Notícias do Movimento Espírita

Araçatuba, SP, quinta-feira,  09 de fevereiro de 2012

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

em suas listas de contatos

 

 

 

 

 

Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

 

 

 

 

Nota 2

 

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas. (Ismael Gobbo)

   

 

 

 

 

 

Atenção

 

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui: http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/FEVEREIRO/09-02-2012.htm

 

 

 

 

 

 

Frutos da gentileza

 

Você já experimentou os frutos da gentileza? No mundo em que vivemos, em que as pessoas parecem armadas umas contra as outras, em que saem às ruas medrosas, nem sempre os gestos de gentileza se fazem presentes, embora estejam se multiplicando.

Conta-se que um empregado de um frigorífico, na Noruega, certo dia, ao término do trabalho, foi inspecionar a câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela.

Bastaram alguns segundos para sentir a temperatura com seu peso absoluto. Situação indescritível. Congelamento rápido. Chocante. A temperatura em torno de dez graus abaixo de zero foi mais do que sentida em graus. Ela tinha um peso físico e comprimia fisicamente.

O funcionário bateu na porta com força, gritou por socorro mas ninguém o ouviu. Todos já haviam saído para suas casas. Impossível que alguém o pudesse escutar.

O tempo foi passando. Debilitado com o frio insuportável, ele já se preparava para morrer. Que morte tola! - Pensava ele. Prisioneiro em uma câmara frigorífica.

Imagens da família, dos amigos passaram-lhe pela memória. O que podia ter feito e não fez. O que não deveria ter feito e agora se arrependia.

Depois de gritar, de recordar, ele se rendeu. Nada mais a esperar senão a morte. Terrível, por congelamento. O frio parecia lhe quebrar os ossos, congelar o sangue nas veias. Dolorido. Penoso.

Então, de repente, a porta se abriu. O vigia da empresa entrou na câmara e o resgatou, ainda com vida.

Depois de salvar a vida do homem, houve quem tivesse a curiosidade de saber por que ele fora abrir a porta da câmara frigorífica, desde que isso não fazia parte da sua rotina de trabalho.

Ele explicou, de forma simples: Trabalho nesta empresa há trinta e cinco anos. Centenas de empregados entram e saem daqui todos os dias. Ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã.

E se despede de mim ao sair. Hoje pela manhã, ele disse quando chegou: "Bom dia". Entretanto, não se despediu de mim, na hora da saída.

Aguardei um tempo pois pensei que ele tivesse se detido em fazer algum trabalho extra. Contudo, como os minutos fossem se somando, de forma rápida, deduzi que algo estava errado.

Fui procurar por ele. A câmara frigorífica foi um local que me acudiu à mente pudesse ele estar. Foi assim que o encontrei.

 

*  *   *

Como se vê, a gentileza deixa marcas especiais nas criaturas.

Um gesto repetido todo dia, simples e que, ao demais, deveria ser nossa marca registrada de boas maneiras, salvou a vida de um homem.

Aquele homem era diferente de todos os demais. Ele fazia a diferença na vida do vigia que ficava ali, horas e horas, em seu posto de guarda.

Isso nos diz que o bem sempre faz bem a quem o pratica. Pode ter um retorno rápido, como no fato narrado. Pode ser algo que somente o tempo demonstrará.

O importante a se registrar é que a pessoa gentil cria ao seu redor um halo de tal simpatia, que contagia os demais.

Não esqueçamos disso e promovamos a gentileza em nossa vida.

Existem pequenos, simples gestos que dizem muito da nossa formação moral e interferem, positivamente, em muitas vidas.

Por isso, cumprimentemos as pessoas e incorporemos ao nosso vocabulário frases importantes, como: Desculpe-me. Olá, como vai? Obrigado. Por favor.

Palavras simples. Palavras mágicas para criar ambiente de harmonia, nos locais mais diversos.

Experimentemos!

