Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, segunda-feira, 21 de abril de 2025. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 5 - 1862 |
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(Texto copiado do site Febnet) |
Parábola do tesouro escondido. Óleo possivelmente de Rembrandt/Possivelmente de Gerard Dou. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Parable_of_the_hidden_treasure_Rembrandt_-_Gerard_Dou.jpg |
L'avare (O avarento, em português). Comédia de Molière em 5 atos Acesse aqui: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k5819384q/f4.image.texteImage
L'avare (O avarento, em português) é uma peça teatral de autoria de Jean-Baptiste Poquelin (Molière), baseado na Comédia da Panela, de Plauto. Estreou em Paris em 1668. Sinopse Harpagão, um velho que carrega os filhos para a sua mesquinharia e desconfia da lealdade de todos. Ele não descansa com medo de ser roubado, pois guarda todo seu dinheiro em casa, e na vigília para que os filhos não casem com alguém sem dotes.[1] Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/L%27avare
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[O avarento, comédia de Molière: traje de Grand-Menil (Harpagon)] Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b64006296.item |
Molière. Óleo sobre tela de Pierre Mignard. Imagem/fonte:
Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière (Paris, 15 de janeiro de 1622 — Paris, 17 de Fevereiro de 1673[1]), foi um dramaturgo francês, além de actor e encenador, considerado um dos mestres da comédia satírica. Teve um papel de destaque na dramaturgia francesa, até então muito dependente da temática da mitologia grega. Molière usou as suas obras para criticar os costumes da época. É considerado o fundador indirecto da Comédie-Française. Dele, disse Boileau: Dans le sac ridicule où Scapin s'enveloppe je ne reconnais plus l'auteur du Misanthrope - ("No saco ridículo onde se envolve Escapino, não reconheço mais o autor de O Misantropo"). Como encenador, ficou também conhecido pelo seu rigor e meticulosidade. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Moli%C3%A8re
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A adoração de Mamon. Óleo sobre tela por Evelyn De Morgan. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_worship_of_Mammon.jpg |
O avarento. Óleo no painel de Jan Steen. thoImagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Miser_by_Jan_Steen_Statens_Museum_for_Kunst_KMSsp585.jpg
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A morte e o avarento. Parte de um tríptico de Hieronymus Bosch. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hieronymus_Bosch_-_Death_and_the_Miser_-_Google_Art_Project.jpg
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Minimamente feliz |
Desde a infância aprendemos a sonhar com a felicidade no superlativo. Mas, ao contrário do que os contos de fadas e os filmes infantis nos ensinaram, esse estado de pleno contentamento não é mágico nem duradouro. Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Às vezes, passamos tanto tempo preocupados em conseguir alcançar esse ou aquele objetivo, onde acreditamos estar depositada a nossa alegria, que nos esquecemos de nos alegrar com as pequenas coisas do dia a dia. A felicidade não está no fim de uma longa jornada, mas sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la. Ela não deve ser o objetivo final, mas sim o resultado da caminhada. Pequenos acontecimentos ou simples atitudes podem nos fazer sentir um bem indescritível e nos deixar imensamente felizes. Presenciar um belo pôr do sol, receber um beijo carinhoso de alguém que estimamos, viajar nas páginas de um livro edificante, estar ao lado de uma pessoa que nos faz sonhar ou desfrutar da companhia de um grande amigo. Caminhar em meio à natureza, ouvir uma música que nos enleva ou, simplesmente, reconhecer que somos capazes de provocar um sorriso na face de alguém. Quando entendermos que a felicidade tão almejada pode ser a soma dessas pequenas coisas que nos deixam felizes, mudaremos o nosso conceito. Na contabilidade das nossas vivências, se somarmos essas situações, com o cuidado e a delicadeza que merecem, perceberemos que elas podem nos trazer pequenas ou grandes alegrias, ainda que fugazes. É importante contabilizar tudo de bom que nos acontece. Essa é a felicidade em doses homeopáticas. Cuidemos para não passar a vida esperando por momentos espetaculares, por amores inimagináveis ou por grandes acontecimentos. Usemos moderadamente a palavra quando. Serei feliz quando eu tiver filhos, quando eu tiver uma condição financeira melhor, quando eu tiver uma casa, quando encontrar alguém que me ame. Troquemos essas ilusões por prazeres mais simples e poderemos ser felizes hoje mesmo. É natural desejar uma vida de plena alegria. Buscar alcançar as aspirações faz parte da nossa realidade, mas não devemos condicionar a felicidade à realização de todos os desejos pessoais. Somemos as pequenas alegrias que nos acontecem todos os instantes. Pode parecer uma soma modesta, mas é melhor ser minimamente feliz, várias vezes ao dia, do que viver eternamente em compasso de espera. * * * A tua felicidade é possível. Crê nesta realidade e trabalha com afinco para consegui-la. Não a coloques nas coisas, nos lugares, nem nas pessoas, a fim de que não decepciones. A felicidade é um estado íntimo, defluente do bem-estar que a vida digna e sem sobressaltos proporciona. Mesmo que te faltem dinheiro, posição social de relevo e saúde, podes ser feliz, vivendo com resignação e confiança em Deus. * * * Lembremos que a paz íntima é uma das mais importantes dádivas para uma vida feliz. Redação do Momento Espírita,
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7412&stat=0) |
Mulher em frente ao pôr do sol. Óleo sobre tela de Caspar David Friedrich. Gênero: pintura de paisagem. Imagem/fonte: https://en.m.wikipedia.org/wiki/File:Caspar_David_Friedrich_-_Frau_vor_untergehender_Sonne.jpg |
Dante e Beatriz. Óleo sobre tela por Henry Holiday. Imagem/fonte:
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A cura da filha de Jairo. Imagem/fonte: https://uploads3.wikiart.org/images/ilya-repin/raising-of-jairus-daughter-1871.jpg
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Jesus falando com Nicodemos. Obra de William Brassey Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Nicodemus#/media/File:William_Brassey_Hole_Nicodemus.jpg
No diálogo de Jesus com Nicodemos falou o Mestre: "Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-8)
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Jesus, Kardec e nós. |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Opinião Espírita. Lição nº 04. Página 29.
