Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

           http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JANEIRO/21-01-2021.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

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Ou no Facebook:

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Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

20-01-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JANEIRO/20-01-2021.htm

19-01-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JANEIRO/19-01-2021.htm

18-01-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JANEIRO/18-01-2021.htm

16-01-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JANEIRO/16-01-2021.htm

15-01-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JANEIRO/15-01-2021.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 10 - 1867

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a9/Rue_de_la_Roquette_%28Paris_XIe%29%2C_dessin_ancien.jpeg

Rue de la Roquette (Paris XI). Desenho em grafite e aguado a tinta castanha, 10,6 x 8 cm, da coleção Hippolyte Destailleur. Século 18 ou 19.

Imagem/fonte: BNF- Biblioteca Nacional de França.

Copiado de: https://fr.m.wikipedia.org/wiki/Fichier:Rue_de_la_Roquette_(Paris_XIe),_dessin_ancien.jpeg

https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b6923947v/f1.highres

Rua de La Roquette 48. Paris, França. Passagem Thieré.  Fotografia de Imprensa. Agencia Rol. BNF GALLICA

Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b6923947v.item

gravura retratando a multidão no pátio.

O pátio da  rue de la Roquette, 80, , 80, durante as sessões do Zouave Jacob em 1867. Paris, França.

Fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/34/Photo_Jacob_c._1867.jpg

Auguste-Henri Jacob , conhecido como Zouave Jacob 

Cartão fotográfico de Auguste-Henri Jacob em 1867

Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob

 

Auguste-Henri Jacob , conhecido como Zouave Jacob , nasceu em6 de março de 1828em Saint-Martin-des-Champs ( Saône-et-Loire ) e morreu em23 de outubro de 1913em Paris , é um famoso curandeiro francês em Paris durante o Segundo Império .

Leia mais: https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob 

 

Portrait gravé.

Retrato de um cartão fotográfico publicado no Le Monde Illustré.

Copiado de: https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob

 

Auguste-Henri Jacob , conhecido como Zouave Jacob , nasceu em6 de março de 1828em Saint-Martin-des-Champs ( Saône-et-Loire ) e morreu em23 de outubro de 1913em Paris , é um famoso curandeiro francês em Paris durante o Segundo Império .

Terceiro trombone ao som da música do regimento zouave da Guarda Imperial , Jacob deu-se a conhecer ao público em 1866, no acampamento Châlons , onde realizou inúmeras curas pelo suposto efeito do seu fluido . A sua renovação em maior escala no ano seguinte, a rue de la Roquette em Paris, tornou-a famosa e deu origem, em particular, a uma das caricaturas mais famosas de André Gill . Essa glória termina poucas semanas depois, quando dois delegados negam a informação dada pela imprensa sobre uma suposta cura.

A partir de agora, o Zouave, que continua a sua actividade de curandeiro até ao fim da vida, passa a chamar muito menos a atenção dos jornais, senão por ocasião de acções judiciais por prática ilegal de medicina que abrem precedente. Ele morreu em 1913, deixando em aberto a questão de saber se ele era um charlatão sem vergonha ou fazedor de milagres e se essas curas se deviam a algo diferente de seu poder de convicção. Segundo várias fontes, seu método autoritário de cura prefigura o dos evangelistas . Várias obras apareceram com seu nome, sem saber se ele é realmente o autor. Após sua morte, seu túmulo no cemitério de Gentilly é objeto de uma devoção persistente.

Leia mais:

https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/OUTUBRO/17-10-2020_arquivos/image011.jpg

Pacientes e ambulância no acampamento Châlons em 1866. Gallica.

Copiado de: https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob

 

Arquivo: Tente de zouaves au camp de Châlons.jpg

Tenda de Zouaves no camp de Châlons.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tente_de_zouaves_au_camp_de_Ch%C3%A2lons.jpg

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/OUTUBRO/10-10-2020_arquivos/image013.jpg

Pacientes e ambulância no acampamento Châlons em 1866. Gallica.

Copiado de: https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob

 

Photographie

Mourmelon, a aldeia vizinha do acampamento Châlons, estava em 1866 equipada com hotéis para receber os visitantes. Gallica.  Imagem copiada de https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/83/Miracles_du_zouave.jpg

Gravura hagiográfica de 1867 representando "Jacob de pé, o braço estendido em um gesto dominador, derramando profusamente seu fluido benéfico sobre a multidão de infelizes inválidos prostrados a seus pés" 75 .Gallica.

Copiado de: https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob

 

File:Jacob-dans-la-musique des zouaves de la garde impériale.png

Jacob na música dos zuavos da guarda imperial em 1867.

Imagem copiada de https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob

 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f7/ILLISIBLE_CHALONS-SUR-MARNE_-_La_Gare.jpg/1024px-ILLISIBLE_CHALONS-SUR-MARNE_-_La_Gare.jpg

Estação feerroviária de Chalons-sur-Marne. França. Início do século XX.

Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Gare_de_Ch%C3%A2lons-en-Champagne

File:Photo Kardec.jpg

Foto de Allan Kardec. Gallica.

Copiada de: https://fr.wikipedia.org/wiki/Auguste_Henri_Jacob

 

File:Camille Pissarro - Avenue de l'Opera - Musée des Beaux-Arts Reims.jpg

Place du Théâtre-Francais e Avenue de l'Opéra, luz solar, manhã de inverno. Óleo sobre tela de Camillo Pissarro. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Paris

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/14-03-2019_arquivos/image018.jpg

Turista orando com a mão postada no busto de Kardec. Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

Herdeiros da luz

 

Pelo Espírito Bezerra de Menezes.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Caminhos de Volta. Lição nº 05. Página 12.

 

Cada mensagem psicografada é antecedida pelas explicações do médium sobre a reunião em que ela foi obtida e os motivos que a determinaram.

Recebemos a visita de ilustre médico da capital paulista, que teve a gentileza de nos referir aspectos impressionantes das experiências de cientistas com a chamada câmara Kirlian através da qual obtiveram fotografias reveladoras de novos aspectos da natureza. Sua exposição nos comoveu, mostrando como a ciência de hoje, mesmo na zona em que imperam doutrinas materialistas, não pode fugir à busca da verdade na intimidade da matéria. Falou-nos o visitante dos prodígios dessas fotos, que mostram as partes luminosas dos vegetais, discorrendo sobre as possíveis consequências dessa descoberta no campo da física.

