Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, terça, 22 de janeiro de 2019

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

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No Blog onde é  postado diariamente:

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Ou no Facebook:

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DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK

21-01-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/21-01-2019.htm

19-01-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/19-01-2019.htm

18-01-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/18-01-2019.htm

17-01-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/17-01-2019.htm

16-01-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/16-01-2019.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 4 - 1861

 

 

 

(Continuação da postagem anterior)

 

 

Texto copiado do site Febnet)

Uma visão de Paris da Pont Neuf. 1763. Óleo sobre tela de Jean-Baptiste Raguenet.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean-Baptiste_Raguenet_-_A_View_of_Paris_from_the_Pont_Neuf_-_71.PA.26_-_J._Paul_Getty_Museum.jpg

O rio Sena e Catedral Notre Dame. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

Um quarto no Hôtel Dieu em Paris por volta de 1500. À direita, as irmãs servem refeições aos doentes. À esquerda, no primeiro plano, duas irmãs cosem as mortalhas dos mortos, diante do leito de moribundos, onde um padre administra os últimos sacramentos.

Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/H%C3%B4tel-Dieu#/media/File:Hotel_Dieu_in_Paris_about_1500.gif

Antigo Hotel Dieu de Paris. Entre 1865 e 1868.

Imagem/fonte:

 . https://fr.wikipedia.org/wiki/Fichier:Charles_Marville,_L%E2%80%99H%C3%B4tel-Dieu,_du_quai_Saint_Michel._Paris_IVe._Vers_1867_-_Vergue.jpg

 

 

 

 

Hôtel-Dieu de Paris ( pronunciação francesa: [otɛl Djo də paʁi] ), fundada por São Landry em 651 AD é o mais antigo hospital na cidade de Paris , França , e é o mais central da Assistance Publique - Hôpitaux de Paris Hospitais (AP-HP). O hospital está associado à Faculté de Médecine Paris-Descartes . Ele ainda reside na margem da Île de la Cité , ao lado de Notre-Dame , ligado ao "Rive Gauche" pelo Pont au Double. Embora a instalação tenha sido devastada por incêndios desastrosos em várias ocasiões (a arquitetura atual remonta a 1877), os dois edifícios da instalação foram originalmente construídos nos séculos VII e XVII. Foi construído como um símbolo de caridade e hospitalidade . Foi o único hospital em Paris até o Renascimento .

Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/H%C3%B4tel-Dieu_de_Paris

 

O Hotel-Dieu em Paris em julho e agosto de 1830. História do que aconteceu.

Livro edição em francês. Acesse https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k64716771.texteImage

Tobias e o anjo. Têmpera de ovo em madeira de álamo de Andrea Verrocchio.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Verrocchio_workshop_-_Tobias_and_the_Angel_-_NG.jpg

Alfred de Musset. Litografia por Gavarni (1804-1866)

Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b10524909g

 

Alfred Louis Charles de Musset (Paris11 de Dezembro de 1810 — Paris, 2 de Maio de 1857) foi um poetanovelista e dramaturgofrancês do século XIX, um dos expoentes mais conhecidos do período literário conhecido como o Romantismo. Diz-se que ele foi "o mais clássico dos românticos e o mais romântico dos clássicos". O seu estilo influenciou profundamente a literatura europeia, tendo surgido múltiplos seguidores, entre os quais se conta o poeta português Fausto Guedes Teixeira, o expoente máximo do neo-romantismo na poesia lusófona.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_de_Musset

 

Túmulo de Alfred de Musset no Cemitério Père Lachaise. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

 

O cemitério Père-Lachaise é referência turística, ao lado de outros grandes cemitérios de Paris, como Montparnasse e Montmartre.  Todavia, nenhum deles tem a fama do Père Lachaise, onde estão sepultadas personalidades famosas, expoentes das ciências, filosofia, religião, política, pintura, escultura, cinema, teatro, literatura, etc.

Os que visitam Paris, a capital mundial do turismo,  têm no famoso cemitério um grande desafio: o de tentar localizar o maior número possível de notáveis que constam no mapa do cemitério, entre elas as de Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, Théodore Géricault, Frédéric Chopin, Vivant Denon,  Gay Lussac, Samuel Hahnemann, Honoré de  Balzac, Jean-François Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, Vincenzo  Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Doré, Molière, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Georges Bizet,  Amedeo Modigliani,  e dezenas e dezenas de outros vultos de destaque. (Ismael Gobbo)

 

 Gérard de Nerval.

Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b53050768g.item

 

Gérard de Nerval (Paris, 22 de Maio de 1808 - 25 de Janeiro de 1855) foi um escritor do século XIX. É um dos autores mais importantes da literatura francesa.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9rard_de_Nerval

François Fénelon *. Óleo sobre tela por Joseph Vivien.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fran%C3%A7ois_de_Salignac_de_la_Mothe-F%C3%A9nelon.PNG

 

 

 

François Fénelon, pseudônimo de François de Salignac de La Mothe-Fénelon (6 de agosto de 1651 - 7 de janeiro de 1715), também conhecido como ''o Cisne de Cambrai'', foi um teólogo católicopoeta e escritor francês, cujas ideias liberais sobre política e educação, esbarravam contra o "statu quo" da Igreja e do Estado dessa época. Pertenceu à Academia Francesa de Letras. (Wikipedia)

 

 

 O espírito Fénelon participou da obra da Codificação do Espiritismo através de mensagens que constam das obras básicas,

dentre elas “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, assinado por Allan Kardec.

 

 

Abençoar e compreender

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Mãos Unidas. Lição nº 40. Página 127.

 

Ressentimento não se constitui tão só do azedume que se nos introduz no espírito, quando a incompreensão nos torna intolerantes, à frente das grandes dificuldades de alguém.

Existem igualmente os pequeninos contratempos do cotidiano que, sem a precisa defesa da vigilância, acabam por transformar-nos o coração em vaso de fel, a expelir germes de obsessão e desequilíbrio, ambientando a enfermidade ou favorecendo a morte.

Analisemos essas diminutas irregularidades que nos será lícito classificar como sendo cargas de sombra íntima:

- o descontentamento à mesa porque a refeição não apresente o prato ideal;

- a impaciência ante a condução retardada;

- a indisposição contra o clima;

- a contrariedade em serviço;

- o constrangimento para desculpar um amigo;

- o mal estar perante um desafeto;

- o melindre desperto, em ouvindo opiniões que se nos mostrem desfavoráveis;

- o desagrado nas compras;

- o desgosto injustificável em família, unicamente pelo motivo deste ou daquele parente não pensar pela nossa cabeça;

- os cuidados exagerados com obstáculos naturais na experiência comum;

- a pressa e a agitação desnecessárias;

- o descontrole ante uma visita problema;

- a exasperação diante de uma tarefa extra-programa;

- o desespero contra as provas inevitáveis que a vida nos oferece a cada um.

Tanto pesa na balança o quilo de chumbo em massa, quanto o quilo de palha nela depositado, de haste em haste.

Meditemos, em torno disso, e reconheceremos que o perdão incondicional deve também alcançar as mínimas circunstâncias que se nos façam adversas.

Em síntese, para que a paz more conosco, assegurando-nos proveito e alegria, nos caminhos do tempo, é forçoso não apenas trabalhar e servir sempre, mas igualmente compreender e abençoar.

 

 

 

(Recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

O retorno do filho pródigo. Óleo sobre tela de Guercino

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Guercino_Ritorno_figliol_prodigo.jpg

Jesus e a mulher adúltera. Estátua em mármore de Rodolfo Bernardelli (1884).

Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

Prece dos aflitos  

 

Senhor Deus, Pai dos que choram,
Dos tristes, dos oprimidos.
Fortaleza dos vencidos,
Consolo de toda a dor,
Embora a miséria amarga, 
Dos prantos de nosso erro,
Deste mundo de desterro,
Clamamos por vosso amor!

Nas aflições do caminho,
Na noite mais tormentosa,
Vossa fonte generosa
É o bem que não secará...

Sois, em tudo, a luz eterna 
Da alegria e da bonança
Nossa porta de esperança
Que nunca se fechará.

Quando tudo nos despreza
No mundo da iniqüidade,
Quando vem a tempestade
Sobre as flores da ilusão!
O! Pai, sois a luz divina, 
O cântico da certeza, 
Vencendo toda aspereza,
Vencendo toda aflição.

No dia de nossa morte, 
No abandono ou no tormento,
Trazei-nos o esquecimento
Da sombra, da dor, do mal!...
Que nos últimos instantes,
Sintamos a luz da vida
Renovada e redimida
Na paz ditosa e imortal.

Emmanuel - Francisco C.Xavier
Livro: Paulo E Estevão
Paginas 162 e 163

 

 

(Copiado de https://www.mensagemespirita.com.br/oracao/110/emmanuel/chico-xavier/prece-dos-aflitos)

Melancolia. óleo , pastel e lápis sobre tela de Edvard Munch. 1891.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Edvard_Munch_-_Evening._Melancholy_(1891).jpg

 

 

Luz e Cor (Teoria de Goethe)- A Manhã após o Dilúvio. Moisés Escrevendo o Livro de Gênesis. Pintura de JMW Turner.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Unmatinapresledeluge.jpg

 

 

LEIA SOBRE A TEORIA DAS CORES AQUI:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cores

 

 

 Jornada Allan Kardec. Os 150 anos da desencarnação

de Allan Kardec. Paris, França.

