Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 09 de março de 2024.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 


 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:     

                                  

         https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/MARCO/09-03-2024.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

            http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

         Ou no Facebook:https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

 

 

Os últimos 5 emails enviados     

 

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08-03-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/MARCO/08-03-2024.htm  

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05-03-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/MARCO/05-03-2024.htm

04-03-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/MARCO/04-03-2024.htm

 

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 2 - 1859

 

 

 

Processo para Afastar os Maus Espíritos

(Conclusão da publicação anterior)

 

 

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

Cristo e a mulher cananéia. Pintura de Sebastiano Ricci.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cristo_e_la_cananea,_Sebastiano_Ricci_001.JPG

St

Pintura de Francisco Goya mostrando São Francisco de Borja executando um exorcismo.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Exorcismo

 

 

Exorcismo

Os termos exorcismoesconjuração ou esconjuro (em gregoexorkismos, "ato de fazer jurar", em latimexorcismu) designam o ritual executado por uma pessoa devidamente autorizada para expulsar espíritos malignos (ou demónios) de outra pessoa que está num estado de possessão demoníaca.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Exorcismo

 

São Mateus e o anjo. Óleo sobre tela por Rembrandt.

Imagem/fonte:

https://en.wikipedia.org/wiki/St._Matthew_and_the_Angel#/media/File:Rembrandt_Harmensz._van_Rijn_049.jpg

“Spiritisme”. Peça de teatro por Vicorien Sardou.

Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b53118003w.r=Victorien%20Sardou%20Spiritisme&rk=64378;0

 

Retrato de Allan Kardec. Copiado da Feal. 

 

LEIA:

Tudo sobre Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo

https://feal.com.br/tudo-sobre-allan-kardec/

 

 

 

O homem velho

 

O Apóstolo Paulo de Tarso, dirigindo-se aos irmãos da comunidade de Éfeso, escreveu acerca da necessidade de nos despirmos do homem velho e nos revestirmos do homem novo.

O que seria esse homem velho, supostamente presente em todos nós e do qual devemos nos despir?

E onde estaria essa vestimenta do homem novo, que devemos envergar?

Como seria esse homem novo? Seria o homem de um novo tempo? As vestes seriam as suas qualidades morais e valores éticos?

Em verdade, o homem velho está em cada um de nós que ainda trazemos impressas, na intimidade, as matrizes dos erros e experiências infelizes de vivências passadas.

Equívocos que se expressam, na presente vida, através de condutas em desacordo com as leis de Deus.

Nosso comportamento egoísta e orgulhoso, buscando apenas a satisfação dos nossos sentidos, sem nos preocuparmos com nossos semelhantes, com o planeta em que vivemos, com a natureza em sua expressão mais ampla, reflete bem esse homem velho que somos.

Um ser semelhante a uma criança, jogada para cá e para lá, pelas ilusões do mundo, pela astúcia e esperteza de irmãos menos felizes que induzem ao erro, no qual nos comprazemos.

Por acalentarmos esse homem velho, caminhamos pela estrada larga que leva à perdição, sem compromisso com nossa transformação moral, distanciando-nos da porta estreita que conduz à perfeição.

Um ser do mundo, vivendo para o mundo, guiado mais pelos instintos do que por ideais superiores.

O homem novo, por sua vez, é totalmente diferente.

Preocupa-se com os outros mais do que consigo mesmo. Emprega todos os esforços ao seu alcance para se melhorar.

Então, como proceder para nos despirmos desse homem velho e vestir o homem novo?

O primeiro ponto é que não conseguiremos, por melhor vontade que tenhamos, realizar esse processo de uma maneira brusca.

Herdeiros de nós mesmos, carregamos milênios de experiências pouco felizes que devemos, gradativamente, transformar.

Uma imagem desse processo é de um copo com água suja no qual, gradualmente, vamos despejando água limpa, até que clareie ao ponto de não mais haver nele sujeira alguma.

É dessa forma que devemos assimilar e cultivar em nossa alma sentimentos que traduzam a máxima Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, transformando esse sentimento em ações concretas.

Não nos bastarão palavras bonitas, discursos cheios de beleza e vazios de atitudes.

Nada que nos assemelhe aos sepulcros brancos por fora, e cheios de imundície por dentro.

*   *   *

Semelhante à natureza, em que tudo está em movimento e se altera, se modifica, deve ser a nossa vida: uma caminhada para o melhor, passo a passo, dia a dia.

Isso nos permitirá herdar a Terra, conforme ensinou Jesus, ou seja, merecermos habitar o mundo de regeneração que está sendo construído.

Não percamos tempo. Sirvamo-nos da hora que passa e comecemos a abandonar as vestes do homem velho. Vistamo-nos de disposição para o bem, vestes novas, corte bem talhado dos que desejamos ombrear com Jesus.

Redação do Momento Espírita, com base
 no capítulo 4, versículos 22 a 24 da
Epístola
 aos Efésios, do Apóstolo Paulo.
Em 8.3.2024.

  Escute o áudio deste texto

https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7049&stat=0

 

(Copiado de  https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7049&stat=0)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JULHO/22-07-2021_arquivos/image016.jpg

O apóstolo Paulo.  Óleo sobre tela de Rembrandt.

Imagem/fonte:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Saint_Paul,_Rembrandt_van_Rijn_(and_Workshop%3F),_c._1657.jpg

 

A pregação de São Paulo em Éfeso. Óleo sobre tela de Eustache Le Sueur. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eustache_Le_Sueur_-_The_Preaching_of_St_Paul_at_Ephesus_-_WGA12613.jpg

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2016/ABRIL/08-04-2016_arquivos/image043.jpg

Uma rua calçada em mármore na antiga Éfeso. Turquia. Foto Ismael Gobbo

https://www.noticiasespiritas.com.br/2012/FEVEREIRO/17-02-2012_arquivos/image002.jpg

Paisagem da antiga Éfesus, na Ásia Menor (Turquia), vista do teatro Greco-romano.

Foto Ismael Gobbo

https://www.noticiasespiritas.com.br/2019/ABRIL/26-04-2019_arquivos/image011.jpg

Ascensão de Paulo. Óleo sobre tela por Benedicto Calixto. Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, Santos, SP.

Foto Ismael Gobbo

 

 

Mantendo a serenidade

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Calma. Lição nº 28. Página 84.

 

Consideremos que existem atitudes e assuntos que preservam o equilíbrio e a serenidade do grupo de criaturas a que pertençamos na Terra, como já se dispõe no mundo de vacinas diversas que fazem a defesa da saúde humana.

Sabemos que nada sucede sem permissão da Divina Providência, mas todos somos chamados a cooperar com a Providência Divina que nos consente a liberdade de atuar nos acontecimentos do cotidiano, em nossa condição de espíritos responsáveis.

Saibamos arredar da nossa influência pessoal o que seja claramente desnecessário à sustentação da paz no campo dos outros.

Se ouviste algum apontamento desagradável, ao redor de pessoa determinada, assume a função de extintor do comentário infeliz, porque a transmissão de conhecimento desse naipe não tem qualquer significação construtiva.

Diante de um amigo, que se queixa desse ou daquele parente, não comuniques ao parente acusado o desabafo havido, porque apenas agravarias uma guerra familiar que adia indefinidamente a comunhão daqueles que nascem nos mesmos laços de consanguinidade para o aprendizado da união fraternal.

Não dramatizes os próprios problemas, para não difundir impressões exageradas de temas negativos, capazes de prejudicar a muita gente.

Abstém-te de vaticinar calamidades que provavelmente jamais aconteçam.

Protege-te contra o veneno dos boatos, aprendendo a ouvi-los e esquecê-los.

Se tiveres algum pressentimento ou algum sonho, vislumbrando ocorrências infelizes, silencia e ora pela paz dos que estejam incluídos em tuas impressões, porque a Espiritualidade Maior te permite esses informes imprecisos para que ajudes a atenuar o mal ou extingui-lo e não para que lhe favoreças a expansão.

Recorda: em muitos lances difíceis da vida, a serenidade dos outros depende exclusivamente de nós.

 

(Recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/DEZEMBRO/16-12-2014_arquivos/image018.jpg

Cristo entre os doutores.  Óleo sobre tela de Cima da Conegliano.

Imagem: http://it.wikipedia.org/wiki/Cristo_tra_i_dottori_(Cima_da_Conegliano)

Arquivo: Brooklyn Museum - Os fariseus Pergunta Jesus (Les pharisiens questionnent Jésus) - James Tissot.jpg

Os fariseus questionando a Jesus. Aquarela de James Tissot. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Pharisees_Question_Jesus_(Les_pharisiens_questionnent_J%C3%A9sus)_-_James_Tissot.jpg

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/25-03-2020_arquivos/image052.jpg

"Sermão da Montanha". 1912. Rudolf Yelin d. Ä. (1864–1940).

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mateus_7#/media/Ficheiro:Yelin-bergpredigt-ca1912.jpg

 

 

Palestra na C.E. Maria Benta

São Paulo, capital

 

 

(Recebido de de Jorge Rezala)

 

 

Palestra pública do Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

 

(Informação recebida de Milene Gratão)

 

 

O médium que flutuava no espaço (leia agora!)

 Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que esteja!

Daniel Dunglas Home
Quando o assunto é mediunidade de efeitos físicos, Daniel Dunglas Home é um dos nomes mais lembrados na história do espiritismo. Tinha 24 anos quando O livro dos espíritos foi lançado em Paris, trazendo luz aos fenômenos mediúnicos, uma realidade tão pouco conhecida e mal interpretada na época.

Leia agora: www.bit.ly/MediumQueFlutuava

 

Nascido na Escócia e criado por uma tia nos Estados Unidos, Dunglas Home tinha apenas 13 anos quando combinou com um amigo que aquele que morresse primeiro voltaria para avisar o outro, o que aconteceu um mês depois, deixando o médium muito impressionado.

Os fenômenos que se davam através de Dunglas Home eram mesmo muito raros, muitos rigorosamente acompanhados por pessoas da maior confiança. Foi o que aconteceu na mansão do Lord Lindsay, em que pesquisadores viram o médium flutuar do lado de fora da janela.

Saiba o que Allan Kardec escreveu sobre a mediunidade de Dunglas Home na Revista Espírita na épocawww.bit.ly/MediumQueFlutuava

Um abraço,


Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 

Editora Correio Fraterno

 

 

Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 2955 - São Bernardo do Campo - SP - 09851.000
Caso não queira mais receber meus e-mails, acesse esse link. (Unsubscribe).

 

 

(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [[email protected]])

 

 

Seção Infantil - Leis Morais

Obras de Alcides Fernando Ferreira. Bauru, SP

 

 

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

Jornal Mundo Espírita

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Adoção, um nobre gesto de amor

 

ACESSE E LEIA AQUI:

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Jornal Momento Espírita digital de março/24 do CEAC de Bauru/SP. Clique no link abaixo

 

ACESSE AQUI:

https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2024/03/Jornal-Momento-Esp-marc-24-final.pdf

 

]

 

 

(Informações recebida sem email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

Nossa homenagem a Jáder Sampaio (leia agora!)

 

Olá! Boa tarde!

É com imensa dor na alma que nos juntamos aos tantos amigos de Jáder dos Reis Sampaio, os daqui e os de lá, para expressarmos a nossa imensa gratidão a Deus por termos tido o privilégio de conhecê-lo e contarmos com seu carinho e amizade nessa sua última jornada terrena. Que oportunidade tivemos!

Seu sorriso largo, suas reflexões, sua responsabilidade com a divulgação do espiritismo foram exemplos de compromisso maior e grande resiliência, pois somente sua alegria chegava até nós, o prazer dos encontros fraternos, ainda que estivesse lutando por tanto tempo com dificuldades de saúde, que o obrigaram a fazer hemodiálise durante um bom tempo para que sua tarefa continuasse a ser cumprida com galhardia e muito amor pela causa espírita.

Jáder desencarnou na noite de ontem, 3 de março, após uma breve passagem por UTI, em função de complicações com um transplante renal. Casado, deixou a esposa Tatiana Jacomini e duas jovens filhas, certamente com a consciência em paz de um homem de bem.

Psicólogo, doutor em administração pela Universidade de São Paulo, professor aposentado da Universidade Federal de Minas Gerais, escritor e tradutor dos livros espiritualistas de Alfred Russel Wallace, Jáder sempre esteve à frente de trabalhos de pesquisa do espiritismo. Juntamente com Eduardo Carvalho Monteiro (1950- 2005), há 25 anos, foi um dos primeiros participantes da Liga de Pesquisadores do Espiritismo (Lihpe), grupo virtual que se reúne todos os anos presencialmente para os tradicionais encontros, os consagrados Enlihpes.

