Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 11 de abril de 2024.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 


 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:     

                                  

          https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/ABRIL/11-04-2024.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

            http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

         Ou no Facebook:https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

 

 

Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

10-04-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/ABRIL/10-04-2024.htm

09-04-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/ABRIL/09-04-2024.htm   

08-04-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/ABRIL/08-04-2024.htm

06-04-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/ABRIL/06-04-2024.htm  

05-04-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/ABRIL/05-04-2024.htm

 

 

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 2 - 1859

 

 

 

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

Ida Pfeiffer.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ida_Pfeiffer.jpg

 

 

 

 

Ida Laura Pfeiffer (Viena14 de outubro de 1797 - Viena, 27 de outubro de 1858) foi uma exploradora e escritora de livros de viagens austríaca.[1]

Até os 45 anos era uma dona-de-casa que sonhava em viajar. Quando conseguiu criar seus filhos, vendeu sua casa e seu piano, e com esse dinheiro começou suas viagens de exploração do mundo. Ao retornar lançou um livro de viagens com as anotações de seu diário, o que lhe rendeu alguma notoriedade. Conforme foi se tornando mais conhecida, obtinhas passagens gratuitas em navios estadunidenses e alemães. Geralmente viajava com pouco dinheiro, dormia e comia na casa de pessoas comuns, fazia anotações sobre as coisas que via, usando como base para posteriores livros de viagem e visitava lugares fora das rotas turísticas tradicionais, algumas vezes explorando regiões perigosas. Foi a primeira mulher a ser aceite como membro honorário nas sociedades geográficas de Berlim e Paris. foi laureada pelo rei da Prússia com uma medalha de ouro por sua contribuição às artes e às ciências.[2]  https://pt.wikipedia.org/wiki/Ida_Pfeiffer

 

Minha segunda viagem ao redor do mundo. Ida Pfeiffer.

Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k58183296

 

Episódio relatado na Revista Espírita por Allan Kardec (dezembro/1859) extraído do livro

Segunda viagem ao redor do mundo por Ida Pfeiffer.

Fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k58183296/f367.item.zoom

 

 

 

Mapa-Múndi na projeção de Mercator para seguir o itinerário da Sra. Ida Pfeiffer em suas duas viagens pelo mundo.

Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b84399298?rk=21459;2

 

 

 

A projeção de Mercator é um tipo de projeção cilíndrica do globo terrestre. Nessa projeção, os meridianos são planificados na forma de linhas retas paralelas verticais que são horizontalmente equidistantes, ao passo que os paralelos são planificados na forma de linhas retas paralelas horizontais, de modo que a distância vertical entre dois paralelos sucessivos é tanto menor quanto mais próximos esses paralelos estiverem da linha do equador.[1]

Essa projeção foi pela primeira vez apresentada em 1569, pelo cosmógrafo e cartógrafo flamengo Gerhard Kramer [2](em latimGerardus Mercator) através de um grande planisfério que media 250 cm x 128 cm e era constituído por 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Proje%C3%A7%C3%A3o_de_Mercator

A encruzilhada da ópera em Viena. Data 1876 Fonte Museu de Viena. Autor: Rudolf von Alt. . Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rudolf_von_Alt-Opera_Crossroads_in_Vienna.jpg

 

 

Viena cidade onde nasceu e desencarnou Ida Pfeiffer

Ida Laura Pfeiffer (Viena14 de outubro de 1797 - Viena, 27 de outubro de 1858)

foi uma exploradora e escritora de livros de viagens austríaca.[1]

 

 

 

Rio de Janeiro, capital do Império do Brasil. Foto tirada do morro do Castelo, c.1865

Data por volta de 1865. Fonte Burgi, Sérgio. Cadernos de fotografia brasileiros: Georges Leuzinger. 3. Rio de Janeiro: Instituto Moreira Salles, 2006 ISSN 16778502 (p.62). Autor Georges Leuzinger (1813-1892)

 

 

Ida Pfeiffer partiu de Viena em maio de 1846, pegando um veleiro em Hamburgo para o

Rio de Janeiro, onde desembarcou a 17 de setembro de 1846 após dois meses e meio de viagem.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/AGOSTO/03-08-2020_arquivos/image027.jpg

Vista do porto de Valparaiso (Chile). Foto: Ismael Gobbo.

 

Ida Pfeiffer chegou em Valparaizo no Chile em 1847.

 

Calcutá em 1850. Data 1850 Fonte http://www.howrahbridgekolkata.nic.in/calcutta_1850.jpg

Autor Autor desconhecido. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Calcutta_1850.jpg

 

 

Ida Pfeiffer esteve em Calcutá

 

Bagdá, capital do Iraque. Data 1º de novembro de 2005 (data de upload original)

Fonte Nenhuma fonte legível por máquina fornecida. Trabalho próprio assumido (com base em reivindicações

de direitos autorais).

Autor Nenhum autor legível por máquina fornecido. حمدمد assumido (com base em reivindicações de direitos autorais).

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Baghdd.jpg 

 

 

Ida Pfeiffer esteve em Bagdá

 

Antigo Hôtel de Ville de Paris. Cerca de 1865, Charles Marville.

Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b8447086v/f8.item

 

A França foi  uma nação tida como  importante   pelo

espírito  Ida Pfeiffer  conforme consta no texto acima.

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JULHO/04-07-2019_arquivos/image032.jpg

Arco do Triunfo. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/ABRIL/11-04-2017_arquivos/image010.jpg

Allan Kardec, Codificador do Espiritismo.

Imagem/fonte: https://dialogos.files.wordpress.com/2007/02/allan-kardec-tratado-2.jpg

 

 

 

A transformação da lagarta

 

 Quando se fala em doenças que abraçam certas pessoas do nosso relacionamento afetivo, quando as dores se lhes tornam insuportáveis, quando assistimos seu sofrimento diário, quem de nós já não pensou em lhes abreviar os dias?

Vemos essas ideias despontarem entre pessoas que se dizem crentes em Deus, em Sua justiça, em Sua misericórdia e infalibilidade.

Assistimos a debates a respeito em filmes, em documentários, muitos deles apresentando a morte provocada como solução para acabar algo que temos como incurável, irremediável.

Não há outro caminho senão a morte. Por que esperar, então, o transcorrer dos dias, dos meses, das horas?

O capelão de um hospital conta que seus serviços foram requisitados pela enfermeira-chefe para atender a uma senhora que se recuperava de uma extensa cirurgia abdominal por câncer.

A enfermeira lhe falou daquela paciente como o problema número um do hospital. Era exigente, abusiva, intratável.

Usava de palavreado chulo e, à medida que os dias avançavam, se tornava mais insolente.

A primeira visita do capelão provocou nela uma infindável torrente de queixas a respeito do tratamento, do serviço de enfermagem, suas dores, sacerdotes, religião, seu médico.

Naquela voz áspera e violenta, o religioso percebeu que ela vivia o pânico. E, com a psiquiatra, que tratava dos doentes terminais, passou a visitá-la, diariamente.

Sua história era a de uma mulher possuída pelo trabalho, não se dando a ninguém. Tinha um irmão e uma irmã, que viviam em cidades distantes e, mesmo sabendo de sua jornada para a morte, não a desejavam visitar.

Afinal, ela vivera uma vida de isolamento, com pouco crédito no banco da afeição. Então, o pessoal do hospital se tornou a sua família, seus amigos.

Em poucas semanas, ela começou a sorrir. Viveu quatro meses e, no dizer do próprio capelão, ele observou a velha lagarta de sessenta e oito anos se tornar uma graciosa borboleta.

Como o tempo promove a diferença! Eis aí o grande segredo. Enquanto evoluía seu quadro, encaminhando-a para a sepultura, ela aceitou o fato de não poder apagar as décadas de seu modo de viver.

Não poderia, magicamente, resgatar o relacionamento com os irmãos, com amigos que não conquistara nem alimentara.

Mas, podia ter essa nova família: os médicos, enfermeiras, o sacerdote, todos que a visitavam com regularidade e mantinham longas conversas e prestavam dedicados cuidados.

Um mês antes de sua partida, em um estudo a respeito da morte, confessou para os presentes:

Vivi mais nos três últimos meses do que durante toda a minha vida. Gostaria de ter conhecido, quarenta anos atrás, o que conheço agora. Tenho amigos. Obrigada.

*   *   *

O tempo é precioso para se reformular, para se renovar, para se aceitar o que não pode ser mudado, para se compreender o sentido do que nos acontece.

Por isso, levemos em conta que um minuto é valioso para o enfermo que consideramos incurável.

Pode ser a oportunidade de dizer algo que manteve encerrado no cofre dos sentimentos.

Pode pedir perdão, manifestar gratidão, pode reconciliar-se com o bem.

Pensemos nisso. Respeitemos isso.

