Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

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DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK

22-01-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/22-01-2019.htm

21-01-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/21-01-2019.htm

19-01-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/19-01-2019.htm

18-01-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/18-01-2019.htm

17-01-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/17-01-2019.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 4 - 1861

 

 

 

 

 

 

 

Texto copiado do site Febnet)

 

Página e recorte do jornal “Le Siècle” de 04-07-1861 com a notícia comentada por Allan Kardec

Na Revista Espírita de agosto de 1861 acima reproduzida.

Jornal/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k727338t/f3.item

Zuavo. 1870. Por Paul Louis Narcisse Grolleron

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Zouave_-_Grolleron.jpg

 

 

Os zuavos eram soldados de Infantaria da Argélia e de outros territórios árabes, ao serviço do Exército Francês, nos séculos XIX e XX. O Exército Francês ainda mantém unidades, designadas honorificamente, de "zuavos".

Zuaves foram unidades de tropas coloniais sob o comando francês, ativas especialmente durante o século XIX, compostas principalmente de argelinose outros árabes do Norte de África.   https://pt.wikipedia.org/wiki/Zuavo

 

Guerra da Itália. Batalha de Solferino. 24-06-1859.

Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b530232927.item

 

Batalha de Solferino (24 de junho de 1859) Momento em que o imperador Napoleão III ordenou aos caçadores e volteadores da Guarda que removessem Solferino

 

Mapa topográfico da Batalha de Solferino. Quadrilátero Estratégico. Detalhes das quatro fortalezas.

Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b53023081m

Solferino. Itália.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Solferino#/media/File:Solferino_LCD.jpg

 

Vista da cidade de Solferino e da igreja de San Pietro em Vincoli, Lombardy, Itália. Solferino foi o lugar da batalha do mesmo nome , que foi o gatilho para o suíço Henry Dunant fundar o que hoje é conhecido como a Cruz Vermelha.

O médico Jean-Louis Baudelocque

Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Jean-Louis_Baudelocque#/media/File:Baudelocque.jpg

 

Jean-Louis Baudelocque , nascido em30 de novembro de 1745em Heilly na Picardia e morreu em2 de maio de 1810em Paris , é atendente de parto e professora de obstetrícia francesa . Ele é o mais famoso dos assistentes de parto de seu tempo. Autor de The Art of Childbirth , ele fez da obstetrícia uma disciplina científica.

Leia mais: https://fr.wikipedia.org/wiki/Jean-Louis_Baudelocque

 

 

Publicação da Revista “Reformador”- dezembro/2018

“O papel das mesas girantes” – por Rogério Miguez

 

 

 

(Matéria recebida em email do autor. Rogério Miguez [[email protected]])

 

O grito de cólera

 

Pelo Espírito Neio Lucio.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Luz no Lar. Lição nº 27. Página 68.

 

Lembra-se do instante em que gritou fortemente, antes do almoço?

Por insignificante questão de vestuário, você pronunciou palavras feias em voz alta, desrespeitando a paz doméstica.

Ah! Meu filho, quantos males foram atraídos por seu gesto de cólera!...

A mamãe, muito aflita, correu para o interior, arrastando atenções de toda a casa.

Voltou-lhe a dor de cabeça e o coração tornou a descompassar-se.

As duas irmãs, que cuidavam da refeição, dirigiram-se precipitadamente para o quarto, a fim de socorrê-la, e duas terças partes do almoço ficaram inutilizadas.

Em razão das circunstâncias provocadas por sua irreflexão, o papai, muito contrariado, foi compelido a esperar mais tempo em casa, chegando ao serviço com grande atraso.

Seu chefe não estava disposto a tolerar-lhe a falta e recebeu-o com repreensão áspera.

Quem o visse, ereto e digno, a sofrer essa pena, em virtude da sua leviandade, sentiria compaixão, porque você não passa de um jovem necessitado de disciplina, e ele é um homem de bem, idoso e correto, que já venceu muitas tempestades para amparar a família e defendê-la.

Humilhado, suportou as consequências de seu gesto impulsivo, por vários dias, observado na oficina qual se fora um menino vadio e imprudente.