E a participação do mundo espiritual em nosso diálogo coube ao espírito de nosso caro Dr. Bezerra de Menezes, que escreveu por nosso intermédio a página “Herdeiros da Luz".

 

 

HERDEIROS DA LUZ

Pelo Espírito Bezerra de Menezes.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Caminhos de Volta. Lição nº 05. Página 12.

 

O homem está jornadeando num reino de luz.

A Terra é um agregado gigantesco de átomos luminosos, através do movimento a que se vê impulsionada pelos princípios da gravitação.

Todos os elementos conhecidos e aqueles outros ainda não catalogados na química tradicional se constituem na base da luz.

Cada átomo, em si, é um sistema de força em que núcleos de energia e recursos-satélites se aglutinam para a composição das formas em que a vida se manifesta.

Todos os minerais, plantas e animais, sejam quais forem, se organizam em agentes de luz.

Dos céus aos abismos, o clarão solar varre todos os recantos, fornecendo radioso alimento a tudo o que existe.

Das usinas do Sol nas quais se nos entretecem as energias, emergem todos os ingredientes que asseguram a existência das criaturas, acalentando a vida que se eleva, em forma de inteligência, para os cimos da evolução.

Apresentamos semelhante quadro de modo a certificar-nos de que as bases de todas as revelações da Sabedoria Divina se alicerçam na Luz.

Diz a Bíblia que o Criador, antes de tudo, fez a luz por elemento básico do Universo.

Jesus nos adverte: - “Deixai que a vossa luz brilhe diante dos homens”.

E, nos domínios da luz, os filhos de Deus -nós outros, os espíritos eternos - vivemos imersos na luz, promovendo a construção de destino melhor, através do uso de nosso livre arbítrio.

Por isso mesmo, convém lembrar que os herdeiros da luz que somos todos - já que a luz é para cada um de nós aquilo que a corrente oceânica representa, em si, para o peixe que lhe atravessa os campos de força -temos conosco a faculdade de gerar a sombra.

Acordemos para a luz, aplicando-a na formação de novas bênçãos de luz.

Por muito que sejam sonegados pela inteligência interessada em domínio, os poderes espirituais que nos regem nunca receberam as dificuldades que assacamos contra eles, em forma de indiferença ou de injúria.

Os mestres na escola compreendem os impulsos de agressividade da criança e os médicos num hospital não consideram as reclamações indébitas dos doentes.

Urge avançar, melhorar, elevar, sublimar, e estamos convidados a isto.

Exercer a caridade e a benevolência é criar mais luz; disseminar a concórdia e o progresso é estender a luz e ampliá-la.

Perdão é sustentação da luz; esperança é a preservação dela.

E, sobre todas as forças da Vida Espiritual a que nos é possível recorrer, o Amor é o Sol Divino irradiando, onde esteja, tudo o que é belo e bom, grande e santo.

Esperamos o futuro, esforçando-nos para que a Luz de Deus em nós venha a brilhar cada vez mais.

Muito próxima vemos a época em que as sombras de nossa própria alma - ou melhor, todas as sombras criadas por nós mesmos em nossas próprias almas - serão capituladas na patologia comum.

Radiografaremos o novelo mortífero do ódio qual observamos a presença do carcinoma onde surja e se desenvolva.

Fotografaremos a tristeza e o desânimo, a inveja e o ressentimento, e concluiremos com segurança sobre as calamidades de nosso próprio mundo íntimo, quando os nossos desequilíbrios de espírito estabelecem, dentro de nós e conosco, a introdução às doenças.    E, por isso mesmo, a ciência curativa se baseará no amor, que o Cristo nos legou, isto é, no uso da luz de que dispomos para extinguir as trevas.

Perturbar é ensombrar e construir será iluminar sempre.

Abençoemos a vida, a fim de iluminá-la.

Aceitemos os nossos obstáculos e provas a fim de revestir de luz o caminho a trilhar.

Ajustemo-nos às Leis Divinas.

Deus é Amor e o Amor é Luz Divina.

Todos somos chamados a multiplicar os Valores de Deus em nossas mãos, porque, onde estivermos, somos todos nós de Deus, dentro da Vida e do Universo, aprendendo, pouco a pouco, a refletir Deus, criando o bem que é a luz permanente da Vida, em favor de nós mesmos.

Sigamos adiante.

E conservemos a certeza de que unicamente pela ação do bem de todos conseguiremos traçar a senda para o mais alto, onde a Luz Divina nos reunirá e abençoará para sempre.

 

(Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

 

File:Kirlian Photograph of a Coleus Leaf 1980.jpg

Uma fotografia Kirlian amadora de uma folha de Coleus, usando um filme colorido de 35 mm e uma pequena bobina de Tesla como fonte de energia. 1980. Imagem/autor: Usuário: MrX

Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/Kirlian_photography

 

Fotografia Kirlian

A fotografia Kirlian é uma coleção de técnicas fotográficas usadas para capturar o fenômeno das descargas coronais elétricas . Seu nome é uma homenagem a Semyon Kirlian , que, em 1939, acidentalmente descobriu que se um objeto em uma chapa fotográfica for conectado a uma fonte de alta voltagem, uma imagem será produzida na chapa fotográfica. [1] A técnica tem sido conhecida como "eletrografia", [2] "eletrofotografia", [3] "fotografia de descarga corona" (CDP), [4] "bioeletrografia", [5] "visualização de descarga de gás (GDV) ", [6] " imagem eletrofotônica (EPI) ", [7] e, na literatura russa, "Kirlianografia".

A fotografia Kirlian tem sido objeto de pesquisa científica, pesquisa parapsicológica e arte. Alegações paranormais têm sido feitas sobre a fotografia Kirlian, mas essas alegações não são apoiadas pela comunidade científica. [8] [9] Em grande medida, tem sido usado em pesquisas de medicina alternativa . [10]

Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/Kirlian_photography

Alexandr_Ivanov_015

A transfiguração de Jesus. Pintura de Alexandr Ivanov.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Transfiguration_of_Jesus#/media/File:Alexandr_Ivanov_015.jpg

 

 

 

Aparições. Transfigurações

35. Para nós, o perispírito, no seu estado normal, é invisível; mas, como é formado de substância etérea, o Espírito, em certos casos, pode, por ato da sua vontade, fazê-lo passar por uma modificação molecular que o torna momentaneamente visível. É assim que se produzem as aparições, que não se dão, do mesmo modo que os outros fenômenos, fora das leis da natureza. Nada tem esse de mais extraordinário, do que o do vapor que, quando muito rarefeito, é invisível, mas que se torna visível, quando condensado.

