Notícias do Movimento Espírita

Araçatuba, SP, sábado, 14 de abril de 2012

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

 

 

 

Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

 

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas. (Ismael Gobbo)

 

 

 

 

Atenção

 

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui: http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/ABRIL/14-04-2012.htm

 

 

 

 

Anencefalia

 

Joanna de Angelis

Imagem: Internet

 

 

Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.

De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.

O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.

Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.

Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.

Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.

Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.

Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.

Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.

Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...

Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.

Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila...

Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.

 

                           *

 

É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.

Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.

Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.

Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…

Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.

Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual...

Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.

Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.

Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.

Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.

... E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.

Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...

A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.

As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.

Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?

O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…

 

                      *

 

Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.

Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?

Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.

Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.

 

                            Joanna de Ângelis

 

(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 11 de abril de 2012, quando o Supremo Tribunal de Justiça, estudava a questão do aborto do anencéfalo, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

 

 

O médium Divaldo Pereira Franco

Imagem: Internet

(Publicada com autorização de Divaldo Pereira Franco)

 

 

 

NOTA STF - urgente

 

 

NOTA do Portal da FEB:

DECISÃO DO STF SOBRE ABORTO DE ANENCÉFALO

O Supremo Tribunal Federal, em sessão concluída no dia 12 de abril, aprovou a liberação do aborto para casos de fetos anencefálicos. Uma comissão integrada por dirigentes da Federação Espírita Brasileira, Associação Médico Espírita do Brasil e Associação dos Juristas Espíritas do Brasil, visitou o gabinete de todos os ministros do STF nos dias 9 e 10 de abril, levando um Memorial contendo argumentações jurídicas, médicas e espíritas em defesa da vida, e acompanhou a citada Sessão Plenária. Independentemente da decisão do STF, informamos que prossegue o trabalho educativo, no sentido de se valorizar a vida em todas suas etapas, e de esclarecimento a respeito das leis que emanam do Criador e regem a nossa vida, procurando contribuir com o aperfeiçoamento moral e espiritual da população.

Brasília, 13 de abril de 2012.

Federação Espírita Brasileira, Associação Médico Espírita do Brasil e Associação Jurídico Espírita do Brasil.

Mais informações no Portal da FEB: www.febnet.org.br

 

 

 

 

 

 

 

Um depoimento sincero sobre Divaldo,

um amigo do tempo de todas as horas.

 

José Antonio Luiz Balieiro

Presidente da USE/SP

 

1962, um dia do meio de ano, tempo de futebol, o Brasil havia conquistado a copa do mundo do Chile, batendo a então Tchecoslováquia, lembro-me como se fosse hoje, 3x2, e lá íamos nós, cinco jovens espíritas, de Ribeirão Preto para Ibitinga, onde à noite aconteceria conferência de Divaldo Pereira Franco. O Brasil estava em festa e nós estávamos felizes pelo encontro amigo e esclarecedor. Sem me lembrar do tema que ouvimos, é viva a memória sobre a ágape na residência de Dr. Flávio Pinheiro. Levamos e acertamos com o amigo um roteiro de trabalho pela nossa região, em momento tumultuado de diz que diz na comunidade espírita, alertados por Divaldo sobre o fato, perguntou-nos se mesmo assim faríamos a programação, dissemos que sim, e prontamente fechamos o rol de compromissos. O acordo foi para pequeno período, menos de uma semana, mas prevaleceu por toda a vida.

Antes disso, Divaldo já era habitual em Ribeirão Preto desde os anos 50, onde muito jovem já fazia as suas pregações, atendendo aos convites de Dr. Jaime Monteiro de Barros e encaminhamentos de José Soares Cardoso que, envolvido pelo exemplo do amigo, introduziu nos estatutos da União dos Moços Espíritas de Ribeirão Preto um item projetando a criação de um trabalho similar ao da Mansão do Caminho em nossa cidade, isto em 1955. Mas o encontro de 1962 foi um marco no nosso relacionamento. Temos ai, de lá para cá, 50 anos vividos. Hoje Divaldo chega aos 85 anos, nós com os nossos 70 anos, com uma boa caminhada juntos.

O que aconteceu? Divaldo participou do projeto de construção e inauguração da sede própria de nossa mocidade, hoje Centro Espírita Joana de Angelis; viveu o início das atividades das confraternizações de mocidade do nordeste de nosso estado; apoiou desde o princípio as confraternizações de mocidades no Estado de São Paulo, a Comjesp; esteve conosco em campanhas e eventos; no estado, assume e contribui para a implantação dos trabalhos da USE, valorizando o trabalho federativo a entidade e visitando-nos, nas várias partes do estado, certamente, em todos os meses do ano. Antes eram as cartas que iam e vinham, agora, modernos, os e-mails e telefonemas em ocasiões especiais.

Divaldo acompanhou a nossa vida, juventude, idade adulta, a velhice, sentimos necessidade de afirmar. Discreto viu o namoro, acompanhou o casamento, viu o nascer dos filhos e netos e ganhou uma família de coração junto de nossa família. Em nossa casa é amigo, irmão e tio, pessoa querida que tangencia a nossa vida, vez ou outra no relacionamento dos encontros entre encarnados, mas que ganha dimensão significativa no aspecto espiritual, onde os sentimentos e emoções calam forte em nossas almas. Vemos amigos escrevendo histórias e fatos onde se envolvem com Divaldo, temos também um livro sobre ele, marcado no dia a dia, no coração e na alma, sem ousar escrever por termos muitos capítulos pela frente ainda sendo construídos.

Temos visão e impressão de Divaldo as mais diferentes registrando como referências situações e fatos diferentes: a de nossa juventude sentados no chão; a dos encontros e confraternizações, orientando e mostrando a fidelidade à causa e aos trabalhos; a de sua vida na Mansão onde  é reconhecido e tratado pelos mais próximos com carinho; à maneira como é visto pelo povo de sua terra que o acompanha pelas longas viagens e dele sentem saudade; àquela do seu relacionamento com companheiros de outras nações sempre solícita e fraterna; a do participante ativo nas reuniões do Conselho Federativo Nacional; a do amigo e parceiro nas atividades da USE; a do Divaldo do lar, conversando, brincando, cozinhando, criando motivação e situações novas para o nosso viver. Todavia, em todas elas aparece o mesmo Divaldo íntegro, alegre, responsável e generoso no tocante à moral e ao compromisso com Jesus.

Dos momentos significativos, entre tantos, de nossos encontros com o

amigo baiano, um foi vivido em Assunção no Paraguai, onde em passeio, amigos se encontraram com ele durante o dia nas compras e souberam dos trabalhos doutrinários à noite, e lá fomos todos juntos à palestra, recebidos com muita alegria, em noite admirável, aonde pela primeira vez o vimos pregar em outra língua, comovente em todos os sentidos. O outro, em congresso na Bahia, homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil, onde fomos a convite da federativa para seminário e presenciamos o relacionamento de Divaldo com os baianos, no habitat natural, e presenciamos como ele é querido e respeitado, deixando por terra àquela sina popular de que “santo de casa não faz milagre...”