Redação do Momento Espírita, com base em notícia internacional.
Em 07.02.2012.

 

(Recebida em email de didipelegrini [[email protected]])

Ficheiro:William-Adolphe Bouguereau (1825-1905) - Two Sisters (1901).jpg

Representação do abraço por duas irmãs

William-Adolphe Bouguereau (1825- 1905)

Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:William-Adolphe_Bouguereau_(1825-1905)_-_Two_Sisters_(1901).jpg

 

 

 

 

 

Divaldo: Amor para com a missão, respeito para com os irmãos e fidelidade à Doutrina Espírita

Divaldo Pereira Franco

 

Em nosso entendimento, Divaldo Franco é sem dúvida um dos expoentes do espiritismo brasileiro, conhecido pela sua oratória e mediunidade em praticamente todos os países.Tivemos oportunidade de estar com Divaldo por várias vezes, em vários anos seguidos no Feirão Espírita da cidade do Rio de Janeiro, evento promovido por Ana Guimarães e Geraldo Guimarães “in memorian”,  através do Grupo Espírita Caminho da Esperança, atividade que acontece até hoje no pátio do Colégio Militar da cidade do Rio de Janeiro.

Após as atividades tínhamos a satisfação de ficarmos próximos de Divaldo em um bate papo agradável, desfrutando da sua sempre alegre e jovial presença, encantando-nos a todos com seus relatos e comentários muito oportunos para o nosso aprendizado.

Durante os dias da semana que antecede o evento, Divaldo generosamente concede aos corações a possibilidade de ouví-lo em uma série de atividades, tais como: palestras, seminários em vários locais do Estado do Rio de Janeiro, sempre com grande público presente.

A entrega dos recursos financeiros obtidos com a venda de produtos das muitas regiões do Brasil ali representadas, era feita logo após o encerramento do evento nas dependências do Grupo Espírita Caminho da Esperança. O Feirão era e é encerrado sempre com emocionada palestra efetuada por Divaldo Franco. Até hoje, como é feito todo ano, durante todo o dia, espíritas e não espíritas comparecem para prestigiar o evento e para ver Divaldo, obter um autógrafo em obras por ele psicografadas e ainda trocar uma palavrinha com o grande tribuno.

É o reconhecimento da importância para o movimento espírita brasileiro e do exterior para com a figura amorosa e impar de Divaldo Franco. É como se todos desejassem dizer  a ele “muito obrigado” pela sua dedicação e entrega que tanto dignifica nossa amada doutrina.

Divaldo é uma pessoa sensível, de fala sempre precisa e justa. Franco sem ser grosseiro, transmite orientações àqueles que lha solicitam.

Assim compartilhamos com os companheiros estes momentos especiais, verdadeira pérolas que embelezam nossa alma, propiciando-nos refletir sobre nossa verdadeira responsabilidade para com o Cristo e para com a Doutrina Espírita.

Que Jesus continue abençoando esse missionário do bem, o nosso querido  Divaldo Pereira Franco.

 

David e Divaldo no Feirão do Rio de Janeiro

 

 

 

David na extrema esquerda, o casal na extrema direita Ana Jaicy e Geraldo Guimarães jundo a Divaldo. Feirão realizado no Rio de Janeiro em prol da Mansão do Caminho

Feirão no Rio de Janeiro

Feirão no Rio de Janeiro em prol da Mansão do Caminho

Divaldo recebe titulo de cidadão jalesense por indicação da vereadora Aracy de Oliveira Murari Cardozo

Divaldo autografando em Jales, SP

O grande público que compareceu a palestra de Divaldo Pereira Franco quando foi agraciado com o  titulo de

Cidadão Jalesense no dia 27/10/2009

 

Divaldo, Ismael Gobbo e sua prima Aracy. Jales 27/10/2009

 

 

 

 

 

 

1ª. Mostra de Filmes Espíritas e Espiritualistas Lusófonos

Londres, Reino Unido

 

Edson Audi

 

Entrevista concedida pelo  Diretor

Edson Audi  para  Ismael    Gobbo

ao Noticias do Movimento Espírita

 

 

Caro Edson Audi, você é Espírita?

