Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 23 de novembro de 2024.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 


 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:     

                                  

         https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/NOVEMBRO/23-11-2024.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

            http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

         Ou no Facebook:https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

 

 

Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

22-11-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/NOVEMBRO/22-11-2024.htm

21-11-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/NOVEMBRO/21-11-2024.htm

20-11-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/NOVEMBRO/20-11-2024.htm

19-11-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/NOVEMBRO/19-11-2024.htm

18-11-2024  https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/NOVEMBRO/18-11-2024.htm

 

                                                      

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 4 - 1861

 

 

 

 

Texto copiado do site Febnet)

West_prospect_of_Gloucester_by_Kip,_c.1725.

Perspectiva ocidental de Gloucester. Por volta de 1725.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:West_prospect_of_Gloucester_by_Kip,_c.1725..jpg

A impressão de um artista de uma pessoa-sombra como uma entidade paranormal.

(descrição original) Minha impressão de uma pessoa sombra. Eu sou o artista

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Shadowman-3.jpg  

A viagem da vida. Infância. Óleo sobre tela por Thomas Cole.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Thomas_Cole_-_The_Voyage_of_Life_Childhood,_1842_(National_Gallery_of_Art).jpg

Tabela de Champollion contendo os sinais fonéticos em grafia Hieróglifa e Demótica na carta a Dacier.

Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Piedra_de_Rosetta

 

 

Sobre Champollion e os Hieróglifos acesse aqui:

http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/JULHO/23-07-2012.htm

 

Cena de Psicostasia ou “Pesagem da Alma”.  Papiro egípcio retratando o julgamento no além túmulo.

Museu do Louvre, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/OUTUBRO/08-10-2020_arquivos/image012.jpg

Capa da 1ª. edição de O Livro dos Espíritos de Allan Kardec, lançados aos 18 de abril de 1857.

Copiada de https://kardec.blog.br/18-de-abril-de-1857/

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2019/ABRIL/18-04-2019_arquivos/image036.jpg

Allan Kardec

Lião (França): 03-10-1804 /  Paris (França):  31-03-1869

Gravura cedida por Charles Kempf, Belfort, França.

 

 

 

Quantos desafios

 

 Quantos desafios a vida nos apresentou no dia de hoje?

Desde o momento do despertar até agora.

Para alguns o sair da cama diariamente é um grande desafio. Não falamos daqueles que temos a conhecida preguiça da manhã, mas dos que sofrem distúrbios psicológicos como depressão, pânico ou alguma de suas vertentes.

O desafio seguinte é o da convivência diária, de resolver as primeiras questões, lidar com os humores nem sempre previsíveis desta ou daquela pessoa e mesmo o nosso.

Lidar com horários, compromissos, pessoas estranhas, trânsito, má educação.

E seguem os desafios se sucedendo...

Alguns, mal acordamos e já precisamos cuidar de alguém doente. E outros nem dormimos bem à noite, velando o sono de outra pessoa.

A vida é feita de desafios. Já percebemos isso?

A alma sábia, ao invés de perguntar: Meu Deus, por quê? Questiona: Meu Deus, para quê?

O primeiro questionamento usualmente é o da revolta, da falta de fé daqueles que nos acreditamos vítima dos acontecimentos da existência.

O segundo questionamento, alterando a devida entonação, é o do Espírito resignado, que quer entender os objetivos de tudo que se passa consigo, para aprender.

Resignação e aceitação não são posturas passivas. São posturas inteligentes e ativas.

Buscamos entender o que nos acontece, relacionamos isso com as nossas necessidades, dando o devido peso a cada acontecimento, a cada fato e dali retiramos a lição preciosa.

O imperador romano Marco Aurélio, grande filósofo estoico, afirmou: Tudo aquilo que nos incomoda é ensinamento.

Os desafios da vida são provas, são lições, e precisam ser tratados dessa maneira.

Quase sempre os consideramos fardos, estorvos, que precisamos eliminar o quanto antes para voltar ao nosso estado de conforto ou felicidade.

Se fizermos isso e a lição não for aprendida, é como entregar uma prova em branco na escola. Ou faltar no dia da avaliação.

Somente através dos desafios é que as experiências se apresentam valiosas, significativas, porque cada um deles se transforma em impedimento que foi transposto, vencido, dando-nos direito a uma real conquista.

Pode parecer estranho, mas ninguém deve aspirar por tranquilidade antes de conseguir os valores que a proporcionem, sendo natural que as dificuldades caminhem lado a lado com as conquistas evolutivas.

Toda marcha, por si mesma, impõe esforço, obediência ao programa, paciência para vencer os trechos a percorrer.

Naquela que diz respeito à conquista dos tributos espirituais, mais complexos e variados são os testes que vamos encontrar à frente.

Por isso, não maldigamos os desafios, nem fujamos deles antes da hora.

São eles que estão nos tornando maiores. São eles que estão robustecendo nossa força moral.

A árvore que se nega à tempestade não enrijece o tronco, da mesma forma que os metais que se recusam às altas temperaturas, na umidade são devorados pela ferrugem e a oxidação.

Que venham os desafios.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 6, do livro
Vitória sobre a depressão, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
 psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 22.11.2024

 

 CLIQUE AQUI:

https://www.momento.com.br/pt/index.php

 

(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/index.php)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MAIO/23-05-2018_arquivos/image019.jpg

Busto em mármore do imperador Marco Aurélio jovem.  Museu do Louvre, Paris. Foto Ismael Gobbo

 

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Busto do imperador Marco Aurélio. Museu Arqueológico de Istambul. Turquia. Foto Ismael Gobbo

 

 

Marco Aurélio (em latim Marcus Aurelius26 de abril de 121 — 17 de março de 180), foi imperador romano desde 161 até sua morte. Seu reinado foi marcado por guerras na parte oriental do Império Romano contra os partas, e na fronteira norte, contra os germanos. Foi o último dos cinco bons imperadores, e é lembrado como um governante bem-sucedido e culto; dedicou-se à filosofia, especialmente à corrente filosófica do estoicismo, e escreveu uma obra que até hoje é lida, Meditações.

(Wikipedia)

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MAIO/23-05-2018_arquivos/image060.jpg

Jesus cura a sogra de Simão Pedro.  Óleo sobre tela do pintor Jhon Bridges. 1839.

Imagem/fonte:

https://en.wikipedia.org/wiki/Healing_the_mother_of_Peter%27s_wife#/media/File:Christ_Healing_the_Mother_of_Simon_Peter%E2%80%99s_Wife_by_John_Bridges.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/12-01-2019_arquivos/image052.jpg

Cristo na tempestade no Mar da Galileia.. Óleo sobre cobre de Jan Brueghel o velho 

Imagem/fonte:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brueghel,_Jan_I_-_Christ_in_the_Storm_on_the_Sea_of_Galilee_-_1596.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JUNHO/28-06-2018_arquivos/image045.jpg

Marco Aurélio demonstra sua clemência para com os bárbaros.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Marco_aurelio_e_barbaros_-_museus_capitolinos.jpg

O Imperador Marco Aurélio (161-180 dC) mostra sua clemência contra os vencidos após seu sucesso contra as tribos germânicas. Baixo-relevo do Arco de Marco Aurélio, Roma, agora no Museu Capitolino em Roma..

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/NOVEMBRO/12-11-2020_arquivos/image021.jpg

Jesus ensina o povo à beira-mar. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte:

https://es.m.wikipedia.org/wiki/Archivo:Brooklyn_Museum_-_Jesus_Teaches_the_People_by_the_Sea_(J%C3%A9sus_enseigne_le_peuple_pr%C3%A8s_de_la_mer)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

 

 

Ricos e riquezas

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Escrínio de Luz. Lição nº 33. Página 83.

