Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

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Os últimos 5 emails enviados     

 

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O Evangelho Segundo o Espiritismo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JULHO/13-07-2021_arquivos/image058.jpg

 

O  Imperador Marco Aurélio mostra clemência aos vencidos após seu sucesso contra as tribos ( Museu Capitolino em Roma). Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Forgiveness

 

File:Jan Miense Molenaer - Departure of the Prodigal Son.jpg

A partida do filho pródigo. Pintura de Jan Miense Molenaer

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jan_Miense_Molenaer_-_Departure_of_the_Prodigal_Son.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/FEVEREIRO/03-02-2021_arquivos/image028.jpg

O filho pródigo. Óleo no painel de Peter Paul Rubens

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Parable_of_the_Prodigal_Son

 

 

Parábola do filho pródigo

parábola do filho pródigo (também conhecida como parábola dos dois irmãos , filho perdido , pai amoroso ou do pai que perdoa ) [1] [2] é uma das parábolas de Jesus na Bíblia , aparecendo em Lucas 15 : 11–32. [i] Jesus compartilha a parábola com seus discípulos, os fariseus e outros.

Na história, um pai tem dois filhos. O filho mais novo pede sua parte da herança ao pai, que atende o pedido do filho. Este filho, no entanto, é pródigo (isto é, esbanjador e extravagante), desperdiçando assim sua fortuna e eventualmente se tornando destituído. Como conseqüência, ele agora deve voltar para casa de mãos vazias e pretende implorar a seu pai que o aceite de volta como um servo. Para surpresa do filho, ele não é desprezado pelo pai, mas é recebido de volta com uma festa e uma festa de boas-vindas. Invejoso, o filho mais velho se recusa a participar das festividades. O pai diz ao filho mais velho: "você está sempre comigo e tudo o que eu tenho é seu, mas seu irmão mais novo estava perdido e agora foi encontrado".

Leia mais:

https://en.wikipedia.org/wiki/Parable_of_the_Prodigal_Son

 

File:Italian (Neapolitan) - The Return of the Prodigal Son - Google Art Project.jpg

O retorno do filho pródigo. Italian (Neapolitan) – School. Imagem/fonte:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Italian_(Neapolitan)_-_The_Return_of_the_Prodigal_Son_-_Google_Art_Project.jpg

 

 

 

Branca de Neve e as aflições

 

 A rainha má queria ser a mais bela. No entanto, existia a Branca de Neve, que a ultrapassava em beleza.

Então, a rainha decidiu matá-la... Todos conhecemos essa história.

Branca de Neve a afligia. A presença dela no mundo, sua beleza faziam da vida da rainha um verdadeiro inferno.

Afinal, para ser feliz, imaginava, somente ela deveria ser bela. A mais bela.

A culpa da Branca de Neve era ser linda. Por isso, gerava o inferno no coração da rainha.

O veredicto: a morte.

*  *  *

Se analisarmos, profundamente, vamos encontrar uma rainha má dentro de nós, em diversas gradações.

Talvez ao ouvir isto pensemos: A minha é bem pequenininha. Mas tudo bem... já vale.

A rainha má colocou a culpa na Branca de Neve. A culpa de jogá-la para o segundo lugar e não deixá-la em primeiro, como gostaria.

Aliás, nem primeiro ela queria. Ela desejava mesmo ser a única. Tolice maior do que desejar ser a primeira.

Os primeiros deixam de ser, em algum momento.

O mais jovem perde o posto, assim como o mais velho, a melhor dançarina, o melhor cantor, o melhor atleta, a empresa mais rica, o empregado mais competente, o piloto pole position, o campeão de Fórmula Um...

Todos perdemos os primeiros lugares... A vida na Terra é isso: impermanência.

Quem quer ser o mais belo tem problemas sérios.

Deve saber que o posto é temporário. Todos somos substituídos, mais dia, menos dia, na posição que ocupamos.

Quantas moças lindas a rainha precisaria mandar o caçador assassinar?

Isso lhe daria paz?

Quem estava com o problema? Branca de Neve ou a rainha?

A menina linda não é o problema. O problema é de quem inveja sua beleza, pois se compara a ela.

Desejaria ser tanto ou mais bonita. A comparação é algo sem sentido.

Porque todos somos diferentes. Belos. Únicos.

O mesmo se dá com o ciumento, o rancoroso, o odiento, o perverso, o invejoso.

A culpa não está nos outros.

Se alguém tem um carro mais bonito do que o nosso, mais moderno, mais potente, não deve merecer nosso ódio, nem o devemos culpar pela nossa infelicidade.

O problema é nosso. O dono do carro nada tem a ver com a nossa insatisfação, ou com a nossa inveja.

Podemos trabalhar e adquirir um igual. Ou melhor ainda.

No entanto, reflitamos e aprendamos que não é de um carro último tipo que precisamos para sermos felizes.

Em verdade, perdemos um tempo enorme com amarguras ou inveja. Esse tempo poderia ser empregado em algo verdadeiramente útil para a nossa vida.

*   *   *

Cada pessoa é o que fez ou faz de si mesma.

Cada conquista é trabalho individual.

As faculdades de cada um são frutos de esforços continuados, de escolhas, de realizações.

Assim, se no dia a dia a nossa rainha má surgir, pensemos com lucidez.

Lembremos: a culpa não é da Branca de Neve, não é do nosso vizinho, não é de quem tem aquilo que desejamos física ou materialmente falando.

Pensemos nisso e alteremos nosso foco.

Não importa sermos o primeiro, o maior. Importante mesmo é sermos felizes com nossas conquistas individuais, aquelas perenes, que nem o tempo, nem o ladrão nos podem tirar.

Redação do Momento Espírita, com base
 em texto de Cristian Macedo.

Em 17.8.2022.

 

 Escute o áudio deste texto

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6741&stat=0

 

(Copiado do site Feparana)

Branca de Neve, ilustração de 1905, feita por Franz Jüttner

Franz Jüttner (1865–1925): Ilustração de Snow White, livros ilustrados de artistas de Scholz, Mainz 1905.

Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Branca_de_Neve

 

Branca de Neve - Contos de Fadas dos Irmãos Grimm. Autor: Otto Kubel

Imagem copiada de https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Schneewittchen-Otto-Kubel.jpg       

Ilustração dos Sete Anões feita por Carl Offterdinger; final do século XIX.

Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Sete_An%C3%B5es

 

 

Oração do dinheiro

 

Pelo Espírito Meimei.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Ideal Espírita. Lição nº 45. Página 114.

 

Senhor!...

No concerto das forças que te desejam honrar, eu também sou teu servo.

Por me atribuíres o dever de premiar o suor e sustentar o bem, como recurso neutro de aquisição, ando, entre as criaturas, frequentemente, em regime de cativeiro.

Muitas delas me escravizam para que eu lhes compre ilusões e mentiras, prazeres e consciências.

Noto com mais nitidez minha própria tarefa, cada vez que escuto alguém chorar no caminho, entretanto, quase sempre, estou preso...

Que fiz eu Senhor, para viver encarcerado no sombrio recinto do cofre, como se eu fora um cadáver importante no esquife trancado da inércia?

Ensina aos que me guardam sem proveito que sou o sangue do trabalho e do progresso, da caridade e da cultura e ajuda-os para que me liberte.

Quase todos eles procuram estar contigo, através da oração, nos templos que abraçam.

Dize-lhes na prece que sou a esperança do lar sem lume.

