Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

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Publicação em sequência

O Livro dos Espíritos

 

 

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(Texto Copiado do site Febnet)

 

8ª. Marcha Nacional da Cidadania pela Vida

Contra o aborto

realizada em Brasília aos 02/06/2015.

 

 

 

Anencefalia e Espiritismo

 

Eliseu Mota Júnior

(Franca, SP)

 

 

I — A posição da justiça brasileira

 

Em julho de 2004, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde ajuizou no Supremo Tribunal Federal uma ação denominada Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental — ADPF nº 54, para que fosse declarada a inconstitucionalidade da interpretação segundo a qual a interrupção da gravidez de feto anencéfalo é conduta tipificada nos artigos 124, 126, 128, incisos I e II, todos do Código Penal. De acordo com a petição inicial, assinada por Luís Roberto Barroso, então advogado e hoje ministro do próprio Supremo Tribunal,

A anencefalia é definida na literatura médica como a má-formação fetal congênita por defeito do fechamento do tubo neural durante a gestação, de modo que o feto não apresenta os hemisférios cerebrais e o córtex, havendo apenas resíduo do tronco encefálico. Conhecida vulgarmente como “ausência de cérebro”, a anomalia importa na inexistência de todas as funções superiores do sistema nervoso central – responsável pela consciência, cognição, vida relacional, comunicação, afetividade e emotividade. Restam apenas algumas funções inferiores que controlam parcialmente a respiração, as funções vasomotoras e a medula espinhal. Como é intuitivo, a anencefalia é incompatível com a vida extrauterina, sendo fatal em 100% dos casos. Não há controvérsia sobre o tema na literatura científica ou na experiência médica.  

Embora haja relatos esparsos sobre fetos anencefálicos que sobreviveram alguns dias fora do útero materno, o prognóstico nessas hipóteses é de sobrevida de no máximo algumas horas após o parto. Não há qualquer possibilidade de tratamento ou reversão do quadro, o que torna a morte inevitável e certa. Aproximadamente 65% (sessenta e cinco por cento) dos fetos anencefálicos morrem ainda no período intrauterino.  

O exame pré-natal mais comumente utilizado para detectar anomalias resultantes de má-formação fetal é a ecografia. A partir do segundo trimestre de gestação, o procedimento é realizado através de uma sonda externa que permite um estudo morfológico preciso, incluindo-se a visualização, e.g., da caixa craniana do feto. No estado da técnica atual, o índice de falibilidade dessa espécie de exame é praticamente nulo, de modo que seu resultado é capaz de gerar confortável certeza médica.  

Uma vez diagnosticada a anencefalia, não há nada que a ciência médica possa fazer quanto ao feto inviável. O mesmo, todavia, não ocorre com relação ao quadro clínico da gestante. A permanência do feto anômalo no útero da mãe é potencialmente perigosa, podendo gerar danos à saúde da gestante e até perigo de vida, em razão do alto índice de óbitos intraútero desses fetos. De fato, a má-formação fetal em exame empresta à gravidez um caráter de risco, notadamente maior do que o inerente a uma gravidez normal. Assim, a antecipação do parto nessa hipótese constitui indicação terapêutica médica: a única possível e eficaz para o tratamento da paciente (a gestante), já que para reverter a inviabilidade do feto não há solução.                                

Como se percebe do relato feito acima, a antecipação do parto em casos de gravidez de feto anencefálico não caracteriza aborto, tal como tipificado no Código Penal. O aborto é descrito pela doutrina especializada como “a interrupção da gravidez com a consequente morte do feto (produto da concepção)”. Vale dizer: a morte deve ser resultado direto dos meios abortivos, sendo imprescindível tanto a comprovação da relação causal como a potencialidade de vida extrauterina do feto. Não é o que ocorre na antecipação do parto de um feto anencefálico. Com efeito, a morte do feto nesses casos decorre da má-formação congênita, sendo certa e inevitável ainda que decorridos os 9 meses normais de gestação. Falta à hipótese o suporte fático exigido pelo tipo penal. Ao ponto se retornará adiante.  