Leia mais: Livro A Gênese, Allan Kardec, capítulo 14, itens. 35 a 39.

Vitória-régia. Belém, PA. Fotos: Ismael Gobbo.

 

 

Vitória-régia

vitória-régia ou victória-régia (Victoria amazonica) é uma planta aquática da família das Nymphaeaceae, típica da região amazônica.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vit%C3%B3ria-r%C3%A9gia

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b1/Brooklyn_Museum_-_The_Sower_%28Le_semeur%29_-_James_Tissot_-_overall.jpg

O Semeador. Guache  sobre grafite em papel tecido cinza. Autor: James Tissot.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1bola_do_Semeador

 

Site USE/SP  

 

Acesse:

https://usesp.org.br/

 

 

 

 

Site da Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Acesse:

http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

FEB- Federação Espírita Brasileira

Catálogo com descontos até dia  31-01-2021

Querido (a) leitor (a),


Em 2020, vivemos momentos desafiadores. Para auxiliar e amparar você nesse período, a FEB Editora disponibilizou todo o seu catálogo de mais de 600 títulos com 30% de desconto e frete fixo. Independentemente do tamanho do pedido, o envio de nossos livros passou a custar somente R$ 14,90 via PAC.

 

Os cuidados e a necessidade de reflexão íntima continuam, mas necessitamos retomar nossos serviços, para trazer a você muitas e incríveis novidades em 2021!

 

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* Compartilhe sua experiência conosco! Será uma alegria interagir com você. Faça fotos e vídeos e nos marque no Instagram: @febeditora.

 

Fraternalmente,

 

FEB Editora

 

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(Recebido em email de [email protected])

 

Estudo do conteúdo histórico do romance “Renúncia”

 

Em reunião virtual, em período de recesso, no dia 19 de janeiro, do grupo de estudo sobre O evangelho segundo do espiritismo do CCDPE-SP, houve apresentação do tema “Estudo do conteúdo histórico do romance ‘Renúncia’, de Emmanuel”, com base em pesquisas, por Gilmar da Cunha Trivelato. A reunião foi coordenada por Cesar Perri, com preces de abertura e de encerramento feitas por Maria José Ferreira da Silva e Carol Batista.

Os estudos sobre o “Evangelho” serão reiniciados no dia 2 de fevereiro e agora com acesso virtual para interessados de quaisquer cidades e instituições. Todas 3as feiras, das 20 às 21h30. Basta entrar em contato pelo e-mail: [email protected] 

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

Jornal Mundo Maior

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Palestra programada para o CEAK-

Centro Espírita Allan Kardec. Cianorte, PR

 

 

(Com informações de Ester  Alice Rossi)

 

Programação do Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

Notícias do Movimento Espírita

 

 

Exmºs Srs,

 

As nossas mais cordiais saudações.

 

1 - O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, com sede no Bairro das Morenas, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c, C. Rainha, está a celebrar 18 anos de actividade contínua e ininterrupta, no presente mês de Janeiro de 2021. Sendo uma associação de índole cultural, aberta a qualquer pessoa, todas as suas actividades (conferências, bioenergia, apoio social, educação espírita juvenil, intercâmbio espiritual, atendimento em privado, biblioteca, livraria, apoio espiritual ao domicílio para acamados, grupos de estudo do Espiritismo e da Mediunidade, entrevistas nos "media") são gratuitas, não se cobrando nem aceitando donativos, sendo esta associação mantida pela quotização dos seus associados, espíritas convictos.

2 - Durante estes 17 anos decorridos, temos organizado as Jornadas de Cultura Espírita do Oeste (já na XV edição) onde mais de 500 pessoas se têm reunido no CCC, de C. da Rainha, discutindo valores sociais, humanos e espirituais, com convidados nacionais e estrangeiros, sendo, hoje em dia, um marco nos eventos caldenses, todos os anos, em Abril / Maio.

 

3 - Neste mês de Janeiro de 2021 comemoramos o 18 aniversário com 4 conferências, sendo a próxima:

21 de Janeiro - 21H00 - "2020 - uma visão diferente", com Reinaldo Barros (professor) de Olhão.

 

4 - Em virtude da COVID 19, esta palestra será online (via Facebook e Youtube) mantendo algumas actividades presencialmente e outras online, pelo menos até 15 de Fevereiro de 2021

(ver informação em www.cceespirita.wordpress.com).

 

 

Gratos pela atenção, sempre ao dispor,

 

P'lo CCE

José Lucas

secretário

 

Tel: 938 466 898; 966 377 204; 

www.cceespirita.wordpress.com   -   E-mail: [email protected]
www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha
www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/

 

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [[email protected]])

 

Programação virtual

Nova serie a comecar semanalmente

 

 

(Recebido em email de Elsa Rossi)

 

Informativo do GEEDEM

Acesse no link

 

Olá, Ismael! Segue a nova edição do informativo do Geedem.Se achar conveniente publicar, agradeço!

Abraço fraterno!

 

Clique aqui

https://www.geedem.org.br/idem

 

 

 

(Informações de Denise Alves - Dê [[email protected]])

 

Palestra programada para a

Casa do Caminho Instituição Espírita CCIE. São Paulo

 

Avise Miguel se você poderá comparecer.

 

 

 

"Fé e razão" palestra com Humberto Schubert Coelho - 06/02/21 Sábado 15h

 

Gostaríamos de convidá-los para a palestra ao vivo “Fé e Razão” com o professor doutor e expositor espírita Humberto Schubert Coelho, no sábado, 06/02/2021, às 15 horas, no canal de YouTube da Casa do Caminho.

 

 

Link da palestra: https://youtu.be/s-n-yXCBs2c

 

Inscrevam-se em nosso canal do Youtube e ativem o sino para receberem as notificações!

 

Casa do Caminho Instituição Espírita CCIE

 

...

 

Image

Sábado, 6 de fevereiro de 2021 às 15:00

 

 

 

Programação BUSS

Londres, Reino Unido

 

Amigos, todo 1o. sábado do mês, 16hrs de Londres, BUSS está oferecendo uma palestra, por vários veículos de divulgação, Kardec Group, Kardec Radio, BUSS & ISF, levando Leon Denis e suas obras ao conhecimento dos irmãos e irmãs de língua inglesa no mundo. 

