Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sexta-feira, 07 de fevereiro de 2020

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:


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Os últimos 5 emails enviados     

 

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06-02-2020     http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/FEVEREIRO/06-02-2020.htm

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01-02-2020     http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/FEVEREIRO/01-02-2020.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 7 - 1864

 

 

 

(Continuação da postagem anterior)

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JANEIRO/04-01-2020_arquivos/image018.jpghttp://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JANEIRO/04-01-2020_arquivos/image019.jpg

O gavião e a rolinha. Foto Ismael Gobbo.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/FEVEREIRO/25-02-2019_arquivos/image012.jpg

Uma pintura do final do século 19 do Ato IV, Cena III de Júlio César de Shakespeare: Brutus vê o fantasma de César.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brutus_sees_Caesar%27s_ghost.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JULHO/07-07-2018_arquivos/image008.jpg

O fantasma de um pirata, de Howard Pyle 's Book of Pirates (1903

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pyle_pirates_ghost.jpg

 

 

Há Cap'n Goldsack vai, rastejando, rastejando, rastejando, Procurando por seu tesouro abaixo! : ilustração de um fantasma pirata. Isto foi publicado originalmente em Sharp, William (julho de 1902). "Cap'n Goldsack". Revista de Harper .https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pyle_pirates_ghost.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JULHO/07-07-2018_arquivos/image009.jpg

Representação de uma mulher contando uma história de fantasma.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Ghost_story#/media/File:A_Ghost_Story.jpg 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/AGOSTO/09-08-2017_arquivos/image009.jpg

Macbeth vendo o fantasma de Banquo. Pintura por Théodore Chassériau.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Ghost#/media/File:Banquo.jpg

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A feiticeira de Endor e o  “fantasma” de Samuel invocado por Saul. Pintura por Nikiforovich Dmitry Martynov

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Witch_of_Endor_(Martynov).jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/29-10-2019_arquivos/image007.jpg

Jesus curando uma mulher enferma no sábado. Aquarela de James Tissot

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:HealWomanSabbath.jpg

 

 

 

De acordo com o Evangelho, Jesus estava ensinando em uma das sinagogas no sábado e havia uma mulher aleijada por um espírito por dezoito anos. Ela estava curvada e não conseguia se endireitar. Quando Jesus a viu, ele a chamou para frente e disse a ela:

"Mulher, você está livre de sua enfermidade."

Então ele colocou as mãos sobre ela e imediatamente ela se endireitou e louvou a Deus.

Leia mais:

https://en.wikipedia.org/wiki/Jesus_healing_an_infirm_woman

 

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A Prece. Capela, Palácio do Catete, Rio de Janeiro, Brasil

Foto Ismael Gobbo

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Allan Kardec em óleo sobre tela de Nair Camargo- foto Ismael Gobbo.  O Livro dos Espíritos, lançado por Allan Kardec

aos 18 de abril de 1857, imagem Wikipédia.

 

Vergonha de ser honesto

 

O brasileiro Rui Barbosa, grande jurista e diplomata, notável escritor, além de extraordinário orador, deixou um escrito que nos faz refletir sobre a atual situação da nossa sociedade.

Escreveu ele:

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra,  a ter vergonha de ser honesto...

A indignação de Rui Barbosa, ainda que tenha sido há muito tempo, faz sentido e é digna de nossas reflexões.

Pessoas que se deixam levar pela opinião da maioria, facilmente se enredam na desonestidade com a justificativa de que todo mundo faz.

Esse é um lamentável equívoco, fácil de perceber com algumas reflexões.

Considere que você é um Espírito livre e independente, que sobrevive à morte do corpo físico, e que receberá das leis da vida, conforme suas obras.

Considere, ainda, que você chegou ao mundo só, e só retornará, quando chegar a sua hora.

Você, e somente você, responderá por suas ações, ninguém mais.

Mesmo que todo mundo faça, cada um será responsabilizado, individualmente, diante da própria consciência.

Dessa forma, não permita que essa onda de desonestidade e corrupção, que assola grande parte da população, arraste você também para o lodaçal.

Lembre-se de que diante da sua consciência você estará sempre só, sem testemunha de defesa, a não ser seus atos nobres.

Não vale a pena abrir mão do único patrimônio que realmente lhe pertence, que é a honradez, por algum dinheiro ou benefício escuso, que terá que deixar na aduana do túmulo.

A dignidade é o patrimônio mais valioso que alguém pode ter. Não o desperdice com coisas efêmeras que pertencem à Terra.