 

Habituamo-nos a considerar riqueza exclusivamente como sendo os chamados bens móveis, imóveis e semoventes, que constem do balanço patrimonial de instituições ou pessoas.

Riqueza, porém, é todo valor que consiga atender às necessidades humanas.

Abastança pode estar nisso ou naquilo.

Há ricos de todas as condições.

Companheiros existem que, com os títulos acadêmicos que lhes exornam a personalidade, possuem as mais avançadas aquisições de conhecimento, categorizados em si por verdadeiras enciclopédias.  São os ricos de cultura, ante os necessitados de instrução que se erguem do mais rigoroso analfabetismo.

Temos irmãos, portadores de cérebro semelhante a radar precioso, assimilando sugestões e projetos das Esferas Superiores, suscetíveis de resolver os grandes e os pequenos problemas da Humanidade. São os ricos de idéias, perante os necessitados de progresso e renovação, que se alteiam das linhas obscuras dos retardados mentais.

Milhares de pessoas conservam, por decênios, o corpo controlado e saudável, mobilizando sem dificuldade pensamento e palavra, olhos e ouvidos, mãos e pés, perfeitamente utilizáveis no serviço do bem. São os ricos de saúde, à frente dos necessitados de medicação e socorro, cujo número principia no catre dos paralíticos.

Legiões de criaturas dispõem, diariamente, do ensejo de consultar os assuntos de interesse atual, com a possibilidade de criar permutas e ações, trabalho e fraternidade, seja para diminuir o sofrimento ou aumentar a alegria no mundo. São os ricos de oportunidade, diante dos necessitados de recursos primários para a sustentação da existência, dos quais as primeiras filas começam entre as mães anônimas e esquecidas, no cativeiro de aflitivas obrigações.

Em toda parte, há ricos de fé viva, de coragem, de equilíbrio, de compreensão, e todos são chamados a repartir os dons que entesouram.

Avareza do coração é pior que a sovinice do cofre.

Sabemos além do mais, que a Providência Divina estabelece educação e apreço, dignidade e trabalho, à feição de riquezas destinadas a todos.

Vejamos, assim, que valores possuímos em abundância e procuremos agir e servir, na edificação da felicidade geral.

 

 

(Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/31-03-2020_arquivos/image076.jpg

Parábola de Lázaro e do homem rico. Óleo no painel. Oficina de Domenico Fetti.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Parable_of_Lazarus_and_the_Rich_Man_sc134.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/31-01-2019_arquivos/image027.jpg

O óbulo da viúva em aquarela de James Tissot.

Imagem/fonte: 

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Widow%27s_Mite_(Le_denier_de_la_veuve)_-_James_Tissot.jpg

 

https://lh5.googleusercontent.com/proxy/o--yoG2Wthl5EZzWvF4_gUwWPXTEUtO4ZayxX07VrFpWz8U55tTjQrr8tROUWY07jRjS6QT9-qDihbZ64z6NnPgcYqQgckumn_HhCDG0IcvZDxT6lMfLKw60pkXBaItcLhkCkg=s0-d

Parábola do rico insensato. Óleo em painel de carvalho por Rembrandt

Imagem/fonte:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1bola_do_Rico_Insensato#/media/File:Rembrandt_-_The_Parable_of_the_Rich_Fool.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/16-01-2019_arquivos/image039.jpg

 

Jesus e o jovem rico. Pintura de Heinrich Hoffmann.

Imagem/fonte : https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hoffman-ChristAndTheRichYoungRuler.jpg

 

O Jovem Rico

16 Eis que alguém se aproximou de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?”

17 Respondeu-lhe Jesus: “Por que você me pergunta sobre o que é bom? Há somente um que é bom. Se você quer entrar na vida, obedeça aos mandamentos”.

18 “Quais?”, perguntou ele.

Jesus respondeu: “‘Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, 19 honra teu pai e tua mãe’[a] e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’[b]”.

20 Disse-lhe o jovem: “A tudo isso tenho obedecido. O que me falta ainda?”

21 Jesus respondeu: “Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois, venha e siga-me”.

22 Ouvindo isso, o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas.

23 Então Jesus disse aos discípulos: “Digo-lhes a verdade: Dificilmente um rico entrará no Reino dos céus. 24 E lhes digo ainda: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”.

25 Ao ouvirem isso, os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: “Neste caso, quem pode ser salvo?”

Leia mais:

https://www.biblegateway.com/passage/?search=Mateus+19%3A16-30%2CLucas+18%3A18-30&version=NVI-PT

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/AGOSTO/04-08-2018_arquivos/image010.jpg

O Bom Samaritano. Óleo sobre tela por Eugène Delacroix.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Good_Samaritan_(Delacroix_1849).jpg

 

 

 

Palestra na C.E. Maria Benta

São Paulo, capital

 

 

 

(Informação de Jorge Rezala)

 

 

Nota:

Encontro Espírita de Divinópolis

 

A cidade de Divinópolis (MG) promove nos dias 23 e 24 de novembro um Encontro Espírita, com o tema central “Eu sou a luz do mundo”. Esse evento promovido pela Aliança Municipal Espírita de Divinópolis inclui palestras de expositores de vários Estados: Gustavo Silveira, Vitor Hugo, Sérgio Thiesen, Cesar Perri, Lacordaire Faiad, Roberto Lúcio, Marcus Ribeiro, Rafael Siqueira, Leonardo Machado.

Na manhã do dia 24, Cesar Perri também proferirá palestra no Centro Espírita Joana D’Arc, na mesma cidade.

 

 

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

Nota:

Atualidade de Emmanuel: aspectos de seu plano pedagógico

 

No dia 19 de novembro no estudo virtual do livro “Emmanuel” (psicografado por Chico Xavier), foi analisado o capítulo XXXV – Educação evangélica. A exposição foi feita por Célia Maria Rey de Carvalho, com apresentação de power point; no final, ocorreram diálogos procurando trazer o tema para o contexto da atualidade, com os participantes e a coordenação. A reunião foi coordenada por Pedro Nakano. Essa programação anual promovida pelo Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo-CCDPE (São Paulo), coordenada por Perri; desenvolveu-se às terças-feiras, às 20h, com término previsto para o dia 26 de novembro.

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

Jornal Mundo Maior.  [726-JornalMundoMaior] VOCÊ NAVEGA A VIDA COM DIREÇÃO OU A DERIVA???

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O Correio de hoje traz um importante questionamento:- de qual destas duas formas você navega a sua vida?

 

 Existem duas posturas que você pode adotar na vida, e a opção que você escolhe dita os rumos da sua existência.

 

 A primeira postura é a de passageiro. Nela você deixa que um terceiro comande a vida por você. Você é apenas um coadjuvante na própria existência.

 

 É quando você não tem clareza dos seus propósitos, não escolhe intencionalmente os projetos nos quais se envolve e não sabe muito bem o que esperar da vida.

 

 Na postura de passageiro, você se torna alguém dentro de um barco à deriva, sem rumo. A sensação de estagnação e frustração tomam conta, e seguir remando se torna cada vez mais difícil.

 

 A segunda postura é a de comandante. Aqui você é o protagonista da própria vida. É quando você adota uma postura ativa: aciona a bússola do seu coração, coloca as mãos no leme e comanda a embarcação até o destino buscado.

 

 Quando você se torna um comandante da própria vida, você define exatamente aonde quer chegar, quais são seus projetos e o motivo da sua existência. Assim como o comandante de uma navegação, você tem a habilidade de corrigir a rota quando as águas parecem agitadas demais, porque conta com uma poderosa bússola que te guia.

 

Agora reflita: você tem sido passageiro ou comandante da própria vida?