Um amigo nosso aqui de Ribeirão Preto, já no plano espiritual, dizia “Divaldo é um Paulo de Tarso dos tempos modernos...”, mas deixamos isso para lá, pois bom é dizer que Divaldo é gente, compromissado com a gente, vivendo com a gente na sintonia do compromisso com a Doutrina Espírita e com os ensinamentos do Amorável Mestre Jesus.

 

Divaldo Pereira Franco. Conferência em Salvador, Bahia, no ano de 1967, para 8 mil pessoas.

Comemoração dos 110 anos de “O Livro dos Espíritos”

Anuário Espírita, Ide, Araras, ano 1968, pag. 142

 

 

 

 

Registro. Mais um roteiro de Divaldo Pereira Franco aos Estados Unidos

 

O tribuno brasileiro Divaldo Pereira Franco cumpriu mais uma jornada pelos Estados Unidos, na Califórnia, onde desenvolveu Seminários, Conferências e reuniões com os trabalhadores de casas espíritas. O roteiro que começou por San Francisco no dia 3 de abril prosseguiu em San Leandro, Los Angeles, San Diego e Hawthorne. Dentre os temas desenvolvidos constou: Transição Planetária e Psicologia da Gratidão.   

 

(Com informações e fotos recebidas em email de Akemi [[email protected]])

 

Divaldo na Califórnia em San Francisco com o seminário Transição Planetária

Divaldo Pereira Franco em San Leandro, na Califórnia, EUA, falando para os trabalhadores espíritas da “Bay área”

Divaldo em Los Angeles, na Califórnia, EUA

O público que participou do seminário com Divaldo em San Diego, CA, EUA

Seminário Psicologia da Gratidão, com Divaldo Pereira Franco, em Hawthorne, CA, EUA

Divaldo em Hawthorne se despede de mais um roteiro pelos Estados Unidos, desta vez na Califórnia

 

 

 

Palestra com José Reis Chaves no “A Caminho da Luz”

São Paulo, SP

 

(Informação recebida em email de Jose Reis Chaves e site http://www.centroacaminhodaluz.com.br/blog/)

 

 

 

 

Divaldo Pereira Franco em Minas na próxima semana

Belo Horizonte, MG

 

Programação:

 

Segunda, 16/04 - Assembléia Legislativa - Hora: 19:30 - Somente com convite

 

Terça, 17/04 - SEJA - Rua Santa Clara de Assis 96 - Bairro: 1º de Maio - Hora: 20:00 - ENTRADA FRANCA

 

PARTICIPE!!!

 

Abraços, 

 

Lucas Milagre
(37)8410-1025

 

(Informação recebida em email de Lucas Milagre)

 

 

 

I Ciclo MS de Seminários com Dra. Irvênia Prada

Campo Grande, Dourados, Ponta Porá, MS

 

(Informação em email de Giovana Campos)

 

Divisa Internacional. Pedro Juan Caballero (Paraguai), à esquerda e  Ponta Porá, MS (Brasil)  à direita.  Foto Ismael Gobbo

 

 

 

 

Estudo da Série André Luiz no C.E. Caminheiros do Bem

Nova Friburgo, RJ

 

 

(Informações recebidas em email de Giovana Campos)

 

 

 

 

 

2º. Congresso Espírita do Distrito Federal

Brasília, DF

 

Boletim FeDF Extra
Federação Espírita do Distrito Federal
Abril 2012 2ª Semana


Neste Fim de Semana, Sexta(13) a Dom(15/abril)
acontecerá o 2º Congresso Espírita do Distrito Federal

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Novas inscrições na sexta-feira, somente no local do evento:

Centro de Convenções.


O Credenciamento (entrega de pastas e crachás)

estará sendo feito somente no Centro de Convenções

a partir das 14h de Sexta-Feira, 13/abril.



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Haverá almoço no Centro de Convenções.
Adquira o seu ticket na chapelaria que fica ao
lado do auditório principal dentro do Centro de Convenções.

Vagas limitadas!

 

 

 

Jornal do Congresso traz mapa do local, programação, 

dicas de segurança, artigos e orientações aos participantes

A FeDF solicita a leitura do Jornal DF ESPÍRITA,

elaborado especialmente para este evento, disponível em:

https://docs.google.com/open?id=0B7z92yTcele_QWY2Z21NYW5QM1U

 

 

 

Mais informações atualizadas no BLOG do Congresso:
http:\\2congressoespiritadf.wordpress.com

 

 

CORREÇÃO: Na programação enviada anteriormente,

constava que o encerramento do domingo seria às 19h, 

quando, em verdade, o evento termina às 16h.

 


--
Fraternalmente,

Assessoria de Com. Social Esp. - FEDF
Federação Espírita do Distrito Federal
Sede Sudoeste: SWQM 5 / Esquina com o Habib's da 301 do Sudoeste - Brasília/DF (61) 3344-8237
Sede 408 Sul: SQS 408 Asa Sul - Brasília/DF
Endereços das casas espíritas do DF por bairro/região, horários das nossas atividades, calendário de

 eventos e o e-mail e fones das diversas diretorias em: www.fedf.org.br

 

(Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; [email protected])

 

 

 

Palestras programadas para o Centro Espírita Casa da Fraternidade

Aracajú, SE

 

Bom dia!

Grato pela divulgação!!!!!!!!!!!!

Luduvice José   (79) 9972-6290

IMPACTOS DO LIVRE ARBÍTRIO NA NOSSA SAÚDE

Nesta segunda-feira, 16, o palestrante Sandro Fontes estará no Centro Espírita Casa da Fraternidade, a partir das 20 horas. Ele falará sobre “Impactos do Livre Arbítrio Sobre a Nossa Saúde”, dissecando situações que geralmente patrocinamos à guisa de lazer, distração, relax, festas, baladas, sem medir as consequências, resultando em enfermidades cumulativas e danos, na maioria das vezes, de grande repercussão, encurtando o próprio período de vida. A palestra é aberta ao público que pode interagir com o palestrante. A casa da Fraternidade fica situada à Rua Porto da Folha, 1236, bairro Cirurgia, em Aracaju.

RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO

Na quinta-feira, 19, o Teólogo Carlos Rocha estará proferindo palestra no Centro Espírita Casa da Fraternidade. A partir das 20 horas ele falará sobre "Ressurreição e Reencarnação", enfocando aspectos polêmicos que ainda persistem envolvendo o tema, notadamente pela natural ligação que os variados segmentos religiosos fazem a cerca de Jesus, e que podem ser dirimidos pelo público presente, que terá acesso ao palestrante, através de perguntas. É importante sanar dúvidas e a oportunidade é essa, através da lucidez do Teólogo Carlos Rocha, conhecido pela sua autenticidade e compromisso com a ciência da Teologia. A palestra é aberta ao público, à rua Porto da Folha, 1236, Bairro Cirurgia, em Aracaju.

