Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Compiladas por Ismael Gobbo

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

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09-02-2016     http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/FEVEREIRO/09-02-2016.htm

08-02-2016     http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/FEVEREIRO/08-02-2016.htm

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05-02-2016     http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/FEVEREIRO/05-02-2016.htm

04-02-2016     http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/FEVEREIRO/04-02-2016.htm

 

 

 

 

 

Mensagem do dia

     

 

   

Mensagem do Dia

 Valores

     “Há moedas esquecidas que se podem tornar dádivas de importância, tais como a hospitalidade fraternal, a expressão de cortesia, o gesto de amizade, a participação no sofrimento alheio, o sorriso gentil, que não custam dinheiro e, em certos momentos, são mais valiosos do que ele.”

 cid:BC05D2DAE3954813A4314ADF5A2932AB@fatimapc

Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco, livro - Pensamentos de Joanna de Ângelis,  1ª  ed., p. 30 - Editora LEAL)

 

Disenho: Fátima Oliveira

Mansão do Caminho - Bahia, Brasil

 

 

 

Mensaje para este día

 Valores

 

 

     Hay monedas olvidadas que se pueden convertir en dádivas importantes, tales como la hospitalidad fraternal, la expresión de cortesía, el gesto de amistad, la participación en el sufrimiento ajeno, la sonrisa gentil; dádivas que no cuestan dinero pero son, en ciertos momentos, más valiosos que él.

 

 cid:BC05D2DAE3954813A4314ADF5A2932AB@fatimapc

 

Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco

Libro Pensamentos de Joanna de Ângelis,  1ª  ed., p. 30 -

Editora LEAL

 

 

Creación: Fátima Oliveira

Mansión del Camino - Salvador, Bahía, Brasil.

 

 

 

(Recebido em email de tradutora MARTA GAZZANIGA [[email protected]], Buenos Aires, Argentina)

 

 

Publicação em sequência

O Livro dos Médiuns

 

 

 

 

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(Copiado de Febnet)

 

O espírito Kate King materializado em pesquisas de Sir William Crookes

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Katie_King_(esp%C3%ADrito)#/media/File:Katie_King2.jpg

 

 

Endereço de urgência

 

 

 

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Amanhece. Lição nº 07. Página 49.

 

Nos dias felizes,

Trabalhar e servir mais.

 

Diante das provações,

Trabalhar e servir com paciência.

 

Nos momentos amargos,

Trabalhar e servir sem reclamações.

 

À frente de injúrias,

Trabalhar e servir, desculpando sempre.

 

Nas advertências da crítica,

Trabalhar melhorando as tarefas.

 

No tumulto da discórdia,

Trabalhar e servir, promovendo a harmonia.

 

Em meio da tempestade,

Trabalhar e servir com a luz da oração.

 

Perante adversários,

Trabalhar e servir, valorizando a cada um.

 

Na incompreensão dos amigos,

Trabalhar e servir, cultivando o silêncio.

 

Nas arremetidas do mal,

Trabalhar e servir, confiando na supremacia do bem.

 

Em qualquer circunstância, trabalha e serve, quanto puderes.

Quem trabalha renova.

 

Quem serve oferece algo de si no amparo aos outros.

E quem oferece algo de si, em favor do próximo, age em três dimensões: beneficiando a si mesmo pelo merecimento da doação; ao necessitado pelo apoio de instante certo e à Divina Providência, pela execução do amor, que é base de toda a Lei.

Por isso mesmo, o Auxílio do Mais Alto verte dos Céus para todas as criaturas, mas o lugar onde estiveres trabalhando e servindo é o Endereço de Urgência para que se te faça, em qualquer necessidade, a entrega imediata do Socorro de Deus.

 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Parábola do servo impiedoso.

Esta representação por Domenico Fetti (1620) mostra o servo implacável asfixiando outro devedor.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Parable_of_the_Unforgiving_Servant

 

 

 

 

Registro. Divaldo Pereira Franco em

Goiânia, GO

 

 

Divaldo Franco em Goiânia - 08/02/2016

 