Fala-lhes que posso ser o conforto das mães esquecidas, o arrimo dos companheiros caídos em provação, o leite devido aos pequeninos de estômago atormentado, o remédio ao enfermo e o lençol generoso e limpo dos que se avizinham do túmulo.

Um dia, alguém te apresentou moeda humilde, empenhada ao imposto público para que algo dissesses e recomendaste fosse dado a César o que é de César.

Muito, porém, não perceberam que te reportavas ao tributo e não a mim e, julgando que a tua palavra me condenasse, lançaram-me ao desprezo...

Não ignoras, contudo, que nasci para fazer o melhor e esteja eu vestido de ouro ou de simples papel, sabes, Senhor, que eu também sou de Deus.

 

  (Texto recebido em email do pesquisador e  divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JUNHO/25-06-2018_arquivos/image041.jpg

Moeda romana com esfinge do imperador César Augusto.

Museu Nacional de Arte Romano, Mérida, Espanha. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

O dinheiro do tributo. Óleo sobre cobre de Joachim Wtewael

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Render_unto_Caesar

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/DEZEMBRO/15-12-2017_arquivos/image015.jpg

Moeda com efígie de Tibério César, imperador romano á época da crucificação de Jesus.

Museu Nacional de Arte Romano. Mérida, Espanha. Foto Ismael Gobbo

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/AGOSTO/13-08-2021_arquivos/image024.jpg

O óbolo da viúva em aquarela por James Tissot.

Imagem/fonte: 

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Widow%27s_Mite_(Le_denier_de_la_veuve)_-_James_Tissot.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/FEVEREIRO/21-02-2019_arquivos/image011.jpg

Moeda romana com esfinge do imperador Vespasiano cabeça da Família Flavia ou dos Flavianos  em cujos governos foi construído o Coliseu de Roma.

Museu Nacional de Arte Romano. Mérida, Espanha. Foto Ismael Gobbo

 

 

Tito Flávio Vespasiano (em latimTitus Flavius VespasianusFalacrina17 de novembro de 9 — Roma23 de junho de 79), foi um imperador romano, o primeiro da dinastia flaviana, que ocupou o poder em 69, logo após o suicídio de Nero e o conturbado ano dos quatro imperadores. Foi proclamado imperador pelos seus próprios soldados em Alexandria. Sucederam-lhe sucessivamente dois dos seus filhos, Tito e Domiciano.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vespasiano

 

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/AGOSTO/13-08-2021_arquivos/image022.jpg

 A esmola de um mendigo. Óleo sobre tela de Gustave Courbet.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:L%27Aum%C3%B4ne_d%27un_mendiant,_%C3%A0_Ornans_by_Courbet.png

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/16-01-2019_arquivos/image039.jpg

 

Jesus e o jovem rico. Pintura de Heinrich Hoffmann.

Imagem/fonte : https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hoffman-ChristAndTheRichYoungRuler.jpg

 

O Jovem Rico

16 Eis que alguém se aproximou de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?”

17 Respondeu-lhe Jesus: “Por que você me pergunta sobre o que é bom? Há somente um que é bom. Se você quer entrar na vida, obedeça aos mandamentos”.

18 “Quais?”, perguntou ele.

Jesus respondeu: “‘Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, 19 honra teu pai e tua mãe’[a] e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’[b]”.

20 Disse-lhe o jovem: “A tudo isso tenho obedecido. O que me falta ainda?”

21 Jesus respondeu: “Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois, venha e siga-me”.

22 Ouvindo isso, o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas.

23 Então Jesus disse aos discípulos: “Digo-lhes a verdade: Dificilmente um rico entrará no Reino dos céus. 24 E lhes digo ainda: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”.

25 Ao ouvirem isso, os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: “Neste caso, quem pode ser salvo?”

Leia mais:

https://www.biblegateway.com/passage/?search=Mateus+19%3A16-30%2CLucas+18%3A18-30&version=NVI-PT

 

 

 

Curso: Como avaliar projetos de pesquisa espíritas?

Marília, SP

 

(Com informações de Donizete Pinheiro https://web.facebook.com/groups/146183855544797/permalink/2328157370680757/)

 

 

Injúrias e violências

 

Na tarde do dia 16 de agosto, Célia Maria Rey de Carvalho desenvolveu o tema “Injúrias e violências”, com base no Capítulo 9 de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, em reunião presencial e transmitida pela internet, no Grupo Espírita Casa do Caminho, em São Paulo. Entre os frequentadores estava o casal Madeira, amigos de décadas da expositora e seu marido, dos tempos de Araçatuba.

Acesse pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=3wysfT4J1c0

 

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e GEECX)

 

 

 

 

 

 

Jornal Mundo Maior

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Programação da Associação Espírita Paz e Amor e RAETV/Apoio Ame. Juiz de Fora, MG

 

 

 

(Informações de José Aparecido-RAETV)

 

 

Missão dos pais

 

Em reunião pública e transmitida pela internet, no dia 15 de agosto, Cesar Perri fez palestra sobre o tema “Paternidade: a missão é dos pais em prol dos filhos e vice-versa” no Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo, em São Paulo. A reunião foi coordenada por Kátia Penteado, havendo também momento para algumas perguntas.

Acesse pelo link:

https://youtu.be/kT-RJpRrKXc

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]]  e GEECX)

 

 

Unifesp/ Nuse –

Live do Dr. Alejandro V. D. Vera/NUSE/UNIFESP em 19/08

 

Link da palestra pelo canal do NUSE no You Tube

https://youtu.be/cqn2V-7j_us

 

 

(Recebido em email de sandra claro [[email protected]])

 

 

Grupo Fraternidade Espírita Gina

São Paulo

 

Acesse no link:

https://web.facebook.com/groups/572916186200419/permalink/2196681603823861/  

 

 

 

Grupo Ribeirão Preto e região/ Espírita

Acesse no link

 

Acesse no link:

https://web.facebook.com/groups/234433453560036/permalink/1734705160199517/

 

 

 

Lançamento de filme sobre José Arigó e Dr. Fritz

 e muito mais - Conexão Feal

 

ACESSE AQUI:

https://marketing.feal.org.br/email/view/62fa4f06a67da667680875

 

 

 

(Com informações de Fundação Espírita André Luiz [[email protected]])

 

 

Abertas as inscrições do XVI FEMEU –

Festival de Música Espírita de Uberaba, MG

 

 

(Informação recebida em email de Luiz Carlos de Souza [[email protected]])

 

 

32o. Concurso de Poesia com Temática Espírita


        A Arte Poética Castro Alves, com apoio da Fundação Espírita André Luiz, promove o 32o. Concurso de Poesia com Temática Espírita, cujas inscrições se encerrarão no dia 30 de setembro de 2022.
        Os participantes enviarão apenas uma poesia, (de sua autoria)  - informando: nome e sobrenome,   endereço completo (rua ou avenida, número, cep), telefone, e-mail e  xerox da carteira de identidade. O envio pode ser feito pelo  e-mail: [email protected]  - ou por carta,  para o endereço: Arte Poética Castro Alves,  32o. Concurso de Poesia com Temática Espírita -  Caixa Postal 65077, São Paulo (SP), cep 01318-970.
        A festa para a entrega do Prêmio Castro Alves aos autores das  poesias vencedoras ocorrerá no dia 11 de dezembro de 2022 (domingo), das 15 às 18 horas, no Anfiteatro do Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz, Rua Duarte de Azevedo, 691, Santana, São Paulo (SP). Apresentação: José Damião e Guiomar Santana, da Rádio Boa Nova e TV Mundo Maior. Parte artística:  Leandro Gomes - violino;  Sandra Carvalhaes - piano.  Palestra do escritor e conferencista Adeilson Sales. 

