Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, terça-feira, 16 de março de 2021

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

           
           http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/16-03-2021.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:

https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

 

Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

15-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/15-03-2021.htm

13-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/13-03-2021.htm

12-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/12-03-2021.htm

11-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/11-03-2021.htm

10-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/10-03-2021.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 11 - 1868

 

http://www.febnet.org.br/ba/image/revistaespirita/11.jpg

 

 

 

 

 

(Continuação da postagem anterior)

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

 

Arquivo: Johann Kaspar Lavater, Kupferstich.jpg

Johann Kaspar Lavater. Gravura em cobre.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Johann_Kaspar_Lavater,_Kupferstich.jpg

 

Johann Kaspar Lavater (Zurique15 de novembro de 1741 – 2 de janeiro de 1801), além de pastor, foi filósofopoetateólogo[1] e um entusiasta do magnetismo animal na Suíça. É considerado o fundador da fisiognomonia, a arte de conhecer a personalidade das pessoas através dos traços fisionômicos.[2]

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Kaspar_Lavater

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/45/Maria_Fedorovna_by_Vigee-Lebrun.jpg

Retrato cerimonial de Maria Feodorovna (Sophie Dorothea de Württemberg)

Pintura a óleo de Élisabeth Louise Vigée Le Brun

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Maria_Fedorovna_by_Vigee-Lebrun.jpg

 

Maria Feodorovna (Estetino25 de outubro de 1759 – Pavlovsk, 5 de novembro de 1828), nascida Sofia Doroteia de Württemberg, foi a segunda esposa do imperador Paulo I e Imperatriz Consorte do Império Russo de 1796 até 1801.

Nascida duquesa Sofia Doroteia de Württemberg, era filha de Frederico II Eugénio, Duque de Württemberg e sua esposa Frederica de Brandemburgo-Schwedt. Pertencia a um ramo cadete da Casa de Württemberg e cresceu em Montbéliard, recebendo uma excelente educação, bem à frente do seu tempo. Em 1776, quando o grão-duque Paulo (futuro Paulo I da Rússia) enviuvou de sua primeira esposa, Sofia Doroteia foi escolhida por Frederico II da Prússia, seu tio-avô materno, e pela imperatriz Catarina II da Rússia, como a candidata ideal para a segunda esposa de Paulo. Eles se conheceram em um jantar de estado em Berlim e seu casamento foi rapidamente arranjado.

Imagem/fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Feodorovna_(Sofia_Doroteia_de_W%C3%BCrttemberg)

Arquivo: Grã-duquesa Maria Feodorovna de Roslin (1777, Hermitage) .jpg

Retrato da Grã-Duquesa Maria Fiodorovna. Óleo sobre tela de Alexander Roslin.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Grand_Duchess_Maria_Feodorovna_by_Roslin_(1777,_Hermitage).jpg

Indefinido

Retrato Equestre do Imperador Paulo I com seus Filhos e José I, Palatino da Hungria. Artista: Georg Von Bothmann.

Imagem copiada de:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Paul_I_of_Russia_with_sons_and_Joseph_I_of_Hungary_(19th_c.,_Hermitage).jpg

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/ce/Borovikovsky_Pavel_I.jpg/685px-Borovikovsky_Pavel_I.jpg

Retrato de Paulo I, imperador da Rússia. Óleo sobre tela de Vladimir Borovikovsky

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Borovikovsky_Pavel_I.jpg

 

A conta da vida

 

   

Pelo Espírito Neio Lúcio.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Alvorada Cristã. Lição nº 17. Página 77.

 

Quando Levindo completou vinte e um anos, a Mãezinha recebeu-lhe os amigos, festejou a data e solenizou o acontecimento com grande alegria.

No íntimo, no entanto, a bondosa senhora estava triste, preocupada.

O filho, até à maioridade, não tolerava qualquer disciplina.

Vivia ociosamente, desperdiçando o tempo e negando-se ao trabalho.

Aprendera as primeiras letras, a preço de muita dedicação materna, e lutava contra todos os planos de ação digna.

Recusava bons conselhos e inclinava-se, francamente, para o desfiladeiro do vício.

Nessa noite, todavia, a abnegada Mãe orou, mais fervorosa, suplicando a Jesus o encaminhasse à elevação moral. Confiou-o ao Céu, com lágrimas, convencida de que o Mestre Divino lhe ampararia a vida jovem.

As orações da devotada criatura foram ouvidas, no Alto, porque Levindo, logo depois de arrebatado pelas asas do sono, sonhou que era procurado por um mensageiro espiritual, a exibir largo documento na mão.

Intrigado, o rapaz perguntou-lhe a que devia a surpresa de semelhante visita.

O emissário fitou nele os grandes olhos e respondeu:

- Meu amigo, venho trazer-te a conta dos seres sacrificados, até agora, em teu proveito.

Enquanto o moço arregalava os olhos de assombro, o mensageiro prosseguia:

- Até hoje, para sustentar-te a existência, morreram, aproximadamente, 2.000 aves, 10 bovinos, 50 suínos, 20 carneiros e 3.000 peixes diversos. Nada menos de 60.000 vidas do reino vegetal foram consumidas pela tua existência, relacionando-se as do arroz, do milho, do feijão, do trigo, das várias raízes e legumes. Em média calculada, bebeste 3.000 litros de leite, gastaste 7.000 ovos e comeste 10.000 frutas. Tens explorado fartamente as famílias de seres do ar e das águas, de galinheiros e estábulos, pocilgas e redis. O preço dos teus dias nas hortas e pomares vale por uma devastação.

Além disto, não relacionamos aqui os sacrifícios maternos, os recursos e doações de teu pai, os obséquios dos amigos e as atenções dos vários benfeitores que te rodeiam.

Em troca, que fizeste de útil?

Não restituíste ainda à Natureza a mínima parcela de teu débito imenso.

Acreditas, porventura, que o centro do mundo repousa em tuas necessidades individuais e que viverás sem conta nos domínios da Criação?

Produze algo de bom, marcando a tua passagem pela Terra.

Lembra-te de que a própria erva se encontra em serviço divino.

Não permitas que a ociosidade te paralise o coração e desfigure o espírito!...

O moço, espantado, passou a ver o desfile dos animais que havia devorado e, sob forte espanto, acordou...

Amanhecera... O Sol de ouro como que cantava em toda parte um hino glorioso ao trabalho pacífico.

Levindo escapou da cama, correu até à genitora e exclamou:

Mãezinha, arranje-me serviço! arranje-me serviço!...

Oh! meu filho - disse a senhora num transporte de júbilo -, que alegria! como estou contente!... que aconteceu?

E o rapaz, preocupado, informou:

Nesta noite passada, eu vi a conta da vida.

Daí em diante, converteu-se Levindo num homem honrado e útil.

 

 (Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Parábola dos talentos. Óleo sobre tela de A.N. Mironov

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Parable_of_the_Talents._Mironov.jpg

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b1/Brooklyn_Museum_-_The_Sower_%28Le_semeur%29_-_James_Tissot_-_overall.jpg

Parábola do semeador. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Sower_(Le_semeur)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/92/Dietrich_Workers_in_the_vineyard.jpg

Parábola dos trabalhadores da Vinha. Óleo sobre tela de Christian Wilhelm Ernst Dietrich 

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Dietrich_Workers_in_the_vineyard.jpg

 

Programação do Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

Exmºs Srs,

 

As nossas mais cordiais saudações.

