Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  sábado, 10 de outubro de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

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Acessar aqui: http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/OUTUBRO/10-10-2015.htm

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

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Os últimos 5 emails enviados:

 

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09-10-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/OUTUBRO/09-10-2015.htm

08-10-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/OUTUBRO/08-10-2015.htm

07-10-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/OUTUBRO/07-10-2015.htm

06-10-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/OUTUBRO/06-10-2015.htm

05-10-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/OUTUBRO/05-10-2015.htm

 

 

 

 

Publicação em sequência

O Livro dos Espíritos

 

 

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(Texto Copiado do site Febnet)

Sócrates e Platão, precursores da idéia cristã e do Espiritismo.  Museu do Louvre, Paris. Foto Ismael Gobbo

Jesus,  modelo e guia para a Humanidade. Óleo sobre tela de Maria Teresa Braga.

Foto Ismael Gobbo

 

 

Precursores da doutrina cristã

 

 

Ismael Gobbo

A proposta deste artigo é tecer resumidas considerações acerca de alguns dos precursores da doutrina cristã, missionários que – antes que a Estrela de Belém brilhasse no zimbório azul – aqui estiveram para aplainar o caminho ao Messias aguardado. E que contribuíram para a melhor compreensão da mensagem inovadora, que dentre outros importantes chamamentos trocava o olho por olho pelo perdão, o egoísmo pela caridade, o orgulho pela humildade e a intolerância pela fraternidade. Tarefa difícil para todos, tal qual viria a ser para o doce Rabi da Galileia.

Moisés foi o mais importante em função do advento do Decálogo do Sinai, ou Os Dez Mandamentos, um código divino de aplicação universal sobre o qual se assentam as bases da maioria das doutrinas espiritualistas. Nele estão insculpidos o respeito a Deus, o amor aos pais, o respeito aos direitos alheios no campo pessoal e em relação à propriedade, o respeito à casa do semelhante e a obrigação de se buscar a vivência da verdade.

Jesus valorizou o trabalho de Moisés e respeitou integralmente aqueles postulados divinos. Disse alto e bom som que não viera derrogar a Lei, mas fazê-la cumprir. O que fez foi buscar escoimar alguns preceitos humanos, impostos por Moises com caráter divino e que em muitos casos se apresentavam absolutamente incoerentes com os ditames da Lei. Olho por olho foi um deles.

Elias também se inscreve como um colaborador divino relevante, que buscou vivenciar a fé em Deus e sedimentar a crença monoteísta em suas pregações do Carmelo. Desafiou corajosamente Acabe, o rei judeu que tentava implantar o paganismo em terras israelitas insuflado pelos princípios religiosos de sua esposa Jezabel, mulher de origem sidonita. O corolário foi o enfrentamento de Elias com os sacerdotes de Baal, cujos episódios sangrentos estão retratados na Bíblia, no livro 1 Reis, capítulo 16 e seguintes.

Tão importante e reconhecido foi o trabalho de Elias, sobretudo pela fidelidade aos princípios monoteístas disseminados desde as épocas recuadas dos patriarcas, que os israelitas nunca deixaram de acreditar no seu regresso.

João Batista, primo de Jesus, foi o precursor mais próximo do Mestre.  Certa feita, os apóstolos do Nazareno questionaram-no sobre a vinda de Elias. Jesus disse que Elias já tinha vindo e com ele haviam feito tudo o que quiseram: uma alusão clara e bem entendida pelos interrogantes de que João Batista seria a reencarnação do profeta Elias.

O trabalho de João foi o de anunciar a chegada do Messias. Nas suas pregações condenava a conduta amorosa de Herodíades com Herodes Antipas, que era casado e manda prendê-lo em Maqueronte. Numa festa palaciana, Salomé – filha de Herodíades e instigada pela mãe – pede ao rei a cabeça de João, que é exibida como troféu no lúgubre festim.

Sócrates e seu discípulo Platão também foram preciosos precursores das ideias cristãs, em terras gregas. Não por acaso Allan Kardec, codificador da Doutrina Espírita, insere logo na Introdução de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” um resumo da doutrina de Sócrates e Platão, em perfeita consonância com o Cristianismo e também com o Espiritismo.

Nela estão explicitadas a sobrevivência da alma depois da morte; a distinção entre o principio inteligente e o principio material; as limitações da alma humana quando se encontra acrisolada ao corpo. Também trata da Lei de Causa e Efeito; aborda os diferentes estados da alma na erraticidade; aclara a possibilidade do reencontro entre aqueles que viveram na Terra; enaltece a virtude de se retribuir o mal com o bem; alerta para o apego excessivo à riqueza; fala de reencarnação e comunicabilidade do espíritos; e proclama sobre o amor: “[...] É o amor que orna a natureza de seus ricos tapetes; ele se enfeita e fixa morada onde se lhe deparem flores e perfumes. É ainda o amor que dá paz aos homens, calma ao mar, silêncio aos ventos e sono à dor”.

Os precursores de Jesus que anotamos foram muito importantes, mas não foram os únicos. Em outros territórios também viveram espíritos missionários, que prepararam terreno para que as ideias cristãs fossem melhor assimiladas. É o movimento de espiritualização que ocorre – permanentemente – na Terra: lento mas continuado, visando construir um mundo melhor e uma humanidade mais feliz.

 

Ismael Gobbo é fiscal aposentado e dirigente na Aliança Espírita Varas da Videira, em Araçatuba. Descreve esta Face Espírita para publicação exclusiva na Folha da Região.