 

Concurso de Poesia com Temática Espírita em  2021. Foto recebida de José Damião.

 

(Informação recebida em email de Jose Damiao [[email protected]])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

Site Feparana- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

ACESSE AQUI:

http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

15-08-2022

Mansão do Caminho – 70 anos de trabalho no bem

 

Gratidão da Federação Espírita Brasileira à Mansão do Caminho pela dedicação neste trabalho no bem.

 

Hoje a MANSÃO DO CAMINHO completa 70 ANOS ininterruptos de atividade no bem!

“A Mansão do Caminho é a saga de uma grande realização. Em si mesma é um testemunho de que o amor vige no coração da criatura humana, numa demonstração da presença de Deus, pulsando em nossos sentimentos”.

(Copiado de

https://www.febnet.org.br/portal/2022/08/15/mansao-do-caminho-70-anos-de-trabalho-no-bem/ dia 15-08-2022)

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

top1

 

União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

 

 

15/8/2022 - 117 anos de lançamento do jornal O Clarim.

 

Uma pequena homenagem a Cairbar Schutel e a todos os colaboradores que compõem essa valiosa história de divulgação do Espiritismo.

 

Conheça o jornal e assine:

https://assinaturas.oclarim.com.br/

 

 

 

Flávio Ferreira da Luz

(18-08-1887 / 20-03-1954)

 

Flávio Ferreira da Luz

Nascido em 18 de agosto de 1887, na Rua Comendador Araújo, em Curitiba, Paraná, onde hoje é a sede da Sociedade Thalia. Faleceu em 20 de março de 1954. Foram seus pais José Ferreira da Luz e Bertholina Pereira da Luz.

Em 1905 matriculou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, tendo concluído o curso de bacharel em Direito em 1909.

Contraiu núpcias em 19 de abril de 1910 com a senhorita Sarah Lopes, que passou a assinar-se Sarah Lopes Luz. Desse casamento houveram cinco filhos: Cid, Clotilde, José, Ruy e Laura.

Sucedeu seu genitor como titular do Cartório de Registro de Imóveis do 1º Distrito da Capital.

Foi, em companhia de Nilo Cairo, que era seu concunhado, um dos idealizadores e fundador da atual Universidade do Paraná.

Foi pioneiro da radiofonia no Paraná e um dos fundadores da Rádio Clube Paranaense – a nossa PRB-2.

Ainda muito jovem, já se dedicava às pesquisas no campo do Espiritismo. Em 18 de julho de 1915 era incluído nos quadros da Federação Espírita do Paraná, como membro da Comissão Central e já em 14 de janeiro de 1917 era eleito presidente, sendo reeleito para os anos de 1918, 1919, 1920 e 1921.

Em 1920 participou da primeira comissão organizadora do Hospital Espírita.

Sua vida foi por longos anos dedicada, além da família, às mais diversas atividades sociais e à causa da Doutrina Espírita.

Companheiro inseparável das atividades espíritas de Arthur Lins de Vasconcellos esteve ao seu lado até o ano de 1930.

Sua folha de serviços prestados à Federação Espírita do Paraná é uma das mais repletas de dedicação. Assim é que, tendo deixado a presidência em 1922, a ela voltou em 16 de janeiro de 1927, depois de ter exercido o cargo de secretário geral de 20 de janeiro de 1923 a janeiro de 1926.

Foi diretor da “Revista Espiritualista” e secretário da Federação, subscritor de um telegrama de protesto dirigido aos poderes públicos, contra a tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná de um projeto de Lei, mandando o governo do Estado doar á igreja Católica, para instalação de dois bispados, de uma gleba de centenas de alqueires de terras pertencentes ao patrimônio do Estado.

(Copiado de http://www.mundoespirita.com.br/?materia=flavio-ferreira-da-luz)

 

 

Cosme Mariño – O Kardec Argentino

(27-09-1847 / 18-08-1927)

Cosme Mariño

(1847 – 1927) Argentina – el Kardec argentino

Cosme Mariño

Fue un hombre clave para la divulgación del Espiritismo en el Río de la Plata, especialmente en la Argentina. Se lo denominó "El Kardec Argentino". Su lucha fue más prolongada y más violenta que la de Kardec. Tuvo que trabajar medio siglo para conquistar y consolidar las posiciones que nos legó. Fue agredido no solamente de palabra y por escrito, sino también con un arma de fuego. Sin embargo, nada lo hizo desanimar, nada lo intimidó, porque fue un gran misionero consciente de su poder, seguro del valor inmenso de la idea que defendía con riesgo de su propia vida.

Nació en Buenos Aires, capital de la República Argentina, el día 27 de septiembre de 1847, y desencarnó el 18 de agosto de 1927. El padre era militar (oficial de artillería) y la madre atendía el hogar, realizando en ocasiones tareas de costura. En un “hogar pobre, pero honrado”, según sus propias palabras, fue educado dentro de los principios de la Religión Católica y, ya desde temprana edad, se sintió inclinado hacia la vida sacerdotal. Pensó que ese sería el camino para ejercer su necesidad de servir al prójimo. Cursó sus primeros estudios en la iglesia de San Nicolás y luego un año de latín en el Convento de San Francisco. Comprendió entonces que su vocación no pasaba por la formación sacerdotal. De segundo a cuarto año continuó con los Estudios Preparatorios de la Universidad (actual ciclo secundario) y en 5º año pasó al Colegio Nacional, recién fundado por el presidente Bartolomé Mitre. Ingresó seguidamente a la Facultad de Derecho.

Alrededor de los 20 años de edad escribió sus primeros ensayos y artículos literarios, publicados en periódicos de la época, tales como “El Inválido Argentino”, órgano de la Sociedad Protectora de Inválidos, centro nuevo de atracción para sus inquietudes espirituales. Allí inició el contacto con otro joven, José C. Paz, lo que selló su inclinación hacia el periodismo.

En el año 1869, la Argentina estaba en un proceso de evolución. Domingo Faustino Sarmiento era el presidente de la República. Mariño, junto con su amigo José C. Paz, fundan el diario “La Prensa”. Paz tenía 27 años de edad y Mariño 22. No tenían dinero para afrontar esta empresa, por lo que emitieron acciones entre sus amigos y se lanzaron a un periodismo sano, informando con claridad y altura de miras. Digamos de paso que el diario “La Prensa” de aquella época inaugural, en poco se parecía a la empresa editorial que fue después. Mariño se dedicó en cuerpo y alma a esta actividad, y no tenía tiempo ni para dormir en su casa. Lo hacía en cualquier rincón de la imprenta. Al año siguiente, su hermano mayor, Gervasio, viendo que la situación era insostenible, pagó la deuda y le pidió a Cosme que abandone la actividad. Comenzó así a desempeñarse como procurador en un estudio de Buenos Aires.

En 1871 participa activamente en la lucha para vencer la epidemia de fiebre amarilla que asoló a la ciudad de Buenos Aires. Se contagió, pero logró sobrevivir. Fue condecorado con la Cruz de Hierro, junto con la impresión de carteles con su nombre y el agradecimiento de todos los porteños. Recibió también una medalla de oro por su valor y espíritu de servicio. Por el renombre adquirido y lo avanzado de su carrera universitaria fue obteniendo una importante clientela en asuntos judiciales (estancieros del sur de la provincia de Buenos Aires), lo cual incidiría favorablemente en su profesión de allí en adelante.

