Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, segunda-feira, 30 de maio de 2016

Compiladas por Ismael Gobbo

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

Atenção

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Mensagem do dia

 

 

 

 

 

Paz em Ti

 

“(...) A paz legítima emerge do coração feliz e da mente que compreende, age e confia.

É realizada em clima de prece e de amor, porque, da consciência que se ilumina ante os impositivos das Divinas Leis, surge a harmonia que fomenta a dinâmica da vida realizadora.”

 

 

(Joanna de Ângelis/Divaldo Franco – livro,  Filho de Deus, 10ª  ed. p.  22  – editora LEAL)

 

Desenho: Fátima Oliveira

Mansão do Caminho - Salvador, Bahia, Brasil

 

 

 

 

 

 

Paz en ti

 

...La paz legítima emerge del corazón feliz y de la mente que comprende, obra y confía.

Se concreta en un clima de plegaria y de amor, porque de la conciencia que se ilumina a consecuencia de los deberes nacidos de las Divinas Leyes, surge la armonía, que fomenta el dinamismo de la vida como una realización.

 

 

 

(Joanna de Ângelis/Divaldo Franco

Libro Hijo de Dios – Editora LEAL

 

Creación: Fátima Oliveira

Mansión del Camino - Salvador, Bahia, Brasil

 

 

 

 (Recebido em emails da tradutora MARTA GAZZANIGA [[email protected]], Buenos Aires, Argentina)

 

 

 

 

Publicação em sequência

O Livro dos Médiuns

 

 

 

 

 

 

(Copiado de Febnet)

O Planeta Marte em imagem obtida pelo Telescópio Hubble no ano de 2003.

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mars_23_aug_2003_hubble.jpg  

 

 

 

Recados da espiritualidade

 

 

Sidney Fernandes (Bauru-SP)

[email protected]

           

 

É uma doutrina, esta, dos anjos guardiães, que, pelo seu encanto e doçura, deverá converter os mais incrédulos.

 Allan Kardec, O Livro dos Espíritos

 

            Genivaldo Barbosa herdara dos avós e dos pais o respeito pelos animais e pela natureza. Cuidava muito bem da propriedade rural, que era o seu ganha-pão e de seus irmãos.

Vivia com a esposa e dois filhos em pequena gleba de terra, ao lado de mais dois irmãos, que também tinham seus sítios, lado a lado, com as respectivas famílias.

Genivaldo e seus irmãos guardavam muito respeito pelas coisas de Deus. Distantes da cidade, reuniam-se semanalmente para orar, juntos, no culto do evangelho no lar.

Todos participavam, adultos, crianças e alguns empregados mais antigos, que eram considerados como da família. Até os fiéis cães de guarda ficavam rodeando o grupo, como se desfrutassem da harmonia daquele encontro ameno.

Ao final de cada reunião as esposas apresentavam, orgulhosamente, o seu melhor quitute. A oração terminava com chá, bolo e muita conversa. As crianças esperavam ansiosamente pelo culto.

Os três sitiantes mantinham plantio para consumo próprio, mas viviam mesmo da cria, engorda e venda de gado bovino. Selecionavam rigorosamente os melhores bezerros, que futuramente iriam compor os novos rebanhos.

 

 

Periodicamente levavam os animais para venda aos frigoríficos da região. Não eram preços elevados, mas compensavam os esforços das três famílias, que viviam muito bem. As crianças frequentavam a escola da cidade e tinham a saúde sob constante vigilância. Levavam vida modesta, mas com o necessário para proporcionar a todos segurança e conforto.

Eis que um dia, aparece na entrada do sítio um dos irmãos de Genivaldo. Vinha acompanhado de senhor muito bem vestido, que conduzia uma reluzente perua de última geração.

Os Barbosa costumavam vender seus animais sempre juntos. E Genivaldo, irmão mais velho, era sempre consultado nos empreendimentos das três famílias.

O irmão de Genivaldo trazia um comprador de animais que estava propondo valores bem superiores aos oferecidos pelos frigoríficos da região. Roberto Sales, esse era o nome do comprador, fizera uma boa oferta por suas reses. Achando que seus dois irmãos também poderiam se beneficiar do negócio, ali estava para apresentá-lo a Genivaldo.

Dali a pouco o outro irmão de Genivaldo chegava também, e pouco tempo depois chegaram a um acordo. Em algumas horas Roberto viria buscar os animais com um caminhão. Pedia prazo para os pagamentos. Deixaria, como garantia, alguns cheques a serem resgatados em datas futuras.

Genivaldo estava um pouco preocupado. Alguma coisa, no íntimo, lhe dizia que precisariam analisar melhor o negócio. Afinal de contas, era o esforço de um ano de toda a família que estava em jogo. Não seria o caso de serem mais prudentes?

 

Porém, os irmãos de Genivaldo acharam razoável a concessão do prazo, considerando que estavam fazendo excelente venda, já que a oferta era quase o dobro dos valores pagos pelos habituais compradores. E se não fechassem o negócio naquele momento, talvez Roberto fosse procurar outros sítios da região.

Estavam para bater o martelo na transação, quando entrou no recinto o pequeno Adolfo, menino de tez escura, neto de Anastácia, que servia a família desde a época do avô de Genivaldo.

 — Tio Valdo. Vó Tácia quer falar com o senhor! – disse o menino com firmeza e desenvoltura.