E o que é mais interessante, é que até as pessoas desonestas preferem contar com pessoas dignas, em quem possam confiar... Estranho paradoxo!

Por mais que se diga que a desonestidade está em alta, temos visto verdadeiros impérios desabando por causa da falta de ética.

Temos visto empresas e instituições de prestígio, bancos sólidos, vindo abaixo por forjar resultados, fraudar documentos, enganar, extorquir...

Empresas que não trabalham com transparência estão perdendo seus investidores, que preferem apostar numa relação de confiança.

Pode-se perceber que no meio econômico a confiança ainda é o capital que mais atrai e multiplica o dinheiro.

Ninguém, em sã consciência, investe em instituições ou empresas nas quais não confia.

E é importante lembrar que as empresas são dirigidas por pessoas. E são as pessoas que dão confiabilidade ou não aos negócios.

Portanto, é sempre o indivíduo o portador dos valores morais capazes de gerar confiança, a única base capaz de sustentar tanto os negócios quanto as amizades.

Sem dúvida essas reflexões são oportunas e devem nos fazer pensar a respeito.

Afinal, se a desonestidade se tornar regra geral de conduta, o que será da nossa sociedade?

Portanto, vergonha de ser honesto: jamais!

Pense nisso, e não contribua para turvar o lago da esperança com os detritos da desonestidade.

Redação do Momento Espírita.
Em 6.2.2020.

 

 

(Copiado do site Feparana)

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Busto do grande jurista brasileiro Ruy Barbosa. Biblioteca Nacional do Brasil.  Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

 

 Ruy Barbosa de Oliveira(nota)[1][2][3] GCSE (Salvador5 de novembro de 1849 — Petrópolis1 de março de 1923) foi um polímatabrasileiro, tendo se destacado principalmente como juristaadvogadopolíticodiplomataescritorfilólogojornalistatradutor e orador. Um dos intelectuais mais brilhantes do seu tempo, foi um dos organizadores da República e coautor da constituição da Primeira República juntamente com Prudente de Moraes. Ruy Barbosa atuou na defesa do federalismo, do abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias individuais.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ruy_Barbosa

 

Diógenes à procura de um homem honesto , atribuído a JHW Tischbein ( c.  1780 )

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Honesty

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Estatua “A Justiça”. Praça Tiradentes, Rio de Janeiro, RJ

Foto Ismael Gobbo

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 Moeda de César em pintura de Domingos Sequeira.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Moeda_de_C%C3%A9sar_(1790)_-_Domingos_Sequeira_(Colec%C3%A7%C3%A3o_Fam%C3%ADlia_Loureiro_Borges).png

 

* Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.  E eles, ouvindo isto, maravilharam-se, e, deixando-o, se retiraram. Mateus  22: - 21-22.

 

 

O capital dos minutos

 

Pelo Espírito Scheilla.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Taça de Luz. Lição nº 41. Página 117.

Psicografia em Reunião Pública em 04-03-1957 no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais.

 

No amanho da terra, em toda parte, surge a erva daninha. Aqui, chama-se tiririca, além é joio imprestável, mais adiante guarda o nome de escalracho destruidor. No fundo, é sempre mato inculto, impedindo a germinação da boa semente e consumindo a vitalidade do solo. Extensos tratos de gleba proveitosa permanecem dominados por essa relva improdutiva e renascente, onde tanta árvore generosa poderia crescer e produzir para a alegria e segurança de todos.

Referimo-nos a esse elemento invasor para lembrar o vosso valioso capital dos minutos.

Quanta felicidade poderemos plantar com a bênção de meia hora?

Quanto estudo nobre investir-nos-á na posse de elevados conhecimentos com apenas alguns instantes de leitura e reflexão?

Dez minutos na conversação digna ou na visita confortadora podem operar a renovação de muitos destinos.

Um quarto de hora na assistência aos enfermos ou no trabalho gratuito em favor do próximo consegue prodígios na vitória do bem.

Entretanto, contra a plantação de semelhantes recursos nas leiras do tempo, encontramos a tiririca da maledicência, o joio do azedume verbal e o escalracho das críticas ociosas fantasiadas de interesse pela salvação apressada dos outros...

No fundo, porém, é sempre a conversa inútil que aniquila as mais nobres oportunidades de serviço e progresso.

Não olvidemos o capital dos minutos, a riqueza capaz de comprar-nos a sublimação para a vida eterna, se atendermos à edificação da verdadeira fraternidade.