Os resultados de sua gritaria foram, porém, mais vastos...

A mãezinha piorou e o médico foi chamado.

Medicamentos de alto preço, trazidos às pressas, impuseram vertiginosa subida às despesas, e o papai não conseguiu pagar todas as contas de armazém, farmácia e aluguel de casa.

Durante seis meses, toda a sua família lutou e solidarizou-se para recompor a harmonia quebrada, desastradamente, por sua ira infantil.

Cento e oitenta dias de preocupações e trabalhos árduos, sacrifícios e lágrimas!

Tudo porque você, incapaz de compreender a cooperação alheia, se pôs a berrar, inconscientemente, recusando a roupa que lhe não agradava.

Pense na lição, meu filho, e não repita a experiência...

Todos estamos unidos, reciprocamente, através de laços que procedem dos desígnios divinos.

Ninguém se reúne ao acaso.

Forças superiores impelem-nos uns para os outros, de modo a aprendermos a ciência da felicidade, no amor e no respeito mútuos.

O golpe do machado derruba a árvore de vez.

A ventania destrói um ninho de momento para o outro.

A ação impensada de um homem, todavia, é muito pior.

O grito de cólera é um raio mortífero, que penetra o círculo de pessoas em que foi pronunciado e aí se demora, indefinidamente, provocando moléstias, dificuldades e desgostos.

Por que não aprende a falar e a calar, a benefício de todos?

Ajude em vez de reclamar.

A cólera é força infernal que nos distancia da paz divina.

A própria guerra, que extermina milhões de criaturas, não é senão a ira venenosa de alguns homens que se alastra, por muito tempo, ameaçando o mundo inteiro.

 

 

 

(Recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f4/The_Scream.jpg/804px-The_Scream.jpg

O Grito. óleo, têmpera & pastel no cartão. Edvard Munch.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Scream.jpg

 

 

O grito é o nome popular dado a uma composição criada por norueguês do expressionista artista Edvard Munch em 1893. O originalalemão título dado por Munch ao seu trabalho foi Der Schrei der Natur ( The Scream of Nature ), eo título norueguês é Skrik ( Shriek). O rosto agonizante da pintura tornou-se uma das imagens mais emblemáticas da arte, visto como símbolo da ansiedade do homem moderno.

Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Scream

 

Ventania (1888). Óleo sobre tela de Antonio Parreiras. Pinacoteca do Estado de São Paulo. Foto Ismael Gobbo

 

 

4º. Congresso Espírita de

Uberlândia, MG

 

(Informação recebida em email de Mario Alexandre Minetto [[email protected]])

 

USE/Catanduva. Encontro de Capacitação

Catanduva, SP

 

Caso não visualize este e-mail adequadamente acesse este link

Se você não deseja mais receber nossos e-mails, cancele a sua inscrição.

 

 

(Informação recebida em email de USE Intermunicipal Catanduva [[email protected]])

 

Palestra no C.E. Bezerra de Menezes

Araçatuba, SP

 

 

(Com informações de

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3014510045241495&set=gm.2131721727139194&type=3&theater)

 

Oficina de música e artes para evangelizadores

 da infância e juventude. São Paulo, SP

 

(Informação recebida em email de Claudio Palermo)

 

Evento com Haroldo Dutra Dias em

Osasco, SP

 

(Informação recebida em email de Claudio Palermo)

 

Programação da FEAS- Fraternidade Espírita Auta de Souza

São Paulo, SP

2019! A FEAS dá suas boas vindas! 


Informamos que as tradicionais Reuniões Públicas já se iniciaram e que,

elas acontecem as quartas-feiras, das 15 às 16 horas e as sextas-feiras, das 20 ás 21 horas.

 

Outrossim, o senhor presidente Joyland Garcia vem a público esclarecer que

a casa passa no momento por readequações em virtude da saída de trabalhadores

o que a obriga - pelo momento - não poder vir a atender em sua totalidade

dentro dos quesitos oferecidos àqueles que a procuram.