— Diga a ela que estou terminando um negócio importante, mas em seguida irei à casa dela – respondeu Genivaldo, educadamente.

— Tio Valdo. Vó Tácia disse que tem que ser agora!

Genivaldo assustou-se. Vó Tácia convivia com sua família havia décadas. Tinha grande sensibilidade mediúnica. Era criatura generosa, discreta e comedida. Se estava mandando aquele recado tão veemente é porque era coisa séria. Pediu licença ao comprador e aos seus irmãos e foi ver o que estava acontecendo.

Seguiu Adolfo, que o puxou com firmeza pela mão até Vó Tácia.

— Qual é o problema, Anastácia? – disse Genivaldo.

— Suspenda esse negócio, Tio Valdo! – advertiu Anastácia.

— O quê? Mas, pode me dizer o motivo? Essa venda vai nos trazer muitas vantagens!

— Tio Valdo vai perder todas as vaquinhas da família. Irmão Lupércio está aconselhando Tio Valdo a se informar melhor.

Genivaldo respeitava a mediunidade de Anastácia. Ela se entendia muito bem com Irmão Lupércio, protetor espiritual da família de Genivaldo. Essas manifestações não eram muito frequentes. Mas, de vez em quando, pela inspiração de Anastácia vinham recados muito precisos da espiritualidade.

Voltando à reunião com o comprador e seus irmãos, Genivaldo informou que havia surgido um problema muito sério e teriam que suspender o negócio. Que Roberto voltasse em outro dia.

Os irmãos de Genivaldo, receando perder aquela excelente oportunidade, discordaram com veemência. Todavia, conheciam bem o irmão mais velho. Quando ele falava alguma coisa, merecia respeito.

No dia seguinte, logo na abertura da agência bancária da cidade, lá estavam os três irmãos, buscando informações de Roberto Sales junto ao gerente. Tiveram o cuidado de levar a placa do seu veículo. Em poucos instantes tinham a resposta.

O carro pertencia a Roberto Almeida, nome verdadeiro do tal Roberto Sales, procurado pela polícia por estelionato. Costumava aplicar golpes em fazendeiros daquela região do estado, espalhando cheques sem fundos, apossando-se de seus animais.

-x-

 

Naquela noite, a oração do culto do evangelho dos Barbosa foi de agradecimento pela proteção recebida.

 

-x-

 

 

Indaga Allan Kardec na questão 524, de O Livro dos Espíritos:

As advertências de nossos Espíritos protetores têm por objeto único a conduta moral ou também a conduta a ter nas coisas da vida particular?

Respondem os Espíritos: — Tudo. Eles procuram fazer-vos viver o melhor possível. Mas, frequentemente, fechais os ouvidos às boas advertências, e sois infelizes por vossa causa.

Os Espíritos protetores nos ajudam com seus conselhos pela voz da consciência, que fazem falar em nós. Mas, como a isso não ligamos sempre a importância necessária, nos dão de maneira mais direta, servindo-se das pessoas que nos rodeiam. Que cada um examine as diversas circunstâncias, felizes e infelizes, de sua vida e verá que em muitas ocasiões recebeu conselhos que nem sempre aproveitou e que lhe teriam poupado desgostos se os houvessem escutado.

Allan Kardec, O Livro dos Espíritos

 

Narrativa baseada em fato real contada por João Eduardo Fabris, de Presidente Prudente

 

Gado pastando ao fim do dia. Foto Ismael Gobbo

 

 

Participe da importante pesquisa organizada por

Ivan Franzolim para Espíritas

 

Participe da Pesquisa Nacional para Espíritas – 2ª. Edição 2016

Este é um convite para participar dessa pesquisa que teve 1204 respostas no anos passado, de 23 estados e 229 cidades. Os seus resultados serão importantes para direcionarem a comunicação das instituições espíritas. Ela é anônima e para preenchê-la basta clicar no link abaixo que irá abrir um formulário eletrônico do Google.

O prazo para preenchimento é até 30 de junho de 2016.

Veja os resultados da pesquisa anterior no link: http://franzolim.blogspot.com.br/

Clique no link para responder a pesquisa: http://goo.gl/forms/LvNlwbcuba3eSuMV2


 

 

 

 

 Divaldo Pereira Franco – Roteiro Europa 2016

Mannheim, Alemanha

 

 

Mannheim, 24 de maio de 2016

 

Na última terça-feira, 24, o médium e orador espírita Divaldo Franco proferiu uma conferência na cidade de Mannheim, Alemanha, com o tema “Renovação, Valores Ético-Morais”.

O evento foi realizado na “Trafohaus”, com a presença de mais de 140 pessoas, e teve tradução consecutiva de Edith Burkhard.

A conferência foi iniciada com a evocação de um brado em forma de questionamento, contido no livro “Estes Dias Tumultuosos”, de autoria de Pierre van Paassen. O jovem convocado para a guerra, em pleno front, escrevia uma carta a seu pai quando foi atingido pelos inimigos e morto. Na carta, ficou registrado o seu questionamento em forma de desabafo: por que temos de matar a quem nem conhecemos? Por que tenho de matar a outros jovens como eu, que também não têm culpa pela guerra? Por que assassinar outros seres humanos?