 

(Informação recebida em email de Luduvice José [[email protected]])

 

 

 

Oficina: Propostas de Estudo de O Livro dos Espíritos na USE/SP

São Paulo, SP

 

O F I C I N A

 

PROPOSTAS DE ESTUDO DE

 

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Allan Kardec

 

21 de abril de 2012 - 8:30 às 13 h

Auditório USE: R. Dr. Gabriel Piza, 433 – Santana – São Paulo – SP

 

Proposta

Comemorando os 155 anos do lançamento da primeira e mais importante obra da Doutrina Espírita, lançada em 18 de abril de 1857, a iniciativa visa discutir os possíveis formatos de estudo de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, demonstrando sua atualidade, sua importância e, acima de tudo, evidenciando que o estudo pode (e deve) ser agradável e acessível a todas as pessoas que tenham interesse por seu conteúdo.

 

Facilitadores

Jeferson Betarello - Membro da USE Regional SP, é escritor e Mestre em Ciências das Religiões pela PUC SP.

     

Wladisney Costa - Dirigente, expositor e coordenador de grupos de estudo, é ativo colaborador da USE SP.

 

Informações e Inscrições: www.useregionalsp ou pelo telefone (11) 2950.6554

 

 

Realização: USE Regional São Paulo - www.useregionalsp.com.br

 

 

(Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; Beto [[email protected]])

 

 

Comemoração de O Livro dos Espíritos na A.E. Paulo e Estevão

São Paulo, SP

 

 

(Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; Beto [[email protected]])

 

 

 

Sidirlei Ferreira (Leleco)

na Rádio Ceac. Bauru, SP

 

www.radioceac.com.br

 

 

 

 

 

Teatro na Fazenda Santa Maria

Sacramento-MG

 

 

No dia 05 de Maio às 18:00 hs no Centro Espirita Fé e Amor

Fazenda Santa Maria- Município de Sacramento-MG

 

Teatro: Com a Peça Irmãos Poderosos

 

A peça será representada pelos atores; Terezinha Bigi da Silveira- Marta Maria Nunes de Aguiar - Angélica Maria Nunes de Aguiar -  Weliton Luiz da Silveira.

Encerramento com o coral Fé e Amor

Agradecimento da Presidente: Iola Ramos da Cunha

 

(Informação recebida em email de Pousada Sinho Mariano [[email protected]])

 

C.E. Fé e Amor, na Fazenda Santa Maria, em Sacramento, MG, fundado em 1900

 

 

 

Visite o site da Are Espírita

 

Acesse aqui:

www.arteespirita.com.br

 

 

 

 

Promoção de Aniversário AME SP-Boletins Médico-espíritas

 

 

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Para efetuar sua compra, acesse o site www.amesaopaulo.com

 

 

 

 

 

Razões para ser contra o aborto

 

Marlene Nobre

São Paulo, Brasil

 

“Sabendo que o aborto, mesmo legalizado no mundo, é uma falha nossa na Terra, estamos certos de que ninguém deveria praticá-lo seja no regime das convenções humanas ou fora delas. Se há anticoncepcional, por que promover a morte de criaturas nascituras ou em formação?” Chico Xavier (Lições de Sabedoria)

 

O SupremoTribunal Federal (STF) decidiu a favor do aborto do anencéfalo. Perdemos uma batalha, mas não a guerra. Para nós, o aborto segue sendo pena de morte para inocentes e no caso dos anencéfalos com um agravante, porque implica também na questão da eugenia. Esta é uma prática milenar com a qual sempre se procurou eliminar os deficientes de todos os matizes, os que são considerados pesos mortos para a sociedade.

A decisão do STF baseou-se principalmente no direito de escolha que deve ser atribuído à mulher. Não existe engano maior. Tirar a vida de alguém é crime. A mulher, tanto quanto o companheiro, a equipe médica, o Estado, o juiz, não tem esse direito.

O artigo 5º da Constituição Brasileira garante a inviolabilidade do direito à vida, defendendo-o como bem fundamental do ser humano. É certo que o artigo 4º afirma que a personalidade civil do homem começa no nascimento com vida, mas a lei põe a salvo que ela deve ser defendida desde a concepção. (Código Civil, lei federal 3071). E mais, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, celebrada na Costa Rica, em 22 de novembro de 1969, deixou claro, no chamado Pacto de São José da Costa Rica, assinado por inúmeros países, entre os quais o Brasil, que esse direito deve ser protegido, desde o momento da concepção.

Assim sendo, qualquer projeto de lei em prol da legalização do aborto, que tramite no Parlamento brasileiro, é, antes de tudo, inconstitucional. A Lei Maior de nosso país espelha, portanto, a vocação pacífica do nosso povo, uma vez que este já se  manifestou de forma majoritária contrariamente ao aborto.

Ao lado dos argumentos jurídicos, existem razões científicas muito fortes contra o aborto, como analiso nos meus livros, A Vida contra o Aborto e O Clamor da Vida.

 Aprendemos, nos melhores tratados de embriologia, que a vida é um continuum que vai do zigoto (célula-ovo) ao velho, sem solução de continuidade. Ainda que existam vozes discordantes, este é um forte argumento científico em favor do respeito à vida desde a concepção. Mas não é o único, há muitos mais. Embora concordemos com alguns fundamentos da Teoria neodarwinista da evolução das espécies, constatamos que ela tem muitas falhas. A principal delas é ancorar no acaso as explicações da evolução. Recentemente, estudos bioquímicos da célula revelaram que há, nela, um arranjo intencional das partes, com indícios claros de que foi planejada. Essas e outras pesquisas científicas têm apontado para a existência de um Planejador Inteligente, o Grande Doador da Vida.   

E a mulher que recebeu do Ser Supremo a missão transcendente de gerar vidas, comumente, não se deixa aprisionar pela visão hedonista que impera no mundo. No caso de gestação de bebê anencéfalo a sua tendência é a de oferecer proteção e abrigo, mas para isso precisa ser amparada nos seus propósitos divinos. O que a gestante precisa é de amparo à maternidade, para levá-la até ao fim, e, sobretudo, de diálogo terapêutico com profissional que lhe possa dar sustentação nesse período difícil.  Uma sociedade organizada, segundo as leis de Deus, obrigatoriamente, deve ter o amor na sua base de sustentação. Entre outras ações, tem o dever de cuidar da educação de crianças e jovens, dar todo o apoio à maternidade e à paternidade responsáveis, além de cuidar dos deficientes de toda sorte.