Sim, Ismael, sou espírita.

 

Como chegou ao Espiritismo e desde quando o freqüenta?

O Espiritismo chegou na infância e através de minha família.

 

A qual Casa Espírita esta vinculado presentemente?

Frequento algumas casas, gosto de todas, mas a nenhuma estou vinculado neste momento. Chego quieto, fico no meu cantinho, escuto as palestras, tomo passes, participo do que posso... Como estou sempre viajando os horários de minha profissão são conflitantes. Em Paris, me esforcei e frequentei assiduamente o CESAK (Claudia Bonmartin), onde exerci a mediunidade, mais pela falta de pessoas capacitadas do que por minhas qualidades.

 

Pode nos fazer uma descrição de sua trajetória pelo movimento espirita durante esses anos?

Em 1995 ajudei a criar um programa de televisão espirita em Campo Grande. Sobre Allan Kardec fiz um CD-ROM lançado em Lisboa (1998), um filme que circulou em VHS (1999) e agora em DVD (2005) e o livro(2000). Tive o prazer de ajudar o Oceano a realizar algumas de suas obras. Algumas delas Eurípides Barsanulfo e Divaldo P. Franco estarão sendo exibidas na Mostra de Londres. E em breve mais um filme.

 

Quais os livros de sua autoria?

“Allan Kardec, vida e obra” e um segundo em andamento, “Victor Hugo em Jersey e seu contato com as mesas girantes”.  Em breve...

 

O seu livro Allan Kardec  teve sucesso?

O livro sobre Kardec chegou a ser finalista do premio Jabuti em 2000, foi uma grande honraria para todos nós. Eles o classificaram erradamente como religião, na verdade é biográfico. E o livro que ganhou é do Rabino Henry Sobel.

 

O Cinema surgiu em sua vida por vocação ou  contingência?

Totalmente vocação, linguagem e forma de expressão. Me interessa tanto a técnica como o discurso e conteudo. Sou perfeccionista e sempre que possível atuo em quase todas as etapas do processo criativo. Desde o roteiro, a fotografia, a montagem (edição), na maioria de minhas obras trabalho solo. Para a trilha e vozes convido amigos, raramente uso atores, depoentes, etc. Atualmente finalizo, tantos os meus trabalhos como o de terceiros. “O cinema é um modo divino de contar a vida”, diz-nos Felinni.

 

 

Quais os filmes de sua autoria e em que configurações?

Por favor visitem a minha pagina, que infelizmente não esta atualizada e onde constam a maioria dos nossos trabalhos: www.edsonaudi.com

 

Qual o que mais lhe agradou e o  que foi mais difícil de produzir?

Pergunta difícil, é como perguntar de qual filho você gosta mais? Mesmo que exista uma preferencia, teria dificuldades em dizer.

 

Como profundo conhecedor da vida de Allan Kardec qual a síntese que faria do célebre mestre lionês e da sua obra?

“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.” De Rousseau encontraremos Pestalozzi, e de Pestalozzi encontraremos Rivail, e de Rivail encontraremos Allan Kardec. E de Kardec uma obra racional, reveladora, transformadora e companheira.  Para concluir faço apelo ao nosso querido Chico Xavier: "Se Allan Kardec tivesse escrito que ´fora do Espiritismo não há salvação´, eu teria ido por outro caminho. Graças a Deus ele escreveu ´Fora da Caridade´, ou seja, fora do Amor não há salvação´."

 

Mereceria ir para a telona numa produção hollywoodiana?

Seguramente e merecidamente.

 

Existe a cogitação para tal?

De minha parte e ha muito anos, tentei, mas...

 

Qual a possibilidade de concretização?