E com os talentos do amor e da fé, procuremos servir sem repouso, recordando a afirmação do Mestre Divino:

- Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também. 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/SETEMBRO/14-09-2015_arquivos/image008.jpg

Lolium temulentum (Joio ou Cizânia)

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Illustration_Lolium_temulentum0.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/SETEMBRO/14-09-2015_arquivos/image009.jpg

Plantação de  trigo  na região de Cambe, PR, Brasil. Foto Ismaerl Gobbo

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Relógio no exterior da igreja St. Magnus, The Martyr, Londres, Reino Unido. Foto Ismael Gobbo

 

Seminário da Área de Estudos do Espiritismo em

Vitória da Conquista

Ocorreu em Vitória da Conquista, dia 2 de fevereiro, no Centro de Convenções Divaldo Franco, o Seminário Regional da AEE com o tema “Estudando com Jesus e Kardec”, com o palestrante Max Lânio Lacerda, da FEB. Participaram representantes de grupos de estudos das seguintes cidades: Abaíra, Anagé, Barra da Estiva, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Caetité, Guanambi Itapetinga, Itajuípe, Ilhéus, Itabuna, Itororó Jequié, Macarani, Poções e Vitória da Conquista, num total de 210 participantes. Teve a promoção da Coordenadoria da Área de Estudos Espíritas da União Espírita de Vitória da Conquista (UEVC).

 

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/02/06/seminario-da-area-de-estudos-em-vitoria-da-conquista/)

 

Fatos e personalidades: nascimento de Júlio César Leal

 

 

Júlio César Leal nasceu na Bahia em 6 de fevereiro de 1837. Jornalista, poeta, romancista, teatrólogo e polemista vigoroso, foi um dos mais antigos pioneiros do Espiritismo em nosso País. Júlio César Leal pertenceu à Assistência aos Necessitados da Federação Espírita Brasileira, que então funcionava no Rio de Janeiro, ali desenvolvendo, junto a outros abnegados companheiros, amplos serviços de socorro a enfermos do corpo e da alma. Leia aqui a biografia na íntegra.

 

 

A conexão entre as três Revelações

 

 

 

A 40ª edição da Confraternização Espírita do Maranhão (CONESMA) ocorrerá nos dias 23 a 25 de fevereiro de 2020 sobre o tema: “A conexão entre as três Revelações”. Os facilitadores serão Denise Lino, Jorge Elarrat e Heloísa Pires. Dúvidas entre em contato pelos meios: [email protected] e (98) 3232-9907.

 

 

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/02/05/a-conexao-entre-as-tres-revelacoes-2/)

 

BUSS. Curso de Passe

Londres, Reino Unido

 

 

(Com informações de Elsa Rossi)

 

Programação da APES- Associação Parisiense

de Estudos Espíritas. Paris, França

 

Chère Madame, Cher Monsieur,

 

La direction de notre centre spirite – A.P.E.S. a un grand plaisir de vous faire connaître son programmation d'activités spirites pour le mois de FÉVRIER 2020. Veuillez trouver en pièce jointe sa programmation détaillée. 

 

Le 29 février 2020 à 15 heures, notre centre spirite accueillera Mme Mauricette RUCHOUT, Présidente de l’association Résonance Spirituelle (59140 – DUNKERQUE). Elle présentera une conférence sur le thème  "LES CHAKRAS : les différents centres énergétiques du corps humain et leurs fonctions". Cette conférence sera suivie d'un moment de convivialité avec la conférencière et les médiums du centre spirite - APES.

 

Pour ce mois de FÉVRIER 2020, les exposés qui seront présentés nous invitent à porter un nouveau regard intime sur nous mêmes. C'est un regard bienveillant, et nécessaire, sur nous-mêmes pour nous aider à avancer sur la connaissance de notre essence spirituelle. 

 

Le RDV du 3e samedi du mois, de 15 à 17 heures, le 15 Février 2020 : pendant 2 heures deux médiums de l’APES sont à la disposition des personnes présentes pour échanger de vive voix et pour répondre à leurs interrogations sur le Spiritisme et la Médiumnité. L'accueil du public à partir de 14h30. 

 

La Bibliothèque spirite est ouverte au public les jours de réunions publiques 30 minutes avant et après la réunion pour consultation et prêt de livres à ses lecteurs. Si vous souhaitez devenir lecteur de la bibliothèque renseignez-vous  lors de la réunion publique.