 

 

(Informação recebida em email de Elsa Rossi)

 

Cemitério Père Lachaise em 1815. No canto superior direito o túmulo de Heloise e Abelard.

Imagem/fonte:

https://fr.wikipedia.org/wiki/Cimeti%C3%A8re_du_P%C3%A8re-Lachaise#/media/File:Courvoisier_-_View_of_Pere_Lachaise_Cemetery_from_the_Entrance.jpg

 

Túmulo concebido em forma de Dólmen druida do Codificador do Espiritismo Allan Kardec.

Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

 Programação de palestras públicas no

Museu e Biblioteca Espírita de São Paulo

 

 

(Informação recebida em email de Mario Alexandre Minetto [[email protected]])

 

 Palestra no IDE- Nosso Lar

Assis, SP

 

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

 Programação no Núcleo Espírita Chico Xavier

Niterói, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Núcleo Espírita Chico Xavier [[email protected]])

 

2º. Encontro do Núcleo de Pesquisadores Espíritas

“Agnelo Morato”. Franca, SP

 

 

(Com informações de

 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2513341805362230&set=a.180882898608144&type=3&theater)

 

13º. Simpósio Espírita dos Estados Unidos

Nova Jersey

https://gallery.mailchimp.com/dde10f549c62ce90a77dee6a6/images/00061ed7-1bf5-453b-988f-329bd43e44dc.png

REGISTER NOW FOR THE 13TH US SPIRITIST SYMPOSIUM!

Enjoy the Early Bird Registration until 02/15/2019!

For more information:: spiritistsymposium.org 

 

 

https://gallery.mailchimp.com/dde10f549c62ce90a77dee6a6/_compresseds/c77d8e39-60c7-4cf8-92dd-025ef0dfa74d.jpg

 

 

 Programação do Grupo Espírita Maria de Nazaré

Boituva, SP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Informações recebidas em email de Didi Pelegrini [[email protected]])

 

Palestra no Centro Espírita “Antonio de Pádua”

Palmital, SP

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

Revista eletrônica semanal “O Consolador”

Londrina, PR

 

Acesse:

www.oconsolador.com.br

 

 

 

Informativo Elo Fraterno

Três Lagoas, MS

“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre. Tal é a Lei”

INFORMATIVO ELO FRATERNO PANORÂMICO 539

TRÊS LAGOAS/MS – 21 A 28/JANEIRO/2019

RESENHA DE EVENTOS DE TODO O PLANETA

POSTAGENS DIÁRIAS...ACOMPANHE!

envie eventos: [email protected]

VEJA MUITO MAIS EM:

https://infopanespirita.wordpress.com/

 

 

=SÃO PAULO=

CAPITAL

BAIRRO CANINDÉ / BELA VISTA / CARANDIRU / ITAIM BIBI / ITAIM PAULISTA /

JAÇANÃ / JD DA GLORIA / MORUMBI / PARADA INGLESA / PQ PAINEIRAS /

SANTANA / SÃO MATEUS / TATUAPÉ / VL GUSTAVO / VL MARIANA / VL MATILDE

https://infopanespirita.wordpress.com/sao-paulo-capital/

 

 

SÃO PAULO INTERIOR

AMERICANA / ARAÇATUBA / ARARAQUARA / ARARAS / ASSIS / BARRETOS / BAURU /

BEBEDOURO / BERNARDINO DE CAMPOS / BILAC / BIRIGUI / CAIEIRAS / CAMPINAS /

CATANDUVA / CUBATÃO / DUARTINA / EMBU DAS ARTES

https://infopanespirita.wordpress.com/sao-paulo-interior-a-a-e/

FERNANDÓPOLIS / FRANCA / GARÇA / GETULINA / GUARUJÁ / GUARULHOS /

HOLAMBRA / IBIRÁ / ITAPIRA / ITU / JAÚ / MARÍLIA / MATÃO

https://infopanespirita.wordpress.com/sao-paulo-interior-f-a-n/

OSASCO / PALMITAL / PEERNEIRAS / PENÁPOLIS / PINDAMNHANGABA / PIRASSUNUNGA /

PRAIA GRANDE / RIBEIRÃO PRETO / RIOLÂNDIA / SABINO / SANTA ADÉLIA /

SANTA RITA D’OESTE / SANTOS

https://infopanespirita.wordpress.com/sao-paulo-interior-o-a-santos/

SÃO BERNARDO DO CAMPO / SÃO JOÃO DA BOA VISTA / SÃO JOSÉ DO RIO PRETO /

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / SÃO PEDRO / SOCORRO / VNHEDO

https://infopanespirita.wordpress.com/sao-paulo-interior-sao-a-w/

 