 Segunda “Gorda” de Carnaval. Enquanto milhares de pessoas buscam as extravagâncias de Momo e sua corte, em Goiânia mais de 3.000 pessoas se acotovelam na entrada do Centro de Convenções buscando a oportunidade de assistir a mais uma palestra de Divaldo Franco. O teatro Rio Vermelho com seus exatos 2.080 lugares tornou-se insuficiente para acomodar a multidão que desde às 17:00 aguardavam a liberação de entrada para a palestra cujo início estava agendado para as 20:00. Foi necessário acomodar os demais em auditórios providos de telões. A chuva forte de verão proporcionada pela Natureza já antecipava a chuva de bênçãos que a todos iria envolver. Divaldo Franco iniciou abordando a Revolução Francesa de 1.789 que na esteira de destronar a monarquia absolutista aboliu igualmente a Aristocracia e a Igreja oficial abraçando o Materialismo filosófico. Pierre Gaspard Chaumette proclamou A Razão é o único e verdadeiro Deus. O Deus oficial apresentado pela Igreja era incompatível com a Natureza. O tempo, contudo, trouxe de volta pensadores, filósofos e cientistas que admitiam a existência de Deus que volta a tocar a alma da humanidade. Huberto Rohden filósofo e teólogo brasileiro denominava Deus como o Absoluto Anônimo. Divaldo cita então o Dr. Morrison e cita as 7 razões pelas quais esse renomado cientista americano afirma provar a existência de Deus. Por fim Divaldo aborda que mais significativo do que crer na existência de Deus é amá-Lo, amando nosso próximo e emocionando a todos os presentes aborda “Os Invisíveis” que não recebem de nós a devida atenção e consideração. Cita Madre Tereza de Calcutá que retira do monturo de lixo uma mulher à beira da morte, ali abandonada pelo próprio filho. Madre Tereza cuida dessa sofrida mulher que observando ser sua benfeitora uma religiosa lhe pergunta: Quem é teu Deus? E a caridosa Madre responde simplesmente: Você. E culminado sua apresentação Divaldo narrou um fato emocionante ocorrido recentemente. Divaldo estava em um restaurante quando ao passar por um modesto servidor afro descendente, ouviu Joanna de Ângelis lhe falar na acústica da alma: Não vá embora desse local sem antes dar um abraço no profissional que te serve à mesa. Divaldo assim o fez agradecendo a fineza e profissionalismo com o qual fora servido. Oportunamente o servidor humilde buscou a companhia de Divaldo para agradecer-lhe o gesto de afeto e respeito. E Confessou que planejava naquele mesmo dia cometer suicídio pois fora diagnosticado com câncer terminal, mas que o carinho recebido daquele estrangeiro estranho levou-o a repensar sua decisão. Muitas vezes o ensinamento de Jesus “Vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados e aflitos” pode ser alcançado com um simples, cordial, fraterno e sincero abraço.

  Texto: Djair de Souza Ribeiro

   Fotos: Sandra Patrocinio

 

 

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

DIVALDO FRANCO EN GOIANIA - 08/02/2016
 


 

 Segundo día de carnaval. Mientras miles de personas iban en busca de las extravagancias de Momo y su corte, en Goiania más de 3.000 personas se apretujaban en la entrada del Centro de Convenciones, buscando la oportunidad de presenciar una nueva conferencia de Divaldo Franco.
El teatro Rio Vermelho con sus 2.080 lugares, exactamente, resultó insuficiente para que se acomodara la multitud que, desde las 17:00, aguardaba que se le permitiera la entrada a la conferencia, cuyo comienzo estaba establecido para las 20:00. Fue necesario acomodar a una cantidad de concurrentes en salones provistos de telones. La lluvia copiosa de verano, proporcionada por la Naturaleza, se anticipaba a la lluvia de bendiciones que a todos iba a incluir.
Divaldo Franco comenzó aludiendo a la Revolución Francesa de 1789, que en camino para destronar a la monarquía absolutista abolió también la aristocracia y la Iglesia oficial, adoptando el materialismo filosófico.
Pierre Gaspard Chaumette proclamó a la Razón como el único y verdadero Dios. El Dios oficial presentado por la Iglesia era incompatible con la Naturaleza. El tiempo, sin embargo, dio lugar al retorno de los pensadores, filósofos y científicos que admitían la existencia de Dios, que de nuevo llega al alma de la humanidad.
Huberto Rohden, filósofo y teólogo, brasileño, denominaba a Dios como el Absoluto Anónimo. Divaldo cita entonces al Dr. Morrison y enuncia las 7 razones por las cuales ese renombrado científico norteamericano manifiesta demostrar la existencia de Dios.
Por último, Divaldo expresa que más significativo que creer en la existencia de Dios es amarlo, amando a nuestro prójimo y, despertando emoción en todos los presentes, se refiere a los Invisibles, que no reciben de nosotros la debida atención y consideración.
Cita a la Madre Teresa de Calcuta, que saca de un basural a una mujer que estaba al borde de la muerte, abandonada allí por su propio hijo. La Madre Teresa cuida a esa sufrida mujer, quien al observar que su benefactora era una religiosa, le pregunta: ¿Quién es tu Dios? Y la caritativa Madre le responde, simplemente: Tú.
Para finalizar su disertación Divaldo narró una anécdota emocionante, a partir de un hecho ocurrido poco tiempo atrás. Divaldo estaba en un restaurant, cuando al pasar cerca de un modesto servidor descendiente de africanos, escuchó que Joanna de Ângelis le decía, dentro de la caja de resonancia de su alma: No te retires de este lugar sin haberle dado un abrazo al profesional que sirve tu mesa. Divaldo así lo hizo, agradeciendo la cortesía y la profesionalidad con que él lo había servido. Oportunamente, el servidor humilde se acercó a Divaldo para agradecerle el gesto de afecto y respeto, y le confesó que estaba en sus planes suicidarse ese mismo día, pues le habían diagnosticado un cáncer terminal. Sin embargo, el cariño que había recibido de ese extranjero extraño le hizo volver a considerar su decisión.
Muchas veces, la enseñanza de Jesús Venid a mí todos vosotros que estáis sobrecargados y afligidos puede llegar con un simple, cordial, fraterno y sincero abrazo.