 

Un grand merci, à tous ceux et celles qui vont présenter des exposés, en permettant ainsi que les portes de notre centre spirite APES restent ouvertes pour accueillir à tous tout au long de ce mois de Février 2020. 

 

Au plaisir de vous accueillir nombreux lors de réunions publique de notre centre spirite - APES

 

Fraternellement

 

Anita BECQUEREL

Présidente de l'APES

A.P.E.S. - Association Parisienne d'Etudes Spirites - Association loi 1901
Spiritisme : Construire aujourd'hui l'Homme de demain.

22 rue des laitières - 94300 Vincennes

Réunions publiques, fermé les jours fériés, accès libre et gratuit :

- Chaque vendredi soir de 20h00 à 22h00

- Le deuxième et dernier samedi du mois de 15h00 à 17h00

- Chaque troisième samedi du mois de 11h00 à 13h00

Accueil du public 30 minutes avant le début de la réunion.
Plus d'information par téléphone au 01 41 93 17 08 ou 07 82 09 71 58
ou sur notre site internet 
http://www.apes-asso.fr

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Reunião na APES, Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

Eventos Espíritas programados para

Marília, SP

 

Olá, amigos.

Seguem cartazes divulgando eventos promovidos pelas casas espíritas de
Marília.

Abraços fraternais,

Donizete
 

 

 

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Site do Departamento de Infância e Juventude da FEB

 

Clicar aqui:

https://www.febnet.org.br/portal/2020/02/04/site-do-departamento-de-infancia-e-juventude-da-feb/

 

 

Curso de capacitação para atendimento a pessoas com ideação suicida.

 

A Comunhão Espírita de Brasília juntamente com a Federação Espírita do Distrito Federal (FEDF), convidam os atendentes fraternos das casas espíritas do DF para o Curso de capacitação para atendimento a pessoas com ideação suicida, ministrado por José Carlos de Souza. Tem como objetivo capacitar o atendente fraterno a reconhecer o comportamento suicida e a desenvolver formas adequadas de manejo da situação, auxiliando na reversão do pensamento e comportamento autodestrutivo. Será realizado em cinco encontros, na Comunhão Espírita de Brasília, no horário de 9h as 13h, com início no dia 8 de fevereiro. Não há necessidade de inscrição. Outras informações: (61) 3344-8237 (FEDF) ou (61) 3048-1802 (Comunhão).

 

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/02/03/curso-de-capacitacao-para-atendimento-a-pessoas-com-ideacao-suicida/)

 

Palestra no

Grupo Socorrista Maria de Nazaré. Boituva, SP

 

 

 

(Informações recebidas em email de [email protected])

 

Programação do C.E. Allan Kardec

Penápolis, SP  

 

 

(Recebido em email de João Marchesi Neto)

 

18º. Congresso Estadual da USE/SP

Atibaia, SP

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Eulália Bueno e Artur Valadares também estarão no 18º Congresso Espirita da USE.

 

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Conheça um pouco dos nosso palestrantes.
Clique na imagem acima assista.

 


Garanta já sua inscrição!!! Vagas limitadas.

Mantivemos o preço do ano passado até este mês.
Condições especiais em 5 vezes sem juros ou em até 12 vezes no pagseguro. Caravanas podem fazer diretamente na USE SP. Inscrições em quartos single, duplo ou compartilhado.
 
 
USE SP - (11) 2950 6554 das 9h às 21h / 13h às 17H ou pelo email
[email protected]

 

 

 


Baixe o app do 18º Congresso e conheça a programação completa.

 

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Construímos tudo o que você precisa saber para se manter conectado e em sintonia com o nosso evento.
 
Com este aplicativo gratuito, disponível para Android e iOS você será capaz de fazer a sua inscrição, assistir o evento AO VIVO, conferir os nossos vídeos, ficar por dentro do que está acontecendo através de notícias e fotos, verificar a programação, os palestrantes, a lista de participantes, etc.
 
Mergulhe nesta experiência unindo-se a nós. Confira!

 

 

 

Campanha da SEF- Sociedade Remanso Fraterno.

Livros didáticos para crianças. Niterói, RJ

Olá ISMAEL,

Estamos na reta final da campanha para comprar livros didáticos para as crianças do Remanso Fraterno.

Continue nesta luta conosco! Compartilhe com seus amigos!

Clique aqui e faça a sua doação.