Estas ideias nunca morrem, apenas adormecem.

 

Sabemos que está rodando um filme sobre o escritor, poeta e dramaturgo francês Victor Hugo. O que pode nos adiantar?

Estou finalizando um livro e um filme que trata de Victor Hugo no exílio, em Jersey e que se interessa pelas mesas girantes. Já estive por lá e vou aproveitar esta a ida a Londres para voltar e colher umas imagens que sinto falta. É um filme para nos fazer pensar, as respostas estarão lá, mas não virão prontas.

 

Qual a sua expectativa acerca da  1ª Mostra de Filmes Espíritas e Espiritualistas Lusófonos de Londres?

As melhores possíveis. Acho a ideia brilhante. A abertura da Mostra aos trabalho dos espiritualistas é Kardecista,  exemplar e agregadora. "Todo espírita é necessariamente espiritualista, mas nem todos os espiritualistas são espíritas". Esta Mostra é uma semente para o futuro que ainda não podemos visualizar o tamanho da arvore  e de seus frutos. O momento é apropriado.  Eu humildemente sugeriria que no próximo não sejamos apenas lusófonos e sim aberto também a  todas as línguas.

 

O que nos diz sobre o filme de abertura da Mostra de Londres ?

Este filme é uma prova de que uma obra nunca esta totalmente pronta ou acabada. Ele foi feito em varias etapas e é também emblemático. Marcou o inicio da minha independência sendo o primeiro trabalho solo, filmado em digital e montado no meu próprio computador. A alforria das grandes produtoras começou em1999, quando adquiri a câmera Sony D8 PAL, foi o começo da liberdade e de tempos felizes. No mesmo ano falei da ideia deste filme para o Altivo Pamphiro em uma de suas viagens a Paris e recebi imediatamente todo o apoio que necessitava. O CELD no Rio lançou a primeiríssima versão em VHS, naquele momento coisa rara no meio espirita. Assim nasceu Allan Kardec, o educador. Um filme simples, despretensioso e que procura nos ajudar a entender o personagem. Sou fotografo e adoro contar histórias pela foto-poesia. Os textos e depoimentos vão surgindo quando necessários e são complementares. Por exemplo, só anos depois, (o filme já estava esquecido depois da sua carreira analógica em VHS), conheci a Dora e seu discurso que agora esta no filme. Com apoio do Oceano Vieira surgiu o DVD da Versátil. E agora estamos aqui.

Introdução do livro Allan Kardec, vida e obra: É uma viagem, pelas mesmas calçadas, respirando as mesmas esquinas, as mesmas janelas, dos vidros, dos livros, da biblioteca, da memória, memória de Rivail, de Kardec, de Lyon, de Yverdon, de Paris.

Uma outra história.

Procurei te encontrar, entender, compreender.

Olhei o teu olhar, tela, clics solitários,

você nascia no ruído do pensamento.

Eu te vi, te observei, procurei passar aos outros aquilo que encontrei;

é uma parte, a que me cabe.

 

Acha importante iniciativas como esta?

Quanto mais, melhor.

Adoro a ideia de diversidade, pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. Comunhão de contrários, intersecção de diferenças e principalmente a tolerância mútua.

 

As suas despedidas aos nossos leitores.

Quero me despedir com estes pensamentos de Victor Hugo. Eles trazem um avant-gout do novo filme e do novo livro:

"Quem pode dizer-nos que eu não volte a encontrar-me nos séculos futuros? Shakespeare escreveu: ‘A vida é um conto de fada que se lê pela segunda vez’. Poderia ter dito pela milésima vez. Porque não há século pelo qual eu não veja passar minha sombra.”

"Sinto em mim toda uma vida nova, toda uma vida futura; sou como a selva que muitas vezes foi derrubada; os jovens rebentos são cada vez mais fortes e vivazes. Eu subo, subo, subo até o infinito. Tudo é radiante à minha frente, a terra me dá sua seiva generosa, mas o céu me ilumina com o reflexo dos mundos entrevistos.”