Dividam com seus amigos, obrigada! Fevereiro: Flavio Zanetti 

Grata pela divulgação

 

 

(Recebido em email de Elsa Rossi)

 

Publicações da Casa Editora O Clarim

Matão, SP

Caso não esteja visualizando, acesse o preview aqui.

http://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/355/original_LOGO-clarim.jpg?1601483373

http://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/358/original_whatsapp.jpg?1601483652

https://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/450/original_O%20esp%C3%ADrito%20do%20cristianismo.jpg?1607597818

 

O Espírito do Cristianismo

 

Cairbar Schutel

 

Cairbar Schutel modelou a interpretação dos capítulos e versículos do Evangelho, de acordo com o pensamento íntimo de Jesus. Com linguagem direta, de Espírito a Espírito, sem os dogmas ou interpretações humanas, Schutel procura estudar e entender o espírito do cristianismo, tal qual Jesus ensinou.

 

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De Jesus para você

 

F. Altamir da Cunha

 

Explanação de temas sobre o amor, a paz, a busca da felicidade, o suicídio, a família, e a morte, trazendo uma citação de Jesus e reflexões para tornar nossos dias mais felizes ao enfrentar desafios no âmbito familiar, profissional, social e afetivo. Subsídios para fortalecer a renovação interior.

 

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Novos casos de Jerônimo Mendonça

 

Nicola José Frattari Neto

 

Jerônimo Mendonça ficou conhecido como O Gigante Deitado. Escreveu mensagens e livros espíritas e viajou fazendo palestras por todo o Brasil, entre outras ações de caridade. O autor conviveu com Jerônimo e, além de uma pequena biografia, relata 83 histórias inéditas, “causos” que têm por fim evangelizar, espiritualizar e inspirar.

 

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A Obsessão

 

Allan Kardec

 

Allan Kardec aborda a obsessão, seus sintomas e cura. Com a precisão, o cuidado e o critério inabalável do Codificador, apresenta valiosas instruções através do acompanhamento, análise e curas de inúmeros casos. Manual indispensável aos espíritas interessados em realizar um trabalho de atendimento eficaz a encarnados e desencarnados.

 

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160 anos de O Livro dos Médiuns- FEEAL

Evento virtual

 

https://www.febnet.org.br/portal/wp-content/uploads/2021/01/WhatsApp-Image-2021-01-12-at-14.16.30.jpeg

 

Com exposição em torno dos 160 anos de O livro dos médiuns, a Federação Espírita do Estado de Alagoas promove, de 15 a 23 de janeiro, a 1ª Semana Regional Nordeste e 11ª Jornada FEEAL. Com apoio da Federação Espírita Brasileira, e colaboração de todas as federativas do Nordeste, contará com a participação de Jorge Godinho, da vice-presidente, Marta Antunes, de Jacobson Trovão, da FEB e de André Peixinho, Eugênia Canto, Aldilamar Adler, Otávio Pereira e João Moreira. 

As palestras serão transmitidas, ao vivo, pelo Canal do Youtube da TV CETE e canais do Youtube das Federativas nordeste. Mais informações: www.feeal.org.br

 

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2021/01/13/160-anos-de-o-livro-dos-mediuns-2/)

 

Informação da Kardec Rádio. EUA

A SSVA lança oficialmente o primeiro aplicativo espírita para pais!

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Spiritist Parenting App

 

The SSVA officially launches the first Spiritist app for parents!

 

Parenting is the mission of all missions. Parents need support and here it is. Download the app and access all its resources with just the click of a button.

 

Share the good news! The world is better today!

 

Available for free on both Google Play and Apple Stores!

 

Spiritist Parenting App

 

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Evangelho Além Fronteiras

Estréia em 5 de fevereiro

 

--

Kind Regards

Elsa Rossi  -  www.elsarossi.com    www.buss.org.uk  

Chairperson of British Union of Spiritist Societies

www.buss.org.uk | www.fb.com/uk.buss
Office-phone: +44 (0) 20 77491115

Address: Room 4, 1st floor, Oxford House,  Derbyshire Street, Bethnal Green, London, E2 6HG, England, UK 

UK - Charitable Incorporated Organisation, No. 1136512

2021 - 175th Leon Denis birthday - Let's Celebrate - 

Let's promote the creation of small family groups for the study of the Gospel at Home, that is the key for World Peace.  

 PPlease do not print this unless you really need to.

 

(Recebido em email de Elsa Rossi)

 

A Agenda Especial do Centenário

 

Em 2021, mais precisamente no dia 21 de abril, transcorre o Centenário de fundação da União Espírita “Paz e Caridade”, de Araçatuba, que foi a primeira instituição espírita na então novíssima cidade do interior de São Paulo.

Para assinalar a efeméride do Centenário do Espiritismo em Araçatuba, a Editora Cocriação, está lançando a “Agenda Chico Xavier 2021 – Araçatuba, 100 anos de Espiritismo”.  Essa inovadora publicação de Araçatuba, contém além dos espaços para anotações diárias, mensagens e textos inspiradores de Chico Xavier, e, as principais datas comemorativas das Casas Espíritas de Araçatuba. Conta com miolo principal e capa dura espiralada da Editora EME. Uma edição especial limitada com 416 páginas.

Como ilustração,  aparece numa imagem, os fatos históricos ligados ao grupo originado com a Instituição Nosso Lar: Mocidade, Casa da Sopa Emília Santos e Centro Espírita Luz e Fraternidade, com homenagens a seus fundadores.

O valor unitário da Agenda é de R$ 42,00, mas há uma promoção: a aquisição de 12 Agendas, gera uma doação de R$ 100,00 para uma Casa Espírita.

Informações e encomendas: fone (18) 99709-4684 (Sirlei Nogueira); [email protected]

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

Newsletter da CEPA

 

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LEIA A NEWSLETTER DA CEPA E CONHEÇA A SUA HISTÓRIA, SEU IDEÁRIO E SUAS ATIVIDADES

Acesse a edição nº 23, em espanhol e em português, clicando abaixo:

CEPANEWSLETTER EN ESPAÑOL                                             CEPANEWSLETTER EM PORTUGUÊS

 

 

Jesus em minha vida

 

Em todas as religiões cristãs, Jesus é o Modelo de conduta, é o grande Mestre que ensina a viver melhor, é o Modelo e Guia.

Jesus nada escreveu, mas falou a todos aqueles que O quiseram escutar fosse por necessidade, por curiosidade, ou, até mesmo, por desejo de combatê-lO.