Vamos bater a meta da "Vakinha"!!!

http://sef.org.br/sef/images/2020/Vakinha-livros-65-fev-2020.jpg


Atenciosamente,  

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Rua Passo da Pátria, 38 - São Domingos - Niterói/RJ
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Causas atuais das aflições

 

4. De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou, se o preferirem, promanam de duas fontes bem diferentes, que importa distinguir. Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida.

Remontando-se à origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que muitos são consequência natural do caráter e do proceder dos que os suportam. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantos se arruínam por falta de ordem, de perseverança, pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos! Quantas uniões desgraçadas, porque resultaram de um cálculo de interesse ou de vaidade e nas quais o coração não tomou parte alguma! Quantas dissensões e funestas disputas se teriam evitado com um pouco de moderação e menos suscetibilidade! Quantas doenças e enfermidades decorrem da intemperança e dos excessos de todo gênero! Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles. Interroguem friamente suas consciências todos os que são feridos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida; remontem passo a passo à origem dos males que os torturam e verifiquem se, as mais das vezes, não poderão dizer: Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa, não estaria em semelhante condição. A quem, então, há de o homem responsabilizar por todas essas aflições, senão a si mesmo? O homem, pois, em grande número de casos, é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria. Os males dessa natureza fornecem, indubitavelmente, um notável contingente ao cômputo das vicissitudes da vida. O homem as evitará quando trabalhar por se melhorar moralmente, tanto quanto intelectualmente.

5. A lei humana atinge certas faltas e as pune. Pode, então, o condenado reconhecer que sofre a consequência do que fez. Mas a lei não atinge, nem pode atingir todas as faltas; incide especialmente sobre as que trazem prejuízo à sociedade e não sobre as que só prejudicam os que as cometem. Deus, porém, quer que todas as suas criaturas progridam e, portanto, não deixa impune qualquer desvio do caminho reto. Não há falta alguma, por mais leve que seja, nenhuma infração da sua lei, que não acarrete forçosas e inevitáveis consequências, mais ou menos deploráveis. Daí se segue que, nas pequenas coisas, como nas grandes, o homem é sempre punido por aquilo em que pecou. Os sofrimentos que decorrem do pecado são-lhe uma advertência de que procedeu mal. Dão-lhe experiência, fazem-lhe sentir a diferença existente entre o bem e o mal e a necessidade de se melhorar para, de futuro, evitar o que lhe originou uma fonte de amarguras; sem o que, motivo não haveria para que se emendasse. Confiante na impunidade, retardaria seu avanço e, consequentemente, a sua felicidade futura. Entretanto, a experiência, algumas vezes, chega um pouco tarde: quando a vida já foi desperdiçada e turbada; quando as forças já estão gastas e sem remédio o mal. Põe-se então o homem a dizer: “Se no começo dos meus dias eu soubera o que sei hoje, quantos passos em falso teria evitado! Se houvesse de recomeçar, conduzir-me-ia de outra maneira. No entanto, já não há mais tempo!” Como o obreiro preguiçoso, que diz: “Perdi o meu dia”, também ele diz: “Perdi a minha vida.” Contudo, assim como para o obreiro o sol se levanta no dia seguinte, permitindo-lhe neste reparar o tempo perdido, também para o homem, após a noite do túmulo,

brilhará o sol de uma nova vida, em que lhe será possível aproveitar a experiência do passado e suas boas resoluções para o futuro.

 

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB,  Cap. V- 4 e 5. Copiado de Febnet)

Casamento à la-Mode: 1, O acordo de casamento. Óleo sobre tela de William Hogarth

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Marriage_A-la-Mode_1,_The_Marriage_Settlement_-_William_Hogarth.jpg

 

 

Leia sobre

Casamento A- la-Mode de Hogarth

https://en.wikipedia.org/wiki/Marriage_A-la-Mode_(Hogarth)

 

 

Auta de Souza

(1876 – 1901)

File:Auta de souza.jpg

Auta de Souza

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Auta_de_souza.jpg

 