 

Eis aqui um segredo para se tornar um protagonista. Esteja cercado de outros protagonistas! Faça parte de grupos que te inspirem a ser comandante, que te ajudem a tomar decisões sábias e sirvam como uma mola propulsora que te leva sempre para um nível acima.

 

 

ODISSEIA

ACADEMY

Haroldo Dutra Dias.

Desenvolvimento Humano e Espiritual

 

 

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(Recebido em email de

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Palestras de Jorge Elarrat em

Araçatuba, SP

 

(Informação recebida de Maria Luzia Almeida Rosa)

 

 

Black Friday no ar! Até 60% de desconto em todos os livros!

 

Caso não esteja visualizando, acesse o preview aqui.  

 

 

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Os espíritos fazem revelações para ajudar em novas descobertas? (leia agora!)

Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que sim!

Albert Einstein e sua esposa Elsa

O jornal Correio Fraterno esclarece uma dúvida que sempre acaba aparecendo, sobre até que ponto é possível a interferência dos espíritos em nossas vidas.

Leia agora: www.bit.ly/EspiritosNasDescobertas

O espiritismo explica que os espíritos bons sempre nos instruem, tendo em vista o nosso aprimoramento. Mas será que isso inclui desvendar o que é ainda mistério para encurtar o caminho para nossa evolução? Por que não trazem revelações para ajudar o homem em novas descobertas?

Saiba o que os espíritos disseram sobre isso: www.bit.ly/EspiritosNasDescobertas

Um abraço,


Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

Editora Correio Fraterno

 

 

Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 2955 - São Bernardo do Campo - SP - 09851.000
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(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [[email protected]])

 

 

 

O E-BOOK INFIDELIDADE E PERDÃO É O NOVO LANÇAMENTO DA EVOC (se puder, divulgue)

Estimado(a) colega de lides espíritas.

Peço que divulgue e, se possível, compartilhe com seus amigos e colegas espíritas a notícia abaixo:

 

O E-BOOK INFIDELIDADE E PERDÃO É O NOVO LANÇAMENTO DA EVOC

 

Publicado no formato digital pela EVOC – Editora Virtual O Consolador, o romance INFIDELIDADE E PERDÃO foi escrito por Josué, autor espiritual, e psicografado pelo médium e escritor espírita Eurípedes Kühl, de Ribeirão Preto (SP).

Bacharel em Administração de Empresas e Economia e Oficial do Exército brasileiro, atualmente reformado, Eurípedes Kühl nasceu em 1934 na cidade de Igarapava, estado de São Paulo. Casado com Lucy Câmara Kühl, é pai de dois filhos.

Autor de mais de três dezenas de obras espíritas – várias delas na condição de médium psicógrafo – Eurípedes Kühl é um dos colaboradores da revista O Consolador e estudioso espírita bastante conhecido e respeitado em nosso país.

O e-book INFIDELIDADE E PERDÃO descreve o sofrimento causado pelo ato da infidelidade, evidenciando que toda ação gera uma reação com o mesmo grau de sentimento, ou seja, o bem gera o bem e seu contrário também gera energia correspondente.

O enredo do romance apresenta com detalhes todas as ilusões que as paixões podem criar; nele nada se esconde e tudo é registrado. E mostra, como agravante dos equívocos, que Espíritos situados na mesma faixa vibratória se aproximam dos encarnados em desajuste, complicando mais ainda a situação. E isso continua ciclicamente até o momento em que, seja por profundo sofrimento, seja pela luz misericordiosa que chega, a pessoa equivocada desperta e reconquista o caminho do bem por meio da compreensão do desacerto que estava cultivando.

Ademais, o romance mostra-nos que, graças à infinita bondade de Deus, existe sempre possibilidade do reajuste em nossa caminhada, bastando, em primeiro lugar, que haja o arrependimento para que o resgate do débito e a consequente reparação se realizem. Os envolvidos compreenderão, então, que somente o caminho trilhado com retidão pode trazer-nos paz e felicidade e que diversos outros caminhos criados por meio do comportamento em desalinho produzem, como resultado, apenas tormento e decepção.

A capa do livro foi gentilmente concebida e elaborada por Maria Líria de Souza Cortegoso.

O e-book, como ocorre com todos os lançamentos da EVOC, pode ser lido ou baixado gratuitamente. Para efetuar o download, clique aqui: https://www.oconsolador.com.br/editora/101a150/Infidelidade.pdf

 

*

 

NOTA – Leia também e divulgue, se puder, as atuais edições dos periódicos abaixo:

 

Revista O CONSOLADOR de 17 de novembro:

https://www.oconsolador.com.br/ano18/898/principal.html

 

Jornal O IMORTAL de novembro:

https://www.jornaloimortal.com.br/Home

 

Obrigado mais uma vez por sua atenção e pela divulgação do nosso singelo trabalho.

Forte abraço e ótimo domingo.

 

 

Astolfo O. de Oliveira Filho

Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden

86701-865 - Arapongas, PR

 

 

 

 

ACESSE SE E QUANDO QUISER:  

1. Blog Espiritismo Século XXI – http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/

2. Revista O Consolador - http://www.oconsolador.com  

3. EVOC Editora - http://www.oconsolador.com.br/editora/evoc.htm  

4. Jornal O IMORTAL - http://www.jornaloimortal.com.br/Home

 

(Recebido em email. de Astolfo Olegário Oliveira Filho [[email protected]])

 

 

Natal 2024. C.E. Maria Benta

São Paulo, capital

 

(Informação de Jorge Rezala)

 

 

Portal Luz Espírita

Acesse no link

 

CLIQUE AQUI:

https://www.luzespirita.org.br/

 

 

 

 

Revista Dirigente Espírita #293 - novembro/dezembro 2024

 

ACESSE E LEIA AQUI:

https://usesp.org.br/wp-content/uploads/2024/11/reDE-203-nov-dez-2024.pdf

 

 

 

(Informação recebida em email de A.J.Orlando [[email protected]])

 

 

GEPAR- Grupo Espírita, Paz, Amor e Renovação.

Piratininga, Niterói. Estado do Rio de Janeiro

 

 

 

 

Jornal Momento Espírita. CEAC- Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP. Novembro/2024.

 

ACESSE CLICANDO AQUI:

https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2024/11/Jornal-Momento-Esp-Novembro-24-v2_compressed.pdf

 

 

(Informação em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

Live. Pelo canal do Youtube. Use Intermunicipal de Marília

com Ana De Nigris

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro [[email protected]])

 

 

 Programação de palestras da Instituição Beneficente Nosso Lar do mês de novembro de 2024. São Paulo, SP

 

Olá meu caro Ismael Gobbo. 

Paz do Mestre Jesus!

Segue em anexo a programação de palestras da Instituição Beneficente Nosso Lar do mês de novembro de 2024.

Que tenhamos um excelente mês, com estudo e trabalho dignificantes.

Abraço fraterno,

Clodoaldo de Lima Leite

Presidente voluntário da IBNL

 

"SAUDADE E AMOR"

Ante as lembranças queridas dos entes amados que te precederam na Grande Transformação, é natural que as tuas orações, em auxílio a eles, surjam orvalhadas de lágrimas. Entretanto, não permitas que a saudade se te faça desespero. Recorda-os, efetuando, por eles, o bem que desejariam fazer. Imagina-lhes as mãos dentro das tuas e oferece algum apoio aos necessitados. Lembra-lhes a presença amiga e visita um doente, qual se lhe estivesses atendendo à determinada solicitação. Distribui sorrisos e palavras de amor com os irmãos algemados a rudes provas, como se os visses falando por teus lábios e atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da esperança no coração, caminhando em rumo certo, para o reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena Imortalidade.