Foi recordado que, de acordo com a teoria da evolução das espécies e da seleção natural, os mais fortes e resistentes sobrevivem. No entanto, ao longo da História, os pensadores teriam sempre buscado encontrar uma ética que os seres humanos pudessem seguir, a fim de que sociedade funcionasse em regime de paz e harmonia. Assim, surgiria o primeiro tratado de ética , elaborado por Aristóteles. Mas antes dele, Moisés, o grande profeta, já teria elaborado um código com os 10 mandamentos da Lei Divina, de modo a organizar a sociedade em torno de deveres e normas de conduta. E, mais tarde, Jesus sintetizaria todas as leis divinas e todos os ensinamentos dos profetas em um único mandamento, o Amor.

Tais regras de conduta teriam razão de ser em função de a criatura humana ainda não ter superado as suas paixões, as suas más inclinações, agindo de modo a gerar perturbações em si e no meio em que vive.

 

Conforme explicado, Sigismund Freud estabelecera que o ser humano, em seu comportamento, transitava entre Eros (o amor-libido) e Tânato (morte), numa constante busca da realização de um prazer epicurista. Por sua vez, Carl Gustav Jung, quem melhor mostrou as necessidades humanas, por meio da teoria dos arquétipos, conciliando as propostas materialista e espiritualista, teria asseverado ser imperioso à criatura humana eleger para si uma meta psicológica profunda, vivendo-a em sua existência, sendo o amor o mais excelente e terapêutico de todos os objetivos existenciais.

Fácil seria de se concluir que a chave para uma vida harmônica, plena e feliz, do ponto de vista do indivíduo, mas também da sociedade, seria a educação do ser, realizada a partir da formação em si de caracteres positivos, de valores ético-morais de profundidade. Dentro da concepção espírita, seria o esforço realizado pelo homem para a sua transformação moral para melhor, evitando ser arrastado por suas más inclinações; e, sob a ótica da Psicologia Junguiana, seria a conciliação entre o ego e o Self.

 

Divaldo recordou que Jesus deixara uma regra de ouro como orientação segura para uma conduta ética: não fazer a outrem aquilo que não gostaria que lhe fizessem.

Foram apresentados relevantes exemplos de vidas pautadas numa conduta profundamente ética, a partir de valores morais superiores, como a do escritor russo Liev Tolstói, que, após ler o texto dos Evangelhos em grego, portanto, do original, compreendeu que ali estava contida uma nova ética para a Humanidade, dentro de padrões divinos, e abdicou de seu título nobiliárquico, escreveu um livro sobre a mensagem de Jesus e passou a viver de maneira simples, a fim de melhor alcançar os corações sofridos, chegando, ainda, a escrever ao czar Nicolau II para lhe advertir dos abusos cometidos e da necessidade de se viver segundo valores morais superiores. Mohandas K. Gandhi, depois de ler o livro de Tolstói, comoveu-se e decidiu realizar algo em favor da Humanidade, dando a sua vida em holocausto, em prol da liberdade e da pacificação do mundo. Albert Schweitzer, outro missionário, teria abandonado a sua confortável vida e a fama para servir aos seus semelhantes que viviam miseravelmente na África. E Martin Luther King Jr., que sofrendo a opressão e a discriminação social, erguera sua voz para declarar que ele tinha um sonho de liberdade, de paz, de fraternidade entre as ditas raças, de solidariedade entre os seres, de amor, compaixão e perdão. Seriam quatro vidas baseadas na ética do Amor, que elegeram para si, como objetivo existencial de profundidade, o próprio Amor, libertando-se do ego para viver a plenitude do Self.

 

O orador apresentou algumas estatísticas atuais e disse que todo o avanço científico-tecnológico logrado por nossa sociedade não evitou os mais de 400 milhões de depressivos no mundo, hoje, e os suicídios que ocorrem na razão de 1 a cada minuto no planeta, inclusive de jovens e crianças.

Onde, então, poderíamos encontrar uma saída para esse panorama aterrador? Segundo asseverado, teríamos a instrumentalidade para resolvermos esses magnos problemas da Humanidade numa doutrina científica, de consequências filosóficas e baseada numa ética superior, surgida no século XIX: o Espiritismo. Demonstrando os seus postulados por meio de provas e da lógica, a Doutrina Espírita explicaria sobre a imortalidade da alma, a comunicabilidade dos Espíritos, a reencarnação. Com isso, teríamos a perfeita compreensão da justiça divina com relação às aflições humanas; pela lei de causa e efeito, seríamos os artífices de nosso destino, criando em nós o equilíbrio ou a perturbação, a depender de nosso comportamento e de nossos pensamentos, e traríamos em nós mesmos a solução para os problemas que nos afligem. A ética do Amor, então, seria, antes de tudo, uma proposta psicoterapêutica de saúde integral, convidando-nos a viver em equilíbrio, em plenitude, a partir do exercício da caridade legítima, descobrindo-se os infortúnios ocultos, os nossos irmãos “invisíveis” aos olhos da sociedade, que enfrentam sofrimentos os mais diversos e que aguardam mãos generosas que lhe possam aliviar as angústias do coração ou as penúrias da matéria.

 

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

 

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

 

Espanhol

 

 

DIVALDO FRANCO EN EUROPA – GIRA 2016.

Mannheim, 24 de mayo.

 

 

El pasado día martes 24, el médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció una conferencia en la ciudad de Mannheim, Alemania, sobre el tema Renovación; Valores ético-morales.