Auta de Souza nasceu em Macaíba, pequena cidade do Rio Grande do Norte, em 12 de setembro de 1876; educou-se no colégio "São Vicente de Paula", em Pernambuco, sob a direção de religiosas francesas; e faleceu em 7 de fevereiro de 1901, na cidade de Natal. Uma biografia simples como os seus versos e o seu coração... Ela não conheceu os obstáculos que encheram de tormento a existência de Marcelline Desborde-Valmore. Desde muito cedo, porém, sentiu todo o horror da morte. Aos quatorze anos, quando lhe apareceram os primeiros sintomas do mal que a vitimou, não havia senão sombras em seu espírito; era já órfã de pai e mãe, tendo assistido ao espetáculo inesquecível do aniquilamento de um irmão devorado pelas chamas, numa noite de assombro. Assim, desde a infância, o destino lhe apareceu como um enigma sem a possibilidade de outra decifração que o luto. Salvaram-na do desespero a fé religiosa e o resignado exemplo da ignorada heroína para quem escreveu o soneto A minha Avó, publicado neste volume. Horto é, pois, a história de uma grande dor. Formou-o a autora recordando, sentindo, penando. Em casa, o luto sucessivo; no colégio, as litanias da Igreja; mais tarde, no campo, onde passou o melhor tempo da atormentada existência, a paisagem triste do sertão nos longos meses de seca, a compaixão. A primeira edição do Horto, publicada em 1900, esgotou-se em dois meses. O livro foi recebido com elogios pela melhor crítica do país; leram-no os intelectuais com avidez; mas a verdadeira consagração veio do povo, que se apoderou dele com devoto carinho, passando a repetir muitos de seus versos ao pé dos berços, nos lares pobres e, até, nas igrejas, sob a forma de "benditos" anônimos. Auta, sem pensar e sem querer, reproduzira a lápis, na chaise longue onde a prostrara a doença, as emoções mais íntimas de nossa gente: encontrará no próprio sofrimento a expressão exata do sofrimento alheio. E antes de finar-se ouviu da boca de centenas de infelizes muitos dos versos que traçara com os olhos lacrimosos, não raro para esquecer o desgosto de se sentir vencida em plena mocidade. Não teve cultura literária vasta. Recordando cenas da meninice, vejo-a neste momento, aos oito anos, curvada sobre as paginas da História de Carlos Magno, outrora muito popular nas fazendas do Norte, livro cheio de façanhas inverossímeis, sem medida, sem arte, escrito no pior dos estilos, - mas delicioso para quem o conheceu na infância. Lia-o Auta no campo, os olhos ingenuamente maravilhados, para o mais ingênuo dos auditórios, composto de mulheres do povo e de velhos escravos, todos filhos d'esse formoso sertão que exerceu em seu espírito tão salutar influência Depois, chegou a vez das Primaveras, de Casimiro de Abreu. Um pouco mais tarde, no colégio, não leu outra cousa que os compêndios de estudo e as obras de prêmio, de feição religiosa e sentimental. Nesse tempo, o seu livro predileto foi um romance profundamente triste, Tebsima, episódio lendário da primeira Cruzada. Ao sair do internato, onde aprendera bem as línguas francesa e inglesa e adquirira boas noções de música e de desenho, começou a ler alguns autores brasileiros, especialmente Gonçalves Dias e Luiz Murat. Estes dois grandes sonhadores, porém, não tiveram ação decisiva sobre seu espírito. Não sei mesmo como ela, que detestava a feitura clássica de certos estilos, podia ler com satisfação crescente o poeta dos Tymbiras. Nunca me explicou também o motivo por que os versos tumultuosos de Luiz Murat constituíam verdadeiro encanto para a sua alma tão meiga, tão cheia de religiosa ternura. Nos últimos anos, as horas que podia dispensar ao convívio dos autores, consagrava-as aos místicos, a Th. de Kempis, a Lamartine, a S. Theresa de Jesus. A estes, associava Marco Aurélio, cujos Pensamentos muito concorreram para aumentar a tolerância e a simpatia com que encarava os seres e as cousas. Tal é a história da sua formação intelectual. Pode-se, entretanto, dizer sem exagero que o sofrimento foi o seu melhor guia. A influência das Irmãs de "São Vicente "Não vês? Minh'alma é como a pena branca 0"Que o vento amigo da poeira arranca '"E vai com ela assim, de ramo em ramo, "Para um ninho gentil de gaturamo... "Leva-me, ó coração, como esta pena "De dor em dor até à paz serena." A tormenta se desfizera ao pé do túmulo; e do naufrágio em que se abismou esta singular existência, resta o Horto, livro de uma santa." HENRIQUE CASTRICIANO Paris, 4 de Agosto de 1910. Extraida da 3ª edição do livro HORTO, 1936) Auta de Souza (do livro Auta de Souza) Nasceu em Macaíba, então Arraial, depois cidade do Rio Grande do Norte a 12 de setembro de 1876, era magrinha, calada, de pele clara, um moreno doce à vista como veludo ao tato. Era filha de ELOI CASTRICIANO DE SOUZA, desencarnado aos 38 anos de idade e de Dona HENRIQUETA RODRIGUES DE SOUZA, desencarnada aos 27 anos, ambos tuberculosos. Antes dela ter completado 3 anos ficou órfã de mãe e aos 4 anos de pai. A sua existência, na terra foi assinalada por sofrimentos acerbos. Muito cedo conheceu a orfandade e ainda menina, aos dez anos, assistiu a morte de