"Dizeis vós que a alma é a expressão das forças corporais: por que então minha alma é mais luminosa quando as forças corporais irão já me abandonar? O inverno está sobre minha cabeça, a primavera está em minha alma; aspiro aqui nesta hora às lilases e às rosas como se tivesse vinte anos. À medida em que me aproximo da velhice, melhor escuto ao meu redor as imortais sinfonias dos mundos que me chamam. É maravilhoso e sensível. É um conto de fadas, mas é uma história.”

 

 

ONDE COMPRAR O DVD?

Acesse:  http://www.dvdversatil.com.br/onde-comprar/

 

 

 

 

 

 

 

Movimento Espírita Amazonense em júbilo

Manaus, AM

 

Ocorreram entre os dias 3 e 5 de fevereiro vários eventos promovidos pela Diretoria de Mediunidade da Federação Espírita Amazonense. Com a palestra “O espírita no mundo de transição” para mais de 120 trabalhadores espíritas do Estado, iniciou-se a série de eventos na sexta-feira (dia 03) à noite, na sede da FEA, em Manaus. No sábado pela manhã ocorreu na cidade do Manaquiri, a inauguração da sede da Sociedade Espírita Bezerra de Menezes, com a presença dos expositores convidados da FEB, da presidente da Federação Espírita Amazonense Rita de Cássia Castro de Jesus, do prefeito e vice-prefeito da cidade, além de mais de 60 representantes dos Centros Espíritas das cidades vizinhas e de Manaus, inclusive indígenas espíritas, somando mais de 150 presentes, que assistiram a palestra “Os convites de Jesus no coração da floresta”. Em Manaus, na noite de sábado (dia 04), foi proferida palestra comemorativa aos 70 anos da obra Paulo e Estêvão, do Espírito Emmanuel e psicografada por Francisco Candido Xavier. Na manhã de domingo (dia 05), foi ministrado o seminário “Relacionamento Interpessoal no Grupo Mediúnico”, com a presença de mais de 70 trabalhadores das Casas Espíritas da capital e do interior. Os eventos da capital ocorreram na sede da Federação Espírita Amazonense. O seminário e as palestras foram conduzidas pelos membros da equipe da Secretaria Geral do Conselho Federativo da FEB Roberto Fuina Versiani e Marco Rosa. Informações: [email protected]; www.febnet.org.brwww.feamazonas.org.br

 

Sede da S.E. Bezerra de Menezes  inaugurada em Manaqui, AM

A diretora Sandra Moraes ladeada por

Roberto Versiani e  Marco Rosa

 

Palestra por Marco Rosa na FEA

Roberto Versiani com participantes

Público na FEA. Manaus, AM

 

 

A Presidente da FEA Rita de Cássia (E) com Marco Rosa;  Roberto Versiani, na extrema direita  e participantes

 

 

 

 

 

Seminário com Dr. Andrei Moreira “Entendendo a Depressão III”

Fairfield, Connecticut, EUA

 

(Informação recebida em email de Elsa Rossi)

 

File:Fairfield CT aerial Pine Creek.jpg

Vista aérea de Fairfield, Connecticut

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Fairfield_CT_aerial_Pine_Creek.jpg

 

 

 

 

 

Palestra com Carlos Antonio Baccelli

São Paulo, SP

 

(Informações recebidas em email de Regina Bachega)

 

 

 

 

 

 

Palestras públicas com Luiz Augusto Macedo. Birigui, Flórida Paulista, Penápolis, Bilac, Promissão, São José do Rio Preto, Araçatuba

 

Luiz Augusto de Macedo

 

 

(Informações em email de Luiz Augusto Macedo repassado por João Marchesi Neto)

 

 

 

 

 

 