 

Emmanuel

Obra: Amor e saudade

Espíritos diversos

Psicografia Chico Xavier

 

 

 

 

(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]])

 

 

Palestras no mês de Novembro/2024 no

Centro Espírita Discípulos de Jesus. Rubiácea, SP

 

(Informação de Émerson Gratão)

 

 

Folha Espírita Francisco Caixeta

Araxá, MG

 

CLIQUE AQUI:

http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol118.pdf

 

 

  

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

Nascimento de Amélie-Gabrielle Boudet/

22 de novembro de 1795

 

Amélie-Gabrielle Boudet (22 de novembro de 1795, Thiais-França, 21 de janeiro de 1883, Paris-França) foi professora de Letras e Belas Artes, artista plástica e autora das obras “Contos Primaveris” (1825), “Noções de Desenho” (1826) e “O essencial em Belas Artes” (1828). Nasceu aos 2 do frimário do ano IV, segundo o Calendário Republicano então vigente na França, e que corresponde a 22 de novembro de 1795 em nosso calendário atual.

Em 1832, no dia 6 de fevereiro, torna-se Madame Rivail por meio do matrimônio com o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail. Juntos, empreenderam no ramo do ensino, promovendo instrução a quem precisava. 

A partir da década de 1850, iniciam os estudos do fenômeno das mesas girantes. O prof. Rivail passa a assumir o nome Allan Kardec e sua doce Gabi, apelido íntimo do casal, torna-se sua companheira de pesquisa na codificação da Doutrina Espírita, auxiliando o codificador em seu trabalho incansável e ininterrupto pelo estudo e divulgação do Espiritismo. 

Leia mais sobre sua história: Biografia de Amélie-Gabrielle Boudet.

Eugenio Lara em seu texto sobre a Sra Rivail, Amélie Boudet, Uma mulher de verdade, traz trechos do livro Gabriel Delanne: Vida e Obra[1] sobre Amélie: 

“Ela provou, pela continuidade, pelo profundo apego que manteve por nossa maneira de ver, que o Espiritismo havia penetrado vivamente em seu coração.” 

“Sim, essas grandes e sublimes verdades que nossa filosofia professa lhe deram a coragem de ajudar ardentemente o propagador da nova fé e sustentá-lo nas lutas muitas vezes penosas de apostolado.” 

“A companheira de um homem superior sente quantos deveres particulares lhe cabem; não somente ela tem, como toda esposa devotada, a tarefa de o cercar de amor e de atenções, porém, tem, além disso, a santa missão de fortalecer sua alma nas horas dolorosas das provas. Deve acalmar os cruéis ferimentos que fazem ao coração dos campeões do progresso o ódio e o sarcasmo. Ela deve encontrar essas boas palavras que são para a alma bálsamos soberanos. Deve, enfim, por sua energia, dar forças ao atleta fatigado.” 

“Pois bem, a Sra. Allan Kardec foi essa mulher; não faliu na alta missão que lhe foi confiada.” 

“Durante as viagens de seu marido, pela França, ela o cercou com sua solicitude e sua perspicácia, confundindo, muitas vezes, pela segurança de seu julgamento, os que desejavam explorar a bondade tão conhecida do Mestre.” 

“Allan Kardec se inspirou em sua inteligência tão justa para a elaboração de suas /obras; não as publicou nenhuma, sem a ter consultado e, muitas vezes, aproveitou suas sugestões que a retidão de julgamento de sua companheira fornecia.” 

“É pois, uma dupla perda que temos neste momento: a de uma mulher de coração, devota às nossas ideias e a de uma colaboradora do homem de gênio que nós recordamos. 

NB [1]: BODIER, Paul e REGNAULT, Henri. Gabriel Delanne: Vida e Obra. Centro Espírita Léon Denis, 1988. Pags. 21 e 22.

Confira no programa Cidadão do Universo da FEBtv o especial sobre a esposa de Allan Kardec, Amélie Gabrielle Boudet, trazendo grandes reflexões sobre o papel da mulher na sociedade: https://www.youtube.com/watch?v=1RV67PDWTbQ

 

 

(Copiado de

https://www.febnet.org.br/portal/2024/11/22/nascimento-de-amelie-gabrielle-boudet-22-de-novembro-de-1795-2/

 

 

 

Encontro de Gratidão –

Encerramento das Atividades da FEB em 2024

“Evangelho: semeando amor, gratidão e paz”. Eis o tema central do Encontro de Gratidão, que reunirá trabalhadores e frequentadores da Federação Espírita Brasileira, no próximo dia 30 de novembro, para o encerramento das atividades de 2024.

Momento de encontro e agradecimento pela construção, pela fraternidade e união ao longo do ano na Casa de Ismael, e que contará ainda com Sarau Lítero-musical e Feira de Livro. Reserve em sua agenda: 30 de novembro, das 16h às 18h, no Cenáculo do Prédio Ismael, Brasília, DF.

Seja bem-vindo (a)!

(Copiado de

https://www.febnet.org.br/portal/2024/11/19/encontro-de-gratidao-encerramento-das-atividades-da-feb-em-2024)/

 

 

FEP- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

CEERJ- Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, capital

 

Clique aqui:

https://www.facebook.com/CEERJOFICIAL/?locale=pt_BR

 

 

 

 FEEES-Federação Espírita do Estado do Espírito Santo

Vitória

 

CLIQUE AQUI:

https://www.facebook.com/feeesoficial/photos/?_rdr

 

 

 

Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

Quer ajudar o Abrigo e não sabe como?

Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!

 

 

(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)

 

                 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti –

                                     O Pensamento” - Vol 1

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

WhatsApp- Editora

14 99164-6875

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]])

 

  

 

Jornal Agenda Cristã

Rancharia, SP

 

 

(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

 

 Prece

https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/NOVEMBRO/18-11-2023_arquivos/image065.jpg

Monsenhor José Silvério Horta. Imagem/fonte:

http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/fotografico_docs/photo.php?lid=32884

 

Louvado sejas, Senhor,

Na glória do Lar Celeste,

Pelos bens que nos trouxeste,

No Evangelho redentor.

Na tarefa renovada

Que o teu olhar nos consente,

De espírito reverente,

Clamamos por teu amor.

Pobres cegos que fugimos

Da luz a que nos elevas,

Nossa oração rompe as trevas,

Escuta-nos, Mestre, e vem...

Retifica-nos o passo

Para a estrada corrigida,

Sustentando-nos a vida,

Na força do Eterno Bem.

Dá-nos, Jesus, tua bênção,

Que nos consola e levanta...

Que a tua doutrina santa

Vibre pura e viva em nós!

Faze, Senhor, que nós todos,

Na caminhada incessante,

Cada dia, cada instante,

Possamos ouvir-te a voz.

Ampara-nos a esperança,

Socorre-nos a pobreza,

Liberta nossa alma presa

Do erro e da imperfeição!...

Mestre excelso da verdade,

Hoje e sempre, em toda parte,

Ensina-nos a guardar-te,

No templo do coração.

Prece de José Silvério Horta

Fonte: XAVIER, Francisco C.; VIEIRA, Waldo. Antologia dos imortais. 4. ed.

Rio de Janeiro: FEB, 2002. p. 66-67.