 A sociedade que apela para o aborto declara-se falida em suas bases educacionais, porque dá guarida à  violência no que ela tem de pior, que é a pena de morte para inocentes.  Compromete, portanto, o seu projeto mais sagrado, que é o de construir a paz duradoura e legítima.

 

 

 

 

 

 

 

 

Focalizando o Trabalhador Espírita (137)

Lucy Dias Ramos

 

Lucy Dias Ramos

 

 

 

Entrevistamos neste sábado a oradora    e escritora

Mineira Lucy Dias Ramos que,  além    de nos falar

de seu   exemplar  trabalho  no movimento   espírita,

com grande produtividade, nos dá uma grande  lição

de  fortaleza  moral e   espiritual, especialmente pela

pela forma serena e corajosa como enfrentou o longo

tratamento de Sandra, sua filha, acometida de câncer

no ano de 2002 e que desencarnou em 2008.

Somou-se àquele sofrimento ao lado de Sandra o   da

morte do esposo Dr. Antonio  da Silveira Ramos, que

sofreu acidente automobilístico no inicio do trata-

mento da filha. O desdobramento de atenção de Lucy

e dos filhos para ambos é comovedor, uma aplicação

prática do Evangelho de Jesus, uma verdadeira lição

de vida na forma como o Mestre espera de cada um

de nós.

 

Lucy pode nos fazer sua apresentação?

 

Nasci no dia 5 de março de 1935, na cidade de Rio Novo, Minas Gerais, num lar espírita. Meus pais Plinio Dias e Maria José de Toledo Dutra Dias, desde muito cedo nos deram lições de como deveríamos nos comportar como espíritas, reunindo-nos semanalmente para realizar o  Evangelho no Lar. Meus irmãos são: Carlota J. Dias Sacramento, José Augusto Dutra Dias e Alípio Dutra Dias (encarnados). Já desencarnaram: Cristiano, Maria Madalena, José, Milton e Pedro.

Casei-me em 1957 e meu marido Dr. Antonio da Silveira Ramos desencarnou em julho de 2006. Tivemos 6 filhos: Sandra, Antonio, Rejane, Valéria, Sheila e Cristiano. Sandra desencarnou em 23 de agosto de 2008. Tenho, atualmente, 16 netos cujas idades variam de 1 ano a 31 anos, por ordem de nascimento são: Camilla, Tatiana, Plinio, Juliana, Guilherme, Bernardo, Caio, Nelson Henrique, Aldo, João Pedro, Fernanda, Hugo, Arthur, Johann, Maria Clara e Diego. Os bisnetos são: Pedro Henrique, Lucas, John, Isabella e Pedro.

 

Qual a sua formação acadêmica e profissional?

 

Em 1957 graduei-me em Ciências Sociais, pela Faculdade de Filosofia e Letras de Juiz de Fora. Posteriormente ela foi incorporada à UFJF.

Fiz o curso de Administração Hospitalar, ocupando o cargo de Diretora do Hospital Silveira Ramos durante vinte anos. Aposentei-me em 1995.

 

Como conheceu o Espiritismo e desde quando é Espírita?

 

Nasci num lar espírita, tendo recebido de meus pais orientação e ensinamentos de nossa doutrina.

Mudamos para Barra do Piraí, RJ quando eu estava com oito anos, tendo sido encaminhada com meus irmãos para as aulas de “Moral Cristã”, como eram chamadas na década de quarenta, no Grêmio Espírita daquela cidade. Depois frequentei a Mocidade Espírita João Batista e a Mocidade Espírita Humberto de Campos do Centro Espírita Bezerra de Menezes que meus pais fundaram naquela cidade, na década de quarenta.

 

Que casa espírita freqüenta e quais atividades nela desenvolve?

 

Desde 1964 frequento uma instituição denominada Casa Espírita, que fica na Rua do Sampaio, 425, na região central de nossa cidade. Nesta casa iniciei minhas atividades como médium, auxiliar de direção na reunião pública, no setor de Assistência Social e fui me integrando na área administrativa e de divulgação, tendo sido presidente por dois mandatos, depois ocupando vários cargos na diretoria até recentemente. Atualmente participo de uma reunião mediúnica (estou nesta reunião há 48 anos). Falo deste trabalho no livro “Mediunidade e Nós”, coordeno um Grupo da Terceira Idade e o Grupo de Estudo Joanna de Ângelis, onde estudamos a linha psicológica, semanalmente, há 16 anos. Estou licenciada do Tratamento Espiritual da Criança, cujo trabalho organizei há doze anos, para atender crianças com problemas espirituais, psicológicos ou distúrbios comportamentais. Já colaborei em muitos outros setores, como Dirigente do Dep. de Divulgação Doutrinária, Departamento de Assuntos da Família, Departamento de Assuntos da Mediunidade e atualmente estou como Vice Diretora do Departamento de Assuntos da Mediunidade.

 

Pode nos fazer uma súmula de sua atuação no movimento espirita durante esses anos?

 

Em Barra do Piraí: Integrante da Mocidade Espírita João Batista do Grêmio Espírita e Secretária da Mocidade Espírita Humberto de Campos, do CE Bezerra de  Menezes.

Participante do I Congresso de Mocidade Espírita, no Rio de Janeiro em julho de 1948.

Em Rio Novo: Participante e secretária da Mocidade Espírita Dias da Cruz.

Em Juiz de Fora: Casa Espírita – Atividades atuais já descritas acima na pergunta anterior e outras atividades como:

Presidente, dois mandatos e vários cargos desde 1970 até 2009. Membro do Conselho Deliberativo, hoje com outra denominação.

Organizadora de vários grupos de estudo e coordenadora de cursos, como COEM, ESDE e PROGEM.

Participei como expositora do Grupo dos Entes Queridos, Reuniões Públicas, Seminários e outros eventos da Casa Espírita, de outros centros de Juiz de Fora e região, Angra dos Reis, Poços de Caldas, Vila Velha (ES).

Em Juiz de Fora, colaboro com exposições e aulas no G. E. Eurípedes Barsanulfo, C.E. Fé e Caridade, lançamentos de livros etc.

Na Aliança Municipal Espírita, participei de várias diretorias, tendo sido secretária, diretora do Departamento de Assuntos da Mediunidade, Secretária da revista O Médium e posteriormente supervisora, até 2007.

Reuniões e seminários na AME-JF no DAM (Departamento de Assuntos da Mediunidade). Reuniões do COFEMG com assuntos ligados à Unificação etc.

Na Fundação João de Freitas sou membro do Conselho Curador (deliberativo).

Atualmente estou colaborando no Projeto INTEGRAR da Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora, além de outras atividades ligadas à divulgação espírita, principalmente, escrevendo para revistas e jornais.

 

De que maneira se iniciou como articulista e para quais órgãos escreveu e escreve?