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha (CCE) informa que no próximo dia 19 de Março, sexta-feira, pelas 21h, vai levar a cabo uma palestra espírita subordinada ao tema "O Homem de Bem", com a Professora Catarina Fernandes.

Em virtude da COVID 19, esta palestra será online (via Facebook e Youtube) mantendo algumas actividades presencialmente e outras online (ver informação em www.cceespirita.wordpress.com).

O CCE está aberto à 5ª feira das 15h às 16h para recolha de alimentos para doação e para a biblioteca e livraria.

Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - Caldas da Rainha).

Fonte: Centro de Cultura Espírita

 

 

Tel: 938 466 898; 966 377 204; 

www.cceespirita.wordpress.com   -   E-mail: [email protected]
www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha
www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [[email protected]])

 

Site da FEB- Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Acesse:

https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

 

Informações do Site Espírita Irmãos W

Acesse nos links

Olá 

 

Caros amigos 

 

Saudações Kardequianas 

 

Primeiramente: 

 

A REDE DOUTRINA comemorou no dia 08/03/2021 os seus 05 anos de trabalho pela causa espiritismo. 

 

Na direção do trabalho: Andrea Melleu é da cidade do Rio de Janeiro, e coordena a Rede Doutrina Mídia e Comunicação - Revista, Rádio e Editora. 

 

Seria difícil enumerar quantos trabalhos são realizados para divulgação do espiritismo. Na elaboração fenomenal da REVISTA DOUTRINA. Tive o privilegio de estar junto da edição comemorativa de (03/2021). Pedimos aos amigos do bem que possam a ajudar a esta grande desbravadora do espiritismo  

 

Nos links: 

 

SITE: REDE DOUTRINA (APRESENTAÇÃO DO TRABALHO) 

Acesse o link: 

https://www.rededoutrina.com/ajude-nos 

 

REVISTA DOUTRINA:  

Princípios Filosóficos, Éticos e Científicos da Humanidade  

Acesse o link: 

https://www.rededoutrina.com/revistaseditadas 

 

WEB RÁDIO DOUTRINA ESPÍRITA 

Acesse o link: 

https://www.rededoutrina.com/webradio 

 

REVISTA DOUTRINA:  

Princípios Filosóficos, Éticos e Científicos da Humanidade (03/2021) 

Acesse o link: 

http://www.rededoutrina.com.br/revistadoutrina_8/index-h5.html#page=1 

 

Pedimos aos colegas DIVULGADORES ESPÍRITAS que possam participar como colaboradores para trazer conteúdo a REVISTA DOUTRINA ou outras atividades 

 

APRESENTAÇÃO DO PROJETO – REVISTA DOUTRINA (YOUTUBE) 

Encontro Amigos do Bem | Carla Fabres e Yasmin Madeira às 19h 08/03/21. 

Comemorativo aos 5 anos da Revista Doutrina, que aborda questões voltadas à prática do ensinamento Espírita. 

Acesse o link: 

https://www.youtube.com/watch?v=N6mvg_l1Mi4&t=14s 

 

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ATUALIZAÇÃO DO SITE: 

 

Os Grandes Inimigos do Espiritismo 

REVUE SPIRITUALISTE - Z. J. PIÉRART 

 

Como Nandor Fodor observa: 

"Allan Kardec venceu nas arenas da racionalidade e o Sr. Z. J. Piérart, após anos de amarga controvérsia e lutas, retirou-se dos grandes debates que ocorriam em Paris. 

 

O Sr. Piérart e os espiritualistas franceses acabaram ser perdendo nas fenomenologias das manifestações dos espíritos e desapareceram dos Anais da História. 

Allan Kardec o grande cientista do invisível e que através elaboração da Codificação Espírita descortinou para humanidade o mundo dos espíritos. Tornando-se uma doutrina consoladora dos corações humanos que chegaram até os nossos tempos atuais. 

 

Z. J. Piérart (1810 - 1878) era um dramaturgo, antiquário e professor no College of Maubeuse, e começou sua carreira editorial como secretário do Barão du Potet e depois se tornou editor chefe do Journal du Magnetisme até ser despedido nos conflitos destrutivos entre espiritualistas e magnetizadores. 

O Sr. Piérart como fundador da Sociedade Espiritualista e responsável pela Revue Spiritualiste cuja a sede da sociedade estava localizada na rue Bouloi, 21 em Paris e tinha como redator chefe da revista espiritualista a figura lendária do Barão Luis Guldenstubbé. Era competidor dos trabalhos da Codificação Espírita que estavam sendo elaborados por Allan Kardec e também um crítico feroz da obra O Livro dos Espíritos. 

Os espiritualistas franceses, sob a liderança de Zéphyre Joseph Piérart, rejeitaram o uso do termo Espiritismo e a designação de espíritas, preferindo serem reconhecidos tão somente como espiritualistas. Entretanto, a nova palavra se popularizou na Europa, passando a definir partidários das duas escolas, mesmo a contragosto dos espiritualistas franceses. Esta nova doutrina espiritualista tem como base a rejeição total da reencarnação. 

 

O Trabalho: 

- Montagem da página  

- Revista Espiritualista (1859 – 1864) 

 

REVUE SPIRITUALISTE 

Acesse o link: 

https://www.autoresespiritasclassicos.com/Allan%20Kardec/Periodicos%20Espiritas/Revue%20Spiritualiste%20-%20Z.%20Pierart/Z.%20Pierart%20-%20Revue%20Spiritualiste.htm 

 

Baixar todos OS NÚMEROS DA REVUE SPIRITUALISTE no Google Driver 

Acesse o link: 

https://drive.google.com/drive/folders/1tHoe7QxT769M3Q7g4P4FLSi8m7GY8LPz 

 

 

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DIVERSÃO DO FINAL DE SEMANA 

 

REVISTA DOUTRINA:  

Princípios Filosóficos, Éticos e Científicos da Humanidade (03/2021) 

Acesse o link: 

http://www.rededoutrina.com.br/revistadoutrina_8/index-h5.html#page=1 

 

César Sátiro Santos - Sherbrooke – Canadá 

Presidente do Centro Espírita Xavier – Sherbrooke – Canadá 

CASOS DE CHICO XAVIER 

 

Acesse o link: 

https://www.youtube.com/watch?v=FYQNt8lSfxA 

 

BRUNO TAVARES 

 

Bruno Tavares Entrevista Carlos Seth Bastos 

Acesse o link: 

https://www.youtube.com/watch?v=h9K0W6PMgSs 

 

Heloísa Pires Sobre O Nosso Programa O Meto Que Melhor Que Mediu Kardec 

Acesse o link: 

https://www.youtube.com/watch?v=6o4CKLJvx3k 

 

SÉRIE – JORGE HESSEN 

 

#02 O LIVRO DOS ESPÍRITOS - Capítulo I - "Atributos de Deus , Panteísmo e o Infinito" - Jorge Hessen 