Copiado de:

https://www.souleitorespirita.com.br/reformador/wp-content/themes/reformador/edicoes-anteriores/pdf/2008/08agosto.pdf

  
 

Amélie Gabrielle Boudet

(23-11-1795 / 21-01-1883)

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Amélie Gabrielle Boudet

Imagem internet

AMÉLIE GABRIELLE BOUDET Madame Rivail (Sra. Allan Kardec) nasceu em Thiais, cidade do menor e mais populoso Departamento francês – o Sena, aos 2 do Frimário do ano IV, segundo o Calendário Republicano então vigente na França, e que corresponde a 23 de Novembro de 1795. Filha de Julien-Louis Boudet, proprietário e antigo tabelião, homem portanto bem colocado na vida, e de Julie-Louise Seigneat de Lacombe, recebeu, na pia batismal o nome de Amélie-Gabrielle Boudet. A menina Amélie, filha única, aliando desde cedo grande vivacidade e forte interesse pelos estudos, não foi um problema para os pais, que, a par de fina educação moral, lhe proporcionaram apurados dotes intelectuais. Após cursar o colégio primário, estabeleceu-se em Paris com a família, ingressando numa Escola Normal, de onde saiu diplomada em professora de 1a . classe. Revela-nos o Dr. Canuto de Abreu que a senhorinha Amélie também foi professora de Letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. Culta e inteligente, chegou a dar à luz três obras, assim nomeadas: “Contos Primaveris”, 1825; “Noções de Desenho”, 1826; “O Essencial em Belas Artes”, 1828. Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o Destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte Denizard Rivail. De estatura baixa, mas bem proporcionada, de olhos pardos e serenos, gentil e graciosa, vivaz nos gestos e na palavra, denunciando inteligência admirável, Amélie Boudet, aliando ainda a todos esses predicados um sorriso terno e bondoso, logo se fez notar pelo circunspecto Prof. Rivail, em quem reconheceu, de imediato, um homem verdadeiramente superior, culto, polido e reto. Em 6 de Fevereiro de 1832, firmava-se o contrato de casamento. Amélie Boudet, tinha nove anos mais que o Prof. Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido. Jamais essa diferença constituiu entrave à felicidade de ambos. Pouco tempo depois de concluir seus estudos com Pestalozzi, no famoso castelo suíço de Zahringen (Yverdun), o Prof. Rivail fundara em Paris um Instituto Técnico, com orientação baseada nos métodos pestalozzianos. Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro. Grandemente louvável era essa iniciativa humana e patriótica do Prof. Rivail, pois, não obstante as leis sucessivas decretadas após a Revolução Francesa em prol do ensino, a instrução pública vivia descurada do Governo, tanto que só em 1833, pela lei Guizot, é que oficial e definitivamente ficaria estabelecido o ensino primário na França. Em 1835, o casal sofreu doloroso revés. Aquele estabelecimento de ensino foi obrigado a cerrar suas portas e a entrar em liquidação. Possuindo, porém, esposa altamente compreensiva, resignada e corajosa, fácil lhe foi sobrepor-se a esses infaustos acontecimentos. Amparando-se mutuamente, ambos se lançaram a maiores trabalhos. Durante o dia, enquanto Rivail se encarregava da contabilidade de casas comerciais, sua esposa colaborava de alguma forma na preparação dos cursos gratuitos que haviam organizado na própria residência, e que funcionaram de 1835 a 1840. À noite, novamente juntos, não se davam a descanso justo e merecido, mas improdutivo. O problema da instrução às crianças e aos jovens tornara-se para Prof. Rivail, como o fora para seu mestre Pestalozzi, sempre digno da maior atenção. Por isso, até mesmo as horas da noite ele as dividia para diferentes misteres relacionados com aquele problema, recebendo em todos a cooperação talentosa e espontânea de sua esposa. Além de escrever novas obras de ensino, que, aliás, tiveram grande aceitação, o Prof. Rivail realizava traduções de obras clássicas, preparava para os cursos de Lévi-Alvarès, freqüentados por toda a juventude parisiense do bairro de São Germano, e se dedicava ainda, em dias certos da semana, juntamente com sua esposa, a professorar as matérias estatuídas para os já referidos cursos gratuitos. “Aquele que encontrar uma mulher boa, encontrará o bem e achará gozo no Senhor” - disse Salomão. Amélie Boudet era dessas mulheres boas, nobres e puras, e que, despojadas das vaidades mundanas, descobrem no matrimônio missões nobilitantes a serem desempenhadas. Nos cursos públicos de Matemáticas e Astronomia que o Prof. Rivail bi-semanalmente lecionou, de 1843 a 1848, e aos quais assistiram não só alunos, que também professores, no “Liceu Polimático” que fundou e dirigiu até 1850, não faltou em tempo algum o auxilio eficiente e constante de sua dedicada consorte. Todas essas realizações e outras mais, a bem do povo, se originaram das palestras costumeiras entre os dois cônjuges, mas, como salientou a Condessa de Ségur, deve-se principalmente à mulher, as inspirações que os homens concretizam. No que toca à Madame Rivail, acreditamos que em muitas ocasiões, além de conselheira, foi ela a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. Aliás, é o que nos confirma o Sr. P. J. Leymarie ( que com ambos privara ) ao declarar que Kardec tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa. Graças principalmente às obras pedagógicas do professor Rivail, adotadas pela própria Universidade de França, e que tiveram sucessivas edições, ele e senhora alcançaram uma posição financeira satisfatória. O nome Denizard Rivail tornou-se conhecido nos meios cultos e além do mais bastante respeitado. Estava aberto para ele o caminho da riqueza e da glória, no terreno da Pedagogia. Sobrar-lhe-ia, agora, mais tempo para dedicar-se à esposa, que na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara coisa alguma. A ambos, porém, estava reservada uma missão, grandiosa pela sua importância universal, mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos. O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fenômenos das “mesas girantes”, então em voga no Mundo todo. Outros convites do Além se seguiram, e vemos, em meados de 1855, na casa da Família Baudin, o Prof. Rivail iniciar os seus primeiros estudos sérios sobre os citados fenômenos, entrevendo, ali, a chave do problema que durante milênios viveu na obscuridade. Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conhecimento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade. Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivail pôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tornou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão. Sem dúvida, os espíritas, muito devemos a Amélie Boudet e estamos de acordo com o que acertadamente escreveu Samuel Smiles: os supremos atos da mulher geralmente permanecem ignorados, não saem à luz da admiração do mundo, porque são feitos na vida privada, longe dos olhos do público, pelo único amor do bem. O nome de Madame Rivail enfileira-se assim, com muita justiça, entre os de inúmeras mulheres que a História registrou como dedicadas e fiéis colaboradoras dos seus esposos, sem as quais talvez eles não levassem a termo as suas missões. Tais foram, por exemplo, as valorosas esposas de Lavoisier, de Buckland, de Flaxman, de Huber, de Sir William Hamilton, de Stuart Mill, de Faraday, de Tom Hood, de Sir Napier, de Pestalozzi, de Lutero, e de tantos outros homens de gênio. A todas essas Grandes Mulheres, além daquelas muito esquecidas pela História, a Humanidade é devedora eterna! Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, este, meses depois, a 1o . de Janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue Spirite”, periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo. Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em Abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”. Mais uma obra de grave responsabilidade! Tomar tais iniciativas naquela recuada época, em que o despotismo clerical ainda constituía uma força, não era tarefa para muitos. Havia necessidade de larga dose de devotamento, firmeza de vistas e verdadeiro espírito de sacrifício. Ao casal Rivail é que coube, apesar de todos os escolhos e perigos que se lhe deparariam em a nova estrada, empreender, com a assistência e proteção do Alto, a maior revolução de idéias de que se teve notícia nos meados do século XIX. Allan Kardec foi alvo do ódio, da injúria, da calúnia, da inveja, do ciúme e do despeito de inimigos gratuitos, que a todo custo queriam conservar a luz sob o alqueire. Intrigas, traições, insultos, ingratidões, tudo de mal cercou o ilustre reformador, mas em todos os momentos de provas e dificuldades sempre encontrou, no terno afeto de sua nobre esposa, amparo e consolação, confirmando-se essas palavras de Simalen: “A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.” Com vasta correspondência epistolar, proveniente da França e de vários outros países, não fosse a ajuda de sua esposa nesse setor, sem dúvida não sobraria tempo para Allan Kardec se dedicar ao preparo dos livros da Codificação e de sua revista. Uma série de viagens ( em 1860, 1861, 1862, 1864, etc, ) realizou Kardec, percorrendo mais de vinte cidades francesas, além de várias outras da Suíça e da Bélgica, em todas semeando as idéias espíritas. Sua veneranda consorte, sempre que suas forças lhe permitiam, acompanhou-o em muitas dessas viagens, cujas despesas, cumpre informar, corriam por conta do próprio casal. Parafraseando o escritor Carlyle, poder-se-ia dizer que Madame Allan Kardec, pelo espaço de quase quarenta anos, foi a companheira amante e fiel do seu marido, e com seus atos e suas palavras sempre o ajudou em tudo quanto ele empreendeu de digno e de bom. Aos 31 de Março de 1869, com 65 anos de idade, desencarnava, subitamente, Allan Kardec, quando ultimava os preparativos para a mudança de residência. Foi uma perda irreparável para o mundo espiritista, lançando em consternação a todos quantos o amaram. Madame