Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

           http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/FEVEREIRO/26-02-2021.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:

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Os últimos 5 emails enviados     

 

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25-02-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/FEVEREIRO/25-02-2021.htm

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20-02-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/FEVEREIRO/20-02-2021.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 11 - 1868

 

http://www.febnet.org.br/ba/image/revistaespirita/11.jpg

 

 

 

 

(Continuação da postagem anterior)

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/08-05-2019_arquivos/image009.jpg

Magnetismo. Estampa de  Sergent,  gravado por Toyug.

Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b8410427c.item

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/08-05-2019_arquivos/image011.jpg

Passe magnético espírita após a palestra pública,  no Solar Eunice Weaver. Birigui, SP. Foto Ismael Gobbo.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JUNHO/06-06-2015_arquivos/image003.jpg

A cura da filha de Jairo.

Imagem/fonte: https://uploads3.wikiart.org/images/ilya-repin/raising-of-jairus-daughter-1871.jpg

 

File:Genèse selon le spiritisme.jpg

Allan Kardec. Capa de: A Gênese Segundo o Espiritismo. Edição de 1868.

Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_G%C3%AAnese

 

A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo (em língua francesa La Genèse, Les Miracles et les Prédictions Selon le Spiritisme), é um livro espírita francês. De autoria de Allan Kardec, foi publicado em Paris em 6 de janeiro de 1868. É uma das obras básicas do espiritismo.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_G%C3%AAnese

 

File:Jacob L'Illustration.jpg

Jacob  em ilustração de 1897.

Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob

 

 

Auguste-Henri Jacob , conhecido como Zouave Jacob , nasceu em6 de março de 1828em Saint-Martin-des-Champs ( Saône-et-Loire ) e morreu em23 de outubro de 1913em Paris , é um famoso curandeiro francês em Paris durante o Segundo Império .

Leia mais:

https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob 

 

Poeira

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Escrínio de Luz. Lição nº 50. Página 129.

 

“E afastando-vos da casa que não vos receba a mensagem de paz, sacudi o pó das sandálias” advertiu-nos o Divino Mestre.

 

Muita gente acredita que o Senhor teria sugerido a reprovação aos que Lhe não acolhessem a Boa Nova ou o menosprezo de quantos Lhe recusassem, deliberadamente, os ensinos.

Entretanto, Jesus referia-se simplesmente ao pó que costumamos guardar conosco, depois de qualquer experiência difícil.

Poeira de ciúme e tristeza, desencanto e lamentação...

Poeira de inveja e vaidade, azedume e orgulho ferido...

Se te fazes portador da luz aos que jazem na treva, não condenes aquele que não possa se iluminar de improviso e se conduzes o amor a quem se desvaira no ódio, não lhe critiques a tardia compreensão, porque as vítimas de semelhantes verdugos quase sempre se imobilizam por tempo longo, em desesperação e cegueira.

Onde não consigas ajudar, faze silêncio, esperando a bênção das horas.

Não atires lenha à fogueira da ignorância, nem agraves a desolação da água turva.

Não vale apedrejar e criticar, desconsiderar ou ferir.

Colecionar mágoas e queixas é derramar lama e fel.

Seja onde for e com quem for, conserva entendimento e esperança, otimismo e serenidade.

Alijemos da base de nossa vida a poeira da rebeldia e do escândalo, do azedume e da discórdia e saberemos transmitir o Amor Eterno do Cristo que até hoje nos tolerou as deficiências, para que saibamos suportar as dificuldades dos outros, realizando a plantação da verdadeira alegria.

 

 

 

(Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Estrada de terra no município de Birigui. Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JUNHO/18-06-2019_arquivos/image009.jpg

Circe invejosa. Óleo sobre tela de John William Waterhouse.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Circe_Invidiosa_-_John_William_Waterhouse.jpg

 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c0/Jean-Fran%C3%A7ois_Portaels_-_Jealous_woman.Jpeg

Mulher ciumenta.  Óleo sobre tela de Jean François Portaels

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean-Fran%C3%A7ois_Portaels_-_Jealous_woman.Jpeg

Arquivo: Edvard Munch - Ciúme - Google Art Project.jpg

Ciúme. Óleo sobre tela de

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Edvard_Munch_-_Jealousy_-_Google_Art_Project.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/FEVEREIRO/01-02-2018_arquivos/image015.jpg

O otimista e o pessimista. Óleo em madeira por Vladimir Makovscy

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:%D0%9E%D0%BF%D1%82%D0%B8%D0%BC%D0%B8%D1%81%D1%82_%D0%B8_%D0%BF%D0%B5%D1%81%D1%81%D0%B8%D0%BC%D0%B8%D1%81%D1%82.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/NOVEMBRO/01-11-2019_arquivos/image020.jpg

Cristo e Simão, o fariseu. Óleo sobre tela de Peter Paul Rubens.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rubens-Feast_of_Simon_the_Pharisee.jpg

 

 

Significado de "Não vim destruir a Lei"

 

O capítulo I de “O Evangelho segundo o Espiritismo” – “Não vim destruir a Lei”, foi o tema desenvolvido nos dois horários da 4ª. feira, dia 24 de fevereiro, no curso sobre essa obra básica de Kardec, transmitido pelo Grupo Espírita Casa do Caminho. O tema foi desenvolvido por Flávio Rey de Carvalho, que integra a equipe coordenada por Cesar Perri. No conjunto dos horários vespertino e noturno, mais de cem inscritos participam do curso e a direção é feita por Evany Castilho.

Informações e inscrições: https://www.casadocaminho.com.br/o-evangelho-segundo-o-espiritismo

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

Evangelho Além Fronteiras

 

 

(Com informações de Elsa Rossi)

 

Programação do Núcleo Espírita Chico Xavier

Niterói, RJ

 

Para assistir, acesse https://www.youtube.com/watch?v=cF7oXP4Z0OE

 

 

(Recebido em email de Núcleo Espírita Chico Xavier [[email protected]])

 

Léon Denis- 175 anos.  “Depois da Morte”

Palestra por Vanessa Anseloni

 

(Com informações de Elsa Rossi)

 

Jornal Mundo Maior

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior e leia outras mensagens:

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Site da FEB- Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

ACESSE AQUI:

https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

Site da Federação Espírita do Rio Grande do Sul

Porto Alegre

 

Acesse aqui:

https://www.fergs.org.br/

 

 

 

Site da Federação Espírita do Paraná

Curitiba  

 

Acesse aqui:

http://www.feparana.com.br/

 

 

Publicação do Correio Fraterno

São Bernardo do Campo, SP

 

 

 

(Recebido em email de Izabel Vitusso)

 

Programação do Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal  

 

Espiritismo nas Caldas da Rainha | Centro de Cultura Espirita

Exmºs Srs,

 

As nossas mais cordiais saudações.

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha (CCE) informa que no próximo dia 26 de Fevereiro, sexta-feira, pelas 21h, vai levar a cabo uma palestra espírita subordinada ao tema "Pacifíca-te", com a Professora Paula Tolentino..