Note-se, a propósito, que a hipótese em exame só não foi expressamente abrigada no art. 128 do Código Penal como excludente de punibilidade (ao lado das hipóteses de gestação que ofereça risco de vida à gestante ou resultante de estupro) porque em 1940, quando editada a Parte Especial daquele diploma, a tecnologia existente não possibilitava o diagnóstico preciso de anomalias fetais incompatíveis com a vida. Não se pode permitir, todavia, que o anacronismo da legislação penal impeça o resguardo de direitos fundamentais consagrados pela Constituição, privilegiando-se o positivismo exacerbado em detrimento da interpretação evolutiva e dos fins visados pela norma[1].

Depois de um longo período de processamento, inclusive com a realização de audiência pública da qual participaram médicos, juristas, religiosos, líderes espíritas e outros representantes da sociedade civil, finalmente no dia 12 de abril de 2012, após discussão e votos que se alongam por 433 páginas[2], o Plenário do Supremo, por maioria de votos e nos termos do voto do Relator do processo, Ministro Marco Aurélio, julgou procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade da interpretação segundo a qual a interrupção da gravidez de feto anencéfalo é conduta tipificada nos artigos 124, 126, 128, incisos I e II, todos do Código Penal.

Isto significa que, de acordo com o vigente Código Penal, o aborto, praticado por médico, não era punido — e continua não sendo — em duas hipóteses: quando não há outro meio de salvar a vida da gestante (aborto necessário), e quando a gravidez resulta de estupro e é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal (aborto sentimental); agora também não é punida a “antecipação terapêutica do parto de feto anencefálico”, em qualquer fase da gestação.

I — A posição da Doutrina Espírita

Lemos em O Livro dos Espíritos:

355. Há, de fato, como o indica a Ciência, crianças que já no seio materno não são vitais? Com que fim ocorre isso?

“Frequentemente isso se dá e Deus o permite como prova, quer para os pais do nascituro, quer para o Espírito designado a tomar lugar entre os vivos.”

356. Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espíritos?

“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Espírito esteve destinado. Nada tinha que se efetuar para eles. Tais crianças então só vêm por seus pais.”

a) — Pode chegar a termo de nascimento um ser dessa natureza?

“Algumas vezes; mas não vive.”

É impressionante a semelhança dessa posição da Doutrina Espírita acerca de fetos inviáveis com os fundamentos da petição inicial da ação que, submetida ao STF, resultou na decisão que permite a “antecipação terapêutica do parto de feto anencefálico”. São instruções de um Espírito que fora médico de grande talento (designado por Allan Kardec pelo nome de Xavier), que havia deixado um manuscrito destinado, segundo ele, a revolucionar a ciência. Ainda em vida, o médico leu O Livro dos Espíritos e desejava conversar com Kardec sobre a obra, mas sua morte impediu o contato entre ambos. Evocado a pedido da família, respondeu a várias indagações do codificador, que publicou um extrato na Revista Espírita de março de 1858, e depois integrou algumas delas na edição seguinte da obra básica espírita.

Sem mergulhar nas águas revoltas da legalização generalizada do aborto a critério unicamente da gestante, é importante buscar a posição do Espiritismo diante da chamada “antecipação terapêutica do parto de feto anencefálico”, aceita pelo STF na sobredita decisão.

Assim, pergunta-se: do ponto de vista espírita, a gestante de um feto anencéfalo pode interromper a gravidez, como está autorizada pela Suprema Corte, ou deve levá-la a termo, mesmo sabendo que seu filho não sobreviverá? Antes de mais nada, é preciso respeitar o livre-arbítrio da gestante, pois a ela — e somente a ela — cabe decidir diante de um problema de tamanha magnitude. Isto porque, se optar pela “antecipação terapêutica do parto de feto anencefálico”, não terá cometido aborto, pelo menos para fins penais.

Mas, se ela quiser uma outra opinião, saberá que nada é por acaso e que, mesmo diante da anencefalia (e nas demais gestações referidas nos itens 355 e 356 de O Livro dos Espíritos, acima transcritos), haverá sempre uma causa subjacente para correção de eventuais equívocos pretéritos, atuando sobretudo no perispírito e assim evitando a má-formação fetal em futura gravidez.

