Notícias do Movimento Espírita Araçatuba, SP, quinta-feira, 29 de dezembro de 2011 Compiladas por Ismael Gobbo |
Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email em suas listas de contatos |
Nota 1 |
Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. |
Nota 2 |
Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas. (Ismael Gobbo)
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Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui: http://www.noticiasespiritas.com.br/2011/DEZEMBRO/29-12-2011.htm
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Rápida Passagem |
Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito. Seu objetivo era visitar um famoso rabino. O turista ficou surpreso ao ver que o rabino morava num quarto simples, cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco. Onde estão os seus móveis? Perguntou o turista. E o rabino bem depressa perguntou também: Onde estão os seus? Os meus? Disse o turista. Mas eu estou aqui de passagem. Eu também. Falou o rabino. * * * A vida na Terra é somente uma passagem. No entanto, vivemos como se fôssemos ficar aqui eternamente. A grande preocupação é amontoar coisas. São casas na cidade, na praia, no campo, no Exterior. Vários carros de cores, marcas e potências diferentes, para ocasiões diversas. Inúmeras roupas, dezenas de calçados, prédios, terrenos, joias. Quanto mais se possui, mais se deseja. Justo que o homem anseie pela casa confortável, vestimenta adequada à estação, boa alimentação. Tudo isso faz parte da vida material. São coisas necessárias para nos manter e podermos gozar de relativa segurança. Entretanto, por que ajuntar tantas coisas, utilizando um tempo enorme em trabalho constante, sem nos preocuparmos com a vida do Espírito? De um modo geral, afirmamos que não temos tempo para orar, para ler e estudar a respeito do mundo espiritual, do porquê nascemos e vivemos. Nossa preocupação é exclusivamente no campo profissional, para ter sucesso, ganhar sempre mais. Essa maneira de pensar é tão forte em nós que, ao auxiliarmos nossos filhos a se decidirem por essa ou aquela profissão, costumeiramente sugerimos que eles escolham a mais rendosa. Aquela profissão que, num tempo muito curto, trará excelente retorno. Preocupamo-nos com as notas da escola, com seu desempenho nos esportes, nas artes. Tudo muito correto! Mas, e quanto ao Espírito? Quando teremos tempo para lhes falar de Deus, da alma, de Jesus, da lei de amor? Quando nós mesmos teremos tempo para frequentar um templo religioso? Para ajuntar tesouros espirituais, trabalhando as virtudes em nós? Lembremos que a vida no corpo é uma passagem apenas. Vivamos bem mas, de forma sábia, também cultivemos as coisas do Espírito, preparando a nossa vida para além da tumba. * * * A vida espiritual é a verdadeira vida. A vida terrena é breve e tem por objetivo o progresso do Espírito. Estamos na Terra exatamente como alguém que chegasse de um lugar distante, parasse em uma determinada estação, ali permanecesse por um tempo e, depois, tomasse a condução de volta ao ponto de origem. Assim são as nossas idas e vindas da Pátria espiritual para a Terra e daqui para lá. Por esse motivo asseverou Jesus na parábola do homem que encheu os seus celeiros e se preparou para aproveitar tudo, ao máximo: Louco. Ainda esta noite a morte virá te buscar a alma.