 

Iniciei na década de setenta na revista O Médium incentivada pela querida amiga Suely Caldas Schubert. Depois fui estendendo minha colaboração para as revistas: Reformador, Presença Espírita, RIE – Revista Internacional do Espiritismo, jornais espíritas como: Mensagem de Luz (Juiz de Fora), Boletins e informativos via internet etc.

Escrevi durante algum tempo para um jornal diário de nossa cidade, Diário Regional, que nos concedia uma coluna chamada Visão Espírita.

Colaboro com jornais, boletins e informativos de alguns centros aqui de Juiz de Fora, como o Mensagem de Luz, Informativo do C.E. Ivon Costa e outros pela Internet.

 

E como escritora de livros?

 

Escrevia em revistas e jornais espíritas desde a década de setenta, mas não pensava em escrever livros. Quando completei 70 anos, minhas filhas Sandra e Valéria e um amigo Carlos Abranches reuniram alguns artigos meus já publicados nos periódicos já mencionados e organizaram um livro chamado “Recados de Amor”. Como foi o primeiro livro, Carlos Abranches teve um pouco de dificuldade em conseguir uma gráfica para a editoração, mas a FEB quis publicar e fui surpreendida no dia de meu aniversário com a notícia de que ele seria editado. Isto me animou porque eu estava numa fase de muitas dores e perdas que se sucederam e escrever fazia um bem enorme para minha alma, quando decidi publicar outros, como o “Luzes do Entardecer” que foi elaborado neste período de enfermidades na família e muitos problemas vivenciais... Logo que minha filha morreu, uns dois meses depois, minha terapeuta aconselhou-me a escrever e eu já havia feito um diário, no qual narrava os acontecimentos vividos ao lado dela, quando permanecia em sua companhia... Com estes relatos fui compondo o livro “Maior que a  Vida”. Foi difícil, mas consegui escrever, pensando na ajuda que poderia prestar a outras mães em situações idênticas.

 

Quantos títulos você já publicou e de que tratam?

 

Sãos os seguintes os livros por ordem cronológica:

Recados de Amor – FEB – 2008 – Lançado na Bienal de São Paulo (não pude comparecer, porque foi justamente neste dia que minha filha desencarnou), Forum Espírita e Fundação Espírita Allan Kardec de Juiz de Fora.

Luzes do Entardecer – FEB – 2009 – Bienal do Rio de Janeiro e Livraria 18 de Abril na Casa Espírita.

Maior que a Vida – FEB – 2010 – Livraria Saraiva em Juiz de Fora - MG

Gotas de Otimismo e Paz – FEB – 2011 – Bienal do Rio de Janeiro

Mediunidade e Nós – Solidum – 2011 – Lançado em Matão (SP.) e na AME Livros da Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora.

Ainda não publicados e encaminhados às  editoras e já aprovados:

Folhas de Outono – FEB

Arquivos do Coração – Solidum

 

Lucy seria possível nos contar um pouco da vida de sua filha Sandra que foi inspiração para o surgimento do livro “Maior que a Vida”?

 

Foi minha primeira filha. Não sei descrever a emoção que senti quando ela nasceu. Minha vida mudou muito desde aquela tarde de abril de 1958, quando ela chegou ao nosso lar. Cresceu como nasceu, sem muito trabalho, sem maiores preocupações, a não ser um medo instintivo de perdê-la, como todas as mães sentem e somente elas sabem explicar. Lembro-me com clareza os momentos de sua infância, a ida pela primeira vez para o colégio, o primeiro namorado, a primeira decepção amorosa quando chorou em meus braços, a formatura onde a vejo linda dançando com o amor de sua vida, o casamento, os nascimentos dos filhos, sua ida para outra cidade, onde viveu alguns anos longe de nós... Morou uns dez anos em Niteroi e freqüentava o centro onde o Prof. Raul Teixeira trabalhava, depois ele fundou a Sociedade Espírita Fraternidade. Posteriormente morou 2 anos em Salvador e freqüentava o C.E. Caminho da Redenção... Ela dizia ser muito ajudada por Deus, tendo estas oportunidades de estar em contato com estes dois valorosos benfeitores.

Voltando a morar em Juiz de Fora, participava da Casa Espírita, onde realizou os cursos normais como ESDE e COEM, participava de uma reunião mediúnica, Grupo de Estudo das obras de Joanna de Ângelis, dava aulas. Fazia trabalhos voluntários em outras instituições como médica porque sendo Oftalmologista, tratava de crianças com baixa visão. Foi excelente médica e exerceu a Medicina com dignidade e competência, fazendo Mestrado, Doutorado e muitos clientes que se tornaram amigos...

De seu casamento com Carlos Abreu, nasceram dois filhos Bernardo e Hugo. Bernardo é Engenheiro de Produção e trabalha aqui em Juiz de Fora e Hugo está fazendo também Engenharia. Hoje estão com 24 e 19 anos, respectivamente.

Considero minha filha uma guerreira, uma cristã que procurou seguir os ensinamentos de Jesus com lealdade.

Numa das mensagens que ela me enviou disse: “Mãe, gostaria de ser como a senhora me descreve no livro, estou me esforçando muito neste sentido...”

Foi uma ótima filha, estudiosa, compreensiva e sempre muito amiga. Temos uma afinidade espiritual muito grande. Amo a todos os meus filhos com a mesma intensidade, mas ela era diferente em muitas coisas. Delicada, gentil, tratava a todos com generosidade e atenção, segura e confiante em tudo o que empreendia. Correta e muito ligada aos problemas de todos  os amigos e familiares, sempre dando apoio fraterno, procurando ajudar.

Vivemos momentos de intensa felicidade nas reuniões familiares, nos encontros de Natal, aniversários e nos que permanecíamos juntas conversando sobre nossos problemas, nossos planos... Em 2002, no final do ano, ela nos comunicou que estava com câncer. Depois de muitas lutas e dores intensas o câncer motivaria sua desencarnação em 2008. No livro Maior que a Vida, logo no primeiro capítulo faço uma narrativa de sua vida, e escrevi agora de forma mais reduzida.

 

Deve ter sido difícil para você enfrentar sucessivamente a desencarnação do esposo e da filha em tão breve lapso de tempo.

 

Na primeira fase da enfermidade de Sandra, que foi justamente no ano em que o pai dela sofreu o acidente automobilístico que o reteve muitos  meses hospitalizado e depois numa recuperação parcial longa e difícil em todos os sentidos, fiquei muito ocupada com ele, mais tempo no Hospital que em casa, dando todo o apoio de que necessitava. Mesmo assim fui com Sandra na primeira consulta ao Rio de Janeiro, e a programação da quimioterapia foi agendada para ter início em abril. Na véspera, já com minha bolsa de viagem pronta para ir para o Rio com ela, recebi a notícia do acidente, ao entardecer e foi justamente a Sandra quem me ligou dando a notícia e pedindo-me que não dirigisse até o Hospital porque ela iria buscar-me. Não pude acompanhá-la para as sessões de quimioterapia, mas suas irmãs a ajudaram muito e seu marido também.