Desse modo, se de um lado a decisão da mais alta corte de justiça do país, permitindo a chamada “antecipação terapêutica do parto de feto anencefálico”, teve o grande mérito de estancar uma torrente de decisões antagônicas de juízes e tribunais inferiores, que ora a permitiam e ora a negavam, de outro alimentou a interminável polêmica entre religiosos e feministas acerca do direito da gestante de levar ou não a termo uma gravidez comprovadamente inviável.

Para encerrar, recordo que já tive o ensejo de abordar essa questão no meu livro Aborto à luz do Espiritismo, 2002, Casa Editora O Clarim, páginas 75-76, conforme segue:

O Dr. Ricardo di Bernardi[3] conta que uma senhora, dois anos depois de casada e com a concordância do marido, ficou grávida, mas sua felicidade durou pouco, porque o ultrassom constatou que estava gerando um “anencéfalo”, isto é, faltavam regiões do cérebro do feto. O obstetra esclareceu que a criança iria viver apenas alguns dias ou semanas na incubadora, e sugeriu que os pais fizessem o aborto eugênico, mas, como espíritas, recusaram a proposta. Na verdade, até alimentaram a ilusão de que o diagnóstico estava errado, e secretamente esperaram um filho sadio. Por isso, durante os nove meses de gestação conversaram com o bebê, rezaram e pediram proteção e amparo dos mentores para o ser que estava reencarnando.

Chegando o tão esperado dia do parto, o bebê nasceu mesmo anencéfalo, ficou 84 horas na incubadora e morreu, como o obstetra havia previsto, o que causou profunda tristeza ao casal, sendo que pai chegou a desmaiar.

Tempos depois, durante uma sessão mediúnica na casa espírita que frequentava, o casal foi surpreendido pela presença do Espírito de uma criança, que insista em dar uma comunicação, no que foi atendido por uma experiente médium psicofônica. Então o Espírito, identificando-se como Shirley e apontando para o casal, disse que ali estava para abraçar seus pais, a quem muito agradeceu pelo amor e pelo carinho recebidos durante a gravidez, acrescentando que toda aquela energia positiva lavou seu corpo espiritual, muito deformado pelos equívocos do passado. Assim, a luz das vibrações amorosas dos pais contribuiu decisivamente para drenar as deformidades e remodelar seu perispírito, de modo que ela está pronta para retornar. No final, com permissão superior, anunciou que iria renascer como filha deles, sem nenhum tipo de deficiência.

De fato, dois anos depois, para enorme alegria daquele casal exemplar, Shirley renasceu e hoje é uma linda menina de olhos verdes e cabelos castanhos, um Espírito suave e encantador.

Será que aquela suposta gravidez inviável não valeu a pena?

 

 

A menina Marcela de Jesus com diagnóstico de Anencefalia teve 20 meses de vida extra-uterina

Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anencefalia#mediaviewer/Ficheiro:Marcela_de_Jesus.jpg

 

 

Registro. Divaldo Franco - Clube Hebraica

Rio de Janeiro, RJ

 

 

24 agosto 2015

 

DIVALDO FRANCO - TEMPORADA 2015 NO RIO DE JANEIRO

 

No último dia 24 de agosto, o médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco realizou uma conferência no Clube Hebraica, na cidade do Rio de Janeiro, com a participação de um público de 1600 pessoas, tornando lotado o salão nobre da instituição.

O evento foi promovido pelo 5o. Conselho Espírita de Unificação (CEERJ), como parte do XXX ciclo de palestras espíritas, que teve como tema central "Céu e Inferno, Você Acredita?", marcando a celebração dos 150 anos da obra "O Céu e o Inferno", de Allan Kardec.

O tema da conferência foi "Provas Científicas da Existência de Deus".

Divaldo iniciou sua oratória evocando o pensamento do filósofo inglês dos séculos XVI e XVII Francis Bacon, exarado nos seguintes termos: "Um pouco de filosofia leva a mente humana ao ateísmo, mas a profundidade da filosofia leva-a para a religião".

Embasado nessa assertiva, o conferencista realizou verdadeiro périplo histórico de exploração do conhecimento filosófico e científico dos séculos XVII, XVIII, XIX, XX e XXI, referindo-se, também, ao pensamento filosófico da Antiguidade grega.