Se Jesus considerasse a si mesmo puro demais, a ponto de não tolerar o contato das fraquezas humanas; se acreditasse que tudo devesse correr por conta de Deus; se nos admitisse irremediavelmente perdidos na rebeldia e na delinquência; se condicionasse o desempenho do seu apostolado ao apoio dos homens mais cultos; se aguardasse encosto dinheiroso e valimento político a fim de realizar a sua obra ou se recuasse, diante do sacrifício, decerto não conheceríamos a Luz do Evangelho, que nos descerra o caminho à emancipação espiritual. Se Allan Kardec superestimasse a elevada posição que lhe era devida na aristocracia da inteligência, colocando honras e títulos merecidos, acima das próprias convicções; se permanecesse na expectativa da adesão de personalidades ilustres à mensagem de que se fazia portador; se esperasse cobertura financeira para atirar-se à tarefa; se avaliasse as suas dificuldades de educador, com escasso tempo par esposar compromissos diferentes do magistério ou se retrocedesse, perante as calúnias e injúrias que lhe inçaram a estrada, não teríamos a codificação da Doutrina Espírita, que complementa o Evangelho, integrando-nos na responsabilidade de viver. Refletindo em Jesus e Kardec, ficamos sem compreender a nossa inconsequência, quando nos declaramos demasiadamente virtuosos, ocupados, instruídos, tímidos, incapazes ou desiludidos para atender às obrigações que nos cabem na Doutrina Espírita. Isso porque se eles - o Mestre e o Apóstolo da renovação humana - passaram entre os homens, sofrendo dilacerações e exemplificando o bem, por amor à verdade, quando nós - consciências endividadas, fugimos de aprender e servir, em proveito próprio, indiscutivelmente, estaremos sem perceber, sob a hipnose da obsessão oculta, carregando equilíbrio por fora e loucura por dentro. (Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Jesus. Óleo sobre tela de Maria Tereza Braga. Araçatuba, SP. Foto: Ismael Gobbo |
Jesus ensinando o povo junto ao mar. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:
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Allan Kardec. Óleo sobre tela por Nair Camargo. Foto Ismael Gobbo.
Na cidade de Lião, França, nasceu Hippolyte Léon Denizard Rivail, aos 03 de outubro de 1804. Adotou o pseudônimo de Allan Kardec como Codificador do Espiritismo, com ele assinando as obras da Codificação.
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Três grandes vultos do Espiritismo no Brasil.
Divaldo P. Franco e Chico Xavier (já desencarnado) se cumprimentam sob olhar da poetisa e escritora uberabense, D. Altiva Noronha (já desencarnada), amiga de ambos. Foto colhida no dia 6/10/1977, quando Divaldo proferiu palestra em Uberaba, MG, assistida por Chico Xavier. Foto digitalizada por Jorge Moehlecke. |
Maria |
Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos). Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Boa Nova. Lição nº 30. Página 196.
Junto da cruz, o vulto agoniado de Maria produzia dolorosa e indelével impressão. Com o pensamento ansioso e torturado, olhos fixos no madeiro das perfídias humanas, a ternura materna regredia ao passado em amarguradas recordações. Ali estava, na hora extrema, o filho bem-amado. Maria deixava-se ir na corrente infinda das lembranças. Eram as circunstâncias maravilhosas em que o nascimento de Jesus lhe fora anunciado, a amizade de Isabel, as profecias do velho Simeão, reconhecendo que a assistência de Deus se tornara incontestável nos menores detalhes de sua vida. Naquele instante supremo, revia a manjedoura, na sua beleza agreste, sentindo que a Natureza parecia desejar redizer aos seus ouvidos o cântico de glória daquela noite inolvidável. Através do véu espesso das lágrimas, repassou, uma por uma, as cenas da infância do filho estremecido, observando o alarma interior das mais doces reminiscências. Nas menores coisas, reconhecia a intervenção da Providência celestial; entretanto, naquela hora, seu pensamento vagava também pelo vasto mar das mais aflitivas interrogações. Que fizera Jesus por merecer tão amargas penas?... Não o vira crescer de sentimentos imaculados, sob o calor de seu coração? Desde os mais tenros anos, quando o conduzia à fonte tradicional de Nazaré, observava o carinho fraterno que dispensava a todas as criaturas. Frequentemente, ia buscá-lo nas ruas empedradas, onde a sua palavra carinhosa consolava os transeuntes desamparados e tristes. Viandantes misérrimos vinham a sua casa modesta louvar o filhinho idolatrado, que sabia distribuir as bênçãos do Céu. Com que enlevo recebia os hóspedes inesperados que suas mãos minúsculas conduziam à carpintaria de José!... Lembrava-se bem de que, um dia, a divina criança guiara a casa dois malfeitores publicamente reconhecidos como ladrões do vale de Mizhep. E era de ver-se a amorosa solicitude com que seu vulto pequenino cuidava dos desconhecidos, como se fossem seus irmãos. Muitas vezes, comentara a excelência daquela virtude santificada, receando pelo futuro de seu adorável filhinho. Depois do caricioso ambiente doméstico, era a missão celestial, dilatando-se em colheita de frutos maravilhosos. Eram paralíticos que retomavam os movimentos da vida, cegos que se reintegravam nos sagrados dons da vista, criaturas famintas de luz e de amor que se saciavam na sua lição de infinita bondade. Que profundos desígnios haviam conduzido seu filho adorado à cruz do suplício?... Uma voz amiga lhe falava ao espírito, dizendo das determinações insondáveis e justas de Deus, que precisam ser aceitas para a redenção divina das criaturas. Seu coração rebentava em tempestades de lágrimas irreprimíveis; contudo, no santuário da consciência, repetia a sua afirmação de sincera humildade: - “Faça-se na escrava a vontade do Senhor!...” De alma angustiada, notou que Jesus atingira o último limite dos padecimentos inenarráveis. Alguns dos populares mais exaltados multiplicavam as pancadas, enquanto as lanças riscavam o ar, em ameaças audaciosas e sinistras. Ironias mordazes eram proferidas a esmo, dilacerando-lhe a alma sensível e afetuosa. Em meio de algumas mulheres compadecidas, que lhe acompanhavam o angustioso transe, Maria reparou que alguém lhe pousara as mãos, de leve, sobre os ombros. Deparou-se-lhe a figura de João que, vencendo a pusilanimidade criminosa em que haviam mergulhado os demais companheiros, lhe estendia os braços amorosos e reconhecidos. Silenciosamente, o filho de Zebedeu abraçou-se àquele triturado coração maternal. Maria deixou-se enlaçar pelo discípulo querido e ambos, ao pé do madeiro, em gesto súplice, buscaram ansiosamente a luz daqueles olhos misericordiosos, no cúmulo dos tormentos. Foi aí que a fronte do divino supliciado se moveu vagarosamente, revelando perceber a ansiedade daquelas duas almas em extremo desalento. “Meu filho!... Meu amado filho!...