En 1872, con veinticinco años, Cosme se suma como secretario en el Comité de Ayuda a Chile, presidido por el rector de la Universidad Nacional. Chile sufría una terrible epidemia de viruela. Con la dinámica que le impone consigue mandar mucho dinero al país vecino. La Municipalidad de Santiago de Chile y la Junta de Lazaretos de dicho país le otorgaron medallas de oro, en reconocimiento a su desinteresado apoyo. Cursaba el último año de Derecho, mas el examen de la última materia no fue nunca rendido porque de allí en más sus múltiples actividades, profesionales y después también espíritas, lo absorberían totalmente.

En 1873 viajó a Chascomús - ciudad que se encuentra a cien kilómetros de la Capital Federal- a pedir en matrimonio a Mercedes Milani. Vuelve a Buenos Aires para los preparativos. Regresa a esa ciudad, se casa en 1874 y se muda a Dolores.

Mercedes Milani era descendiente de fundadores de Chascomús. Cosme Mariño la conoció cuando ella apenas tenía 16 años de edad. Una circunstancia fortuita hizo que la pareja, tiempo después, se encontrara de nuevo en Buenos Aires, iniciándose un breve idilio que concluyó con el casamiento. Tuvieron seis hijos. La unión duró sólo 18 años, hasta la desencarnación de Mercedes en 1892.

Además de criar a sus hijos, este matrimonio bien avenido, en forma bondadosa y desinteresada, tomó a su cargo seis niños más, huérfanos y abandonados, que vivieron bajo el techo de su hogar, como hijos propios.

El día previo a su partida se despide de su amigo de la infancia, el Dr. Aristóbulo del Valle, entonces Ministro de Gobierno de la provincia de Buenos Aires, quien lo designa representante del gobierno ante los Tribunales del Sur de la provincia de Buenos Aires, con sede en Dolores, que acababan de ser creados. Integra una comisión para inspeccionar las obras de la Casa de Justicia y Cárceles y le otorga Del Valle igualmente el cargo de Juez de Paz, a ejercer desde 1875. Llevaba Mariño, además, cartas de recomendación de destacados estudios jurídicos de la Capital. Instaló en Dolores su propio estudio de procurador (período 1874-1879) y, de esta manera, consiguió asegurar su situación económica.

Tomó a su cargo ad honorem la presidencia de la Comisión del Hospital San Roque, que se hallaba entre las más precarias. Con su dinamismo, carisma y capacidad puso el hospital en condiciones de funcionamiento y sin deudas.

También, en dicho plazo, fue nombrado miembro de la Comisión del Consejo Escolar, que ocupó desinteresadamente, aportando ideas y recursos. Donó incluso unos terrenos propios, para que se estableciera una escuela.

En cierta ocasión, Cosme Mariño llama al ingeniero Rafael Hernández, para una mensura de campos. Terminan hablando de Espiritismo. Así es como Rafael inicia a Cosme en la lectura de los textos de Allan Kardec, iniciándose una amistad que perdura por muchos años, convirtiéndose en decididos y valiosos compañeros en sonadas actuaciones a favor del Espiritismo.

Las reuniones espíritas se realizaban en casa del Dr. Pedro Bourel. Se vinculaban a este hecho, los nombres de Justo Ortiz, Enrique Becker, Felipe Aristegui, Alejandro Villabrile. Pero quien representaba un papel preponderante en este grupo era, ni más ni menos que el ingeniero Rafael Hernández, el fundador de varias ciudades de la provincia de Buenos Aires, político de nota, senador, diputado; además, hermano del ilustre autor del “Martín Fierro”, don José Hernández.

En 1879, Mariño regresa a Buenos Aires, para trabajar en uno de los estudios jurídicos más importantes de la Capital, con los doctores Aristóbulo del Valle y Mariano Demaría. En 1895, ingresa al Banco Nacional de Préstamos como jefe de la Oficina Jurídica.

Volviendo al año 1879, Mariño ingresa a la Sociedad Constancia, la primera sociedad espírita fundada en Buenos Aires en 1877. En poco tiempo forma parte del cuadro directivo y se convierte en el director de la Revista Constancia, pionera dentro de los periódicos espíritas, (período 1881-1927). En 1881 fue nombrado vicepresidente y, al hacerse cargo del puesto, propone la realización de conferencias públicas e internas, convirtiéndose en su principal gestor y organizador. También funda una biblioteca social, para brindar adecuada ilustración a los adeptos que sólo ingresaban atraídos por el fenómeno. En 1883, la Asamblea General lo confirma en el puesto de presidente y la Sociedad empieza a adquirir un nuevo ritmo.

Desde su lugar de periodista se enfrentó a grandes polémicas a favor de las ideas espíritas. Hizo campañas contra curanderos y falsos médiums, que asumían indebidamente el título de espiritistas. Fue perseguido y desacreditado por ello. Los jesuitas fueron sus más violentos enemigos, difamándolo en público. Él siempre respondió con altura, elegancia y sobre todo, con mucho conocimiento.

En 1892 fue víctima de un atentado. Una fanática religiosa lo atacó con un arma de fuego, hiriéndolo, pero sin mayores consecuencias. Era una época de mucho fanatismo e intolerancia religiosa.

Escribió varios libros y muchos artículos periodísticos, todos de gran valor:

• Espiritismo (1881)
• El Espiritismo ante la Ciencia (1882)
• Catecismo de moral y religión (1883)
• Lo ideal es lo real (1893) drama.
• Guía para la formación y sostenimiento de grupos y sociedades espiritistas. (1894)
• Bases que podrían servir para fundar una asociación y partido liberal (1895).
• El Espiritismo al alcance de todos (1902)
• Instantáneas (1907)
• Pruebas concluyentes de la existencia del alma (1909)
• Cartas de Julia (1911) (Traducción)
• Concepto espírita del socialismo (1913)
• Memorias de un hombre mediocre (1918) (1924)
• Las Primeras Golondrinas (1922) novela
• El Espiritismo en la Argentina (1924) publicado en 1932.

El 14 de junio de 1900, se funda la Confederación Espiritista Argentina (CEA), que agrupa a la mayoría de las sociedades espíritas de la Argentina hasta nuestros días, y Cosme Mariño asume la presidencia.

Fue vicepresidente de la Sociedad Protectora de Niños Desvalidos, actuó para derogar la pena de muerte, y en 1925 inauguró El Asilo Centenario, en la localidad de Villa Lynch (prov. de Buenos Aires), destinado a niños huérfanos.

Cosme Mariño tuvo una actuación de casi 50 años en el Espiritismo. Fue presidente de la C.E.A., presidente permanente de la sociedad “Constancia” (1883-1927), director de la Revista de esa institución, escritor, periodista, orador y director de sesiones mediúmnicas. Sus amistades íntimas fueron grandes personajes de la política, el arte y la literatura. Se relacionó con don Pancho Sierra, quien de paso por la Capital se acercó hasta la Sociedad Constancia, asistiendo a algunas sesiones y posteriormente haciéndose socio. Se escribía con Amalia Domingo Soler y con espíritas de todo el mundo. Era afable, sencillo en su forma de ser, tanto como enérgico y decidido cuando había que defender una posición en la que se apoyaba por su saber y su moral.

