Diálogo

                               Richard Simonetti

                           [email protected]

Marido e esposa tomavam, num restaurante, suas respectivas bebidas.

      Ele, cerveja bem gelada, a segunda; ela, suco de laranja natural.

      Permaneciam em silêncio.

Poderia ser aquela quietude tranquila, sem constrangimento, nascida da intimidade, mera pausa na conversação.

Mais provável fosse o silêncio do casal que perdeu o gosto pela conversa, sinal evidente de relacionamento em crise.

      Em dado momento ele a surpreendeu, dizendo, carinhoso:

      – Eu te amo!

      Ela o contemplou, atônita, surpreendida.

Há séculos o marido não lhe falava assim!

      Seria efeito do álcool?

      Exprimiu sua dúvida, perguntando:

      – É você quem está falando ou a cerveja?

      E ele:

      – Estou falando com a cerveja.

***

      Bem, leitor amigo, não sei se ela quebrou a garrafa na cabeça do atrevido ou simplesmente procurou o advogado para pedir divórcio, mas esse episódio nos remete a algumas ponderações sobre a vida conjugal.

      Aprendemos com o Espiritismo que geralmente os casamentos são planejados na Espiritualidade pelos próprios cônjuges ou seus mentores.

Os objetivos são variados, mas basicamente atendem à necessidade de desfazer aversões ou consolidar afeições, decorrentes de relacionamentos passados, num empenho de harmonização.

As estatísticas demonstram que em boa parte das uniões conjugais esses objetivos não são alcançados.

Na atualidade, sobe sempre o número de divórcios porque a afeição acabou ou recrudesceu a aversão.

Considere-se que isso costuma acontecer mesmo entre os casais que permanecem juntos, dispostos a suportarem-se por amor aos filhos ou respeito à religião.

Diz o espírita:

– Já que é meu compromisso cármico, carregarei essa cruz até o fim de nossos dias. Depois, na vida espiritual, será cada um por si! Praza aos céus não nos vejamos nunca mais! Quero esquecer que um dia estivemos juntos.

      Quem age assim, meu caro leitor, provavelmente reencontrará o cônjuge em futura reencarnação.

Viverão nova experiência em comum, já que não foi cumprido o objetivo fundamental do matrimônio, que é a harmonização das almas, ensejando convivência pacífica.

***

      Em favor desse objetivo há algo indispensável: o cultivo do diálogo, a disposição de conversar, trocar ideias, exercitar os miolos, abrir o coração…

      Um homem culto e inteligente apaixonou-se por linda jovem. Sentindo que era correspondido, pretendeu pedi-la em casamento, mas não usou a fórmula tradicional:

      – Você me daria a honra de casar-se comigo?

      Disse-lhe, simplesmente:

      – Você gostaria de passar os próximos quarenta anos conversando comigo?

      Eis a base do casamento perfeito: longa conversa, a estender-se vida afora.

      Pode o tempo passar, a paixão esgotar-se, a beleza física desfazer-se, mas, se o diálogo permanece, o amor fica.

      Um amigo dizia:

      – Não ocorre o contrário? Cessa o diálogo porque o amor foi embora?

      Está confundindo amor com paixão.

      Se o casamento foi baseado na paixão, na atração física, o diálogo acaba quando se esgota o desejo.

      Isso acontece frequentemente na atualidade, de liberdade sexual confundida com libertinagem, de namoros que começam no motel.

***

      Diálogos frequentes, francos, abertos, aquele desvelar a alma, representam a poção mágica para uma união amigável e perfeita, com pleno entendimento entre os cônjuges.

      Naturalmente, diálogos civilizados, de respeito mútuo, jamais resvalando para a lamentável pancadaria verbal, quando as pessoas põem-se a gritar e a ofender, conturbando a vida conjugal.

      Diálogos bem-humorados, sinceros, amigos, de tal forma que sempre haverá o que conversar, e quando o marido disser “eu te amo”, a esposa saberá que ele não está falando com a cerveja.

As ruínas de Pompéia com o Vesúvio ao fundo. Foto Ismael Gobbo

Registro. Divaldo Pereira Franco – roteiro Europa 2013

Praga, República Tcheca

27-05-2013

Depressão e os Transtornos Psiquiátricos foi o tema que os espíritas da bela e surpreendente Praga, capital da República Tcheca, solicitaram. A conferência foi realizada em bela sala na Rua Novotného lávka 5, sala 418. O público foi formado por cinquenta e seis pessoas que acompanharam atentamente as explanações do discípulo de Jesus, Divaldo Pereira Franco, aquele que semeia as sementes do cristianismo redivivo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde existem na atualidade aproximadamente quatrocentos milhões de depressivos no mundo e em franco aumento a cada dia. A criatura humana atingiu um alto nível de desenvolvimento tecnológico e científico, asseverou Divaldo, porém não conseguiu, ainda, lograr a conquista da paz interior. O ser humano, de uma forma geral, aprendeu a entender aos outros, mas não conseguiu entender a si mesmo.