Em virtude da COVID 19, esta palestra será online (via Facebook e Youtube) mantendo algumas actividades presencialmente e outras online, pelo menos até 1 de Março de 2021 (ver informação em www.cceespirita.wordpress.com).

Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - Caldas da Rainha).

Fonte: Centro de Cultura Espírita

 

 

Tel: 938 466 898; 966 377 204; 

www.cceespirita.wordpress.com   -   E-mail: [email protected]
www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha
www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/

 

 

 

 

Publicações da Casa Editora O Clarim

Matão, SP

Caso não esteja visualizando, acesse o preview aqui.

http://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/355/original_LOGO-clarim.jpg?1601483373

http://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/358/original_whatsapp.jpg?1601483652

https://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/501/original_Reencarna%C3%A7%C3%A3o%20no%20Brasil%20-%20nova.jpg?1614250286

 

Reencarnação no Brasil

 

Hernani G. Andrade

 

Fruto de pesquisas do respeitado Hernani Guimarães Andrade, este livro traz oito casos verificados no Brasil que sugerem reencarnação. Recordações, documentos, depoimentos e detalhes são minuciosamente analisados para comprovar a continuidade da vida.

 

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Reencarnação: o que é, quais as suas consequências

 

Marcus De Mario

 

A reencarnação é um dos pilares fundamentais da Doutrina Espírita, mas para grande parte da humanidade ainda se apresenta como uma ilustre desconhecida. Em 100 perguntas, entenda o seu propósito, por que razão voltamos repetidas vezes a este mundo e os diversos tipos de reencarnação.

 

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As folhas mortas do verão

 

Valter Turini, Monsenhor Eusébio Sintra (Espírito)

 

Peculiar episódio inscrito na história da evolução humana, a Inquisição é, dentre tantos outros fatos de igual ou pior teor, marca indelével de mais um dos grandes equívocos que cometeu o homem, no seu jornadear por este mundo de expiações e provas. Porém, não há erros: tudo se insere no Grande Concerto Divino, no dizer de Paulo aos romanos: “Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus”.

 

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Ultrassom da alma: roteiro para a renovação

 

José Luiz Condotta

 

Apresenta um roteiro de perguntas, escavando as angústias mais profundas do Espírito, detentor dos sentimentos. Nesta terapia, que pode ser uma autoterapia, a transformação íntima se processa sempre em harmonia com as leis divinas, com os ensinamentos do mestre Jesus.

 

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USE/SP

18º. Congresso Estadual de Espiritismo. Atibaia, SP

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Reabertura das Inscrições

É com alegria que anunciamos a retomada das inscrições para o 18º Congresso Estadual de Espiritismo da USE que acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de junho deste ano.

A estrutura do evento foi alterada buscando garantir a melhor utilização dos espaços e menor circulação durante as atividades, respeitando as medidas de distanciamento e os protocolos, para maior segurança e tranquilidade dos congressistas.

O Tauá Hotel & Convention, onde realizaremos o Congresso, aplica higienização em todos os ambientes e quartos, além de disponibilizar máscaras, álcool em gel nos recintos comuns, cumprindo os procedimentos de segurança e de prevenção.

Para visualizar a nova programação acesse o site: congressousesp.org

A Comissão Organizadora está inteiramente à disposição para tirar quaisquer dúvidas.

Entre em contato conosco pelo e-mail [email protected], pelo telefone 11 2950-6554 ou pelo nosso Whats App (11) 95698-2779

Confira os protocolos de segurança que estarão disponível acessando o video abaixo:

Protocolos de Segurança - Tauá Hotel Atibaia

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Ajude o Abrigo Ismael. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

Assista o vídeo explicativo:

https://www.facebook.com/abrigoismael/videos/351170289469588

 

 

A imagem pode conter: 1 pessoa

 

(Com informações do presidente Emerson Francisco Gratão)

 

Pizza solidária do Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

 

 

 

(Com informações de Simone Shorane)

                                              

Arquiteto, Escultor, Maestro

 

Cressy Morrison, que foi presidente da Academia de Ciências de Nova York, dizia que a vida é um arquiteto maravilhoso, que ergue nas profundezas submarinas os castelos de algas e de corais.

É um extraordinário escultor, que trabalha cada folha e talhe, ramículos e contornos jamais repetidos em qualquer outra flor ou folha encontrada na Terra.

É o paciente professor de música que ensina cada pássaro a entoar a sua canção de amor.

É o químico sublime, que dá a cada fruta o seu sabor característico e inconfundível.

É o perfumista caprichoso, que transforma o humo em aroma.

Ao declarar a Sua crença em Deus, entre outros itens, Morrison exalta o instinto animal, cujo mecanismo ainda desconhecemos.

É esse instinto, por exemplo, que faz com que diversas espécies de peixes, ao redor do mundo, nadem contra a correnteza, para realizar a desova, todos os anos.

É o fenômeno da piracema, palavra tupi, que significa subida do peixe.

No momento da fecundação, que ocorre externamente, a fêmea lança óvulos na água e o macho lança os espermatozoides diretamente sobre eles.

Depois disso, eles descem novamente o rio.

Vale destacar que ovos e larvas também fazem a viagem no sentido contrário ao da piracema, enquanto amadurecem.

Quem governa esse trânsito? Quem idealizou esse planejamento? Quem pensou?

Há os que afirmam se tratar de um plano da natureza. Com certeza, mas quem o esquematizou?

Se observamos um João-de-barro ficamos ainda mais intrigados. Quando chega a época do acasalamento, ele sobe na árvore mais alta para erguer o seu ninho.

Mas, antes de colocar a porta, ele vai ao galho superior e coloca o bico na direção dos ventos, para saber de que direção virão os ventos no inverno.

Então, ele abrirá a porta do lado oposto, a fim de preservar a sua prole. E não erra nunca.

O casal constrói a casa com paredes de três a quatro centímetros de espessura, usando barro úmido, esterco, palha.

Fica completamente pronta entre dezoito e trinta dias, dependendo das chuvas ou da seca.

O ninho finalizado pesa de quatro a cinco quilos e suporta até cem quilos, além da chuva forte, ou calor do sol.

Dividido em dois cômodos, num deles, acolchoado com penas, a fêmea depositará os ovos.

Se tudo isso nos fala da Excelência Divina, que é exatamente essa inteligência que assim estabeleceu, essa pequena ave nos dá várias lições.

A do trabalho conjugal em conjunto. A da preservação da espécie.

A da solidariedade e da sustentabilidade do meio ambiente. Porque quando o ninho é abandonado, passa a ser ocupado por canários-da-terra, andorinhas, tuins e pardais.

Perseverança, luta infatigável é outra lição. Um amigo observou que, depois de uma tormenta terrível, que destruiu cidades, também a casa do João-de-barro, em sua propriedade, fora destruída.

Pois sobre a base que ficara, mal acalmou-se a natureza, o casal retornou ao trabalho de reconstrução do seu lar.

Aprendamos com esses exemplos e, em tudo, louvemos o Criador dessas excelências que nos encantam a alma.

Deus, o Arquiteto, o Escultor, o Maestro.