“ - exclamou a mártir, em aflição diante da serenidade daquele olhar de melancolia intraduzível. O Cristo pareceu meditar no auge de suas dores, mas, como se quisesse demonstrar, no instante derradeiro, a grandeza de sua coragem e a sua perfeita comunhão com Deus, replicou com significativo movimento dos olhos vigilantes: - “Mãe, eis aí teu filho!...“ E dirigindo-se, de modo especial, com um leve aceno, ao apóstolo, disse: - “Filho, eis aí tua mãe!...” Maria envolveu-se no véu de seu pranto doloroso, mas o grande evangelista compreendeu que o Mestre, na sua derradeira lição, ensinava que o amor universal era o sublime coroamento de sua obra. Entendeu que, no futuro, a claridade do Reino de Deus revelaria aos homens a necessidade da cessação de todo egoísmo e que, no santuário de cada coração, deveria existir a mais abundante cota de amor, não só para o círculo familiar, senão também para todos os necessitados do mundo, e que no templo de cada habitação permaneceria a fraternidade real, para que a assistência recíproca se praticasse na Terra, sem serem precisos os edifícios exteriores, consagrados a uma solidariedade claudicante. Por muito tempo, conservaram-se ainda ali, em preces silenciosas, até que o Mestre, exânime, fosse arrancado à cruz, antes que a tempestade mergulhasse a paisagem castigada de Jerusalém num dilúvio de sombras. Após a separação dos discípulos, que se dispersaram por lugares diferentes, para a difusão da Boa Nova, Maria retirou-se para a Batanéia, onde alguns parentes mais próximos a esperavam com especial carinho. Os anos começaram a rolar, silenciosos e tristes, para a angustiada saudade de seu coração. Tocada por grandes dissabores, observou que, em tempo rápido, as lembranças do filho amado se convertiam em elementos de ásperas discussões, entre os seus seguidores. Na Batanéia, pretendia-se manter uma certa aristocracia espiritual, por efeito dos laços consanguíneos que ali a prendiam, em virtude dos elos que a ligavam a José. Em Jerusalém, digladiavam-se os cristãos e os judeus, com veemência e acrimônia. Na Galiléia, os antigos cenáculos simples e amoráveis da Natureza estavam tristes e desertos. Para aquela mãe amorosa, cuja alma digna observava que o vinho generoso de Caná se transformara no vinagre do martírio, o tempo assinalava sempre uma saudade maior no mundo e uma esperança cada vez mais elevada no céu. Sua vida era uma devoção incessante ao rosário imenso da saudade, às lembranças mais queridas. Tudo que o passado feliz edificara em seu mundo interior revivia na tela de suas lembranças, com minúcias somente conhecidas do amor, e lhe alimentavam a seiva da vida. Relembrava o seu Jesus pequenino, como naquela noite de beleza prodigiosa, em que o recebera nos braços maternais, iluminado pelo mais doce mistério. Figurava-se-lhe escutar ainda o balido das ovelhas que vinham, apressadas acercar-se do berço que se formara de improviso. E aquele primeiro beijo, feito de carinho e de luz? As reminiscências envolviam a realidade longínqua de singulares belezas para o seu coração sensível e generoso. Em seguida, era o rio das recordações desaguando, sem cessar, na sua alma rica de sentimentalidade e ternura. Nazaré lhe voltava à imaginação, com as suas paisagens de felicidade e de luz. A casa singela, a fonte amiga, a sinceridade das afeições, o lago majestoso e, no meio de todos os detalhes, o filho adorado, trabalhando e amando, no erguimento da mais elevada concepção de Deus, entre os homens da Terra. De vez em quando, parecia vê-lo em seus sonhos repletos de esperança. Jesus lhe prometia o júbilo encantador de sua presença e participava da carícia de suas recordações. A esse tempo, o filho de Zebedeu, tendo presentes as observações que o Mestre lhe fizera da cruz, surgiu na Batanéia, oferecendo àquele espírito saudoso de mãe o refúgio amoroso de sua proteção. Maria aceitou o oferecimento, com satisfação imensa. E João lhe contou a sua nova vida. Instalara-se definitivamente em Éfeso, onde as idéias cristãs ganhavam terreno entre almas devotadas e sinceras. Nunca olvidara as recomendações do Senhor e, no íntimo, guardava aquele título de filiação como das mais altas expressões de amor universal para com aquela que recebera o Mestre nos braços veneráveis e carinhosos. Maria escutava-lhe as confidências, num misto de reconhecimento e de ventura. João continuava a expor-lhe os seus planos mais insignificantes. Levá-la-ia consigo, andariam ambos na mesma associação de interesses espirituais. Seria seu filho desvelado, enquanto receberia de sua alma generosa a ternura maternal, nos trabalhos do Evangelho. Demorara-se a vir, explicava o filho de Zebedeu, porque lhe faltava uma choupana, onde se pudessem abrigar; entretanto, um dos membros da família real de Adiabene, convertido ao amor do Cristo, lhe doara uma casinha pobre, ao sul de Éfeso, distando três léguas aproximadamente da cidade. A habitação simples e pobre demorava num promontório, de onde se avistava o mar. No alto da pequena colina, distante dos homens e no altar imponente da Natureza, se reuniriam ambos para cultivar a lembrança permanente de Jesus. Estabeleceriam um pouso e refúgio aos desamparados, ensinariam as verdades do Evangelho a todos os espíritos de boa-vontade e, como mãe e filho, iniciariam uma nova era de amor, na comunidade universal. Maria aceitou alegremente. Dentro de breve tempo, instalaram-se no seio amigo da Natureza, em frente do oceano. Éfeso ficava pouco distante; porém, todas as adjacências se povoavam de novos núcleos de habitações alegres e modestas. A casa de João, ao cabo de algumas semanas, se transformou num ponto de assembléias