seu querido irmão IRINEU LEÃO RODRIGUES DE SOUZA, vitimado pelo fogo produzido pela explosão de um lampião de querosene, na noite de 16 de fevereiro de 1887. Auta de Souza e seus quatro irmãos foram criados em Recife no velho sobrado do Arraial, na grande chácara, pela avó materna Dona SILVINA MARIA DA CONCEIÇÃO DE PAULA RODRIGUES, vulgarmente chamada Dindinha e seu esposo FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES, que desencarnou quando Auta tinha 6 anos. Antes dos 12 anos, foi matriculada no Colégio São Vicente de Paulo, no bairro da Estância, onde recebeu carinhosa acolhida por parte das religiosas francesas que o dirigiam e lhe ofereceram primorosa educação: Literatura, Inglês, Música, Desenho e aprendeu a dominar também o Francês, o que lhe permitiu ler no original: Lamartine, Victor Hugo, chateubriand, Fénelon. De 1888 a 1890, a jovem Auta estuda, recita, verseja, ajuda as irmãs do Colégio, aprimora a beleza de sua fé, na leitura constante do Evangelho. Aos 14 anos, ainda no Educandário Estância, em 1890, manifestaram-se os primeiros sintomas da enfermidade que lhe roubou, em plena juventude, o viço e foi a causa de sua morte, ocorrida na madrugada de 7 de fevereiro de 1901 - Quinta-feira à uma hora e quinze minutos, na cidade de Natal, exatamente com 24 anos, 4 meses e 26 dias de idade. Os médicos nada puderam fazer e Dindinha retornou com todos para a terra Norte-Rio Grandense. Ei-los todos em Macaíba. Foi sepultada no cemitério do Alecrim e em 1906, seus restos mortais foram transladados para o jazigo da família, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Macaíba, sua terra natal. O forte sentimento religioso e mesmo a doença não impediram de ter uma vida absolutamente normal em sociedade. Era católica, mas não submissa ao clero. Ela não se macerou, não sarjou de cilícios a pele, não jejuou e jamais se enclastou. Era comunicativa, alegre, social. A religiosidade dela era profunda, sincera, medular, mas não ascética, mortificante, mística. Seu amor por Jesus Cristo, ao Anjo da Guarda, não a distanciaram de todos os sonhos das donzelas: Amor, lar, missão maternal. Com 16 anos, ao revelar o seu invulgar talento poético, enamorou-se do jovem Promotor Público de Macaíba, João Leopoldo da Silva Loureiro, com a duração apenas de um ano e poucos meses. Dotada de aguda sensibilidade e imaginação ardente dedicava ao namorado amor profundo, mas a tuberculose progredia e seus irmãos convenceram-na a renunciar. A separação foi cruel, mas apenas para Auta. O Promotor não demonstrou a menor reação.... É verdade que gostava de ouvi-la nas festas caseiras a declamar com sua belíssima voz envolvente, aveludada e com ela dançar quadrilhas, polcas e valsas, mas não era o homem indicado para amar uma alma tão deli cada e sonhadora como Auta de Souza. Faltava-lhe o refinamento espiritual para perceber o sentimento que extravasava através dos olhos meigos da grande Poetisa. Essa sucessão de golpes dolorosos, marcou profundamente sua alma de mulher, caracterizada por uma pureza cristalina, uma fé ardente e um profundo sentimento de compaixão pelos humildes, cuja miséria tanto a comovia. Era vista lendo para as crianças pobres, para humildes mulheres do povo ou velhos escravos, as páginas simples e ingênuas da "História de Carlos Mágno", brochura que corria os sertões, escrita ao gosto popular da época. A orfandade da Poetisa ainda criança, o desencarne trágico de seu irmão, a moléstia contagiosa e a frustração no amor, esses quatro fatores amalgamados à forte religiosidade de Auta, levaram-na a compor uma obra poética singular na História da Literatura Brasileira "Horto", seu único livro, é um cântico de dor, mas, também, de fé cristã. A primeira edição do Horto saiu do prelo em 20 de Junho de 1900. O sofrimento veio burilar a sua inata sensibilidade, que transbordou em versos comovidos e ternos, ora ardentes, ora tristes, lavrados à sombra da enfermidade, no cenário desolador do sertão de sua terra. Em 14 de novembro de 1936, houve a instalação da Academia Norte-Rio Grandense de Letras, com a poltrona XX, dedicada a Auta de Souza. Livre do corpo, totalmente desgastado pela enfermidade, Auta de Souza, irradiando luz própria, lúcida e gloriosa alçou vôo em direção à Espiritualidade Maior. Mas a compaixão que sempre sentira pêlos sofredores fez com que a poetisa em companhia de outros Espíritos caridosos, visitasse, constantemente a crosta da terra. Foi através de Chico Xavier, que ela, pela primeira vez revelou sua identidade, transmitindo suas poesias enfeixadas em 1932, na primeira edição do "PARNASO DE ALÉM TÚMULO", lançado pela Federação Espírita Brasileira. Em sua existência física, Auta de Souza foi a AVE CATIVA que cantou seu anseio de liberdade; o coração resignado que buscou no Cristo o consolo das bemaventuranças prometidas aos aflitos da terra. Além do túmulo, é o pássaro liberto e feliz que, tornado ao ninho dos antigos infortúnios, vem trazer aos homens a mensagem de bondade e esperança, o apelo à FÉ e a CARIDADE, indicando o rumo certo para a conquista da verdadeira vida.