El acto se llevó a cabo en la Trafohaus, adonde concurrieron más de 140 personas. Hubo traducción simultánea, por la Sra. Edith Burkhard.

La conferencia dio comienzo con la evocación de una protesta, a modo de cuestionamento, contenida en el libro Estos días tumultuosos, del autor Pierre van Paassen. Un joven convocado a la guerra, estaba en el frente de batalla escribiendo una carta a su padre cuando fue atacado por los enemigos, y murió. En la carta, quedó registrada su demanda en forma de desahogo: ¿Por qué tenemos que matar a quien no conocemos? ¿Por qué tengo que matar a otros jóvenes como yo, que tampoco tienen culpa por la guerra? ¿Por qué asesinar a otros seres humanos?

Se hizo mención a que, de acuerdo con la teoría de la evolución de las especies y de la selección natural, los más fuertes y resistentes son los que sobreviven. Mientras tanto, a lo largo de la Historia, los pensadores habrían buscado siempre una ética que los seres humanos pudiesen respetar, a fin de que la sociedad funcionase en un régimen de paz y armonía. De tal modo, habría surgido el primer tratado de ética, elaborado por Aristóteles. No obstante, antes de él, Moisés, el gran profeta, ya había elaborado un código con los 10 mandamientos de la Ley Divina, de modo de organizar la sociedad en torno de deberes y normas de conducta. Más tarde, Jesús sintetizaría todas las Leyes Divinas y todas las enseñanzas de los profetas en un único mandamiento: el Amor.

Tales reglas de conducta tendrían razón de ser, en vista de que la criatura humana aún no haya superado sus pasiones, sus malas tendencias, y se comporte de modo tal que genera perturbaciones para sí mismo y para el medio en el cual vive.

 

Conforme con lo explicado, Sigmund Freud estableció que el ser humano, en su comportamiento, transita entre Eros (el amor-líbido) y Tánatos (muerte), en una permanente búsqueda de la realización de un placer epicúreo. Por su parte, Carl Gustav Jung, quien mejor expuso las necesidades humanas, por medio de la teoría de los arquetipos -conciliando las propuestas materialista y espiritualista- habría expresado que era imperioso para la criatura humana elegir, para sí misma, una meta psicológica profunda, y experimentarla en su existencia, siendo el amor el más excelente y terapéutico de todos los objetivos existenciales.

Fácil sería llegar a la conclusión acerca de que la clave para una vida armoniosa, plena y feliz, desde el punto de vista del individuo y también de la sociedad, sería la educación del ser, realizada a partir de la formación en su interior de caracteres positivos, de valores ético-morales profundos. Dentro de la concepción espírita, sería el esfuerzo realizado por el hombre para su transformación moral para mejor, evitando ser arrastrado por sus malas tendencias; y desde el punto de vista de la Psicología Junguiana, sería la conciliación entre el ego y el Self.

 

Divaldo recordó que Jesús había dejado una regla de oro como orientación segura para una conducta ética: no hacer a los otros aquello que no nos gustaría que ellos nos hiciesen.

Fueron presentados relevantes ejemplos de vidas basadas en una conducta profundamente ética, a partir de valores morales superiores, como la del escritor ruso Liev Tolstoi, quien después de leer el texto de los Evangelios, en griego -por lo tanto, del original-, comprendió que allí estaba contenida una nueva ética para la humanidad, según normas divinas, y renunció a su título de nobleza. Escribió un libro -además- sobre el mensaje de Jesús y comenzó a vivir de un modo sencillo, a fin de llegar mejor a los corazones sufrientes y, además, le escribió al zar Nicolás II para advertirle acerca de los abusos cometidos, y de la necesidad de vivir según valores morales superiores. Mohandas K. Gandhi, después de que leyó el libro de Tolstoi, se conmovió y decidió realizar algo en bien de la humanidad, dando su vida en holocausto, en favor de la libertad y de la pacificación del mundo. Albert Schweitzer, otro misionero, habría dejado de lado su confortable vida y la fama, para servir a sus semejantes que vivían miserablemente en África. Y, también, Martin Luther King Jr., quien padeciendo la opresión y la discriminación social, levantó su voz para declarar que él tenía un sueño de libertad, de paz, y de fraternidad entre las mencionadas razas, de solidaridad entre los seres, de amor, compasión y perdón. Serían cuatro vidas basadas en la ética del Amor, que eligieron como objetivo existencial profundo, su propio Amor, para liberarse del ego y vivir la plenitud del Self.

 

El orador expuso algunas estadísticas actuales y manifestó que pese al avance científico y tecnológico alcanzado por nuestra sociedad, esta no ha evitado que haya más de 400 millones de personas depresivas en el mundo -al día de hoy-, ni que los suicidios ocurran a razón de 1 a cada cada minuto en el planeta, incluso de jóvenes y de niños. ¿Dónde, entonces, podríamos encontrar una solución para ese panorama aterrador? Según lo manifestado, tendríamos los instrumentos para resolver tan grandes problemas de la humanidad en una doctrina científica, de consecuencias filosóficas, basada en una ética superior, que surgió en el siglo XIX: el Espiritismo. Demostrando sus postulados por medio de pruebas y de la lógica, la Doctrina Espírita proporcionaría explicaciones sobre la inmortalidad del alma, la comunicabilidad de los Espíritus, la reencarnación. De tal modo, tendríamos la perfecta comprensión de la Justicia Divina en lo que respecta a las aflicciones humanas; por la ley de causa y efecto, seríamos los artífices de nuestro destino, al crear en nosotros el equilibrio o la perturbación, dependiendo de nuestro comportamiento y de nuestros pensamientos; así, seríamos portadores de la solución para los problemas que nos afligen. La ética del Amor, entonces, sería -ante todo- una propuesta psicoterapéutica de salud integral, que nos invita a vivir en equilibrio, en plenitud, a partir de la práctica de la caridad legítima, cuando descubrimos los infortunios ocultos de nuestros hermanos invisibles para los ojos de la sociedad, que enfrentan los más diversos sufrimientos, y que aguardan manos generosas que puedan aliviar las angustias de sus corazones o las penurias de la materia.