adoráveis, onde as recordações do Messias eram cultuadas por espíritos humildes e sinceros. Maria externava as suas lembranças. Falava dele com maternal enternecimento, enquanto o apóstolo comentava as verdades evangélicas, apreciando os ensinos recebidos. Vezes inúmeras, a reunião somente terminava noite alta, quando as estrelas tinham maior brilho. E não foi só. Decorridos alguns meses, grandes fileiras de necessitados acorriam ao sitio singelo e generoso. A notícia de que Maria descansava, agora, entre eles, espalhara um clarão de esperança por todos os sofredores. Ao passo que João pregava na cidade, as verdades de Deus, ela atendia, no pobre santuário doméstico, aos que a procuravam exibindo-lhe suas úlceras e necessidades. Sua choupana era, então, conhecida pelo nome de “Casa da Santíssima”. O fato tivera origem em certa ocasião, quando um miserável leproso, depois de aliviado em suas chagas, lhe osculou as mãos, reconhecidamente murmurando: “Senhora, sois a mãe de nosso Mestre e nossa Mãe Santíssima!...” A tradição criou raízes em todos os espíritos. Quem não lhe devia o favor de uma palavra maternal nos momentos mais duros? E João consolidava o conceito, acentuando que o mundo lhe seria eternamente grato, pois fora pela sua grandeza espiritual que o Emissário de Deus pudera penetrar a atmosfera escura e pestilenta do mundo para balsamizar os sofrimentos da criatura. Na sua humildade sincera, Maria se esquivava às homenagens afetuosas dos discípulos de Jesus, mas aquela confiança filial com que lhe reclamavam a presença era para sua alma um brando e delicioso tesouro do coração. O título de maternidade fazia vibrar em seu espírito os cânticos mais doces. Diariamente, acorriam os desamparados, suplicando a sua assistência espiritual. Eram velhos trôpegos e desenganados do mundo, que lhe vinham ouvir as palavras confortadoras e afetuosas, enfermos que invocavam a sua proteção, mães infortunadas que pediam a bênção de seu carinho. “Minha mãe - dizia um dos mais aflitos - como poderei vencer as minhas dificuldades? Sinto-me abandonado na estrada escura da vida... Maria lhe enviava o olhar amoroso da sua bondade, deixando nele transparecer toda a dedicação enternecida de seu espírito maternal. - “Isso também passa!... dizia ela, carinhosamente só o Reino de Deus é bastante forte para nunca passar de nossas almas, como eterna realização do amor celestial...” Seus conceitos abrandavam a dor dos mais desesperados, desanuviavam o pensamento obscuro dos mais acabrunhados. A igreja de Éfeso exigia de João a mais alta expressão de sacrifício pessoal, pelo que, com o decorrer do tempo, quase sempre Maria estava só, quando a legião humilde dos necessitados descia o promontório desataviado, rumo aos lares mais confortados e felizes. Os dias e as semanas, os meses e os anos passaram incessantes, trazendo-lhe as lembranças mais ternas. Quando sereno e azulado, o mar lhe fazia voltar à memória o Tiberíades distante. Surpreendia no ar aqueles perfumes vagos que enchiam a alma da tarde, quando seu filho, de quem nem um instante se esquecia, reunindo os discípulos amados, transmitia ao coração do povo as louçanias da Boa Nova. A velhice não lhe acarretara nem cansaços nem amarguras. A certeza da proteção divina lhe proporcionava ininterrupto consolo. Como quem transpõe o dia em labores honestos e proveitosos, seu coração experimentava grato repouso, iluminado pelo luar da esperança e pelas estrelas fulgurantes da crença imorredoura. Suas meditações eram suaves colóquios com as reminiscências do filho muito amado. Súbito recebeu notícias de que um período de dolorosas perseguições se havia aberto para todos os que fossem fiéis à doutrina do seu Jesus divino. Alguns cristãos banidos de Roma traziam a Éfeso as tristes informações. Em obediência aos éditos mais injustos, escravizavam-se os seguidores do Cristo, destruíam-se-lhes os lares, metiam-nos a ferros nas prisões. Falava-se de festas públicas, em que seus corpos eram dados como alimento a feras insaciáveis, em horrendos espetáculos. Então, num crepúsculo estrelado, Maria entregou-se às orações, como de costume, pedindo a Deus por todos aqueles que se encontrassem em angústias do coração, por amor de seu filho. Embora a soledade do ambiente, não se sentia só: uma como força singular lhe banhava a alma toda. Aragens suaves sopravam do oceano, espalhando os aromas da noite que se povoava de astros amigos e afetuosos e, em poucos minutos, a lua plena participava, igualmente, desse concerto de harmonia e de luz. Enlevada nas suas meditações, Maria viu aproximar-se o vulto de um pedinte. - Minha mãe - exclamou o recém- chegado, como tantos outros que recorriam ao seu carinho -, venho fazer-te companhia e receber a tua bênção. Maternalmente, ela o convidou a entrar, impressionada com aquela voz que lhe inspirava profunda simpatia. O peregrino lhe falou do céu, confortando-a delicadamente. Comentou as bem-aventuranças divinas que aguardam a todos os devotados e sinceros filhos de Deus, dando a entender que lhe compreendia as mais ternas saudades do coração. Maria sentiu-se empolgada por tocante surpresa. Que mendigo seria aquele que lhe acalmava as dores secretas da alma saudosa, com bálsamos tão dulçorosos? Nenhum lhe surgira até então para dar; era sempre para pedir alguma coisa. No entanto, aquele viandante desconhecido lhe derramava no íntimo as mais santas consolações. Onde ouvira noutros tempos aquela voz meiga e carinhosa?!... Que emoções eram aquelas que lhe faziam pulsar o coração de tanta carícia?... Seus olhos se umedeceram de ventura, sem que conseguisse explicar a razão de sua terna emotividade. Foi quando o hóspede anônimo lhe estendeu as mãos generosas e lhe falou com profundo acento de amor: - “Minha mãe, vem aos meus braços!...” Nesse instante, fitou as mãos nobres que se lhe ofereciam, num gesto da mais bela ternura. Tomada de comoção profunda, viu nelas duas chagas, como as que seu filho revelava na cruz e, instintivamente, dirigindo o olhar ansioso para os pés do peregrino amigo, divisou também aí as úlceras causadas pelos cravos do suplício. Não pôde mais. Compreendendo a visita amorosa que Deus lhe enviava ao coração, bradou com infinita alegria: “Meu filho! meu filho!... as úlceras que te fizeram!...