 

Ainda assim, procurar-se-á oferecer minimamente a devida continuidade de modo que,

quem á ela se dirigir venha a se sentir atendido quer seja com os estudos-debate através

do Evangelho Segundo o Espiritismo; quer seja com o passe mediúnico.

 

Abraços Fraternos

 

 

FEAS-Fraternidade Espírita Auta de Souza

Rua Loefgren, 1428

Vila Clementino

Ao lado metrô Santa Cruz

 

Marcos Marsulo

whatsapp 11-975465392

[email protected]

[email protected]

www.feas.com.br

 

(Informações recebidas em email de Estação História{Marsulo} [[email protected]])

 

 Jornada Allan Kardec. Os 150 anos da desencarnação

de Allan Kardec. Paris, França.

 

 

(Informação recebida em email de Elsa Rossi)

 

Cemitério Père Lachaise em 1815. No canto superior direito o túmulo de Heloise e Abelard.

Imagem/fonte:

https://fr.wikipedia.org/wiki/Cimeti%C3%A8re_du_P%C3%A8re-Lachaise#/media/File:Courvoisier_-_View_of_Pere_Lachaise_Cemetery_from_the_Entrance.jpg

 

Túmulo concebido em forma de Dólmen druida do Codificador do Espiritismo Allan Kardec.

Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

 Programação de palestras públicas no

Museu e Biblioteca Espírita de São Paulo

 

 

(Informação recebida em email de Mario Alexandre Minetto [[email protected]])

 

 Palestra no IDE- Nosso Lar

Assis, SP

 

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

 Programação no Núcleo Espírita Chico Xavier

Niterói, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Núcleo Espírita Chico Xavier [[email protected]])

 

2º. Encontro do Núcleo de Pesquisadores Espíritas

“Agnelo Morato”. Franca, SP

 

 

(Com informações de

 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2513341805362230&set=a.180882898608144&type=3&theater)

 

13º. Simpósio Espírita dos Estados Unidos

Nova Jersey

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REGISTER NOW FOR THE 13TH US SPIRITIST SYMPOSIUM!

Enjoy the Early Bird Registration until 02/15/2019!

For more information:: spiritistsymposium.org 

 

 

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Boletim “O Mensageiro” da CEB

Brasília, DF  

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Edição 315 - 20 de janeiro de 2019 - Brasília/DF

Caro(a) amigo(a), sinta-se à vontade para compartilhar nossas mensagens, reenviando-as. O bem compartilhado representa o bem multiplicado.

 

Recebeu nosso boletim por reenvio? gostou? então...

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Profundas reflexões marcam comemoração pelos 58 anos da Comunhão

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Como combater o orgulho? Papo Espírita responde

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Evangelização de Crianças anuncia abertura de matrículas para 2019

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Inscrições para cursos da DED começam dia 28

 

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Entrevista com Adilson Mariz: “A Comunhão está presente em todos os recantos do planeta”

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Confira os cursos disponíveis para quem possui ESDE e ESME

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Curso a distância sobre o Evangelho tem inscrições abertas para 2019

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Conversando com Mayse: Um dia de cada vez

 

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A honra

Conta-se que um promotor público, nomeado para uma cidade interiorana do sul do Brasil, ali chegou jovem e entusiasta.

Conhecedor da lei, amante da ordem e do direito, se propôs a realizar o melhor, naquela localidade.

Um dos primeiros casos que lhe chegou às mãos foi de um homem que, em plena praça, à vista de vários cidadãos, descarregara todas as balas do seu revólver em sua esposa.

Fora um crime bárbaro, cruel, presenciado por muitos. O jovem promotor estudou o caso e, com tranquilidade, se propôs a fazer a acusação daquele réu.

Para ele, não havia dúvidas. Tratava-se de um crime bárbaro. O homem, tomado de ciúmes, pois descobrira que a esposa o traíra, a matara de forma fria, premeditada.

Havia muitas testemunhas. O fato era notório. Não havia erro. Aquele homem seria condenado.

Contudo, no transcurso do processo, foi se tomando de surpresa o promotor.

O advogado do réu apresentou sua defesa baseado em que ele não deveria ser julgado culpado pois, afinal, fora brutalmente ofendido em sua honra.