Acesse o link: 

https://www.youtube.com/watch?v=T9Re9vq_7-0&t=16s 

 

#03 O LIVRO DOS ESPÍRITOS - CAPÍTULO II "DOS ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO" Parte 1 com Jorge Hessen 

Acesse o link: 

https://www.youtube.com/watch?v=Ugz45V1xkkE 

 

#04 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS - Cap II "A propriedade da matéria e o espaço universal" - Jorge Hessen 

Acesse o link: 

https://www.youtube.com/watch?v=v8Kpjb53je8 

 

ALLE DE PAULA 

 

RESENHA ESPÍRITA #55 - "O CENTRO ESPÍRITA: RECEPÇÃO" 

Acesse o link: 

https://www.youtube.com/watch?v=9aF0xw_9eoQ&t=71s 

 

ESTUDO DO LIVRO: O QUE É O ESPIRITSMO ? Encontro #36 

Acesse o link: 

https://www.youtube.com/watch?v=rg5CGB9Ljxw 

 

Estudo do livro: O QUE É O ESPIRITISMO? Encontro #33 

Projeto:  + KARDEC 

Livro: O QUE É O ESPIRITISMO?  Encontro 33 

Facilitadores: Allê De Paula e convidado (s)  

Capítulo I - Pequena conferência espírita - Segundo diálogo - O cético   

Tópico: Sociedade Espírita de Paris 

Acesse o link: 

https://www.youtube.com/watch?v=tKVBzJ3s8I0 

 

A LUTA SEGUE 

 

WANDERLEI 

 

(Recebido em email de Site Espírita - Irmãos W [[email protected]])

 

A porta, os pacíficos e os “anticorpos mentais”

 

A Instituição Nosso Lar, de Araçatuba (SP), teve mais uma reunião virtual na manhã do dia 14 transmitida pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes. Renner Isique Vieira comentou “O Livro dos Espíritos”, mas exemplificando com os versículos evangélicos sobre a porta estreita.

O dirigente da Instituição Paulo Sérgio Perri de Carvalho expôs sobre o capítulo “Bem aventurados os mansos e pacíficos” de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, encerrando com trecho sobre “anticorpos mentais” de mensagem espiritual de tio, Lourival Perri Chefaly, do livro “Em Louvor à Vida”, com psicografias de Divaldo Pereira Franco e organização de Cesar Perri (Ed. LEAL). Essa citação foi relacionada com o contexto psíquico e espiritual que se vive atualmente com a pandemia.

Acesse pelo link:   https://youtu.be/hkAogaINfgM

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

Publicação da Editora Virtual O Consolador

 

 

Umbral, há base doutrinária para sustentá-lo?

De Paulo da Silva Neto Sobrinho

Editora Virtual O Consolador


Publicada hoje, dia 15/3/2021, no formato de e-book, pela EVOC – Editora Virtual O Consolador, esta é a 15ª obra publicada pela EVOC de autoria do estudioso espírita Paulo da Silva Neto Sobrinho, mais conhecido nas lides espíritas como Paulo Neto, atual Coordenador Editorial da mesma Editora e assíduo colaborador da revista
O Consolador.

Suas obras anteriores pela EVOC, todas no formato de e-book, são estas:

1. A mulher na Bíblia

2. A reencarnação tá na Bíblia

3. Allan Kardec e a lógica da reencarnação

4. Chico Xavier, verdadeiramente uma alma feminina

5. Francisco de Assis e Chico Xavier seriam o mesmo espírito?

6. Homossexualidade: Kardec já falava sobre isso

7. Manifestações de Espírito de pessoa viva

8. O Apocalipse: autoria, advento e a identificação da besta

9. O fim dos tempos está próximo?

10. O perispírito e as polêmicas a seu respeito

11. Obsessão, processo de cura de casos graves

12. Os nomes dos títulos dos Evangelhos designam os seus autores?

13. Os seres do invisível e as provas ainda recusadas pelos cientistas

14. Todos nós somos médiuns? 

Conteúdo da obra

O e-book ora publicado - Umbral, há base doutrinária para sustentá-lo? - examina um tema – o Umbral – que é, como sabemos, uma questão ainda controversa no próprio meio espírita.

Foi essa exatamente a razão que motivou o autor a fazer uma ampla pesquisa que resultou no livro. Para isso, ele começou consultando as obras da Codificação Espírita, para só depois manusear outras obras de cunho espírita, publicadas após a desencarnação de Allan Kardec.

Mereceram nesse trabalho um capítulo à parte as obras psicografadas por Chico Xavier, popularmente conhecidas como a “Série André Luiz”.

Concluída a pesquisa, o autor afirma que há, sim, bases doutrinárias para sustentar a ideia do Umbral, tal como os autores espíritas a ele se referem.

O e-book, assim como ocorre com todas as publicações da EVOC, pode ser lido ou baixado gratuitamente.

Para acessá-lo, clique neste link: http://www.oconsolador.com.br/editora/evoc.htm

 

Astolfo O. de Oliveira Filho

Rua João XXIII, 742 Jardim Judith

Londrina – PR CEP 86060-370

 

 

Masterclass gratuita com Dr. Roberto lúcio Vieira de Souza:

"O sagrado em nós"

 

https://assets.mktnaweb.com/accounts/2019/05/11/117581/pictures/91/original_roberto%20lucio.jpeg?1615641174

 

(Informação recebida em email de Andrei Moreira [[email protected]])

 

ADE Japão

Dr. Alberto Almeida

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto

 

(Com informações de Adalberto Prado de Morais)

 

Ajude o Abrigo Ismael. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

Assista o vídeo explicativo:

https://www.facebook.com/abrigoismael/videos/351170289469588

 

 

A imagem pode conter: 1 pessoa

 

(Com informações do presidente Emerson Francisco Gratão)

 

Amor Infinito

Palavras de Chico Xavier

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

Revista eletrônica semanal O Consolador

Londrina, PR

 

Acesse aqui:

www.oconsolador.com.br

 

 

 

Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

São Paulo, SP

GEECX_LogoOriginal.png

Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Boletim semanal – Ano VI

3a semana de Março de 2021

 

Riscos à vida e ambiente de luto; Dias difíceis; Divórcio na visão espírita; As muitas moradas, do Evangelho até as viagens espaciais; Gratuitamente recebestes? Daí de graça; Parábola dos talestos no grande encontro; Semana da Mulher de Brasília homenageia Amélie Boudet; Homenagem a Benedita e dia da mulher; Desapontamento

 

Artigos – Riscos à vida e ambiente de luto:

http://grupochicoxavier.com.br/riscos-a-vida-e-ambiente-de-luto/

 

Notícias:

- Dias difíceis:

http://grupochicoxavier.com.br/dias-dificeis/

 

- Divórcio na visão espírita:

http://grupochicoxavier.com.br/divorcio-na-visao-espirita/

 

Estudo do Evangelho:

 

- As muitas moradas, do Evangelho até as viagens espaciais:

http://grupochicoxavier.com.br/as-muitas-moradas-do-evangelho-ate-as-viagens-espaciais/

 

- Gratuitamente recebestes? Daí de graça:

http://grupochicoxavier.com.br/gratuitamente-recebestes-dai-de-graca/

 

- Parábola dos talestos no grande encontro:

http://grupochicoxavier.com.br/parabola-talentos-no-grande-encontro/

 

Vídeos:

- Semana da Mulher de Brasília homenageia Amélie Boudet:

http://grupochicoxavier.com.br/semana-da-mulher-de-brasilia-homenageia-amelie-boudet/

 

- Homenagem a Benedita e dia da mulher:

http://grupochicoxavier.com.br/homenagem-a-benedita-e-dia-da-mulher/

 

Mensagem – Desapontamento:

http://grupochicoxavier.com.br/desapontamento/

 

o0o

 

É indispensável muita prudência quando essa ou aquela circunstância nos induz a refletir nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos haver semeado ou nutrido”Emmanuel.