 

 

(Texto publicado originalmente no jornal Folha da Região, Araçatuba, SP, quarta-feira, 21-08-2013)

 

 

Moisés com as Tábuas da Lei. Óleo sobre tela de Rembrandt

Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Rembrandt_Harmensz._van_Rijn_079.jpg

            Vista da Baía de Haifa de cima do Monte Carmelo, onde Elias fazia  pregações.  Haifa, Israel. Foto Ismael Gobbo

Estátua do profeta Elias  na Basilica da Virgem Maria do Monte Carmelo. Haifa, Israel. Foto Ismael Gobbo

File:Rembrandt Harmensz. van Rijn 121.jpg

João Batista pregando. Óleo sobre tela de Rembrandt

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Rembrandt_Harmensz._van_Rijn_121.jpg

 

 

Feliz aniversário, Richard Simonetti!

 

Que Deus te dê saúde e paz para continuar firme como sempre foi  no nobre e fecundo labor de divulgação da Doutrina Espírita, tanto pela bela oratória como pelas festejadas obras escritas. Obrigado pelo seu empenho. Parabéns a você e também aos familiares e amigos comuns pela oportunidade de privarem de companhia tão especial. “Glória a Deus nas alturas,  paz na Terra aos homens de  boa vontade”. (Ismael Gobbo).

 

Richard Simonetti em palestra na Austrália em 2011.

O casal Richard e Tânia ladeando a dirigente Glória Collaroy. Austrália

 

LEIA O ARTIGO DO ANO DE 2013

“RICHARD SIMONETTI COMPLETA 50 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO

PARA A REVISTA “REFORMADOR”

 

Acesse:  http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/JUNHO/03-06-2013.htm

 

 

 

 

Artigo por Divaldo Pereira Franco

Jornal A Tarde- Coluna Opinião- 08/10/2015.

 

 

 

Opinião

Qual crise?

Divaldo Franco

Professor, médium e conferencista

 

A semana de comemorações dos 30 anos do Rock in Rio terminou festiva e gloriosa, com multidões que abarrotaram a cidade especialmente construída para esse evento alucinante.

Os bilhetes de entrada esgotaram-se com antecipação, e acompanhamos o espetáculo durante os dias e noites quentes e de chuvas torrenciais com entusiasmo crescente e apoio da mídia fascinada. Se diminuem as excursões ao exterior em razão do alto preço do dólar, as nacionais prosseguem festivamente.

Estivemos em Gramado (RS), no último fim de semana, participando do 8º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul, que reuniu mais de 5.000 pessoas de todo o país, do Uruguai e da Argentina, e a cidade encontrava-se abarrotada de turistas, embora a chuva e o frio de 10° C. Em quase toda parte há festas, especialmente nesta semana no referido Rio Grande do Sul, com a celebração do anual Oktoberfest em algumas cidades de influência alemã, e já se torna difícil encontrar vagas nos hotéis.

Simultaneamente, o sofrimento campeia. Os campos de refugiados diminuem no Oriente e na África, apavorando a Europa que os vem recebendo em grande quantidade, ameaçando-a de graves problemas atuais e para o futuro, enquanto os fanáticos do Estado Islâmico prosseguem avançando e assassinando covardemente as vítimas indefesas, aumentando o horror que se espalha pelo mundo. Os fugitivos da Síria, do Iraque, em multidões, buscam ajuda e morrem milhares no Mar Mediterrâneo, enquanto os escândalos de todo porte chocam a sociedade terrestre, nos mais diversos segmentos econômicos...

Países estão ameaçados de falência na União Europeia e se fala em crise aterradora. Basta, porém, que os cidadãos nos resolvamos pela vida digna, conforme os padrões do Evangelho, e a crise moral, esta sim, que existe, cederá lugar à fraternidade e ao amor, à justiça e ao trabalho.

 

 

Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente.

     Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em  08-10-2015.

 

Achou interessante? Passe um e-mail ou ligue para os números  abaixo e comente, isso é muito importante para a permanência da coluna no referido jornal.

Central Telefônica: (71) 3340 - 8500 

                         Redação:   (71) 3340 – 8800

E-mail - [email protected]

 

 

(Recebido em email de Fátima Oliveira)

 

 

Registro: Divaldo Pereira Franco na CEA

Buenos Aires, Argentina

 

 

 

08 de outubro de 2015

 

Confederación Espiritista Argentina – CEA

O incansável e abnegado trabalhador da vinha do Senhor, Divaldo Pereira Franco foi recebido na Confederação Espírita Argentina, Rua Sánchez Bustamante, 463 – Ciudad Autónoma de Buenos Aires, com muito carinho. Estava sendo ansiosamente aguardado por todos. Presentes, irmãos de diversas regiões da Argentina, como do Ushuaia, no extremo sul da argentina, de Córdoba, Rosário, Baia Blanca, Mar del Plata, Mendonça, La Plata, e também do Uruguai, do Paraguai e do Brasil.

Em homenagem aos 50 anos de fundação da Institución Espírita Juana de Ángelis, representando os fundadores, o Sr. Francisco Condoleo, recebeu o carinho de todos. O atual presidente, o Sr. Gustavo Martinez, ao fazer uso da palavra, fez referências a Jesus, aos fundadores que se encontram na Pátria Espiritual, à mentora Joanna de Ângelis e ao querido Divaldo Franco, emocionando a todos os presentes.