Allan Kardec, quer partilhara com admirável resignação as desilusões e os infortúnios do esposo, agora, com os cabelos nevados pelos seus 74 anos de existência e a alma sublimada pelos ensinos dos Espíritos do Senhor, suportaria qualquer realidade mais dura. Ante a partida do querido companheiro para a Espiritualidade, portou-se como verdadeira espírita, cheia de fé e estoicismo, conquanto, como é natural, abalada no profundo do ser. No cemitério de Montmartre, onde, com simplicidade, aos 2 de Abril se realizou o sepultamento dos despojos do mestre, comparecia uma multidão de mais de mil pessoas. Discursaram diversos oradores, discípulos dedicados de Kardec, e por último o Sr. E. Muller, que logo no princípio do seu elogio fúnebre ao querido extinto assim se expressou: “Falo em nome de sua viúva, da qual lhe foi companheira fiel e ditosa durante trinta e sete anos de felicidade sem nuvens nem desgostos, daquela que lhe compartiu as crenças e os trabalhos, as vicissitudes e as alegrias, e que se orgulhava da pureza dos costumes, da honestidade absoluta e do desinteresse sublime do esposo; hoje, sozinha, é ela quem nos dá a todos o exemplo de coragem, de tolerância, do perdão das injúrias e do dever escrupulosamente cumprido.” Madame Allan Kardec recebeu da França e do estrangeiro, numerosas e efusivas manifestações de simpatia e encorajamento, o que lhe trouxe novas forças para o prosseguimento da obra do seu amado esposo. Desejando os espiritistas franceses perpetuar num monumento o seu testemunho de profundo reconhecimento à memória do inesquecível mestre, consultaram nesse sentido a viúva, que, sensibilizada com aqueles desejos humanos mas sinceros, anuiu, encarregando desde logo uma comissão para tomar as necessárias providências. Obedecendo a um desenho do Sr. Sebille, foi então levantado no cemitério do Père-Lachaise um dólmen, constituído de três pedras de granito puro, em posição vertical, sobre as quais se colocou uma quarta pedra, tabular, ligeiramente inclinada, e pesando seis toneladas. No interior deste dólmen, sobre uma coluna também de pedra, fixou-se um busto, em bronze, de Kardec. Esta nova morada dos despojos mortais do Codificador foi inaugurada em 31 de Março de 1870 , e nessa ocasião o Sr. Levent, vice presidente da “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”, discursou, a pedido de Madame Allan Kardec, em nome dela e dos amigos. Cerca de dois meses após o decesso do excelso missionário de Lyon, sua esposa, no desejo louvável de contribuir para a realização dos plano futuros que ele tivera em mente, e de cujas obras, revista e Livraria passou a ser a única proprietária legal, houve por bem, no interesse da Doutrina, conceder todos os anos certa verba para uma “Caixa Geral do Espiritismo”, cujos fundos seriam aplicados na aquisição de propriedades, a fim de que pudessem ser remediadas quaisquer eventualidades futuras. Outras sábias decisões foram por ela tomadas no sentido de salvaguardar a propaganda do Espiritismo, sendo, por isso, bastante apreciado pelos espíritas de todo o Mundo o seu nobre desinteresse e devotamento. Apesar de sua avançada idade, Madame Allan Kardec demonstrava um espírito de trabalho fora do comum, fazendo questão de tudo gerir pessoalmente, cuidando de assuntos diversos, que demandariam várias cabeças. Além de comparecer à reuniões, para as quais era convidada, todos os anos presidia à belíssima sessão em que se comemorava o Dia dos Mortos, e na qual, após vários oradores mostrarem o que em verdade significa a morte à luz do Espiritismo, expressivas comunicações de Espíritos Superiores eram recebidas por diversos médiuns. Se Madame Allan Kardec – conforme se lê em Revue Spirite de 1869 – se entregasse ao seu interesse pessoal, deixando que as coisas andassem por si mesmas e sem preocupação de sua parte, ela facilmente poderia assegurar tranqüilidade e repouso à sua velhice. Mas, colocando-se num ponto de vista superior, e guiada, além disso, pela certeza de que Allan Kardec com ela contava para prosseguir, no rumo já traçado, a obra moralizadora que lhe foi objeto de toda a solicitude durante os últimos anos de vida, Madame Allan Kardec não hesitou um só instante. Profundamente convencida da verdade dos ensinos espíritas, ela buscou garantir a vitalidade do Espiritismo no futuro, e, conforme ela mesma o disse, melhor não saberia aplicar o tempo que ainda lhe restava na Terra, antes de reunirse ao esposo. Esforçando-se por concretizar os planos expostos por Allan Kardec em “Revue Spirite” de 1868, ela conseguiu, depois de cuidadosos estudos feitos conjuntamente com alguns dos velhos discípulos de Kardec, fundar a “Sociedade Anônima do Espiritismo”. Destinada à vulgarização do Espiritismo por todos os meios permitidos pelas leis, a referida sociedade tinha, contudo, como fito principal, a continuação da “Revue Spirite”, a publicação das obras de Kardec e bem assim de todos os livros que tratassem do Espiritismo. Graças, pois, à visão, ao empenho, ao devotamento sem limites de Madame Allan Kardec, o Espiritismo cresceu a passos de gigante, não só na França, que também no Mundo todo. Estafantes eram os afazeres dessa admirável mulher, cuja idade já lhe exigia repouso físico e sossego de espírito. Bem cedo, entretanto, os Céus a socorreram. O Sr. P. G. Leymarie, um dos mais fervorosos discípulos de Kardec desde 1858, médium, homem honesto e trabalhador incansável, assumiu em 1871 a gerência da Revue Spirite e da Livraria, e logo depois, com a renúncia dos companheiros de administração da sociedade anônima, sozinho tomou sob os ombros os pesados encargos da direção. Daí por diante, foi ele o braço direito de Madame Allan Kardec, sempre acatando com respeito as instruções emanadas da venerável anciã, permitindo que ela terminasse seus dias em paz e confiante no progresso contínuo do Espiritismo. Parecendo muito comercial, aos olhos de alguns espíritas puritanos, o título dado à Sociedade, Madame Allan Kardec, que também nunca simpatizara com esse título, mas que o aceitara por causa de certas conveniências, resolveu, na assembléia geral de 18 de Outubro de 1873, dar-lhe novo nome: “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, satisfazendo com isso a gregos e troianos. Muito ainda fez essa extraordinária mulher a prol do Espiritismo e de todos quantos lhe pediam um conselho ou uma palavra de consolo, até que em 21 de Janeiro de 1883, às 5 horas da madrugada, docemente, com rara lucidez de espírito, com aquele mesmo gracioso e meigo sorriso que sempre lhe brincava nos lábios, desatou-se dos últimos laços que a prendiam à matéria. A querida velhinha tinha então 87 anos, e nessa idade, contam os que a conheceram, ainda lia sem precisar de óculos e escrevia ao mesmo tempo corretamente e com letra firme. Aplicando-lhe as expressões de célebre escritor, pode-se dizer, sem nenhum excesso, que “sua existência inteira foi um poema cheio de coragem, perseverança, caridade e sabedoria”. Compreensível, pois, era a consternação que atingiu a família espírita em todos os quadrantes do globo. De acordo com o seus próprios desejos, o enterro de Madame Allan Kardec foi simples e espiriticamente realizado, saindo o féretro de sua residência, na Avenida e Vila Ségur n. 39, para o Père-Lachaise, a 12 quilômetros de distância. Grande multidão, composta de pessoas humildes e de destaque, compareceu em 23 de Janeiro às exéquias junto ao dólmen de Kardec, onde os despojos da velhinha foram inumados e onde todos os anos, até à sua desencarnação, ela compareceu às solenidades de 31 de março. Na coluna que suporta o busto do Codificador foram depois gravados, à esquerda, esses dizeres em letras maiúsculas: AMÈLIE GABRIELLE BOUDET – VEUVE ALLAN KARDEC – 21 NOVEMBRE 1795 – 21 JANVIER 1883. No ato do sepultamento falaram os Srs. P.G. Leymarie, em nome de todos os espíritas e da “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, Charles Fauvety, ilustre escritor e presidente da “Sociedade Científica de Estudos Psicológicos”, e bem assim representantes de outras Instituições e amigos, como Gabriel Delanne, Cot, Carrier, J. Camille Chaigneau, poeta e escritor, Lecoq, Georges Cochet, Louis Vignon, que dedicou delicados versos à querida extinta, o Dr. Josset e a distinta escritora, a Sra. Sofia Rosen-Dufaure, todos fazendo sobressair os reais méritos daquela digna sucessora de Kardec. Por fim, com uma prece feita pelo Sr. Warroquier, os presentes se dispersaram em silêncio. A nota mais tocante daquelas homenagens póstumas foi dada pelo Sr. Lecoq. Leu ele, para alegria de todos, bela comunicação mediúnica de Antonio de Pádua, recebida em 22 de Janeiro, na qual esse iluminado Espírito descrevia a brilhante recepção com que elevados Amigos do Espaço, juntamente com Allan Kardec, acolheram aquele ser bem aventurado. No improviso do Sr. P.G. Leymarie, este relembrou, em traços rápidos, algo da vida operosa da veneranda extinta, da sua nobreza d'alma, afirmando, entre outras coisas, que a publicação tanto de O Livro dos Espíritos, quanto da Revue Spirite, se deveu em grande parte à firmeza de ânimo, à insistência, à perseverança de Madame Allan Kardec. Não deixando herdeiros diretos, pois que não teve filhos, por testamento fez ela sua legatária universal a “Sociedade para Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”. Embora uma parenta sua, já bem idosa, e os filhos desta intentassem anular essas disposições testamentárias, alegando que ela não estava em perfeito juízo, nada, entretanto, conseguiram, pois as provas em contrário foram esmagadoras. Em 26 de Janeiro de 1883, o conceituado médium parisiense Sr. E. Cordurié recebia espontaneamente uma mensagem assinada pelo Espírito de Madame Allan Kardec, logo seguida de outra, da autoria de seu esposo. Singelas na forma, belas nos conceitos, tinham ainda um sopro de imortalidade e comprovavam que a vida continua... Fonte: WANTUIL, Zêus, Grandes Espíritas do Brasil, p.  51