 

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 11. FEB)

 

o0o

Com fraternal abraço,

Equipe GEECX

 

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

Um homem chamado Jesus  

 

Certa vez, um Espírito sublime deixou as estrelas, revestiu-se de um corpo humano e veio habitar entre os homens.

Porque fosse um exímio artista plástico, habituado a modelar as formas celestes, compondo astros e globos planetários, tomou da madeira bruta e deu-lhe formas úteis.

Durante anos, de Suas mãos brotaram mesas e bancos, onde amigos e irmãos se assentavam para repartir o pão.

Para receber os seus corpos cansados, ao final do dia, Ele preparou camas confortáveis e, porque amasse a todos os seres viventes, não esqueceu de providenciar cochos e manjedouras onde os animais pudessem vencer a fome.

Porque fosse artista de outras artes, certo dia deixou as ferramentas com que moldava a madeira, e partiu pelas estradas poeirentas.

Tomou do alaúde natural de um lago, em Genesaré, e ali teceu as mais belas canções.

Seu canto atraía crianças, velhos e moços. Vinham de todas as bandas.

A entonação de sua voz calava o choro dos bebês e as dores arrefeciam nos corações das viúvas e dos desamparados.

As harmonias que compunha tinham o condão de secar lágrimas e sensibilizar corações endurecidos.

Como soubesse compor poemas de rara beleza, subiu a um monte e derramou versos de bem-aventuranças, que enalteciam a misericórdia, a justiça e o perdão.

Porque sua sensibilidade se compadecia das dores da multidão, multiplicou pães e peixes, saciando-lhe a fome física.

Delicado na postura, gentil no falar, por onde passava, deixava impregnado o perfume de Sua presença.

Possuía tanto amor que o exalava de Si aos que O rodeassem. Uma pobre mulher enferma tocou-lhe a barra do manto e recebeu os fluidos curadores que lhe restituíram a saúde.

Dócil como um cordeiro, abraçou crianças, colocou-as em seus joelhos e lhes falou do Pai que está nos céus, que veste a erva do campo e providencia alimento às aves cantantes.

Enérgico nos posicionamentos morais, usou da Sua voz para o discurso da honra, defendendo o templo, a Casa do Pai, dos que desejavam lesar o povo já por si sofrido e humilhado.

Enalteceu os pequenos e na Sua grandeza, atentava para detalhes mínimos.

Olhou para a figueira e convidou um cobrador de impostos a descer a fim de estar com Ele mais estreitamente.

Acreditavam que Ele tomaria um trono terrestre e governaria por anos, com justiça.

Ele preferiu penetrar os corações dos homens e viver na sua intimidade, para que eles usufruíssem de paz e a tivessem em abundância.

Seu nome é Jesus, o Amigo Divino que permanece de braços abertos, declamando os versos do Seu poema de amor: Vinde a mim, vós todos que estais aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei...

 Redação do Momento Espírita, com
transcrição do Evangelho de Mateus,
cap. 11, vers. 28.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 15, ed. FEP.
Em 15.3.2021.

 

 

 (Copiado do site Feparana)

Indefinido

A visitação. Óleo sobre tela de Rafael.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Visitaci%C3%B3n_de_Rafael.jpg

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Maria e José buscam um refúgio para o parto

Óleo sobre tela de Michael Rieser.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nascimento_de_Jesus

File:Meister von Hohenfurth 002.jpg

Ciclo de vida de Jesus: Natividade. Artista: Mestre de Vyšší Brod, Mistr Vyšebrodský

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Meister_von_Hohenfurth_002.jpg

Arquivo: L'adoration des bergers (La Tour) .jpg

A adoração dos pastores. Óleo sobre tela de Gerorges de La Tour.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:L%27adoration_des_bergers_(La_Tour).jpg

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Apresentação de Jesus ao Templo. Têmpera em madeira de Giovanni Bellini.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bellini_maria1.jpg

 

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José, o carpinteiro. Óleo sobre tela de Georges de La Tour

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Joseph_the_Carpenter

 

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Jesus em casa com a família. Óleo sobre tela de Sir John Everett Millais. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sir_John_Everett_Millais_002.jpg

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Cristo falando aos doutores do Templo . Quadro de Giovanni Serodine.

Museu do Louvre, Paris, França.  Foto Ismael Gobbo

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A juventude de Jesus. Aquarela por James Tissot.

Imagem/fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Youth_of_Jesus_(Jeunesse_de_J%C3%A9sus)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

Arquivo: Museu do Brooklyn - Jesus ensina o povo à beira-mar (Jésus enseigne le peuple près de la mer) - James Tissot - global.jpg

Jesus ensino o povo à beira-mar. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_Jesus_Teaches_the_People_by_the_Sea_(J%C3%A9sus_enseigne_le_peuple_pr%C3%A8s_de_la_mer)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

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Mar da Galiléia em Tabga, Israel. Foto Ismael Gobbo

Ficheiro: Cranach, o Cristo Ancião, abençoando as crianças.jpg

Cristo abençoando as crianças.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cranach_the_Elder_Christ_blessing_the_children.jpg

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Quadro de Giovanni Paolo Pannini. Mercadores expulsos do Templo.

Museu do Louvre. Paris, França. Foto Ismael Gobbo

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A conversão da Maria Madalena. Óleo sobre tela de Paolo Veronese.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Convers%C3%A3o_de_Maria_Madalena 

 

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Zaqueu no Sicômoro aguardando a passagem de Jesus. Aquarela de James Tissot

Imagem/fonte:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brooklyn_Museum_-_Zacchaeus_in_the_Sycamore_Awaiting_the_Passage_of_Jesus_(Zach%C3%A9e_sur_le_sycomore_attendant_le_passage_de_J%C3%A9sus)_-_James_Tissot.jpg

 

 

Zaqueu (em gregoΖακχαῖος - "Zakchaios"; em hebraico: זכי, - "puro", "justo"[1]), era o responsável pela coleta de impostos em Jericó segundo Lucas 19:1-10. Os coletores de impostos eram odiados pelos seus compatriotas judeus, que os viam como traidores trabalhando para o Império Romano.