 Redação do Momento Espírita, com transcrições de
frases do artigo 
Razões para crermos em Deus,
de Cressy Morrison.

Em 25.2.2021.

 

 

 (Copiado do site Feparana)

Arquivo: Canal de piracema Usina hidroelectrica de itaipu.jpg

Canal de piracema. Usina Hidroelétrica de Itaipú. Foto/autor: Metalcomposer Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Canal_de_piracema_Usina_hidroelectrica_de_itaipu.jpg

Arquivo: Pelvicachromis with eggs.JPG

Pelvicachromis desovando. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Piracema

 

Piracema é o período de reprodução dos peixes. Durante esse período, eles se deslocam até as nascentes dos rios ou até regiões rasas dos rios com ervas para desovar.[1][2]

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Piracema

Embaúba, uma árvore nativa que atrai muito passarinhos  que se alimentam de seus frutos.

Foto Ismael Gobbo

 

 

Embaúba

Leia aqui:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Emba%C3%BAba_(%C3%A1rvore)

 

João-de-barro em sua casa. Birigui, SP.  Foto: Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/OUTUBRO/21-10-2015_arquivos/image040.jpg

Casa de João-de-Barro, nas proximidades do Banco do Brasil, no Eixo Monumental, em Brasília, DF. Foto Ismael Gobbo

 

Victor Marie Hugo

Besançon 26-02-1802 / Paris 22-05-1885

 

 

Victor Marie Hugo, que se imortalizou no mundo das Letras como Victor Hugo, tornou-se universalmente respeitado como o mais refinado poeta, romancista e dramaturgo do século XIX.

Nasceu na cidade de Besançon no dia 26 de fevereiro de 1802. Seu pai foi o general napoleônico Joseph Leopold Sigisbert Hugo, também conhecido como o conde "Sigisberto" Hugo.

Victor Marie Hugo viveu os seus primeiros anos na França, na Itália e na Espanha, retornando, depois, definitivamente à França.

Muito cedo, sua espantosa precocidade fora notada pelos que rodeavam-no. Aos dez anos de idade sabia como ninguém versejar. Já, nessa tenra idade dominava as técnicas da rima e da métrica com perfeição admirável. Sua poesia era sublime e sua prosa um verdadeiro poema.

E foi exatamente a sua maravilhosa arte de escrever que o levou a ingressar na Academia de Letras Francesa em 1841. Quatro anos depois ele foi escolhido como "Par" da França.

Seu trabalho literário-poético consagrou-o como um dos maiores representantes da escola romântica. Fez sua estréia literária em 1822, aos 20 anos de idade, com o livro "Odes e Poesias Diversas". Seu romance "Nossa Senhora de Paris" mais conhecido como O Corcunda de Notre-Dame, publicado em 1831, tornou-se um Best-Seller mundial e foi transformado em filme, que emocionou e arrancou lágrimas de multidões. Trinta e um anos depois (1862), publicou provavelmente seu mais famosos romance: "Os Miseráveis".

 

Espírito democrático, amante da liberdade com tendência socialista, não demorou a enamorar-se da arte de fazer política...

Após a revolução de 1848, da qual foi co-participante, ingressou na Assembléia Constituinte e também na Assembléia Legislativa. Entre as celebridades políticas da época, destacou-se pela sua tenaz e eloqüente defesa da democracia.

Em 1851, inesperadamente surgiu o golpe de Estado, liderado por Luís Napoleão Bonaparte (Napoleão III) contra o qual o deputado Victor Hugo organizou uma base de resistência, mas seus esforços foram ineficazes ante a violência das tropas e da passividade do povo. Foi proscrito e pressionado a sair do país. Optou por asilar-se na Bélgica a princípio e depois, em 1852, na ilha inglesa de Jersey, uma ilha do Canal da Mancha. Sua família: esposa e filhos viera unir-se a ele. Foi um longo exílio: 18 anos. A partir de 1855 eles mudaram-se para a ilha de Guernesy. Regressando à terra mãe somente em 1870, reingressando à política e não mais saiu da Assembléia Legislativa até o momento em que foi chamado à Estância de cima...

Sua obras mais celebres foram as seguintes: Na poesia: Cantos do Crepúsculo, Odes e Baladas, As Orientais, Folhas de Outono, Vozes Interiores, Os Castigos, As Contemplações, Lendas dos Séculos; No Romance: Nossa Senhora de Paris, Os Miseráveis, Os Trabalhadores do Mar, Noventa e Três, O Homem que Ri no Teatro, Cromwel, Hernani e Ruy Blas, Marion Delorme, O Rei Diverte-se, Os Burgueses, Lucrécia Borges e Maria Tudor.

O número e a importância de suas obras, a influência que exerceu em sua época fizeram de Victor Hugo uma das maiores personalidades do século. De um grande poder de imaginação e duma espantosa fecundidade; duma sensibilidade penetrante que abrangia tudo. Ele foi além do mais maravilhoso joalheiro do verso, o poeta lírico mais pujante, mais variado e mais completo da literatura francesa.

Nos estudos filosóficos de caráter ocultista inclui-se os conhecimentos das doutrinas orientais e um pouco mais tarde ele procurou também inteirar-se sobre as revelações através de criteriosa e sensata pesquisa de um outro notável francês, o ilustre professor Léon Hyppolite Denizard Rivail, mais tarde Allan Kardec.

O estudo em torno do "sobrenatural" o apaixonou sobremaneira. O contato com os espíritos constituiu-se-lhe numa necessidade intransferível. Foi exatamente durante o exílio e mais particularmente em Jersey, uma ilha do Canal da Mancha, que os fator mediúnicos mais extraordinários secederam-se-lhe, mudando inteiramente o seu modo se ser.

Instalando-se na Ilha, Hugo e sua família passaram a residir numa modesta casa que ficaria conhecida como "Marine Terrace" (Terraço Marinho).

O Terraço Marinho era amplamente freqüentado, normalmente por outros exilados franceses. A rotina do local mudou radicalmente a partir do dia 6 de setembro de 1853, data em que chegou ali, vinda de Paris, a poetisa, romancista e teatróloga Madame Delphine de Girardin, trazendo em sua bagagem as últimas novidades então em voga na grande capital, onde se sobressaia de maneira inusitada o contato com os mortos através da tiptologia (batida dadas por uma mesa). Hugo, evidentemente, mostrou-se incrédulo, muito embora Madame Delphine tenha lhe afiançado, sob juramento, que "as mesas não só davam pancadinhas e se inclinavam misteriosamente, como, também, podiam ser induzidas a bater palavras inteiras e sentenças em código". Tudo isso era demais para o grande escritor, mesmo já iniciado no estudo das coisas do Além.