Redação do Momento Espírita, com base
 em 
Estudo de Caso, do cap. 6 do livro
Morte, estágio final da evolução, de
 Elisabeth Kübler-Ross, ed. Nova Era.
Em 10.4.2024.

 

 Escute o áudio deste texto

https://www.momento.com.br/pt/index.php

 

 

(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/index.php)

 

As enfermarias do Hospital São João. Bruges. Bélgica.  Óleo sobre tela de Jean Beerblock. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brugge_-_Sint_Jan_-_Middeleeuwse_ziekenzaal_rond_1778.jpg

 

Hospital Gratuito para Mulheres do outro lado da rua do Olmsted Park, em Boston, Massachusetts. Foto de abril de 2008 por John Stephen Dwyer. Copiado de:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Free_Hospital_for_Women.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2011/OUTUBRO/27-10-2011_arquivos/image024.jpg

Estátua de Jesus no jardim da Santa Casa de São Paulo. São Paulo, Brasil. Foto: Ismael Gobbo

 

 

A hora vazia

 

Pelo Espírito André Luiz.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Irmãos Unidos. Lição nº 13. Página 72.

 

Quando as mãos repousam, a mente é defrontada pelo problema da hora vazia.

Se você procura a integração com o Divino Mestre, aprenda a utilizá-la.

Pense no irmão enfermo que reclama socorro espiritual e auxilie-o com as suas vibrações de carinho, se as circunstâncias lhe não favorecem a visita pessoal.

Plante uma árvore benfeitora.

Busque a companhia do livro edificante e tente fixar-lhe as lições.

Tome um lápis e faça anotações que lhe sirvam à memória ou escreva alguma frase consoladora que possa contribuir na sementeira de reconforto e bom ânimo.

Aproveite o ensejo para uma palestra em que você coopere na ressurreição do companheiro que caiu em desalento.

Comente a grandeza do bem, evitando, no entanto, o diapasão do discurso solene, a fim de que você alcance a intimidade dos ouvintes e consiga renová-los.

Medite, à frente da Natureza que oferece espetáculos prodigiosos da Sabedoria Divina, desde a casa minúscula da formiga até o firmamento cravejado de estrelas, recolhendo no imo do ser a essência imperceptível da instrução celestial.

Fixe a atenção em tudo o que seja útil e nobre, bom e belo, e não se desvie, porque no repouso dos braços, quando chega o problema da hora vazia, os semeadores do mal encontram larga oportunidade ao plantio da discórdia e da incompreensão, junto do qual, você, imperceptivelmente, começará perdendo o tempo, complicando as próprias lutas e sombreando o caminho terrestre, para depois perder inutilmente a própria vida.

 

 (Recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/17-04-2021_arquivos/image013.jpg

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg4Nwi87_I5RIZ_c4OcIaIx6ygymyiDLOAKiE54QgnirRuZr6YNBI1hJZNf0UEao0pdBISnLr3T8AqbxfVM0bXSdn_g61P4ibIfzz4xfZv4IWR41CueiTQUoNVWjgIphfI5amWuNY6lKVjyIJSdeXNNGDvVYFYLf1qdp-irZGx7GXDHbLthIoBNHP4Q5g

Uvaia em flor  e o fruto. Birigui, SP. Fotos Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/ABRIL/01-04-2017_arquivos/image024.jpg

Noite estrelada sobre o Ródano. Óleo sobre tela por Vincent van Gogh

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Starry_Night_Over_the_Rhone.jpg

 

 

Nosso Lar filme  apresenta a 1ª. Mostra de Filmes Brasileiros sobre a Imortalidada da Alma em Assis, Itália.

 

Queridos companheiros de viagem, continuam os preparativos para o encontro de Joanna e André Luiz em Assis, Italia (bilingue)

Estamos todos comovidos e envolvidos pela atmosfera da Úmbria, pela memória de São Francisco e pelos ensinamentos de Joanna de Ângelis.

Serão dias inesquecíveis.

Nossos convidados são verdadeiramente especiais

Em ordem alfabetica sāo eles:

- A nova entrada, Adriana Lopes, “chegou” para contribuir com o tema “Os aspectos psicológicos da arte”

* Clovis Mello, autor e diretor do filme “Divaldo o mensageiro da paz”

* Humberto Shubert, filósofo com mestrado em teologia, que apresentará seu livro sobre Francisco

* Tiago Rizzotto, psicólogo da AME que nos ajudará na conexão entre André Luiz e Joanna de Ângelis

* Wagner de Assis que para a ocasião apresentará 4 de seus filmes, incluindo o mais recente Nosso Lar 2

 

Esperamos por vocês na Cidade da Paz e lembrem-se que faltam pouco mais de 60 dias e as vagas são limitadas. Acessem o site para saber mais sobre a programação e efetuar a vossa reserva.

Até breve! 🤗

 

 

(Informação recebida de Regina Zanella, Milão, Itália)

 

 

Palestra no Centro Espírita Discípulos de Jesus

Rubiácea, SP

 

(Informação de

https://web.facebook.com/story.php?story_fbid=1077064540030871&id=100031820044653&mibextid=xfxF2i&rdid=nKrs1XLbVrawLhYg  

recebida de Émerson Gratão)

 

 

Nota:

Centro União focaliza 160 anos do Evangelho

 

O Centro Espírita União, de São Paulo, na noite do dia 08 de abril, promoveu palestra de Cesar Perri, que versou sobre os 160 anos de “O evangelho segundo o espiritismo”.

O expositor destacou o papel de consolo e esclarecimento que essa obra de Kardec propicia e comentou que o espírito Emmanuel, com o “Livro da Esperança” (Ed.CEC, 1964), psicografado por Chico Xavier, na época homenageou o Centenário do Evangelho.

A fundadora do Centro, Nena Galves, integrou a mesa. Após a palestra, o expositor autografou livros de sua autoria.

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

3º. Encontro Regional de Centros Espíritas

São Paulo, capital

𝟯º 𝗘𝗡𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗢 𝗥𝗘𝗚𝗜𝗢𝗡𝗔𝗟 𝗗𝗘 𝗖𝗘𝗡𝗧𝗥𝗢𝗦 𝗘𝗦𝗣Í𝗥𝗜𝗧𝗔𝗦!

𝙌𝙪𝙚 𝙣𝙤𝙨𝙨𝙖 𝙗𝙖𝙣𝙙𝙚𝙞𝙧𝙖 𝙨𝙚𝙟𝙖 𝙖 𝙪𝙣𝙞ã𝙤 𝙚 𝙖 𝙘𝙖𝙧𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚

 

𝗣𝗥𝗘𝗦𝗘𝗡𝗖𝗜𝗔𝗟

 

🗓️𝗱𝗶𝗮 𝟮𝟬/𝟬𝟰/𝟮𝟰 - 𝘀á𝗯𝗮𝗱𝗼 - 𝗱𝗮𝘀 𝟭𝟯𝗵 à𝘀 𝟭𝟴𝗵

 

🈴𝗦𝗲𝗱𝗲 𝗱𝗮 𝗨𝗦𝗘

Rua Doutor Gabriel Piza, 433 - Santana - São Paulo - SP (próximo ao metrô Santana)

 

𝗣ú𝗯𝗹𝗶𝗰𝗼 𝗖𝗼𝗻𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗼: REPRESENTANTES DE ÓRGÃOS, DIRIGENTES E TRABALHADORES DE CENTROS ESPÍRITAS.

 

Neste Encontro vamos fortalecer nossos  laços de União e Caridade.

 

O encontro será 𝗣𝗥𝗘𝗦𝗘𝗡𝗖𝗜𝗔𝗟.

 

📝 𝗙𝗮ç𝗮 𝘀𝘂𝗮 𝗜𝗻𝘀𝗰𝗿𝗶çã𝗼:

https://forms.gle/aYj3STuA52Kpc1rB9

 

𝗘𝘀𝗽𝗲𝗿𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗩𝗼𝗰ê!

 

𝗣𝗮𝗿𝘁𝗶𝗰𝗶𝗽𝗲 𝗲 𝗱𝗶𝘃𝘂𝗹𝗴𝘂𝗲!💫

 

 

(Informação de Julia Nezu)

 

 

 Semana Espírita Virtual

Sociedade Beneficente Obreiros do Bem. Araraquara, SP

 

https://youtube.com/playlist?list=PLTQc29X8jy-Mbfx8aUJDjNRr7UiDo3uxs&si=5q7wk6cUAMh2xbWj

 

 

(Informasção de Sandra Fiore)

 

 

Palestras programadas no Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

 

(Informação de Milene Gratão)

 

 

Programação da Associação Parisiense de Estudos Espíritas

Paris, França. Abril 2024.

Chère Madame, Cher Monsieur,

 

C'est toujours avec un grand plaisir que la direction du centre spirite APES vous présente le programme d'activités spirites pour le mois d'avril 2024. Veuillez trouver en pièce jointe, son programme d'activités pour le mois d'AVRIL 2024.