Divaldo Franco, o Semeador de Estrelas, relembrando os corações amigos que passaram nesses 50 anos, relatou a presença dos amigos que agora, do além-túmulo, na vida que prossegue em outra faixa vibratória, vêm trazer o seu carinho neste momento especial.

No Século XVII, três filósofos que afirmavam que não poderiam crer naquilo que não conseguiam ver, destacaram que também não poderiam crer em Deus, que de fato não existia para eles. O atomismo era, segundo eles, o deus a ser aceito. Tudo que há na matéria é uma evolução dos átomos. Tudo se encaminha para o caos e o aniquilamento. Afirmavam, igualmente, que a religião era um equívoco.

Com o advento do Iluminismo, no Século XVIII, com Voltaire, Jean Jacques Rousseau, a humanidade se adentrava no chamado materialismo histórico.  Em 1812 Napoleão Bonaparte, fez um contrato com o Vaticano, trouxe de volta a crença em Deus. A história do mundo, no Século XIX, se transformou. Neste período um novo filósofo traria a doutrina do positivismo, uma balança entre o materialismo e o espiritualismo, denominada de filosofia da humanidade.

Em sua brilhante abordagem dos fatos históricos, Divaldo destacou a trajetória do professor Hyppolite Léon Denizard Rivail, que em 18 abril de 1857 lançou O Livro dos Espíritos, iniciando a era do Espiritismo. Para ideias novas, dizia o ínclito codificador, eram necessários termos novos. Apresentou uma proposta religiosa para religar a criatura ao criador. Investigando esta nova doutrina por grandes nomes da história, como Cesare Lombroso, William Crookes, entre outros, validaram a novel doutrina através de suas pesquisas sérias e isentas.

Na área da psiquiatria e da psicologia, em 1889, Jean-Martin Charcot, médico e cientista francês, professor no Hospital da Salpêtrière, em Paris/França, abriu as portas da faculdade para que Freud pudesse declarar que o cérebro humano possui o subconsciente, ao que Jung corroborou, acrescentando a existência do inconsciente.  Mais tarde Freud apresentaria o superconsciente, e que o cérebro trata-se de um edifício de três andares. Quase todos, na humanidade terrestre atuam no nível instintivo, como herança do inconsciente profundo.

Em 1905 Albert Einstein apresentou a teoria da relatividade, começava, assim, a física clássica. Crer na matéria, hoje, é falta de cultura, ignorância da relatividade. Estamos diante de um mundo novo, os átomos dão a impressão de algo que não existe. Einstein afirmava que tudo o que há no universo são ondas, energias, tudo invisível, transitando em ondas que não se confundem, a ciência que não se vê, mas que aí está.

Divaldo fez referência a doutrina hippieista, nos anos 70 do Século XX, facultando a liberação da mulher, mas rumando para a libertinagem, em uma confusão com a liberdade. Neste momento a mulher adentrou-se nos vícios, em superioridade relativamente aos homens. Nesta busca por afirmar-se, o homem vive entre três valores, que se destacam equivocadamente: o individualismo, ensejando uma sociedade muda; o advento de um novo alfabeto, onde as relações humanas acontecem somente pelas redes sociais; e a busca desenfreada pelo simples prazer sexual e pelas drogas. Para onde estamos caminhando, indagou o conferencista.

Salientou que o verdadeiro papel do sexo, deve ser exercido com ternura, com diálogo, com amor, distinguindo-nos, afinal, dos animais, que também fazem sexo e não se amam. Amamos de fato, ou necessitamos do outro? O amor é como uma brasa, necessita que se tire a camada dura do exterior que o quotidiano vai acomodando em nossas vidas.

Estamos num momento revolucionário, o materialismo domina. Vivemos em uma sociedade dividida entre os visíveis e os invisíveis, passamos por pessoas que não são percebidas, são desconsideradas, enquanto políticos e personalidades internacionais de grandes órgãos agem de forma corrupta e são tratados com referências que de fato a conduta equivocada não faz jus.

Referindo-se ao Papa Francisco, elogiou o grande missionário do amor, que descobre os irmãos invisíveis, buscando os que sofrem, um missionário que repudia o luxo, a abastança, despojado como Jesus Cristo. Prega e vive Jesus.

Educador de escol, Divaldo Franco explanou sobre as provas cientificas da existência de Deus, dando uma verdadeira aula de biologia, de anatomia, de física, de química, de matemática, de astronomia, geologia, etc. Conduziu toda a plateia para momentos de descontração com sua forma jovial, contando vivências próprias, dando um toque de humor, de leveza à conferência.

Para referir-se sobre a forma como a sociedade humana vem configurando as relações afetivas entre pais e filhos, Divaldo narrou a emocionante história do casal Stanford, da Califórnia/EUA, e de seu filho Leland Stanford Jr., fazendo referência aos pais que colocam em segundo plano a família, os filhos, no intuito de ganhar dinheiro para dar presentes e objetos, visando compensar a ausência. Sugeriu Divaldo que não nos preocupemos em dar presentes, mas que busquemos dar a nossa presença, em momentos de convivência e amor. Amor é convivência, afirmou o nobre orador.

João, o Evangelista, asseverou que Deus é amor. O amor é a alma do Universo, é a lei mais poderosa do Universo.  Desejou que todos descubram o amor, recordando que aquele que ama é feliz. Foi aplaudido efusivamente. Os presentes, visivelmente emocionados, não se continham de tamanha gratidão. Apesar do grande número de participantes, o clima era de muita harmonia, de ternura e gratidão, evidenciando o valor da família espírita Argentina, gentil, verdadeiros amigos, irmãos.