A curiosidade fora maior do que a dúvida. As experiências com o mobiliário da casa tornara-se logo uma imposição. Todavia, o resultado foi decepcionante e a Madame Girardin apressou-se um justificar o fracasso; "Os espíritos não são como cavalos de carro de aluguel, prontos a qualquer hora para atender uma ordem". E ela tinha razão, pois que conhecera de perto o fenômeno e dele não tinha a menor dúvida. Foi ao comércio da Ilha e comprou uma mesinha de três pernas. No retorno ao Terraço convenceu Hugo a participar de uma nova sessão, em que ela esperava estabelecer contato com os espíritos. Naquela noite memorável a mesinha bateu as letras que, juntas, formavam o nome Lèopoldine, nome da filha de Victor Hugo, desencarnada em 1843 num acidente de barco no rio Sena. A morte da jovem o deixara inconsolável. E a mesinha de três pernas não mais parou de dar o seu "recado", mesmo depois da partida de Madame Delphine. As experiências continuaram até 1855, contando sempre com a presença de Victor Hugo, sua esposa, a Sra. Adèle Foucher, de sua filha de mesmo nome e seus dois filhos, Charles Victor ( que era médium) e François Victor, de Auguste Vacquerie, que fora cunhado de Léopoldine e de convidados.

Os famosos acontecimentos espirituais de Hydesville, nos Estados Unidos, com a família Fox, considerados historicamente como as primeiras sementes do Espiritismo, lançadas na Terra, deram-se em 1848. E os fenômenos das mesas falantes, que surpreenderam os europeus, tem como marco o ano de 1850. E já em 1853, Victor Hugo já participava de experiências mediúnicas e firmava suas idéias filosóficas em torno da imortalidade, da sobrevivência e da reencarnação: "quem nos diz que eu não me torne a encontrar aqui? Quando me curvar no túmulo, não direi como tantos outros: terminei a minha jornada. Não, a sepultura não é um beco sem saída, é uma avenida: ela se fecha no crepúsculo, ela reabre na aurora!".

Allan Kardec, em 1863, já considerava Victor Hugo um precursor do Espiritismo, em face de suas idéias em torno da imortalidade, da sobrevivência e da reencarnação, tendo publicado uma nora na Revista Espírita de agosto daquele ano, tecendo comentários acerca de uma carta que Victor Hugo enviou a Lamartine de Alphonse, poeta francês, (1790-1869), em face da desencarnação de sua esposa.

Os primeiro contatos de Victor Hugo com os desencarnados obedeceu ao critério da simples curiosidade e da mera especulação em torno do "sobrenatural", que gerou muitas críticas, principalmente da atriz Julielle Drouet, que era sua amante, e que lhe disse através de um bilhete: "Eu tenho a impressão de que existe algo perigoso para a razão nestas espécies de brincadeiras, quando elas não são levadas a sério e ímpio se contivesse a mínima parcela de fraude".

Na época quase todos os homens bem situados na sociedade tinham amante, fato esse que engrandece sobremaneira o caráter de sua esposa, Adèle Foucher, que soube suportar esse longo pesadelo com generosa dignidade.

André Maurois em "The Life of Victor Hugo", escrevera:

"Victor Hugo acolheu as revelações com seriedade mortal" (...) "estava profundamente emocionado por descobrir que os espíritos falavam sua própria filosofia. As sessões em Marine Terrace desempenharam um grande papel na evolução do seu caráter. Ele acreditou ser perfeitamente natural que as almas desencarnadas houvessem escolhido uma mesa em Jersey, como um meio para se comunicar. Acreditou, com sinceridade, que sua filosofia recebera por este meio e diretamente da fonte divina, uma espécie de solene consagração".

Somente em 1873, Hugo voltou a relacionar-se com os mortos. Agora, porém, mais experiente e mais responsável. Contudo teve de enfrentar críticas ácidas dos "entendidos", sofreu pressões dos reacionários, etc. Victor Hugo prosseguia lutando em prol da liberdade, da fraternidade e do amor entre os homens. Com essa preocupação de implantar Deus no íntimo de cada um ele chegou no congresso pela paz, realizado em Lausanne, em que afirmou:

"Sou cidadão de todo homem que pensa!". "A cabeça do homem do povo" está cheia de princípios úteis... Cultivai, decifrai, regai, esclarecei, moralizai, utilizai essa cabeça e não tereis necessidade de corta-la!".

 

Profissão de fé

Corajosamente, em setembro de 1854, três anos antes do lançamento de "O Livro dos Espíritos", na França, fizera sua profissão de fé, confirmando suas idéias religiosas: "Tenho uma pergunta grave a fazer: os seres que povoam o Invisível e que lêem os nossos pensamentos, sabem que há 25 anos me ocupo dos assuntos que a mesa suscita e aprofunda. Mas de uma vez a mesa me tem falado desse trabalho; a Sombra do Sepulcro incitou-me a terminá-lo. Nesse trabalho, evidentemente conhecido no Além; esse trabalho de 25 anos encontrara, apenas pela meditação, muitos resultados que compõem hoje a revelação da mesa; vira distintamente conformados alguns desses resultados sublimes; entrevira outros que viviam no meu espírito num estado de embrião confuso. Os seres misteriosos e grandes que me escutam, vêem, quando querem, no meu pensamento, como se vê numa gruta sem um archote; conhecem a minha consciência e sabem quando tudo o que acabo de dizer é rigorosamente exato, que fiquei por momentos contrariado, no meu miserável amor-próprio humano, pela revelação atual, que veio lançar à volta da minha lampadazinha de mineiro o clarão dum raio ou dum meteoro. Hoje, tudo o que eu vira por inteiro é confirmado pela mesa: e as meias revelações a mesa completa. Neste estado de alma escrevi: "O ser que se chama Sombra do Sepulcro aconselhou-me a terminar a obra começada; o ser que se chama idéia foi mais longe ainda e "ordenou-me" que fizesse versos atraindo a piedade para os seres cativos e punidos, que compõem o que parece aos não videntes a Natureza Morta. Obedeci. Fiz versos que a idéia me impôs".

Não é pois de admirar-se que Victor Hugo acreditasse na pluralidade dos mundos habitados e na reencarnação. No seu "Journal del LÉxil", ele registrou essa jóia:

"Deus é. Deus sendo absoluto, perfeito, não criou o perfeito, o absoluto porque seria reproduzir-se; então Deus criou o imperfeito e o relativo e criou o homem. O homem sofre porque está dentro do imperfeito e do relativo". (...) "Todos os mundos progridem: eles estão todos em trabalho. Nossa Terra é um desses mundos, cujo número é incalculável. Nosso globo passou sucessivamente por tempos mais ou menos bárbaros, isto é, passou do estado selvagem ao estado bárbaro e do estado bárbaro ao estado civilizado... O dia moral começa: o dia moral se levanta na França. Em Paris, ele se manifesta, apenas em raros espíritos, no número dos quais se encontram todos os homens de gênio, espécie de semi-deuses, desde os homens de gênio inventivo, até os homens de gênio nas Artes, na Filosofia e no pensamento".

 

Retorno à Pátria Maior

Aos 22 de maio de 1885, Victor Hugo, esse extraordinário gênio das letras francesas, retornara ao mundo dos Espíritos. Vivera proficuamente 84 anos. A França enlutou-se. Incalculável número de conterrâneos, misturados a outro tanto de estrangeiros, formaram fileiras ao longo da Champs-Elysèes. O Arco do Triunfo "foi acortinado de negro". Seu amigo Augusto Vacquerie faria prevalecer a derradeira vontade do extinto, consignada em testamento: "Deixo 50.000 francos aos pobres. Desejo que me levem ao cemitério na carreta dos pobres. Recuso as orações de todas as igrejas. Creio em Deus".