Demonstrando que o século XVII representou um marco histórico de mudança profunda do pensamento humano, Divaldo apresentou suscintamente as teorias de Pierre Gassendi, John Locke, Thomas Hobbes e Johannes Kleper.

Avançando na linha da História, trouxe para as suas análises as ideias do século XVIII, como as do iluminista Voltaire, as do político e revolucionário francês Pierre Gaspard Chaumette, assim como do matemático Jacob Dupont.

Já do período do século XIX, discorreu sobre a filosofia do pai do Positivismo, Auguste Comte, e sobre o pessimismo de Friedrich Nietzsche, destacando, entretanto, o surgimento da Doutrina Espírita, resultado do ensino coletivo dos Espíritos Superiores e do trabalho meticuloso de codificação desse conhecimento pelo Professor Rivail, mais conhecido como Allan Kardec.

A respeito do século XX, recordou o surgimento do hippieismo, que exaltava o materialismo.

O estudo histórico do pensamento universal realizado pelo orador mostrou que a ideia e o sentimento de Deus sempre estiveram presentes nas sociedades de todo o mundo e de todos os tempos, como algo inato do ser humano, malgrado as tentativas de alguns pensadores e cientistas de os negar ou aniquilar.

Referindo-se ao trabalho e às descobertas de eminentes cientistas, como Sir William Crookes, Albert Einstein, Carl Gustav Jung, Charles Richet, e outros, demonstrou a excelência dos postulados espíritas  e a sua perfeita concordância com a Ciência. Segundo o orador, vivemos um momento histórico em que os nobres cientistas realizam um movimento de retorno à Deus, promovendo, mesmo sem que o saibam, uma nova aliança entre a Ciência e a Religião.

Em seguida, Divaldo apresentou a tese do Dr. Abraham Cressy Morrison, químico americano e presidente da Academia de Ciências de Nova Iorque, que descreve sete razões pelas quais um cientista acredita na existência de Deus: a lei de probabilidades, a vida, os instintos dos animais, os genes e cromossomos, a inteligência/razão, o equilíbrio do ecossistema e a imaginação.

Essa constatação do cientista americano estaria perfeitamente concorde com os ensinamentos espíritas, notadamente no que diz respeito ao conteúdo das perguntas e respostas de números 1 e 4 de O Livro dos Espíritos, no qual está afirmado que Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas, e que a prova de sua existência está neste axioma aplicado à Ciência: "todo efeito tem uma causa; todo efeito inteligente, tem uma causa inteligente".

Após narrar a comovente estória de Leland Standford Junior e de sua família, que deu origem à Instituição Standford, nos Estados Unidos, uma das mais reconhecidas universidade no mundo, Divaldo falou da proposta da Doutrina Espírita e dos benefícios proporcionados por ela em nossas vidas.

O Espiritismo, segundo afirmara Divaldo, leva-nos além da simples crença nos seus postulados básicos, porquanto ofecere-nos as provas da existência de Deus, da imortalidade da alma, da comunicabilidade dos Espíritos e da reencarnação, convidando a todos a cultivar a beleza da vida e a alegria de viver, por meio da adoção de um sentindo psicológico profundo para a existência e da transformação moral para melhor.

Como de hábito, a conferência foi concluída com o Poema da Gratidão, de autoria do Espírito Amélia Rodrigues.

 

Texto: Júlio Zacarchenco

Fotos: Luismar Ornelas de Lima

 

 

 

 

8º. Congresso de Medicina e Espiritualide

Lille, França

Bonjour,

Nous avons le plaisir de vous informer que les inscriptions pour le 8èmeCongrès de Médecine & Spiritualité – Lille les 24 & 25 octobre 2015 ( http://congres.lmsf.org/ ) sont ouvertes.

Vous trouverez tous les détails sur notre site.

Merci de diffuser l’information le plus largement possible !