Por conta da lucrativa produção e exportação do bálsamo estar centralizada em Jericó, a posição de Zaqueu era muito cobiçada pelas riquezas que prometia[2][3]. No relato, ele chegou antes da multidão que estava ali para se encontrar com Jesus, que passava por Jericó a caminho de Jerusalém. Descrito como um homem de baixa estatura, Zaqueu então subiu numa figueira para que pudesse ver Jesus. Quando Ele chegou ao lugar, olhou para os ramos e chamou Zaqueu pelo nome, pedindo-lhe que descesse, pois pretendia visitar a sua casa. A multidão ficou chocada, pois Jesus, um judeu, estava disposto a ser o hóspede de um publicano.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Zaqueu

 

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Jantar na casa de Simão, o fariseu. Óleo sobre tela por  Moretto da Brescia.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cena_in_casa_di_Simone_in_fariseo_(Moretto).jpg

 

 

 

 

Angelo Bistaffa
(10/06/1873 - 11/06/1954)

 

Biografia elaborada por
 Irma Matiazo Ré

Conheci o senhor Angelo Bistaffa quando eu era muito jovem, em 1947, na casa de meus pais, na fazendinha perto do Patrimônio de Santo Antônio do Aracanguá. Era pessoa de aspecto simples, simpático, muito falante, com forte sotaque italiano e bastante risonho. Foi nessa ocasião que ele se tornou espírita, assistindo às reuniões caseiras que minha mãe, Michaela Marques Mattiazzo, fazia uma vez por semana em nossa casa e, depois, mais uma, em residência localizada no sítio de sua propriedade.
O senhor Angelo nasceu na Itália, em Verona, no dia 10 de junho de 1873. Era filho de Caetano Bistaffa e Assunta Brancaleone. Sua mãe enviuvou cedo, ficando com Angelo e mais dois irmãos menores. Com 17 anos, era seminarista e até já rezava missa nas igrejas, mas sentia vergonha de usar batina e abandonou o clero.
Com 18 anos, veio para o Brasil como imigrante. Foi morar em Tor­rinha, na fazenda do Doutor Ribeiro, para trabalhar nu­ma olaria. Sua sensibilidade para a música era presente. Ele fabricava ocarinas, que aprendeu a tocar. Estudou música e tornou-se maestro da banda de Torrinha. Tocava clarinete e ensinou música a dois alunos brilhantes: Amilcar Rossani e Luminato Cezaroni.
Com 24 anos, casou-se com Irene Izappe. Tiveram seis filhos: João, Oreste, Emílio, Mário, Atílio e Ivo. Mudou-se depois para Ignacio de Uchoa, para trabalhar noutra olaria, mas passou a lidar com a cultura cafeeira da fazenda de José Bartoluzo. Contando, então, com alguma economia, comprou um sítio em Santo Antônio do Aracanguá, onde residiu até o fim de seus dias na Terra.
Em 1929, ganhou um livro espírita do Senhor Narciso Romão e apreciou seu conteúdo. Em fins de 1946, quando meu pai, Orlando Mattiazzo, trouxe a família para a fazendinha em Santo Antônio do Aracanguá, e minha mãe começou a fazer preces espíritas em casa, o senhor Angelo, sabedor do fato, demonstrou interesse e, por isso, foi convidado a participar das reuniões. Ele gostou, passando a freqüentá-las e a estudar Kardec com afinco, assim como a ver a doutrina do Cristo com outros olhos. O senhor Angelo, qual “trabalhador da última hora”, caminhava duas vezes por semana os oito quilometros que separam seu sítio do Patrimônio, para participar dos trabalhos que lá eram realizados no Centro Espírita “Deus é Amor e Luz”, que ele ajudou a construir. Na ata de fundação e instalação desse Centro Espírita, quando foi eleita a primeira diretoria, em 12 de outubro de 1947, o senhor Angelo foi eleito vice-presidente, ao lado de Michaela Marques Mattiazzo, presidente. A mesma diretoria permaneceu em 1948 e 1949, quando foi eleito primeiro-secretário, reeleito em 1950, cargo em que permaneceu até 11 de junho de 1954, quando fez seu passamento para a espiritualidade.
As informações sobre a vida do senhor Angelo foram fornecidas por seu filho, Atílio Bistaffa, que conta, emocionado, que, quando seu pai saía a cavalo, depois de algum tempo de marcha, apeava do animal com pena de cansá-lo e puxando-o pelas rédeas ia o resto da viagem caminhando e conversando com o bicho. Tornou-se, assim, o caminhante que conhecemos. Mas há informes importantes que só mesmo o próprio senhor Angelo poderia oferecer, e ele o faz em suas inspiradas poesias que ficaram para a posteridade. Podemos acompanhar, através de seus versos, alguns dos quais abaixo reproduzimos na sua própria linguagem, a evolução da sua fé, especialmente considerando-se que, até 1946, ele dizia que era ateu. Na décima quadra da poesia “A Luz do Entendimento”, de 13 de abril de 1949, lemos:

“Então Jesus deixou um legado,
Que da iluzão nos tira o véu,
Com o Evangelho explicado,
Nunca mais terá... atheu”

A evolução da sua compreensão da Justiça Divina é demonstrada em “Da Infância à Velhice”, cuja cópia de próprio punho o senhor Angelo presenteou-me em 24 de janeiro de 1953, nos versos 6 e 8:

“Minha mãe de ingênua excedia
Ensinava-me reza de qualquer jeito,
Então eu entre igreja e sacristia
Calculava perdoado os meus defeitos

Mas eis que mais adiante, um dia,
Ingressei nas fileiras dos eleitos...
Que não era a confição que me valia,
Mas homem de conduta mais perfeito”

Em “Sim! A Kardec” (2 de julho de 1953), nas três primeiras quadras, o senhor Angelo coloca a importância da missão do mestre lionês:

“Quem te mandou, o Kardec?
Foi Jesus depois de tanto...
E já inchugaste o pranto
De muitos irmãos teus!


Tal mição sublime e sagrada,
A recebeste com árdua luta,
Que só a tua lúcida conduta,
Qual titan a derrubar pigmeus.

E da tua cadeira, não de Papa,
De pau, de ouro ou de pedrarias!
Recebeste as ordens do Messias
Convertindo atè os ateus.”

Em “Cada dia, um degrau” (30 de agosto de 1953) o senhor Angelo conta suas andanças de trabalhador, que, inspirado, fala da Doutrina aos simples (manuscrito oferecido à senhora Mercedes Feltrin):

“Sem o estudo não se apreende,
E se não estuda não compreende,
Visto que de nós depende,
A ignorancia e a instrução.

................................................

Eu então prefero vêr bem claro,
E incontro sempre bom amparo,
Embora esista muitos avaros,
Onde eu vou som todos bom

Alá Jesus a nós inspira,
Até que a gente então se admira,
De bater em casa de caipíra,
Onde eu faço até sermão,”

O senhor Angelo escreveu muitas outras poesias e em todas demonstra a alegria, a fé raciocinada e clara e a certeza das futuras moradas como em “A caminho da perfeição” (8 de janeiro de 1953):

“Entre o espaço sempiterno e infinito,
No grande escrínio celeste brilha,
Mais fulgurante de grande maravilha,
As moradas que o Evangelho tem dito.

..................................................................

Mas vedes, que Deus nunca esquece,
A nenhum filho por mais perverso,
E as moradas coruscantes do universo,
É dádiva sagrada a quem merece.”