 

    Texto e fotos: Ênio Medeiros

 

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

Feira do Livro Espírita em

Londres, Reino Unido

 

Vamos entrar na Semana da tradicional
Feira do livro Espirita em Londres
( de 13 a 16 de outubro ) ,
montada na SEDE da BUSS, nossa Federativa Espirita Britanica. ( enderco no poster ou no website  www.buss.org.uk )

Avise seus amigos que residem em Londres, que venham nos visitar, nos horarios no cartaz abaixo.

Sera uma alegria receber a todos, com um delicioso CUP OF TEA ingles.

Temos livros espiritas, obras de Kardec e Andre Luiz nos mais diversos idiomas.

Nos contacte, se precisar informacoes com antecedencia:  020 3487 0508 - ou pelo WhatApp: 07950181581

See you there!!!

(Informação recebida em email de Elsa Rossi)

 

 

Seminário do CEIFA- Centro Espírita Irmão Francisco de Assis

Santos Dumont, MG

 

 

(Informação recebida em email de Ademir Mendes)

 

 

Programação de palestras com Prof. Severino Celestino

São Paulo, capital e interior

 

(Informação recebida em email de RW Turismo [[email protected]])

 

 

 

C.E. Scheilla: Encontro da Fraternidade

Rio de Janeiro, RJ

 

Querido amigo, gostaríamos de convidá-lo para participar conosco do nosso Encontro da Fraternidade que será no dia 07/11 às 11h em nossa casa.

Esperamos você com muita alegria!


-- 

Muita paz,

Centro Espírita Scheilla

www.centroespiritascheilla.com.br

Curta nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/centroespiritascheilla

 

 

(Informação repassada em email por [email protected])

 

 

Programação no CEIC- Centro Espírita Irmão Clarêncio

Rio de Janeiro, RJ

 

Convidamos os amigos para mais um momento de estudo.

Centro Espírita Irmão Clarêncio

Rua Begônia, 98 - Penha Circular - RJ

Tel.: (21) 3252-1437

http://irmaoclarencio.org.br/



(Informação recebida em email de [email protected])

 

 

Programação do Centro Espírita Allan Kardec

Penápolis, SP

 

Destaque: - Todas as palestras são muito importantes, mas destaca-se a palestra de segunda-feira, dia 12/10/15 por tratar-se de como interagir em nosso espírito quando enfrentamos uma provação cancerígena.
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Obs.: - Se você não deseja receber este boletim semanal, envie-nos a palavra "CANCELAR" para o e-mail: [email protected], pelo que agradecemos.​


--

 

Centro Espírita Allan Kardec

Avenida Luís Osório, 1262

Penápolis - SP

allankardecpenapol[email protected]

https://www.facebook.com/allankardecpenapolis

 2015, 150 anos do livro O Céu e o Inferno

 

 

(Informação recebida em email de Centro Espírita Allan Kardec [[email protected]])

 

 

USE/SP. Curso para formação de Monitores- ESDE

São Paulo, SP

 

Prezados companheiros de ideal espírita,

A área de Estudos da USE-SP realiza Curso de Formação de Monitores para o ESDE no dia 25 de outubro de 2015, das 10h às 17h. Será um dia de troca de experiências e informações, de forma dinâmica e participativa, aplicando a metodologia durante todo o andamento do treinamento.

O treinamento é direcionado a pessoas interessadas em conhecer a metodologia desses cursos de Doutrina Espírita – sejam monitores, expositores ou participantes da casa espírita – e tem como objetivo apresentar programa, histórico, conceitos, metodologia e conteúdo do programa do ESDE (Estudo Sistematizado de Doutrina Espírita), capacitando monitores para a implantação e o desenvolvimento do curso na casa espírita em que atua.

Dividido em parte teórica e prática, desenvolve a seguinte temática:

·         ESDE: histórico, conceitos, metodologia

·         Conteúdo programático do ESDE

·         Organização e funcionamento do ESDE

·         Trabalho em equipe, técnicas de ensino e dinâmicas

·         Papel do monitor e liderança

 

Inscreva-se! Convide seus amigos! Divulgue!

Para fazer a inscrição, é suficiente preencher a ficha abaixo (também anexada em formato .docx) e enviá-la para o e-mail [email protected].

 

O curso será realizado na sede da USE-SP, no bairro de Santana, na capital paulista, Rua Dr. Gabriel Pizza, 433, próximo ao Metrô Santana.

 

Solicita-se a contribuição de R$ 30,00 para cobrir despesas com material, coffee breaks e lanches, assim como com a manutenção do local. A contribuição será coletada no dia do encontro.

 

 

Sobre o ESDE

O Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (ESDE) é uma ferramenta de estudo da Doutrina Espírita, oferecendo oportunidade de ampliação do conhecimento da base fundamental, presente nas cinco obras básicas de Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.

 

Muito mais que um cronograma de estudos ou uma lista de conteúdos, o ESDE é um programa de estudo metódico, contínuo e sério da Doutrina Espírita, de forma a garantir a coerência doutrinária. A Filosofia do ESDE se expressa pelo acolhimento, consolo, esclarecimento, orientação, cooperação, trabalho coletivo e divulgação pelo exemplo. É um jeito de aprender, um espaço de convivência e de compartilhamento de experiências e de aprendizados.

 

Os objetivos principais do ESDE são: estimular o estudo e a vivência do Espiritismo de forma regular e contínua, estimular o desenvolvimento de uma consciência ética por meio do conhecimento espírita e da vivência do Evangelho e promover a renovação moral e intelectual dos indivíduos e das coletividades mediante o esclarecimento da origem, natureza e destinação do ser humano.