Palestra com Roosevelt Andolphato Tiago no Seara de Luz

Descalvado, SP

 

(Informações em email de Roosevelt A. Tiago [[email protected]])

 

 

 

 

 

 

Palestras com Jacob Melo

São Paulo, capital e região

 

(Informação recebida em email de Regina Bachega)

 

 

 

 

 

Palestra com Maria Aparecida Sabolesk no C.E. Irmã Ângela

São Paulo, SP

(Informação recebida em emails de Regina Bachega e de Jorge Rezala)

 

 

 

 

 

 

Obra de Therezinha Oliveira “Iniciação ao Espiritismo” em Francês

Therezinha Oliveira

Campinas, SP

 

O livro “Iniciação ao Espiritismo” acaba de ser publicado no idioma francês pela firma

Lês Editions Philman.

 

A tradução da obra foi feita por brasileiros do Groupe d´Etude Allan Kardec de Nice – GEAK Nice – fundado por brasileiros que residem naquela cidade, especialmente o casal Daniele e Guilherme Gugelmo.

 

Eles dizem que os confrades franceses “acham o livro espetacular, que não tem igual!”

 

 

 

(Informação em email de Ana [[email protected]])

 

 

 

 

 

 

Informações da IDE Editora

Araras, SP

 

 

 

 

 

 

Receba o Informativo Mensal “O Bem”

Matão, SP

 

Solicite via email para:

[email protected]

[email protected]

 

 

 

 

 

 

Entrevista do Correio Fraterno com Suely Caldas Schubert: Espiritismo com a profundidade que ele merece

 

(Texto e fotos recebidos em email de Eliana [[email protected]])

 

Entrevista

 

Espiritismo com a profundidade que ele merece

Por Izabel Vitusso e Eliana Haddad

 

Com quatorze livros publicados, a oradora mineira de Carangola, Suely Caldas Schubert, está entre as  mais requisitadas no meio espírita para proferir palestras, principalmente quando o assunto diz respeito à mediunidade. Sua experiência em reuniões de desobsessão já soma mais de 50 anos. Além dos livros publicados e palestras, no Brasil e no exterior, Suely participa da Sociedade Espírita Joanna de Ângelis, instituição por ela fundada há 26 anos, em Juiz de Fora, cidade em que reside. Sua vinda a São Paulo motivou-nos à  realização desta interessante entrevista:

 

Suely, você sempre aborda com bastante propriedade sobre o tema mediunidade e há bastante tempo. Há algum fato que a levou a se interessar acentuadamente pelo tema?

Não sei precisar quando comecei a me interessar pelo tema mediunidade, creio que desde sempre. É uma certeza que trago na minha vida, assim como a própria doutrina, que está acima de qualquer coisa para mim. É prioridade mesmo.

 

Vivemos tempos diferentes do movimento espírita vivido por nossos pais e avós. A impressão que se tem é que muitas pessoas chegam às casas espíritas e permanecem num superficial ‘consumo’ do espiritismo. Estamos preparados para essa demanda?

Cabe-nos propiciar a essas pessoas os temas mais sérios acerca do espiritismo, saindo-se um pouco dessa ideia de fazer o povo rir, ou só de autoajuda. Claro que não sou contra a abordagem que se refere à autoajuda, ela tem muito valor, principalmente quando fundamentada nos esclarecimentos doutrinários, mas a doutrina é profunda e apresenta os assuntos magnos que afetam e avassalam os seres humanos, evidenciando como enfrentá-los, especialmente a partir do conhecimento da reencarnação, da lei de ação e reação e a proposta da transformação moral à luz dos ensinos de Jesus.

 

Fala-se pouco hoje na casa espírita sobre a auto-obsessão, tema que você aborda tão bem em sua obra. Quais os cuidados que se deve ter?