“El móvil de cuanto he hecho y podido exteriorizar, fue siempre altruista. Cuando he creído que una idea era buena, he tratado siempre de prestigiarla y propagarla dentro de mis limitadas aptitudes. Jamás me detuve ante una consideración egoísta o de mero interés personal, cuando con la sinceridad que me caracterizaba he llegado a descubrir una idea o una doctrina que pudiese servir para el progreso moral de la humanidad. Como es público y notorio, he sacrificado toda consideración personal y utilitaria, y hasta el buen concepto que pudiese inspirar a los demás, cuando he vislumbrado un camino más recto y seguro de llegar a la verdad, porque considero que la verdad, sinceramente sentida y practicada, es lo único que hace amar la vida, por su dedicación al propio progreso individual y colectivo” (Cosme Mariño – “Memorias de un hombre mediocre”).

Fuente consultada:
CESAR BOGO, “El Líder” Cosme Mariño: su vida – su obra.
SCHULTE, Etel. “Espiritismo, Sendero de luz”
MARIÑO, COSME. “Memorias de un hombre mediocre”.

 

 

(Texto copiado do site da Confederação Espírita Argentina http://www.ceanet.com.ar/cosme-marino/)

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Imagem/fonte: https://pt.scribd.com/document/97615050/Cosme-Marino-El-Espiritismo-en-La-Argentina

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Rio da Prata e Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo

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Buenos Aires, Argentina. Foto: Ismael Gobbo.

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Buenos Aires, Argentina. Foto: Ismael Gobbo.

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Árvores. Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo.

 

 

Antônio Sales de Oliveira
(18/08/1915 - 14/01/1993)

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Antonio Sales de Oliveira

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

Biografia elaborada por
 Cleide Sirlei Bucalon

Foi, no inverno de 1915, que reencarnou, para novos aprendizados, Antônio Sales de Oliveira.

Nasceu em Birigüi-SP, no dia 18 de agosto, filho do Sr. Joaquim Oliveira da Silva e da Sra. Guilhermina Oliveira da Silva, mineiros de Três Corações-MG. Foi o sétimo filho de uma família de oito irmãos.

Passou a infância e a adolescência em Araçatuba, onde sua família radicou-se e, ali, fez o curso primário. Ainda adolescente, começou a trabalhar, pois era de família pobre. Entre as muitas atividades que exerceu, destacamos a de auxiliar de pedreiro, função que exercia muito bem e tornou-se muito querido pela família Spineli, de quem era funcionário.

Como desejava estudar, aos 17 anos retorna para Birigüi e trabalha como fotógrafo durante todo o tempo em que fez o curso ginasial (cinco anos, naquele tempo), no Colégio Noroeste. Neste ano de 1935, conhece Eliza, que seria a companheira de sua caminhada, e começam a namorar.

Juntos, fazem a admissão ao Ginásio, em 1936, na escola que passa a ter o nome de Ginásio Noroeste.

Foi sempre aluno exemplar, pois sabia das dificuldades que enfrentava para trabalhar durante o dia e estudar à noite, mantendo-se sempre com seus próprios recursos.

Terminado o curso ginasial, presta vestibular para a Escola de Educação Física da USP, em São Paulo, e consegue o passaporte para a realização do seu sonho. Durante o curso, recebeu uma bolsa de estudos da Igreja Metodista de São Paulo, à qual pagou depois de formado professor.

Já diplomado, no ano de 1944, foi trabalhar no Instituto União de Uruguaiana, estado do Rio Grande do Sul, pertencente à Igreja Metodista.

Mesmo com as dificuldades de recém-formado, casa-se com Eliza, o seu grande amor, no verão de 1945, no dia 19 de fevereiro.

Eliza Vallarini, filha do Sr. João Vallarini e da Sra. Assunta Crevellaro, nasceu em Ribeirão Preto, no dia 09 de setembro de 1921, foi criada em Birigüi, onde residiu desde o ano de 1922.

Após o casamento, passaram mais um ano em Uruguaiana. Em 1946, voltam para Birigüi e Antônio começa a trabalhar no Instituto Noroeste, onde permanece por muitos anos.

Aos 18 dias do mês de julho do ano de 1955, nasce a única filha do casal, Iara Sales Oliveira, atualmente residindo em São Paulo, mãe do menino Uirá e da menina Aruã. Profissionalmente, exerce a função de psicóloga.

Iara é espírita, dando continuidade aos ensinamentos que recebeu do Sr. Sales, e aos exemplos que continua recebendo de sua mãe, que divide o tempo com a filha e a residência em Atibaia.

Quando foi criado o Ginásio Estadual em Birigüi, o Sr. Sales começou a exercer a função de professor de Educação Física na referida escola, interinamente, e, depois, por ter prestado concurso, assumiu a cadeira como professor efetivo. Afastou-se por alguns anos para exercer o cargo de Delegado Regional de Educação Física.

Retomando a sua cadeira, desempenhou a sua função da melhor ­maneira possível, sempre procurando incentivar seus alunos a serem verdadeiros esportistas. Confidenciou-nos a Sra. Eliza “que sempre foi um grande incentivador dos esportes e suas equipes conquistaram muitos troféus, que se encontram expostos na Escola Prof. Stélio Machado Loureiro”, onde trabalhou por mais de 30 anos até a sua aposentadoria. Foi um grande batalhador contra os vícios, especialmente o fumo, entre os seus alunos e amigos, que sempre o consideraram muito. Sempre teve facilidade para fazer novos amigos e tinha um grande coração.”

 

O Encontro com a Doutrina Espírita

Sua formação religiosa foi dentro dos padrões da Igreja Metodista, onde foi um membro atuante, até o momento em que, tentando buscar ajuda para o amigo Dorival, no Espiritismo, reencontra alguns amigos que tinham sido metodistas, começa a trocar idéias, informações, até o momento em que ele próprio necessitou de auxílio, na ocasião em que quebrou uma das pernas.

Após a recuperação, deixa a Igreja Metodista, ingressando definitivamente no Espiritismo. No Centro Espírita “Raymundo Mariano Dias”, ­começa sua história de amor e dedicação.

Logo, começa a participar de cargos administrativos. Em 27/08/1977, é eleito para o Conselho Fiscal, junto a outros companheiros e, em 01/05/1.978, passa a presidir o Conselho Deliberativo, cargo para o qual seria reeleito nas eleições de 26/03/1980 e de 14/03/81.

Nesses períodos já se preocupava com a parte dos estudo, que eram poucos. Não perdeu tempo. Vai a Araçatuba fazer o COEM (Centro de Orientação e Educação Mediúnica), no Centro Espírita Bezerra de Menezes, onde estuda, aprende, se informa e torna-se o amigo que todos buscam; ajuda, sem fazer nenhum tipo de diferença, consola, tem sempre uma palavra de carinho, “sempre com um bom livro debaixo do braço, pois nunca se sabe onde vamos encontrar alguém precisando de ajuda”, como a ele se referiu a amiga Iria.

Na reunião extraordinária realizada em 24/01/1982, encontramos o presidente Antônio Sales de Oliveira demonstrando preocupação na melhoria do centro, assunto objeto da pauta daquela reunião:- “construção do novo prédio do nosso Centro, lembrando que se a construção não se realizasse, a Prefeitura Municipal iria desapropriar o terreno para passar uma rua, pois esse é um antigo plano de outros prefeitos”. Na mesma reunião, enfatiza a necessidade de se pôr em prática todos os Departamentos do Centro, conforme sugere o estatuto.

Em reunião de 16/02/82, assume a vice-presidência da Diretoria Executiva, junto com o amigo Osmar Antunes Sanches, eleito presidente para o biênio de 82/83.