=RIO DE JANEIRO=

CAPITAL > CENTRO / COLÉGIO / COPACABANA / MARCANÃ / MEIER

https://infopanespirita.wordpress.com/rio-de-janeiro-capital/

INTERIOR > ARARUAMA / CABO FRIO / CAMPOS DE GOYTACAZES /

NITERÓI / NOVA IGUAÇU / SÃO GONÇALO

https://infopanespirita.wordpress.com/rio-de-janeiro-interior/

 

=BRASIL: REGIÃO SUDESTE=

ESPIRITO SANTO > GUARAPARI / VITÓRIA

MINAS GERAIS > BELO HORIZONTE / CAMPOS GERAIS / NOVA RESENDE /

PEDRO LEOPOLDO / SANTOS DUMONT / SETE LAGOAS / UBERLÂNDIA

https://infopanespirita.wordpress.com/regiao-sudeste-es-e-mg/

 

=BRASIL: REGIÃO SUL=

PARANA > ARAPONGAS / CAMBÉ / CASCAVEL / CIANORTE / CURITIBA /

IBIPORÃ / JACAREZINHO / LONDRINA / ROLÂNDIA

RIO GRANDE DO SUL > PORTO ALEGRE / SANTA CRUZ DO SUL

SANTA CATARINA > BARRA VELHA / BRUSQUE / FLORIANÓPOLIS /

ITAJAÍ / PENHA

https://infopanespirita.wordpress.com/regiao-sul-pr-rs-sc/

 

=BRASIL: REGIÃO CENTRO OESTE=

DISTRITO FEDERAL > BRASÍLIA

GOIÁS > GOIÂNIA

MATO GROSSO > CUIABÁ

https://infopanespirita.wordpress.com/regiao-centro-oeste-df-go-mt-ms/

 

=BRASIL: REGIÃO NORDESTE=

ALAGOAS > MACEIÓ

PERNAMBUCO > CABO / OLINDA / PAULISTA / RECIFE

SERGIPE > ARACAJU

https://infopanespirita.wordpress.com/regiao-nordeste-1-al-ba-pe-se/

 

CEARÁ > FORTALEZA /GRANJA

PARAIBA > JOÃO PESSOA

PIAUÍ > TERESINA

https://infopanespirita.wordpress.com/regiao-nordeste-2-ce-ma-pb-pi-rn/

 

=BRASIL: REGIÃO NORTE=

RONDÔNIA > JI - PARANÁ

https://infopanespirita.wordpress.com/regiao-norte-ac-ap-ama-pa-ro-rr-to/

 

=INTERNACIONAL=

BELGICA > BRUXELAS

DINAMARCA > COPENHAGUE

ESTADOS UNIDOS > BOCA RATON / DANBURY / DELRAY BEACH / KISSIMEE /

MARGATE / MIAMI / NEWARK / ORLANDO / TAMPA

FRANÇA > PARIS

INGLATERRA > LONDRES

PARAGUAI > ASSUNÇÃO

PORTO RICO > CABO ROJO

PORTUGAL > CALDAS DA RAINHA / CARNAXIDE / CASCAIS / FARO /

LISBOA

SUIÇA > WINTERTHUR

https://infopanespirita.wordpress.com/internacionais/

 

 

IRMÃOS ZANOLI – palestra e música

http://irmaoszanoli.blogspot.com.br/

NOTÍCIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/  - [email protected]

ESPIRITISMO COM KARDEC

https://www.facebook.com/groups/Espiritismo.COM.Kardec/

 

solicitar exclusão: [email protected]

 

 

Jornal Mundo Maior

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Vídeo de palestra na Sociedade Colatinense de Estudos Espíritas

Colatina, ES  

 

 

Acesse aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=J0kbZlYn5dg&fbclid=IwAR0hwDCufPg0xwlQf1okXqcFwOvevKwRRqccwbi801WW7RyTp8bxmLOzqDo

 

 

 

(Informação recebida em email de Carlos José Pretti Leal [[email protected]])

 

Boletim “O Mensageiro” da CEB

Brasília, DF  

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Edição 315 - 20 de janeiro de 2019 - Brasília/DF

Caro(a) amigo(a), sinta-se à vontade para compartilhar nossas mensagens, reenviando-as. O bem compartilhado representa o bem multiplicado.