Hoje, o Espírito Victor Hugo, lúcido e imortal, continua oferecendo-nos sua palavra doce e espiritualizada, não por meio das célebres mezinhas, mas através da psicografia. Em 1923, portanto, 38 anos depois da morte do poeta francês, a médium mineira, de Juiz de Fora (1878 - 1969) Zilda Gama lançava do genial escritor:"Na Sombra e na Luz" (1923), "Redenção" (1931), "Do Calvário ao Infinito" (1944), "Dor Suprema" (1945), "Almas Crucificadas" e "O Solar de Apolo (1946)".

Divaldo Pereira Franco afirmara que Zilda Gama fora Leopoldine, a filha acidentada de Victor Hugo. Pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, o gênio francês já escreveu: "Parias em Redenção", "Sublime Expiação", "Do Abismo às Estrelas", "Calvário de Libertação", e "Árdua Ascensão".

 

FontesArtigo do jornal Correio Fraterno ( junho de 2003), por Cirso Santiago, baseado em "Gênios ou Ingênuos" de Aloysio Alfredo Silva/Instituto Maria e "Revista Espírita Internacional de Espiritismo (03 de 2003).

 

 

(Texto copiado do site http://www.camilleflammarion.org.br/bio_victor_hugo.htm em 25-02-2015))

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Victor Hugo

Imagem/fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Victor_Hugo#mediaviewer/File:Victor_Hugo.jpg

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Local de nascimento de Victor Hugo, em Besançon, França

Imagem/fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Victor_Hugo_birthplace.jpg

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Busto de Victor Hugo por Rodin

Museu Rodin, Paris. Foto Ismael Gobbo

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Catedral Notre Dame, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

Em O Corcunda de Notre Dame, Victor Hugo faz referências à arquitetura da Catedral.

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Vitrais na Catedral Notre Dame, Paris. Foto Ismael Gobbo

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Culto na Catedral Notre Dame, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

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O Corcunda de Notre Dame, e Esmeralda, personagens da obra de Victor Hugo, em cena do filme de 1923.

Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Quasimodo

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O grande e belo monumento em estilo neoclássico do Panteão,  em Paris, França.  No  local estão sepultadas

dezenas de personalidades famosas como: Fénelon, Victor Hugo, Braille, Voltaire. Foto Ismael Gobbo

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Camille Flammarion. O poeta das estrelas

 

 

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Camille Flammarion

Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion

 

O popularizador da Astronomia e divulgador do Espiritismo, "de estatura regular, de expressiva fisionomia, o ilustre astrônomo parece concentrar em seu olhar toda a energia de sua alma, toda a vivacidade de seu espírito. Até o nome leva o selo de sua natureza e, por assim dizer, o signo estranho de seu destino (Flamma Orionis...)" (Biografias, Artículos y Datos Espiritistas, recopilados por E.E.G. - Madrid - Revista Psicologia La Irradición, 1896).

 

Astrônomo célebre, sábio e filósofo, o extraordinário investigador francês é, também, famoso e respeitado autor espírita, presidente da "Societé Astronomique de France", diretor do Observatório de Juvisy, dotado de "estilo encantador" (como se refere Léon Denis); ex-presidente da S.P.R. (Society for Psychical Research), encarnado em Montigny-le-Roi, Haute-Marne, França, num sábado, a uma hora do dia 26 de fevereiro de 1842; e, como ele mesmo diria mais tarde, "estava muito impaciente para chegar à Terra, e não esperou os 9 meses; nasceu aos 7 meses."

 

A região da cidade onde nasceu teve uma grande influência romana; daí a razão de muitos dos seus habitantes terem nomes com essa origem. Camille é um deles.

 

Era descendente de modesta família de lavradores. Aos 4 anos sabia ler. Na Escola Comunal foi o primeiro da classe, conquistando, nos primeiros cursos, uma Cruz de Honra, que guardava como recordação de seu primeiro mestre, o Sr. Crapelet.

 

Sua desencarnação ocorreu, aos 83 anos, em Juvisy-sur-Orge, França, tendo sido "inhumé dans son jardin", no vasto Parque do Observatório, de Juvisy, no dia 4 de junho de 1925. "Il est mort comme um poète, comme um amourex du ciel."

 

Com a sua desencarnação, sua esposa Mme. Gabrielle Camille Flammarion (quando solteira, Gabrielle Renaudot, que era sua secretária) assumiu a direção do Observatório, desencarnando, porém, dois anos após.

 

Em 1858, com 16 anos de idade, Camille foi admitido como auxiliar no Observatório de Paris e fez parte do "Bureau des Longitudes", como calculador.

 

Desde muito jovem se deu a conhecer no mundo das letras com a notável obra "La Pluralité des Mondes Habités", que escreveu aos 19 anos de idade.

 

Ele morou em Paris, no piso mais alto de uma casa que forma a esquina da rua Cassini com a avenida do Observatório, a que se ligou muito, pois foi aí que sofreu as amargas vicissitudes da luta pela própria existência e onde gozou das maiores alegrias de sua vida. Nesta casa ele escreveu a maioria das obras que lhe deram fama; onde também, depois de casar-se, morou com a sua fiel companheira, esclarecida confidente de todos os seus trabalhos, e sua preciosa secretária.

 

O gabinete de Flammarion era muito singelo; mas, nas paredes, sobre o pavimento, em cima das mesas e das cadeiras, por todos os lados, uma montanha de livros, periódicos, folhetos e papéis. A sua mesa estava sempre coberta de cartas, que chegavam todos os dias, dos quatro extremos do mundo, e de provas para a sua Revista "L´Astronomie", que fundara em 1882, e para o "Nouveau Dictionnaire Encyclopedique, etc."

 

Durante cerca de uma dezena de anos, Flammarion recebia, quase todas as semanas, extensas cartas de um Senhor chamado Meret, de Burgos, que o felicitava. - Flammarion, demasiado ocupado para responder a tal desbordamento de entusiasmo, se contentava em dar-lhe graças de vez em quando, por um breve bilhete de recebimento. Flammarion já não se preocupava com o generoso Bordelés, quando, um dia, se apresentou um notário em seu domicílio, para anunciar-lhe que M. Meret, sentindo próximo o seu fim, e não tendo herdeiros, lhe legava totalmente - objetivando que a utilizasse para seus estúdios - a bela e vasta propriedade que possuía em Juvisy, e que se chamava, no país, o " castelo da corte de França..."

 

Em 1883, Flammarion fundou o Observatório Juvisy, que dirigiu durante toda a sua vida.

 

Foi presidente da "Societé Astronomique de France" e professor do Príncipe Imperial.

 

Em 1923 presidiu a "Society for Psychical Research". Fez experiências, entre outras, com as médiuns Madame Girardin (na casa de Victor Hugo, em Jersey), Mademoiselle Huet e Eusápia Paladino.