“ E precipitando-se para ele, como mãe carinhosa e desvelada, quis certificar-se, tocando a ferida que lhe fora produzida pelo último lançaço, perto do coração. Suas mãos ternas e solícitas o abraçaram na sombra visitada pelo luar, procurando sofregamente a úlcera que tantas lágrimas lhe provocara ao carinho maternal. A chaga lateral também lá estava, sob a carícia de suas mãos. Não conseguiu dominar o seu intenso júbilo. Num ímpeto de amor, fez um movimento para se ajoelhar. Queria abraçar-se aos pés do seu Jesus e osculá-los com ternura. Ele, porém, levantando-a, cercado de um halo de luz celestial, se lhe ajoelhou aos pés e, beijando-lhe as mãos, disse em carinhoso transporte: - “Sim, minha mãe, sou eu!... Venho buscar-te, pois meu Pai quer que sejas no meu reino a Rainha dos Anjos... Maria cambaleou, tomada de inexprimível ventura. Queria dizer da sua felicidade, manifestar seu agradecimento a Deus; mas o corpo como que se lhe paralisara, enquanto aos seus ouvidos chegavam os ecos suaves da saudação do Anjo, qual se a entoassem mil vozes cariciosas, por entre as harmonias do céu. No outro dia, dois portadores humildes desciam a Éfeso, de onde regressaram com João, para assistir aos últimos instantes daquela que lhes era a devotada Mãe Santíssima. Maria já não falava. Numa inolvidável expressão de serenidade, por longas horas ainda esperou a ruptura dos derradeiros laços que a prendiam à vida material. A alvorada desdobrava o seu formoso leque de luz quando aquela alma eleita se elevou da Terra, onde tantas vezes chorara de júbilo, de saudade e de esperança. Não mais via seu filho bem-amado, que certamente a esperaria, com as boas-vindas, no seu reino de amor; mas, extensas multidões de entidades angélicas a cercavam cantando hinos de glorificação. Experimentando a sensação de se estar afastando do mundo, desejou rever a Galiléia com os seus sítios preferidos. Bastou a manifestação de sua vontade para que a conduzissem à região do lago de Genesaré, de maravilhosa beleza. Reviu todos os quadros do apostolado de seu filho e, só agora, observando do alto a paisagem, notava que o Tiberíades, em seus contornos suaves, apresentava a forma quase perfeita de um alaúde. Lembrou-se, então, de que naquele instrumento da Natureza Jesus cantara o mais belo poema de vida e amor, em homenagem a Deus e à humanidade. Aquelas águas mansas, filhas do Jordão marulhoso e calmo, haviam sido as cordas sonoras do cântico evangélico. Dulcíssimas alegrias lhe invadiam o coração e já a caravana espiritual se dispunha a partir, quando Maria se lembrou dos discípulos perseguidos pela crueldade do mundo e desejou abraçar os que ficariam no vale das sombras, à espera das claridades definitivas do Reino de Deus. Emitindo esse pensamento, imprimiu novo impulso às multidões espirituais que a seguiam de perto. Em poucos instantes, seu olhar divisava uma cidade soberba e maravilhosa, espalhada sobre colinas enfeitadas de carros e monumentos que lhe provocavam assombro. Os mármores mais ricos esplendiam nas magnificentes vias públicas, onde as liteiras patrícias passavam sem cessar, exibindo pedrarias e peles, sustentadas por misérrimos escravos. Mais alguns momentos e seu olhar descobria outra multidão guardada a ferros em escuros calabouços. Penetrou os sombrios cárceres do Esquilino, onde centenas de rostos amargurados retratavam padecimentos atrozes. Os condenados experimentaram no coração um consolo desconhecido... Maria se aproximou de um a um, participou de suas angústias e orou com as suas preces, cheias de sofrimento e confiança. Sentiu-se mãe daquela assembléia de torturados pela injustiça do mundo. Espalhou a claridade misericordiosa de seu espírito entre aquelas fisionomias pálidas e tristes. Eram anciães que confiavam no Cristo, mulheres que por ele haviam desprezado o conforto do lar, jovens que depunham no Evangelho do Reino toda a sua esperança. Maria aliviou-lhes o coração e, antes de partir, sinceramente desejou deixar-lhes nos espíritos abatidos uma lembrança perene. Que possuía para lhes dar?... Deveria suplicar a Deus para eles a liberdade?!... Mas, Jesus ensinara que com ele todo jugo é suave e todo fardo seria leve, parecendo-lhe melhor a escravidão com Deus do que a falsa liberdade nos desvãos do mundo. Recordou que seu filho deixara a força da oração como um poder incontrastável entre os discípulos amados. Então, rogou ao Céu que lhe desse a possibilidade de deixar entre os cristãos oprimidos a força da alegria. Foi quando, aproximando-se de uma jovem encarcerada, de rosto descarnado e macilento, lhe disse ao ouvido: - “Canta, minha filha!... Tenhamos bom ânimo!... Convertamos as nossas dores da Terra em alegrias para o Céu!..” A triste prisioneira nunca saberia compreender o porquê da emotividade que lhe fez vibrar subitamente o coração. De olhos extáticos, contemplando o firmamento luminoso, através das grades poderosas, ignorando a razão de sua alegria, cantou um hino de profundo e enternecido amor a Jesus, em que traduzia sua gratidão pelas dores que lhe eram enviadas, transformando todas as suas amarguras em consoladoras rimas de júbilo e esperança. Daí a instantes, seu canto melodioso era acompanhado pelas centenas de vozes dos que choravam no cárcere, aguardando o glorioso testemunho. Logo, a caravana majestosa conduziu ao Reino do Mestre a bendita entre as mulheres e, desde esse dia, nos tormentos mais duros, os discípulos de Jesus têm cantado na Terra, exprimindo o seu bom ânimo e a sua alegria, guardando a suave herança de nossa Mãe Santíssima. Por essa razão, irmãos meus, quando ouvirdes o cântico nos templos das diversas famílias religiosas do Cristianismo, não vos esqueçais de fazer no coração um brando silêncio, para que a Rosa Mística de Nazaré espalhe aí o seu perfume!...
(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)
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Quadro com o retrato de Maria, mãe de Jesus. Capa do Anuário Espírita 1986. |
Presépio na Noite de Natal na Praça de São Pedro, Vaticano. Foto Ismael Gobbo |
Quadro intitulado: Madona com a Almofada Verde. Andrea di Bartolo dito Solario. Museu do Louvre, Paris, França. Foto Ismael Gobbo.