 

Recebeu nosso boletim por reenvio? gostou? então...

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Profundas reflexões marcam comemoração pelos 58 anos da Comunhão

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Como combater o orgulho? Papo Espírita responde

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Evangelização de Crianças anuncia abertura de matrículas para 2019

http://acscomunhao.enviodemkt.com.br/messageimages/1098111531635475/154802516142206000/matriculasded.jpg

Inscrições para cursos da DED começam dia 28

 

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Entrevista com Adilson Mariz: “A Comunhão está presente em todos os recantos do planeta”

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Confira os cursos disponíveis para quem possui ESDE e ESME

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Curso a distância sobre o Evangelho tem inscrições abertas para 2019

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Conversando com Mayse: Um dia de cada vez

 

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 Publicação da Casa Editora O Clarim

Matão, SP

 

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Atividades realizadas pelo codificador, Allan Kardec, com o objetivo de divulgar a Doutrina Espírita que apresenta um projeto de regulamento para grupos e sociedades Espíritas. Uma maneira de conhecermos o cuidado de Allan Kardec para com a Doutrina, e de estabelecermos comparações com as atividades que estamos desenvolvendo em nossas instituições.

Viagem Espírita em 1862
Allan Kardec
Doutrinário | 120 pág, 14x21 cm - Código: 05053

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A lição da traça

 

O escritor Wallace Leal Rodrigues apresenta em sua obra E, para o resto da vida, grandes tesouros para crianças e adultos.

Num dos capítulos, ele recorda de uma das lições de seu pai:

meu pai era um homem frugal e bom. Ensinou-me, desde muito cedo, a entreter-me com as coisas aparentemente mais simples.

Um dos meus passatempos em criança era colecionar os casulos das traças e assistir, na primavera, à emersão das borboletas, espetáculo - para mim – de arrebatadora beleza.

A luta delas para escapar do cárcere despertava, sempre, minha compaixão.

E um dia, com uma tesoura muito fina, papai veio e cortou a parede sedosa do casulo, ajudando o bichinho a se soltar.

A borboleta, daí a um instante, estava morta.

Era como se o trabalho fosse necessário à garantia de sua vida.

“Filho” – disse papai -, “o esforço com que essa traça procura libertar-se do casulo ajuda-a a segregar os venenos do corpo.

Se o veneno não for expulso, o bichinho morrerá.

O mesmo ocorre com a gente: quando uma pessoa luta por aquilo que deseja torna-se melhor e mais forte.

Mas, quando as coisas se realizam sem esforço, nos tornamos fracos, pusilânimes, sem personalidade. E parece que alguma coisa morre dentro de nós.”

Sei, hoje, que fui mais capaz de sustentar-me na adversidade, graças à lição tão profunda e tão viva que meu pai soube dar-me naquele dia.

E tudo se deveu a uma pequenina traça morta...

*   *   *

Num mundo onde ainda se busca a vitória fácil, os ganhos materiais sem esforço e o sucesso instantâneo, a lição da traça é deveras importante.

É o esforço em conseguir algo que nos faz grandes.

O valor maior das verdadeiras conquistas não está apenas na conquista em si, mas em todo trabalho, em todo caminho que se percorreu para se chegar lá.

Assim também é a felicidade – uma construção.

Mesmo o sofrimento, tão temido por nós, é uma bênção, pois ele nos amadurece, colore a alma de tons de extrema beleza e nos proporciona crescimento estruturado, sem ameaça ou fragilidade que possibilite pensar na volta.

O trabalho é recurso abençoado que temos para expulsar de nós os venenos do orgulho e do egoísmo, e nos oferecer voo seguro após termos rompido – com nossa própria luta – o casulo de nossa ignorância.

Todo trabalho é sagrado, quando nos coloca como peça útil no meio social onde estamos inseridos, assim, todo trabalho digno é valioso e faz parte desse nosso processo de burilamento espiritual.

A lição da traça é a do trabalho e da resistência.

Quando achamos que as dores da vida, as provas difíceis e as vicissitudes diárias estão exaurindo nossas forças, tenhamos em mente que, em verdade, estão diluindo nossos tóxicos interiores e nos purificando a alma aprendiz.

Cada luta, cada dia resistido com bravura, é uma pequena fenda que se abre no casulo de nossa inferioridade moral, mostrando-nos a luz de dias melhores.