 

Comme vous le savez, les Réunions Publiques d'Étude et d'Assistance Spirituelle (RPEAS) sont ouvertes à toutes personnes qui souhaitent partager un moment d'étude spirite, de prière et de communion avec les Esprits bienfaiteurs au moment de la passe spirite et de la fluidification de l'eau. Chaque réunion publique est suivie d'un moment de convivialité pour permettre aux personnes du public d'échanger avec l'équipe de médiums et les membres du centre spirite APES.

 

 Pour plus d'information n'hésitez pas à nous contacter :  [email protected] ou par téléphone 07 82 09 7158

 

Au plaisir de vous accueillir lors de réunions publiques du notre centre spirite APES.

 

Fraternellement

 

Anita BECQUEREL

Présidente de l'APES

A.P.E.S. - Association Parisienne d'Etudes Spirites
Construire aujourd'hui l'Homme de demain.

Nous vous accueillons au 22 rue des laitières 94300 Vincennes
chaque vendredi soir à partir de 19h30 et
chaque deuxième et dernier samedi du mois à partir de 14h30
sauf jours fériés.

Plus d'information par téléphone au 0141 931 708 et
sur notre site internet
http://www.apes.asso.fr

 

 

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TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS PELO GOOGLE

 

 

Prezada Senhora, Prezado Senhor,

 

É sempre com grande prazer que a direção do centro espírita APES apresenta-lhes o programa de atividades espíritas para o mês de abril de 2024. Segue em anexo o seu programa de atividades para o mês de ABRIL de 2024.

 

Como sabem, as Reuniões Públicas de Estudo e Assistência Espiritual (RPEAS) são abertas a todas as pessoas que desejam compartilhar um momento de estudo espírita, oração e comunhão com os Espíritos benevolentes no momento do passe espírita e da fluidificação da água. . Cada reunião pública é seguida de um momento de convívio para permitir ao público interagir com a equipe de médiuns e membros do centro espírita APES.

 

  Para mais informações não hesite em nos contactar: ​​[email protected] ou pelo telefone 07 82 09 7158

 

Esperamos recebê-lo em reuniões públicas em nosso centro espírita APES.

 

Fraternalmente

 

Anita BECQUEREL

Presidente da APES

A.P.E.S. - Associação Parisiense de Estudos Espíritas

Construindo o Homem do Amanhã hoje.

 

Damos-lhe as boas-vindas em 22 rue deslaitières 94300 Vincennes

todas as sextas-feiras à noite, a partir das 19h30 e

todo segundo e último sábado do mês, a partir das 14h30.

exceto feriados.

 

Mais informações pelo telefone 0141 931 708 e

em nosso site http://www.apes.asso.fr

 

(Recebido em email de Association Parisienne d'Etudes Spirites [[email protected]])

 

 

Palestra Pública na FEB/

Programação Semanal 7 a 12 de abril

 

 

Acompanhe a programação semanal de palestras da FEB 

As reuniões públicas da Federação Espírita Brasileira ocorrem aos domingos, terças e sextas no Cenáculo do prédio Ismael da sede administrativa, em Brasília. Antes da palestra, para harmonização, a preparação inicia a partir da leitura de uma obra selecionada. Após a palestra, o passe é realizado no local aos interessados. 

O formato híbrido permanece aos domingos, às 17h, com transmissão ao vivo do Cenáculo nos canais oficiais da FEB nas redes sociais no facebook.com/FEBoficialfacebook.com/febtvBrasil e também no FEBlives.com

Confira a programação desta semana

7/4 às 17h
Tema: Divórcio. ESE, capítulo 22, item 5.
Palestrante: Geraldo Campetti
Direção: Gislaine Lima
Transmissão ao vivo
 www.FEBlives.com 

9/4 às 19h30
Tema: Flagelação. Coroa de espinhos. Eis o homem. Pedido de crucificação por parte dos Judeus. QE, vol. 4, pág. 494. Jo. 19, vv. 1 a 7.
Palestrante: Renato Bahia
Direção: Jorge Leite

12/4 às 19h30
Tema: Introdução. LE, itens 1 a 5.
Palestrante: Flamarion Vidal
Direção: Aldenice Carvalho

 

(Copiado de

https://www.febnet.org.br/portal/2024/04/05/palestra-publica-na-feb-programacao-semanal-7-a-12-de-abril/)

 

 

Programação de palestras da Instituição Beneficente Nosso Lar. Abril/2024. São Paulo, capital.

Caro Ismael, 

segue em anexo a programação de palestras do mês de abril 2024.

Abraço fraterno,

Clodoaldo de L. Leite

Presidente IBNL

 

"A Terra é precioso domicílio a Lei do Senhor, onde cada criatura edifica o plano em que passa a viver. 

Repara onde resides. 

Cada espírito respira na faixa de claridade ou sombra, de dor ou alegria a que se acolhe através da atitude que assume perante a vida."

Emmanuel 

 

 

(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]])

 

 

UEPG- União Espírita Paschoal Grossi. Araraquara, SP

Espiritismo em Foco

 

(Informação de Sandra Fiore)

 

 

Jornal Agenda Cristã

Rancharia, SP

Caro Ismael:

O jornal AGENDA CRISTÃ, de Rancharia (SP), edição de abril/2024, pode ser acessado no site useourinhos.org - Aba "Galeria"

 

https://sites.google.com/usesp.org.br/useourinhos/galeria/agenda-crist%C3%A3-rancharia

Abraço fraterno

Atilio

 

(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

 

1/2 - Palestra - A Contribuição de Hernani Guimarães Andrade para o Espiritismo e à Parapsicologia

 

ACESSE AQUI:

https://www.youtube.com/watch?v=VoIKgL8Lio4

 

 

(Informação de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

LIVE pelo Canal do Youtube

Use Intermunicipal de Marília

 

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro [[email protected]])

 

 

Jornal O Farol

Getulina, SP

Peço aos amigos que por favor:

Repassem!

Divulguem!

E principalmente: Leiam!

IMPORTANTE!!!

SE VOCÊ QUER ANUNCIAR - ENTRE EM CONTATO!!!

 

Endereços 

Todos: https://dabunjr.wordpress.com/o-farol/ 

Abril: https://dabunjr.wordpress.com/2024/04/03/edicao-de-abril-2024/

Vai anexo também.

***

CHAVE PIX PARA COLABORAR COM A 

REFORMA DO CENTRO: 

CPF - 170.347.258-61

 

Obrigado e beijos no coração!

 

 

 

 

(Recebido em email de Reinaldo Trombini Junior [[email protected]])

 

 

Jornal Momento Espírita do Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP.  Acesse no link abaixo

 

CLIQUE AQUI:

https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2024/04/Jornal-Momento-Esp-Abril-24.pdf

 

 

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

 

 Página Infantil. A primeira sequência segue as Leis Morais (3º livros de O Livro dos Espíritos

 

Leis de adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade, e, por fim, a de justiça, amor e caridade. 

 

 

 

(Recebido em email de Alcides Fernando Ferreira [[email protected]])

 

 

The Spiritist Magazine

Acesse no link

 

CLIQUE AQUI:

https://www.magcloud.com/browse/issue/2761983?__r=260573

 

 

 

 

23ª. Festac- Festa do “Amor e Caridade”. CEAC

Bauru, SP

 

(Recebido de Departamento de Comunicação [[email protected]])

 

 

Jornal Mundo Maior

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(Recebido em email de

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Vem aí o 19º Encontro Amigos da Boa Nova para inspirar e iluminar a sua vida

Dia 18 de maio de 2024 tem o 19 º Encontro Amigos da Boa Nova, no Teatro Santo Agostinho, em São Paulo.

O tema desta edição: De Saulo a Paulo: Em Busca da Luz, traz como inspiração os valiosos ensinamentos do grande apóstolo e mensageiro do Cristo, Paulo de Tarso, que transformou completamente a sua vida após o marcante encontro espiritual com Jesus.

A transformação de Paulo de Tarso, sua fé inabalável e sua coragem, que o tornou um dos maiores divulgadores do Cristianismo para o mundo, é um convite muito especial a cada um de nós para a autotransformação e a buscar novos caminhos diante dos desafios da vida.

O 19 º Encontro Amigos da Boa Nova contará com a participação de um time de palestrantes, trazendo temas inspiradores para sua jornada evolutiva.

 

Neste dia especial você também vai contar com uma mesa redonda especial sobre autotransformação e a transição planetária, sorteios, autógrafos, momento musical com as cantoras Kethelin Cocchi e Anatasha Meckenna e uma apresentação teatral preparada especialmente para o evento pela Companhia de Teatro AMO sobre a emocionante história de Paulo e Estevão.