Nesta fase, ainda acreditávamos na possibilidade da cura e ela ia frequentemente ao Hospital ver o pai e ajudar dentro do possível. Seu irmão, também médico ajudava a ela e ao pai, neste período de muitas preocupações para todos nós... Graças a Deus meus filhos, os amigos da Casa Espírita e do S.E. Joanna de Ângelis nos deram o suporte necessário para vencer todas as tribulações, com preces, fluidoterapia e outros recursos que a Doutrina Espírita nos concede. Eu orava muito, lia e escrevia dentro do possível, mesmo estando no Hospital. O  livro Luzes do Entardecer tem alguns capítulos escritos nesta época.... Foi difícil, mas não desanimei e a ajuda espiritual foi muito expressiva, dando-me forças e coragem, amenizando as provas e expiações. Muitas noites, quando podia regressar ao lar, depois que o enfermeiro chegava e um dos filhos ou netos vinham para ajudar, durante a enfermidade de meu marido, eu pensava que não iria suportar... Mas meu amigo e guia espiritual, me dizia: “Tenha coragem, não desanime... Ainda temos muitas lutas a enfrentar. Vá para casa, descanse e procuraremos ajudar durante seu repouso físico...” No dia seguinte eu levantava às 6 horas da manhã para retornar ao Hospital, sentindo-me forte e esperançosa para enfrentar novo dia.

 

Com todo seu conhecimento e experiência espírita ainda persiste alguma dor por conta das separações?

 

Eu não diria “dor” como a que sentimos nos primeiros meses... Doía muito  no coração, que se constrangia como se tivesse sendo dilacerado, hoje   persiste a saudade, a certeza do reencontro, a gratidão a Deus pela crença na imortalidade e a possibilidade de perceber os entes queridos que partiram ou mesmo, nos momentos do sono, em desdobramento termos encontros, conversas. Mesmo em vigília sinto a presença, principalmente, de Sandra em vários eventos espíritas ou encontros de família, que sempre participava com interesse e alegria. Recentemente, em São Paulo, no Encontro com o Divaldo, no Hotel Jaraguá, em determinada reunião, quando ele falava de uma ocorrência do livro “Transição Planetária”, da mãe que desencarnara e seu filhinho também, sugado pela onda gigante, eu me emocionei muito e lembrei dela,  justamente na hora da desencarnação, quando fechei seus olhos...

Quando estava prestes a chorar, ela se aproximou de mim, sorridente e linda, abraçou-me e disse: “Mãe, não recorde mais estas coisas, estou muito bem, feliz e trabalhando naquilo que eu mais gosto... Quero que você esteja bem, sorrindo e lembrando sempre com carinho de nossos encontros... Mas sem chorar.” No final da palestra fui levar um livro para o Divaldo autografar e ele me disse: “Você viu a nossa amiga, como está linda, feliz? Ela esteve com você antes e depois veio até a minha presença e disse: Grata por tudo, Divaldo. Estou redimida e repetiu, sorrindo, redimida. E mandou lhe dizer que está trabalhando no que mais gosta.” Fiquei muito emocionada com a confirmação de sua presença e feliz porque sei o quanto ela estima o querido amigo Divaldo que sempre a acolheu com carinho e consideração em Salvador, quando lá morou e todas as vezes que ela o procurou durante a enfermidade. A desencarnação de meu companheiro e de minha filha em datas tão próximas, serviram de provas e acredito ter me saído bem porque me tornaram uma pessoa melhor, mais compreensiva e sensível aos sofrimentos alheios e, certamente, mais forte diante dos revezes da vida.  Amadurecemos após dores e perdas, tornamo-nos mais equilibrados emocionalmente e, então, os problemas, as lutas e os sofrimentos que ainda acontecem e acontecerão ficam muito pequenos diante do que já passamos...

 

De que maneira a Sandra encarou a doença e os dolorosos tratamentos a que foi  submetida?

 

No último ano, quando já sabíamos que não haveria a cura definitiva no corpo físico, mas entendendo já nesta altura dos acontecimentos que o que mais interessava era a cura real, através deste processo doloroso, mas necessário que o câncer possibilitava, armamo-nos de fé e  coragem – nós duas sendo espíritas – para enfrentar estes últimos meses sem desesperos, confiando sempre na ajuda espiritual que não nos faltou em momento algum. Foi muito doloroso e foram fases que se sucederam naturalmente e que deveríamos enfrentar juntas, usando de todos os recursos espíritas, como passes, atendimento individual para diálogos e apoio, leituras e muitas preces, mantendo o ambiente sempre elevado para que os Benfeitores Espirituais pudessem nos ajudar de forma mais permanente. Fomos nos preparando, aos poucos, a cada dia, aproveitando todos os minutos para diálogos e esclarecimentos, desabafos e confidências que nos deram ensejo de muito aprendizado e de ir, também neste processo, expurgando a dor, a angústia da expectativa diante da morte eminente... Sandra passou por todas as fases que aqueles que sabem que vão morrer, passam e sendo espírita foi se despojando aos poucos e o mais difícil para ela foi, justamente, abrir  mão de sua profissão como médica e não poder ir mais trabalhar além de deixar o lar, os entes queridos e todos nós que a amamos... Ela procurava me poupar diante da realidade do que já sabia como médica e eu,  também, por ser mãe, escondia dela meu sofrimento, as lágrimas e o que pudesse atrapalhar nesta fase de preparação tão importante, quando recebíamos bênçãos e harmonização íntima através da ajuda espiritual e da presença constante dos familiares já desencarnados, dos amigos espirituais que nos sustentavam... Como qualquer ser humano, Sandra teve seus momentos de angústia, de lágrimas, de dores físicas intensas e na alma que dilaceravam com maior intensidade os sonhos, os projetos de vida, o desejo de permanecer com os  que amava...  Mas compreendia e aceitava os desígnios de Deus, sentindo que sua vida fora útil e feliz, como sempre repetia... Somente na fase final, vieram as indagações ligadas mais diretamente a morte, ao retorno para o mundo espiritual, como se sentiria após a desencarnação e com mais liberdade e coragem falava com maior clareza e me interrogava sobre este assunto... Líamos muito e no final eu lia para ela trechos elucidativos que transcrevi no livro, o que nos ajudou muito naquele período.

 

Como aconteceram as primeiras comunicações post-mortem de Sandra? 

 

A primeira mensagem dela eu recebi através da psicografia da querida amiga Suely Caldas Schubert. Quero destacar aqui neste trecho o apoio que Suely deu a minha filha durante sua enfermidade, com diálogos e atendimentos constantes, passes e tratamento espiritual no Grupo Espírita Joanna de Ângelis, onde Sandra buscava terapia alternativa.