 

 

(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Amelie-Gabrielle-Boudet.pdf)

 

 

Académie_des_arts_de_THIAIS_(3466429280)

Thais, França.

Câmara Municipal, agora Academia de Artes. Prédio construído em 1882/1883 e inaugurado em 10-08-1884.

Em Thiais nasceu Amelie Gabrielle Boudet esposa de Allan Kardec.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Thiais#/media/File:Acad%C3%A9mie_des_arts_de_THIAIS_(3466429280).jpg

A

Ilustração artística retratando Allan Kardec e sua esposa Amelie Gabrielle Boudet.

Do acervo do CEI-Conselho Espírita Internacional. Apresentada em 2004 no Congresso Espírita Mundial

Imagem copiada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lie_Gabrielle_Boudet#mediaviewer/File:A._Kardec_et_A._Boudet.jpg

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Túmulo em forma de dólmen druida de Allan Kardec e de sua esposa Amelie Gabrielle Boudet, no

Cemitério Père Lachaise, em Paris, França. Foto Ismael Gobbo

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Placa afixada pela Prefeitura de Paris na parede de trás do dólmen de Allan Kardec e de

sua esposa e colaboradora  Amelie Gabrielle Boudet, no Cemitério Père Lachaise. Foto Ismael Gobbo

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Fachada do Palácio Garnier.  Ópera Nacional de Paris.. Foto Laura Emilia Michelin Gobbo.

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Arco do Triunfo. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

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O belo e famoso bairro de Montmartre visto de cima da Basílica do Sacré-Coeur. Paris, França. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

 

Lázara Máxima da Cunha
(17/06/1914 - 23/11/1984)

 

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Lázara Máxima da Cunha

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2.

Biografia elaborada por
 Ruth Aparecida da Cunha

Dona Edwiges Luciana de Farias Cesário, confreira que viveu os momentos áureos do movimento espírita de Araçatuba, ao lado de muitos pioneiros, foi uma das que sugeriu a indicação do nome de Lázara Máxima da Cunha para figurar entre os trabalhadores homenageados na presente obra. São delas as palavras:

“Conheci a amiga Lázara por volta de 1950, quando, juntas, freqüentávamos a União Espírita “Paz e Caridade” e pude testemunhar, por longos anos, a grandeza d’ alma que possuía a nossa querida biografada. Iniciada no Espiritismo, anos antes, pelas mãos de Gedeão Fernandes de Miranda, que a socorreu nos momentos difíceis por que passava, esteve ao lado de Benedita Fernandes, na Associação das Senhoras Cristãs, e freqüentou, por algum tempo, as reuniões que eu realizava em minha própria casa. Nunca desenvolveu faculdade mediúnica e isso não a incomodava, pois sempre dizia “Já que não posso prestar a caridade servindo aos nossos irmaõzinhos desencarnados, sirvo ao meu próximo pelas outras formas que me forem possíveis”. E, assim, ela dedicava todo o seu tempo disponível, sobretudo no Abrigo Ismael, ajudando a dar banhos nas velhinhas, colaborando na higienização do local, participando das reuniões administrativas, enfim, servia sem cessar e sem olhar a quem. Era um coração nobre e generoso. Apenas para ilustrar sua estirpe de alma nobre, destaco a caridade que praticou para comigo mesma: No ano de 1955, eu possuía duas recém-nascidas gêmeas, ocasião em que Lázara amamentava seu bebê, o filho Hélio. Como eu tinha pouco leite, foi Lázara quem serviu de ama-de-leite para as minhas meninas, deslocando-se de sua casa, na Rua Coelho Neto, até o Abrigo Ismael, para amamentar minhas filhas, uma prova eloqüente de que a vocação de Lázara era a de praticar a caridade e o amor ao próximo de forma indistinta, divisas que a fizeram admirada e, por isso mesmo, merecedora da lembrança que lhe é feita nesta obra, como um grande exemplo a ser seguido por todos nós”.