 

Confira o time de palestrantes

Dr. Severino Celestino- Professor, estudioso de línguas antigas e profundo analista do livro mais lido pela humanidade: a Bíblia

 

Dr. Ildo Rosa- Psicólogo- Psicanalista e Especialista em Programação Neurolinguística

Dr. Sérgio Felipe - Médico Clínico Geral e Mestre em Ciências

 

Marisa Além- - Psicanalista e Psicopedagoga

 

Dr. Antonio Carlos Tarquinio-- Mestre e doutor em filosofia. Articulista e comentarista na Rádio Boa Nova e TV Mundo Maior

 

Deusa Samú- Psicóloga clínica e hospitalar, especializada em luto.

 

Você está pronto para fortalecer a sua fé e transformar seus caminhos?

Participe do 19 º Encontro Amigos da Boa Nova: De Saulo a Paulo: Em Busca da Luz

Data: 18/05/2024

Horário: 9h às 17h

Local: Teatro Santo Agostinho: Rua Apeninos, 118 - Ao lado do metrô Vergueiro. Estacionamentos bem próximos e conveniados e ótimos lugares para as refeições.

Garanta já o seu ingresso. Valor especial para sócios do Clube Amigos da Boa Nova

www.mercalivros.com.br

 

 

(Recebido em email de Erika Silveira - FEAL [[email protected]])

 

 

Livros Espíritas para Bebês

Acesse no link abaixo

 

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5º. Encontro de Pesquisadores Espíritas em Franca, SP

 

(Recebido em email de Agenda Espírita Brasil [[email protected]])

 

 

Dia da Torta Meimi ]São José do Rio Preto, SP

 

(Recebido em email de Agenda Espírita Brasil [[email protected]])

 

 

5º Encontro Pesquisadores Espíritas, NUPE Agnelo Morato

 

5º ENCONTRO DE PESQUISADORES ESPÍRITAS

“O ESPIRITISMO NAS FRONTEIRAS ENTRE A LITERATURA

E A ARTE”

Dia 19/05/2024

(por videoconferência em nosso canal do Youtube)

 

Cronograma:

8h 45– Abertura do encontro;

9h – Mesa-Redonda: O Espiritismo nas Fronteiras entre a Literatura e a Arte;

Profa. Dra. Márcia Pereira da Silva (Franca-SP);

 

Prof. Esp. Claudio M. Marins (São Paulo-SP) e

 

Prof. Dr. Glaucio Varella Cardoso (Mesquita-RJ);

 

 

11h 15 – Conferência: A poesia transcendente de Parnaso de Além-Túmulo;

Prof. Dr. Alexandre Caroli Rocha (Belo Horizonte-MG).

 

12 h 15 – Intervalo para almoço.

 

14 h – Apresentação de trabalhos.

1º - O Espiritismo nas fronteiras entre a Literatura e a Arte: críticas de Allan Kardec ao gênero romance; Dirce Maria da Silva - Doutoranda POSLIT-UnB (Brasília-DF).

 

2º - O rompimento de fronteiras entre Espiritismo - Literatura - Arte; Prof. Dr. Carlos Roberto Fernandes (São Mateus-ES).

 

3º - Ideias espíritas em Machado de Assis: a morte de Brás Cubas à luz da Doutrina Espírita; Fernando de Souza Santos (Itararé-SP).

 

4º - Toriba-Acã em prosa e verso: uma trajetória multifacetada entre a literatura e a arte (1910-1994); Prof. Esp. Adolfo de Mendonça Junior (Franca-SP).

 

17 h – Encerramento.

 

  

Informações pelo WhatsApp (16) 99195-1141,

ou pelo e-mail: [email protected]

 

 

(Recebido em emaild e Adolfinho de Mendonça Jr. [[email protected]])

 

              

Núcleo Espírita Chico Xavier

Niterói, RJ

 

🌹NÚCLEO ESPÍRITA CHICO XAVIER🌹
ABRIL - MÊS COMEMORATIVO DOS 14 ANOS DE FUNDAÇÃO

O NECX convida para o ciclo de palestras em torno da obra mediúnica de Chico Xavier.
Quartas-feiras às 19h30 e aos Domingos às 18h.
Momento musical com os grupos "Boa Nova" e "Casa Maria de Magdala".

Prestigie, divulgue!

 

Núcleo Espírita Chico Xavier

R. das Tainhas, 10 - Jardim Imbuí, Piratininga

Niterói/RJ

 

 

 

(Recebido em email de Marcio Hungria [[email protected]])

 

 

Teatro Municipal de Uberlândia

Além da Vida

 

 

 

 

(Recebido em email de Agenda Espírita Brasil [[email protected]])

 

                                               

7º. Encontro Espírita de Inverno

Poços de Caldas, MG

 

 

(Recebido em email de Domingos B. Rodrigues [[email protected]])

 

     

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

FEP- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:

http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

 

FEEMT- Federação Espírita do Estado de Mato Grosso

Cuiabá

 

CLIQUE AQUI:

https://www.feemt.org.br/

 

 

 

 

FEMS- Federação Espírita de Mato Grosso do Sul

Campo Grande

 

CLIQUE AQUI:

https://fems.org.br/

 

 

 

Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

Quer ajudar o Abrigo e não sabe como?

Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!

 

 

(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)

 

                             

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti –

O Pensamento” - Vol 1

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol 1

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

WhatsApp- Editora

14 99164-6875

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]])

 

 

Dr. Adolfo Bezerra de Menezes

(29-08-1831/ 11-04-1900)

 

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/ABRIL/11-04-2023_arquivos/image046.jpg

Dr. Adolfo Bezerra de Menezes. Óleo sobre tela de Nair Camargo. Foto Ismael Gobbo

Dr. Bezerra é conhecido também por “Médico dos pobres.

 

 

23 DE AGOSTO DE 2016

(AMEB)

Ensina-nos o Dr. Bezerra de Menezes: “A vida, sob qualquer aspecto considerado, é dádiva de Deus que ninguém pode perturbar. Todos os seres sencientes desenvolvem um programa na escala da evolução demandando a plenitude, a perfeição que lhes é meta final.

Preservar a vida, em todas as suas expressões é dever inalienável, que assume a consciência humana no próprio desenvolvimento da sua evolução. 
Quando alguém levanta a clava para interromper propositalmente o ciclo da vida, faz-se um novo Caim, jogando sobre si mesmo a condenação da consciência de culpa e experimentando, no remorso, hoje ou mais tarde, a necessidade de depurar-se, reabilitando-se, ao nadar nos rios das lágrimas.”

Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti

Nascido na antiga Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Solonópole, no Ceará, aos 29 dias do mês de agosto de 1831, desencarnou em 11 de abril de 1900 no estado do Rio de Janeiro.

A Infância e a Família

Seu pai, Antônio Bezerra de Menezes, capitão das antigas milícias e então tenente-coronel da Guarda Nacional, tinha fazendas de criação de gado; sua mãe chamava-se Fabiana de Jesus Maria Bezerra e era senhora do lar. Antônio era importante fazendeiro local que “nunca mediu sacrifícios, na hora de socorrer àqueles que lhe estendiam a mão”. Tanta generosidade acabou por levar sua fortuna material e em determinada altura as dívidas alcançaram níveis insuportáveis. 

Antônio foi então procurar cada um de seus credores decidido a entregar seus bens para saldar as dívidas. Os credores, contudo, reuniram-se e decidiram que o coronel Bezerra continuaria com seus bens. Assinaram um documento que afirmava com força legal que o velho Bezerra ficasse com eles e “que gozasse deles e pagasse como e quando quisesse, que eles, credores, se sujeitariam aos prejuízos que pudessem ter.” O velho Bezerra, contudo, não aceitou tal decisão. 

Depois de muita discussão, resolveu que daquela data em diante seria simplesmente um administrador dos bens para seus credores. Retirava apenas o extremamente necessário para o sustento da família e muitas vezes passou privações. A esta altura, o menino Adolfo, último filho do casal, já estava terminando o então chamado curso preparatório. Os dois filhos mais velhos tinham se formado em direito e o terceiro ainda cursava o segundo ano na Faculdade de Direito de Olinda, Pernambuco. 

O pequeno Adolfo Bezerra de Menezes tinha sete anos de idade quando foi levado pela mãe para ser matriculado na escola pública da Vila do Frade. Em dez meses o menino aprendeu a ler, escrever e fazer contas simples. Quatro anos depois, quando o pai estava sendo alvo de perseguição política, a família mudou-se para o Rio Grande do Norte. O pequeno Adolfo “foi matriculado na aula pública de latinidade, que funcionava na Serra dos Martins e era dirigida por padres jesuítas” em Maioridade, hoje cidade de Imperatriz. Após dois anos, o rapaz tornou-se tão bom na matéria que chegou a substituir o professor. 