Cordialement

Jean-Paul Evrard

Le Mouvement Spirite Francophone                    

8ème Congrès de Médecine & Spiritualité – Lille 24 & 25 octobre 2015

PAIX AUX HOMMES DE BONNE VOLONTÉ

 

(Informações em emails de CESAK Bruxelles [[email protected]];  de Almir del Prette e site)

 

 

11º. Encontro Nacional da Liga de Pesquisadores do Espiritismo

São Paulo, SP

 



.(Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; USE Intermunicipal de Franca [[email protected]])

 

 

Reuniões da Mocidade no Maria Dolores

Jales, SP

 

ASSIM SÃO AS REUNIÕES DA MOCIDADE NA CASA DE MADÔ. Sempre aos domingos 10h (manhã).

SE VOCÊ É JOVEM E TEM 13 ANOS OU MAIS, VENHA PARTICIPAR CONOSCO.

 

Mocidade Espírita Ivan de Albuquerque

(Informação recebida em email de Adelvair David)

 

 

XVII Semana Espírita de

Diadema, SP

 

 

(Informações recebidas em email de Divulgação Luz e Amor [[email protected]])

 

 

Programaçao de palestras comemorativas do

“Pequeno templo da fraternidade”. São José dos Campos, SP

 

 

(Informação recebida em email de Plinio Bueno Penteado Jr [[email protected]])

 

 

Palestra Espírita na Casa de Caridade “Vovô Pedro”

Assis, SP

 

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

 

Vídeo. Grupo de estudos espíritas sobre suicídio

Curitiba, PR

 

Queridos amigos:

 

Les estoy enviando el material del primer encuentro del grupo de estudios espíritas sobre suicidio, dirigido por Marlon Reikdal, del Núcleo de Estudios Psicológicos Joanna de Ângelis, en Curitiba.

Abrazo fraterno a todos,

 

https://www.youtube.com/watch?v=hfGIYHV6Fh4

 

Simoni

(Informação recebida em email de SimonI Privato Goidanich)

 

 

Palestra no C.E. Antonio de Pádua

Palmital, SP

 

 

(Informação recebida em email de João Marchesi Neto)

 

 

Peça teatral

Há dois mil anos. Itaguaí, RJ

                   

Gerson Monteiro como Senador Flaminnío Severus, e Caíque

Assunção como Públio Lentulus

 

Teatro Municipal de Itaguaí.

R. Amélia Louzada 311 - centro.

 

Única apresentação: 

20 de setembro. Domingo 19 hs

Inf. pelo tel. 2688-2213 

 

Erivete Sousa Olá meus amigos, venham prestigiar mais um grande sucesso da companhia teatral Os Mensageiros, com o espetáculo Há 2000 Mil Anos...do diretor e ator Caíque Assunção. A primeira sessão está esgotada, estamos vendendo a segunda para o horário das 19hs. Obrigada. Ingressos a venda na Fraternidade Espírita Ramatis , em Itaguaí.

 

(Informação recebida em email de [email protected])

 

 

 

Viagem: Roteiro Chico Xavier

Uberaba, Araxá e Sacramento, MG

 

SAIDA DE SÃO JOSE DO RIO PRETO

 



Navarro
São José do Rio Preto - SP
(17) 3228-0111 e 99702-7066

Conheça o Esperanto (www.esperanto.org.br)

 

(Informação recebida em emails de Antonio Carlos Navarro e de João Marchesi Neto)

 

 

A morte não muda ninguém

 

 

Há sempre os que afirmam que ameaçar o criminoso com a morte tem o dom de mudar sua disposição, refreando-lhe os impulsos, pelo temor de sofrer a penalidade fatal.

Apoiados neste entendimento, defendem com vigor a pena de morte como a solução ideal para aliviar a pesada carga social de crimes e criminosos.

O doutor Yan Stevenson, da Universidade da Virgínia, conhecido mundialmente por suas pesquisas em torno da reencarnação, teve oportunidade de dialogar com um jovem do Ceilão, que nasceu com marcas profundas pelo corpo.

Uma enorme cicatriz no peito e o braço direito atrofiado por completo. Tem ele recordações muito nítidas de trechos de sua vida anterior.

Recorda-se de ter vivido antes no próprio Ceilão. Lembra-se de, conforme rezam as tradições daquele país, ter contraído matrimônio civil com uma jovem e marcado a data para a realização da cerimônia religiosa para alguns meses depois.