No Centro Espírita “Deus é Amor e Luz”, sempre foi cantado o “Hino a Jesus”, que o senhor Angelo escreveu e musicou e que, para encerrar, transcrevemos na íntegra, com todo nosso carinho e admiração por esse amigo da espiritualidade:

‘Hino a Jesus’

“Salve! o símbolo Jesus predileto,
Grande Mestre da concórdia e da paz;
Nos queremos, de Ti ser protecto,
Pelo insino que o Evangelho nos traz,.

Foste Vós o mais perfeito,
Que palmilhaste este torrão,
Pois de Deus foste eleito,
Pela nossa redenção.

Também salve! a Tua santa doutrina,
Que se espalha ao mundo sagaz;
Rogamos Deus que em breve termina,
A discórdia, pois, que a Deus não apraz.

Foste Vós que da ofença,
Recomendaste até o perdão;
No Evangelho está a sentencia
Pela nossa salvação.

A semente que espalhaste aos mil anos,
Já é bastante e está preste o verão;
Qual a bruma dissipa aos inganos,
Convergindo nu’a só religião.

Pois que a Ti, o Jesus, cabe a gloria,
Então que em sangue vergaste ao chão.
De nós apaga esta triste memoria
E p’ra todos abaixa o Teu santo perdão.

Pois que agora tudo isso devemos,
Ao Pai Celeste que cria e conduz;
O dever nosso é que sempre oremos,
Pela conquista do brilho e da luz”

 

 

 

(Texto copiado de 

http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/angelo%20bistaffa.htm

Ângelo Bistaffa, com dona Irene e os filhos, no sítio de Santo Antônio do Aracanguá, em 1932.

Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume II.

Ângelo Bistaffa e familiares diante da sua casa. Nela realizou suas primeiras reuniões Espíritas. Santo Antonio do Aracanguá, antigo patrimônio que pertencia ao municipio de Araçatuba do qual foi desmembrado.

Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume II.

 

Amor Infinito

Sintonize com a coragem

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

Amor Infinito

Palavras de Chico Xavier

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

Publicação do Correio Fraterno

São Bernardo do Campo, SP

 

 

(Recebido em email de Izabel Vitusso)

 

 

Luís Olimpio Teles de Menezes

(26-07-1825 – 16-03-1893)

 

Autor: Carlos Bernardo Loureiro

 

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Teles de Menezes



Luís Olímpio Teles de Menezes nasceu na cidade do Salvador, aos 26 de julho de 1825 e desencarnou, no Rio de Janeiro, pobre e esquecido, em 1893. Era filho do Capitão graduado Fernando Luís Teles de Menezes e D. Francisca Umbelina de Figueiredo Menezes, integrante da ilustre família dos Menezes, de velhos capitães, magistrados e clérigos portugueses, a qual desde os primórdios do século XVIII, deu entrada no Brasil. Estabilizou-se na Bahia, dando origem a extensa descendência.

 

Teles de Menezes casou-se, em primeira núpcias, aos 23 anos, com D. Ana Amélia Xavier de Menezes, da mesma idade. Nela, Teles de Menezes encontrou a esposa compreensiva e carinhosa de todos os instantes até a sua desencarnação em 28 de agosto de 1865. Foi pródiga a descendência desse primeiro matrimônio – entre filhos, netos, bisnetos e tetranetos, contando-se, ainda hoje, com alguns vivos.

 

Segundo o historiador Dr. Alexandre Passos, embora não seja possível determinar, de fato, a que ramo pertenceu Teles de Menezes, “não resta dúvida, a menor dúvida aliás, que os Menezes, salvo raras exceções, bons serviços prestaram ao Brasil Colônia e ao Brasil Reino”.


Ainda jovem, Teles de Menezes decidiu seguir a carreira do pai. Entrou para o curso de Artilharia em sua cidade natal, porém logo a abandonou por faltar-lhe a vocação. Dedicou-se, então, ao magistério. Participou, ardorosamente, da campanha contra o analfabetismo e ao incentivo da literatura entre os jovens baianos. O ensino das primeiras letras no Brasil decretado desde 1827, ainda não era bem aceito pelo povo, como não o era o próprio, deste sendo exigida muita renúncia e abnegação. Por vários anos, Teles de Menezes foi professor de instrução primária e de Latim. Apreciador do purismo gramatical, publicou um compêndio a que deu o título de “Ortoépia da Língua Portuguesa”.

 

Convivendo nos meio cultos, Teles de Menezes estabeleceu relações com ilustres educadores baianos, tendo diversos deles, mais tarde, colaborado na propaganda do Espiritismo. Entre estes últimos, podem ser citados os nomes de Zacarias Nunes da Silva Freire, José Francisco Lopes, Aureliano Henrique Tosta, Marciano Antônio da Silva Oliveira, Francisco Álvares dos Santos, Gervásio Juvêncio da Conceição e Antônio Gentil Ibirapitanga.


Na Biblioteca Pública da Bahia, fundada em 04 de maio de 1811, a primeira América do Sul, Teles de Menezes desempenhou as funções de “Oficial de Biblioteca”, cargo em que se aposentou, passando a receber magros proventos.


Teles de Menezes, patriota e monarquista, ingressou na Guarda Nacional, criada em 1831, “famosa naqueles tempos e que tão relevantes serviços prestou ao Segundo Império”, onde recebeu e desempenhou, condignamente, o posto de Capitão do Estado Maior do Comando Superior. Homens ilustres como o Visconde de Passé (Francisco Antônio da Rocha Pita e Argollo), Comendador da Ordem da Rosa, e Joaquim Batista Imburama, veterano da Independência, agraciado com a medalha da Campanha da Bahia, e, também, com a veneranda Ordem da Rosa, pertenceram aos seus quadros e apoiaram o movimento espírita na Bahia ao lado de Teles de Menezes que mais tarde foi reformado no posto de Tenente-Coronel.

O JORNALISTA

Teles de Menezes dedicou-se ao jornalismo. Escreveu em vários jornais e revistas da imprensa leiga da Cidade do Salvador. Dentre estes, em 1872, no “Diário da Bahia” (1856-1956) e no “Jornal da Bahia” (1853-1878) liberal o primeiro, conservador o segundo, e ainda, no “Interesse Público” (1860-1870), períodos considerados àquela época, os mais importantes da Bahia.

 

Ainda como jornalista, Teles de Menezes fez parte da redação da “A Época Literária”, sendo o seu principal redator. Nesta revista, publicou, ainda sem muita experiência e quando ainda não era espírita, nas páginas 24 e seguintes, em folhetins até o capítulo VIII, a novela “Os Dois Rivais”, em estilo ultra-romântico, considerada por David Salles uma das primeiras manifestações da ficção na Bahia, embora peque pela não citação do autor.

 

Publicada sobre os auspícios do poeta e estadista Domingos Borges de Barros, o célebre Visconde de Pedra Branca, pertencente ao Conselho de Sua Majestade, o Imperador, e um dos grandes protetores das letras pátrias, “A Época Literária” saía mensalmente, com 32 páginas, impressa a princípio, pela Tipografia de Carlos Poggetti e, pouco depois, pela Tipografia de Epifânio José Pedrosa. Era, então, uma das poucas folhas literárias existentes na Bahia. O analfabetismo reinante em nossa terra não permitia desenvolver, no espírito baiano, o gosto pelas letras pátrias.