 
    Texto: Djair de Souza Ribeiro

   Fotos: Sandra Patrocinio

 

 

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [[email protected]], Buenos Aires, Argentina)

 

 

Seminário com Divaldo Pereira Franco. Maio/2016

Bad Honnef, Alemanha

 

 

 

 

(Informação em emails de Freundeskreis Allan Kardec - Düsseldorf [email protected] e de  nascimento zelina [[email protected]])

 

 

 

XXXIV CONRESPI-

Confraternização Regional da Família Espírita. Matão, SP

 

 

 

(Informação recebida em email de Valentim Fernandes [[email protected]])

 

 

Palestra no Grupo Espírita de Trabalho “Misail”

São Paulo, SP

 

 

(Informação recebida em email de Cássio Branco de Araújo)

 

Grupo de Estudo Manoel Philomeno de Miranda –

Leopoldo Machado.  Salvador, BA

 

 

 

Grupo de Estudo Manoel Philomeno de Miranda

Início:11/03/2016

 

Sexta-Feira

 

Horário:19h30m

 

Facilitadora:Glória Pitta

 

Local:Grupo da Fraternidade Leopoldo Machado

 

Endereço:Avenida Vasco da Gama,248 Dique do Tororó

 

Informações(71) 3382-1162

 

Ponto de Referência: ao lado do habib’s

 


 

(Informação recebida em email de Edward Cobem 3 [[email protected]])

 

 

Palestra com Sérgio Luis de Carvalho vai homenagear

Adelino de Carvalho. Três Lagoas, MS

 

 

(Informação recebida em email de Luiz Corrêa da Silveira Filho [[email protected]])

 

 

Palestra no Grupo Espírita Anjo Ismael

São José dos Campos, SP

 

 

(Informação recebida em email de Plinio Penteado Jr.)

 

 

 

Site do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, RJ

 

Acessar aqui:

http://www.ceerj.org.br/ceerj/

 

Rio de Janeiro (1844). Óleo sobre tela de Alessandro Ciccarelli

Exposto na Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

 

 Informativo do Instituto Beneficente Chico Xavier

Itú, SP

 

Acesse aqui:

http://www.institutochicoxavier.com/informativo/informativo78/index.htm

 

 

 

Ser bom

 

 

Por que devemos ser bons para com todos?

A pergunta parece inócua quando pensamos nas pessoas de caráter justo e nobre que nos rodeiam ou com as quais mantemos relacionamentos de afeto.

Afinal, ser bom para com elas é uma questão de justiça, considerando que estaremos lhes retribuindo aquilo que nos oferecem.

Porém, a pergunta nos vem à mente todas as vezes que encontramos pessoas de caráter difícil e valores pouco nobres.

Como vivem e doam para a vida, bem como para aqueles com quem convivem, somente do seu individualismo e egoísmo, só fazendo aos demais o que lhes convêm, relutamos em entender porque devemos ser bons para com elas.

Entretanto, Jesus nos convoca a reflexionarmos a respeito.

Ensina-nos que devemos fazer o bem a quem nos odeia, orar pelos que nos perseguem e caluniam e, por fim, jamais pensar em vingança para com aqueles que se apresentam como nossos inimigos.

Por que, leciona o Mestre de Nazaré, onde estará o mérito em amar somente aqueles que nos amam?

Se apenas saudarmos nossos amigos, se apenas tratarmos com simpatia aos que nos querem bem, que faremos a mais que os outros, aqueles de má conduta, desde que eles assim procedem entre si?

Explica-nos Jesus que não há mérito em apenas retribuir o que recebemos. Isso é questão de justiça.

O grande desafio está em sermos bons para com todos e por nossa decisão.

E isso não deve depender do comportamento alheio assim como o ser justo, honrado, sincero, não pode estar simplesmente associado ao ambiente ou às pessoas com quem nos relacionamos.

Isso seria nada mais do que uma proposta de reciprocidade.