Madona com a Almofada Verde, uma imagem devocional da Virgem amamentando Jesus, é assim chamada desde o século XVII devido ao motivo da almofada verde colocada em um pedestal de mármore em primeiro plano. Este detalhe, perfeitamente integrado aqui dentro do grupo sagrado, é realmente notável; Com seu conforto macio e acolchoado, ele realmente acompanha este cenário de ternura e bem-estar familiar. Leia mais: https://www.louvre.fr/en/oeuvre-notices/madonna-green-cushion
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Apresentação de Jesus ao Templo. Têmpera em madeira de Giovanni Bellini. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bellini_maria1.jpg |
A sagrada Família com um pássaro. Óleo sobre tela de Bartolomé Esteban Murillo Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sagrada_Familia_del_pajarito_(Murillo).jpg |
Jesus em casa com a família. Óleo sobre tela de Sir John Everett Millais. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sir_John_Everett_Millais_002.jpg |
Jesus e sua mãe na fonte. Aquarela de James Tissot Imagem:
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Jesus escolhe os apóstolos Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:The_disciples_chosen_and_sent_out.jpg |
Sermão da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg |
Jesus curando o cego nas proximidades de Jericó. Óleo sobre painel de Eustache Le Sueur Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eustache_Le_Sueur_003.jpg |
Flagelação de Cristo. Peter Paul Rubens Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Flagellation-of-christ-_Rubens.jpg |
Jesus sendo pregado na cruz (detalhe). Óleo sobre tela de Michael Willmann. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Willmann_Jesus_being_nailed_to_the_cross_(detail).jpg |
A crucificação de Jesus por Jacopo Tintoretto. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacopo_Tintoretto_-_The_Crucifixion_of_Christ_-_WGA22477.jpg |
A incredulidade de Tomé. Óleo sobre tela de Caravaggio. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Doubting_Thomas |
Efésus na Turquia. Foto Angel Salvador |
Turistas visitando o local difundido como da Casa da Virgem Maria. Efésus, Turquia. Foto Angel Salvador. |
Este obelisco situado no calçadão de Tiberíades mostra o formato do Lago de Tiberíades, ou Mar da Galiléia, ou Lago de Genesaré, ou Lago Kineret, etc, parecido ao de uma viola ou de uma pera. Trata-se de um reservatório natural de água doce formado pelo Rio Jordão que entra no lago a - 208,80 m e dele sai a - 213,00m em relação ao nível do Mar Mediterrâneo. O Rio Jordão nasce no Monte Hermon e deságua no Mar Morto. As dimensões máximas do lago são de 19kms de comprimento por 13 km de largura. A profundidade varia de 55 a 77m. Foto Ismael Gobbo |
Plantações e sistema de irrigação às margens do Mar da Galiléia em Cafarnaum, Israel. Foto Ismael Gobbo. |
Roma. O Coliseu e área do Fórum Romano e Palatino. Foto Ismael Gobbo |
Humberto de Campos, espírito que ditou, e, Francisco Cândido Xavier, o médium que psicografou o livro Boa Nova, da Editora FEB. |
Registro. Atividades do Projeto Chico Xavier neste sábado 19-04-2025. Araçatuba, SP |
Como acontece todos os sábados a partir das 16 horas muitas atividades são desenvolvidas. Após a prece de abertura são iniciados os trabalhos. Se juntam os alimentos diversos para serem entregues aos inscritos na casa, evangelização para crianças e jovens, aplicação de passes, preparo do alimento do jantar ao final dos trabalhos, palestra pelo orador da casa Ricardo Antônio dos Anjos e ao final refeição a todos os presentes. Houve festa na evangelização com o apoio dos funcionários da Portobelo Shop e Banco Santander. Informações de fotos de Émerson Gratão.
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Registro. Atividades no Abrigo Ismael neste domingo 20-04-2025. Araçatuba, SP |
A palestra na manhã deste domingo foi proferida pelo orador da casa Celso Luiz Souto que desenvolveu o ótimo tema alusivo ao Dia da Páscoa que acontece neste domingo 20 de abril. No mesmo horário, ocorreu evangelização para as crianças e ao final a aplicação de passe. Fotos de Ismael Gobbo.
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Informe Luz Espírita Acesse no link abaixo |
CLIQUE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
(Com informação de Domingos B. Rodrigues [[email protected]]) |
[791-JornalMundoMaior] PRESENÇA DE JESUS. |
Curta o Jornal Mundo Maior no facebook:- www.facebook.com/jornalmundomaior Acesse o site do Jornal Mundo Maior e leia outras mensagens:- www.jornalmundomaior.com.br JORNAL MUNDO MAIOR ESTÁ NO WATSAPP clique no link e participe do nosso grupo:- https://chat.whatsapp.com/JqtroYousqNKuK5mmgBino
*PRESENÇA DE JESUS.* Jesus está sempre ao teu lado, mesmo quando não solicitado.
Procura Identificá-lO como oportunidade de paz e de reconforto moral durante o trabalho árduo.
É possível que não te retire o sofrimento de que necessitas para seres feliz, no entanto, com certeza propiciará um clima psíquico de harmonia e de ventura.
Nada te afaste da presença de Jesus, as horas de júbilo, converte-as em bálsamo para outros que O desconhecem ou não O conseguem conectar.
Mantém o teu pensamento nas Suas lições e tudo se transformará par melhor. No Livro:- *Seja Feliz Hoje.* Joanna de Ângelis/Divaldo Franco. Se você gostou, repasse. Ou escreva para [email protected], faça sua sugestão ou crítica ou assinale ( )apagar meu endereço.
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(Recebido em email de [email protected]; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [[email protected]])
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Palestra na C.E. Maria Benta Jabaquara. São Paulo, capital |
(Informação de Jorge Rezala) |
Palestra no Centro Espírita Esperança e Caridade Araçatuba, SP |
(Informação de Katia Calciolari) |
Bazar das Mães. Centro Espírita Esperança e Caridade. Araçatuba, SP |
(Informação de Katia Calciolari) |
PESQUISA NACIONAL ESPÍRITA 2024 - RESULTADOS |
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(Recebido em email de [email protected])
Relatório Completo acesse aqui: https://franzolim.blogspot.com/2025/01/resultados-da-pne-2024-pesquisa.html
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O grão de trigo e a reencarnação, e outros destaques da RIE de abril |
ACESSE AQUI:
(Informação em email de Casa Editora O Clarim [[email protected]]) |
Quibe do Esperança e Caridade Araçatuba, SP |
(Informação de Kátia Calciolari) |
Jornal Agenda Espírita, edição de abril. USE Intermunicipal de Rancharia, SP |
Olá, Ismael: Envio o Jornal Agenda Cristã, de Rancharia, edição de abril. Abraço fraterno, Atilio (Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]]) |
The Spiritist Magazine A Revista Espírita |
ACESSE AQUI: https://www.spiritistmagazine.org/
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O limite entre o supérfluo e o necessário (leia agora!) |
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Olá! Bom dia! Tudo bem com você? Espero que esteja!
A reflexão do escritor e articulista Umberto Fabbri, da seção Direto ao Ponto, nos faz observar nossos desejos e limites. “Desejar progredir e melhorar é algo intrínseco na criatura, mas precisamos diminuir o passo e, com equilíbrio, nos empenharmos também para as conquistas espirituais. Felicidade não é um estado de posse, mas de ser”, escreve Fabbri. Você vai perceber a necessidade da nossa conscientização sobre o peso que nos impomos, o que gera cansaço. Afinal, a concentração dessa energia acaba por gerar cada vez mais a ansiedade: www.bit.ly/SuperfluoENecessario Vamos refletir juntos. Um abraço,
Editora Correio Fraterno
(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [[email protected]]) |
Palestras no Centro Espírita Esperança e Caridade Araçatuba, SP |
(Informação de Katia Calciolari) |
Jornal Momento Espírita – edição de abril. Bauru, SP. Acesse no link abaixo: |
CLIQUE AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/04/Jornal-Momento-Esp-abril-25_compressed.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
Centro Espírita Raymundo Mariano Dias. Birigui, SP Calendário de Palestras- mês de Abril de 2025 |
(Informação de João Marchesi Neto) |
GEPAR. INFORMES | ABRIL 2025 Niterói, Rio de Janeiro, Brasil |
CLIQUE E ACESSE AQUI: https://gepar.org.br/so/c9PNoai6c?languageTag=pt&cid=97238337-5521-4257-a902-bdb74c6f5aaf
(Informações recebidas de GEPAR [[email protected]]) |
Programação das palestras do mês de abril da Instituição Beneficente Nosso Lar. São Paulo, capital |
Olá caro Ismael Gobbo. Paz e saúde! Segue em anexo a programação das palestras do mês de abril da Instituição Beneficente Nosso Lar. Abraço fraterno Clodoaldo de Lima Leite Presidente voluntário da IBNL
*Quadras para a mulher*
“Mulher do lodo!” – Pudera! Teus males ninguém aponte. Só Deus sabe como a fera Insulta o cristal da fonte.