 

 

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

 

 

(Texto em espanhol recebido em email de MARTA GAZZANIGA [[email protected]])

 

 

Palestras de Nazareno Feitosa

no RS e Serra Gaúcha

 

Palestras de Nazareno Feitosa no
RS e Serra Gaúcha 3-5/junho


PROGRAMAÇÃO DE PALESTRAS:

 

SEXTA 03/JUN

- 20h Sociedade Vinha de Luz - Gravataí

R. Jerônimo Timóteo da Fonseca 777. Parada 72.

Bairro São Jerônimo 94040-130 - (51) 3496-1352

[email protected]

 

SÁBADO 4/JUN

- 9h Soc. Espírita Bezerra de Menezes - Canela

Rua Padre Cacique, 647. (54) 32826711

[email protected]

- 13h30 Sociedade Espírita Esperança - Gramado

R. Querino Ari Candiago, 345 Gramado

[email protected]

- 19h30 Sociedade Espírita Vinha de Luz - Gravataí

R. Jerônimo Timóteo da Fonseca 777. Parada 72. Bairro São Jerônimo

 

DOMINGO 5/JUN

- 9h Sociedade Espírita Simão Pedro - Alvorada

R. Maria do Carmo Garcia, 305. Bairro Bela Vista. Alvorada.

94810-340 - (51) 34831246

 

 

INFORMAÇÕES: [email protected]

 

 

Fraternalmente,

Nazareno Feitosa

Blog: www.nazarenofeitosa.blogspot.com

 

Canal no YouTube: http://www.youtube.com/nazarenofeitosa

 

FACEBOOK: https://www.facebook.com/Nazareno-Feitosa-Expositor-Esp%C3%ADrita-235714326492265/

 

Assista à FEBTV - WebTV e TV via satélite da Federação Espírita Brasileira: www.febtv.com.br

 

Curta a página da FEDF no Facebook: www.facebook.com/fedf.oficial

 

(Informação recebida em email de Nazareno Feitosa)

 

 

 

26º. Concurso de Poesia com Temática Espírita da

Arte Poética Castro Alves. São Paulo, SP

 

(Informação recebida em email de alta_carneiro [[email protected]])

O Museu da Língua Portuguesa,  na Estação da Luz, antes  do incendio ocorrido no dia 21-12-2015.

São Paulo, Brasil. Fotos Ismael Gobbo

 

 

 Encontro Espírita de Inverno

Poços de Caldas, MG

 

 

 

(Informação recebida em email de Rede Amigo Espírita)

 

 

 

XI Jornadas Portuguesas de Medicina e Espiritualidade

Lisboa, Portugal

 

 

(Informação recebida em email de Nuno Emanuel)

 

 

46ª. Semana Regional Espírita

Franca, SP

 

 

(Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; USE Intermunicipal de Franca [[email protected]])

 

 

Palestras e Seminário Espírita com Vinícius Lara

Jales  e região

 

 

(Informação recebida em email de Jane Maiolo)

 

 

Simpósio: Filhos da dor

Jales, SP

(Informação recebida em email de Jane Maiolo)

 

 

 

Programação do Centro Espírita Allan Kardec

Penápolis, SP

 

29/Maio a 04/Junho de 2016

 

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Obs.: Se não desejar receber este boletim semanal, envia a palavra "CANCELAR" para email: [email protected] pelo que agradecemos.


--

 

Centro Espírita Allan Kardec

Avenida Luís Osório, 1262

Penápolis - SP

allankardecpenapol[email protected]

https://www.facebook.com/allankardecpenapolis

 2015, 150 anos do livro O Céu e o Inferno

 

(Informação recebida em email de Centro Espírita Allan Kardec [[email protected]])

 

 

 

Ciclo de palestras com Lizst Rangel

Região dos Lagos, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Nelio Luzze)

 

 

 

Programação do Grupo Espírita Nosso Lar

São Pedro da Aldeia, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Nelio Luzze)

 

 

 

 

Palestra no NEAP- Núcleo Espírita Amor e Paz

Marília, SP

 

 

(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro)

 

 

 

Programação de palestras no NEAP

Carapicuiba, SP

 

 

(Informações recebidas em email de Regina Bachega)

Casa da Cultura. Aldeia.  Carapicuiba, SP.