Naquela ocasião, ainda como presidente do Conselho, reforça a necessidade da construção de um novo prédio para o Centro, considerando que o salão não estava mais comportando a grande assistência que o freqüentava semanalmente.

Ao lado do Sr. Osmar, começam a dar um novo rumo ao Centro. Organizam os Departamentos, Grupos de Estudos, criam novos departamentos, Clube do Livro e Divulgação, Assistência Social, Desobsessão, de Estudos e Educação da Mediunidade, entre outros.

Na reunião de 03 de abril de 1982, o Sr Sales faz um relatório da participação na Primeira Feira do Livro Espírita, destacando o seu êxito, pois, em apenas uma semana, foram vendidos mais de 600 livros, além de uma grande divulgação para a Doutrina Espírita.

A sua paixão por livros poderá ser comprovada em ata de reunião de diretoria, realizada em 03/07/82, onde está registrado. “...o assunto principal do dia foi a compra dos livros para a sociedade, da qual havia se encarregado o irmão Antônio Sales de Oliveira. Os livros foram comprados na Livraria Espírita de Araçatuba, com vinte e cinco por cento de desconto. Quanto ao pagamento, foi feito pelo próprio Irmão e a Sociedade lhe restituirá a importância paga de acordo com as suas possibilidades...”. Conversando com os seus companheiros, sabemos que ele sempre comprou muitos livros, espalhando-os feito pétalas de luz a iluminar os caminhos de todos os que tiveram a felicidade de caminhar ao seu lado.

Em 14/03/84, é eleito presidente da diretoria executiva, que ficou assim constituída: presidente, Antônio Sales de Oliveira; vice-presidente, Adalberto Rodrigues; secretária-geral, Clarice Sanches Nunes; primeira-secretária, Áurea Antonia Evaristo Avelhaneda; segunda-secretária, Vera Camargo Miguel Pedro; primeiro-tesoureiro, Osvaldo José Careta; segundo-tesoureiro, Veida Aparecida Sitta.

Como a diretoria anterior tivesse se empenhado na regularização do terreno, com grande empenho do Sr. Osmar e Sr. Sales, agora o lema seria o de partir decisivamente para a conclusão da obra.

Buscou imediatamente filiar o Centro à USE- União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, decisão tomada na reunião de 30/06/84, com envio de carta àquele órgão, para cadastramento do Centro Espírita “Raymundo Mariano Dias”.

A visão do Sr. Sales era especial, demonstrando a preocupação em melhorar sempre. Encontramos o registro onde sugere que componentes dos departamentos realizem um encontro com os trabalhadores do Centro Espírita “Luz e Fraternidade”, de Araçatuba, visando à melhoria dos trabalhos e das atividades do centro. Esse encontro aconteceu em outubro de 1984.

Finalmente, depois de receber a ajuda de muitos dos funcionários da Cesp e da C.B.P.O, que trabalhavam na construção da Usina de Nova Avanhandava, de moradores de Birigüi, irmãos simpatizantes da doutrina espírita, empresas de material de construção, comércio, indústria, e de tantas outras pessoas que contribuíram com doações e mão-de-obra, em novembro de 1984, é realizada a inauguração do novo prédio, um sonho que se tornou realidade. Foi uma inauguração simbólica, sem barulho, um trabalho realizado por muitas mãos.

Conversando com Sr. Antônio Fernandes, constatamos a alegria sentida por ele, fruto da participação na grande obra, ele nos afirmou:“...tudo aconteceu porque o Sr Sales, era um homem determinado, altivo e consciente, cujo vocabulário não comportava dubiedades como: “talvez” ou “será que vai dar certo?”.

Naquele dia, foi realizado um mutirão de limpeza, em que os trabalhadores da casa se confraternizaram e continuaram nessa doce rotina, para que o Centro, que sempre foi de todos, estivesse sempre limpo e organizado.

E o trabalho continua. Em julho de 1985, é criado o “Boletim Informativo” do Centro, do qual ficou encarregada Lúcia Helena Cusini. Através deste boletim, os freqüentadores do Centro recebiam as informações da Casa e foi nele que ficaram registradas as primeiras informações sobre Dr. Raymundo Mariano Dias.

Em outubro de 1985, faz as alterações do estatuto com a aprovação dos membros presentes. Primeiro, conscientiza as pessoas, mostra o melhor caminho, depois, de comum acordo faz-se as mudanças, que têm início de dentro para fora. É assim que acontece com as grandes obras e seus idealizadores.

Na assembléia de fevereiro de 1986, o Conselho Deliberativo reúne-se para tratar da escolha da nova diretoria para o biênio de 86/87 e, por unanimidade, os membros afirmaram a necessidade de continuidade dos então presidente e vice-presidente, pois o afastamento de ambos implicaria na interrupção de um trabalho que até então tem sido bem sucedido.

Na ata daquela reunião, o Sr. Pedro Furlan elogiou o dinamismo do presidente Antônio Sales de Oliveira, rememorando o início da construção do novo prédio, uma obra que para muitos seria impossível. Interrogado o presidente sobre como aquilo seria possível, a resposta foi : “ Deus proveria e que o recurso financeiro viria do Alto”. Como disse o Sr. Francisco, outro companheiro: “foi a obra da fé, pois esta remove montanhas e assim veio o auxílio de todos os lados.”

Em reunião realizada em 27/02/1986, o Sr. Sales é reeleito presidente. Dando prosseguimento ao seu zeloso trabalho, sempre cuidando dos relatórios mensais, que eram lidos e apresentados em todas as reuniões pelos ­responsáveis dos departamentos tais como: entrega dos enxovais, fornecimento da sopa a todos que procuravam o Centro, etc.

Em maio de 1986, juntamente com a amiga Adair, criam um novo departamento, que tem o objetivo de atender aos irmãos necessitados e perturbados que procuravam o Centro. Trata-se de um atendimento individual, uma espécie de Pronto-Socorro Espiritual.

O trabalhador precisa estar presente onde se tem trabalho. Em 05/07/86, recebe do diretor-clínico da Santa Casa de Misericórdia de Birigüi autorização para fazer visitas aos doentes. O Sr. Sales relata, mais tarde, a alegria das pessoas que aguardavam pelas visitas, pois além do remédio para o corpo físico, precisavam de uma palavra amiga, de ânimo para vencerem o momento de dor, um alento para o espírito eterno.

Naquele mesmo ano, encontramos várias atividades realizadas pela equipe do Sr. Sales, como, por exemplo, a restauração da foto de Dr. Raymundo Mariano Dias, o Organograma da casa e a responsabilidade dele pelo Departamento de Estudos da Doutrina, à época, o COEM.

Atualmente, encontramos os dirigentes preocupados com a pontualidade dos trabalhadores. O Sr. Sales, em reunião realizada em outubro de 1986, demonstra a sua atenção para o problema e a registra desta forma:“...que façam um esforço para chegar à hora certa, pois os nossos irmãos espirituais que auxiliam a nossa Sociedade têm um programa a ser cumprido, dentro do horário previsto.”

Em 10/10/1986, às 19h30min, é inaugurada a Biblioteca, que fica à disposição de todos aqueles que se interessavam em ler bons livros. Atualmente, a Biblioteca funciona, com aproximadamente 1.500 livros, instalada em uma ampla sala, após a nova reforma que ocorreu no final dos anos 90, e recebeu o nome de “Biblioteca Chico Xavier”, outro sonho realizado.