Recebi a primeira mensagem em outubro do mesmo ano que desencarnara, portanto, dois meses depois. Quando fez um ano de sua partida para o mundo espiritual, recebi da mesma médium, outra mensagem. Elas estão publicadas no livro Maior que a Vida. Como citei anteriormente, sinto a presença dela sempre que possível em certos momentos e na Casa Espírita onde trabalho. No livro tem um capítulo “Intercâmbio Espiritual”onde narro estes encontros e mensagens. A cada dia que passa, sua presença se faz menos intensa porque ela nos diz que prossegue, agora, no verdadeiro Lar para onde retornou seguindo a vida, sem poder se envolver muito com nossos problemas vivenciais e familiares... Compreendo e respeito sua posição porque aqui na Terra a vida também continua e temos que nos desligar, tanto ela como nós, de apegos e preocupações desnecessárias... Mas quando há necessidade de sua presença e é permitido por Deus, ela se acerca de nós para ajudar ou suavizar as saudades.

 

Lucy acho que a experiência por você vivenciada lhe permite uma visão muito clara acerca de temas como morte e eutanásia.

 

Logo que meu marido morreu, passei a freqüentar na Casa Espírita um grupo de apoio aos que sofrem a separação física pela morte dos entes queridos – Grupo dos Entes Queridos – e fui muito beneficiada com esta participação. Algumas companheiras de trabalho na casa diziam: para que você está neste grupo, já têm conhecimento suficiente e está resignada etc. etc. Eu respondia: se não preciso, como dizem, sei que meus entes queridos que partiram deverão aproveitar e ser beneficiados  com  minha participação...

Isto aconteceu porque eu percebia, a presença deles, ainda na fase de recuperação no mundo espiritual, ouvindo os temas abordados, recebendo as vibrações e os benefícios das preces nestes encontros.

Neste período em que estive neste Grupo ajudei, também, fazendo palestras alusivas à morte, falando e dando testemunhos de minhas experiências e creio que minha visão, depois disto, ficou mais ampla e profunda na compreensão da necessidade de termos equilíbrio e confiança em Deus que sempre nos coloca frente à problemas e dores  que necessitamos e temos condições de vencer, ajudando-nos no processo de desenvolvimento moral e espiritual.

O que mais me surpreende e ajuda a prosseguir com otimismo, além das afeições queridas que me cercam de amabilidades e apoio, é ter adquirido uma capacidade maior de enfrentamento das dores morais e físicas que estejam programadas para minha evolução.Tenho a certeza de que a ida de um filho ou filha para o mundo espiritual antes de nós, torna-nos mais fortes e imunes ao sofrimento que antes nos abatia...

Fica tudo muito pequeno diante do testemunho que nos foi solicitado e, graças a Deus, conseguimos dar.

 

Como está enxergando o movimento espirita na atualidade?

 

Encontros e Desencontros existirão sempre até que tenhamos incorporado, realmente em nossas vivências, os ensinamentos de Jesus.

Como espíritos imperfeitos que somos, criamos dificuldades no desenvolvimento da programação espiritual para todo o Movimento Espírita, deixando nos levar por atitudes personalistas, por nossos conflitos mal trabalhados, por nossos equívocos, mas tudo passa e o que restará depois desta fase transitória que vivemos será, certamente, o retorno ou recomeço para os que assim agem, contrariando as leis morais.

Considero o orgulho o maior empecilho para uma convivência fraterna e condizente com o conhecimento que a Doutrina Espírita nos propicia. O exercício do amor torna-nos mais sensíveis, mais humanos, mais indulgentes e gratos a Deus pelas bênçãos da vida e todas as oportunidades que nos são oferecidas para crescer em entendimento e atitudes enobrecedoras. Infelizmente ainda existem os intransigentes, os que não respeitam as limitações do outro, que estão como nós em processo de crescimento e aprendizado. Se os excluímos, o que é mais fácil e cômodo, estamos contribuindo para que nosso irmão não consiga se sobrepor as dificuldades e retardamos a ajuda que ele merece. Há, em determinados núcleos espíritas muitas atitudes equivocadas, muito preconceito e desrespeito ao próximo pela  diversidade e não adequação à maneira de pensar de certos dirigentes espíritas. A pretexto de realizar a fidelidade aos princípios espíritas esquecem da tolerância e do amor com que devemos realizar as tarefas no centro espírita. Chamo a isto de Dureza Doutrinária, infelizmente muito comum em determinadas instituições espíritas que a pretexto de seguir normas e regimentos, impedem o exercício do amor e da compaixão.

Por outro lado, porque os Dirigentes Espirituais estão atentos ao planejamento das atividades, e ninguém poderá impedir o progresso moral da Humanidade, as leis divinas são inflexíveis e vencem as incertezas e os percalços que surgem no movimento espírita.

Somente a evangelização constante, com a divulgação dos ensinos de Jesus nas reuniões públicas, nos grupos de estudo, nas atividades assistenciais tanto para os carentes de recursos materiais como para os que buscam ajuda espiritual, ajudará sobremaneira na solução de tantos sofrimentos e conflitos existenciais. Temos que falar uma linguagem fraterna, simples e buscando subsídios nas obras espíritas, sempre embasadas no Evangelho de Jesus. Nunca a Humanidade precisou tanto, como nos dias atuais, de evangelização, da educação dos sentimentos, do exercício da fraternidade e do amor e de Espiritualidade. Acredito mesmo que nós espíritas teremos que enfatizar esta tese de que é mais importante adquirir espiritualidade do que simplesmente “ser espíritas”.

A literatura espírita, seja mediúnica ou não, requer maior estudo e análise para não incorrermos em falhas doutrinárias ou incoerências.

Analisar a obra e não apenas o médium ou autor. Isto é essencial e mais prudente.

Com relação aos vultos espíritas destaco os mais antigos e também os atuais, alguns que conheci na minha juventude e outros que se perdem no anonimato mas que realizaram grandes feitos em prol da divulgação espírita e no exercício da caridade. São muitos e irei citar apenas: Aura Celeste, Auta de Souza, Amélia Rodrigues, Abel Gomes, Batuira,  Bezerra de Menezes, Bittencourt Sampaio,Cornélio Pires, Caibar Schutel,  Dias da Cruz, Divaldo Pereira Franco, Eurípedes Barsanulfo, Francisco Cândido Xavier, Herculano Pires, Ivonne Pereira, Jésus Gonçalves, José Raul Teixeira, Jorge Andréa, José Petitinga, Julio Cesar G. Ribeiro, Zilda Gama,  Leopoldo Cirne, Lins de Vasconcelos, Leopoldo Machado, Leon Denis, Maria Dolores, Sebastião Lasneau, Zilda Gama  e muitos outros que estão, ainda hoje batalhando por um mundo melhor...Alguns encarnados e outros no mundo espiritual.