 

 

 

Centenário da ASELD em

Avaré, SP

Instituição fundada em 1916 alcança 100 anos e realiza evento comemorativo em junho. Clique no link abaixo para ver programa e para fazer inscrição.
Clique: http://institutocairbarschutel.org/eventos/inscricoes_avare.php

Centenário do Léon Denis em Avaré (SP)

INSCRIÇÕES SOMENTE ATÉ 31 de maio de 2016;


19 de junho de 2016 – domingo – das 9 às 19h

Local: Colônia Espírita Fraternidade

           Rua Danúzia de Santi, 670 – Ipiranga

          (ao lado do Horto Florestal)

Palestrantes: Jamiro dos Santos Filho (Araguari-MG), Paulo Cezar Fernandes (Marília-SP), Leleco (Bauru-SP), Alan Vilches (São Paulo-SP), Orson Peter Carrara (Matão-SP) e Edson Siqueira (Botucatu-SP), além de especial participação do Coral da Colônia Espírita Fraternidade.

Inscrições de Avaré (SP): diretamente nas instituições espíritas da cidade

Inscrições de outras cidades: pelo site do Inst. Cairbar Schutel (link abaixo)

Valores para inscrição: (pagamento pelo pag-seguro)

= ATENÇÃO: use NAVEGADOR MOZILA ou CRHOME

o INTERNET EXPLORER costuma travar.

Aguarde o site processar para prosseguir!

com almoço: 25,00

de 0 a 5 anos isento

de 6 a 14 anos 12,50

sem almoço: 15,00

de 0 a 5 anos isento

de 6 a até 14 anos:    7,50

Informações:  [email protected]   ou pelo fone 14 98146-8338

link para inscrever-se (é só clicar) :

http://institutocairbarschutel.org/eventos/inscricoes_avare.php

14

 

(Informações em http://institutocairbarschutel.org/centenario-leon-denis-em-avare-sp-faca-aqui-sua-inscricao/#.V0rXUvkrLIV e https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1201610113204531&set=a.199023763463176.49689.100000666621411&type=3&theater )

 

 

Transmissões ao vivo do Maria Dolores

Jales, SP

 

 

 

CAROS IRMÃOS

Acompanhe nossas transmissões "ao vivo", direto da CASA DE MADÔ

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SEJA BEM VINDO

Aos sábados - O ESPÍRITO EM FOCO, as 9h - obras de Joanna de Angelis

Aos Domingos - Palestra Pública, as 19h30

 

https://www.youtube.com/c/madoespirita

 

https://www.facebook.com/MadoEspirita/

 

Atividades do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

Rua 19, nº 768, Bairro São Judas Tadeu - Jales,SP

 

(Informações recebidas em email de Adelvair David)

 

 

 

Palestra e Seminário na SEF

Niterói, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Nelio Luzze)

Niterói, RJ, com o MAC- Museu de Arte Contemporânea.  Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Informações do Light and Peace Spiritist Centre

Adelaide, Austrália

 

Acessar:

http://www.lightandpeace.org/

 

 

 

 

Boletim informativo da Associação Espírita

“Bezerra de Menezes”. Miami, Flórida, EUA

 

Acessar aqui:

http://campaign.r20.constantcontact.com/render?m=1115737685645&ca=bcd546f5-9988-4c96-9b50-6bdb063d9424

 

 

 

 

Jornal “Momento Espírita” do CEAC

Bauru, SP

 

Acessar:

https://issuu.com/ceac/docs/jme_junho_344a973cb7b8be/1

 

 

 

 

Revista eletrônica “O Consolador”

Londrina, PR

 

Acessar:

www.oconsolador.com.br

 

 

 

 

 

 

 

Almoço Promocional da Cruzada dos Militares Espíritas

Campo Grande, MS

 

 

(Informação recebida em email de Pedro de Almeida Lobo)

 

 

Publicação do jornal “Momento Espírita”. Bauru-06/2016

Use Intermunicipal Bauru comemora 70 anos

 

 

(Colaboração recebida de Leopoldo Zanardi)

 

 

Investindo na felicidade

 

 

Alguma vez nos perguntamos o que nos mantêm felizes e saudáveis ao longo de toda nossa vida?

Detemo-nos, em algum momento, para avaliar onde e como vimos empregando nosso tempo, nossos esforços e competências?

Serão essas escolhas que fazemos no dia a dia que determinarão a felicidade e saúde em nossa jornada aqui na Terra.

A Universidade de Harvard começou, em 1938, um estudo, com um grupo de setecentos e vinte e quatro adolescentes.

Essa pesquisa, chamada de Estudo do Desenvolvimento Adulto, vem avaliando os participantes, ao longo dos anos.

Somam, portanto, mais de setenta e sete anos de acompanhamento dessas pessoas.

Ano após ano, foram entrevistadas sobre seu trabalho, vida doméstica, hábitos, saúde, formando-se retratos de vidas inteiras.

Sessenta por cento dos pesquisados ainda estavam vivos em dois mil e quinze, alguns com mais de noventa anos.

A pesquisa contemplou dois grupos distintos.

O primeiro era formado por estudantes da Universidade de Harvard. E todos concluíram a faculdade durante a Segunda Guerra Mundial.

O segundo grupo era integrado por garotos dos bairros mais desfavoráveis de Boston, escolhidos por pertencerem às famílias mais pobres e problemáticas da periferia da cidade, na década de 1930.

Os pesquisados se tornaram engenheiros, médicos, advogados, pedreiros, profissionais liberais, operários.

Alguns desenvolveram alcoolismo. Uns poucos esquizofrenia. Alguns subiram na escala social, outros fizeram caminho oposto.