Nesse período de tempo começou a construir a casa para onde deveria levar sua esposa e passou a sonhar com uma vida de muita felicidade.

Contudo, com o passar do tempo, a moça apaixonou-se por outro rapaz e pediu o rompimento do compromisso.

O jovem abandonado tomou-se de revolta e planejou terrível vingança. Mataria a noiva infiel e culparia o seu próprio rival. Assim pensou e assim fez.

Numa noite escura, protegido pelas sombras, ele a apunhalou certeiramente no coração.

Mas, foi visto por testemunhas. Foi preso, julgado e condenado a morrer pela forca.

Renasceu como filho de seu irmão e, além da problemática física, também tinha lembranças atormentadoras do momento em que se faziam testes com a forca para ver se funcionava bem. Lembrava-se ainda dos dias que passou no presídio e que antecederam sua morte.

A esse jovem, que tão bem recorda de sua morte na forca e a causa que a originou, perguntou o pesquisador doutor Yan Stevenson: Se voltasse a acontecer com você o que aconteceu no passado, como você procederia?

O rapaz respondeu prontamente: Com toda a certeza, voltaria a matar.

*   *   *

Verdadeiramente, sacrificar a vida do criminoso não o educa, nem o regenera.

A educação ou a reeducação é um processo lento, que não se realiza sem afeto e dedicação. Processo que se exterioriza nos atos do ser, mas que tem sua origem na intimidade da criatura.

Para acabar com o crime, a violência, há que se percorrer o longo caminho da educação, que demanda esforço, dedicação e tempo. No entanto, exatamente como a medicação correta, agirá atacando o mal pela raiz, porque modifica a causa do problema e o transforma.

*   *   *

Na Bíblia encontramos anotações que nos informam que o Pai não quer a morte do pecador, mas sim a do pecado.

E essa afirmação nos diz exatamente o caminho que devemos seguir quando pensamos em acabar com o mal que tanto nos aflige.

Redação do Momento Espírita, com base no item 
A morte não muda ninguém, do Jornal Correio Fraterno
do ABC, de novembro de 1998.
Em 27.8.2015.

 

 

(Copiado do site Feparana)

 

Imagem: http://passamos_como_o-rio.blogs.sapo.pt/2007/10/?page=2

 

 

Pecado e punição

 

Do livro Boa Nova;  

ditado pelo espírito Humberto de Campos e

psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Editora: FEB

 

 

     Jesus havia terminado uma de suas pregações na praça pública, quando percebeu que a multidão se movimentava em alvoroço. Alguns populares mais exaltados prorrompiam em gritos, enquanto uma mulher ofegante, cabelos desgrenhados e faces macilentas, se aproximava dele, com uma súplica de proteção a lhe sair dos olhos tristes. Os muitos judeus ali aglomerados excitavam o ânimo geral, reclamando o apedrejamento da pecadora, na conformidade das antigas tradições.

     Solicitado, então, a se constituir juiz dos costumes do povo, o Mestre exclamou com serenidade e desassombro, causando estupefação aos que o ouviram:

     — Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra!

     Por toda a assembléia se fez sentir uma surpresa inquietante. As acusações morreram nos lábios mais exaltados. A multidão ensimesmava-se, para compreender a sua própria situação. Enquanto isso, o Mestre pôs-se a escrever no solo despreocupadamente.

     Aos poucos, o local ficara quase deserto. Apenas Jesus e alguns discípulos lá se conservavam, tendo ao lado a mulher a ocultar as faces com as mãos.

     Em dado instante, o Mestre Divino ergueu a fronte e perguntou à infeliz:

     — Mulher, onde estão os teus juízes?

     Observando que a pecadora lhe respondia apenas com o olhar reconhecido, onde as lágrimas aljofravam num misto de agradecimento e alegria, Jesus continuou:

     — Ninguém te condenou? Também eu não te condeno. Vai, e não peques mais.