 

Para auxiliar na preparação de monitores e na implantação da metodologia, o Departamento do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - ESDE da USE-SP periodicamente realiza cursos em várias regiões do Estado de São Paulo, como este que acontecerá no dia 22 de março de 2015, das 10h às 17h, na capital paulista, aberto a todos que desejam informações sobre a metodologia que, em 2013, comemorou 30 anos.

 Abraços fraternos,

 Equipe do ESDE da USE-SP

 

Ficha de Inscrição – Reunião de Monitores ESDE na USE-SP

 

 

Nome do participante:

Endereço completo:

Cidade:

Estado:

Fone com DDD:

e-mail:

Função na casa espírita que frequenta:

Atua em ou participa de algum grupo de ESDE?

Já participou de treinamentos ou cursos do ESDE? Quando e onde?

Nome da Instituição:

Endereço e bairro:

Cidade:

Estado:

Fone com DDD:

e-mail:

Site:

 

   Ficha de Inscrição – Reunião de Monitores ESDE na USE-SP

Nome do participante:

Endereço completo:

Cidade:

Estado:

Fone com DDD:

e-mail:

Função na casa espírita que frequenta:

Atua em ou participa de algum grupo de ESDE?

Já participou de treinamentos ou cursos do ESDE? Quando e onde?

Nome da Instituição:

Endereço e bairro:

Cidade:

Estado:

Fone com DDD:

e-mail:

Site:

 

Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; [email protected])

 

 

XXVII Jornada Espírita de

Rancharia, SP


OUTUBRO / 2015

 

Dia

Hora

Oradora

Cidade

03

20h00

Maria Assunção de A. Guedes

Presidente Prudente-SP

Tema

O Consolador Prometido

 

Dia

Hora

Oradora

Cidade

10

20h00

Andréia Bien

São Paulo-SP

Tema

Palestra Musicada

 

Dia

Hora

Orador

Cidade

17

20h00

Dário Bonfim

Santo Anastácio-SP

Tema

O Céu e o Inferno – 150 anos

 

Dia

Hora

Orador

Cidade

24

20h00

Júpiter Viloz da Silveira

Londrina-PR

Tema

Perispírito: O Maior Laboratório da Terra

 

Dia

Hora

Orador

Cidade

31

20h00

José Antônio da Cruz

Catanduva-SP

Tema

Ação e Reação

 

 

Local das palestras: Centro Espírita Joana D’Arc

Rua Allan Kardec nº 828 – Vila Righetti – Rancharia/SP

 

Organização: USE-União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo-

Intermunicipal de Rancharia

 

(Informações recebidas em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

 

 

Cobem - 1º Show Beneficente - Banda Aquarela do Samba - Salvador (BA)



​​

 

Local: Quartel de Amaralina

 

Endereço: Avenida Amaralina s/n, Amaralina - Salvador-BA

 

Informações:

 

Cobem - Casa de Oração Bezerra de Menezes

 

Endereço: Rua Bezerra de Menezes, nº 90, Brotas , Salvador-BA

Contato: (71) 3356-0256

 

Curtam a FanPage da Cobem com muito amor

 

https://www.facebook.com/CasaDeOracaoBezerraDeMenezesCobem

 Visitem o site da Cobem com muito amor

 www.cobem.org.br

 

 

(Informação recebida em email de Edward Cobem 3 [[email protected]])

 

 

Chá da tarde beneficente

São Carlos, SP

 

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(Informação recebida em email de [email protected])

 

 

Informativo Elo Fraterno. Acesse nos links

Três Lagoas, MS

 

INFORMATIVO ELO FRATERNO PANORÂMICO 333

TRÊS LAGOAS/MS – 10 a 12/OUTUBRO/2015 - Envie eventos: [email protected]

 

EVENTOS DA SEMANA E FUTUROS VEJA EM: http://www2.quatromaosdeluz.com.br/

 

(Informações recebidas de Décio Bressanin)

 

 

Expressando amor

 

 

Quando os filhos crescem, quase sempre os pais se sentem inibidos para expressar o amor que sentem por eles.

É que, exatamente na medida em que crescem, os filhos começam a dizer aos pais como os incomodam seus abraços e beijos. Especialmente se dados frente aos colegas.

Vou parecer um maricas. – Dizem os meninos.

Não quero pagar esse mico. – Afirmam as meninas.

Foi assim que o pai de Jeff começou a tolher de seu vocabulário determinadas expressões, quando se dirigia ao filho.

Jerry amava o filho. E vivia aos sobressaltos, desde que ele quase sofrera um acidente sério.

Assim, toda vez que o filho lhe pedia as chaves do carro, fazia mil e uma recomendações.

Dirija com cuidado! – Era a frase mais constante.

Certo dia, Jeff virou-se para o pai e lhe perguntou por que sempre dizia aquilo.

Afinal, o senhor não confia em mim dirigindo?

Não é isso, filho, explicou o pai. É só uma maneira de dizer Eu amo você.

Ora, concluiu o filho, se é isso por que não diz logo: Amo você? Do jeito que o senhor fala comigo, posso confundir a mensagem.

Foi a vez do pai se mostrar hesitante e perguntar como ele deveria proceder se os seus colegas estivessem por perto.

Será que ele, Jeff, não ficaria talvez um tanto sem graça, perante eles?