Segundo o historiador Pedro Calmón, nos três tomos de “A Época Literária”, encontram-se colaboração dos “melhores espíritos da época”, como: Domingos Borges de Barros (seu diretor), José Martins Pereira de Alencastre, Pedro Antônio de Oliveira Botelho, Antonio Augusto de Mendonça, Laurindo Rabelo, Constantino do Amaral Tavares, Rodrigo Xavier de Figueiredo Ardignac, além do nosso confrade Luís Olímpio Teles de Menezes.

 


Teles de Menezes contava, nessa época, 24 anos de idade e ainda sem projeção nos meios literários e artísticos. Por isso seu nome não constou no frontispício da revista, uma vez que só nomes conhecidos facilitariam a divulgação da mesma. Todavia, o artigo de fundo do primeiro número de “A Época Literária” foi escrito por Teles de Menezes, sob as iniciais L.O.T.M., e se intitulava, simplesmente, “LEDE”.


Nesse artigo, Teles de Menezes inicia lembrando a evolução das nações como Grécia e Roma que galgaram o cume da magnificência para, depois, descambarem na decadência e na ruína. Partindo daí num arrebatamento patriótico próprio dos jovens, passa a analisar a evolução social brasileira, prosseguindo pelos séculos XVI a XIX, até “o brado heróico da liberdade” de 07 de setembro de 1822. Prosseguira Teles de Menezes enaltecendo o Brasil: “O colosso americano começou a caminhar a passos de gigante para o progresso e a civilização, e, consequentemente, muito avulta a sua literatura, por que é esta – o órgão do progresso e da civilização de um povo”.

 

Teles de Menezes vaticinava para o Brasil, num futuro não muito remoto, “o primeiro lugar na Escala das Nações”. Ele, realmente, confiava nos destinos e na grandiosa missão do Brasil.

TELES DE MENEZES CONTINUA A SUA EMPRESA

 

Ao iniciar-se o segundo período (2º semestre) de “A Época Literária”,, volta a inserir outro artigo editorial, datado de 25 de março de 1850, assinando, como no primeiro, com suas iniciais L.O.T.M., e tendo o mesmo título do anterior – “LEDE”, o qual é, aqui, transcrito “in-totum”:
“Se os nossos esforços, empregados no primeiro período, satisfizeram ao público sensato e justo avaliador, preenchendo os deveres da árdua tarefa que nos impusermos, é o que não podemos afirmar.
“Que não nos poupamos a dificuldade alguma, para com pontualidade desempenharmos o que prometemos, - embora não pudéssemos inteiramente tornar o nosso periódico tão interessante como desejávamos, é o que podemos assegurar aos nossos leitores.
“Se o público consciencioso continuar a acolhê-lo com aquela benignidade, com que o há feito, desculpando generosamente a nós, que inda agora estreamos a carreira das letras, então o nosso periódico, escudado – como se acha – por uma das notabilidades literárias da Bahia, irá, assim mesmo despido de todas as galas, modestamente sentar-se no meio das publicações deste gênero, que atualmente se fazem nos diversos pontos do Império Brasileiro.
“ Infelizmente na Bahia – e com profunda mágoa o dizemos! -, ainda um pouco atrasada em civilização (bem entendida), não podem tais empresas encontrar um pleno apoio, tão necessário para a sua animação, desenvolvimento e bom êxito.
“E ordinariamente eis o que sucede:
“Aqui, levantam-se cabeças orgulhosas de sua posição social, que com requintado desdém olham para a nova publicação.
“E por que assim o fazem?
“Porque ocupadas no cultivo da política, deslumbradas pelo futuro que elas lhes promete, anteolha-se-lhes árido e estéril o campo das letras, tanto mais quanto se julgam homens da primeira plana, e este autor não freqüenta a roda a que tanto se ufanam eles de pertencer.
“Ali, surgem outras, que, sem ao menos lerem a obra ou o jornal, previamente o condenam, porque – dizem – não gostam de ler escritos de autor desconhecido, que não tem fama, por isso que estão acostumados a aplaudir as obras, quaisquer que sejam, não pelo seu mérito, mas sim pela nomeada do indivíduo.
“Além, aparecem antagonistas que, ciosos (talvez) de não serem os pais da idéia novamente emitida, buscam com terrível egoísmo cavar a ruína da nascente empresa.
“ – Que devemos pensar de tudo isso?
“ – É questão a que nos forramos de responder, porque nela existe o cunho da ignorância e do amor – próprio mais degenerado.
“É portanto com todos estes obstáculos que o nosso periódico – que nos aprouve chamá-lo “A Época Literária” – tem lutado, e há-de relutar no ir por diante de sua existência; mas desprezando nós tudo quanto com seus envesgados olhos puder tramar a desprezível inveja, e confiando na benevolência do público sensato e justo, - diremos ainda uma vez, cheios de entusiasmo, com o Poeta brasileiro:
...Senhor, propício atende:
Nada por nós, por nossa Pátria tudo;
Fados brilhantes ao Brasil concede.
Bahia, 25 de março de 1850
(L.O.T.M.)”.

 

Em 29 de maio do mesmo ano, D. Romualdo Antônio de Seixas, Metropolitano e Primaz do Brasil, enviou longa missiva à redação de “A Época Literária”, elogiando o trabalho de seus dirigentes:

 

Em julho de 1850, três importantes personalidades da sociedade baiana passaram a integrar a equipe de redação de “A Época Literária”, Dr. Manoel Maria do Amaral Sobrinho, José Álvares do Amaral e Dr. Inácio José da Cunha. O primeiro pertencia a ilustre família de políticos baianos; os outros dois, como veremos posteriormente, tornaram-se, juntamente com Teles de Menezes, pioneiros do movimento espírita no Brasil.

 

Em 15 de janeiro de 1851, Teles de Menezes, em outro artigo de fundo, agradece o interesse dos leitores pela revista; mas apresenta, ao mesmo tempo a dura realidade que " A Época Literária” enfrentava: - dificuldades financeiras prementes. Solicita, então, ajuda dos assinantes amigos, entre os quais se incluíam pessoas de grande projeção na Sociedade baiana. Entretanto, seu apelo foi inútil; não obteve a resposta desejada. E a alma sensível do jovem Teles de Menezes, sofreu o rude golpe de ver “A Época Literária”, depois de pouco tempo, sair de circulação.

O CONSERVATÓRIO DRAMÁTICO DA BAHIA

A 15 de agosto de 1857, foi instalado o Conservatório Dramático da Bahia, pelo literato e dramaturgo Dr. Agrário de Souza Menezes. Seu corpo de sócios era limitado a cinqüenta, só sendo admitido os que “tivessem dado provas de inteligência cultivada e de gosto pela arte dramática”. Desse conservatório que, segundo Affonso Ruy em “História do Teatro na Bahia” (1959), “arregimentou o escol espiritual da Província, com os bons propósitos de incentivar e elevar as letras dramáticas e o nível moral da cena”, participaram além de Teles de Menezes, destacadas personalidades baianas como: Frei Carneiro da Cunha, Júlio Cesar Leal, Filgueiras Sobrinho, Amaral Tavares, Pinto Paca, Álvares da Silva, Castro Alves, Rui Barbosa, Belarmino Barreto, Guedes Cabral, Cunha Vale, Rodrigues da Costa e Paulino Gil.