     A infeliz criatura retirou-se, experimentando uma sensação nova no espírito. A generosidade do Messias lhe iluminava o coração, em claridades vivas que lhe banhavam a alma toda. Mas, enquanto a pecadora se retirava, presa de intensa alegria, os poucos discípulos que se encontravam junto do Senhor não conseguiam ocultar a estranheza que lhes causara o seu gesto. Por que não condenara ele aquela mulher de vida censurável aos olhos de todos? Não se tratava de uma adúltera? Nesse ínterim, João se aproximou e interrogou:

     — Mestre, por que não condenastes a meretriz de vida infame?

     Jesus fixou no discípulo o olhar calmo e bondoso e redargüiu:

     — Quais as razões que aduzes em favor dessa condenação? Sabes o motivo por que essa pobre mulher se prostituiu? Terás sofrido alguma vez a dureza das vicissitudes que ela atravessou em sua vida? Ignoras o vulto das necessidades e das tentações que a fizeram sucumbir a meio do caminho. Não sabes quantas vezes tem sido ela objeto do escárnio dos pais, dos filhos e dos irmãos das mulheres mais felizes. Não seria justo agravar-lhe os padecimentos infernais da consciência pesarosa e sem rumo.

     — Entretanto - exclamou João, defendendo os princípios da lei antiga —, ela pecou e fez jus à punição. Não está escrito que os homens pagarão, ceitil por ceitil, os seus próprios erros?

     O Mestre sorriu sem se perturbar e esclareceu:

     — Ninguém pode contestar que ela tenha pecado; quem estará irrepreensível na face da Terra? Há sacerdotes da lei, magistrados e filósofos, que prostituíram suas almas por mais baixo preço; contudo, ainda não lhes vi os acusadores. A hipocrisia costuma campear impune, enquanto se atiram pedras ao sofrimento. João, o mundo está cheio de túmulos caiados. Deus, porém, é o Pai de Bondade Infinita que aguarda os filhos pródigos em sua casa. Poder-se-ia desejar para a pecadora humilde tormento maior do que aquele a que ela própria se condenou por tempo indeterminado? Quantas vezes lhe tem faltado pão à boca faminta ou a manifestação de um carinho sincero à alma angustiada? Raras dores no mundo serão idênticas às agonias de suas noites silenciosas e tristes. Esse o seu doloroso inferno, sua aflitiva condenação. É que, em todos os planos da vida, o instituto da Justiça Divina funciona, naturalmente, com seus princípios de compensação.

     “Cada ser traz consigo a fagulha sagrada do Criador e erige, dentro de si, o santuário de sua presença ou a muralha sombria da negação; mas, só a luz e o bem são eternos e, um dia, todos os redutos do mal cairão, para que Deus resplandeça no espírito de seus filhos. Não é para ensinar outra coisa que está escrito na lei - "Vós sois deuses!".  Porventura, não sabes que a herança de um pai se divide entre os filhos em partes iguais? As criaturas transviadas são as que não souberam entrar na posse de seu quinhão divino, permutando-o pela satisfação de seus caprichos no desregramento ou no abuso, na egolatria ou no crime, pagando alto preço pelas suas decisões voluntárias. Examinada a situação por esse prisma, temos de reconhecer no mundo uma vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da traição aos seus próprios deveres. A Terra, portanto, pode ser tida como um grande hospital, onde o pecado é a doença de todos; o Evangelho, no entanto, traz ao homem enfermo o remédio eficaz, para que todas as estradas se transformem em suave caminho de redenção.

     “É por isso que não condeno o pecador para afastar o pecado e, em todas as situações, prefiro acreditar sempre no bem. Quando observares, João, os seres mais tristes e miseráveis, arrastando-se numa noite pejada de sombra e desolação, lembra-te da semente grosseira que encerra um gérmen divino e que um dia se elevará do seio da terra para o beijo de luz do Sol,”

     Terminada a explicação do Mestre, o filho de Zebedeu, deixando transparecer na luz do olhar a sua profunda admiração, pôs-se a meditar nos ensinamentos recebidos.