Redação do Momento Espírita, com base em conto do livro Histórias da alma, histórias do coração, de Christina Feldmann e Jack Kornfield, ed. Pioneira. Disponível no livro Momento Espírita, v. 2, ed. Fep. Em 28.12.2011. |
Uma vista da cidade de Luxor, Egito, com o templo famoso e o Rio Nilo ao fundo. Foto Ismael Gobbo |
Ano novo e boas lembranças |
O capítulo V de O Evangelho segundo o Espiritismo “Bem Aventurados os Aflitos”, é magnífico, um convite à reflexão, principalmente quando chegamos nessa época de final de ano, em que nos vemos envidados a fazer um balanço existencial. E neste mesmo capítulo está o tópico “Esquecimento do passado”, de onde retirei um parágrafo para motivo de nossos estudos. “Deus nos deu para melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia prejudicar-nos”. Como lemos no parágrafo acima, a bondade divina atende perfeitamente nossas necessidades. Deus, em sua infinita misericórdia deixa o necessário para nosso adiantamento e nos faz esquecer temporariamente o que poderia nos prejudicar. Portanto, não há razões para nos debatermos em um passado que nos traria constrangimentos, diminuindo nossa estima ou exaltando nosso orgulho. Deus é o divino educador e prima por nos ensinar a viver, por isso não precisa nos torturar fazendo-nos lembrar de nossos desvarios para que aprendamos. Não necessitamos lembrar de um passado repleto de lixos emocionais, de mágoas, tristezas e rebeldias que tanto nos fizeram sofrer. Deus apaga temporariamente o passado tortuoso, mas não apaga de nossa consciência o passado saudável, o passado de amor, de amizade e de boa convivência, aliás, este passado deve ser cultivado em nosso coração. Deus não apaga a lembrança dos amigos de infância, da primeira professora que tanto bem nos fez, do primeiro amor que tanta emoção nos causou... O esquecimento é para o passado sinistro e tenebroso de equívocos perpetrados, de desesperança e dor. Este passado devemos temporariamente esquecer. Mas o passado das boas lembranças permanecem. Ainda bem! E como é bom voltar ao passado e viajar no tempo das doces recordações. É com carinho que me lembro de minha mãe que tão nova se mudou para a pátria espiritual, é com ternura que me lembro dos amigos de infância em Imperatriz-MA. Ah, não posso esquecer os amigos da época da escola, da faculdade, das empresas por onde passei, todos trazem alegres lembranças, doces recordações. Tenho certeza que você, caro leitor e leitora, também estão puxando na memória os amigos, os acontecimentos felizes, as eternas lembranças dos afetos queridos. Este passado a bondade divina não apaga. Alguns poderão questionar: Mas tive um passado de dor, desilusão e sofrimento, como esquecê-lo? Como esquecer aqueles que me fizeram sofrer? Como esquecer ocorrências que tanto mal me causaram? A você, caro leitor e leitora, podemos afirmar que dói muito mais fazer sofrer do que sofrer. Quem fez sofrer habilita-se ao pagamento, no entanto, quem sofreu pode seguir em frente, renovando as idéias, a vida e construindo um novo futuro. A propósito, o findar do ano é propício para duas coisas: lembrar dos acontecimentos felizes e esquecer as passagens infelizes. Enfim, o findar do ano é tempo de refletir e recomeçar. Se a mágoa o visitou. Perdoe. Feriram seu coração? Perdoe. Causaram-lhe prejuízos? Perdoe. Perdoe sempre, esqueça o mal e lembre-se: Viver bem é questão de escolha e recomeçar é um direito de todos. Deus nos quer felizes, por isso, ano novo, novos projetos e fé na vida! A você, caro leitor e leitora, meus votos de feliz ano novo, que as boas lembranças estejam sempre aquecendo seu coração, estimulando-o a prosseguir com coragem e esperança, porquanto o tempo não pára, jamais! Pensemos nisso.