Suas ideias e ensinamentos disseminaram-se rapidamente pois aqueles que o ouviam comentavam, encantados, suas palavras com outrem.

Depois de Sua morte física, os Apóstolos levaram Seus ensinos a lugares distantes, aumentando o número daqueles que os conheceriam.

Alguns dos seguidores escreveram a respeito do que viram e ouviram de Jesus, e esses textos formaram os Evangelhos.

Sua vida e Sua obra, eternizadas por esses textos, são as mais comentadas e discutidas pelas civilizações da Terra,  através dos tempos.

Em todas as religiões cristãs o Evangelho é a base dos estudos e das pregações possibilitando, a todos, reflexão.

O Evangelho pode ser considerado como um testamento que Jesus deixou para a Humanidade, sendo o mais belo poema de esperanças e consolações a que podemos ter acesso.

Ainda hoje, Sua voz alcança os ouvidos de todos aqueles que O buscam, com lições de beleza e de felicidade, dando oportunidade de esperar por melhores dias à medida que nos ensina a autossuperação.

Nos dias atuais, conhecer e estudar o Evangelho está ao alcance de todos, diferentemente do que acontecia quando isso era reservado apenas aos líderes espirituais de algumas religiões.

Mas, será que o conhecimento do que disse Jesus, dos Seus exemplos, das Suas ideias nos serve para realmente modificar nossas vidas?

Será que procuramos ser simples e humildes como Ele nos ensinou?

Será que, diante de um ato violento seja físico ou moral, feito contra nós, sabemos mostrar a outra face ao agressor, dando-lhe um exemplo de brandura e não de revide?

Será que, ao nos sentirmos ofendidos, sabemos perdoar, da mesma maneira que, quando ofendemos queremos ser perdoados?

Será que somos capazes de dialogar com todos, a despeito de quaisquer diferenças, mantendo-nos calmos e pacíficos?

Somos capazes de tratar com amor alguém, cujas atitudes não estejam de acordo com nosso padrão moral, sem fazer julgamentos?

Somos capazes de refletir sobre aquilo que nos faz sofrer, sem nos julgarmos vítimas, mas sim responsáveis, e, dessa maneira, conseguirmos usar este sofrimento para nos modificarmos interiormente?

Será que temos, realmente, ouvidos de ouvir, ou decoramos as passagens dos Evangelhos e as repetimos superficialmente sem nada colocar em prática?

Nosso querido Mestre jesus esteve entre nós porque desejava deixar um caminho a seguir.

Se queremos realmente conhecê-lO não basta apenas ler ou ouvir o que Ele falou, mas sim experimentar, em nossa vida, Seus ensinamentos, colocando-os em prática.

Como nosso amigo e terapeuta, Ele espera que possamos abrir coração e mente para as reflexões que há dois mil anos estão espargidas no ar que respiramos, esperando solo fértil para germinar e florescer.

 Redação do Momento Espírita, com base no Seminário
O significado de Jesus: o encontro real - mudanças internas,
desenvolvido no Encontro Fraterno com Divaldo Pereira Franco,
realizado na Praia de Guarajuba - BA, em setembro de 2009 e na
introdução do livro 
Jesus e o Evangelho à luz da psicologia
profunda, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.

Em 20.1.2021.

 

 (Copiado do site Feparana)

Arquivo: Museu do Brooklyn - Jesus ensina o povo à beira-mar (Jésus enseigne le peuple près de la mer) - James Tissot - global.jpg 

Jesus ensino o povo à beira-mar. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_Jesus_Teaches_the_People_by_the_Sea_(J%C3%A9sus_enseigne_le_peuple_pr%C3%A8s_de_la_mer)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

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Mar da Galiléia em Tabga, Israel. Foto Ismael Gobbo

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O Consolador. Pintura de Carl Bloch

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Carl_Heinrich_Bloch_-_Consolator.jpg

 

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A pregação de São Paulo em Efésus. Óleo sobre tela de Eustache Le Sueur.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Eustache_Le_Sueur

 

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“Domine quo vadis?”. Óleo sobre tela por Annibale Carracci

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Domine_quo_vadis%3F

 

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São Pedro curando os enfermos. Detalhe do quadro de Laurent de La Hyre exposto na Catedral Notre Dame, Paris.

Foto Ismael Gobbo, anterior ao incêndio ocorrido na Catedral em 2019.

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São Pedro e São Paulo. Pintura de El Grego exposta no Museu Nacional de Arte da Catalunha.

Barcelona, Espanha. Foto Ismael Gobbo.

 

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São Pedro pregando o Evangelho nas catacumbas. Pintura de Jan Styka

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/File:JanStyka-SaintPeter.jpg

 

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Palestra de Divaldo Pereira Franco em Araçatuba, SP, em 24-07-2013. Fotos Ismael Gobbo

 

 Amélie Gabrielle Boudet

(23-11-1795 / 21-01-1883)

 

 

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Amélie Gabrielle Boudet

Imagem internet

 

 