Jeff rapidamente respondeu:

É muito simples. Se houver outras pessoas por perto, bastará que o senhor coloque sua mão sobre o seu coração. Eu entenderei a mensagem. E eu farei a mesma coisa.

Naquele momento o pai compreendeu que o filho desejava poder expressar o seu amor, tanto quanto ele mesmo.

Assim combinados, alguns dias depois, Jeff se preparava para sair com um amigo. E pediu o carro emprestado ao pai.

Aonde você vai? – Perguntou, entregando-lhe as chaves.

Ao centro da cidade.

Divirta-se. – Falou-lhe o pai e colocou discretamente a mão perto do coração.

Jeff fez a mesma coisa, com um ar de doce cumplicidade.

Claro, papai.

Jerry piscou. Então, o filho se aproximou do pai e falou baixinho ao seu ouvido:

Piscar não faz parte do nosso trato.

O pai ficou sem ação, parado.

Jeff dirigiu-se até a porta. Antes de sair, voltou-se, com um sorriso franco na face e piscou para o pai.

*   *   *

Não abandonemos a especial experiência de dar e receber afeto.

Expressar o sentimento que nos toca a alma é o melhor dos métodos quando se deseja aquecer o coração de alguém.

É valorizar o amor que se sente e aquele que se recebe.

São as pequenas expressões de afeto que sustentam as criaturas, em suas dificuldades maiores.

Um gesto afetuoso tem o condão de transformar a noite em luz, a ansiedade em apaziguada espera.

E quando a questão envolve pais e filhos, o amor transcende as palavras e os gestos tomam significados muito particulares.

Pensemos nisso e ante o filho de qualquer idade, não nos furtemos às manifestações afetuosas, discretas ou expansivas, em particular ou em público.

Afinal, não há amizade, nem amor que se compare ao amor dos pais pelo filho.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Se você me ama, me diga!,
 de Mitch Anthony, do livro Histórias para aquecer o coração dos pais,
 de autoria de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jeff Aubery e Mark
& Chrissy Donnelly, ed. Sextante.
Em 9.10.2015.

 

 

(Copiado do site Feparana)

O retorno do filho pródigo. Obra de Rembrandt.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Return_of_the_Prodigal_Son_(Rembrandt)#/media/File:Rembrandt_Harmensz_van_Rijn_-_Return_of_the_Prodigal_Son_-_Google_Art_Project.jpg

 

 

Clubes do Livro Espírita

 

Richard  Simonetti

[email protected]

 

 

1 –       Os clubes do livro espírita constituem hoje o mais eficiente recurso de divulgação do livro espírita. Como “trabalhador da primeira hora”, nessa produtiva atividade, poderia nos dizer algo sobre o início desse movimento?

                        O primeiro clube do qual tomei conhecimento surgiu no início da década de setenta, no século passado, em Marília, por iniciativa de nosso confrade José Reis. Em 1972, Leopoldo Zanardi, professor bauruense que trabalhava em Tupã, perto de Marília, instalou um CLE naquela cidade. Motivado por ele, trabalhei pela instalação do CLE em Bauru, o que ocorreu em janeiro de 1973, como departamento da USE-Bauru. O primeiro livro lançado foi Chico Xavier Pede Licença.

 

2 –       Eram quantos associados?

                        Perto de duzentos. Dois anos depois atingíamos o montante de mil e cem associados. Um espanto! Quando comprávamos o livro do mês os funcionários das editoras ficavam abismados. Nem mesmo as distribuidoras compravam tantos exemplares de uma única obra.

 

3 –       Depois veio a campanha?

                        Desde o início do CLE em Bauru, sentindo a importância desse trabalho, passei a divulgá-lo em artigos publicados pela imprensa espírita. Wallace Leal  Rodrigues, redator da RIE na época, com o qual eu mantinha contato, publicou notas sobre o assunto na revista. Na RIE de dezembro de 1974 ele deu destaque a uma notícia sobre o CLE, convidando os interessados a me procurarem. Em 1976 iniciamos um movimento de caráter nacional, para instalação do CLE em outras cidades. Anúncios foram publicados nos jornais e revistas espíritas, preparados pelo nosso confrade Merhy Seba, professor de publicidade.

 

4 –       Como as pessoas colocavam a ideia em prática?

                        Escrevemos um livreto singelo, O Ovo de Colombo, que era remetido gratuitamente aos interessados, com todas as orientações necessárias para a instalação do CLE. Paralelamente, por onde eu passava, em jornadas de palestras, deixava exemplares, empenhado no mais difícil: convencer os dirigentes espíritas de que se trata de um extraordinário veículo de divulgação. A indiferença e a falta de iniciativa são lamentáveis entraves às iniciativas mais promissoras.

 

5 –       Por que o título “O ovo de Colombo”?

                        Num jantar em sua homenagem, na Espanha, após a descoberta da América, alguns convidados menosprezaram o feito de Colombo, dizendo que qualquer um poderia ter realizado tal proeza. Colombo lhes propôs, então, que colocassem um ovo em pé. Ninguém conseguiu. O navegador tomou o ovo, quebrou uma das extremidades e ele próprio realizou o prodígio. A expressão passou a significar algo fácil de fazer depois que alguém o faça. Esse título para a campanha passava a ideia de algo muito simples e produtivo na divulgação do livro espírita, na base do “por que não pensamos nisso antes?”. 

 

6 –       Qual a tônica da campanha?

                        Enfatizávamos tratar-se de uma atividade capaz de beneficiar todas as partes envolvidas: a editora, que aumenta as tiragens; o leitor, que compra o livro mais barato; a livraria, que vende mais, e o Espiritismo, que caminha mais depressa.