Felizmente,  valorosos espíritas estão, na atualidade, trabalhando e divulgando a Doutrina Espírita, dando-nos exemplos de amor à causa espírita e de como devemos agir com relação à vida e no enfrentamento dos problemas. E temos confiança de que estes trabalhadores espíritas da atualidade darão conta de sua missão e dos encargos que assumiram no plano espiritual.

 

E em Juiz de Fora e região?

 

Em nossa cidade como em todo o Brasil estamos buscando soluções e trabalhando pela divulgação espírita sempre coerentes com a Codificação de Allan Kardec. Nossa cidade é muito atuante em várias áreas, sempre enfatizando a necessidade da unificação proposta por Bezerra de Menezes e defendida pela FEB. Temos muitas dificuldades ainda e a AME local trata com muito empenho e carinho a união entre os espíritas e promove encontros, cursos e projetos em torno da necessidade do estudo, da capacitação do trabalhador e de sua evangelização para realizar na casa espírita o atendimento fraterno, a ajuda caridosa com os que buscam orientação e apoio.

 

Neste 2012 estaremos comemorando os 85 anos de existência de Divaldo. Como você analisa a participação dele no contexto do movimento espirita brasileiro e internacional?

 

Muitas obras têm sido escritas relatando a vida deste missionário espírita, de sua atuação como divulgador no mundo atual, das luzes do Consolador. Eu acrescentaria e daria mesmo um destaque especial na sua generosidade e na gentileza no trato com os que buscam ajuda através de sua mediunidade ou de sua pessoa sempre solidária e amiga. Sua sensibilidade  e seu amor à causa espírita nos sensibiliza e sua paciência em ouvir, em acolher a todos os que o procuram. Grande orador, dotado de um carisma inigualável no movimento espírita atual, exerce um domínio muito acentuado nos que o ouvem trabalhando sem que percebam, através dos Benfeitores espirituais, as mudanças necessárias na área do comportamento e das carências espirituais. Sua presença concorre para uma melhor adequação dos trabalhos na área da mediunidade e de todos os setores assistenciais das casas espíritas. Seus exemplos atestam a grandiosidade de sua missão na Terra.

 

Quais os aspectos que destacaria como mais importantes a serem trabalhados na casa espirita nesse processo de espiritualização da humanidade do qual o Espiritismo tem tido participação tão destacada?

 

Repito, a evangelização dos trabalhadores e de todos os freqüentadores. E isto poderá ser realizado em todos os setores de trabalho, nos grupos de estudo, nas reuniões públicas, nas obras assistenciais, nos encontros de trabalhadores, nas comemorações de um modo geral. Evangelizar sempre para que possamos humanizar o centro espírita, mantendo-o fiel aos princípios da codificação e atingirmos as suas principais finalidades que são a caridade, a fraternidade e o estudo. Promovendo, enfim, a transformação moral da Humanidade, para que o homem do mundo se transforme no Homem de Bem.

 

Acha que Kardec tem merecido atenção na medida justa de seu grandioso trabalho?

 

Creio que sim. Todas as gerações dentro de suas possibilidades, desde a codificação do Espiritismo, têm se empenhado em seguir os princípios espíritas. Os que não valorizam a obra gigantesca de Allan Kardec desconhecem o que seja, realmente, a Doutrina Espírita. Todavia, não podemos descuidar de orientar aos jovens e novatos que chegam atualmente às casas espíritas de estudar as obras básicas, divulgando-as, mostrando a todos eles a importância deste estudo, começando pelo começo, falando das obras subsidiárias, abordando sempre os três aspectos do Espiritismo como pilares na concretização dos objetivos reais do Consolador Prometido.

 

Algo mais que queira acrescentar?

 

Grata estimado irmão, pela oportunidade de expor minha idéias e falar desta doutrina que amo e que me orienta na atual reencarnação, evitando novos equívocos, mantendo minha fé e confiança em Deus nos momentos difíceis de minha vida. Agradeço também o carinho com que se refere à Sandra, minha filha desencarnada e pela oportunidade de falar um pouco de nossa luta e preparação para a morte física.

 

As suas palavras finais aos nossos leitores.

 

Mantenham sempre em seus corações as luzes da esperança e da fé, porque não há mal que perdure além da programação espiritual a que todos estamos sujeitos pela lei do progresso. Orem, vigiem e desenvolvam sempre o lado bom que todos possuímos em potencial, através da educação dos sentimentos, do equilíbrio das emoções, da vivência dos ensinamentos do Mestre Jesus. Seu Evangelho é a bússola, o roteiro a nos guiar pelos caminhos da vida. Não há outra alternativa para nós a não ser segui-lo, mesmo que tenhamos os pés sangrando, as mãos cansadas e as agruras da incompreensão humana, o essencial é caminhar sempre, sem desfalecimentos ou desculpismos, mantendo dentro de nós a certeza de que Jesus aguarda por nós há mais de dois milênios pacientemente, amorosamente...

 

 

Sr. Plínio e dona Maria José. Pais de Lucy Dias Ramos

O casamento de Lucy Dias Ramos

Lucy Dias Ramos com o esposo e filhos

Lucy Dias Ramos com o esposo Antonio da Silveira Ramos

A escritora Lucy Dias Ramos, de Juiz de Fora, MG, com as

 Filhas. A partir da esquerda Sheila, Sandra, Lucy, Valeria e Rejane

A menina Sandra com a mãe Lucy Dias Ramos

Sandra com os pais Antonio e Lucy

Sandra, na extrema direita, em festa de formatura

 

 

Os netos de Lucy Dias Ramos

Lucy Dias Ramos, terceira a partir da esquerda com

companheiras da casa espírita

Lucy ao lado de Divaldo Pereira Franco quando este realizou Seminário na cidade de São Paulo em 2011

 

 

 

Lucy (E) no lançamento de “Maior que a Vida”

 

 

Lucy com os irmãos

Lucy com duas de suas filhas no jardim da casa.

 Sandra, ao seu lado e, Valéria, à frente.

O último Dia das Mães que Lucy passou com a filha  Sandra (D).

A outra filha é Valéria

Sandra com o marido e os filhos

 

Lucy Dias Ramos cercada pelos netos

OBS: AS FOTOS Desta entrevista só PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO entrevistadO.

 

 

 

Nota: Todas as notícias deste e de emails anteriores estão postadas no blog: http://ismaelgobbo.blogspot.com

 

 

 

Em absoluto respeito à sua privacidade, caso não mais queira receber este boletim de notícias do movimento espírita, envie-nos um email solicitando a exclusão do seu endereço eletrônico de nossa lista. Nosso endereço: [email protected]

 

 

 

Editoração e envio:

Ismael Gobbo, Araçatuba, SP

Gislaine Pascoal Yokomizo e Leonardo Yokomizo, Jacareí, SP