AMÉLIE GABRIELLE BOUDET Madame Rivail (Sra. Allan Kardec) nasceu em Thiais, cidade do menor e mais populoso Departamento francês – o Sena, aos 2 do Frimário do ano IV, segundo o Calendário Republicano então vigente na França, e que corresponde a 23 de Novembro de 1795. Filha de Julien-Louis Boudet, proprietário e antigo tabelião, homem portanto bem colocado na vida, e de Julie-Louise Seigneat de Lacombe, recebeu, na pia batismal o nome de Amélie-Gabrielle Boudet. A menina Amélie, filha única, aliando desde cedo grande vivacidade e forte interesse pelos estudos, não foi um problema para os pais, que, a par de fina educação moral, lhe proporcionaram apurados dotes intelectuais. Após cursar o colégio primário, estabeleceu-se em Paris com a família, ingressando numa Escola Normal, de onde saiu diplomada em professora de 1a . classe. Revela-nos o Dr. Canuto de Abreu que a senhorinha Amélie também foi professora de Letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. Culta e inteligente, chegou a dar à luz três obras, assim nomeadas: “Contos Primaveris”, 1825; “Noções de Desenho”, 1826; “O Essencial em Belas Artes”, 1828. Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o Destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte Denizard Rivail. De estatura baixa, mas bem proporcionada, de olhos pardos e serenos, gentil e graciosa, vivaz nos gestos e na palavra, denunciando inteligência admirável, Amélie Boudet, aliando ainda a todos esses predicados um sorriso terno e bondoso, logo se fez notar pelo circunspecto Prof. Rivail, em quem reconheceu, de imediato, um homem verdadeiramente superior, culto, polido e reto. Em 6 de Fevereiro de 1832, firmava-se o contrato de casamento. Amélie Boudet, tinha nove anos mais que o Prof. Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido. Jamais essa diferença constituiu entrave à felicidade de ambos. Pouco tempo depois de concluir seus estudos com Pestalozzi, no famoso castelo suíço de Zahringen (Yverdun), o Prof. Rivail fundara em Paris um Instituto Técnico, com orientação baseada nos métodos pestalozzianos. Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro. Grandemente louvável era essa iniciativa humana e patriótica do Prof. Rivail, pois, não obstante as leis sucessivas decretadas após a Revolução Francesa em prol do ensino, a instrução pública vivia descurada do Governo, tanto que só em 1833, pela lei Guizot, é que oficial e definitivamente ficaria estabelecido o ensino primário na França. Em 1835, o casal sofreu doloroso revés. Aquele estabelecimento de ensino foi obrigado a cerrar suas portas e a entrar em liquidação. Possuindo, porém, esposa altamente compreensiva, resignada e corajosa, fácil lhe foi sobrepor-se a esses infaustos acontecimentos. Amparando-se mutuamente, ambos se lançaram a maiores trabalhos. Durante o dia, enquanto Rivail se encarregava da contabilidade de casas comerciais, sua esposa colaborava de alguma forma na preparação dos cursos gratuitos que haviam organizado na própria residência, e que funcionaram de 1835 a 1840. À noite, novamente juntos, não se davam a descanso justo e merecido, mas improdutivo. O problema da instrução às crianças e aos jovens tornara-se para Prof. Rivail, como o fora para seu mestre Pestalozzi, sempre digno da maior atenção. Por isso, até mesmo as horas da noite ele as dividia para diferentes misteres relacionados com aquele problema, recebendo em todos a cooperação talentosa e espontânea de sua esposa. Além de escrever novas obras de ensino, que, aliás, tiveram grande aceitação, o Prof. Rivail realizava traduções de obras clássicas, preparava para os cursos de Lévi-Alvarès, freqüentados por toda a juventude parisiense do bairro de São Germano, e se dedicava ainda, em dias certos da semana, juntamente com sua esposa, a professorar as matérias estatuídas para os já referidos cursos gratuitos. “Aquele que encontrar uma mulher boa, encontrará o bem e achará gozo no Senhor” - disse Salomão. Amélie Boudet era dessas mulheres boas, nobres e puras, e que, despojadas das vaidades mundanas, descobrem no matrimônio missões nobilitantes a serem desempenhadas. Nos cursos públicos de Matemáticas e Astronomia que o Prof. Rivail bi-semanalmente lecionou, de 1843 a 1848, e aos quais assistiram não só alunos, que também professores, no “Liceu Polimático” que fundou e dirigiu até 1850, não faltou em tempo algum o auxilio eficiente e constante de sua dedicada consorte. Todas essas realizações e outras mais, a bem do povo, se originaram das palestras costumeiras entre os dois cônjuges, mas, como salientou a Condessa de Ségur, deve-se principalmente à mulher, as inspirações que os homens concretizam. No que toca à Madame Rivail, acreditamos que em muitas ocasiões, além de conselheira, foi ela a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. Aliás, é o que nos confirma o Sr. P. J. Leymarie ( que com ambos privara ) ao declarar que Kardec tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa. Graças principalmente às obras pedagógicas do professor Rivail, adotadas pela própria Universidade de França, e que tiveram sucessivas edições, ele e senhora alcançaram uma posição financeira satisfatória. O nome Denizard Rivail tornou-se conhecido nos meios cultos e além do mais bastante respeitado. Estava aberto para ele o caminho da riqueza e da glória, no terreno da Pedagogia. Sobrar-lhe-ia, agora, mais tempo para dedicar-se à esposa, que na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara coisa alguma. A ambos, porém, estava reservada uma missão, grandiosa pela sua importância universal, mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos. O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fenômenos das “mesas girantes”, então em voga no Mundo todo. Outros convites do Além se seguiram, e vemos, em meados de 1855, na casa da Família Baudin, o Prof. Rivail iniciar os seus primeiros estudos sérios sobre os citados fenômenos, entrevendo, ali, a chave do problema que durante milênios viveu na obscuridade. Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conhecimento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade. Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivail pôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tornou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão. Sem dúvida, os espíritas, muito devemos a Amélie Boudet e estamos de acordo com o que acertadamente escreveu Samuel Smiles: os supremos atos da mulher geralmente permanecem ignorados, não saem à luz da admiração do mundo, porque são feitos na vida privada, longe dos olhos do público, pelo único amor do bem. O nome de Madame Rivail enfileira-se assim, com muita justiça, entre os de inúmeras mulheres que a História registrou como dedicadas e fiéis colaboradoras dos seus esposos, sem as quais talvez eles não levassem a termo as suas missões. Tais foram, por exemplo, as valorosas esposas de Lavoisier, de Buckland, de Flaxman, de Huber, de Sir William Hamilton, de Stuart Mill, de Faraday, de Tom Hood, de Sir Napier, de Pestalozzi, de Lutero, e de tantos outros homens de gênio. A todas essas Grandes Mulheres, além daquelas muito esquecidas pela História, a Humanidade é devedora eterna! Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, este, meses depois, a 1o . de Janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue Spirite”, periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo. Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em Abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”. Mais uma obra de grave responsabilidade! Tomar tais iniciativas naquela recuada época, em que o despotismo clerical ainda constituía uma força, não era tarefa para muitos. Havia necessidade de larga dose de devotamento, firmeza de vistas e verdadeiro espírito de sacrifício. Ao casal Rivail é que coube, apesar de todos os escolhos e perigos que se lhe deparariam em a nova estrada, empreender, com a assistência e proteção do Alto, a maior revolução de idéias de que se teve notícia nos meados do século XIX. Allan Kardec foi alvo do ódio, da injúria, da calúnia, da inveja, do ciúme e do despeito de inimigos gratuitos, que a todo custo queriam conservar a luz sob o alqueire. Intrigas, traições, insultos, ingratidões, tudo de mal cercou o ilustre reformador, mas em todos os momentos de provas e dificuldades sempre encontrou, no terno afeto de sua nobre esposa, amparo e consolação, confirmando-se essas palavras de Simalen: “A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.” Com vasta correspondência epistolar, proveniente da França e de vários outros países, não fosse a ajuda de sua esposa nesse setor, sem dúvida não sobraria tempo para Allan Kardec se dedicar ao preparo dos livros da Codificação e de sua revista. Uma série de viagens ( em 1860, 1861, 1862, 1864, etc, ) realizou Kardec, percorrendo mais de vinte cidades francesas, além de várias outras da Suíça e da Bélgica, em todas semeando as idéias espíritas. Sua veneranda consorte, sempre que suas forças lhe permitiam, acompanhou-o em muitas dessas viagens, cujas despesas, cumpre informar, corriam por conta do próprio casal. Parafraseando o escritor Carlyle, poder-se-ia dizer que Madame Allan Kardec, pelo espaço de quase quarenta anos, foi a companheira amante e fiel do seu marido, e com seus atos e suas palavras sempre o ajudou em tudo quanto ele empreendeu de digno e de bom. Aos 31 de Março de 1869, com 65 anos de idade, desencarnava, subitamente, Allan Kardec, quando ultimava os preparativos para a mudança de residência. Foi uma perda irreparável para o mundo espiritista, lançando em consternação a todos quantos o amaram. Madame Allan Kardec, quer partilhara com admirável resignação as desilusões e os infortúnios do esposo, agora, com os cabelos nevados pelos seus 74 anos