 

7 –       Como você vê esse movimento na atualidade?

                        Há centenas de CLE espalhados pelo Brasil, dinamizando de forma notável a divulgação do livro espírita. Quando lançamos a campanha. as editoras espíritas produziam tiragens de mil a três mil exemplares. Hoje é comum vermos tiragens de dez mil exemplares. Meu livro Quem tem medo da morte?, da CEAC-Editora, já vendeu perto de duzentos e vinte mil exemplares, em sua maior parte comercializados pelos CLE.

 

8 –       Como pioneiro na divulgação do CLE, o que você espera desse movimento?

                         Eu gostaria de ver um CLE em cada cidade, com ramificações em todos os Centros Espíritas, a colaborarem na distribuição e registro de sócios, favorecendo o avanço da Doutrina Espírita.

 

9 –       Por que, embora os benefícios evidentes dos Clubes do Livro Espírita para a divulgação da Doutrina, há Centros alheios a esse serviço?

                        Há um misto de desinformação e desinteresse. Dirigentes espíritas pouco afeitos à leitura dos periódicos espíritas e à participação em movimentos de unificação, simplesmente não têm ideia dos benefícios do CLE. Por outro lado, há os que conhecem o assunto, sabem de seus benefícios, mas não querem complicações. Limitam-se a atividades rotineiras, resistindo às inovações que poderiam dinamizar a instituição sob sua direção. É lamentável.

 

10 –     Se o Centro é pequeno, frequência diminuta, não fica inviável a instalação do CLE?

                        Seria conveniente que os dirigentes avaliassem sua atuação, porquanto, pelos esclarecimentos e benefícios que o Espiritismo oferece, há algo de errado com o Centro a patinar em reduzida frequência. Por outro lado, com dez associados, a começar pelos próprios diretores, podemos instalar um CLE.

 

11 –     Uma alegação frequente de dirigentes espíritas que resistem à instalação do CLE diz respeito à falta de voluntários para assumir o encargo.

                         Uma pessoa de boa vontade é suficiente para cuidar do CLE. Se não há, o Centro está com problemas. Talvez não esteja motivando suficientemente os frequentadores. É preciso deixar bem claro que o espírita que não assume encargos, limitando-se à condição de ouvinte e beneficiário de reuniões, não entendeu a conceituação doutrinária. Ser espírita é sinônimo de participação.

 

12 – Considerada sua experiência como divulgador do Clube do Livro Espírita, o que dizer do fato de seus dirigentes priorizarem romances em seus lançamentos?

                        É uma visão mercantilista. Romance é a literatura mais aceita no meio espírita. Daí a preferência. O problema é o conteúdo doutrinário. O foco do romance é a história, com leves pinceladas sobre reencarnação, lei de causa e efeito,  vida espiritual, sem maior profundidade. Pouco acrescentam em termos de cultura espírita.

 

13 –   Forçoso reconhecer que outros gêneros literários não são bem aceitos.

                        Durante 24 anos fui diretor do CLE de Bauru. Tínhamos 1200 associados, alternando romances, crônicas, histórias, estudos… Se o livro é bem selecionado, com conteúdo doutrinário, exposição clara e objetiva, há boa aceitação. Meus livros mais vendidos, Quem Tem Medo da Morte? (235.000 exemplares) e Uma razão para viver (158.000 exemplares), não são romances. Ainda hoje, há CLEs que os incluem em sua seleção mensal.

 

14 –   Reclamam os dirigentes que perdem associados quando não oferecem romances.

                        O problema geralmente é de motivação. O livro do mês deve ser entregue ao associado com um boletim de informações que ofereça uma resenha apresentando o autor, o assunto, ressaltando o conteúdo e destacando o contexto doutrinário. O associado deve ser informado quanto à importância de ler o texto que lhe é apresentado.

 

15 –   E se, definitivamente, o associado só quer romances?

                        Que se ofereça a ele a opção de trocar o livro do mês por outro de seu agrado. O ideal, para tanto, é que o CLE funcione como atividade de um departamento de divulgação, no Centro Espírita, que inclua uma livraria espírita, onde existam várias opções.

 

16 –   E se o Centro não comportar uma livraria?

                        Essa hipótese só seria aceitável se o Centro fosse frequentado apenas por Espíritos desencarnados. Por menor que seja o seu movimento, é fundamental, indispensável, que tenha uma livraria. O livro é o recurso maior de disseminação dos princípios espíritas.

 

17 –   Um problema grave que afeta muitos CLEs é o esvaziamento do quadro associativo. Começa bem, com razoável número de associados e aos poucos vai minguando.

                        Se isso afeta muitos CLEs, mas não todos, seria interessante consultar aqueles que não sofrem esse esvaziamento. Posso adiantar que o recurso maior, nesse particular, são as campanhas permanentes, envolvendo o movimento espírita da cidade. O ditado “a propaganda é a alma do negócio” aplica-se muito bem ao CLE. É preciso divulgar sempre, envolvendo todos os Centros Espíritas da cidade ou região onde está instalado.

 

18 –   Aqui esbarramos no problema da participação. Nem sempre os Centros Espíritas estão dispostos a colaborar.

                        É fácil solucionar. Basta mudar o enfoque colaborar por participar. Os Centros Espíritas devem ser participantes do CLE, divulgando o serviço e incluindo associados, mediante uma comissão sobre o valor arrecadado, na ordem de 20% a 30%. Quanto maior a divulgação feita pelo Centro, quanto maior o número de associados que inscrever, maior será sua comissão, que poderá ser revertida integralmente na instalação de uma livraria ou de uma biblioteca.