Em 1846, o velho Bezerra voltou para a capital do Ceará, onde o pequeno Adolfo foi matriculado no Liceu, que era dirigido pelo seu irmão mais velho. Terminando seus estudos, mostrou a vontade de ser médico, e não advogado como os irmãos. Como não havia faculdade de medicina no Nordeste do país, o pai foi obrigado a mandá-lo para a então sede da Corte, a cidade do Rio de Janeiro; contou-lhe tudo que havia acontecido com os bens da família, explicando a pobreza por que passavam. Os parentes cotizaram-se e levantaram quatrocentos mil réis para pagar a viagem até o Rio. Foi assim que Adolfo Bezerra de Menezes pôde pegar o navio e chegar na então sede do Império.

O Sacerdócio na Medicina

Aos vinte e dois anos, ingressou como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Doutorou- se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese "Diagnóstico do Cancro". Nessa altura abandonou o último patronímico, passando a assinar apenas Adolfo Bezerra de Menezes.

Como não tinha dinheiro para montar um consultório, entrou em acordo com um colega de faculdade que possuía mais recursos e passou a dividir uma sala no centro comercial da cidade. Durante os meses em que o consultório ficou aberto, quase não houve pacientes. Mas a casa onde morava o médico Bezerra ficava repleta de doentes. Começou a atender aos componentes da família e depois aos amigos. Sua fama correu pelo bairro e os clientes apareciam; mas ninguém pagava, pois eram todos gente pobre e o dinheiro nunca foi mencionado. 

Foi então que um amigo e médico militar, Dr. Manoel Feliciano Pereira de Carvalho, chefe do corpo de saúde do Exército, resolveu contratá-lo como médico militar. Dr. Feliciano era chefe da clínica cirúrgica do Hospital da Misericórdia, hospital este onde o Dr. Bezerra tinha sido praticante e interno em 1852, quando ainda cursava o segundo ano de faculdade. Ainda em 1856, o governo imperial fez a reforma do Corpo de Saúde do Exército e nomeou o Dr. Feliciano como cirurgião-mor. Ele, então, chamou Bezerra para ser seu assistente e foi assim que, com um emprego remunerado estável, começou o caminho do médico dos pobres. 

Bezerra continuava atendendo gratuitamente aqueles que não podiam pagar. Sua fama continuava a se espalhar e o consultório do centro da cidade começou a ficar movimentado, também com clientes que pagavam. O dinheiro que recebia no consultório era gasto com os seus pobres em remédios, roupas ou simplesmente auxílio em dinheiro. 

Bezerra de Menezes tinha a função de médico no mais elevado conceito, por isso, dizia ele: "Um médico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar- se fatigado, ou por ser alta hora da noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro, o que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro – esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos de formatura. Esse é um desgraçado, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida."

O Casamento e a Iniciação Política

Com a vida mais organizada, resolveu casar tendo encontrado o amor na pessoa de D. Maria Cândida Lacerda; casaram-se em 6 de novembro de 1858. Nesta época, tinha posição social: além de médico, era jornalista, escrevendo para os principais jornais da cidade; no meio militar era muito respeitado. Não demorou muito até que lhe oferecessem um lugar na chapa de um partido para as eleições do Poder Legislativo. 

D. Maria foi uma das maiores incentivadoras da candidatura de Bezerra de Menezes. Os habitantes de São Cristóvão, bairro onde morava e clinicava, também queriam tê-lo como representante na Câmara Municipal; foi assim que em 1860 foi eleito por um grupo de São Cristóvão. Mas houve uma tentativa de impugnar seu diploma sob o pretexto de que um militar não poderia ser eleito. Bezerra teve então de escolher entre a carreira militar e a política. Seguindo os conselhos de sua esposa, renunciou à patente militar e abraçou a vida política de vez. 

Contudo, o destino reservava-lhe uma difícil provação para o ano de 1863. Depois de uma doença rápida e repentina, sua esposa desencarnava em menos de vinte dias no outono deste ano. Deixava o marido com dois filhos: um com três anos e outro com um ano de idade. 

O golpe da viuvez moveu os sentimentos religiosos que a dor sempre traz à tona. Em busca de consolação, Dr. Bezerra passou a ler a Bíblia com freqüência. Verificava a expansão vertical que a dor oferece às almas dos que sofrem, ligando-os a Deus.

Re-Conhecendo Doutrina Espírita

No mundo, o Espiritismo estava a se expandir. Em 1869 desencarnava Allan Kardec em Paris, deixando consolidada para a humanidade a Codificação Espírita. As idéias de Kardec eram revolucionárias e atraíam a atenção de sérios investigadores e cientistas mundo afora. Desencarnado o Codificador, restava a Obra a arregimentar novos espíritas. 

No Brasil, principalmente na Capital, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, as influências européias modificavam a vida local. A homeopatia popularizava-se aos poucos, principalmente nos meios espíritas. Teve como um dos seus primeiros experimentadores o baluarte da República José Bonifácio de Andrada e Silva; “Desde 1818, o Brasil principiara a ouvir falar da homeopatia. O Patriarca da Independência correspondia-se com Hahnemann”, o criador da Homeopatia. Como médico, as discussões sobre a terapêutica homeopática também interessaram ao Dr. Bezerra de Menezes e notícias de curas creditadas a essa terapêutica chegaram a seus ouvidos.

O Dr. Carlos Travassos havia empreendido a primeira tradução das obras de Allan Kardec e levara a bom termo a versão portuguesa de "O Livro dos Espíritos". Logo que esse livro saiu do prelo levou um exemplar ao deputado Bezerra de Menezes, entregando- o com dedicatória. O episódio foi descrito do seguinte modo pelo futuro Médico dos Pobres: "Deu- mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a longa viagem, disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto… Depois, é ridículo confessar- me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi- me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!… Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no "O Livro dos Espíritos". Preocupei- me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença".

 Medicina e Espiritismo 

A Doutrina Espírita difundia-se, em muito ajudada pelas práticas de médicos homeopatas e espíritas, que passaram a prestar a Caridade também através de sua mediunidade . Um desses médicos era João Gonçalves do Nascimento ; muitos colegas de Bezerra de Menezes falavam das curas operadas através deste médium e tanto falaram que um dia Bezerra resolveu pedir-lhe uma receita enviando um pedaço de papel que dizia: “Adolfo, tantos anos, residente na Tijuca”). Logo recebeu uma resposta com o diagnóstico correto de seu problema de estômago. 

Ficou tão impressionado que resolveu pedir receitas também para pessoas que apresentavam problemas psíquicos — a loucura foi uma das áreas que Dr. Bezerra mais estudou. Acompanhou o desenvolvimento do tratamento em seus pacientes e depois de simplesmente assistir aos trabalhos desobsessivos, resolveu participar ativamente nesse tipo de tratamento. Na visão da Doutrina Espírita, os portadores de doenças psíquicas são pessoas que podem apresentar problemas mentais devido às causas biológicas detectáveis pela ciência humana e também devido à influência de espíritos de desencarnados, também doentes.

Segundo Casamento e a Carreira Política

Em 1864, Bezerra foi reeleito vereador e casou-se com D. Cândida Augusta de Lacerda Machado , irmã materna da sua primeira esposa. Com ela, sua esposa até o leito de morte, teve sete filhos. 

Deu continuidade à sua carreira política. Em 1867 foi aclamado e eleito deputado geral. Em 1878 foi reeleito deputado, tornou-se presidente da Câmara Municipal (correspondente ao atual cargo de Prefeito Municipal) e líder do seu partido, permanecendo no cargo até 1881. Manteve diversas lutas políticas, sendo conhecido como homem público que não comprometia seus princípios para colher favores ou posições.

A exemplo do que ocorre com todos os políticos honestos, uma torrente de injúrias que cobriu o seu nome de impropérios. Entretanto, a prova da pureza da sua alma deu- se quando, abandonando a vida pública, foi viver para os pobres, onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da ciência de médico e o auxílio da sua bolsa minguada e generosa. 

Desviado interinamente da atividade política e dedicando- se a empreendimentos empresariais, criou a Companhia de Estrada de Ferro Macaé a Campos, na então província do Rio de Janeiro. Depois, empenhou- se na construção da via férrea de S. Antônio de Pádua, etapa necessária ao seu desejo, não concretizado, de levá-la até o Rio Doce. Era um dos diretores da Companhia Arquitetônica que, em 1872, abriu o "Boulevard 28 de Setembro", no então bairro de Vila Isabel, cujo topônimo prestava homenagem à Princesa Isabel. Em 1875, era presidente da Companhia Carril de S. Cristóvão.

Retornando à política, foi eleito vereador em 1876, exercendo o mandato até 1880. Foi ainda presidente da Câmara e Deputado Geral pela Província do Rio de Janeiro, no ano de 1880.