 

***

 

     Muito tempo ainda não transcorrera depois desse acontecimento, quando Jesus subiu de Cafarnaum para Jerusalém, acompanhado por alguns de seus discípulos. Celebravam-se festas tradicionais entre os judeus. O Messias chegou num sábado, sob a fiscalização severa dos espíritos rigoristas de sua época. Não foram poucos os paralíticos que o cercaram, ansiosos pelo benefício de sua virtude salvadora. Escandalizando os fanáticos, o Mestre curava e consolava, na sua jornada de gloriosa redenção. Explicando que o sábado fora feito para o homem e não o homem para o sábado, enfrentava sorridente as preocupações dos mais exigentes. Vendo tantos cegos e aleijados aglomerados à passagem, Tiago o interpelou:

     — Mestre, sendo Deus tão misericordioso, por que pune seus filhos com defeitos e moléstias tão horríveis?...

     — Acreditas, Tiago —  respondeu Jesus — , que Deus desça de sua sabedoria e de seu amor para punir seus próprios filhos? O Pai tem o seu plano determinado com respeito à criação inteira; mas, dentro desse plano, a cada criatura cabe uma parte na edificação, pela qual terá de responder. Abandonando o trabalho divino, para viver ao sabor dos caprichos próprios, a alma cria para si a situação correspondente, trabalhando para reintegrar-se no plano divino, depois de se haver deixado levar pelas sugestões funestas, contrárias à sua própria paz.

     João compreendeu que a Palavra do Messias era a confirmação dos ensinamentos que já ouvira de seus lábios, na tarde em que a multidão exigia o apedrejamento da pecadora.

     Afastaram-se, em seguida, do Tanque de Betsaida cujas águas eram tidas, em Jerusalém, na conta de miraculosas e onde o Mestre fizera andar paralíticos, dera vista a cegos e limpara leprosos. Na companhia de Tiago e João, o Senhor encaminhou-se para o templo, onde um dos paralíticos que ele havia curado relatava o acontecido, cheio de sincera alegria. Jesus aproximou-se dele e, deixando entrever aos seus discípulos que desejava confirmar os ensinamentos sobre pecado e punição, falou-lhe abertamente, como se lê no texto evangélico de João: - "Eis que estás são. Não peques mais, para que te não suceda coisa pior."

 

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     Desde que esses ensinos foram dados, novas idéias de fraternidade povoaram o mundo, com respeito aos transviados, aos criminosos e aos inimigos, atingindo a própria organização política dos Estados.

     O Império Romano vulgarizara os mais nefandos processos de regeneração ou de vingança. Escravos ignorantes eram pasto das feras, nos divertimentos públicos, pelas faltas mais insignificantes nas casas dos patrícios. Só de uma vez, trinta mil desses servos, a quem se negava qualquer bem do espírito, foram crucificados numa festa, próximo aos soberbos aquedutos da Via Apia. Os açoites humilhantes eram castigo suave.

     Entretanto, desde a tarde em que Jesus se encontrou com a pecadora em frente da multidão, um pensamento novo entrou a dominar aos poucos o espírito do mundo. A substância evangélica do ensino inolvidável penetrou o aparelho judiciário de todos os povos. A sociedade começou a compreender suas obrigações e procurou segregar o criminoso, como se isola um doente, buscando auxiliar-lhe a reforma definitiva, por todos os meios ao seu alcance. Os menores delinqüentes foram amparados pelas numerosas escolas de regeneração. Todo o sistema da justiça humana evolveu para os princípios da magnanimidade, e os juízes modernos, lavrando suas sentenças, sem nunca haverem manuseado o Novo Testamento, talvez ignorem que procedem assim por ter sido Jesus o grande reformador da criminologia.

 

 

Jesus e a mulher adúltera. Estátua em mármore de Rodolfo Bernardelli (1884).

Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

Crucificações na Via Apia. Cena do filme Spartacus

Imagem/fonte: http://spartacus.wikia.com/wiki/Crucifixion

Estudo para Jesus em Cafarnaum (1885). Óleo sobre tela de Rodolpho Amoêdo

Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo. Foto Ismael Gobbo

 

 

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[1] Disponível através do Site MIGALHAS, edição de 2 de julho de 2004.

[2] Confira a íntegra da decisão no site do Supremo Tribunal Federal: ADPF nº 54.

[3] “Anencéfalo e abortamento”, artigo publicado na Folha Espírita, outubro/2001, pág. 4.