 

As Origens

Lázara Máxima da Cunha nasceu em Campo Grande-MS, no dia 17 de junho de 1914.

Seus pais foram Sebastião Máximo de Arantes e Dona Theodora Isabel de Jesus e teve os seguintes irmãos: Antônio, Antonieta, Benedita e Maria.

Quando tinha seis anos de idade, a família veio para Araçatuba, indo residir na zona rural, nas proximidades de Santo Antônio do Aracanguá, em pequeno sítio adquirido por Sebastião Máximo.

Casou-se com Antônio Manoel da Cunha, já falecido, em 4 de outubro de 1932, e tiveram os filhos: Ruth; Jane; Dimas, já falecido; Celina; Célia; Rachel; Hélio; e os filhos adotivos, Antônio e Maria. Criou também três netas que ficaram órfãs: Shirley, Taís e Scheila.

Lázara foi criada em ambiente católico, pois os país eram assíduos freqüentadores da Igreja.

 

O Espiritismo

O ingresso de Lázara nas fileiras espíritas deu-se, como ocorre em grande parte dos casos, pela dor.

No ano de 1935, ela deu à luz uma criança prematura, com o parto se transcorrendo de forma traumática e lhe causando intensa e grave hemorragia. Paralelamente aos problemas físicos que enfrentou no período de gestação, foi acometida de distúrbios psicológicos, cuja explicação colhida no Espiritismo, diagnosticava a ocorrência de encarniçada perseguição espiritual, uma obsessão atroz que lhe minava qualquer capacidade de resistência e defesa.

Contava meu pai que, na ocasião em que o processo obsessivo de mamãe se agravara, num daqueles pavorosos acessos em que o agressor espiritual deixa a vítima totalmente à sua mercê, ameaçava agredir-me violentamente. Minha tia, apavorada, clamou por socorro, despertando meu pai que dormia numa rede. Com o alarido, apareceram quatro homens que, a muito custo, conseguiram retirar-me de seus braços.

Mamãe ficou internada por alguns dias, até que um daqueles homens que a socorreu e que era espírita, perguntou ao papai se ele não queria levá-la ao Abrigo Ismael, dizendo que o Sr. Gedeão Fernandes de Miranda, que era o dirigente daquela casa, tinha plenas condições de curá-la do processo obsessivo de que estava sendo vítima.

Dias depois, teve novo acesso, foi acorrentada e levada até o Sr. Gedeão, que pediu aos condutores assustados que a desprendessem das amarras, tendo os mesmos relutado diante da ferocidade em que Lázara se encontrava, totalmente desfigurada, com os cabelos desgrenhados, soltando gritos e ameaças para todos os ­lados.

Renovando a ordem e se responsabilizando pelos resultados, a paciente foi solta diante de Gedeão, que, proferindo preces e conversando com a entidade, fez com que o quadro fosse se alterando, embora o processo demandasse algum tempo. O fato é que minha mãe se acalmou, foi confortada juntamente com papai e, a partir de então, começou a freqüentar o Abrigo Ismael, onde permaneceu até o ano de 1983, quando precisou ir a São Paulo, a fim de se submeter a tratamento de saúde, lá permanecendo até a desencarnação, ocorrida no dia 23 de novembro de 1984.

O fato é que, depois de esclarecida e encaminhada aquela entidade, minha mãe permaneceu internada em hospital por algum tempo, para se restabelecer da saúde física abalada e da tristeza pela perda da criança que ela tanto queria, e partiu renovada para o seu trabalho nas fileiras espíritas.

 

Labores no Movimento Espírita

Restabelecida e devidamente equilibrada, mamãe se integrou às atividades doutrinárias e assistenciais no Abrigo Ismael, contando com o apoio do Sr. Gedeão e de Ivan de Albuquerque, que por lá aparecia freqüentemente para conversar com o sábio e bondoso dirigente, na casa do qual almoçava quase todos os domingos, com a finalidade de sorver suas preciosas lições acerca da doutrina espírita.

No ano de 1940, participou ativamente de campanhas visando arrecadar fundos para o Abrigo Ismael, juntamente com Maria de Souza, D. Rosinha, D. Rita, Júlio Monteguado Pinheiro; D. Maria, esposa de Gedeão, e o próprio Gedeão.

Foi amiga pessoal de Benedita Fernandes, à qual ajudou nos trabalhos desenvolvidos pela Associação das Senhoras Cristãs, no Sanatório e na Casa da Criança.

De 1943 a 1953, participou ativamente de peças teatrais ensaiadas no Abrigo Ismael, também para arrecadar contribuições pró-manutenção da casa, junto a companheiros como Júlio Monteagudo Pinheiro; Antônio Manoel da Cunha, seu marido; D. Rita Lopes; Tiago Lopes, que era quem escrevia, ensaiava e coordenava as peças; D. Olímpia, esposa de Tiago; D. Rosinha; Dulce Castilho, e também, Ismael Castilho, o exímio declamador, que, com seu talento, também participava das apresentações.

Aquelas peças teatrais, ocorridas em um período muito salutar do nosso movimento, foram um grande sucesso tanto em Araçatuba como nos bairros rurais por onde ela se apresentava, como na Jacutinga, Prata e Engenheiro Taveira. Além da finalidade de arrecadar fundos para uma entidade que passava por tantas dificuldades, foi uma atividade que conseguiu manter um clima de muita fraternidade e união entre os espíritas da cidade. Também eram realizadas apresentações de “sapateado”, acompanhadas de musica flamenga, onde participavam, além desta biógrafa, também Isolina e Ilda, respectivamente, sobrinha e filha de Júlio Monteagudo, e Iracema.

Lázara foi uma excelente evangelizadora para as velhinhas assistidas no Abrigo Ismael e assídua colaboradora na arrecadação e distribuição de gêneros alimentícios, nas campanhas desenvolvidas pela equipe do Professor Lauro Bitencourt, Brasil Nogueira, Julio Monteagudo Pinheiro e outros. Era ela também quem ajudava a dar banho e cortar unha e cabelos das pacientes internadas.

Caridosa por excelência, entre 1950 a 1959, auxiliou de forma decidida uma família de nove filhos e uma viúva, que perdera o marido, além de ceder às famílias carentes, por diversas vezes , algumas casas de sua propriedade.

 

 

(Copiado de:

 http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/lazara_maxima_cunha.htm)

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Lázara Máxima da Cunha e o esposo Antônia.

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2.

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Foto antiga do Abrigo Ismael com cooperadores e assistidos. Lázara é a que traz a filha Ruth nos braços.

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2.

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Sr Gedeão Fernandes Miranda na homenagem que lhe foi prestada em 1975 pela União Espírita

Paz e Caridade de Araçatuba. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1, na sua biografia.

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Júlio Monteagudo Pinheiro. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2 em sua biografia.

 

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Fachada da União Espírita Paz e Caridade e Abrigo Ismael na década de 1960.

Imagem do arquivo da União Espírita Paz e Caridade.

 

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Em primeiro plano o Sr. Francisco Martins Filho tendo ao fundo o Sr. Francisco Gratão

Foto do arquivo da União Espírita “Paz e Caridade”

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Lauro Bittencourt

Imagem do livro Obra de Vultos volume 1.

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Dona Benedita Fernandes, na estrema esquerda de pé, e o casal Maria Bogalho  e

Manoel Clemente Gonçalves ao seu lado foram muito amigos de Gedeão Fernandes de Miranda.

Foto do arquivo do Hospital Benedita Fernandes, Araçatuba, SP. 

 

Amor Infinito

Rogativa do outro

 

 

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

 

 

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