A casa espírita necessita ter em suas equipes pessoas conhecedoras da doutrina e conhecedoras dos assuntos relacionados à obsessão, caso deseje manter atendimento nessa área. Vejo, todavia, que isso é raro nos dias atuais. E, quando tem esses trabalhadores, logo inventam tantas novidades, muitas delas esquisitas, sem o menor fundamento doutrinário, que me preocupam os rumos do nosso movimento. E, no entanto, o espiritismo é simples, embora profundo, mas é assim mesmo, as coisas grandiosas e belas são simples, claras, luminosas. Revejam Kardec, meditem, observem a simplicidade que permeia o trabalho de Chico Xavier, Yvonne Pereira, Divaldo Franco: nada de modismos, de práticas estranhas, bizarras até algumas delas, hoje lançadas por centros espíritas que desejam atrair adeptos e vão inventando estas coisas. Não falo isto criticando, falo carinhosamente. Devemos amar a doutrina espírita e amarmo-nos uns aos outros.

 

É cada vez maior o número de pessoas com quadro de depressão. Isso quer dizer que a obsessão, interferência espiritual, está aumentando?

Quanto à depressão, levemos em conta o aumento proporcional ao aumento da população e, é claro, aos assédios espirituais negativos, porque as pessoas estão muito materialistas, priorizando a vida física, os prazeres, que buscam avidamente, sem ética, sem respeito a si mesmo e ao próximo, sem Deus em suas vidas, afinal é esse quadro mundial que vemos acontecer em nossos tempos. O que falta é o ser humano conscientizar-se de que é um espírito imortal e que a vida verdadeira é a espiritual, esta, a vida física, é uma breve passagem, impermanente e muito breve diante da imortalidade que nos é própria.

 

Ontem, espiritismo com missionário, expoentes: Chico, Eurípedes, Bezerra, Batuíra etc, Hoje já caminhamos com mais maturidade no movimento espírita, sem a necessidade da ‘tutela’, de líderes espirituais expressivos como eles?

 Em verdade, esses vultos nunca tutelaram ninguém; os missionários se sobressaem pelos exemplos que transmitem para os demais. Não fazem alarde de si mesmos, são humildes, doam-se e, mesmo sem procurar notoriedade acabam por se destacar, então pessoas passam a admirá-los e muitos, não raramente, a endeusá-los. Creio que isto é natural. Quem não admira e ama dr. Bezerra? Eu digo que ele é uma unanimidade nacional. Mas vemos isto em outras áreas. São os ídolos que o povo elege e que às vezes não passam bons exemplos. Quanto à maturidade do movimento espírita, vamos caminhando...

 

Você tem acompanhado em Juiz de Fora-MG amigos nossos realizando pesquisas científicas sobre a mediunidade, em âmbito inclusive internacional. Como analisa esse momento do espiritismo nas academias?

Gosto muito quando tomo conhecimento das pesquisas científicas, feitas com seriedade, por pessoas competentes. São necessárias, no momento atual. Cito aqui o dr. Alexander Moreira, nosso amigo, e a equipe com a qual ele trabalha, pois realizam pesquisas importantes. Ele é de Juiz de Fora, médico psiquiatra e eminente professor na Universidade Federal de nossa cidade e faz parte de importante grupo de cientistas de várias nacionalidades, todos voltados para o mesmo objetivo.

 

O espiritismo tem hoje nos eventos e palestras um dos seus principais meios de divulgação. O que acha disso?

Creio que é uma forma bastante positiva de divulgar a doutrina, especialmente quando os eventos são realizados em locais de acesso ao público em geral. Programas de TV e de rádio alcançam grande audiência e sei, por experiência própria, porque participo de um programa, na Rede BOA NOVA, Mediunidade, caminho para ser feliz, há dez anos, juntamente com nosso amigo, José Maria de Medeiros Souza. Em minhas viagens, por todo o país, para proferir palestras e seminários, fico surpresa com o carinho das pessoas que dizem assistir ao programa, que me abraçam e dão seus depoimentos sobre assuntos que abordamos, enfim, é gratificante. O mesmo ocorre com o programa Transição, que também tem grande audiência. Ressalto a importância dos congressos, que atraem grandes públicos, alguns reunindo dez, quinze mil pessoas.