No mês de outubro, precisamente no dia 22, entrega a nova casa aos zeladores, Tia Nica e Tio Zé, que são eternamente agradecidos ao Sr. Sales, que reconheceu a necessidade de oferecer a eles o mínimo possível para o bem-estar. Tia Nica continua morando nesta casa e trabalhando no centro, Tio Zé retornou ao Plano Espiritual. Ainda no final de 1986, é feita a divisão das salas de evangelização por idade, para que as aulas fossem melhor aplicadas, além de adquirir material para as aulas de Evangelização e Mocidade, junto à USE.

Na primeira reunião de 1987, demonstra a sua preocupação com os estudos sistemáticos da doutrina e com trabalhadores vinculados ao estudo, cuja meta era a principal. Transcrevemos na íntegra:-“É uma responsabilidade muito grande a seleção de pessoas dedicadas e que tenham como meta principal o estudo da doutrina espírita, a fim de que elas possam substituir a contento os dirigentes, quando se fizer necessário.”

A recepção em uma casa espírita é fundamental, e o Sr. Sales, em reunião de 12/02/1987, monta uma equipe de recepção no portão do Centro, para receber as pessoas que vêm pela primeira vez e uma equipe para manter a ordem durante o passe, para que a harmonia não seja interrompida.

Em abril de 1987, fica pronta a restauração da foto do Dr. Mariano Dias e neste mês é dobrado o número de voluntárias da equipe da sopa, aumentando em mais um dia a distribuição aos irmãos necessitados. Atualmente, a sopa é distribuída de segunda à sexta-feira. É fornecida uma média de 4.700 pratos de sopa por mês. Quem chega, se alimenta, sem precisar se identificar, não importando de onde vem, nem para onde vai.

O Departamento de Evangelização é um departamento que muitos dirigentes não respeitam: quando precisam de algum espaço, é sempre este departamento que perde. O Sr. Sales, em 11/06/1987, apóia esta atividade com muito amor e transcrevemos as suas idéias, para que dirigentes e futuros dirigentes que tiverem a oportunidade de conhecer esta obra, repensem em como vêm tratando o seu Departamento da Infância e Mocidade: “O nosso irmão presidente ressaltou a importância da Evangelização Infantil e da Mocidade num Centro Espirita, pois é delas que sairão os futuros dirigentes. E que devemos dar o maior apoio aos evangelizadores, que, com a maior boa vontade, estão formando crianças e jovens”. A nossa gratidão ao Sr. Sales.

Em setembro de 1987, a diretoria decidiu, considerando as despesas que a USE realiza, colaborar mensalmente com a entidade.

Em dezembro de 1987, já preparando a equipe que deveria prosseguir na administração do Centro, uma vez que ele não poderia ser reeleito presidente, diz, ao final da reunião: “...devemos cooperar com a obra que iniciamos, que o trabalho é de todos e somos simples instrumentos de nossos monitores espirituais e com essa boa vontade de trabalharmos coletivamente, realizaremos com maior facilidade tudo o que nos propusermos a fazer.”

No ano de 1988, é realizada eleição para nova Diretoria Executiva do Centro. Na nova diretoria, não encontramos o Sr. Sales em nenhuma função, todavia ele continuou participando ativamente das reuniões, dando sugestões, apresentando caminhos, trabalhando e colaborando com a obra de Jesus.

 

A Hora da Partida
Em 08/12/1988, ele e Dona Eliza mudam-se para Atibaia-SP. O motivo é de que precisavam ficar mais próximos de Iara e dos netos.
Assume o Departamento de Orientação Doutrinária a amiga de todas as horas, a Sra. Adair, que prossegue até hoje o trabalho que juntos iniciaram. Em 23/02/1989, é feita uma reunião de confraternização, para a despedida dos amigos. Foram para Atibaia, mas nunca se esqueceram dos amigos que aqui conquistaram, sempre retornando para revê-los, pelo menos duas vezes por ano, conforme nos informou Dona Eliza.

Em setembro de 1992, começou a adoecer e, apesar de serem tentados todos os recursos, o Sr. Sales veio a falecer no Hospital do Servidor Público Estadual, no dia 14/01/1993, à meia-noite, deixando uma grande lacuna no seio de sua família e no círculo de seus amigos.

Atendendo ao insistente pedido que ele fez, seu corpo foi cremado no dia 16/01/1993 às 9h, no Cemitério de Vila Alpina, em São Paulo, e suas cinzas repousam junto às suas rosas, flores que ele amou e que durante sua trajetória pela Terra, distribuiu de forma generosa a todas as pessoas que encontrava, sem motivos especiais, sem datas, apenas distribuía para enfeitar e despertar o sorriso de quem as recebia.

As pessoas que colaboraram comigo, quando perguntadas a seu respeito, abriram sorrisos que iluminaram seus rostos, outras se emocionaram de tal forma, que as lágrimas falavam por si: ”foi uma pessoa linda”.

 

Alguns Depoimentos:

“...Lembro-me com amor, carinho e emoção, da pessoa que mais me marcou. Sempre que o encontrava nas feiras de livros espíritas, eu perguntava, perguntava e ele respondia-me tudo, sempre com um sorriso. Quando terminávamos de conversar, ele me dava um livro. Ninguém me marcou mais que o prof. Sales. (Fátima Mussi)”

“...sempre alegre, é assim que eu me lembro do Prof. Sales. (Vera Lúcia Simões)”

“...A realização dos bazares das pechinchas, que realizávamos nos sítios, vendas, onde éramos convidados, o Sr. Sales, sempre à frente, não desanimava nunca, era sempre o primeiro a chegar, arrumava o bazar, atendia a todos com muito amor. (Warley Bottura)”

“...Em primeiro lugar, ficou o exemplo de fidelidade absoluta ao Espiritismo. A minha percepção é de que ele experimentara uma conversão de alma e da consciência das responsabilidade decorrentes.

Era de uma entrega, uma dedicação e um rigor no cumprimento das suas atividades espíritas que nunca mais vi.

Havia momentos em que o arrebatamento era tanto, que ele parecia saltitar, dando a impressão que nos queria levar para as mesmas alturas e dividir conosco as maravilhas que contemplava.

Era um exemplo de trabalho, dinamismo, dedicação e dignidade que catalizava as energias de todos, transformando-as em realizações concretas a beneficiar o Centro e a todos nós.

Além do afeto por ele, o que resume mais fielmente meu sentimento em relação a ele é “Valeu pelo exemplo de força, fé, correção e dinamismo”. (Lúcia H. Cusini)”

...”Falar dele, para mim, é como um conto de fadas, como um sonho real, pois com ele aprendi a ver a vida de tantos prismas, aprendi com ele a olhar o mundo de todos os ângulos...E, ainda hoje, consigo lembrar-me do brilho dos seus olhos e o entusiasmo com que nos explicava todas essas coisas...

...Prof. Sales sabia tantas coisas, tinha tanto amor para distribuir a todos, que seu coração era a própria fotografia das cestas de rosas que ele colhia em seus jardins e com todo o carinho do mundo distribuía a todos nós...

De minha parte, quero agradecer a oportunidade de escrever sobre uma pessoa tão querida e tão cheia de qualidades e que Deus, na sua infinita bondade, me ajude a germinar as sementes que o Prof. Sales plantou com tanto carinho em meu coração e que, onde estiver, saiba que eu ainda o amo muito e sinto muito a falta do seu colo de pai espiritual...”(Valeni C. Sitta)

...”foi meu amigão, todos os dias Sales ia visitar-me e me levava flores, uma amizade linda, para a vida toda...” (Adair Gajardoni Sabione)

 

Rotary Club

Através do Prof. Fernando, atual secretário, conseguimos informações de sua passagem pelo Rotary.