O convite do Cristo é que tenhamos um comportamento, uma forma de agir que não dependa do que façam os outros para conosco.

E os parâmetros dessa conduta, aconselha-nos Ele, são a bondade, a justiça e o amor.

Esses são os valores da nossa natureza, da própria natureza do Universo.

As Leis Divinas são pautadas no amor e estão inscritas em nossa consciência. Portanto, criados que fomos pelo supremo amor, agir com amorosidade está na nossa essência.

Quando agimos de maneira contrária é porque nos permitimos dar vazão a sentimentos inferiores como o egoísmo, o orgulho.

Nesses momentos, nos colocamos em distonia com o sentimento com que fomos criados.

Por isso, a conduta no bem, o agirmos com bondade para com todos é sabedoria e investimento em nossa felicidade.

Isso porque ao vivenciarmos a bondade no nosso proceder, no nosso olhar, em nosso pensar e agir, estaremos insculpindo valores para a alma.

De outra forma, estaremos valorizando posturas que naturalmente nos trarão sofrimentos e dificuldades.

Pensemos nisso. Ser bom é da nossa essência. Ser bom nos faz bem porque nos proporciona harmonia, tranquilidade.

Enfim, agindo assim, teremos a certeza de que nos encontramos em condições de seguir pela estrada evolutiva, mais serenos, com menos dores a nos atormentarem a alma. 

Redação do Momento Espírita.
Em 9.2.2016.

 

 

(Copiado do site Feparana)

O Bom Samaritano. Óleo sobre tela de Jacopo Bassano

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacopo_Bassano_-_The_Good_Samaritan_-_Google_Art_Project.jpg

 

 

Por que o espírita tem tanto medo da vaidade?

 

                                                 Wellington Balbo – Salvador BA

 

Venho há algum tempo refletindo nosso Movimento Espírita, nossos dirigentes, nossas tendências. Naturalmente que jamais levantarei nomes, que jamais irei expor a imagem de A, B ou C, entretanto, um ponto se faz necessário cuidarmos com interesse: nosso imenso pudor em aparecer, nosso extremo medo da vaidade, que, na minha forma de enxergar a questão está entravando o progresso da divulgação do Espiritismo.

Veja, isto é apenas a minha opinião, sem fechar questão, sem encerrar o assunto, peço a reflexão de todos.

Um amigo comentou comigo que ao entrevistar determinado dirigente espírita e pedir para o dirigente divulgar a entrevista, ouviu:

 - Não divulgarei, prefiro que chegue aos outros de forma espontânea.

O amigo me disse: fiquei confuso, muito confuso. Realiza-se a entrevista para divulgar o trabalho, a instituição, para propagar o que é bom e no momento de fazer a ideia circular escuta-se algo deste tipo. Como assim?

Medo de receber elogios, seria isto?

Medo de ser arrebatado pela vaidade por ter o nome sob os holofotes, seria isto?

Chegamos ao ponto de proibir palmas ao orador, elogios ao escritor, cuidados ao falar das finanças do centro...

Temas simples, corriqueiros e que deveriam ser naturalmente tratados mas, não sei bem as razões, tornam-se tabus, como o sexo era para o homem dos séculos anteriores.

Proponho algumas indagações:

Onde pretendemos chegar?

Até onde queremos que vá a mensagem espírita?

Estarei sendo exagerado?

Ou estamos, realmente, com pudores em demasia?

A humildade não está em ocultar o nome, em não aperecer ou em declarar-se o mais ínfimo dos servidores. Não, isto não é humildade. A humildade constitui nobre virtude em entender que, independentemente da função realizada não se é mais ou menos do que o outro. A humildade está em fazer seu trabalho sabendo que se é apenas um servidor, porém, há servidores que pela atividade exercida terão de ter o nome exposto, e isto não significa que eles terão de ceder aos apelos da vaidade, do ego, do orgulho.

Depois que Chico declarou-se a pulga do leão todos querem ser o último dos servidores.

Não compreendemos, porém, que Chico Xavier era outro ponto, que ele dizia isto para que não se idolatrasse sua imagem, o que não é o nosso caso, afinal, somos meros servidores, Espíritos ainda bem aquém de Chico...

Ninguém, pois, nos idolatrará, não corremos este risco...

Portanto, caso tenhamos de aparecer, divulgar, levar adiante um livro, uma mensagem, enfim, nosso trabalho, não vejo qualquer problema, afinal, repito, somos apenas meros servidores de Jesus...

Pensemos nisto.

 

 

(Texto recebido em email de Wellington Balbo)

 

Francisco Cândido Xavier, espírita-exemplo, com seu irmão André Luiz. Pedro Leopoldo, março de 1952.

Foto do acervo de Geraldo Leão.

 

 

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