 

19 –   A seu ver, o que seria o mais importante para que o CLE cumpra sua missão de divulgar a Doutrina Espírita?

                        Que os espíritas vistam essa camisa. Como já comentei, se a diretoria de um Centro Espírita tem dez membros, é o suficiente para começar um CLE. Se cada diretor se dispuser a incluir dois associados, serão trinta. Se esses trinta estiverem motivados para incluir dois associados, serão noventa. Isso pode ser uma progressão permanente. Para tanto, os responsáveis pelo CLE devem enfatizar, em reuniões, palestras, entrevistas, panfletos, cartazes, que a maior caridade que fazemos em relação à Doutrina Espírita, como diz Emmanuel, é a sua divulgação. E a melhor maneira de divulgar a Doutrina Espírita é o livro, esse ginete de pensamentos, arauto da grande luz, como destaca Castro Alves no seu poema imortal.

 

 

20 –     Como diretor do Centro Espírita Amor e Caridade, de Bauru, que mantém a CEAC-Editora, o que você tem observado quanto ao funcionamento dos CLE?

                        Há alguns problemas no relacionamento das editoras com os CLE. O principal diz respeito ao aspecto financeiro. Há uma insistência, que raia à imposição, em relação ao preço dos livros. Clubes que fixam a mensalidade em perto de 15 a 20 reais pretendem que a editora os venda abaixo de 5 reais. Passam a ideia de que não estão preocupados em sustentar o serviço, mas em aumentar os lucros. É preciso que os dirigentes reconheçam que as Editoras Espíritas não têm objetivos comerciais, mas de divulgação. Se não há uma margem razoável, fica difícil sustentar a publicação e reedição de livros.

 

21 –     Seria pensar na editora, não apenas no CLE…

                        Exatamente. O dirigente do CLE não pode lidar com a editora como diretor de poderosa empresa, que se julga no direito de impor preços porque compra em quantidade razoável, colocando o fornecedor em autêntica corda bamba, já que ele depende da comercialização do produto para sustentar seu negócio.

22–    Você acha que o CLE não deve ter lucro?

                        Nada contra o lucro, até porque sem ele fica impossível sustentar o serviço. Nada contra, também, que se destine parte do lucro à manutenção da instituição que o mantém. O problema é fazer do lucro a finalidade maior do CLE, como está acontecendo, criando sérios embaraços às editoras espíritas.

                       

23 –   Poderia exemplificar?

                        Digamos que um livro de porte médio, 144 páginas, tenha um custo de produção de cinco reais. Deve ser comercializado pela editora pelo preço mínimo de oito reais, a fim de atender à folha de pagamento, correio, água, luz, telefone, aluguel… No entanto, os responsáveis pelos clubes valem-se do fato de comprar em quantidade razoável, digamos, mais de cem exemplares, para exigir um preço nada razoável, em torno de cinco reais e cinquenta centavos. Com isso colaboram para inviabilizar a própria editora.

 

24 –   Não seria interessante aumentar o valor da mensalidade do CLE para remunerar as editoras?

                        Não é esse o problema, porquanto a mensalidade cobrada pelos CLEs gira em torno de quinze a vinte reais. Vendendo o livro a cinco reais e cinquenta centavos, a editora tem um lucro bruto de 10%. Vendendo o livro a quinze reais o clube terá um lucro bruto de 273%. Se vender a vinte reais o lucro bruto será de 363%. É uma discrepância absurda e inaceitável.

 

25 –   Há que se considerar a quantidade de livros. Uma editora vende milhares de livros. O CLE apenas algumas dezenas ou centenas. Isso não torna compensador à Editora vender a preço reduzido?

                        No exemplo citado, uma edição de dez mil exemplares pode demandar meses para ser comercializada, diluindo em despesas de manutenção os cinco mil reais de lucro bruto que serão recebidos para pagamento em sessenta e noventa dias, como costumam exigir os CLEs.

 

26 –   O que pode ser feito no sentido de resolver esse problema?

                        Que, literalmente, os dirigentes do CLE ponham a mão na consciência e considerem que estamos todos no mesmo barco, empenhados em divulgar a Doutrina Espírita. Deixem de brigar por preços mínimos para ter um lucro máximo, numa queda de braços inconcebível entre parceiros de um mesmo ideal. Que o primeiro critério para a compra de um livro seja o conteúdo, não o preço. Às vezes o CLE deixa de comprar um livro de excelente conteúdo doutrinário, dando preferência a outro bem inferior, por questão de centavos.

 

27 – A palavra de ordem, portanto…

                                   Seria darmos as mãos, dirigentes de Centros Espíritas, diretores do CLE e das editoras, tendo por objetivo maior a divulgação do Livro Espírita, considerando que o maior lucro que devemos almejar é a consciência tranquila por um trabalho bem feito, sem pretensões mercantilistas, para que o Espiritismo caminhe mais depressa em sua abençoada missão de esclarecimento e renovação para a Humanidade. Lembro uma manifestação feliz de Albino Teixeira, em psicografia de Francisco Cândido Xavier: Amparar o Livro Espírita e distribuí-lo é participar dos interesses da Providência Divina, realizando preciosos investimentos de luz e verdade, amor e renovação entre os homens.

 

Richard Simonetti com um dos livros de sua autoria

Richard Simonetti sentado autografando

 

 

 

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