A Organização do Movimento Espírita

O amor e dedicação de Bezerra pela Doutrina Espírita deram bons frutos e ele veio a exercer papel fundamental no Movimento Espírita brasileiro. Nessa época o Espiritismo no Brasil buscava organizar-se: em 1876 surgia a primeira sociedade espírita no Rio de Janeiro; em 1883, Augusto Elias da Silva , interessado na difusão dos ensinos espíritas, fundava a revista O Reformador e punha-se a procurar colaboradores. 

O espiritismo sofria perseguições e era combatido veementemente. A imprensa era fonte diária de críticas ferozes; os sermões enchiam os púlpitos de insultos e insinuações contra a Doutrina. Elias da Silva foi então buscar em Bezerra de Menezes conselhos sobre como revidar toda a animosidade contra o Movimento Espírita. A resposta dada pelo Dr. Bezerra foi o de não seguir o caminho do ataque, de não combater o ódio com o ódio, mas antes combater o ódio com o amor . A tônica deste conselho norteou toda a vida e o trabalho de Bezerra, dentro e fora do Movimento Espírita brasileiro.

Pela Unificação do Movimento Espírita

Em 1883, reinava um ambiente francamente dispersivo no seio do Espiritismo brasileiro e os que dirigiam os núcleos espíritas do Rio de Janeiro sentiam a necessidade de uma união mais bem estruturada e que, por isso mesmo, se tornasse mais indestrutível.

A cisão era profunda entre os chamados "místicos" e "científicos", ou seja, espíritas que aceitavam o Espiritismo em seu aspecto religioso, e os que o aceitavam simplesmente pelo lado científico e filosófico.

No dia 27 de dezembro de 1883, Augusto Elias da Silva faz uma reunião com os 12 companheiros que o ajudavam no REFORMADOR. Nesse encontro, eles decidem fundar uma nova instituição, que não fosse nem mística, nem científica, deveria ser ideologicamente neutra.

Assim, no dia 1° de janeiro de 1884 foi fundada a Federação Espírita Brasileira (FEB), que promoveria a doutrinação, a disciplina e o intercâmbio de experiências entre os diversos centros já existentes. Bezerra foi um dos primeiros a ser convidado para assumir a posição de presidente da organização, mas não aceitou por não se considerar capaz de tamanha responsabilidade. Seu primeiro presidente foi o Marechal Ewerton Quadros e o REFORMADOR torna-se o órgão oficial da FEB.

Em 1887, o Médico dos Pobres passou a escrever uma série chamada “Espiritismo — Estudos Filosóficos”, que saía aos domingos no jornal “O País ”, com o pseudônimo de Max . Vale lembrar que na época esse era o jornal mais lido no Brasil. Continuaria a série de artigos até o Natal de 1894. Escreveria depois, com o mesmo pseudônimo, em outros dois jornais sempre em defesa dos postulados do Cristo Jesus, calcado na visão espírita.

Em 1888, logo no início da série de artigos, Dr. Bezerra perdeu dois filhos. Reagiu e continuou trabalhando. Durante cinco anos, escreveu sobre a Doutrina, elucidou muitas pessoas e arrebanhou outras tantas para as fileiras espíritas.

Em 1889, o Marechal Ewerton Quadros foi transferido para Goiás, ficando impossibilitado de permanecer à frente da FEB.

Para seu lugar, foi eleito o famoso médico e deputado Adolfo Bezerra de Menezes, que, há cerca de três anos, havia chocado a sociedade carioca com a sua conversão ao Espiritismo. A intenção dos febianos era colocar um elemento de grande prestígio e força moral na presidência, a fim de fortalecer o processo de unificação.

Em 1889, o Dr. Bezerra tornou-se presidente da Federação Espírita, onde tentou a todo custo promover a união de todos os espíritas, inspirado principalmente por mensagem ditada mediunicamente por Allan Kardec em janeiro do mesmo ano, através do médium Frederico Júnior , chamada “Instruções de Allan Kardec aos Espíritas do Brasil”.

Bezerra lutou muito para apaziguar as diferenças dentro do meio espírita e tinha como objetivo promover uma liderança que abrigasse todos os espíritas do Brasil. Quanto mais aumentavam as dissensões, mais aumentava também seu esforço e trabalho.

Na falta de pregadores espíritas cristãos, assumiu ele mesmo a função. Iniciou uma sessão semanal na Federação para o estudo de O Livro dos Espíritos no dia 23 de maio de 1889 e os resultados obtidos foram os melhores possíveis, com o grande número de pessoas que lá compareciam.

Além disto, realizava conferências e reuniões em uma casa espírita chamada União. Em outra casa chamada “Centro”, que ele mesmo fundara para promover o estudo do Evangelho e de O Livro dos Espíritos, tentava conciliar as diferentes correntes de pensamento espírita. E ainda em um outro grupo, participava dos trabalhos de desobsessão.

 A mensagem “Instruções”, de Kardec, fornecia as diretrizes para o trabalho do Dr. Bezerra . A certa altura Kardec pergunta: “Onde está a escola de médiuns?” e esse ponto ficou gravado na mente de Bezerra. Na realidade, ele não encontrou uma escola de médiuns em parte alguma. A solução encontrada foi fundar ele mesmo a tal escola.

Muitos se opuseram à idéia, mas ele terminou por instalar a “Escola de Médiuns” no “Centro ”. Foi quando se viu só, pois nem mesmo os próprios membros da diretoria desta instituição freqüentavam a escola. Chamou a todos, mas ninguém comparecia.

Contudo, a Doutrina ganhava terreno em outras áreas. “A Federação inaugurava o seu período áureo, preparando-se para a projeção formidável que iria ter no futuro”. Instituiu-se o serviço filantrópico de “Assistência aos Necessitados”, que atraiu muita gente. 

Bezerra continuava esquecido no “Centro”, mas mesmo assim manteve firme seus propósitos. A situação chegou a um ponto em que a despesa e os gastos da instituição tornaram-se insustentáveis, e Bezerra já não podia usar de seus próprios recursos. Convocou por carta cada um dos membros da diretoria, para buscar a solução do problema. Ninguém atendeu ao chamado.

Na semana seguinte, convocou-os novamente. Ninguém veio. Foi à casa de um por um para convocar uma última reunião que fosse. Nem mesmo assim eles queriam comparecer. Bezerra foi então sozinho procurar abrigo em outra casa espírita, onde foi bem recebido. Mas a boa acolhida não durou muito tempo, já que apareceriam novamente as dissensões entre as correntes de pensamento espírita. O Movimento Espírita carecia de união.

A Proibição do Espiritismo

O Brasil seguia em frente fazendo sua História. Em 1889, a República foi proclamada. Nosso país não mais seria governado por um imperador, mas por um presidente eleito pelo voto.

Em outubro de 1890, entrou em vigor o então Novo Código Civil . A recém proclamada República vivia com receio de conspiração daqueles contrários ao novo regime e por isso o Código Civil impunha limites às associações das pessoas, dentre as quais as reuniões espíritas. Reuniões de qualquer natureza eram denunciadas à polícia sob suspeita de conspiração.

O Reformador teve sua publicação suspensa; as casas espíritas chegaram a fechar.

O receio fez com que as diversas organizações espíritas se unissem e tomassem uma atitude, encabeçadas pela Federação . No final de 1890, enviaram todas unidas uma “Carta Aberta” ao Ministro da Justiça e um grupo de representantes ao Governo, que entrou com recursos à Constituinte.

Na Europa, o Espiritismo vivia um clima muito voltado à pesquisa dos fenômenos mediúnicos, tendência que chegou também ao Brasil. Todos os estudos ficaram voltados para o fenômeno , dando uma menor importância aos princípios morais enfocados pela doutrina codificada por Kardec. E o Evangelho ficou relegado a um segundo plano.

Dr. Bezerra, “que não podia compreender Espiritismo sem fé religiosa”, manteve-se no seu trabalho devocional, totalmente isolado das tendências da moda. Continuava escrevendo os artigos doutrinários no “País”, ia ao “Centro Ismael ”, e trabalhou até mesmo em um romance chamado “Lázaro, o Leproso”, publicado em 1892.

Em 1893, a situação ficou crítica. Dr. Bezerra estava só e desprovido de recursos materiais. Nunca havia se preocupado muito com suas finanças e assim chegou ao fim de suas reservas. Por sua vez, a situação política do país estava muito conturbada no final daquele ano pela Revolta da Armada, e as tropas estavam acampadas nas ruas. Já em setembro, houve o fechamento de todas as sociedades, espíritas ou não. No Natal do mesmo ano Bezerra encerrou a série de "Estudos Filosóficos" que vinha publicando no "O Paiz".

Reconstruindo o Movimento Espírita

Em 1894, apesar das divergências, as diferentes correntes restauraram a Federação, e em seguida, retomaram a publicação do Reformador. As novas diretrizes tencionavam alcançar o meio termo entre Fé e Ciência , Amor e Razão ; mas as lutas entre os irmãos espíritas continuavam. 