Divulgador incansável da doutrina espírita, criou em 2008 o blog Espiritismo Comentado, com artigos, vídeos, entrevistas e quase 1.800.000 visualizações. Bom de conversa como todo bom mineiro, Jáder estava à frente também do Esquina do Célia, lives de sábado à tarde do Centro Espírita Célia Xavier, em Belo Horizonte, MG, cidade onde residia com a família.

Deixa uma imensa saudade e o exemplo de empatia e dedicação a todos que o buscavam, para conversar sobre pontos da obra de Allan Kardec, da filosofia, da psicologia, da vida enfim.

Que ele receba nessa etapa toda a luz necessária para realizar em paz sua travessia. Conte conosco nas vibrações de amor, de carinho e de luz.

Gratidão por tudo, Jáder. Fique em paz!


Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 

 

 

Psicólogo e escritor Jáder Sampaio

 

 

 

 

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Editora Correio Fraterno

 

 

 

(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [[email protected]])

 

 

Atendimentos fitoterápicos na FEG- Fraternidade Espírita Gina

São Paulo, capital

 

(Informação de Lu Abrahão)

 

 

Jornal Terceiro Milênio. Assis, SP

Acesse no link abaixo

Caro Ismael:

O jornal TERCEIRO MILÊNIO, de Assis (SP), edição MARÇO/2024, pode ser acessado no site useourinhos.org - Aba "Galeria"

https://sites.google.com/usesp.org.br/useourinhos/galeria/terceiro-mil%C3%AAnio-assis

Abraço fraterno!

Atilio

 

 

 

 

(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

 

Jornal Espírita de Getulina, SP. “O Farol”.

Acesse nos links abaixo

Peço aos amigos que por favor:

Repassem!

Divulguem!

E principalmente: Leiam!

IMPORTANTE!!!

SE VOCÊ QUER ANUNCIAR - ENTRE EM CONTATO!!!

 

Endereços 

Todos: https://dabunjr.wordpress.com/o-farol/ 

Março: https://dabunjr.files.wordpress.com/2024/03/jornal-espirita189.pdf

Vai anexo também.

***

NOSSO JORNAL VOLTOU A SER IMPRESSO. SE QUISER RECEBÊ-LO ENTRE EM CONTATO ATRAVÉS DESTE E-MAIL

 

Obrigado e beijos no coração!

 

 

 

(Recebido em email de Reinaldo Trombini Junior [[email protected]])

 

 

 

Jornal Ação Espírita. Marília, SP

Acesse no link

 

CLIQUE AQUI:

https://www.mariliaespirita.jor.br/content/library/files/Acao_Espirita_145.pdf

 

 

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro [[email protected]])

 

 

Associação Parisiense de Estudos Espíritas

Paris, França

Chère Madame, Cher Monsieur,

 

Les cloches sonnent pour annoncer la commémoration du 31ème anniversaire de nôtre Centre Spirite APES, le samedi 23 mars 2024 à 15h00.

La direction de l'APES sera heureuse de partager avec vous ce moment de connaissance spirite et d' amitié fraternelle. 

 

 

Le programme d'activités spirites de notre Centre Spirite APES pour le mois de MARS 2024 est diffusé sur notre page www.apes-asso.fr ; mais vous pouvez le trouver en pièce jointe.

 

Pour plus d'information n'hésitez pas à nous appeler :  [email protected] ou par téléphone 07 82 09 7158

Au plaisir de vous accueillir lors de la conférence et de réunions publiques.

 

Fraternellement

 

Anita BECQUEREL

Présidente de l'APES

A.P.E.S. - Association Parisienne d'Etudes Spirites
Construire aujourd'hui l'Homme de demain.

Nous vous accueillons au 22 rue des laitières 94300 Vincennes
chaque vendredi soir à partir de 19h30 et
chaque deuxième et dernier samedi du mois à partir de 14h30
sauf jours fériés.

Plus d'information par téléphone au 0141 931 708 et
sur notre site internet
http://www.apes.asso.fr

 

 

TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS NO GOOGLE

 

Prezada Senhora, Prezado Senhor, Os sinos tocam para anunciar a comemoração dos 31 anos do nosso Centro Espírita APES, no sábado, 23 de março de 2024, às 15h. A direção da APES terá prazer em compartilhar com vocês este momento de conhecimento espírita e amizade fraterna.

O programa de atividades espíritas do nosso Centro Espírita APES para o mês de MARÇO de 2024 está publicado em nossa página www.apes-asso.fr; mas você pode encontrá-lo em anexo. Para mais informações não hesite em nos ligar: [email protected] ou pelo telefone 07 82 09 7158 Estamos ansiosos para recebê-lo na conferência e nas reuniões públicas. Fraternalmente Anita BECQUEREL Presidente da APES A.P.E.S. - Associação Parisiense de Estudos Espíritas Construindo o Homem do Amanhã hoje. Damos-lhe as boas-vindas em 22 rue deslaitières 94300 Vincennes todas as sextas-feiras à noite, a partir das 19h30 e todo segundo e último sábado do mês, a partir das 14h30. exceto feriados. Mais informações pelo telefone 0141 931 708 e em nosso site http://www.apes.asso.fr

(Recebido em email de Association Parisienne d'Etudes Spirites [[email protected]])

 

 

Informe Luz Espírita

Leia no link abaixo

 

CLIQUE AQUI:

https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html

 

 

(Recebido em email de Luz Espírita [[email protected]])

 

 

Evento internacional que decorrerá nas Caldas da Rainha

Portugal

Exmºs Srs,

 

As nossas mais cordiais saudações.

 

1 - Vimos trazer ao V. conhecimento um evento internacional que decorrerá nas Caldas da Rainha, nos dias 23 e 24 de Março, sobre "Vida depois da Vida" onde serão abordadas as evidências científicas da imortalidade da alma.

 

2 - Será convidado especial das 17ª Jornadas de Cultura Espírita do Oeste, um cientista de topo a nível mundial - o professor universitário e psiquiatra Alexander Moreira-Almeida - que vem lançar o seu mais recente livro científico, pela editora Springer, intitulado "Ciência da vida após a Morte".

 

3 - Ficamos ao V. dispor se desejarem falar da mediunidade / vida além da morte / Espíritos / provas da imortalidade, de forma séria, honesta, baseada em factos e, experimentalmente demonstráveis.

 

Com amizade, reconhecido, sempre ao dispor,

 

P'lo Centro de Cultura Espírita

José Lucas

secretário


 

José Carlos Miranda Lucas
Tel: 00-351-938 466 898 

 

https://ci3.googleusercontent.com/mail-sig/AIorK4yaI9M17WRo8fayN3jvEm-ijUySRDsaDyl9WC0uZUDjjEqPznumVp26dTEB_7USJh2xXosIrBM

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CIÊNCIA ESPÍRITA EM FOCO

(XVII Jornadas de Cultura Espírita do Oeste)

 

As Jornadas de Cultura Espírita do Oeste tiveram início em 2005, em Óbidos, indo já na sua XVII edição, agora no Centro Cultural e Congressos (CCC), nas Caldas da Rainha.

Um evento que, inicialmente era regional, rapidamente se transformou em internacional, procurando abordar a vida espiritual e material dentro dos paradigmas científicos existentes. José Lucas, secretário do Centro de Cultura Espírita, de Caldas da Rainha, respondeu a algumas questões sobre este evento.

 

Pergunta – O que é o Espiritismo?

José Lucas – O Espiritismo (doutrina espírita ou doutrina dos Espíritos) é uma ciência filosófica de consequências morais. Como Ciência de observação investiga os factos espíritas. Como Filosofia explica-os e, como Moral aponta a ética e a moral de Jesus de Nazaré, como o caminho mais rápido para a espiritualização do Homem. O Espiritismo não é mais uma seita ou religião, mas sim uma filosofia de vida, espiritualista, assente nos factos: a imortalidade do Espírito, a comunicabilidade dos Espíritos, a Reencarnação, a Pluralidade dos mundos habitados, tudo isto como criação divina.

 

P – Qual a razão de ser destas Jornadas de Cultura Espírita do Oeste?

JL –Sempre foi a nossa ideia fazermos o que Jesus ensinou, “não deixar a luz sob o alqueire”. Se temos este conhecimento (que qualquer pessoa pode adquirir), temos o dever de o partilhar e, a melhor maneira de o divulgarmos, junto da Sociedade, é fazendo eventos ecléticos, em espaços neutros, não numa posição proselitista, mas sim para que as pessoas leiam, estudem, pesquisem e encontrem a certeza da imortalidade, através dos factos espíritas.

 

P – Qual a mais-valia em ser-se espírita, em conhecer o Espiritismo?

JL –Quem estuda o Espiritismo encontra leis da Natureza que regem a vida material e espiritual. Nesse sentido, o Homem, ao saber que é imortal, que a vida continua no plano espiritual (noutra dimensão vibratória), que a Reencarnação é hoje uma certeza científica, que a Lei de Causalidade é imbatível (colhemos na vida o que semeámos), muda inevitavelmente o seu posicionamento existencial, deixando de ser tão egoísta, ganancioso, orgulhoso, mau, na certeza de que o devir é sempre fruto do nosso existir de ontem, onde semeámos o Bem ou o Mal, no nosso íntimo. Tendo a certeza da imortalidade, o Espiritismo é o maior antídoto contra o suicídio (o fundo falso da vida), contra o aborto, a eutanásia, considerandos esses que, só encontram lógica após o estudo da Reencarnação, como Lei biológica, ainda desconhecida de muitos académicos.

 

P – Existe algum interesse pecuniário com a prática espírita?

JL – Os bons Espíritos, tal como Jesus de Nazaré ensinou – dar de graça o que de graça se recebeu – alertam que o cidadão, na Terra, tem o dever de contribuir com a Sociedade que o acolheu, com o seu esforço, suor e trabalho e, que, toda actividade espírita deve ser gratuita, fraterna, solidária, sem qualquer interesse que não seja o de ter a alegria de servir, de ser útil ao próximo, desprovido de qualquer intenção interesseira. Nesse sentido, os espíritas não cobram nem aceitam donativos pelas suas actividades espirituais e de auxílio ao próximo. Isso seria um crime de simonia.

P – O que vai acontecer nas Caldas da Rainha, nos dias 23 e 24 de Março de 2024?

JL –Este ano, temos um programa muito ambicioso (no bom sentido), concertando qualidade com diversidade. As Jornadas de Cultura Espírita do Oeste são um espaço verdadeiramente espírita, onde a fraternidade, amizade e igualdade são o paradigma do evento. Teremos música, teatro, dança, stand-up comedy, tudo na vertente espírita, exposições estáticas de pósteres temáticos de pesquisa espírita, arte espírita, livraria, autógrafos, lançamentos nacionais de livros, conferências de índole espírita, entrevistas e mesa-redonda.

 

P – Quem são os vossos convidados?

JL –Maurício Virgens (Barítono) que vem da Alemanha, Sílvia Torres (música) dos Açores, Joaquim Pederneira, Reinaldo Barros, João Gomes (músicos), Ângela Luyet (Actriz), Edmundo Cezar (Actor), Joana Santos (Stand-up comedy espírita), Gláucia Lima (Psiquiatra e Investigadora), Jorge Gomes (Naturalista, escritor e jornalista), Vasco Marques (Gestor), Carlos Miguel (Engº), Francisco Reis (Gestor), Ana Duarte (Professora), Angélia Almeida (Historiadora) e Alexander Moreira-Almeida (Psiquiatra, prof. Universitário, cientista) – ambos vindos do Brasil - que lançará em Portugal o seu livro “Ciência da Vida Após a Morte” e efectuará a abertura e encerramento do evento.

 

P – Quem estiver interessado o que deve fazer?

JL –Temos tudo aquilo que precisam saber em https://bit.ly/3HcSrB1podendo pesquisar no “site” do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, ou na página do Facebook das Jornadas de Cultura Espírita do Oeste. O preço de entrada para os dois dias é simbólico (12,50 €), cuja receita serve para ajudar a pagar o aluguer do espaço físico. No entanto, se alguém não puder pagar, pode entrar sem qualquer problema. Basta ir ao link de inscrição, que se encontra no Facebook ou no “site” e, a inscrição é automática e intuitiva. Depois, é disfrutar e aproveitar para conviver, rever amigos, fazer novos amigos e aprendermos uns com os outros, um pouquinho que seja.