Quais as grandes lições desse estudo? O que se aprendeu a respeito da vida humana ao longo dessas décadas da pesquisa?

Segundo Robert Waldinger, quarto diretor da pesquisa, os resultados podem ser resumidos na seguinte afirmação: as boas relações nos mantêm mais felizes e mais saudáveis.

Assim, podemos concluir que as relações humanas são boas para nós. A solidão nos aniquila.

Pessoas que cultivam relações mais intensas com a família, com amigos, com a comunidade, são mais felizes, mais saudáveis e vivem mais tempo.

Por outro lado, a experiência da solidão acaba por ser tóxica ao indivíduo.

Pessoas mais solitárias do que gostariam de ser se descobrem menos felizes, sua saúde deteriora rapidamente na meia idade e seu funcionamento cerebral diminui mais cedo.

Em verdade, não importa quantos amigos tenhamos, mas a qualidade dessas amizades.

As pessoas que fizeram parte da pesquisa e que envelheceram com melhor qualidade de vida, foram aquelas que se sentiam mais satisfeitas com suas relações aos cinquenta anos.

Continuavam sendo as mais felizes aos oitenta anos.

*   *   *

Somos todos seres sociais. Necessitamos uns dos outros para nos mantermos saudáveis, felizes e realizados.

Por isso, analisemos quanto do nosso dia, da nossa vida, do nosso tempo e energia estamos investindo no próximo, na família, nos amigos, na comunidade.

Sair de nós mesmos, preocuparmo-nos com o outro é o que efetivamente nos proporcionará uma velhice tranquila.

Somos imediatistas. Queremos investir naquilo que nos dará retorno rápido, visível, como nossa conta bancária ou acréscimo de bens materiais.

Porém, somente construindo pontes em relação ao próximo é que efetivamente conquistaremos uma vida feliz.

Redação do Momento Espírita, com base em palestra do professor
 Robert Waldinger,disponível em 
https://www.ted.com/talks/robert_waldinger_what_makes_a_good_life
_lessons_from_the_longest_study_on_happiness?language=pt#t-611542
.

Em 28.5.2016.

 

 

(Texto copiado do site Feparana)

Praça São Marcos em  Veneza, Itália. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

A resposta celeste

 

Pelo Espírito Neio Lúcio. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Jesus no Lar. Lição nº 28. Página 123.

 

Solicitando Bartolomeu esclarecimentos quanto às respostas do Alto às súplicas dos homens, respondeu Jesus para elucidação geral:

- Antigo instrutor dos Mandamentos Divinos ia em missão da Verdade Celeste, de uma aldeia para outra, profundamente distanciadas entre si, fazendo-se acompanhar de um cão amigo, quando anoiteceu, sem que lhe fosse possível prever o número de milhas que o separavam do destino.

Reparando que a solidão em plena Natureza era medonha, orou, implorando a proteção do Eterno Pai, e seguiu.

Noite fechada e sem luar, percebeu a existência de larga e confortadora cova, à margem da trilha em que avançava, e acariciando o animal que o seguia, vigilante, dispôs-se a deitar-se e dormir. Começou a instalar-se, pacientemente, mas espessa nuvem de moscas vorazes o atacou, de chofre, obrigando-o a retomar o caminho.

O ancião continuou a jornada, quando se lhe deparou volumoso riacho, num trecho em que a estrada se bifurcava. Ponte rústica oferecia passagem pela via principal, e, além dela, a terra parecia sedutora, porque, mesmo envolvida na sombra noturna, semelhava-se a extenso lençol branco. O santo pregador pretendia ganhar a outra margem, arrastando o companheiro obediente, quando a ponte se desligou das bases, estalando e abatendo-se por inteiro.

Sem recursos, agora, para a travessia, o velhinho seguiu pelo outro rumo, e, encontrando robusta árvore, ramalhosa e acolhedora, pensou em abrigar-se, convenientemente, porque o firmamento anunciava a tempestade pelos trovões longínquos. O vegetal respeitável oferecia asilo fascinante e seguro no próprio tronco aberto. Dispunha-se ao refúgio, mas a ventania começou a soprar tão forte que o tronco vigoroso caiu, partido, sem remissão.

Exposto então à chuva, o peregrino movimentou-se para diante.

Depois de aproximadamente duas milhas, encontrou um casebre rural, mostrando doce luz por dentro, e suspirou aliviado.  Bateu à porta. O homem ríspido que veio atender foi claro na negativa, alegando que o sítio não recebia visitas à noite e que não lhe era permitido acolher pessoas estranhas. Por mais que chorasse e rogasse, o pregador foi constrangido a seguir além.

Acomodou-se, como pôde, debaixo do temporal, nas cercanias da casinhola campestre; no entanto, a breve espaço, notou que o cão, aterrado pelos relâmpagos sucessivos, fugia a uivar, perdendo-se nas trevas.

O velho, agora sozinho, chorou angustiado, acreditando-se esquecido por Deus e passou a noite ao relento.

Alta madrugada, ouviu gritos e palavrões indistintos, sem poder precisar de onde partiam.

Intrigado, esperou o alvorecer e, quando o Sol ressurgiu resplandecente, ausentou-se do esconderijo, vindo a saber, por intermédio de camponeses aflitos, que uma quadrilha de ladrões pilhara a choupana onde lhe fora negado o asilo, assassinando os moradores.