Trabalhemos com dedicação e amor. Resistamos às adversidades, tendo a certeza de que estão nos fazendo mais fortes. Enxerguemos no sofrer um recurso das leis divinas para o nosso amadurecimento como Espírito imortal que somos.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. A traça,
do livro  
E, para o resto da vida, de Wallace Leal V. Rodrigues,
ed. O Clarim.
Em 21.1.2019.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Crisálida (Pupa) de uma Borboleta Corvo Comum (núcleo Euploea. Ilustra a origem grega do termo: χρυσός (chrysós) para Ouro. Tirada em Tirunelveli, Tamil Nadu, Índia.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Chrysalis(Pupa)_of_a_Common_Crow_Butterfly_(Euploea_core).jpg

Corvo comum ( core core Euploea ), Kumarakom, Kerala, Índia

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Common_crow_(Euploea_core_core)_underside.jpg

Carga das canoas. Óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva. Museu Paulista- USP.

Exposto no Museu Republicano em Itú, SP. Foto Ismael Gobbo.

 

 

Antônio Gonçalves da Silva (Batuíra)

26-12-1838 / 22-01-1909

 

 

 

 

 

Nascido a 26 de dezembro de 1838, em Portugal, na Vila Meã, freguesia de São Tomé do Castelo, concelho de Vila Real e desencarnado em São Paulo, no dia 22 de janeiro de 1909.

 

Completada a sua instrução primária, veio para o Brasil, com apenas doze anos de idade, aportando no Rio de Janeiro, a 3 de janeiro de 1850.

 

Seu nome de origem era Antônio Gonçalves da Silva, entretanto, devido a ser um moço muito ativo, correndo daqui para acolá, a gente da rua o apelidara "o batuíra", o nome que se dava à narceja, ave pernalta, muito ligeira, de voo rápido, que frequentava os charcos na várzea formada, no atual Parque D. Pedro II, em S. Paulo, pelos transbordamentos do rio Tamanduateí. Desde então o cognome Batuíra foi incorporado ao seu nome.

 

Batuíra desempenhou uma série de atividades que não cabe registrar nesta concisa biografia, entretanto, podemos afirmar que defendeu calorosamente a idéia da abolição da escravatura no Brasil, quer seja abrigando escravos em sua casa e conseguindo-lhes a carta de alforria, ou fundando um jornalzinho a fim de colaborar na campanha encetada pelos grandes abolicionistas Luiz Gama, José do Patrocínio, Raul Pompéia, Paulo Ney, Antônio Bento, Rui Barbosa e tantos outros grandes paladinos das idéias liberais.

 

Homem de costumes simples, alimentando-se apenas de hortaliças, legumes e frutas, plantava no quintal de sua casa tudo aquilo de que necessitava para o seu sustento. Com as economias, adquiriu os então desvalorizados terrenos do Lavapés, em S. Paulo, edificando boa casa de residência e, ao lado dela, uma rua particular com pequenas casas que alugava a pessoas necessitadas. O tempo contribuiu para que tudo ali se valorizasse, propiciando a Batuíra apreciáveis recursos financeiros. A rua particular deveria ser mais tarde a Rua Espírita, que ainda lá está.

 

Tomando conhecimento das altamente consoladoras verdades do Espiritismo, integrou- se resolutamente nessa causa, procurando pautar seus atos nos moldes dos preceitos evangélicos. Identificou- se de tal maneira com os postulados espíritas e evangélicos que, ao contrário do "moço rico" da narrativa evangélica, como que procurando dar uma demonstração eloquente da sua comunhão com os preceitos legados por Jesus Cristo, desprendeu-se de tudo quanto tinha e pôs-se a seguir as Suas pegadas. Distribuiu o seu tesouro na Terra, para entrar de posse daquele outro tesouro do Céu.

 

Tornou-se um dos pioneiros do Espiritismo no Brasil. Fundou o "Grupo Espírita Verdade e Luz", onde, no dia 6 de abril de 1890, diante de enorme assembléia, dava início a uma série de explanações sobre "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

 

Nessa oportunidade deixara de circular a única publicação espírita da época, intitulada "Espiritualismo Experimental" redigida desde setembro de 1886, por Santos Cruz Junior. Sentindo a lacuna deixada por essa interrupção, Batuíra adquiriu uma pequena tipografia, a que denominou "Tipografia Espírita", iniciando a 20 de maio de 1890, a publicação de um quinzenário de quatro páginas com o nome "Verdade e Luz", posteriormente transformado em revista e do qual foi o diretor responsável até a data de sua desencarnação. A tiragem desse periódico era das mais elevadas, pois de 2 ou 3 mil exemplares, conseguiu chegar até 15 mil, quantidade fabulosa naquela época, quando nem os jornais diários ultrapassavam a casa dos 3 mil exemplares. Nessa tarefa gloriosa e ingente Batuíra despendeu sua velhice. Era de vê-lo, trôpego, de grandes óculos, debruçado nos cavaletes da pequena tipografia, catando, com os dedos trêmulos, letras no fundo dos caixotins.