 

P – Este evento é apenas para espíritas?

JL –É essencialmente para não espíritas. É para pessoas que queiram saber o que pensamos, independentemente das suas convicções existenciais, na certeza de que “o meu amigo não é o que pensa como eu, mas o que pensa comigo”.

Sejam todos bem-vindos (sorrisos)…

 

 

(Informações recebidas em email de José Lucas [[email protected]])

 

 

Programação de palestras da Instituição Beneficente Nosso Lar. Março/2024. São Paulo, capital.

Caro amigo Ismael Gobbo, paz e trabalho para todos nós.

Segue a programação de palestras da Instituição Beneficente Nosso Lar para o mês de março 2024.

Abraço fraterno,

Clodoaldo de Lima Leite 

Presidente 

 

"PRECE

Senhor, ensina-nos a oferecer-te o coração puro e o pensamento

elevado na oração.

Ajuda-nos a pedir, em Teu Nome, para que a força de nossos desejos não perturbe a execução de teus desígnios.

Ampara-nos, a fim de que o nosso sentimento se harmonize com a tua vontade e que possamos, cada dia, ser instrumentos vivos e operosos da paz e do amor, do aperfeiçoamento e da alegria, de acordo com a tua Lei.

 Assim seja."

Do livro “Pai Nosso” de Meimei, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

 

 

 

 

(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]])

 

 

Seminário Atendimento Fraterno. Mansão do Caminho

Salvador, BA

 

 

Informações e inscrições pelo link

https://mansaodocaminho.com.br/seminario-atendimento-fraterno/

 

 

 

 

 

(Recebido em email de Agenda Espírita Brasil [[email protected]])

 

 

19º. Encontro Amigos da Boa Nova

Acesse o link

 

 

ACESSE AQUI:

https://marketing.feal.org.br/email/view/65df2dfb35408357831690

 

 

(Informação em email de Clube Amigos da Boa Nova [[email protected]])

 

 

Kardec e a Vida Futura. Live pelo Canal do Youtube

Use Intermunicipal de Marília

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro [[email protected]])

 

 

Teatro Municipal de Uberlândia

Além da Vida

 

 

 

 

(Recebido em email de Agenda Espírita Brasil [[email protected]])

 

 

Curso de Passe. FEES- Federação Espírita do Estado de Sergipe. Aracajú

 

 

 

(Recebido em email de Agenda Espírita Brasil [[email protected]])

 

 

Grupo de Estudo / ESDEI 2024

Acesse no link

 

CLIQUE AQUI:

https://www.gepar.org.br/so/68OtIAOu9?languageTag=pt&cid=063abb0a-5eb4-472f-bed5-1f483bdd94ea

 

https://static.wixstatic.com/media/d776d1_1f869f4b3994486fa56f765fa1b2a065~mv2.png/v1/fit/w_620,h_2000,al_c,q_85/image.png

 

                                               

7º. Encontro Espírita de Inverno

Poços de Caldas, MG

 

 

(Recebido em email de Domingos B. Rodrigues [[email protected]])

 

 

Banner e release da 26ª Conferência Estadual Espírita

Curitiba, PR

Remetemos banner e release da 26ª Conferência Estadual Espírita.

Contamos com sua presença, de amigos e familiares.

Segue release para ampla divulgação.

 

 

 

26ª Conferência Estadual Espírita

A 26ª Conferência Estadual Espírita acontece entre os dias 8 a 10 de março de 2024, no Centro de Eventos Positivo, no Barigui, em Curitiba/PR. O evento, que tem como tema O Evangelho segundo o Espiritismo – 160 anos Iluminando caminhos, Despertando consciências reúne conferencistas de renome.

A abertura será na sexta-feira (8), às 19h30, com conferência do orador espírita Divaldo Pereira Franco (BA). No sábado (9) e domingo (10) haverá seminários e palestras pelos conferencistas Alberto Almeida (PA), Alessandro Viana Vieira de Paula (SP), Artur Valadares (SP), Divaldo Pereira Franco (BA), Jorge Godinho Barreto Nery (DF) e Sandra Borba Pereira (RN).

Serviço:

26ª Conferência Estadual Espírita

Tema:  O Evangelho segundo o Espiritismo – 160 anos Iluminando caminhos, Despertando consciências

Oradores: Alberto Almeida, Alessandro Viana Vieira de Paula, Artur Valadares, Divaldo Pereira Franco, Jorge Godinho Barreto Nery e Sandra Borba Pereira.

Data: 8/3 às 19h30; 9/3 das 8h30 às 20h e 10/3 das 9h às 13h30.

Local: Centro de Eventos Positivo – Parque Barigui – Curitiba/PR

 

Informações:

Federação Espírita do Paraná

Telefone (41) 3223-6174 ou [email protected]

 

 

Dados dos Conferencistas

Divaldo Pereira Franco

É um dos mais consagrados oradores e médiuns da atualidade.

Psicografou mais de 250 obras, que alcançaram mais de 10 milhões de exemplares, com vários títulos traduzidos para 17 idiomas.

Há 77 anos, em parceria com Nilson de Souza Pereira, fundou a Mansão do Caminho, cujo trabalho de assistência social a milhares de pessoas carentes da cidade do Salvador tem conquistado a admiração e o respeito da Bahia, do Brasil e do mundo. A ela destina o produto da venda dos seus livros.

Suas palestras, iniciadas em 1947, somam mais de 13 mil, em sessenta e cinco países.

Idealizador do Movimento Você e a Paz, em 1998, presente hoje no Brasil e no Exterior.

Os títulos e homenagens recebidos são inúmeros.

No Paraná, em 14 de junho de 1988, a Câmara Municipal de Curitiba outorgou-lhe o Título de Cidadão Honorário e em 21 de junho de 2012, lhe foi entregue o título de Cidadão Honorário da Terra das Araucárias.

 

 

Alberto Almeida

Natural de Belém, no Pará.

Colabora com a União Espírita Paraense, é diretor da Associação Médico-Espírita do Pará e do Jardim das Oliveiras.

Profere conferências, seminários, workshop e encontros coloquiais no Brasil e no Exterior.

Tem publicadas várias obras.

No Movimento Espírita do Paraná tem prestado sua colaboração desde outubro de 1991, na capital e demais localidades do Estado.

Profissionalmente, é médico clínico geral e homeopata. Terapeuta de Família e Transpessoal.

 

Alessandro Viana Vieira de Paula

Juiz de Direito.

Diretor doutrinário da ABRAME (Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas).

Articulista da revista Reformador, da Federação Espírita Brasileira e do Jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná.

Autor de vários livros, com recursos revertidos ao Remanso Fraterno, de Niterói, Rio de Janeiro.

Em 2023, publicou sua primeira obra pela Federação Espírita do Paraná, Iluminando o tempo.

A convite da FEP, iniciou sua efetiva participação no Movimento Espírita Estadual a partir de 30 de setembro de 2012.

 

Artur Valadares

Natural de Patrocínio/MG.

Vinculado à Associação Espírita Obreiros do Bem, em São Carlos/SP, onde reside.

Expositor espírita, é um dos fundadores e coordenadores do NEPE Paulo de Tarso (Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho Paulo de Tarso).

Possui graduação, mestrado e doutorado em Engenharia Mecânica pela EESC-USP, atuando presentemente como analista de dados.

Esteve pela primeira vez no Paraná em 2018.

 

Jorge Godinho Barreto Nery

Expositor espírita desde 1983, divulgando o Espiritismo em diversos países. Membro do Conselho Superior e Presidente da Federação Espírita Brasileira – FEB.

Reforça seu currículo a larga experiência administrativa na Força Aérea Brasileira, onde percorreu todos os postos em quarenta e oito anos de serviços prestados ao Brasil.

Presidente da Federação Espírita Brasileira, eleito em 2015, veio ao Paraná, por primeira vez, em 14 de março de 2017.

 

Sandra Borba Pereira

Doutora de Fundamentos da Educação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Pela Federação Espírita do Paraná, lançou vários livros de orientação pedagógica e para a infância.

Articulista em jornais e revistas espíritas.

É coordenadora adjunta de Infância da Área de Evangelização Infantojuvenil da  Federação Espírita Brasileira.

No Movimento Espírita do Paraná, teve sua primeira participação em 14 de dezembro de 1997.

 

Área de Comunicação Social Espírita/Federação Espírita do Paraná

 

 

(Recebido em email de [email protected])

 

     

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

Palestra Pública na FEB/ Programação Semanal

10 a 15 de março

 

 

Acompanhe a programação semanal de palestras da FEB 

As reuniões públicas da Federação Espírita Brasileira ocorrem aos domingos, terças e sextas no Cenáculo do prédio Ismael da sede administrativa, em Brasília. Antes da palestra, para harmonização, a preparação inicia a partir da leitura de uma obra selecionada. Após a palestra, o passe é realizado no local aos interessados. 

O formato híbrido permanece aos domingos, às 17h, com transmissão ao vivo do Cenáculo nos canais oficiais da FEB nas redes sociais no facebook.com/FEBoficialfacebook.com/febtvBrasil e também no FEBlives.com

Confira a programação desta semana

10/3 às 17h

Tema: Características do verdadeiro profeta. ESE, cap.21, it.9.

Palestrante: Marcos Bragatto

Direção: Marco Leite

Transmissão ao vivo www.FEBlives.com 

 

12/3 às 19h30

Tema: Palavras que Jesus dirige ao Pai – diante de seus discípulos – do ponto de vista da unidade e da indivisibilidade de Deus… QE, Vol. 4, págs. 474 a 485. Jo. Cap. 17, vv. 1 a 26.

Palestrante: Aristides Guimarães 

Direção: Maria de Lourdes

 

15/3 às 19h30

Tema: Ressurreição na carne. LE, questões 1010 e 1011.

Palestrante: João Rabelo Júnior

Direção: Maurício Johann

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https://www.febnet.org.br/portal/2024/03/08/palestra-publica-na-feb-programacao-semanal-10-a-15-de-marco/

 

 

Efeméridas/ Março

 

Confira as datas importantes para o Movimento Espírita neste mês de Março.

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2024/03/01/efemerides-marco/)

 

 

Nota Oficial

 

 

A Federação Espírita Brasileira (FEB) e a União Espírita Mineira (UEM) – entidade representativa do Estado de Minas Gerais no Movimento Espírita brasileiro – comunicam que, por meio de uma exitosa parceria entre ambas instituições, está em andamento minucioso trabalho de revisão e cotejamento (leitura comparada) das obras psicografadas por Francisco Cândido Xavier publicadas pela FEB, com a finalidade de se identificar e ajustar possíveis diferenças com relação às primeiras edições ou às edições consideradas definitivas.

Desde 2022, esse esforço coletivo resultou em cerca de 9.500 páginas revisadas, 15 títulos já publicados e outros 18 que se encontram em processamento, com previsão de disponibilização gradativa a partir do segundo semestre deste ano.

Leia a nota de março de 2022 sobre a parceria entre as instituições

A UEM tem como um de seus compromissos realizar o trabalho de interlocução com os interessados na divulgação do Espiritismo por meio dos livros psicografados por Chico Xavier e publicados pela FEB.

Com esta relevante e fraterna parceria entre as duas instituições, a FEB e a UEM ratificam a responsabilidade de união e unificação do Movimento Espírita e de oferecer a todos a Doutrina Espírita à luz do Evangelho de Jesus – um dos objetivos da vida e obra de nosso Chico Xavier.

 

Federação Espírita Brasileira

União Espírita Mineira

Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG), 4 de março de 2024.

(Fonte: https://www.febnet.org.br/portal/2024/03/04/nota-oficial/)

 

 

FEP- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:

http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

FEEAC- Federação Espírita do Acre

Rio Branco

 

Acesse aqui:

https://www.facebook.com/feeacre/?locale=pt_BR

 

 

 

 FERO- Federação Espírita de Rondônia

Porto Velho

 

Acesse aqui:

https://www.facebook.com/ferobr/?locale=pt_BR

 

 

 

 

Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

Quer ajudar o Abrigo e não sabe como?

Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!

 

 

(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)

 

                                 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti –

O Pensamento” - Vol 2

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol 2

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento-vol-2

WhatsApp- Editora - 

14 99164-6875

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]])

 

 

José Herculano Pires

(25-09-1914 / 09-03-1979)

 

José Herculano Pires (AvaréSP25 de setembro de 1914, — São Paulo, SP, 9 de março de 1979) foi um jornalistafilósofoeducadorescritor e tradutor brasileiro.