“Mulher velhinha!” Ao retê-la – Cabelos brancos ao vento – Creio abraçar uma estrela, Distante do firmamento.
“Mulher mãe!” Amor profundo!... O Céu guarda com razão Todas as palmas do mundo, Na palma de tua mão.
Julinda Alvim
Livro: Paz e Alegria Por Francisco Cândido Xavier Autores diversos.
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]]) |
Núcleo Espírita Chico Xavier - 15 anos de fundação Niterói, RJ |
Abril de 2025, mês comemorativo ao 15º ano de fundação do Núcleo Espírita Chico Xavier, em Niterói. Realizaremos um ciclo de palestras em torno da obra mediúnica do saudoso Chico Xavier. Cada convidado abordará uma obra, oferecendo uma reflexão oportuna e profunda.
(Recebido em email de Marcio Hungria [[email protected]]) |
Folha Espírita Francisco Caixeta. Araxá, MG. Acesse no link abaixo: |
CLIQUE AQUI E ACESSE: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol120.pdf
(Recebido em email de Folha Espírita Francisco Caixeta [[email protected]]) |
Saúde e espiritualidade discutido em congresso médico na capital paulista |
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Congresso médico chega a sua 17ª ediçãoe reúne profissionais para estudo da saúde e espiritualidade
Evento, na capital paulista, realizado pela Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil) com apoio da AME-SP, espera receber 1,8 mil participantes e terá por tema Servir para Curar-se, um convite a olharmos para nossa existência e valorizar a nossa vida
São Paulo, 14 de janeiro de 2025 – De 19 a 21 de junho, no feriado do Corpus Christi, acontece, na capital paulista, o Mednesp 2025, congresso bianual da Associação Médico-Espírita do Brasil (AME Brasil),instituição que congrega mais de 70 AMEsem todo Brasil. Essa edição, comemorativa aos 30 anos da entidade, que reúne médicos e profissionais de saúde de todo País em diversas especialidades, terá por tema Servir para Curar-se, segundo o médico psiquiatra da infância e Adolescência Marcus Ribeiro, presidente da AME-SP, apoiadora do evento, um “chamado para sair de casa em direção à dor, à fome, à discriminação, à violência, ao preconceito, à miséria e a tudo o que impede que o nosso mundo tenha saúde”. Esta é a 17ª edição do evento, que existe desde 1991 e já contou com 13 edições sob o comando da AME-Brasil (desde 1997). De caráter internacional, já recebeu nomes importantes do cenário de saúde e espiritualidade mundial, como Harold G. Koenig, Pim van Lommel, AmitGoswami, Peter Fenwick, Mario Beauregard e Melvin Morse, além de ter ocupado espaços de eventos de grande prestígio como o Auditório do Anhembi (SP), o Hotel Maksoud Plaza (SP), o Rio Centro (RJ), entre tantos outros. Em 2009, o evento começou a girar pelo Brasil e passou por diversas capitais brasileiras, como Porto Alegre, Belo Horizonte, Maceió, Goiânia, Rio de Janeiro, Teresina e Vitória. De volta à São Paulo em 2025, o evento já tem mais de mil inscritos e a expectativa é de que chegue a 1,8 mil participantes de forma presencial, no Villa Blue Three, espaço de eventos na Zona Sul da capital paulista. Até a sua realização, outros sete eventos de aquecimento vêm sendo realizados, comprometidos em explorar ao máximo os três pilares do trabalho das AMEs: pesquisa, educação e solidariedade.
Resumo da programação Painéis alinhados ao bloco “Servir para Curar-se” · A Dimensão Espiritual da Medicina – Casos clínicos vivenciados na prática · AME-Brasil 30 anos – construindo pontes entre Medicina e espiritualidade · Curas improváveis e remissões espontâneas – desafios aos limites biológicos · Diversidade e inclusão em Instituições espíritas – O amor como princípio · Fisiologia Espiritual – conectando os corpos físico e sutis · Fraternidade universal: Conectando corações · Nossa relação com os outros animais – consumo, experimentação e estimação · Raízes das Doenças – do desconforto espiritual à manifestação física · Saúde Espiritual: Caminhos para a harmonia da alma · Seminário Lítero-Musical “Servir para Curar-Se” Mesas-redondas dos blocos clínico e de pesquisa · Aborto – Acolhimento responsável na Casa Espírita · Atravessando o luto – espiritualidade e práticas de apoio da Infância ao Adulto · Consciência e imortalidade – Evidências científicas sobre o pós-morte · Cuidado integral na terminalidade da vida na casa espírita · Espiritismo e Física Quântica – explorando conexões · Espiritualidade como suporte Integral na Internação – evidências e desafios · Espiritualidade no Ensino Superior – experiências transformadoras · Família e Saúde Integral: questões espirituais do desenvolvimento · Florescimento: o impacto do Perdão, Gratidão, Altruísmo na saúde · Homeopatia – uma abordagem humanista ao adoecimento · Hospitais e Ambulatórios espíritas – modelos de sucesso e aprendizados para o futuro · O Mundo Editorial AME-Brasil – Couvert literário I · O Mundo Editorial AME-Brasil – Couvert literário II · O que todo centro espírita deveria saber · Relação mente-cérebro: livre-arbítrio e consciência · Saúde mental sob a ótica espírita – distinções e propostas · Suicídio – Acolhimento e boas práticas na Casa Espírita · Terapias complementares espíritas – evidências científicas e impactos na prática
Quem são os médicos-espíritas?Os médicos-espíritas são profissionais da Saúde que exercem a Medicina convencional com rigor técnico e científico, mas ampliam o cuidado ao paciente por meio de uma abordagem integral e humanizada. Eles consideram o ser humano em sua totalidade – corpo, mente e espírito – e buscam oferecer um atendimento baseado no acolhimento, na escuta atenta e na complementariedade de visões. Reconhecem a influência de fatores emocionais, mentais e espirituais na saúde, sempre respeitando a vontade e a individualidade de cada paciente, sem impor crenças, mas promovendo um ambiente de cuidado que valoriza a singularidade de cada ser.