Fazendo um histórico da depressão ao longo da existência humana na terra, Divaldo apresentou as tentativas de tratamento, de cura, algumas personalidades que foram acometidas pela enfermidade, o entendimento de religiosos a cerda dessa patologia, as causas internas e externas e suas consequências, inclusive o suicídio e que foram apresentadas por eminentes pesquisadores. Os estados unipolar e bipolar da depressão, a produção de substâncias neuronais que afetam a incidência da doença.

Esclareceu o nobre conferencista que cada pessoa deve analisar a sua própria conduta, se observar. A depressão apresenta três sintomas, a tristeza, a inibição psicomotora – o indivíduo dorme mal, os gestos são todos lentos -, e a dificuldade do pensamento, quando o raciocínio é lento para as mais simples questões cotidianas. Abordou as depressões pré e pós-parto, a sazonal.

Divaldo informou que coube a ciência espírita explicar que o corpo é transitório, que a vida começa antes do berço e prossegue após a morte do corpo, que após um período na vida espiritual, retorna para um novo corpo para evoluir. Agir corretamente faz com que o indivíduo avance, cresça, evolua. Quando age equivocadamente há a necessidade de retificar o equívoco. A Doutrina Espírita é uma ciência que prova a imortalidade da alma, esclarece que a Terra é uma escola abençoada.

A vida será o que dela fizer a criatura. Se possuir uma vida saudável, é um paraíso. O problema que o ser humano experimenta não é proveniente da Terra, mas do conflito psicológico que vivencia. Essa ciência esclarece que muitos problemas psiquiátricos, o autismo, a histeria, a esquizofrenia e outros, nem sempre são de ordem psiquiátrica, são, também, oriundos das influências espirituais negativas, ou obsessões.

Albert Einstein asseverava que o ser humano vive em um universo de ondas, mentes, vibrações e energias. Há uma lei de afinidade, de sintonia, a mente humana é uma antena vibratória. O ato de pensar, por si só, gera mensagens que são enviadas. A qualidade do pensamento – boa ou má – é que determina os resultados.

 Carl Gustav Jung chamava isso de sincronicidade. Quando o indivíduo odeia, sua vibração é baixa e sintoniza com Espíritos que estão nessa faixa, e logo enferma. Portanto, é necessário mudar de pensamentos – deixar de odiar e passar a amar -, sintonizando com outras faixas mais elevadas. Se a vibração produzida pela criatura humana não é boa, torna-se vítima da obsessão.

No Brasil existem vários hospitais espíritas dedicados a cuidar enfermos que apresentam a problemática psiquiátrica e do transtorno obsessivo. Esses hospitais conseguem atingir a média de 91% a 93% de cura, enquanto os hospitais psiquiátricos convencionais, que se dedicam às questões da psiquiatria, tão somente, obtém um percentual de 60%, em média, de cura.

Assim, o laureado orador espírita finalizou sua brilhante conferência após responder diversas perguntas com simpatia e dedicação, alertando que se a criatura humana mantiver o seu pensamento em Deus, em vibrações elevadas, se encontrará bem e gozando de saúde. Seja você quem ama! Quem ama é feliz, o organismo produz imunoglobulinas e a pessoa é saudável. Se o ser humano não pode resolver os problemas do mundo, pode resolver a própria crise e quando cada um mudar, o mundo será melhor.

Texto: Ênio Medeiros e Paulo Salerno 

   Abraços, Jorge Moehlecke

Curso de Passe na União Espírita Cristã

Lorena, SP

(Informação recebida em email de USE Taubate [[email protected]])

Palestras no NEOVE- Núcleo Espírita Obreiros da Vida Eterna

Carapicuiba, SP

(Informações recebidas em email de Regina Bachega)

Palestras no Centro Espírita Chico Xavier

Guarulhos, SP

Rua Geraldo Marques, 22 – Gopoúva – Guarulhos – SP

Fone: 9 8858 0314

Obs.: Destina-se ao final de cada palestra, 10 minutos para Perguntas

(Informações recebidas em emails de Rosana [[email protected]]; de Fábio Trombetti [[email protected]]  e de Claudio Palermo)

Informativo semanal Seara do Mestre

São Paulo, SP

1/6/13                sáb      15h       Daniela                                Buscai e achareis

Avisos

Venha participar da nossa Campanha de Fraternidade Auta de Souza no dia 01/06 às 12h30.

A Assistência Social conta com sua colaboração! Doe alimentos não perecíveis e roupas de recem nascidos!

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 Centro Espírita Seara do Mestre
R. Carlos Roberto Cavanhas, 392 - V. Rubi
São Paulo - SP
04823-120

(Informação recebida em email de Seara do Mestre [[email protected]])

Festa Junina 2013 TCC- Transitória Casa do Caminho

Diadema, SP

(Informação recebida em email de Divulgação Luz e Amor [[email protected]])

Festa Junina “Arraiá Bom Samaritano”

Distrito Federal

Boletim do CEBM –Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rio de Janeiro,  RJ

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Música e Espiritismo

(Texto recebido em email de DM USE LIMEIRA DEPARTAMENTO DE MOCIDADE [[email protected]])

Túmulo de Rossini no Cemitério Père Lachaise, Paris, França.

Foto Ismael Gobbo