Destacou-se como um dos mais ativos divulgadores do espiritismo no país. Traduziu os escritos de Allan Kardec e escreveu tanto estudos filosóficos, quanto obras literárias inspiradas na Doutrina Espírita.

 

Biografia

Leia aqui:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Herculano_Pires

 

Veja Herculano Pires

Participando no  Pinga Fogo com Chico Xavier

https://www.youtube.com/watch?v=O-uVMwsYQI8

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/09-03-2020_arquivos/image055.png


 

José Herculano Pires

(25-09-1914 / 09-03-1979)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2022/MARCO/09-03-2022_arquivos/image071.jpg

José Herculano Pires

Imagem/fonte:

https://www.feesp.com.br/jose-herculano-pires/

 

José Herculano Pires nasceu na cidade de Avaré, no estado de São Paulo a 25/09/1914, e desencarnou nesta capital em 09/03/1979. Filho do farmacêutico José Pires Correia e da pianista Bonina Amaral Simonetti Pires. Fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César. Revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos 9 anos fez o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da sua cidade natal. Aos 16 anos publicou seu primeiro livro, "Sonhos Azues" (contos), e aos 18 anos o segundo livro, "Coração" (poemas livres e sonetos). Já possuía seis cadernos de poemas na gaveta, colaborava nos jornais e revistas da época, da província de São Paulo e do Rio. Teve vários contos publicados com ilustrações na Revista da Semana e no Malho. Foi um dos fundadores da União Artística do Interior (UAI), que promoveu dois concursos literários, um de poemas pela sede da UAI em Cerqueira César, e outro de contos pela Seção de Sorocaba. Mário Graciotti o incluiu entre os colaboradores permanentes da seção literária de A Razão, em São Paulo, que publicava um poema de sua autoria todos os domingos. Transformou (1928) o jornal político de seu pai em semanário literário e órgão da UAI. Mudou-se para Marília em 1940 (com 26 anos), onde adquiriu o jornal "Diário Paulista" e o dirigiu durante seis anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nichemaja Sigal, Anthol Rosenfeld e outros promoveu, através do jornal, um movimento literário na cidade e publicou "Estradas e Ruas" (poemas) que Érico Veríssimo e Sérgio Millet comentaram favoravelmente. Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance, "O Caminho do Meio", que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schimidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins. Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados. Exerceu essas funções na Rua 7 de Abril por cerca de trinta anos. Autor de 81 livros de Filosofia, Ensaios, Histórias, Psicologia, Pedagogia, Parapsicologia, Romances e Espiritismo, vários em parceria com Chico Xavier, sendo a maioria inteiramente dedicada ao estudo e divulgação da Doutrina Espírita... Lançou a série de ensaios Pensamento da Era Cósmica e a série de romances e novelas de Ficção Científica Paranormal. Alegava sofrer de grafomania, escrevendo dia e noite. Não tinha vocação acadêmica e não seguia escolas literárias. Seu único objetivo era comunicar o que achava necessário, da melhor maneira possível. Graduado em Filosofia pela USP em 1958, publicou uma tese existencial: "O Ser e a Serenidade". De 1959 a 1962, exerceu a cadeira de filosofia da educação na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara. Foi membro titular do Instituto Brasileiro de Filosofia, seção de São Paulo, onde lecionou psicologia. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo de 1957 a 1959. Foi professor de Sociologia no curso de jornalismo ministrado pelo Sindicato. José Herculano Pires foi presidente e professor do Instituto Paulista de Parapsicologia de São Paulo. Organizou e dirigiu cursos de Parapsicologia para os Centros Acadêmicos: da Faculdade de Medicina da USP, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e em diversas cidades e colégios do interior. Fundou o Clube dos Jornalistas Espíritas de São Paulo em 23/01/1948. O Clube funcionou por 22 anos. Herculano foi membro da Academia Paulista de Jornalismo onde ocupou a Cadeira "Cornélio Pires" em 1964. Herculano pertenceu também a União Brasileira de Escritores, onde exerceu o cargo de Diretor e Membro do Conselho no ano de 1964. José Herculano Pires foi Chefe do Sub-Gabinete da Casa Civil da Presidência da República no governo do Sr. Jânio Quadros no ano de 1961, onde permaneceu até a renuncia do mesmo. Espírita desde a idade de 22 anos não poupou esforço na divulgação falada e escrita da Doutrina Codificada por Allan Kardec, tarefa essa à qual dedicou a maior parte da sua vida. Durante 20 anos manteve uma coluna diária de Espiritismo nos Diários Associados com o pseudônimo de Irmão Saulo. Durante quatro anos manteve no mesmo jornal uma coluna em parceria com Chico Xavier sob o título "Chico Xavier pede Licença". Foi Diretor fundador da revista "Educação Espírita" publicada pela Edicel. Em 1954 publicou Barrabás, que recebeu um prêmio do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, constituindo o primeiro volume da Trilogia Caminhos do Espírito. Publicou em 1975, Lázaro e com o romance Madalena concluiu a Trilogia. Traduziu cuidadosamente as obras da Codificação Kardecista enriquecendo-as com notas explicativas nos rodapés. Essas traduções foram doadas a diversas editoras espíritas no Brasil, Portugal, Argentina e Espanha. Colaborou com o Dr. Júlio Abreu Filho na tradução da Revista Espírita. Ao desencarnar deixou vários originais os quais vêm sendo publicados pela Editora Paidéia. Fonte: Espiritismogi

 

(Texto copiado do site Febnet

https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Herculano-Pires.pdf)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/SETEMBRO/26-09-2016_arquivos/image066.jpg

Herculano Pires no programa Pinga Fogo com Chico Xavier

Fonte-vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=gWHh48-s380

José Herculano Pires e Maria Virgínia de Anhaia Ferraz

José Herculano Pires e a esposa dona Maria Virgínia Ferraz Pires

Imagem: http://www.fundacaoherculanopires.org.br/mariavirginia/ultimaentrevista  

 

 

 

Yvonne do Amaral Pereira

(24-12-1906 / 09-03-1984)

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2016/MARCO/26-03-2016_arquivos/image036.jpg

Yvone do Amaral Pereira.

                https://pt.wikipedia.org/wiki/Yvonne_do_Amaral_Pereira#/media/File:Yvonne_do_Amaral_Pereira_foto.jpg

 