 

(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2016/02/Auta-de-Souza.pdf)

Auta de Souza

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Auta_de_souza.jpg

Avenida Jundiaí no cruzamento com a BR-304, na entrada de Macaíba - Rio Grande do Norte, Brasil.

Foto de: Marcos Elias de Oliveira Júnior. Copiada de:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Avenida_Jundia%C3%AD_-_Maca%C3%ADba,_RN.JPG

 

LEIA MAIS SOBRE AUTA DE SOUZA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Auta_de_Souza

 

 

Cobranças para entrar nos eventos espíritas.

Qual o resultado que essa discussão traz?

 

Wellington Balbo – Salvador BA

 

Um tema corriqueiro no movimento espírita é a cobrança para participação nos eventos espíritas.

Há opinião pra todos os gostos.

Tem uma turma que diz que isso é elitizar o Espiritismo e, portanto, deixar o povo de fora da mensagem espírita.

Citam Chico Xavier e o "daí de graça o que de graça recebeste" para apoiar a tese.

Outro pessoal fala que tudo tem um custo e que não dá pra fazer nada sem cobrança, o que é, realmente, um argumento válido.

Eu fico a pensar que é uma discussão que leva do nada ao lugar nenhum e perde -se a essência do que deveria estar em pauta no movimento espírita: que é a divulgação do Espiritismo e o seu ensino.

Enquanto ficamos nessa “vibe” de se pode ou não pode cobrar para entrar nos eventos, se está elitizando ou não, se o A falou isso ou o B falou aquilo, deixamos o que é, ao menos em meu entendimento, mais importante de fora: a divulgação espírita.

Porque, convenhamos, alguém acha, mesmo, de verdade, que se divulga o Espiritismo nesses congressos, sejam pagos ou não?

Penso que esses eventos somos nós falando para nós mesmos, ali pode ter de tudo menos divulgação do Espiritismo.

O que há nesses eventos é mais uma confraternização entre os espíritas (o que não deixa de ser legal e importante) do que divulgação ou mesmo ensino do Espiritismo.

Divulgação do Espiritismo bem legal seria se tivéssemos, por exemplo, alguém escrevendo uma coluna espírita na parte nobre de um jornal como a Folha de São Paulo, ou qualquer outro veículo que gente "não espírita" acesse regularmente. Ou, então, um programa espírita na rádio mais acessada da sua cidade.

Aí, sim, falaríamos para um outro público; um público que não conhece o Espiritismo e, portanto, cumpriríamos um significativo papel no quesito divulgação espírita.

Mas, sinceramente, em termos de divulgação espírita acredito que os resultados desses congressos são pífios.

Aliás, alguém já fez pesquisa sobre a porcentagem de gente que não conhece o Espiritismo e que comparece nesses congressos?

Melhor faremos se juntarmos esforços para fazer com que o Espiritismo alcance outros corações.

Bem, é isso.

Creio que desagradei gregos e troianos, e se consegui isso atingi meu objetivo, porque gosto de ser chato.

 

 

(Texto recebido em email de Wellington Balbo)

 

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