Com as desavenças, Dias da Cruz, o então presidente da Federação, deixou o cargo. Em 1895, o presidente seguinte, Júlio Leal , também o deixou. Restaram o cargo vago e a dúvida sobre quem convocar para ocupar a presidência.

O único nome que surgiu como consenso foi o de Bezerra de Menezes, e, em julho de 1895, um grupo de membros da diretoria da Federação bateu à sua porta. Bezerra estava cansado, doente, abatido pela dissensão entre os irmãos espíritas; apesar de todos os argumentos apresentados, não aceitou o convite. “Com a perspectiva de poder conciliar a grande família espírita em torno do ideal cristão, o venerando ancião prometeu pensar”. 

No dia seguinte, foi como sempre à sessão das sextas-feiras do Grupo Ismael , onde dirigia os trabalhos. Abriu os trabalhos, mas parecia aflito, com a cabeça entre as mãos. Depois da prece de abertura, feita por Bittencourt Sampaio, permaneceu na mesma posição. Quando por fim se levantou, estava transtornado e ficou assim durante a primeira etapa dos trabalhos, que consistia do recebimento de mensagens psicografadas. No momento da explanação dos temas evangélicos, Bezerra falou visivelmente emocionado das desavenças no Movimento Espírita e sobre o convite que havia recebido. Confessou-se fraco para assumir a posição àquela altura dos acontecimentos.

Terminou a explanação pedindo auxílio à Espiritualidade e prometeu seguir o que lhe fosse indicado. Pouco depois, o espírito Agostinho manifestou-se pelo médium Frederico Júnior, o mesmo médium que anos antes havia sido instrumento de Allan Kardec (Espírito) para ditar as “Instruções de Allan Kardec aos Espíritas do Brasil ”. Agostinho instruiu que Bezerra tomasse o cargo da presidência e se pusesse como elemento conciliador capaz de unir e erguer a família espírita, prometendo auxiliá-lo em mais esta tarefa. Naquela mesma noite Bezerra de Menezes anunciou aceitar o cargo, permanecendo presidente até 1900, quando voltou a pátria espiritual.

Desencarne

Em janeiro de 1900, Dr. Bezerra sofreu violento derrame cerebral, que o prostrou em uma cama. Durante três meses Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti agonizou sem poder falar ou se movimentar. Só os olhos ainda se moviam. A notícia correu a cidade e causou verdadeira peregrinação à casa do médico, no subúrbio modesto. Assim como acontecia no seu consultório, pobres e ricos misturaram-se em sua casa para visitar o doente. 

A cena era singular: cada pessoa entrava uma a uma no quarto onde estava Bezerra, sentava-se em uma cadeira, não falava nada,— já que ele não poderia responder — ficava alguns minutos e saía comovida pelo olhar que Bezerra lhe dirigia. A procissão seguiu-se dia e noite. 

No dia 11 de abril de 1900, na casa da Rua 24 de maio, Bezerra passou suavemente para a Vida Maior. A cidade agitou-se com o seu desencarne, esteve presente no sepultamento do Médico dos Pobres e prestou-lhe homenagens. 

Na Espiritualidade, Bezerra foi recebido pelas hostes do bem com louros de amor. Os anos de trabalho como verdadeiro servo do Cristo encarnado na terra transformaram-se em luzes para seu espírito, conferiram-lhe verdadeiro galardão espiritual. “Bezerra desprendeu-se do orbe, tendo consolidado a sua missão”.

Um “Causo” do Dr. Bezerra

Digno de registro foi um caso sucedido com o Dr. Bezerra de Menezes, quando ainda era estudante de Medicina. Ele estava em sérias dificuldades financeiras, precisando da quantia de cinqüenta mil réis (antiga moeda brasileira), para pagamento das taxas da Faculdade e para outros gastos indispensáveis em sua habitação, pois o senhorio, sem qualquer contemplação, ameaçava despejá-lo.

Desesperado – uma das raras vezes em que Bezerra se desesperou na vida – e como não fosse incrédulo, ergueu os olhos ao Alto e apelou a Deus.

Poucos dias após bateram- lhe à porta. Era um moço simpático e de atitudes polidas que pretendia tratar algumas aulas de Matemática.

Bezerra recusou, a princípio, alegando ser essa matéria a que mais detestava, entretanto, o visitante insistiu e por fim, lembrando- se de sua situação desesperadora, resolveu aceitar.

O moço pretextou então que poderia esbanjar a mesada recebida do pai, pediu licença para efetuar o pagamento de todas as aulas adiantadamente. Após alguma relutância, convencido, acedeu. O moço entregou- lhe então a quantia de cinqüenta mil réis. Combinado o dia e a hora para o início das aulas, o visitante despediu- se, deixando Bezerra muito feliz, pois conseguiu assim pagar o aluguel e as taxas da Faculdade. Procurou livros na biblioteca pública para se preparar na matéria, mas o rapaz nunca mais apareceu.

No ano de 1894, em face das dissensões reinantes no seio do Espiritismo brasileiro, alguns confrades, tendo à frente o Dr. Bittencourt Sampaio, resolveram convidar Bezerra a fim de assumir a presidência da Federação Espírita Brasileira.

Em vista da relutância dele em assumir aquele espinhoso encargo, travou- se a seguinte conversação:

Bezerra – Querem que eu volte para a Federação. Como vocês sabem aquela velha sociedade está sem presidente e desorientada. Em vez de trabalhos metódicos sobre Espiritismo ou sobre o Evangelho, vive a discutir teses bizantinas e a alimentar o espírito de hegemonia.

Bittencourt Sampaio – O trabalhador da vinha é sempre amparado. A Federação pode estar errada na sua propaganda doutrinária, mas possui a Assistência aos Necessitados, que basta por si só para atrair sobre ela as simpatias dos servos do Senhor.

Bezerra – De acordo. Mas a Assistência aos Necessitados está adotando exclusivamente a Homeopatia no tratamento dos enfermos, terapêutica que eu adoto em meu tratamento pessoal, no de minha família e recomendo aos meus amigos, sem ser, entretanto, médico homeopata. Isto aliás me tem criado sérias dificuldades, tornando- me um médico inútil e deslocado que não crê na medicina oficial e aconselha a dos Espíritos, não tendo assim o direito de exercer a profissão.

Bittencourt – E por que não te tornas médico homeopata? 

Bezerra – Não entendo patavinas de Homeopatia. Uso a dos Espíritos e não a dos médicos.

Nessa altura, o médium Frederico Júnior, incorporando o Espírito de S. Agostinho, deu um aparte:

S.Agostinho – Tanto melhor. Ajudar-te-emos com maior facilidade no tratamento dos nossos irmãos.

Bezerra – Como, bondoso Espírito? Tu me sugeres viver do Espiritismo?

S.Agostinho – Não, por certo! Viverás de tua profissão, dando ao teu cliente o fruto do teu saber humano, para isso estudando Homeopatia como te aconselhou nosso companheiro Bittencourt. Nós te ajudaremos de outro modo: Trazendo- te, quando precisares, novos discípulos de Matemática…

 Referências Bibliográficas:

Xavier, Chico; “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”
Acquarone, Francisco; “Bezerra de Menezes o Médico dos Pobres”, Aliança.

Abreu, Canuto; “Bezerra de Menezes”, FEESP.

Soares, Sylvio; “Vida e Obra de Bezerra de Menezes”, FEB.

Gama, R. “Lindos Casos de Bezerra de Menezes”. São Paulo, Lake.

Movimento Espírita Kardecista:

http://www.movimentoespirita.hpg.ig.com.br/

Portal do Espírito 

http://www.espirito.org.br/portal/biografias/adolfo-bezerra.html

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Da página eletrônica da Associação Médico Espírita do Brasil:http://www.amebrasil.org.br/html/perfil_bezerra.htm 

  

(Texto copiado em http://grupochicoxavier.com.br/dr-adolfo-bezerra-de-menezes/

bezerra e seus dois filhos

Dr. Bezerra de Menezes com os filhos.

Imagem http://canteiroideias.blogspot.com.br/2013/01/os-filhos-de-bezerra-de-menezes.html

 

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No Rio de Janeiro antigo os bondes eram puxados por burros.

Imagem: http://www.onibusparaibanos.com/2013/08/serie-historica-historia-do-transporte.html

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Dr. Joaquim Carlos Travassos.

Tradutor das obras básicas do Espiritismo para o português, Joaquim Carlos Travassos presentou Dr. Bezerra de Menezes com um exemplar  de O Livro dos Espíritos. Bezerra  se tornaria um dos principais e mais conhecidos vultos do Espiritismo no Brasil.

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Sede histórica da FEB. Rio de Janeiro. Foto Ismael Gobbo

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Túmulo de Dr. Adolfo Bezerra de Menezes

Cemitério de São Francisco Xavier,  também conhecido como Cemitério do Caju.

Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

 

Jonas Camillo de Carvalho

(15/11/1898 -10/04/1970)

 

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Jonas Camillo de Carvalho

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

 

 

Biografia elaborada por
 João Elias do Rego e Silva

Em 15 de novembro de 1898, iniciava-se mais uma etapa evolutiva na perene existência de um dos grandes vultos espíritas da região de Araçatuba, com a finalidade de encetar, divulgar e vivenciar a doutrina espírita. Encarnava, naquela data, em São José da Bela Vista, região de Franca-SP, Jonas Camillo de Carvalho, filho de José Camillo de Carvalho e Gerônima Engracia de Jesus.

Iniciou-se no trabalho, ainda menino, laborando no comércio daquela cidade.

No ano de 1912, mudou-se com a família para o bairro Rocinha, na zona rural do município de Avanhandava, na alta noroeste, passando a trabalhar na agricultura.

Para receber os ensinos do primário, Jonas passou a freqüentar a escola noturna, o que lhe valia percorrer cerca de 20 quilômetros, todas as noites, para cobrir a distância de ida e volta entre a escola e o sítio onde morava.

Em 1918, o Brasil foi assolado pela devastadora gripe espanhola, uma moléstia insidiosa que levou à desencarnação vários de seus parentes e amigos.

Casou-se, em 1923, com a Sra. Florisbela Goulart Siqueira, Dona Belinha, também de família pioneira, oriunda de São José da Bela Vista. Dessa união, nasceram os filhos: Maria de Lourdes, Amilcar, Milton, Araci, João Batista e Paulo Mário, tendo Amilcar desen­car­nado aos 9 anos de idade.

Na vida profissional, sabe-se que o Sr. Jonas foi agricultor no período de 1912 a 1933, sendo reconhecida a sua liderança nos meios rurais onde vivia, tendo sofrido sobremaneira os efeitos da crise econômica de 1929, a maior de que se tem notícia, mormente no setor da cultura do café, aquele em que Jonas mais atuava.

Em 1933, transferiu-se da zona rural para a cidade de Avanhandava e, em 1934, foi indicado e nomeado prefeito municipal daquele município (24/09/34 a 25/06/35). Ao término do seu mandato de prefeito municipal, entrou para o serviço público estadual, na Caixa Econômica do Estado de São Paulo, sendo transferido, em 1941, para a cidade de Araçatuba - SP, onde galgou todos os cargos até alcançar a gerência, na qual se aposentou em 1966.

O seu ingresso na doutrina espírita deu-se gradativamente. Filho de pais católicos, passou, a partir de 1927, a tomar conhecimento da nova doutrina, recebendo as primeiras informações nos contatos de reuniões domiciliares, muito comuns à época. Além dele, quase toda a família, bastante numerosa, aderiu aos princípios espíritas.

Chegando em Araçatuba, tomou contato e passou a participar das ­atividades do asilo fundado e dirigido por D. Benedita Fernandes, bem como de outras reuniões nas quais participavam outros espíritas pioneiros.

Foi na União Espírita “Paz e Caridade” em que criou raízes, freqüentando e trabalhando voluntariamente no Asilo e Abrigo Lar da Velhice, atual “Abrigo Ismael”, onde, com o passar do tempo, foi assumindo cada vez mais atividades. Além da parte doutrinária, dedicava-se com ardor à parte assistencial, inclusive doando sua mão-de-obra pessoal para ampliar as precárias instalações até então existentes.

Essa dedicação ocasionou um fato singular, quando, na Assembléia Geral da Associação das Senhoras Espíritas de Araçatuba, uma associação com finalidade de angariar recursos materiais para custear as idosas que passavam pelo Asilo e Abrigo Lar da Velhice, pertencente à União Espírita “Paz e Caridade”, realizada em 21 de junho de 1942, para a eleição da diretoria, o Sr. Jonas Camillo de Carvalho acabou eleito para o cargo de primeiro-secretário, em uma diretoria que, habitualmente, era formada quase que exclusivamente por senhoras, naquele mandato presidida pela Sra. Rita Lopes.

Espírita convicto e dedicado, não recusava convites para o trabalho. Em 4 de outubro de 1942, em mandato que perdurou até setembro de 1944, é eleito para segundo-secretário da União Espírita “Paz e Caridade”, juntamente com Júlio Monteagudo Pinheiro, presidente; Joaquim Marques Cavalcante, vice-presidente; Antônio Manuel da Cunha, primeiro-secretário; José  Serapião, tesoureiro; Francisco Graton, procurador, e Benedito Aniceto, bibliotecário.

Na assembléia de 8 de outubro de 1944, Jonas Camillo de Carvalho assume a vice-presidência, juntamente com Júlio Monteagudo Pinheiro, eleito presidente, ambos permanecendo nos cargos até setembro de 1951. Na assembléia geral de 7 de outubro de 1951, assume a presidência da União Espírita “Paz e Caridade”, permanecendo no cargo até 9 de outubro de 1955, quando passa a presidência para seu companheiro de luta e trabalho nas lides espíritas, Sr. Júlio Monteagudo Pinheiro, deixando em definitivo as atividades administrativas, mas vivenciando, cada vez com maior intensidade, o cristianismo puro do Mestre Jesus, revivido pela doutrina espírita.

No decorrer desses treze anos na administração, não deixou de acompanhar a Associação das Senhoras Espíritas de Araçatuba, participando das suas reuniões e assembléias.

Também é comprovado que Jonas Camillo participava de todos os demais movimentos espíritas da cidade e da região, como os de instalação de novos centros espíritas, conferências, encontros, etc., dentre os quais:

- Em 11 de junho de 1949, quando se reuniram os fundadores da Aliança Espírita “Varas da Videira” para apresentação do estatuto da entidade recém-fundada, presidida pelo Sr. Francisco Martins Filho, lá estava, em meio a outros representantes de entidades que prestigiavam o evento, o Sr. Jonas Camillo de Carvalho, em nome da União Espírita “Paz e Caridade”.

- No dia 13 de agosto de 1949, em assembléia geral da Aliança Espírita “Varas da Videira”, o Sr. Jonas Camillo de Carvalho passa a integrar o Conselho Fiscal da entidade, colaborando com outros companheiros nas tomadas de decisão norteadoras daquela casa.

- Também está registrada a presença do Sr. Jonas Camillo de Carvalho na eleição realizada no dia 29 de agosto de 1951, para a escolha da diretoria que conduziu os destinos da Aliança Espírita “Varas da Videira” no período compreendido entre 29 de agosto de 1951 e agosto de 1952.

- Participou ativamente para a vinda a Araçatuba, no ano de 1955, do renomado conferencista e escritor italiano Pietro Ubaldi.

O Sr. Jonas era um homem aberto a assuntos políticos, econômicos, esportivos e sociais. Muito sereno, sempre foi respeitadíssimo no trabalho, na vida pública e no convívio com os familiares. Era comum seus amigos, parentes e conhecidos buscarem a sua companhia, visitando-o para conversas doutrinárias, onde sua experiência fazia brotar ensinamentos muito proveitosos para todos. Estava sempre calmo e paciente diante das situações difíceis, transmitindo confiança e fé a todos aqueles que compartilhavam desses momentos.

Nos últimos dez anos de vida, além das atividade que acima anotamos, mantinha, em terreno anexo à sua residência, uma ampla e bem cuidada horta, na qual dispensava longas horas no manejo da terra, cultivando mudas e hortaliças, cuja maior parte era distribuída aos amigos.

Vítima de infarto do miocárdio, no dia 10 de abril de 1970, chega ao final mais uma jornada do eminente Jonas Camillo de Carvalho, desencarnando de forma inesperada, quando visitava sua filha Maria de Lourdes, na cidade de Santos – SP.

Foi sepultado, em 11 de abril de 1970, no cemitério municipal de Araçatuba – SP, com grande acompanhamento.

 

(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/jonas_camilo_carvalho.htm)

 

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Jonas Camillo de Carvalho com a esposa em 1968.

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Jonas, à esquerda, com as filhas Maria de Lourdes, Araci e oprimeiro neto, em 1949.

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Fachada da União Espírita Paz e Caridade e Abrigo Ismael na década de 1960. Nesta entidade

o Sr. Jonas Camillo de Carvalho foi eleito presidente e teve grande e muito importante participação.

Imagem do arquivo da União Espírita Paz e Caridade.

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Dona Benedita Fernandes, primeira à esquerda de pé, um dos principais vultos do movimento espírita de

Araçatuba, SP, depois de curar-se de obsessão no Espiritismo se dedicou a cuidar de doentes mentais e crianças.

O Sr. Jonas Camillo de Carvalho, da biografia acima transcrita,  passou a participar dos trabalhos dirigidos por Dona Benedita Fernandes quando foi transferido  pela Caixa Econômica do Estado de São Paulo da cidade de Avanhandava para Araçatuba no ano de 1941.

 

 

 Amor Infinito

Realmente

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

 

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