Ingressou no Rotary Club de Birigüi em 28/09/1952, e ocupou vários cargos no pouco tempo que participou, como por exemplo: vice-presidente, de 01/07/1956 a 30/06/1957; diretor-sem-pasta, de 01/03/1957 a 30/06/1960; segundo-secretário, de 01/07/1961 a 30/06/1962.

Foi presidente do Conselho Diretor de 01/07/1958 a 30/06/1959. Neste período, realizou um trabalho eficiente e dinâmico, participando de palestras, prestando homenagens, colaborando para o desfile de aniversário da nossa cidade, promovendo campanhas para aquisição de bolsas de estudos para pessoas que precisavam desta ajuda, como ele próprio precisou, realizando fórum, ingressando novos companheiros ao Rotary, dando sua contribuição para que as atividades fossem realizadas de forma satisfatória e brilhante. Com seu dinamismo, realizou o seu trabalho, auxiliando a todos, até 09/05/1962, quando se desligou do Rotary Club de Birigüi.

LOJA MAÇÔNICA “PAZ E PROGRESSO” (Grande Oriente Paulista)

Conforme transcrição das páginas 75 e 76, do livro n.º 01, de cadastro da Loja Maçônica “Paz e Progresso”, gentilmente informado pelo Sr. João Rodrigues Ocanha Júnior, encontramos:

Foi iniciado nesta Loja em 13/09/1947 e exaltado a Mestre Maçom em 12/11/1947; ocupou inúmeros cargos em Lojas, destacando-se por vários anos no cargo de Orador e Orador Adjunto (1953 a 1969).

Foi eleito como Venerável Mestre, no período de 23/06/1969 a 23/06/1971, eleito como Grande Orador para a Loja Capitular, para o biênio de 1968 a 1970.

Eleito Deputado da Poderosa Assembléia Estadual Legislativa Maçônica, para o período de 1971 à 1973.

Foi considerado Irmão Emérito, em sessão de 18 de dezembro de 1974, e eleito como Orador para o período de 1975 à 1976.

Solicitou seu desligamento da Loja, em 29/04/1.992, quando se mudou com sua família para a cidade de Atibaia-S.P..

 

Homenagem

Em 20/04/1982, recebe do C.P.P - Centro do Professorado Paulista, diploma de Honra ao Mérito, por ter devotado a maior parte de sua vida ao ensino, em benefício da educação e pelo futuro do Brasil.

Nos Jogos Abertos do Interior, realizados em Araçatuba, no período de 04 a 14/10/1989, em que Birigüi foi a sede dos Jogos Regionais da Zona Centro-Oeste, o Prof. Sales foi homenageado, recebendo o carinho de todas as pessoas presentes e também dos atletas, muitos dos quais seus alunos e que aprenderam com ele a praticar esportes.

No Bairro “Teresa Maria Barbieri”, encontramos uma escola que leva o nome do Prof. Sales. Dona Eliza confidenciou aos amigos que gostaria que alguma rua levasse o seu nome, porém sabia-se que era pouco, afinal ele foi um professor, dedicado aos seus alunos, na missão de fazer pessoas melhores através do esporte. Onde encontramos o professor? Onde seria feita a homenagem? Tem início um projeto para que a escola que estava sendo construída levasse o seu nome, foi realizada uma lista de assinaturas.

Com mais de 700 assinaturas e através do projeto nº 756/97, Decreto nº 42.510 de 18/11/97, publicado no Diário Oficial em 19/11/97, é elaborada a Lei de Denominação nº 9988 de 21/05/98, e publicado em 22/05/98, o sonho torna-se realidade. Em 07/05/98, é inaugurada a Escola Estadual “Prof. Antônio Sales de Oliveira”.

Conversando com a Profa Therezinha, que é a diretora daquela escola, ela nos informou:“é uma escola diferente, voltada para a Comunidade, ensinamos teatro, há aulas de dança, a escola fica aberta durante os finais de semana para que a Comunidade possa usufruir do espaço físico”.

Em dois anos de funcionamento, já ganharam dois projetos, que foram apresentados pelos alunos no Memorial da América Latina e um aluno foi Deputado Estadual por um dia. A Profa Therezinha orgulha-se muito das atividades, ela está nesta escola desde a inauguração. O seu maior projeto é que os professores que trabalham na escola tenham vínculos com a família do aluno. É necessário ter amor, muito amor. É uma escola de cara nova. “Eu acredito que o Prof. Sales está feliz com o nosso trabalho”, confidenciou-nos a Profa Therezinha.

 

A Livraria Espírita

Em reunião realizada no dia 21/07/1993, entre a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo do Centro, foi feita solicitação para que a Livraria da casa recebesse o nome do Sr. Sales.

Quando perguntamos à Dedê, responsável pela mesma, o porquê deste pedido, ela respondeu-nos simplesmente: “porque nós gostamos muito dele”. Depois, nos informou que, quando ela assumiu a livraria, as pessoas que participavam do Clube do Livro informavam que participavam por causa do Sr. Sales. Pessoas que não eram nem espíritas, mas que gostavam muito dele; outras, e estas, a maioria, respondiam:”porque o meu primeiro livro quem me deu foi o Sr. Sales”. Era justo que fizéssemos esta homenagem a ele, pois sabíamos da sua paixão pelos livros.

Em janeiro de 1993, a diretoria da casa aprova o nome do Prof. Sales para denominar a livraria e, em fevereiro de 1993, na CONEAN - Confraternização Espírita da Alta Noroeste- , houve a primeira participação da livraria, com o nome de Livraria Espírita “Prof. Sales”.

Uma homenagem justa a um homem que não poupou esforços na divulgação da Doutrina Espírita através dos livros. A participação nas feiras do Livro Espírita foi uma atividade iniciada com o Sr. Sales, e é realizada até hoje.

 

Palavras Finais

Escrever sobre a vida do Sr. Sales foi confirmar a frase que diz assim “quando aqui chegaste, todos sorriam, só você chorava. Viva de tal forma, que quando daqui sair, todos chorem, só você sorria.”

Encerramos com as palavras da sua companheira de todas as horas “...Nosso romance continuou até nos formarmos e nos casamos em 1945. Tivemos uma convivência de 58 anos (10 anos de namoro e 48 anos de casamento).

Meu amor por ele continua vivo no meu coração e tenho certeza que um dia nos reencontraremos no Plano Superior, para continuarmos a trabalhar juntos.” (Sra. Eliza Vallarini Sales Oliveira)

 (Copiado de

http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/antonio_sales_oliveira.htm)

 

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Trem de passageiros chegando na estação de Birigui em 1953. Foto: autor desconhecido.

Acervo da Prefeitura de Birigui. Copiado de: http://www.estacoesferroviarias.com.br/b/birigui.htm

 

Antônio Sales de Oliveira nasceu na cidade de

Birigui, SP, aos 18 de agosto de 1915.

 

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Antônio Sales de Oliveira

Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 2.

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Sales é o segundo a partir da esquerda com a mão no ombro do  amigo Osmar Sanches durante as

Obras do novo prédio do C.E. Raymundo Mariano Dias.

Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 2.

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Foto atual do C.E. Raymundo Mariano Dias. Birigui, SP.

 

 

Amor Infinito

Esforço máximo

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP)

 

 

 

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