Yvonne Pereira nasceu a 24 de dezembro de 1906, num sítio nos arredores da Vila de Santa Teresa, município de Valença, Estado do Rio de Janeiro, na Cidade de Rio das Flores. Seu nascimento, segundo informações do próprio médico, aconteceu depois de um baile na residência de sua avó materna. Eram seus pais Manoel José Pereira, pequeno negociante, e Elizabetti de Amaral Pereira. Seus tetravós, portugueses de nascimento, assim como seu bisavô, judeus batizados e cristianizados em Portugal, emigraram para o Brasil, fugindo das perseguições dos inquisidores. Também descendia de índios brasileiros da tribo Goitacás, por parte da bisavó materna, encontrada perdida nas matas do Norte do Estado do Rio, com aproximadamente cinco anos de idade, durante uma caçada promovida por seu tetravô, rico fazendeiro português no Brasil. Teve 5 irmãos, todos mais moços, e um mais velho, filho do primeiro matrimônio da sua mãe. Manoel José Pereira, pai de Yvonne, não foi bom comerciante. Por três vezes, tentou manter um negócio e se arminou, uma vez que favorecia os fregueses em prejuízo próprio. Por isso, desistiu do comércio e foi ser funcionário público, situação em que desencarnou em janeiro de 1935. Devido à situação financeira de sua família, Yvonne foi criada em um ambiente pobre, lutando com inúmeras dificuldades. Com isso, ela aprendeu a viver modestamente, numa condição social humilde. Mesmo assim, seu pai, de coração muito generoso, hospedava, em sua casa, pessoas necessitadas, destituídas de recursos, e, até mesmo, mendigos, alguns dos quais foram sustentados por longo período. Tais experiências de vida, Yvonne considerou benéficas, pois a ajudaram a compreender as necessidades do próximo. Até os 10 anos de idade, ela viveu sob os cuidados da avó paterna, devido às possíveis anormalidades que se lhe apresentaram na infância e que, soube posteriormente, vieram de outras vidas. Após os 10 anos, passou a habitar com os pais, vivendo em várias localidades do Estado de Minas Gerais. Com a desencarnação dos pais, Yvonne Pereira voltou ao Estado do Rio de Janeiro, passando a viver com a irmã casada Amália Pereira Lourenço. Yvonne Pereira possuía o grau de instrução primário, o que lhe causou sérios problemas. Seu pai, funcionário público, não ganhava o suficiente para dar um curso completo à filha, além de, naquele tempo, serem raras as escolas secundárias no interior do Brasil. Ela sentia que tinha vocação para o magistério e a Literatura. Por isso tomou-se uma autodidata. Estudava sozinha até altas horas da madrugada. Eis o que ela mesma relata a respeito de uma fase de sua infância: "Lia tudo que me viesse à mão, geralmente leituras aproveitáveis. E assim muito aprendi. Aos 8 anos li o primeiro romance: era "Marieta e Estreia", romance espírita, clássico, com um trecho desenrolado na Espanha. (...). Daí em diante pus-me a ler outros, profanos, tais como "A Escrava Isaura", de Bernardo Guimarães; "Iracema" e "Ubirajara", de José de Alencar; "Elzira", de cujo autor já não me lembro; "Paulo e Virgínia", de Bernardin de Saint-Plerre; etc. e mais tarde livros espíritas e outros profanos, como "Werther", de Goethe, que aos 14 anos, e "Eurico, o Presbítero", de Alexandre Herculano, na mesma época. Porque fossem livros emprestados de outrem, eu os copiava todos, a mão, em cadernos de papei manilha, que eu mesma fazia, e os Ha de vez em quando. Minha mãe fechava os olhos a essa mania. Seu pai nunca soube, pois tudo isso eu ocultava dele, visto que ele não concordava em que eu lesse romances, devido a minha pouca Idade. Mas esse exercício foi excelente para mim, aprendi muito, tomei gosto peia literatura (...)." (REF0RMAD0R, fevereiro, 1982.) Aos doze anos de idade, já escrevia fluentemente sobre literatura, e de forma tão rápida que, mais tarde, veio a identificar como fenômenos de psicografia. O que conseguiu aprender além do primário foi um pouco de música com um professor, por sinal excelente, chegando a dedilhar o piano. Pelos mesmos motivos, entretanto, teve de renunciar a esse ideal. Daí dedicar-se às prendas domésticas, como acontecia com a maioria das jovens da sua época: pinturas, bordados, costuras, crochês, flores etc. Sua educação foi severa, afastada do convívio social, o que a fez viver em recolhimento. Se por um lado esse tipo de vida lhe favoreceu os dotes mediúnicos, por outro lado causou-lhe uma excessiva timidez, dificultando-lhe as tomadas de decisão quando, mais tarde, teve de viver sozinha. Yvonne Pereira nasceu em ambiente espírita. Seu pai se tornou espírita, embora não militante, bem antes do seu nascimento. Dele recebeu as primeiras lições de doutrina e prática de Espiritismo e do Evangelho, em reuniões semanais de estudo, nas quais se reunia com todos os filhos. Conta ela que, logo após seu nascimento, seu pai, irreverentemente, fez, a um médium seu conhecido, uma pergunta que, ainda hoje, muitas pessoas fazem: — "Perguntai aos Espíritos quem foi esta menina em outra existência..." O médium, atendendo ao pedido, concentrou-se por alguns minutos e deu a seguinte resposta: — "Ela teve uma existência em que foi camponesa na Bélgica... Seu passado foi tumultuoso..." Tal revelação foi confirmada mais tarde. Ao completar 12 anos de idade, recebeu de seu pai um exemplar de "O Evangelho segundo o Espiritismo" e outro de "O Livro dos Espíritos", ambos de Allan Kardec, e que se tornaram no decorrer da vida, seus livros preferidos, de toda a bibliografia espírita. Aos 13 anos de idade, conforme ela própria declara, Yvonne Pereira começou a participar de reuniões práticas de Espiritismo. Assistia a tudo, encantada com o que via e ouvia dos Espíritos, principalmente das mensagens do Espírito Bezerra de Menezes. Ela mesma assim se expressa a respeito da sua experiência ainda na adolescência; "Fiz, assim, um grande aprendizado de prática espírita desde a adolescência, o qual muito tem valido aos meus variados desempenhos na seara espírita." A mediunidade apresentou-se em minha vida ainda na infância, conforme relato em o livro "Recordações da Mediunidade". Com um mês de idade, ia sendo enterrada viva devido a um fenômeno de catalepsia, "morte aparente", que sofri, fenômeno que no decorrer de minha existência repetiu-se muitas vezes. Aos 5 anos eu já via Espíritos e com eles falava, e assim continuei até os dias presentes. (REFORMADOR, janeiro, 1982.) Na primeira vez que participou de uma reunião prática sentada à mesa, Yvonne Pereira recebeu uma mensagem do Espírito que se identificou pelo nome de Roberto de Canalejas, tratando sobre o tema suicídio. Este Espírito já lhe aparecia desde a primeira infância e com ela falava. A faculdade de desdobramento já se apresentava, também, nessa fase. A psicografia vem surgir mais tarde e, com ela, Yvonne Pereira trabalhou a vida inteira, ou seja, de 1926 a 1980, como receitista homeopata assessorada pelos Espíritos Bezerra de Menezes, Bittencourt Sampaio, Augusto Silva, Carlos Roberto de Canalejas, e outros cujos nomes nunca foram identificados. De acordo com a classificação de Allan Kardec em "O Livro dos Médiuns", Yvonne Pereira pertencia às categorias de: conselheiro, psicanalista, passista, de efeitos físicos e incorporação (falante). Esta última faculdade, dedicada aos casos de obsessão e de suicidas. Como médium de materialização luminosa, diversos fenômenos foram provocados, mesmo a sua revelia, em sessões de que participou como assistente. Este tipo de mediunidade não lhe interessou muito, não participando das mesmas em cabine ou com outra qualquer formalidade. Yvonne Pereira sempre seguiu as orientações dos livros básicos da Codificação e, também, os conselhos de seus guias espirituais. Entre os orientadores encarnados, ela destaca o eminente espírita de Barra Mansa, Zico Horta, que a instruiu no início de sua mediunidade. E foi através dessa tarefa, exercida sem interrupção, que ela, durante 54 anos e meio, exerceu o receituário e os passes de cura. Praticou a cura de obsidiados, não só em recintos espíritas em sessões preparadas, como, auxiliada por outros médiuns, na própria casa dos doentes. Amava os obsessores e era por eles respeitada. Sempre orou muito por eles. A respeito de sua forma de encarar o Espiritismo e a sua mediunidade, ela declara: Conservei-me sempre espirita e médium muito independente, jamais consenti que a direção dos núcleos onde trabalhei bitolasse e burocratizasse as minhas faculdades mediúnicas. Consagrei-as aos serviços de Jesus e apenas obedecia, irrestritamente, à Igreja do Alto, e com elas exercia a caridade a qualquer dia e hora em que fosse procurada pelos sofredores. Para isso aprofundei-me no estudo severo da Doutrina, a fim de conhecer o terreno em que caminhava e conservar com razão a minha independência. No entanto, observei a rigor o critério e os horários fixados pelos poucos centros onde servi, mas jamais me submeti à burocracia mantida por alguns. Se não me permitiam atender necessitados no centro, por isso ou por aquilo, em determinados dias, eu os atendia em qualquer outra parte, fosse em minha residência ou na deles, e assim consegui curas significativas, pois aprendi com o Evangelho e a Doutrina Espírita que não há hora nem dia para se exercer o bem. (REFORMADOR, janeiro, 1982.) Em certa época de sua vida, no Rio de Janeiro, Yvonne Pereira morou apenas com uma amiga em um pequeno apartamento no bairro Lins de Vasconcelos. Por esse tempo, ofereceu sua colaboração como espírita e médium a algumas instituições espíritas. Mas não foi aceita por nenhuma delas. Então, organizou o que denominou Posto Mediúnico, em sua própria residência, provendo-o de remédios homeopatas a sua própria custa. Passou a trabalhar sozinha. Fazia o culto do Evangelho do Lar diariamente, acompanhada de seus guias espirituais, uma vez que a companheira de apartamento abominava o Espiritismo. Além disso, aplicava injeções em doentes pobres, costurava para eles e fornecia-lhes medicamentos, tudo gratuitamente. Durante 8 anos desenvolveu este trabalho assistencial, principalmente com os moradores de uma favela próxima do bairro em que residia. Yvonne Pereira trabalhou como médium em vários centros: ainda bem jovem no Centro Espírita de Lavras (mais tarde Centro Espírita Augusto Silva), da cidade de Lavras, em Minas Gerais; no Grêmio Espírita de Beneficência, de Barra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro; durante longo tempo na Casa Espírita, de Juiz de Fora, em Minas Gerais; durante dois anos no Centro Espírita Luiz Gonzaga, de Pedro Leopoldo; na União Espírita Suburbana, do Rio de Janeiro, antigo Estado da Guanabara. No ambulatório anexo desta última instituição, dirigido pelo Dr. Otávio Fernandes, serviu, ainda, como médium de atração de obsessores de indivíduos com perturbação psíquica caracterizada por assédio de Espíritos. Yvonne Pereira desenvolveu, igualmente, a mediunidade oratória. Como tal, esteve presente na tribuna espírita no local onde residia do ano de 1927 até o ano de 1971, afastando-se deste setor, segundo ela mesma declara, mas não explica a razão, por ordem dos mentores espirituais. Dedicou-se à produção de obras mediúnicas em livros, através de crônicas, contos, crônicas, novelas e romances. Além de reproduzir textos enviados pelos Espíritos, Yvonne Pereira produzia de sua própria lavra. Como jornalista, colaborou em vários jornais leigos e espíritas brasileiros, nesta última categoria com o pseudônimo de Frederico Francisco, numa homenagem ao seu amigo espiritual Frederico Francisco Chopin. Este Espírito, segundo ela mesma declara, já a visitava, mesmo antes de se aproximar da médium musical inglesa Rosemary Brown. Assim, ela colaborou em O Clarim, de Matão, São Paulo, no tempo de Cairbar Schutel, de quem foi grande amiga; em Luz e Verdade, de Lavras, este fundado por ela mesma e mais três amigos espíritas (Eduardo Gomes Teixeira Coelho, Antenor Barbosa, João Barbosa) e que os adversários do Espiritismo chamavam de Trevas e Mentiras, em REFORMADOR, órgão de divulgação da Federação Espírita Brasileira. Infelizmente, muitos artigos seus publicados na imprensa leiga se perderam. Ainda muito jovem, Yvonne Pereira não teve o devido cuidado de os colecionar. E em muitos jomais profanos ela colaborou, como: A Tribuna, da cidade de Lavras; O Cruzeiro, da cidade de Cruzeiro, Estado de São Paulo; A Coluna, de Campo Belo, Estado de Minas Gerais; Brasil Jornal e Jornal do Povo, de Barra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro. Ainda em sua juventude, Yvonne Pereira recebeu sugestão dos Espíritos para se submeter, mediunicamente, ao Espírito Camilo Castelo Branco que queria dar uma importante mensagem sobre o suicídio e os suicidas. Segundo declaração da própria Yvonne Pereira, ela trouxera a incumbência de se prestar a esse trabalho, antes de reencarnar, pois se afinava com o problema por ter praticado esse ato tresloucado em vidas anteriores. Seria, portanto, uma forma de resgatar suas faltas. Camilo Castelo Branco escreveu, então, através da psicografia, o livro "Memórias de um Suicida", em 1926, mas só publicado, em 1ª. edição, 30 anos depois, ou seja, em princípios de 1956. Atualmente, essa obra é considerada um monumento da bibliografia mediúnica no Brasil. Pode ser considerada um tratado sobre suicídio na visão espírita. Além desse, recebeu, também: "Nas Telas do Infinito", dos Espíritos Bezerra de Menezes e Camilo Castelo Branco; "Amor e Ódio", do Espírito Charles, que afirmou ter sido seu pai em vida anterior; "A Tragédia de Santa Maria", romance brasileiro do Espírito Bezerra de Menezes; "Nas Voragens do Pecado", de Charles; "Devassando o Invisível", sob a assistência do Espírito Charles e a supervisão do Espírito Bezerra de Menezes; "Ressurreição e Vida", do Espírito Léon Tolstoi; "Dramas da Obsessão", do Espírito Bezerra de Menezes; "Recordações da Mediunidade", sob a assistência e supervisão do Espírito Bezerra de Menezes; "A Família Espírita", "Evangelho aos Simples", "A Lei de Deus", "Contos Amigos" e "O Livro de Eneida", sob a supervisão do Espirito Bezerra de Menezes e assistência dos Espíritos Charles e Léon Tolstoi; "O Drama da Bretanha" e "O Cavaleiro de Numiers", do Espírito Charles; "Sublimação", dos Espíritos Léon Tolstoi e Charles, e ainda, "Pontos Doutrinários", uma coletânea de cónicas publicadas em REFORMADOR. Sobre o processo de como se realizou a recepção das obras mediúnicas, explica Yvonne Pereira: A fim de receber esses livros, os romances principalmente, e também "Memórias de um Suicida", seus autores espirituais retiravam meu espírito do corpo material. Levavam-me com eles para o Além ou para o país em que se desenrolaria a ação: Portugal, Espanha, França, Alemanha, Rússia e também alguns ambientes do Mundo Invisível. Conheci, assim, algumas paisagens do Mundo Espiritual e países estrangeiros terrenos, onde a ação romântica se desenrolava, em diferentes épocas e séculos. Nesses locais, eu assistia à peça a ser escrita pelos autores espirituais, com todos os detalhes, sentia as emoções de todas as personagens, contemplava colorações belíssimas, via-me em todas as cenas, mas nada fazia ou dizia, e ouvia uma voz desconhecida a narrar o drama com uma precisão e um encanto Indescritíveis, mas sem ver o narrador, e ouvia ainda tudo quanto diziam as suas personagens. Assisti, dessa forma, à célebre "Matança dos Huguenotes", na França, no ano de 1572, com detalhes Inimagináveis por todos nós. Assisti a cenas da Inquisição de Portugal, no século XVI. Visitei castelos medievais e da Renascença. Penetrei o Palácio do Louvre, em Paris, como ele devia ser ao tempo de Catarina de Médicis. Periustrel os gelos da Rússia, conheci a vida de seus camponeses e o esplendor da nobreza ali existentes durante o Império. Conheci antros de miséria e dor de toda a parte. Penetrei regiões sombrias do astral Inferior e ambiências consoladoras do astral Intermediário etc., etc. Posso dizer que o Além-Túmulo se assemelha à nossa Terra, porém, mais belo nas regiões Intermediárias e boas. Nestas, tudo é agradável e belo, e artístico. Convivi, finalmente, com meus Guias Espirituais, como se eu fora também desencarnada, ou quase isso, e revi muitos trechos do passado histórico citados em meus livros, como se se tratasse do presente. Depois de todas essas visões os autores espirituais dos livros mostrados voltavam e os escreviam, e eu os transmitia com grande facilidade, porque já conhecia o enredo e os detalhes." (Anotações feitas pela médium em 30 de julho de 1973, e publicadas no REFORMADOR de fevereiro de 1982.) Enfim, por tudo o que realizou em sua vida de médium espírita, Yvonne Amaral Pereira pode ser considerada como uma das maiores médiuns sob todos os aspectos, dotada de valiosas faculdades sempre postas a serviço do Bem e dentro do bom senso. Exigente e desconfiada quando o fato se relacionava com o mundo espiritual, nunca aceitou nada à primeira vista, sem um exame dentro da lógica conforme preceitua a Doutrina Espírita. O matrimônio não fez parte de sua última programação terrena. No dia 9 de março de 1984, às 22 horas aproximadamente, desencarnou Yvonne Pereira no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, onde havia sido internada poucas horas antes. O sepultamento de seu corpo ocorreu no dia seguinte, 10 de março de 1984, às 16 horas, no Cemitério de Inhaúma. Ao ato, compareceram diversos confrades e amigos, entre os quais Juvanir Borges de Souza, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, representando esta instituição e o seu presidente Francisco Thiesen. Na oportunidade, usaram da palavra César Augusto Lourenço Filho, seu sobrinho, e o representante da Federação Espírita Brasileira. Após, uma prece foi proferida pelo confrade Lauro de Oliveira São Thiago. (Fonte: As mulheres médiuns.)