 

O "Anuário Espírita do Brasil" (1931, 1ª ed.) destaca que "o sábio das constelações siderais, com a sabedoria de mestre, provou ao mundo que os domínios da Astronomia não iam somente ao conhecimento dos corpos celestes".

 

O Imperador Pedro II, amante das ciências, foi visitar o astrônomo em seu retiro e plantou, com as suas próprias mãos, no parque, para perpetuar a memória de sua passagem, um pequeno cedro do Líbano, de cujo ato Flammarion, por sua vez, gravou em uma prancha de cobre, os detalhes desse acontecimento.

 

Espírita sincero e fervoroso, publicou, ainda, entre outras, as seguintes obras:

 

1.FILOSÓFICAS:

 

"La Pluralité des Mondes Habités", Paris, Ledoyen, 1862, 2 vol. "in" 12, de 108 e 108pp.; 2ª ed. Aumentada e ilustrada, Paris, Didier, 1864, "in" 12; publicada ao deixar o Observatório.

 

Trata-se de um estudo em que se expõe as condições de habitabilidade das terras celestes, discutidas sob o ponto de vista da Astronomia, da Fisiologia e da Filosofia Natural.

 

"A Astronomia", refere-se " Flammarion, deixou de ser uma ciência abstrata, reservada unicamente a um mui pequeno número de práticos. Tornou-se popular, conforme a esperança há trinta anos, formulada por Arago, o engenhoso astrônomo, que a não viu realizada como desejava" (Paris, 1872, tomo I, em Advertência da 17ª ed., p.11)

 

Essa obra foi traduzida para o português, do original francês da 23ª edição, com o título "A Pluralidade dos Mundos Habitados", por J.M. Vaz Pinto Coelho, em 1878, em dois tomos, tomo I, edição da Livraria Garnier Irmãos, Rio de Janeiro, "in" 8, 266 pp., e tomo II, de B. L. Garnier, Rio de Janeiro, "in" 8, 234 p.p. Versão espanhola de Juan Olivers, Ed. Barcelona, 1873 (RE - 1863 - Janeiro e RE - 1864 - Agosto e Setembro).

 

Allan Kardec faz extenso comentário dessa obra (RE - 1863 - Janeiro): "Posto não se trate de Espiritismo nesta obra", diz, "o assunto é daqueles que entram no quadro de nossas observações" (ob. cit.), e esclarece que "a obra é dividida em três partes. Na primeira, sob o título de Estudo Histórico, o autor passa em revista a imensa lista de sábios e filósofos, antigos e modernos, religiosos e profanos, que professaram a doutrina da pluralidade dos mundos habitados, desde Orfeu até Herschel e Laplace" (ibidem)

 

Do tomo II - Livro IV, p. 8 - Os Céus, destacamos: "o microscópio revelou-nos que a potência criadora tem espalhado a vida em todos os lugares sobre a Terra, e, que, abaixo do mundo visível há seres até a mais extrema pequenez; o telescópio vai ensinar-nos que é impossível ao nosso espírito abraçar toda a extensão desta potência, e que, segundo a palavra de Pascal, em vão incharíamos nossas concepções além dos espaços imagináveis; não chegaríamos nunca senão a produzir átomos a preço da realidade.

 

Eis aqui, com efeito, o quadro o mais magnífico que possam admirar os nossos olhos, o espetáculo o mais imponente que seja dado ao homem testemunhar: aquele da IMENSIDÃO DOS CÉUS".

 

-"Les Mondes Imaginaires et les Mondes Réels" (Os Mundos Imaginários e os Mundos Reais). Viagem pitoresca no Céu. Paris, 1876, "in" 12.

 

"Les Habitantes de l´autre monde". Revelações do além túmulo, primeira e segunda série. Comunicações ditadas por "coups frapés" (batidas de copos ou copos batedores) e por escrita medianímica no "Salon Mont Thabor", pela médium Mademoiselle Huet. Paris, Ledoyen, 1862, 2 vols. "in" 12, ambos de 108 pp.

 

"Lúmen - Histoire d´une Comète". História de uma Alma; História de um cometa no infinito; A Vida Universal e Eterna, Paris, 1867, Librairie International, 15 Boulevard Montmartre, "in" 8º; outra edição, Paris, 1875, "in" 12. Ilustrações de Lucien Rudaux.

 

Essa obra foi traduzida para o português, com o título "Narrações do Infinito", por Almerindo Martins de Castro, FEB - Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, RJ, 1938, 1ª ed., 188 pp. (RE - 1867 -Março e Maio) e, para o espanhol, por "La Vida Editorial", Barcelona, Espanha, s.d. tomo I; "Historia de um Cometa e Estrela de la Mañana", 127 pp.,tomo II, "El Infinito e La Musa Del Cielo", 125 pp., tomo III, "Dios e El Progresso Eterno", 126 pp.

 

"Dieu dans la Nature"., Trata da Força e da Matéria, da Vida, da Alma, da Destinação, dos Estados e das Coisas, das Diferentes idéias de Deus segundo os homens, etc. Foi a maior alavanca assestada contra o materialismo científico. Paris, 1867, Didier et Cie. "in" 12.

 

Traduzida para o português, com o título "Deus na Natureza", por M. Quintão, FEB - Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, RJ, 1959, 1ª ed. 416 pp., 1987, 4ª ed. 416 pp. (RE - 1867 - Setembro). Versão espanhola de A. Lopez llasera, Ediciones "Constancia", Buenos Aires, Argentina, 1960, 367 pp.

 

"La Fin du Monde". A ameaça celeste. Como o mundo acabará. A Crença do fim do mundo. As etapas do futuro. Após o fim do mundo terrestre, etc. Paris, Ernest Flammarion, Éditeur, 1894, 418 pp. "in" 12. - Traduzido para o português, com o título "O Fim do Mundo", por M. Quintão, FEB - Federação Espírita Brasileira, RJ, 1951, 1ª ed., 1979 4ª ed. 247 pp.

 

"Uranie", com numerosas ilustrações de Bieler, Gambard e Myrbach; Paris, Marpon et Flammarion, 1889, "in" 12, 288 pp. "A Criação é um poema, do qual cada letra é um sol".

 

"Stella". Romance de palpitante interesse, pleno de ciência espiritualista. Paris. Flammarion, 1897, "in" 12. Traduzido para o português, com o título "Estela", por Almerindo Martins de Castro, FEB - Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, RJ, 1938, 1ª ed., reeditado em 1950, 332 pp. 1992, 6ª ed. 332 p.

 

"Rêves étoiles". Paris, s.d. E. Flammarion, Éditeur, 1 vol. "in" 12; traduzida para o português, com o título "Sonhos Estelares", por Arnaldo S. Thiago, ed. FEB - Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, RJ., 1ª ed. 1941, 244 pp.