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Maria Helena Marcon nos 90 anos do CEPAC Foz do Iguaçu, PR |
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Programação da FERGS- Federação Espírita do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS |
(Informação recebida em email de Vinicius Lima Lousada [email protected]) |
Programação de palestras com Manolo Quesada para janeiro de 2012 São Paulo, capital e região |
(Informações em email de Manolo Quesada) |
Palestra com música no C.E. Servos de Jesus São Paulo, SP |
(Informação recebida em email de Jorge Rezala) |
Newsletter Abrade - Associação Brasileira de Divulgadores do Espiritismo |
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Sacrifícios de sangue agradam apenas aos espíritos atrasados |
José Reis Chaves Belo Horizonte, MG
Praticando o mal, traçamos o nosso destino provisório de sofrimento, pois vamos colhendo o que semearmos como nos ensinam as escrituras sagradas de todas as religiões. E, assim, vamos caminhando, até que consigamos a difícil passagem pela porta estreita segundo o Mestre dos mestres, para quem muitos querem, mas não conseguem passar por ela, e ao que eu acrescento que, por enquanto, muitos nem sequer querem passar por essa porta. Mas não faltará o momento de eles o desejarem e por ela conseguirem passar, como aconteceu com o filho pródigo da parábola, que, só após colher os amargos e disciplinares frutos da má semeadura que fez, despertou para a sua a libertação. Deus, ao criar o homem, sabia de nossos reveses. Mas sabia também que o tempo, que é seu e sem fim, nos seria dado suficientemente para que nós, espíritos imortais, pudéssemos usá-lo pelas eternidades afora, até que conseguíssemos, um dia, a nossa difícil libertação. Realmente, Deus jamais criaria um filho seu para um sofrimento irremediável e sem fim, já que Ele só cria com sabedoria e amor infinitos. Portanto, jamais o Nazareno quis dizer que quem não passasse pela porta estreita, não mais passaria por ela. O nosso sofrimento não significa castigo e menos ainda coisa agradável a Deus. Essa ideia dos teólogos do passado admite, mesmo que inconscientemente, que Deus é vingativo e até sádico. Mas na verdade jamais Deus se deleitaria com o sofrimento de uma pessoa ou de um animal. O apóstolo Paulo ensina que o mesmo fogo (dor) que queima uma obra, provocando dano em alguém, salva a ele como que através do fogo. (1 Coríntios 3:15). E o fogo bíblico é diferente, esotérico, figurado e purificador do espírito, o que nos traz à memória o Purgatório da Igreja, elogiado por Kardec. O sofrimento, pois, nada mais é do que a colheita da má semeadura. Ele serve apenas de disciplina para a correção do erro, e não é, eu repito, nada agradável a Deus, como aquela teologia antiga ensinava, por confundir sofrimento com virtude, e prazer e alegria com pecado. De fato, os teólogos do passado, inclusive alguns que escreveram textos bíblicos, por influência da mitologia, dos sacrifícios de religiões pagãs feitos aos deuses ou demônios (espíritos humanos) atrasados, que eles confundiam com o Espírito do próprio Deus, e, principalmente, por causa do sacrifício de Jesus na cruz, entenderam e ensinaram que Deus se compraz com rituais de sangue derramado, o que eu tenho denominado de “teologia do sangue”. Esse foi um dos grandes erros dos teólogos judeus e cristãos antigos, que ainda é aceito por muitos religiosos, e que foi veementemente condenado por Jesus: “Basta de sacrifícios, eu quero misericórdia!”. Se Jesus, cuja vontade é a de Deus, detesta sacrifícios e quer misericórdia, como, pois, Deus poderia nos dar por destino irremediável o nosso sacrifício infernal da “Divina Comédia”, de Dante, anulando, por completo, a sua tão decantada misericórdia infinita? Não nos esqueçamos de que Jesus morreu na cruz, justamente em consequência de Ele ter vindo trazer para nós regras de como nos libertarmos, o quanto antes, do sofrimento e da dor. E são essas regras, ou seja, o Evangelho, o que nos salva, e não os sacrifícios agradáveis apenas aos espíritos atrasados! PS: Na Livraria Espírita Novos Rumos, Rua Rio de Janeiro, 1.212, BH, este colunista estará autografando seus livros, em 28-12-2011, das 17h30 às 19h30.
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Inocência de William-Adolphe Bouguereau |
Nota: Todas as notícias deste e de emails anteriores estão postadas no blog: http://ismaelgobbo.blogspot.com |
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Editoração e envio: Ismael Gobbo, Araçatuba, SP Gislaine Pascoal Yokomizo e Leonardo Yokomizo, Jacareí, SP |