 Texto copiado do site Febnet

https://www.febnet.org.br/portal/wp-content/uploads/2019/07/Yvonne-do-Amaral-Pereira-ok-3.pdf)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2016/MARCO/26-03-2016_arquivos/image036.jpg

Yvone do Amaral Pereira. Image/fonte: 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Yvonne_do_Amaral_Pereira#/media/File:Yvonne_do_Amaral_Pereira_foto.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2022/MARCO/09-03-2022_arquivos/image069.jpg

Livro: “Memórias de um Suicida”. FEB Editora.

Acesse: https://www.febeditora.com.br/memorias-de-um-suicida

http://www.noticiasespiritas.com.br/2022/MARCO/09-03-2022_arquivos/image070.jpg

 

Matéria da revista Reformador de abril de 1984 informando sobre a desencarnação de

Dona Yvonne do Amaral Pereira ocorrida no dia 9 de março de 1984.

LEIA AQUI:

https://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=revreform&pagfis=33672

 

 

Domingos Filgueiras

(10-03-1846 / 29-03-1906)

 


Nasceu Domingos de Barros Lima Filgueiras na cidade do Rio de Janeiro, a 10 de Março de 1846, dois anos antes que os Espíritos do Senhor dessem início, na cidade de Hydesvile (E.U. A. ), à maior revolução do século XIX.
Aos 10 de Abril de 1869, foi ele aceito como guarda da Alfândega da ex-Capital Federal, chegando mais tarde, por promoções sucessivas, de acordo com a lei, a 29 Comandante dos Guardas, posto que ocupou até a sua desencarnação...
Filgueiras naquele tempo já estava casado, visto que o fizera aos 19 anos de idade, com uma senhorinha meiga, carinhosa e dedicada, tal como seu espírito já formado idealizara. A Sra. Amélia Rosa Filgueira Lima deu à luz quatro filhos, que receberam educação esmerada, dentro dos princípios da moral espírita, e que souberam honrar o nome venerado do pai. Nomeá-les-emos segundo a ordem de nascimento: Carlos, que foi corretor de navios; Luísa, que se consorciou com um subdiretor do Telégrafo Nacional;
Otávio, que exerceu o cargo de escriturário da Alfândega de Santos; e, por fim, o Dr. Nestor Filgueiras Lima, subdiretor aposentado do Tesouro Nacional, espiritista culto e distinto.
A este senhor, que nos atendeu gentilmente em sua residência, é que devemos boa parte dos dados que aqui coordenamos, inclusive o retrato de seu pai.
Corre o tempo... Certo dia, apontam em Filgueiras faculdades mediúnicas.
Aconselho de um espírita, ele procura João do Nascimento, e é sob a direção deste médium muito conhecido que aquelas são desenvolvidas.
Posteriormente recebe a orientação de Bittencourt Sampaio, o eminente apóstolo  do Espiritismo. A modéstia, modéstia que, no dizer de um seu biógrafo, tocava as raias da mais infantil timidez, a humildade e a alma bondosa do exemplar funcionário público cativaram de imediato o sublime cantor de «A Divina Epopéia », que o prezou para sempre como um dos seus melhores discípulos.
Pouco depois, revela-se no médium a sua verdadeira missão, árdua, mas bela, qual a de beneficiar a saúde orgânica do próximo, indiretamente concorrendo para o despertamento espiritual de muitos.
Seus serviços de médium curador, receitista, como intermediário do Espírito do Dr. Francisco de Menezes Dias da Cruz, que fora professor catedrático na Faculdade de Medicina e que desencarnou em 1878, iniciou- os em 1886, prestando-os ininterruptamente até o fim de sua existência.
A princípio, apenas alguns consulentes paupérrimos o procuram, mas as curas conseguidas são tão extraordinárias, que o nome do médium ràpidamente se propala de boca em boca, e, em pouco tempo, o humilde medianeiro do Alto se vê quase que perseguido por multidões de todas as classes sociais, em todos os cantos em que aparecia, até mesmo no seu lar.

«E com que carinho e solicitude - informou um companheiro dele - a todos atendia!
Como se lhe iluminava o rosto de um largo sorriso de bondade e satisfação todas as vezes que um doente grave e desenganado pelos médicos lhe era confiado, e que de seu amoroso guia recebia animadores prognósticos! Ele compreendia que todo triunfo, em tal sentido conquistado, era um triunfo, não para ele, modesto e obscuro, de si mesmo nada podendo, mas para a Doutrina, que amava com enternecido carinho.
«Quantas vezes - continua quem de perto o conheceu - o vimos chorar de ternura e de reconhecimento, pelo êxito de uma cura dificílima! O seu amor pela Doutrina, porém, não era esse apego cego e fanático que tem muito de orgulho e pouco de verdadeira dedicação. Se ele se regozijava com as curas, como vitórias palpáveis para o Espiritismo, de que era apóstolo fiel, não o fazia menos pelo amoroso interesse que lhe mereciam, um por um, todos os seus doentes, cujas dores aliviadas eram também alívio para a sua
própria alma.»
Diariamente, como era seu costume, levantava-se às cinco da manhã, e já a essa hora o pequeno jardim de sua residência, à rua Álvaro (hoje rua Joaquim Távora) nº. 6 (Engenho Novo), recebia os primeiros necessitados que vinham pedir receitas, antes de o médium sair para o trabalho na Alfândega.
Sua fama chegou a tal ponto, que os doentes insistiam em procurá-la naquela repartição, a fim de obterem um lenitivo ou uma cura para as suas enfermidades.
Mais tarde, com a aquiescência do guarda-mar Luís da Gama Berquó, que havia também sido curado homeopàticamente pelo médium Filgueiras, a este foi autorizado servir-se de uma saleta, que não tinha uso algum, para, nos momentos de descanso, atender ao receituário de maior urgência. A simpatia e a estima em que o tinham os seus chefes permitiram, logo depois, que essa tolerância se estendesse até mesmo durante as horas do expediente de Filgueiras, desde, que isso não estorvasse as suas obrigações.
A coisa ia bem, quando o ajudante-inspetor José Joaquim Fernandes, que não cria em caridade de além - túmulo, se insurgiu contra tais liberdades, achando-as por demais abusivas.
A fim de evitar desentendimentos que poderiam prejudicar seu chefe e amigo, Filgueiras resolveu suspender o exercício de sua mediunidade na Alfândega.
Transcorre algum tempo... E eis que agora a peste bubônica grassa no Rio de Janeiro, duplicando, triplicando o trabalho dos médiuns. Um filho do citado ajudante-inspetor, posteriormente o distinto advogado doutor Carlos Fernandes, cai vitimado pelo terrível mal.
Médicos vários são chamados, mas tudo em vão... O doentinho caminha para a morte.
Quando José Joaquim Fernandes estava no auge do desespero, vem a ele um escriturário da Alfândega, o senhor Cahet, e em conversa lhe narra as curas verdadeiramente «milagrosas» obtidas pelo médium Filgueiras.

O incrédulo inspetor, de alma desesperançada, agarra - se então àquela última tábua de salvação que lhe apresentavam. Solicita do médium uma receita para o filho. E, logo à primeira medicação, o doente já desenganado entra em período de sensível melhora, os bubões desaparecem, e a convalescença se opera com estranha rapidez!
O inspetor, chocado profundamente com esse maravilhoso fato, não mais obstou, em sinal de gratidão, a que o médium continuasse distribuindo a caridade dentro da Alfândega, como antes o vinha fazendo. E apesar de todas as facilidades e liberdades que lhe foram concedidas para aquele mister, Filgueiras jamais excedeu os limites do direito e do justo.
A fama de suas curas crescia sempre, e o povo se encarregava de difundi-Ias.
Pedidos de receitas, às centenas, vinham de todos os lados do Brasil e de alguns países estrangeiros, contando-se entre a sua clientela altas personalidades do mundo político e social, muitas das quais tentaram remunerar-lhe os serviços, mas sempre encontravam pela frente a rejeição honesta, sem alarde, mas inabalável, firmada sobre a advertência contida no cap. 11, vers., 7 de Mateus: «De graça recebestes, de graça dai.»
Conta-se que por intermédio do Marechal Bittencourt, o «Marechal de Ouro», o próprio Prudente de Morais, na ocasião presidente da República do Brasil, foi consulente de Filgueiras. O fato se passou desta maneira: o Dr. Prudente de Morais achava-se muito doente, em tratamento com o Dr. Joaquim Murtinho.
Num certo dia, o enfermo piora sensivelmente, assustando os familiares, e, quando correm em busca do seu médico, sabem, então, que este se encontrava, no momento, em Petrópolis.
O Marechal Carlos Bittencourt, grande amigo do Presidente, enquanto enviava um mensageiro à procura do Dr. Murtinho, vai, aflito, no encalço do médium Filgueiras, já dele conhecido, e lhe pede uma receita urgente, em vista da gravidade do caso. Os remédios prescritos foram imediatamente ministrados ao doente. Só muitas horas depois chega o Dr. Murtinho, preocupadíssimo com as alarmantes notícias, e vai varando os quartos até chegar junto ao enfermo. Após examiná-lo, declarou sorrindo que tudo lhe parecia normal, ao mesmo tempo que numa folha de papel receitava dois produtos homeopáticos. O assombroso de tudo ocorreu aí: os medicamentos eram exatamente os mesmos que o Espírito do Dr. Dias da Cruz transmitira a Filgueiras!
O Sr. A. de Speyer, ministro da Rússia em Paris, conheceu nessa capital francesa um embaixador brasileiro, com quem faz amizade. Num dos tête-a-tête, Speyer falou-lhe de terrível nefrite que havia muito o segundo os médicos, de delicada operação cirúrgica.
Veio então à mente de Fígner, sem dúvida por inspiração do Alto, solicitar de Pedro Sayão uma receita mediúnica para o caso, daquelas que faziam verdadeiros milagres, conforme lhe contava esse amigo. Quem lha forneceu foi Filgueiras. O efeito foi assombroso. A doente, seja pela ação dos medicamentos prescritos, seja pela atuação direta do próprio Espírito de Dias da Cruz, ficou curada sem a menor intervenção dos médicos terrenos.

Este fato impressionou vivamente o espírito sincero de Fígner e levou-o, juntamente com outros fatos que logo se seguiram ao primeiro, ao estudo do Espiritismo e  à sua conseqüente conversão.
O que se passou com D. Abigail Lima, ela mesma no-lo contou por telefone, conforme o resumo a seguir.
D. Abigail achava-se casadinha de novo, com apenas 17 anos de idade, e era, como todos os seus familiares, católica praticante.
Nesse meio tempo uma sua irmã caí bem doente, e embalde os médicos procuram curá-la. O pai, em estado angustioso, é aconselhado a se dirigir ao médium Filgueiras, de quem se contavam coisas maravilhosas. Assim o faz, e de volta traz uma receita para a filha.
Sem que ninguém o soubesse, iniciou a medicação vinda do outro mundo.
Certo dia, Abigail, estando de visita à irmã enferma, cai de súbito, diante de todos, em transe inconsciente, e, pedindo um lápis, escreve uma receita médica.
Fato incompreensível para todos, menos para o pai, que fica, então, abismado com o que via, pois a receita assim obtida pela filha era cópia exata da que lhe fôra forneci da pelo médium Filgueiras. Este é cientificado do caso, e comparece ao local do belo acontecimento.
Pedindo à menina Abigail se concentrasse para ver se recebia psicogràficamente mais alguma coisa, ela responde que não compreendia o que ele desejava dizer com aquilo.
Recebendo a necessária explicação, portou-se Abigail conforme lhe foi ensinado, e, após algum tempo, declarava nada sentir, mas que vira ao lado do médium, um homem, cuja descrição confirmou ali a presença do Espírito do Dr. Dias da Cruz. Fora um meio de que este se servira para tocar mais fundo aquelas almas. Filgueiras aproveita a oportunidade para falar sobre Espiritismo e aconselha a menina a ler obras espíritas, prenunciando-lhe uma bela missão na Terra.
Abigail, naquele mesmo instante, sente-se irresistivelmente atraída para a Nova Revelação, mas o esposo impede por todos os meios a sua iniciação espírita.
Só mais tarde obtém o consentimento de seguir o que seu coração lhe indicava, e é por meio de «O Livro dos Espíritos», a ela fornecido por Pedro Richard, na Federação Espírita Brasileira, que finalmente ingressa nas fileiras espiríticas.
Filgueiras começou a prestar seus serviços mediúnicos no «Grupo Espírita Fraternidade», fundado em 1880. Esse precioso núcleo de trabalhadores da causa espiritista possuía uma secção para o tratamento de doentes, dirigi da pelo então prodigioso médium João Gonçalves do Nascimento. A convite de Bittencourt Sampaio, Filgueiras passou a fazer parte dos trabalhos mediúnicos da Sociedade, onde
condignamente desempenhou as suas tarefas, distinguindo-se tanto por sua assiduidade quanto por sua modéstia inalterável.