 

Para a manutenção dessa publicação, Batuíra despendeu somas respeitáveis, já que as assinaturas somavam quantia irrisória. Por volta de 1902 foi levado a vender uma série de casas situadas na Rua Espírita e na Rua dos Lavapés, a fim de equilibrar suas finanças.

 

Não era apenas esse periódico que pesava nas finanças de Batuíra. Espírito animado de grande bondade, coração aberto a todas as desventuras, dividia também com os necessitados o fruto de suas economias. Na sua casa a caridade se manifestava em tudo: jamais o socorro foi negado a alguém, jamais uma pessoa saiu dali sem ser devidamente amparada, havendo mesmo muitas afirmativas de que "um bando de aleijados vivia com ele". Quem ali chegasse, tinha cama, mesa e um cobertor.

 

Certa vez, um desses homens que vivia sob o seu amparo, furtou-lhe um relógio de ouro e corrente do mesmo metal. Houve uma denúncia e ameaças de prisão. A esposa de Batuíra lamentou-se, dizendo: É o único objeto bom que lhe resta. Batuíra, porém, impediu que se tomasse qualquer medida, afirmando: Deixai-o, quem sabe precisa mais do que eu.

 

Batuíra casou-se em primeiras núpcias com Da. Brandina Maria de Jesus, de quem teve um filho, Joaquim Gonçalves Batuíra, que veio a desencarnar depois de homem feito e casado. Em segundas núpcias, casou-se com Da. Maria das Dores Coutinho e Silva; desse casamento teve um filho, que desencarnou repentinamente com doze anos de idade. Posteriormente adotou uma criança retardada mental e paralítica, a qual conviveu em sua companhia desde 1888.

 

Figura bastante popular em S. Paulo, Batuíra tornou-se querido de todos, tendo vários órgãos da imprensa leiga registrado a sua desencarnação e apologiado a sua figura exponencial de homem caridoso e dedicado aos sofredores.

 

Fonte: Grandes vultos do Espiritismo - A vida surpreendente de Batuíra

Apolo Oliva Filho e Boletim SEI n. 2149, ed Lar Fabiano de Cristo.

Em 14.07.2009.


 

Antônio Gonçalves da Silva (Batuíra), nasceu a 26 de dezembro de 1838, em Portugal, na Vila Meã, freguesia de São Tomé do Castelo, concelho de Vila Real.

 

Aos doze anos, imigrou para o Brasil, vivendo três anos no Rio de Janeiro, transferindo-se depois para Campinas (São Paulo), onde trabalhou por alguns anos na lavoura.

 

Mais tarde, fixou residência na Capital bandeirante, dedicando-se à venda de jornais. Naquela época, São Paulo era uma cidade de 30 mil habitantes. Ele entregava os jornais de casa em casa, conquistando nessa profissão a simpatia e a amizade dos seus fregueses. Muito ativo, correndo daqui para acolá, a gente da rua o apelidava "O Batuíra" (nome que o povo dava à narceja, ave pernalta, muito ligeira, de voo rápido, que frequenta os charcos, à volta dos lagos).

 

Convivendo com os acadêmicos de Direito do Largo de São Francisco passou a dedicar-se à arte teatral: montou pequeno teatro à rua Cruz Preta (depois denominada rua Senador Quintino Bocaiúva). Quando aparecia em cena, Batuíra era aplaudido e os estudantes lhe dedicavam versos como estes:

 

Salve grande Batuíra
Com seus dentes de traíra
Com seus olhos de safira
Com tua arte que me inspira
Nas cordas de minha lira
Estes versos de mentira.

 

 Àquela altura da sua vida passou a fabricar charutos, o que fez prosperar as suas finanças. Adquiriu diversos lotes de terrenos no Lavapés, onde construiu sua residência e, ao lado, uma rua particular de casas que alugava aos humildes e que hoje se chama Rua Espírita.

 

De espírito humanitário e idealista, aderiu, desde logo, à Campanha Abolicionista, trabalhando denodadamente ao lado de Luiz Gama e de Antônio Bento. Em sua casa, abrigava os escravos foragidos e só os deixava sair com a Carta de Alforria.