de existência e a alma sublimada pelos ensinos dos Espíritos do Senhor, suportaria qualquer realidade mais dura. Ante a partida do querido companheiro para a Espiritualidade, portou-se como verdadeira espírita, cheia de fé e estoicismo, conquanto, como é natural, abalada no profundo do ser. No cemitério de Montmartre, onde, com simplicidade, aos 2 de Abril se realizou o sepultamento dos despojos do mestre, comparecia uma multidão de mais de mil pessoas. Discursaram diversos oradores, discípulos dedicados de Kardec, e por último o Sr. E. Muller, que logo no princípio do seu elogio fúnebre ao querido extinto assim se expressou: “Falo em nome de sua viúva, da qual lhe foi companheira fiel e ditosa durante trinta e sete anos de felicidade sem nuvens nem desgostos, daquela que lhe compartiu as crenças e os trabalhos, as vicissitudes e as alegrias, e que se orgulhava da pureza dos costumes, da honestidade absoluta e do desinteresse sublime do esposo; hoje, sozinha, é ela quem nos dá a todos o exemplo de coragem, de tolerância, do perdão das injúrias e do dever escrupulosamente cumprido.” Madame Allan Kardec recebeu da França e do estrangeiro, numerosas e efusivas manifestações de simpatia e encorajamento, o que lhe trouxe novas forças para o prosseguimento da obra do seu amado esposo. Desejando os espiritistas franceses perpetuar num monumento o seu testemunho de profundo reconhecimento à memória do inesquecível mestre, consultaram nesse sentido a viúva, que, sensibilizada com aqueles desejos humanos mas sinceros, anuiu, encarregando desde logo uma comissão para tomar as necessárias providências. Obedecendo a um desenho do Sr. Sebille, foi então levantado no cemitério do Père-Lachaise um dólmen, constituído de três pedras de granito puro, em posição vertical, sobre as quais se colocou uma quarta pedra, tabular, ligeiramente inclinada, e pesando seis toneladas. No interior deste dólmen, sobre uma coluna também de pedra, fixou-se um busto, em bronze, de Kardec. Esta nova morada dos despojos mortais do Codificador foi inaugurada em 31 de Março de 1870 , e nessa ocasião o Sr. Levent, vicepresidente da “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”, discursou, a pedido de Madame Allan Kardec, em nome dela e dos amigos. Cerca de dois meses após o decesso do excelso missionário de Lyon, sua esposa, no desejo louvável de contribuir para a realização dos plano futuros que ele tivera em mente, e de cujas obras, revista e Livraria passou a ser a única proprietária legal, houve por bem, no interesse da Doutrina, conceder todos os anos certa verba para uma “Caixa Geral do Espiritismo”, cujos fundos seriam aplicados na aquisição de propriedades, a fim de que pudessem ser remediadas quaisquer eventualidades futuras. Outras sábias decisões foram por ela tomadas no sentido de salvaguardar a propaganda do Espiritismo, sendo, por isso, bastante apreciado pelos espíritas de todo o Mundo o seu nobre desinteresse e devotamento. Apesar de sua avançada idade, Madame Allan Kardec demonstrava um espírito de trabalho fora do comum, fazendo questão de tudo gerir pessoalmente, cuidando de assuntos diversos, que demandariam várias cabeças. Além de comparecer à reuniões, para as quais era convidada, todos os anos presidia à belíssima sessão em que se comemorava o Dia dos Mortos, e na qual, após vários oradores mostrarem o que em verdade significa a morte à luz do Espiritismo, expressivas comunicações de Espíritos Superiores eram recebidas por diversos médiuns. Se Madame Allan Kardec – conforme se lê em Revue Spirite de 1869 – se entregasse ao seu interesse pessoal, deixando que as coisas andassem por si mesmas e sem preocupação de sua parte, ela facilmente poderia assegurar tranqüilidade e repouso à sua velhice. Mas, colocando-se num ponto de vista superior, e guiada, além disso, pela certeza de que Allan Kardec com ela contava para prosseguir, no rumo já traçado, a obra moralizadora que lhe foi objeto de toda a solicitude durante os últimos anos de vida, Madame Allan Kardec não hesitou um só instante. Profundamente convencida da verdade dos ensinos espíritas, ela buscou garantir a vitalidade do Espiritismo no futuro, e, conforme ela mesma o disse, melhor não saberia aplicar o tempo que ainda lhe restava na Terra, antes de reunirse ao esposo. Esforçando-se por concretizar os planos expostos por Allan Kardec em “Revue Spirite” de 1868, ela conseguiu, depois de cuidadosos estudos feitos conjuntamente com alguns dos velhos discípulos de Kardec, fundar a “Sociedade Anônima do Espiritismo”. Destinada à vulgarização do Espiritismo por todos os meios permitidos pelas leis, a referida sociedade tinha, contudo, como fito principal, a continuação da “Revue Spirite”, a publicação das obras de Kardec e bem assim de todos os livros que tratassem do Espiritismo. Graças, pois, à visão, ao empenho, ao devotamento sem limites de Madame Allan Kardec, o Espiritismo cresceu a passos de gigante, não só na França, que também no Mundo todo. Estafantes eram os afazeres dessa admirável mulher, cuja idade já lhe exigia repouso físico e sossego de espírito. Bem cedo, entretanto, os Céus a socorreram. O Sr. P. G. Leymarie, um dos mais fervorosos discípulos de Kardec desde 1858, médium, homem honesto e trabalhador incansável, assumiu em 1871 a gerência da Revue Spirite e da Livraria, e logo depois, com a renúncia dos companheiros de administração da sociedade anônima, sozinho tomou sob os ombros os pesados encargos da direção. Daí por diante, foi ele o braço direito de Madame Allan Kardec, sempre acatando com respeito as instruções emanadas da venerável anciã, permitindo que ela terminasse seus dias em paz e confiante no progresso contínuo do Espiritismo. Parecendo muito comercial, aos olhos de alguns espíritas puritanos, o título dado à Sociedade, Madame Allan Kardec, que também nunca simpatizara com esse título, mas que o aceitara por causa de certas conveniências, resolveu, na assembléia geral de 18 de Outubro de 1873, dar-lhe novo nome: “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, satisfazendo com isso a gregos e troianos. Muito ainda fez essa extraordinária mulher a prol do Espiritismo e de todos quantos lhe pediam um conselho ou uma palavra de consolo, até que em 21 de Janeiro de 1883, às 5 horas da madrugada, docemente, com rara lucidez der espírito, com aquele mesmo gracioso e meigo sorriso que sempre lhe brincava nos lábios, desatou-se dos últimos laços que a prendiam à matéria. A querida velhinha tinha então 87 anos, e nessa idade, contam os que a conheceram, ainda lia sem precisar de óculos e escrevia ao mesmo tempo corretamente e com letra firme. Aplicando-lhe as expressões de célebre escritor, pode-se dizer, sem nenhum excesso, que “sua existência inteira foi um poema cheio de coragem, perseverança, caridade e sabedoria”. Compreensível, pois, era a consternação que atingiu a família espírita em todos os quadrantes do globo. De acordo com o seus próprios desejos, o enterro de Madame Allan Kardec foi simples e espiriticamente realizado, saindo o féretro de sua residência, na Avenida e Vila Ségur n. 39, para o Père-Lachaise, a 12 quilômetros de distância. Grande multidão, composta de pessoas humildes e de destaque, compareceu em 23 de Janeiro às exéquias junto ao dólmen de Kardec, onde os despojos da velhinha foram inumados e onde todos os anos, até à sua desencarnação, ela compareceu às solenidades de 31 de março. Na coluna que suporta o busto do Codificador foram depois gravados, à esquerda, esses dizeres em letras maiúsculas: AMÈLIE GABRIELLE BOUDET – VEUVE ALLAN KARDEC – 21 NOVEMBRE 1795 – 21 JANVIER 1883. No ato do sepultamento falaram os Srs. P.G. Leymarie, em nome de todos os espíritas e da “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, Charles Fauvety, ilustre escritor e presidente da “Sociedade Científica de Estudos Psicológicos”, e bem assim representantes de outras Instituições e amigos, como Gabriel Delanne, Cot, Carrier, J. Camille Chaigneau, poeta e escritor, Lecoq, Georges Cochet, Louis Vignon, que dedicou delicados versos à querida extinta, o Dr. Josset e a distinta escritora, a Sra. Sofia Rosen-Dufaure, todos fazendo sobressair os reais méritos daquela digna sucessora de Kardec. Por fim, com uma prece feita pelo Sr. Warroquier, os presentes se dispersaram em silêncio. A nota mais tocante daquelas homenagens póstumas foi dada pelo Sr. Lecoq. Leu ele, para alegria de todos, bela comunicação mediúnica de Antonio de Pádua, recebida em 22 de Janeiro, na qual esse iluminado Espírito descrevia a brilhante recepção com que elevados Amigos do Espaço, juntamente com Allan Kardec, acolheram aquele ser bem aventurado. No improviso do Sr. P.G. Leymarie, este relembrou, em traços rápidos, algo da vida operosa da veneranda extinta, da sua nobreza d'alma, afirmando, entre outras coisas, que a publicação tanto de O Livro dos Espíritos, quanto da Revue Spirite, se deveu em grande parte à firmeza de ânimo, à insistência, à perseverança de Madame Allan Kardec. Não deixando herdeiros diretos, pois que não teve filhos, por testamento fez ela sua legatária universal a “Sociedade para Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”. Embora uma parenta sua, já bem idosa, e os filhos desta intentassem anular essas disposições testamentárias, alegando que ela não estava em perfeito juízo, nada, entretanto, conseguiram, pois as provas em contrário foram esmagadoras. Em 26 de Janeiro de 1883, o conceituado médium parisiense Sr. E. Cordurié recebia espontaneamente uma mensagem assinada pelo Espírito de Madame Allan Kardec, logo seguida de outra, da autoria de seu esposo. Singelas na forma, belas nos conceitos, tinham ainda um sopro de imortalidade e comprovavam que a vida continua... Fonte: WANTUIL, Zêus, Grandes Espíritas do Brasil, p.  51