Além de se consagrar ao receituário mediúnico, que constituiu sua principal missão e onde se evidenciaram as excelentes qualidades de coração e de espírito que lhe sobejavam, Filgueiras também compartilhava os trabalhos experimentais, na qualidade de médium sonambúlico.
A pouco e pouco sua colaboração se estendeu a outras Associações espiritistas, e, mais tarde, depois de organizada, em 1890, a Assistência aos Necessitados na Federação Espírita Brasileira, com um serviço mediúnico à parte, ele e vários outros companheiros se transferiram da «Fraternidade», em decadência, para a Casa de Ismael. Ai, a princípio, não havia ainda a farmácia homeopática para distribuição gratuita de medicamentos aos mais necessitados, de sorte que muitas vezes era ele visto tirar do seu próprio bolso o dinheiro necessário para que alguns doentes, em estado de extrema miséria, pudessem mandar
aviar as receitas.
Inúmeros foram os médiuns que privaram com Filgueiras e que abnegadamente também exerciam na Federação Espírita Brasileira a mediunidade receitista.
Entre outros, podemos relembrar os nomes de: Pedro Richard, Dr. Maia Lacerda, Manuel José de Lacerda, José Inácio Pimentel, José Guimarães, Inácio Dias Pereira Nunes, Francisco Marques da Silva, Francisco Pereira Lima, Frederico Júnior, O trabalho era por vezes quase esmagador, mas o amparo do Alto se fazia 'sentir de maneira constante e salutar sobre aqueles obreiros da Caridade, e, para maior alegria destes mesmos, sobre os próprios doentes que vinham em busca da cura para os seus diferentes males.
Em 1905, as receitas fornecidas pela Federação atingiam o expressivo número de 146.589, ou seja, cerca de 470 por dia, excluídos os domingos, tendo sido aviadas gratuitamente, pela farmácia da Casa, um total de 101.645.1
Apesar de assoberbado com as constantes e sempre multiplicadas solicitações de almas aflitas, num trabalho extenuante que freqüentemente não lhe permitia sequer alimentar-se a horas certas, Filgueiras não se esquecia da esposa e dos filhos, aos quais votava extremado amor, jamais lhes faltando com sua atenção, seu carinho e sua palavra evangelizadora. Por isso mesmo, dentro do lar foi sempre respeitado e sobretudo querido, tendo deixado exemplos sem número de amor ao próximo.
Pela estatística acima, bem se vê que os médicos em geral não podiam andar muito satisfeitos com esse estado de coisas. A grita era grande, e a Saúde Pública, como de outras vezes, se viu obrigada a interferir no sentido de coibir, apoiada em determinados parágrafos da Lei, o receituário mediúnico.
Filgueiras, por ser um dos mais conhecidos e mais queridos pelo povo, era sempre o mais visado, informando- nos o «Reformador» de 1906 que o seu nome figurara em mais de um processo, por suposto exercício ilegal da Medicina, de todos, porém, saindo ilesa a sua reputação.
Essas perseguições chocavam profundamente o bondoso coração do médium, cujo retraimento e singeleza de hábitos não se harmonizavam com a publicidade que em torno desses casos se fazia.
1 “ Reformador” de 1906, págs. 91 e 92.

O último processo movido contra ele, «glorioso coroamento de seu tirocínio mediúnico», segundo palavras de Leopoldo Cirne, datou de 1905, e dele daremos um apanhado histórico:
No dia 15 de Abril do referido ano, a sede da Federação Espírita Brasileira, então estabelecida à rua do Rosário, 97, era inopinadamente invadida por verdadeiro batalhão de altos funcionários da Diretoria Geral da Saúde Pública, e ali lavraram contra o médium Domingos de Barros Lima Filgueiras um auto de infração do art. 250 e seus parágrafos do Regulamento Sanitário de 8 de Março de 1904 (veja-se «Reformador» de 1905, página 142).
Foi Filgueiras autuado como incurso no art. 156 do antigo Código Penal (exercício ilegal da Medicina), e a Federação foi intimada a pagar uma multa. A defesa do médium e da Casa ficou a cargo do então vice-presidente desta, o ilustrado Dr. Aristides Spínola.
Aquela invasão semi policial na verdade não tinha significado médico, por assim dizer; nada mais era que um revi de da Saúde Pública à vitória que a Federação acabara de obter em outro processo semelhante, em que a Justiça despronunciara a Casa de Ismael e julgara improcedentes as denúncias contra os acusados Leopoldo Cirne, presidente da FEB, e o médium curador Joaquim José Ferraz, que em 1898 havia também sido absolvido, em importante julgado, pelo eminente magistrado Dr. Francisco José Viveiros de Castro.
O processo instaurado contra Filgueiras teve o seu fim em Fevereiro de 1906. O Diário Oficial de 23 do mesmo mês publicava a longa e judiciosa sentença absolut6ria do acusado, proferida pelo meritíssimo Juiz dos Feitos da Saúde Pública, Dr. Elieser G.Tavares.
Entre as afirmações contidas nos numerosos considerados apresentados pelo esclarecido Juiz destacamos essas duas, que asseguraram, ante a lei então vigente, a legitimidade das curas pelo Espiritismo: «ainda quando a opinião que atribui aos espíritos a faculdade de curar, e de cujo pensamento é o médium o transmissor, não fosse rigorosamente científica, ela constituiria, em todo o caso, matéria de crença ou de fé religiosa, porque o Espiritismo é também uma religião.»
E, logo a seguir, esta outra:«é princípio constitucional que todos os indivíduos podem exercer pública e livremente o seu culto, tão somente condenáveis as práticas que ofendam a moral pública e as leis, não admitindo perseguição por motivos de crença ou de «função» religiosa. »
Aludindo a este sucesso, «Reformador», em artigo necrológico, juntava esse comentário: «Coube assim a Filgueiras a rara fortuna de ser o escolhido pela Providência para receber essa alta distinção de ser perseguido por amor do Cristo, e receber por fim das mãos de um magistrado verdadeiramente digno deste nome a sentença liberatória, que fechou com chave de ouro essa eternizada questão da medicina espírita.

«E nenhum outro médium tinha como Domingos Filgueiras direito a essa distinção; porque nenhum melhor que ele compreendeu e desempenhou com desinteresse, abnegação e humildade mais completas o papel de médium, isto é, de instrumento da caridade divina,de sacerdote do Cristo, que o foi exemplaríssimo.
Aos 29 de Março de 1906, com o organismo esgotado pelo excesso de trabalho, Domingos de Barros Lima Filgueiras, não podendo resistir a uma gripe intestinal, serenamente cerrava os olhos ao mundo e penetrava os pórticos da Espiritualidade.
O que foi a recepção dessa alma justa e cândida no outro lado da vida, é quase impossível descrever com palavras humanas. Cumpria-se nele a promessa de Jesus: «Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus .»
Em sessão ordinária do Grupo «Ismael», na Federação Espírita Brasileira, pouco após o desenlace do grande servidor do Cristo, o famoso médium Frederico Junior, em transe sonambúlico, descreve estar presenciando um dos quadros mais belos já vistos em sua existência de médium, e desenrolado nas regiões espirituais.
Anota, guiado pelo Espírito de Bittencourt Sampaio, a presença de uma multidão de iluminados servos do Senhor, e presidindo a grande assembléia, em plano mais alto, estava o glorioso Ismael. E' tudo uma festa de luz e harmonia! De repente, Frederico vê fender- se o espaço infinito e por uma estrada de flores baixam, à frente, os Espíritos de Dias da Cruz e Filgueiras, ladeados por Romualdo, Bezerra, Sayão, Geminiano, Lacerda, Silva, Santos, Isabel Sampaio e outros trabalhadores da Federação Espírita Brasileira.
Frederico (em Espírito, desprendido) dirige-se a Filgueiras: «Soubeste compreender bem a missão que escolheste. Tu dizes: «não sou digno.» E' nisso mesmo que consiste a tua grandeza. Estende como eu os olhos de teu espírito, que não foram velados pela morte, e olha essa multidão que te aguarda, neste mesmo recinto onde tantas lágrimas enxugaste. Por isso, ontem dizia o nosso Bittencourt: «Felizes daqueles que partem cobertos de bênçãos e saudades!» Dias da Cruz, Espírito eleito do Senhor, a ti também uma palma desta vitória. Incansável como ele te mostraste sempre em favor dos enfermos, daqueles que o procuravam.» Celina, etérea mensageira da Virgem, compareceu igualmente àquela festa-homenagem, e suas palavras ao recém-chegado da Terra, de grande beleza, são transmitidas por meio do médium Frederico:«Sim, aqui mesmo onde soubeste plantar as flores mais odorantes da caridade, aqui mesmo, onde a dor foi sempre apaziguada com o carinho do teu espírito devotado ao bem, aqui onde o infortúnio achou sempre guarida, nesta tenda onde todo faminto encontrou o pão, todo sequioso uma gota d’água, aqui mesmo vieram receber-te os mais altos Espíritos, abençoados pelo Senhor, e a mais humilde das servas de Maria. Sim, soubeste compreender tua missão na Terra, atravessando o teu cruciato de dores. Quando a contingência da matéria te levava quase à cegueira2, como que a lâmpada sagrada do teu espírito feria as pupilas de teus olhos, e tua alma se irradiava, dando os seus derradeiros lampejos àqueles que precisavam do teu conforto, das inspirações que recebias, para abater o sofrimento. Não chores. E' em nome de Maria que eu venho também saudar-te. Ela não pode ser estranha à apoteose que te prepararam neste dia da tua passagem. Anjos do Céu, Espíritos benditos, cantai hosanas! À Terra fica o que à Terra pertence. O Espírito de luz se evola, retempera-se e vai por um pouco descansar das suas fadigas, para começar de novo. «Repousa em paz - diz a minha Mãe -, cobra novas forças e volta, mais forte ainda, a fazer da Doutrina de meu Filho uma verdade no mundo que deixaste.»    Descansa por instantes, abençoado Espírito, no aroma dessas flores da Caridade, do Amor, que tu mesmo plantaste, embalsama todo o teu ser espiritual, e quando o Pai celestial de novo te chamar a nova jornada, que saibas como desta vez, rasgando os pés, escondendo lágrimas, chegar até ao fim, abençoado e cheio de saudades.»
Filgueiras, enternecido ante tais manifestações de carinho, não pôde conter as lágrimas da comoção, e de sua boca saíram apenas essas palavras, simples como ele: - «Eu não tenho o que dizer... Não fiz nada... não fiz nada.»  O fiel discípulo do Cristo recebia o prêmio de suas virtudes peregrinas, mas a sua grande e sincera humildade não lhe permitia compreender porque era cercado de tanta misericórdia do Senhor...
Rememorando aos nossos leitores fatos da vida deste diligente obreiro, cujo apanágio foi a caridade, temos em vista apresentar para a nossa edificação mais um exemplo de perseverança no Bem e no amor ao próximo, ou seja, um modelo de cristão, e felizes seremos se o pudermos imitar!
Fonte: Grandes espíritas do Brasil

 

 

(Texto copiado de https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Domingos-Filgueiras.pdf)

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Ilha Fiscal na Baia de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Afot3601.jpg

 

 

Na cidade do Rio de Janeiro nasceu o famoso médium espírita

Domingos Filgueiras aos 10 de março de 1846.

 

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Leia na revista Reformador de Março de 1906 a notícia

da sentença proferida pelo juiz Eliezer g. Tavares com absolvição do médium

Domingos Filgueiras acusado pela Diretoria de Saúde Pública por

exercício ilegal da Medicina através da mediunidade de cura.

Acesse:

https://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=revreform&pagfis=3204

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2022/MARCO/10-03-2022_arquivos/image074.png

 

Leia na revista Reformador de Março de 1906 a notícia

da desencarnação de Domingos Filgueiras

Acesse:

https://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=revreform&pagfis=3228

 

   

 

 

Napoleão de Araújo

(10-03-1935 / 28-11-2003)

 

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Napoleão Araújo

Site Feparana

 

Presidente: 1984 – 1985; 1989 – 1992; 1997 - 1998

 

Um exemplo de amor - José Virgílio Góes

 

Retornou à pátria espiritual no dia 28 de novembro último, o grande amigo de todos, NAPOLEÃO DE ARAUJO, o "Napo" (apelido que lhe deram seus familiares) - ou "o Coronel", como era chamado pelos carentes que, diariamente, pela manhã bem cedinho, compareciam à porta da sua casa, para a primeira refeição, o "café da manhã" preparado pelo Napoleão, para que pudessem começar o dia com uma alimentação, recebendo, como "sobremesa", palavras de carinho e de força, que brotavam do coração do "Coronel" - em nome do amor ao próximo - permitindo um colorido espiritual à substanciosa refeição; portanto, um homem bom, na verdadeira acepção do termo e de imensas virtudes, todas elas inclinadas para o bem. Verdadeiramente "um exemplo de amor"!...