 

Despertado pela Doutrina Espírita, exemplificou no mais alto grau os ensinamentos cristãos: praticava a caridade, consolava os aflitos, tratava os doentes com a Homeopatia e difundia os princípios espíritas. Fundou o jornal "Verdade e Luz", em 25 de maio de 1890, que chegou a ter uma tiragem de cinco mil exemplares. Abriu mão dos seus bens em favor dos necessitados.

 

A sua casa no Lavapés era, ao mesmo tempo, hospital, farmácia, albergue, escola e asilo. Ele a doou para sede da Instituição Beneficente "Verdade e Luz". Recolhia os doentes e os desamparados, infundindo-lhes a fé necessária para poderem suportar suas provas terrenas. A propósito disso, dizia-se de Batuíra: Um bando de aleijados vivia com ele.

 

Quem chegasse à sua casa, fosse lá quem fosse, tinha cama, mesa e cobertor.

 

De suas primeiras núpcias com dona Brandina Maria de Jesus, teve um filho, Joaquim Gonçalves Batuíra que veio a se casar com dona Flora Augusta Gonçalves Batuíra. Das segundas núpcias teve outro filho que desencarnou aos doze anos. Mas, apesar disso, Batuíra era pai de quase toda gente. Exemplo disso foi o Zeca, que Batuíra recebeu com poucos meses e criou como seu filho adotivo, o qual se tornou continuador da sua obra na instituição beneficente que ele fundara.

 

Eis alguns traços da personalidade de Batuíra, pela pena do festejado escritor Afonso Schmidt: Em 1873, por ocasião da terrível epidemia de varíola que assolou a capital da Província, ele serviu de médico, de enfermeiro, de pai para os flagelados, deu-lhes não apenas o remédio e os desvelos, mas também o pão, o teto e o agasalho. Daí a popularidade de sua figura. Era baixo, entroncado e usava longas barbas que lhe cobriam o peito amplo. Com o tempo essa barba se fez branca e os amigos diziam que ele era tão bom, que se parecia com o imperador.

 

Batuíra era tão popular que foi citado em obras como: "História e Tradições da Cidade de São Paulo", de Ernani Silva Bueno; "A Academia de São Paulo - Tradições e Reminiscências - Estudantes, Estudantões e Estudantadas", de Almeida Nogueira; "A Cidade de São Paulo em 1900", de Alfredo Moreira Pinto. Escreveram ainda sobre ele J. B. Chagas, Afonso Schmidt, Paulo Alves Godoy e Zeus Wantuil.

 

Batuíra criou grupos espíritas em São Paulo, Minas Gerais e Estado do Rio, proferiu conferências espíritas por toda parte, criou a Livraria e Editora Espírita, onde se fez impressor e tipógrafo.

 

Referindo-se à sua desencarnação, Afonso Schmidt escreveu: Batuíra faleceu a 22 de Janeiro de 1909. São Paulo inteiro comove-se com o seu desaparecimento. Que idade tinha? Nem ele mesmo sabia. Mas o seu nome ficou por aí, como um clarão de bondade, de doçura, de delicadeza ao céu, dessas que se vão fazendo cada vez mais raras num mundo velho, sem porteira...


Oferta do Grupo Espírita Batuíra - Rua Caiubí, 1306, Perdizes, São Paulo, SP.

 

(Copiado do site Feparana)

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Certidão de Nascimento de Batuíra recebida em email de Rosário Abranches Jordão

 

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Casa onde nasceu Batuíra em  Vila Meã, freguesia de São Tomé do Castelo, Conselho de Vila Real, Portugal.

Foto recebida em email de Rosário Abranches Jordão

Placa na casa onde nasceu Batuíra em  Vila Meã, freguesia de São Tomé do Castelo, Conselho de Vila Real, Portugal.

Foto recebida em email de Rosário Abranches Jordão

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Distribuição de Natal em 1924, da Instituição “Verdade e Luz”. São Paulo, Brasil.

Imagem/fonte: http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Mediuns/Batuira/Ant%C3%B4nio%20Gon%C3%A7alves%20da%20Silva%20-%20O%20Batu%C3%ADra.htm

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Predito da Instituição “VERDADE E Luz”, localizada à rua Espírita, no. 28, doada por Batuíra.

São Paulo, Brasil .  Foto do início dos anos de 1920.

Imagem/fonte: http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Mediuns/Batuira/Ant%C3%B4nio%20Gon%C3%A7alves%20da%20Silva%20-%20O%20Batu%C3%ADra.htm

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Túmulo de Batuíra no Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

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Placa no túmulo de Batuíra no Cemitério da Consolação em São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

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