 

A sua instalação, o Conservatório da Bahia, que funcionou num dos salões do extinto Teatro São João, compunha-se de 24 sócios.

 

Foi devido a sua sede de cultura e de conhecimento que Teles de Menezes veio a se interessar pelos fenômenos “inexplicáveis” que ocorriam em todos os continentes e que chamaram a atenção da humanidade. Durante toda a fase de implantação da Doutrina Espírita na França, por Allan Kardec, Teles de Menezes manteve relações de amizade com os espíritas franceses.

 

O intercâmbio de idéias e a correspondência epistolar mantidas entre os dois países facilitaram a chegada a terras baianas das tendências filosóficas e culturais que emergiam além-mar.

 

A febre do magnetismo e os fenômenos espíritas explodiam em toda parte e Teles de Menezes interessou-se, vivamente, por esses assuntos, da mesma forma quanto a Allan Kardec e aos trabalhos que este desenvolveu juntamente com os espíritos Codificadores e que culminaram com o lançamento do livro dos Espíritos em 1857.

 

 

Daí Teles de Menezes vir a tornar-se sócio honorário correspondente da Sociedade Magnética da Itália, filiando-se, “igualmente a várias entidades espíritas” e espiritualistas européias.

 

Dentre os distintos confrades com quem Teles de Menezes manteve correspondência, distinguem-se o professor Denizard Hippolyte Leon Rivail e seu secretário A. Deslien.

Em 1860, surgiram no Brasil as primeiras obras espíritas. Cinco anos depois, precisamente às 22,30 horas do dia 17 de setembro de 1865, realizou-se em Salvador, na Bahia, a primeira sessão espírita no Brasil, sob a direção do pioneiro Luís Olímpio Teles de Menezes. Ainda em 1865, o mesmo Teles de Menezes fundou, também na Bahia, o primeiro Centro Espírita brasileiro, o Grupo Familiar do Espiritismo.

 

Essa iniciativa provocou imediata reação da Igreja que encontrou, em Teles de Menezes, um adversário corajoso e honesto. No ao de 1866 foi feito o lançamento, na capital baiana, do opúsculo “O Espiritismo – Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita”, contendo páginas traduzida por Teles de Menezes da 13ª edição de “O Livro dos Espíritos”, além dum “Apêndice” de outro autor francês e do prefácio “Lede”, em que Teles de Menezes diz do seu júbilo “de ter sido o primeiro na Bahia que, fervorosamente, esposou a doutrina espírita”, afirmando, adiante, ser a sua província natal, “metrópole de todas quantas grandes idéias surgem no Brasil”, a escolhida por Deus para ser o centro donde as idéias espíritas se irradiariam por toda Nação.

O ECHO D’ALÉM-TÚMULO

 

Em 1869 (8 de março), Teles de Menezes reunia seus companheiros no “Grêmio de estudos Espiríticos da Bahia” e anunciou o aparecimento, para breve, do primeiro jornal espírita do Brasil: “O ECHO D’ALÉM-TÚMULO”, o que realmente ocorreu naquele mesmo ano, no mês de julho. Participaram da histórica assembléia de fundação do “Monitor do Espiritismo no Brasil” os seguintes idealistas: Prof. Aureliano Henrique Tosta, Dr. Joaquim Carneiro de Campos, Dr. Manuel Correia Garcia, Dr. Inácio José da Cunha; José Martins Pena e o Prof. José Francisco Lopes.

 

 

Com 56 páginas, in 8º, bimestral, circulava mão só na Bahia, mas em outras partes do território nacional, bem como em Londres, Lyon, Paris, Madrid, Barcelona, Sevilha, Nova Iorque, Bolonha e Catânia. Imprimia-o a Tipografia do “Diário da Bahia”. Este importante jornal, considerado por Aloísio Carvalho Filho (Lulu Parola) “semeador de princípios liberais, viveiro e pouso de brilhantes jornalistas, onde, por sua maior glória, se emplumaram Rui e Vitorino”, foi o primeiro órgão da imprensa brasileira a acolher em suas colunas artigos de caráter espírita escritos por Teles de Menezes.

 

 

E o “ECHO D’ALÉM-TÚMULO” nasce abolicionista, difundindo, em meio a efervescência política da época, os princípios imortais do Espiritismo, sustentados na máxima: igualdade, liberdade e fraternidade. Teles de Menezes deixava transparecer claramente, pelas páginas do jornal espírita que dirigia, sua filiação à obra emancipadora, dos grandes liberais baianos daquele tempo, tais como Souza Dantas, João Barbosa, Saraiva, Rui, César Zama, Castro Alves e Zacarias Nunes da Silva Freire.

 

 

O Professor Antônio Loureiro (de saudosíssima memória) incluiu no seu trabalho “APONTAMENTOS PARA A HISTÓRIA DA IMPRENSA NA BAHIA”, substancial registro sobre o “ECHO D’ALÉM-TÚMULO”, inscrevendo-o, sem nenhum favor, no contexto da história da nossa Imprensa tão rica de realização em prol dos fundamentais princípios que norteiam os notáveis pioneiros.

CONCLUSÃO 

 

Por volta de 1876, Teles de Menezes partiu para o Rio de Janeiro onde fixou residência na Rua Barão de são Félix, 165 – Sobrado, onde viveu com a sua Segunda esposa, D. Elisa Pereira de Figueiredo Menezes e alguns filhos do primeiro matrimônio.

 

Aos 16 de março de 1893, após sofrer os embates de dolorosa e pertinaz enfermidade (nefrite), desencarnou o pioneiro da Imprensa Espírita no Brasil, aos 68 anos de idade. O féretro saiu de sua casa, para o cemitério de S. Francisco Xavier.

 

Teles de Menezes inscreve-se no contexto da Imprensa Espírita, e, historicamente, no da Imprensa Brasileira como um de seus mais lídimos exemplos de idealismo e honradez.

 

 

(Texto copiado do site http://secbahia.blogspot.com.br/2009/05/luis-olimpio-teles-de-menezes.html )

Luiz Olympio Telles de Menezes

Luis Olimpio Teles de Menezes

Imagem: http://www.autoresespiritasclassicos.com/allan%20kardec/Periodicos%20Espiritas/O%20Echo%20D%20Alem-Tumulo/O%20Echo%20D%E2%80%99Al%C3%A9m-T%C3%BAmulo.htm

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Selo comemorativo do Centenário da Imprensa Espírita no Brasil

homenageou Luis Olimpio Teles de Menezes. Imagens Internet

O Echo D’Além-Túmulo

O Écho d’Além-túmulo. Imagem da internet

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Prédio histórico da Federação Espírita Brasileira na cidade do Rio de Janeiro

Imagem: Jornal Unificação, USE/SP, setembro/1960, pag. 5

 

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