 

"L´Inconnu et les Problèmes Psychiques". Manifestações dos moribundos, aparições, telepatia, comunicações psíquicas, sugestões mentais, visão à distância, etc. - Paris, Ernest Flammarion, 1907, "in" 12. Foi traduzido para o português, com o título "O Desconhecido e os Problemas Psíquicos", por Arnaldo São Thiago, FEB - Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, RJ, Vol. I, 1954, 1ª ed. 512 pp., 1990, 5ª ed. 512 pp., e Vol. II, 1937, 1ª ed. 1990, 5ª ed.

 

"Les Forces Naturelles Inconnues" (As Forças Naturais Desconhecidas), sob o pseudônimo de Hermés, Paris, Didier et Cie. Fred Henry, Dentu, 1865, monografia com 152 pp., declarando que é "uma refutação, sob o ponto de vista da ciência, às críticas dirigidas contra os fenômenos espíritas, a propósito dos irmãos Davenport, e à assimilação que se pretendeu estabelecer entre esses fenômenos e os "tours" de prestidigitação" (Fonte: Allan Kardec, vol. III, p. 62")

 

"La Morte et son Mystère", 3 vols. Síntese espiritualista na busca de provas positivas da sobrevivência da alma, relatando fatos observados e comprovados de aparições, hipnotismo, premonições e telepatia, entre outros. A realidade do ser espiritual sobrevivente é demonstrável no atual estágio da Ciência.

 

Tomo I - "Avant La Mort", Ernest Flammarion, Editeur, Paris, 1920, 400 pp. "in" 18.

 

Tomo II - "Autour de la Mort", Ernest Flammarion, Editeur, Paris, 1921, 422 pp. "in" 18.

 

Tomo III - "Après la Mort", Ernest Flammarion, Editeur, Paris, 1922; 443 pp. "in" 18.

 

Traduzidas para o português (sem nomear o tradutor), com o título "A Morte e os seus Mistérios"; ed. FEB - Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, RJ, v. 1, 1955, 1ª ed. 319 pp; 1989, 4ª ed. v. 2, 1955, 1ª ed, 361 pp., 1990, 4ª ed; v. 3, 1955, 1ª ed. 366 pp., 1990, 4. ed.

 

"Les Maison Hantées". Aborda fenômenos psíquicos comprobatórios da existência do Espírito. Paris, "in" 8º. Traduzida para o português, com o título "As Casas Mal-Assombradas", por M. Quintão, FEB - Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, RJ, 1937, 1? ed. 332 pp., 1980, 3ª ed., 331 pp. 1991, 5ª ed. 331 pp.

 

 

2.ASTRONOMIA PRÁTICA:

 

"La Terre et la Lune", Limoges, s.d. "in" 4. A Terra no Céu. A Terra Planeta e o mundo. Condições de habitabilidade do mundo lunar. As influências da Luz, etc.

 

"Le Planète Mars et ses conditions d´habitabilité". Enciclopédia geral das observações marcianas. Tomo I, 1892. da Origem, 1636 a 1890; e Tomo II, 1909, de 1891 a 1900 (1000 desenhos e 40 cartas).

 

"Le Planète Vênus". Discussão geral das observações (94 desenhos).

 

"Les Étoiles doubles". Catálogo de estrelas múltiplas em movimento.

 

"Histoire du Ciel", Filosofia do Céu. Os hierofantes egípcios. Sistemas astronômicos. A superstição dos números. Astrólogos, alquimistas e magos, etc. Paris, 1872, "in" 8. Ilustrados com inúmeros desenhos e cartas.

 

"Études sur l´Astronomie", Nove volumes, "in" 18.

 

"L´Invention des lunettes d´approche et Galilée", "in" 8.

 

"Grande Atlas Céleste" , contendo a relação de mais de mil estrelas. In fólio.

 

"Grande Carte Céleste", contendo todas as estrelas visíveis a olho nú.

 

"Planisphère móbile" , dando a posição diária de cada estrela.

 

"Globes de la lune et de la planète Mars".

 

"Carte Générale de la Lune".

 

 

3.ENSINOS DE ASTRONOMIA:

 

"Qu´est ce que le Ciel? Astronomie elementaire", "in" 18.

 

"Initiation Astronomique"

 

Com 89 gravuras, "in" 12. Foi traduzida para o português, com o título "Iniciação Astronômica", por Manuel Ribeiro, s.d. Lisboa, Portugal, Livraria Editora Guimarães & Cia., 68 do Mundo, 70, 216 pp.

 

Destacando que "o conhecimento das maravilhas do universo constitui uma ciência muito vasta", Flammarion se refere que "durante longos séculos, a ilusão criada pelas aparências enganou os observadores sobre a realidade dos movimentos celestes, sobre a natureza dos astros e principalmente sobre a posição e as condições de estabilidade do nosso planeta. Supunha-se que a Terra permanecia imóvel no centro do mundo, base e fim de toda a criação." (ob. cit. p.6)

 

"Astronomie des Dames", "in" 12, ilustrada.

 

"Astronomie Populaire". Paris, C. Marpon et E. Flammarion, 1881, "in" 8, 483 pp., 300 figuras. A Academia Francesa, pela publicação dessa obra conferiu-lhe o prêmio "Montyon" de 1880.

 

Esta obra foi traduzida pra os principais idiomas; posteriormente foi incluída uma parte filosófica - "Les Étoiles et les Curiosités du Ciel". Suplemento de "Astronomie Populaire" - que a tornou, em 1864, revolucionária, por demonstrar os enganos das antigas crenças.

 

"Les Terres du Ciel". Descrição astronômica, física, climatológica, geográfica dos planetas que gravitam com a Terra em torno do Sol. Paris, 1877, "in" 8.

 

"Les Merveilles Célestes", Paris, Hachette, 1 vol. "in" 12.

 

Traduzida para o português, com o título "As Maravilhas Celestes", Por Alexandre da Conceição, 1937, Editora Educação Nacional, Porto, Portugal, Rua do Almada, 125, 4ª ed. 452 pp.

 

"Copérnic et le sistème du monde", "in" 18.

 

"Annuaires astronomiques".

 

 

4.CIÊNCIAS GERAIS

 

"Le Monde avant l' apparition de l´homme". Origem da Terra. Origens da Vida. Origens da Humanidade. Paris, Marpon, 1886, "in" 8.

 

"L´Atmosphère, Météreologie Populaire". Paris, Hachette, 1888, ‘in' 4, colorida, com 107 figuras.

 

"Mes Voyages aériens", "in" 12.

 

"Contémplations Scientifiques". A natureza, os homens e os animais. 2ª. série, Paris, Flammarion, 1887, "in" 16.

 

"L´Eruption du Krakatoa", "in" 18.

 

"Les Tremblements de terre et les Eruptions volcaniques", "in" 12.

 

"Curiosités de la Science, le temps et le Calandrier", "in" 18.

 

"Les Phénomènes de la Foudre", "in" 8º.

 

"Les Caprices de la Foudre", "in" 18.

 

 

5.VARIEDADES

 

"Mémoires biographiques et philosophiques d´un Astronome" , 1 vol. ilustrado.

 

"Contes philosophiques".

 

"Vie de Copérnic" História da descoberta do sistema do mundo. Paris, Didier, 1872, "in" 12.

 

"Voyage dans le Ciel", extraído de "Rêves étoiles", "in" 18.