 

O Brasil, no passado, foi beneficiado pela cultura dos povos europeus, na corrente imigratória. Hoje somos nós, brasileiros, que levamos as ideias espíritas para o exterior. Como você avalia essa dinâmica?

Como uma grandiosa programação espiritual. Com referência ao advento do espiritismo, sabemos que isto se daria na França, celeiro, à época, da cultura mundial, o que propiciaria ao professor Rivail, Allan Kardec, o ambiente adequado para que a promessa do Consolador, feita por Jesus, ali se concretizasse. Essa é a dinâmica da vida, que abre horizontes novos para todos. Mas os princípios espíritas estão sendo disseminados por toda parte e aí vemos a confirmação da resposta dos Espíritos à questão 798 de O livro dos espíritos. Não temos aí filmes, livros, pesquisas, com temáticas espíritas?

 

O mercado editorial espírita nunca esteve tão produtivo, com uma diversidade de temas e abordagens por diversos autores. Isso ajuda ou atrapalha? Por quê?

 Depende do conteúdo dessas obras. Pode ajudar sim, mas também, em certos casos, algumas obras antidoutrinárias confundem, alguns livros são ditados por espíritos pseudossábios, então é necessário muito estudo. Ele é imprescindível, além disso, Kardec recomenda tudo submeter ao crivo da razão e observarmos a universalidade do ensino dos espíritos. Em caso de dúvida, ele recomenda seguir o critério da maioria, conforme a introdução 2 de O evangelho segundo o espiritismo.

Mas acima de tudo lembremo-nos da recomendação do Espírito de Verdade: “Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo.” (O evangelho segundo o espiritismo, cap. 6)

 

A auto-obsessão 1

“Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta derivam do Espírito do próprio indivíduo.” 2

Tais pessoas estão ao nosso redor. São doentes da alma. Percorrem os consultórios médicos em busca do diagnóstico impossível para a medicina terrena. São obsessores de si mesmos, vivendo um passado do qual não conseguem fugir. No porão de suas recordações estão vivos os fantasmas de suas vítimas, ou se reencontram com os a quem se acumpliciaram e que, quase sempre, os requisitam para a manutenção do conúbio degradante de outrora.

Esses, os auto-obsidiados graves e que se apresentam também subjugados por obsessões lamentáveis. São os inimigos, as vitimas ou os comparsas a lhes baterem às portas da alma.

Mas existem também aqueles que portam auto-obsessão sutil, mais difícil de ser detectada. É, no entanto, moléstia que está grassando em larga escala atualmente.

Um médico espírita disse-nos, certa vez, que é incalculável o número de pessoas que comparecem aos consultórios, queixando-se dos mais diversos males — para os quais não existem medicamentos eficazes — e que são tipicamente portadores de auto-obsessão. São cultivadores de “moléstias fantasmas”. Vivem voltados para si mesmos, preocupando-se em excesso com a própria saúde (ou se descuidando dela), descobrindo sintomas, dramatizando as ocorrências mais corriqueiras do dia-a-dia, sofrendo por antecipação situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo e transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos.

Esse estado mental abre campo para os desencarnados menos felizes, que dele se aproveitam para se aproximarem, instalando-se, aí sim, o desequilíbrio por obsessão.

 

 (1) Obsessão e desobsessão, profilaxia e terapêutica espíritas, Suely Caldas Schubert, FEB.

(2) Obras Póstumas, Allan Kardec, “Manifestações dos espíritos”, item 58, FEB.

(3) Idem.

 

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Editoração e envio:

Ismael Gobbo, Araçatuba, SP

Gislaine Pascoal Yokomizo e Leonardo Yokomizo, Jacareí, SP