A surpresa foi maior ainda quando o júri chegou ao veredito de inocente. Entenderam os jurados daquela cidade que o homem traído mais não fizera do que lavar a sua honra. E honra se lava com sangue.

Não se tratava de uma questão de direito, de certo e de errado, mas de como aquela gente entendia que tudo deveria ser resolvido.

E, no caso, somente a morte poderia lavar a honra daquele cidadão.

*   *   *

Em várias localidades, em nosso país e no mundo, muitos ainda acreditam que a honra se lava com sangue.

Quando ouvimos relatos de fatos semelhantes, aqui e ali, tentando justificar atos de violência, ficamos chocados.

Compete-nos refletir e pesar nossos valores.

Recordamos que, certa feita, Mohandas Gandhi, o líder pacifista da Índia, foi esbofeteado em pleno rosto.

O golpe fora tão rude que ele caíra. Levantou-se, limpou a poeira da roupa e, sereno, continuou o seu caminho.

Uma jornalista londrina teve oportunidade de lhe perguntar:

Senhor, o senhor não vai revidar?

Por que deveria? – Perguntou, tranquilo.

Mas, senhor, ele lhe esbofeteou a face. Feriu a sua honra.

Gandhi a olhou, profundamente, nos olhos e respondeu:

Minha jovem, minha honra não está no rosto.

Sim, sua honra como a de todos nós, não está no rosto. A honra está na alma e essa ninguém a pode remover, senão nós mesmos.

Manchamos nossa honra de filhos de Deus quando nos permitimos revidar agressões, descer ao nível do agressor.

Dilapidamos nossa honra quando nos permitimos compactuar com a mentira, com a corrupção, com o crime de qualquer nível.

Pensemos nisso e nos mantenhamos no bem, no caminho do reto dever, mesmo que as circunstâncias pareçam contra nós.

Recordemos a exortação do divino pastor: Quem perseverar até o fim, este será salvo!

Perseveremos no bem, conservando a honra inigualável de filhos de Deus.

Redação do Momento Espírita, com base em fato narrado
por Sandra Della Pola, em palestra proferida no Teatro da
  Federação Espírita do Paraná, no dia 11 de julho de 2010.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 10, ed. FEP.
Em 22.1.2019.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Busto de Ghandi na Plaza Sicilia, em Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo

 

 

Deolindo Amorim

1908- 1989

 

Deolindo Amorim nasceu no dia 23 de janeiro de 1908, embora em seus documentos conste 1906, na cidade de Baixa Grande, Estado da Bahia e desencarnou no Rio de Janeiro, em 24 de abril de 1989. Filho de Deolindo Antonio de Amorim e Maria Flora de Amorim casou-se com Delta dos Santos Amorim, com quem teve os filhos: Paulo Henrique Amorim (jornalista e correspondente no exterior), e Marília dos Santos Amorim.

Nascido em família católica, converteu-se ao protestantismo, pela Igreja Presbiteriana da Bahia, nos anos de 1925/1926, tendo participado na grande campanha que os Crentes Evangélicos realizaram no Sul da Bahia em defesa da liberdade Religiosa, contra as emendas que na época se discutiam no Congresso Nacional. Chegou a ser selecionado para estudar em seminário evangélico para ser pastor, mas não chegou a fazer profissão de fé. Deixou o protestantismo ao ser admoestado por um pastor, quando lia um livro de literatura não-evangélica, com as seguintes palavras: Olhe, meu irmão, quem se dedica ao Ministério do Senhor, deve desprezar todas essas coisas.

Autodidata, sua vocação pela literatura manifestou-se cedo. Seus primeiros trabalhos sobre temas evangélicos foram editados quando contava 17 anos de idade, numa publicação protestante de Canavieiros, Bahia, denominadaNoroeste Evangélico. Porém, foram anos de procura; tornou-se agnóstico, mas dúvidas e depressões estavam sempre presentes. Até que em 1935, foi convidado por um amigo, para assistir a uma reunião no Centro EspíritaJorge Niemeyer, no Rio de Janeiro, cidade onde morava desde quando serviu o Exército. Deolindo não só gostou da palestra e dos conceitos ali ouvidos, como tornou-se frequentador assíduo do Centro, passando a estudar também as obras básicas. Na primeira eleição, realizada após a sua conversão, foi eleito 1º  Secretário da Entidade.