 

 

(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Amelie-Gabrielle-Boudet.pdf)

Académie_des_arts_de_THIAIS_(3466429280)

Thais, França.

Câmara Municipal, agora Academia de Artes. Prédio construído em 1882/1883 e inaugurado em 10-08-1884.

Em Thiais nasceu Amelie Gabrielle Boudet esposa de Allan Kardec.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Thiais#/media/File:Acad%C3%A9mie_des_arts_de_THIAIS_(3466429280).jpg

A

Ilustração artística retratando Allan Kardec e sua esposa Amelie Gabrielle Boudet.

Do acervo do CEI-Conselho Espírita Internacional. Apresentada em 2004 no Congresso Espírita Mundial

Imagem copiada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lie_Gabrielle_Boudet#mediaviewer/File:A._Kardec_et_A._Boudet.jpg

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Túmulo em forma de dólmen druida de Allan Kardec e de sua esposa Amelie Gabrielle Boudet, no

Cemitério Père Lachaise, em Paris, França. Foto Ismael Gobbo

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Placa afixada pela Prefeitura de Paris na parede de trás do dólmen de Allan Kardec e de

sua esposa e colaboradora  Amelie Gabrielle Boudet, no Cemitério Père Lachaise. Foto Ismael Gobbo

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Fachada do Palácio Garnier.  Ópera Nacional de Paris.. Foto Laura Emilia Michelin Gobbo.

 

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