Repentina luz espiritual aflorou-lhe na mente. Compreendeu que a Bondade Divina o livrara dos malfeitores e que, afastando dele o cão que uivava, lhe garantira a tranquilidade do pouso.

Informando-se de que seguia em trilho oposto à localidade do destino, empreendeu a marcha de regresso, para retificar a viagem, e, junto à ponte rompida, foi esclarecido por um lavrador de que a terra branca, do outro lado, não passava de pântano traiçoeiro, em que muitos viajores imprevidentes haviam sucumbido.

O velho agradeceu o salvamento que o Pai lhe enviara e, quando alcançou a árvore tombada, um rapazinho observou-lhe que o tronco, dantes acolhedor, era conhecido covil de lobos.

Muito grato ao Senhor que tão milagrosamente o ajudara, procurou a cova onde tentara repouso e nela encontrou um ninho de perigosas serpentes.

Endereçando infinito reconhecimento ao Céu pelas expressões de variado socorro que não soubera entender, de pronto, prosseguiu adiante, são e salvo, para desempenho de sua tarefa.

Nesse ponto da curiosa narrativa, o Mestre fitou Bartolomeu demoradamente e terminou:

- O Pai ouve sempre as nossas rogativas, mas é preciso discernimento para compreender as respostas d’Ele e aproveitá-las.

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Ventania (1888). Óleo sobre tela de Antonio Parreiras

Pinacoteca do Estado de São Paulo. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

 

Joana D’Arc

06-01-1412/ 30-05-1431

 

 

 

A França era um país curvado ao poderio inglês. Não era propriamente um país como hoje é conhecido. Constituía-se de vários feudos.

E foi numa aldeia ignorada até então que, em 1412 nasceu uma criança que se tornaria célebre e célebre faria Domremy.

Filha de pobres lavradores, aprendeu a fiar a lã junto com sua mãe e guardava o rebanho de ovelhas. Teve três irmãos e uma irmã. Não aprendeu a ler, nem a escrever, pois cedo o trabalho lhe absorveu as horas.

A aldeia era bastante afastada e os rumores da guerra demoravam a chegar. Finalmente, um dia, Joana d'Arc tomou contato com os horrores da guerra, quando as tropas inglesas se aproximaram e toda a família precisou fugir e se esconder.

Aos 12 anos começou a ter visões. Era um dia de verão, ao meio-dia. Joana orava no jardim próximo à sua casa, quando escutou uma voz que lhe dizia para ter confiança no Senhor. A figura que ela divisou, identificou como sendo a do arcanjo São Miguel. As duas mensageiras espirituais que o acompanhavam , como Catarina e Margarida, santas conforme a Igreja que ela freqüentava.

Eles lhe falam da situação do país e lhe revelam a missão. Ela deve ir em socorro do Delfim e coroá-lo rei de França.

Durante 4 anos , ela hesitou e a história de suas visões começou a se espalhar. Ao alvorecer de um dia de inverno, ela se levanta. Está decidida. Prepara uma ligeira bagagem, um embrulhozinho, um bastão de viagem, murmura adeus aos seus pais e parte. Nunca mais aquela aldeia da Lorena a verá.

Igreja, de conviver com homens nos campos de batalha, de manejar a espada.

O objetivo era provar que Joana era uma enviada do demônio. Consequentemente, se desmoralizaria o rei Carlos VII. Afinal, que espécie de rei era aquele que se deixara enganar por uma bruxa?

Durante 6 meses ela é submetida a uma verdadeira tortura moral. Os interrogatórios são longos , cansativos. Finalmente, a execução se dá na praça central de Roeun, no dia 30 de maio de 1431.

Seu cabelo foi raspado e, por temerem a reação do povo, 120 homens armados a escoltam até o local. Ela é atada a um poste e a fogueira é acesa.

Quando as chamas a envolvem e lhe mordem as carnes, ela exclama: "Sim, minhas vozes eram de Deus! Minhas vozes não me enganaram."

Era a prova inequívoca da mediunidade que lhe guiara a trajetória terrena.

No capítulo XXXI de O livro dos médiuns, vindo a lume no ano de 1861, quando o Codificador reúne Dissertações Espíritas, confere à de Joana D'Arc o número 12, onde ela se dirige aos médiuns, em especial, concitando-os ao exercício do mediunato.

Recomenda-lhes, ainda, que confiem em seu anjo guardião e que lutem contra o escolho da mediunidade que é o orgulho.

Conselhos que ela, em sua vida terrena , na qualidade de médium, muito bem seguira.

Fonte: Joana D'Arc, médium - Léon Denis

Grandes personagens da História Universal, vol. 2

(Texto copiado do site Feparana)

 

 

 

 

 

 

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(Copiado em FEBNET)

 

 

 

Joana D’Arc. Quadro de Jules Bastien Lepage

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Jules_Bastien-Lepage#/media/File:BastienLepage_Jules_Joan_Of_Arc.jpg

Joana D1Arc sendo queimada viva. Pintura de Jules Eugène Lenepveu.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joana_d%27Arc#/media/File:Joan_of_arc_burning_at_stake.jpg

Estátua equestre dourada de Joana D’Arc,  na Praça das Pirâmides, em Paris, França. Foto Ismael Gobbo  

 

 

 

 

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