Aos 23 anos, já exercia atividades jornalísticas. No Rio colaborou com o Jornal do Comércio, passando depois para A Vanguarda. E, já, como jornalista profissional sindicalizado passou para O Radical. Foi fiel ao jornalismo até o fim de sua vida física.

Com sua vasta cultura e talento, somados à humildade que lhe era peculiar, foi redator do Mundo Espírita, jornal lançado no Rio de Janeiro, depois transferido para Curitiba, Paraná, e foi seu correspondente no Rio até os últimos dias de vida física. Colaborou com a maioria dos jornais e revistas espíritas do Brasil e exterior.

Em 1939, juntamente com Lins de Vasconcelos, participou da Coligação Pró-Estado Leigo. Foi também em 1939, em 15 de novembro, quando o Brasil comemorava o cinquentenário da Proclamação da República, que instalou e presidiu o I Congresso Brasileiro de Jornalistas e Escritores Espíritas.

Em 1948, juntamente com Leopoldo Machado e outros confrades, organizou o I Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil. Foi secretário do 2º Congresso Espírita Pan-Americano, realizado no Rio de Janeiro, em 1949 e, posteriormente, eleito secretário da Confederação Espírita Pan-Americana (CEPA), durante o triênio em que esta Organização Internacional funcionou no Brasil. Deolindo Amorim lançou, no Brasil, métodos didáticos para a divulgação do Espiritismo e, com este objetivo, fundou a Faculdade de Estudos Psíquicos, que por sua vez, seria sucedida pelo Instituto de Cultura Espírita do Brasil (ICEB). Enquanto viveu, foi seu presidente. Dedicou os melhores anos de sua vida ao ICEB, implantando, ali, os Cursos Regulares do Espírito, como preconizava Allan Kardec.

Escreveu, entre outros, os livros: O Espiritismo e as Doutrinas EspiritualistasEspiritismo e CriminologiaAfricanismo e EspiritismoIdeias e Reminiscências EspíritasO Espiritismo e os Problemas HumanosO Espiritismo à Luz da Crítica e os opúsculos O Sentido Imortalista do Pensamento de Leôncio Correia18 de Abril − Grande Data EspíritaAllan Kardec − o Homem, a Época, o Meio, as Influências, a Missão e O Pensamento Filosófico de Léon Denis.

Muitas de suas obras foram vertidas para diversos idiomas. Teve, também, alguns livros escritos em parceria com outros confrades e, após a sua desencarnação, mais alguns foram publicados, por iniciativa do jornalista e escritor espírita Celso Martins, que tem feito meticulosa pesquisa na imprensa nacional, reunindo os trabalhos de Deolindo e enfeixando-os em livros.
 

Formado em Sociologia pela Faculdade Nacional de Filosofia, da Universidade do Brasil, Deolindo Amorim possuía também os diplomas dos cursos de técnico de publicidade e de serviços sociais, além de ter sido funcionário do Ministério da Fazenda, onde ocupou altos cargos. Foi também membro da Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro, da Sociedade Brasileira de Filosofia, do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia e da Associação Brasileira de Imprensa.

Ainda, no VI Congresso Brasileiro de Jornalistas e Escritores Espíritas, realizado em julho de 1976, em Brasília, foi fundada a Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas (ABRAJEE), ideal que ele e outros confrades acalentavam há anos. Deolindo foi o 1º Presidente dessa entidade.

Não é sem razão que Deolindo Amorim é o escritor e jornalista espírita brasileiro mais difundido no exterior. Sua cultura e dinamismo, a maneira clara de colocar os conceitos da Doutrina para o público, aliados à sua humildade, respondem por seu sucesso nos quatro cantos do mundo e, certamente, também no Plano Espiritual.

(Copiado do site http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/biografias/deolindo.html)

 

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