 

"Dans le Ciel et sur la Terre", "in" 12.

 

"Clairs de Lune", Paris, Flammarion, 1903, "in" 18. Traduzida para o português, em 1914, com o título "Contos de Luar", por Jayme Cortesão, ed. Guimarães & Cia., Lisboa, Portugal, 68, Rua do Mundo, 70, 164.

 

"Excursion sur les autres mondes", "in" 18.

 

Rendendo homenagem a Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, que desencarnara, repentinamente, dia 31 de março de 1869, Flammarion, a convite da Direção da Sociedade Espírita de Paris, consigna, no seu discurso, para a posteridade que "Ele era o que eu denominarei o bom senso encarnado", publicado, posteriormente, sob o título "Discours prononcé sur la tombe d´Allan Kardec", por Didier et Cie. Paris, 1869, Imp. P. A. Bourdier, 24 pp.; reeditado pela "Librairie Spirite", com o título "Le Spiritisme et la Science", Paris, 1869, "in" 8º., 24 pp., e incluída, por Pierre-Gaëtan Leymarie, em "Oeuvres Posthumes d´Allan Kardec" (Obras Póstumas) (RE - 1869 - Maio; OP, Discurso pronunciado junto ao túmulo de Allan Kardec).

 

As obras de Flammarion foram traduzidas para grande número de idiomas - para o inglês, espanhol, sueco, dinamarquês, italiano, húngaro, checo, holandês, romeno, russo, alemão, português - e são referidas na "Revue Spirite", que também publica seus artigos, que relacionamos a seguir:

 

1863 - Janeiro: Bibliografia - A Pluralidade dos Mundos Habitados;
1863 - Abril: Os Espíritos e o Espiritismo.
1864 - Janeiro: Variedade - Fontenelle e os Espíritos Batedores.
1867 - Março: Notícias Bibliográficas - Lúmen - relato Extraterreno.
1867 - Maio: Lúmen.
1867 - Agosto: Notícias Bibliográficas - Deus na Natureza.
1867 - Dezembro: O Homem antes da História - Ancianidade da Raça Humana.
1869 - Maio: O Espiritismo e a Ciência.

 

Da Revista ICESP, ano 4, nº 14, 2º trimestre/2005 - autoria Dr. Paulo Toledo Machado

 

(O texto foi copiado do site Feparana)

800px-Camille_Flammarion_at_the_eyepiece_of_his_9½-inch_Bardou_refractor_at_his_Juvisy_observatory

Camille Flammarion em seu observatório de Juvisy-sur-Orge (1880)

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion#/media/File:Camille_Flammarion_at_the_eyepiece_of_his_9%C2%BD-inch_Bardou_refractor_at_his_Juvisy_observatory.jpg

Eusapia-Palladino-levitation--table

Sessão espírita na casa de Camille Flammarion (França, 25-11-1898)

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion#/media/File:Eusapia-Palladino-levitation--table.jpg

Universum

Universum: representação do Universo elaborada e usada pelo astrônomo na obra

“L’ atmosphère: météorologie populaire”. (Paris, 1888). Coloração de Heikenwaelder Hugo, Viena 1998)

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion#/media/File:Universum.jpg

 

Henri Sausse

(06-05-1852 / 26-02-1928)

Henri Sausse

 

O escritor espírita Henri Sausse nasceu em 6 de maio de 1852, em Étoile-sur-Rhône [Drôme]. Foi o primeiro biógrafo de Allan Kardec, tendo escrito a Biographie d'Allan Kardec,  além de várias outras obras, a saber: Biographie de Léon Denis (Biografia de Léon Denis); Espérance et courage (Esperança e coragem); Le Spiritisme à Lyon (O Espiritismo em Lyon); Des preuves?? En voilà!! (Provas? Ei-las!); La Réincarnation selon le Spiritisme (A reencarnação segundo o Espiritismo); Les séances du Groupe Amitié (As sessões do Grupo Amizade); Mémoire adressé au Congrès Spirite de 1925 (Memória dirigida ao Congresso Espírita de 1925); Spiritisme transcendantal (Espiritismo transcendental); À la recherche des origines de l'âme humaine (Em busca das origens da alma humana) etc.

 

Dotado de vontade férrea e de muita perseverança, lutador disposto a sacrifícios, Henri Sausse participou de inúmeras Sociedades, entre elas a Union Fraternelle de Valence e a Union Spirite Française, sendo muito estimado.

 

Dedicou-se, a partir de 1869, à difusão intensiva do Espiritismo, revelando-se admirador de Allan Kardec (1804-1869) e, mais tarde, de León Denis (1846-1927).

 

Integrou-se no Movimento Espírita de Lyon, onde foi um dos fundadores da Société Spirite Lyonnaise em 1873. Durante mais de vinte anos foi presidente muito dinâmico da Société Fraternelle pour l'Étude du Spiritisme (Sociedade Fraternal para o Estudo do Espiritismo). Em 1885, foi também um dos fundadores da Fédération Spirite Lyonnaise e o seu Secretário Geral até 1923.

 

Escreveu nos principais periódicos espíritas europeus. Os biógrafos febianos Zêus Wantuil e Francisco Thiesen informam que Sausse era comerciante de profissão, precisando enfrentar, não raro, momentos difíceis, críticos mesmo, contestando acusações gratuitas que esses faziam contra os espíritas e contra a Doutrina, além das perseguições movidas por adversários intransigentes, exigindo-lhe testemunhos heroicos.

 

Sua desencarnação ocorreu a 26 de fevereiro de 1928, no mesmo local de seu nascimento.

Em 23.4.2013.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Arquivo: 1292 album dauphiné, Etoile-sur-Rhone, Drome, por AD cropped.jpg

Album du Dauphiné - volume IV, litografia de Etoile-sur-Rhone, Drome. Antes de 1839. Autor: Alexandre Debelle (1805-1897)

Copiado de: https://fr.wikipedia.org/wiki/Fichier:1292_album_dauphin%C3%A9,_Etoile-sur-Rhone,_Drome,_by_AD_cropped.jpg

 

 

*  Em Etoile-sur-Rhone, Drome, nasceu e faleceu Henri Sausse, biógrafo de Allan Kardec, Codificador do Espiritismo.

Arquivo: Etoile sur Rhône 2003-04-03 025.jpg

Étoile-sur-Rhône (Drôme / França). Foto/autor: Sequajectrof Jacques Forêt

Copiado de: https://fr.wikipedia.org/wiki/%C3%89toile-sur-Rh%C3%B4ne

 

*  Em Etoile-sur-Rhone, Drome, nasceu e faleceu Henri Sausse, biógrafo de Allan Kardec, Codificador do Espiritismo.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/ABRIL/17-04-2017_arquivos/image059.jpg

Imagem de Allan Kardec recebida de Charles Kempf, França.

 

Allan Kardec se tornou o Codificador do Espiritismo lançando em Paris, França, O Livro dos Espíritos (18/4/1857). Kardec também assinou as demais  obras básicas da Doutrina Espírita. Foi biografado por Henri Sausse.

 

 

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