 

Assim se apresenta Napoleão de Araujo, filho de Eduardo Schell Araujo e de Stella Araujo, nascido no dia 10 de março de 1935, na cidade de Ponta Grossa (terra de tantos brasileiros ilustres, berço de verdadeiros tarefeiros das lides espiritistas, infatigáveis obreiros do Senhor). Como esposa, Elci Cunha de Araújo (a saudosa Dona Elci, tanto quanto ele, por todos, amada), igualmente na pátria espiritual, antecedendo-o em dez meses, apenas e, como filhos consangüíneos, conseguimos anotar: Eduardo, Eleine, Elciane, Edson, Elisiane, Emanuel, Everli, Eloise, Eveline e Endel e, mais os "filhos do coração" - como ele mesmo os tratava (adotados): Eva, Leonilda, Sônia, Carlos, Lourenço e Ana, mais vinte e oito netos... talvez mais alguns que, por um lapso de memória, ora não conseguimos lembrar (pois que a todos tivemos a ventura de conhecer e com a maioria conviver, em alguns momentos de muita alegria, quando retornávamos de alguma atividade ou tarefa - quando possível -, no cumprimento da sua luminosa Agenda).

 

Vamos registrar aqui algumas das suas costumeiras atividades, que julgamos bastante interessantes realizadas por ele, com "a simplicidade que Deus lhe deu", qual sejam, a de juntar todos os seus filhos, colocá-los numa Kombi (bege) - naturalmente tendo ao seu lado a sua "fiel escudeira", a esposa, Elci - dirigir-se às favelas para cortar o cabelo das crianças (e de alguns adultos, pois que, em muitas ocasiões se apresentavam, desejosos do "retoque"), ocasião em que a "família da Kombi" - o "barbeiro" e seus "aprendizes" - era recebida com enorme alegria, em clima de festa.

 

Era quando Elci aproveitava para conversar com as mulheres, orientando-as sobre assuntos de interesse da família, assim como higiene, espiritualidade, relacionamento etc., além de trabalhos manuais para ocupação de forma útil, do tempo disponível, no lar.

 

Napoleão, por sua vez, depois de "pelar" muitas cabeças, passava a atender os homens, com eles dialogando. Mas o "passeio" - ou "treinamento" - dos filhos, não parava aí, pois, com freqüência os levava a Orfanatos, Asilos e Hospitais, para que - segundo o Eduardo (o seu filho mais velho) - " entendêssemos que o amor, quando se divide, se multiplica, gerando bênçãos e felicidade para todos..."

 

Vamos permitir que o Eduardo fale mais um pouco sobre seus pais:


"Eles queriam mostrar que o amor também poderia ser dividido com tudo que Deus criou. Ensinaram-nos a amar a natureza e a todos os seres vivos nos inúmeros piqueniques que fizemos na beira dos rios, cachoeiras e na mata virgem; nos ensinaram a amar e respeitar cada minúscula forma de vida pela expressão de Deus que elas representam. Afastar uma formiga com carinho, colocar uma aranha sobre o papel e levar para o jardim, cultivar uma horta, plantar uma árvore, uma roseira, uma jabuticabeira - mesmo sabendo que só dali uns quinze ou vinte anos alguém iria saborear seus frutos."

 

E suas lições de como dividir o amor para que ele se multiplicasse continuaram. Cada pessoa que trabalhava em sua casa, recebia, na sua, a visita da família Araujo (o casal e as crianças), pois queriam conhecer a sua moradia e condições de vida... Vimo-los, à época em que trabalhamos juntos, na Casa da Criança Francisco de Assis (lá pelos idos de 1968 até 1976) - se não me falha a memória - em várias ocasiões, Napoleão e Elci - embora com uma família que mais parecia um batalhão - arregaçarem as mangas, ajudando os seus "braçais" (as pessoas que trabalhavam em sua casa), para que pudessem conseguir um terreninho, depois, erguerem as suas casinhas (nessas ocasiões o casal sempre se fazia acompanhar dos filhos para que cada vez mais entendessem o significado do "amor que se multiplica").

 

O casal amigo ensinou a seus filhos a cuidar, com muito amor e carinho, de alguns parentes que, doentes, foram acolhidos em sua casa (entre os quais alguns deles podemos identificar, uma vez nos tornamos amigos deles, também: a vó Stella (mãe do Napoleão), o vô Eduardo (pai do Napoleão), o tio Antônio, o vô Maneco (pai da Elci) e o Carlinhos (seu sobrinho), todos dependentes de ajuda e incapazes de locomover-se pelos próprios meios; além de tantos outros que, durante alguma enfermidade recorreram ao "grande hospital de amor", assim denominada a casa da família Napoleão, nessas ocasiões...

 

"Mas" - complementa Eduardo "uma lição de amor ainda maior e mais sublime, estava por vir: Por mais de dez anos foi deixando a sua vida e carreira profissional de lado para cuidar de sua amada, a nossa mãe, que pouco a pouco, recebia novas provações e limitações. Primeiro a diabetes, depois a síndrome de Jogre (sem saliva e secreções no corpo todo), depois o câncer, a amputação da perna, a perda de uma vista.... E, ela foi nos mostrando a cada nova limitação, como superá-la, encontrando uma outra ocupação útil do tempo que ainda pudesse ajudar alguém. Ela partiu para o plano espiritual em janeiro último, tendo alguns dias antes proferido palestra num Centro Espírita e, com a agenda da sua Clínica de Psicologia, lotada".

 

Para aqueles que não sabem, Napoleão era Engenheiro e Professor da Universidade Federal do Paraná, quando o conhecemos, e a sua esposa, a nossa Elci, bem mais tarde, formou-se em Psicologia. (Na sua Clínica, "pagava" quem podia, uma vez sua atenção se voltava sempre e mais para o necessitado que recorria aos seus préstimos profissionais).

 

Será que se precisa dizer mais? Sim, pois nem sequer mencionamos algumas das suas inúmeras tarefas executadas, na condição de um grande e excepcional militante do Movimento Espírita!... Inúmeras e variadas tarefas, encargos e missões foram, pela Causa Maior, atribuídas ao competente Napoleão... No Centro Espírita, na Federação Espírita do Paraná... Em nível de Movimento Espírita Estadual...

 

Até transferir-se para o plano espiritual, foi o assíduo Assessor de Informática da FEP (o site da FEP muito deve à sua invejável competência e dedicação), Conselheiro do Conselho Federativo Estadual (o segundo de seus Membros mais antigo, por longos anos, portanto).

 

Estava vinculado à Sociedade de Estudos Espíritas "Francisco de Assis". Na Federação Espírita do Paraná, além de Conselheiro, Presidente de uma Região Federativa (1a. URE, com sede na Capital, antes do seu desdobramento, quando abrangia todas as regiões hoje sob a responsabilidade das URE’s Metropolitanas, 1ª e 3a. Região); na Federação (Conselho Diretor e/ou Diretoria Executiva), exerceu o cargo de Secretário Geral, de Presidente e de Vice Presidente, em várias ocasiões, a partir de 1981 a 1986 e de 1989 a 2000 (portanto, durante dezesseis anos), além de cargos de Assessoria da Presidência.

 

Até os seus últimos dias no corpo físico, deu a sua grande contribuição à Liga de Historiadores e Pesquisadores Espíritas. Registre-se, também o fato do seu grande desempenho em favor do Trabalho de Unificação do Movimento Espírita (Estadual e Nacional).

 

Na atual Diretoria da Federação estava no cargo de Diretor do Departamento de Apoio às URE´s e de Expansão do Movimento Espírita. Deixou sua "marca registrada" em quase todos os Departamentos e Serviços da Federação, entre as quais, na Livraria, no Jornal "Mundo Espírita", nas Obras Sociais e Assistenciais mantidas pela Federação.


Ressalte-se o respeito e o carinho com que tratava os funcionários da FEP (no que era correspondido). Napoleão foi ainda (e por certo há de continuar sendo) entusiasmado discípulo de Lázaro Luis Zamenhof, portanto, Esperantista.

 

Na qualidade de médium, tanto na psicofonia, quanto na psicografia, intermediou muitas e elevadas mensagens, especialmente nos momentos em que se faziam necessárias, por instrutivas.

 

"(...) Não há vidas sucessivas mas somente Vida, perene, continuada, dirigida para o progresso. Há sim sucessivos períodos de estágio necessário no corpo para burilarmos os nossos espíritos". (Guaracy Paraná Vieira - pequeno trecho de uma página, intitulada: "Que vida é essa?", psicografada por Napoleão de Araujo, em 31/03/93, no Centro de Estudos Espíritas "Francisco de Assis", em Curitiba,Pr.)

 

Outra pequena anotação, do mesmo autor espiritual, através da psicografia do Napoleão, ditada na mesma Sociedade Espírita, datada de 20/10/93: "Que morte é essa"? "(...) O corpo físico, pois, é um excelente veículo para que se efetue o progresso. Mas daí a termos supervalorizado o aspecto da separação do Espírito e do corpo não há maior validade. O homem esclarecido pela Doutrina dos Espíritos logo compreenderá este aspecto do fenômeno mais certo de ocorrer a cada ser encarnado"(...).

 

Em face do "espaço" que nos foi concedido, concluímos este sucinto "relato", guardando a certeza de que o nosso grande Napoleão, "um exemplo de amor" - como bem é definido pelos seus filhos - por certo estará sendo lembrado por muitos dos seus amigos, admiradores e beneficiados, em vários momentos e ocasiões, dado os seus grandes dotes de cultura, de sabedoria, de bondade e de companheirismo.

 

"Entre saber e fazer existe singular diferença; quase todos sabem, poucos fazem. - Aí reside, no campo do serviço cristão, a diferença entre a Cultura e a prática, entre Saber e fazer". (Emmanuel) Muito de acordo com o nosso estimado Napoleão, "o coronel"...

 

Para concluir a nossa breve e pequena homenagem, pedimos licença para transcrever trechos de uma crônica alusiva ao estimado amigo Napoleão, elaborada e apresentada pela nossa Conselheira Terezinha Colle, na Reunião do Conselho Federativo da FEP, realizada no dia 29 de novembro, último, cujo titulo é:

 

Quando parte um amigo

 

Hoje, nesta reunião do Conselho Federativo Estadual, há uma cadeira vazia...(...) Um amigo querido partiu....


Um companheiro muito caro aos nossos corações resolveu voltar para casa...

 

Amigo Napoleão, você se foi sem se despedir de nós, mas ficou sua lembrança indelevelmente gravada em cada canto desta Federativa, assinalada pelas muitas horas de trabalho aqui realizado...

 

Você se foi, mas deixou uma de suas marcas registrada: a jovialidade e a disposição de enfrentar as lutas, de bom humor.

 

Como bom combatente, ao fechar a mala e retornar para casa, você pôde dizer, como tantos outros:

 

"Meu dia de trabalho acabou. Mas não posso dizer: minha vida acabou. Meu dia de trabalho se iniciará de novo na manhã seguinte. O túmulo não é um beco sem saída, é uma passagem. Fecha-se ao crepúsculo e a aurora vem abri-lo novamente."

 

Receba, amigo querido, as flores perfumadas da nossa gratidão.


Receba o abraço de ternura dos amigos da Boa Lida.


E, pra não deixar de lado um toque de bom humor - também uma de suas características - vê se vai preparando aquele pãozinho caseiro especial, que só você sabe fazer, para nos receber, um dia, por essas bandas de lá...

 

"Entre saber e fazer existe singular diferença; quase todos sabem, poucos fazem. Aí reside, no campo do Serviço Cristão, a diferença entre a Cultura e a prática, entre Saber e fazer".

(Emmanuel)

 

O Napoleão, Napo, o "Coronel", sabia e fazia...


- Até breve, amigo!...

 

José Virgílio Góes

 

 

 

(Copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=577)

 

 

 

 Amor Infinito

Segue Servindo

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

 

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