Sobre a Associação Médico-Espírita(AME) A Associação Médico-Espírita (AME) é uma organização científica, educativa e beneficente, sem fins lucrativos, que busca promover o cuidado integral à saúde, concebida como o equilíbrio entre aspectos físicos, psicológicos e espirituais do ser humano. Suas práticas seguem rigorosamente a ciência, fundamentadas nos princípios da Medicina Baseada em Evidências, e adotam uma postura complementar e integrativa, nunca substituindo ou desconsiderando as melhores práticas médicas reconhecidas. Inspirada pelos princípios da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, a AME integra essa visão espiritual às ciências da saúde, sempre respeitando o rigor ético e técnico. Seu trabalho se dedica ao estudo, ensino e pesquisa científica, promovendo um paradigma que amplia o olhar sobre o ser humano, sem excluir ou substituir os avanços da ciência médica tradicional. Dessa forma, a AME contribui para uma abordagem de cuidado que harmoniza o saber científico com uma visão integral e humanizada do indivíduo.
Sobre a AME-Brasil – A Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil) foi fundada na cidade de São Paulo, em 17 de junho de 1995, durante a realização do Mednesp95 / 3º Congresso Nacional de Médicos Espíritas, realizado pela Associação Médico-Espírita de São Paulo, instituição pioneira que existia desde 30 de março de 1968. A AME-Brasil tem como tarefa difundir e preservar o Movimento Médico-Espírita junto a outras classes profissionais liberais e ao público em geral e promover eventos culturais e científicos que levem ao desenvolvimento de seu trabalho.
Amebrasil.org.br Youtube: amebrasil Instagram: ame_brasil FB: Ame Brasil
Sobre a AME-SP – A Associação Médico-Espírita de São Paulo (AME-SP) é uma organização dedicada ao estudo, ensino e prestação de cuidados no campo da saúde, entendendo saúde como estado de plenitude e harmonia orgânica, psicológica e espiritual. É uma entidade com fins científicos, educativos e beneficente e sem fins lucrativos.Segue a Medicina Baseada em Evidências e a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, tendo em vista as suas relações, integração e aplicação nos campos da Filosofia, da Religião e das Ciências, em particular da Medicina, procurando fundamentá-las por meio de estudos, realização de estudos científicos e ensino do novo paradigma médico-espírita. Amesaopaulo.org.br Youtube: AMESP Instagram: ame_sao_paulo FB: Associação Médico Espírita de São Paulo
Serviço Mednesp 2025 Quando: 19 a 21 de junho Onde: Villa Blue Three Espaço de Eventos Endereço: rua Castro Verde, 266, Jardim Caravelas, São Paulo – SP, 04729-060, Brasil mednesp2025.com.br Instagran: @congressomednesp FB:Mednesp 2025
Mais informações: Connectare Comunicação Cláudia Santos – [email protected] – (11) 97663-4001 Eleni Gritzapis – [email protected] – (11) 99182-7993
(Recebido em email de Cláudia Santos [[email protected]]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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Palestra Pública na FEB/ Programação Semanal 20 a 26 de abril |
Acompanhe a programação semanal de palestrasAs reuniões públicas da Federação Espírita Brasileira são um convite a todos para momentos de reflexão a partir da leitura do Evangelho do Cristo e de obras organizadas por Allan Kardec. As exposições semanais da sede histórica no Rio de Janeiro são realizadas às terças, das 13h30 às 14h30; sextas, das 13h às 14h; e aos sábados, das 10h30 às 11h30, no salão térreo da Instituição, localizado na Av. Passos nº 28/30, Centro. Em Brasília, o Auditório principal do prédio Ismael, localizado na sede administrativa da FEB na Asa Norte (SGAN 603, conj. F), é o espaço para as palestras às terças e sextas, às 19h30, e aos domingos, às 17h. Após a palestra, o passe é realizado no local aos interessados. O formato híbrido permanece na grade de programação das palestras aos domingos, às 17h, com transmissão ao vivo direto do Auditório, em Brasília, nos canais oficiais da FEB nas redes sociais: facebook.com/FEBoficial, facebook.com/febtvBrasil e também na FEBlives.com Confira a programação desta semanaSede histórica no Rio de Janeiro22/4, às 13h30 25/4, às 13h 26/4, às 10h30
Sede administrativa, em Brasília20/4 às 17h Transmissão ao vivo www.FEBlives.com 22/4 às 19h30 25/4 às 19h30
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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FEEGO- Federação Espírita do Estado de Goiás Goiânia |
Clique aqui: https://web.facebook.com/feego.oficial/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr#
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FEETINS- Federação Espírita do Estado de Tocantins Palmas |
Clique aqui: https://web.facebook.com/feetins/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr#
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
Quer ajudar o Abrigo e não sabe como? Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!
(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]]) |
O Consolador. Revista Semanal de Divulgação Espírita. Londrina, PR. Acesse no link abaixo: |
CLIQUE AQUI: http://www.oconsolador.com.br/ano19/919/principal.html
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Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier Boletim semanal – Ano XI. 4a semana de Abril de 2025 |
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Data de origem do Espiritismo: O livro dos espíritos; Trajetória de Moisés a Jesus; Elsa Rossi, dirigente na Inglaterra, em São Paulo; 18 de abril: origem do Espiritismo – O livro dos espíritos – as obras de Kardec; Prosa sobre a vida e obras de Chico Xavier; Esforços, inovações e riscos no movimento espírita; Matéria, parentelas corpórea e espiritual; "Evangelho com Simplicidade" na TV Nova Luz; O guia real
Artigo: - Data de origem do Espiritismo: O livro dos espíritos: https://grupochicoxavier.com.br/data-de-origem-do-espiritismo-o-livro-dos-espiritos/
Notícias: - Trajetória de Moisés a Jesus: https://grupochicoxavier.com.br/trajetoria-de-moises-a-jesus/
- Elsa Rossi, dirigente na Inglaterra, em São Paulo: https://grupochicoxavier.com.br/elsa-rossi-dirigente-na-inglaterra-em-sao-paulo/
Vídeos: - 18 de abril: origem do Espiritismo – O livro dos espíritos – as obras de Kardec:
- Prosa sobre a vida e obras de Chico Xavier: https://grupochicoxavier.com.br/prosa-sobre-vida-e-obras-de-chico-xavier/
- Esforços, inovações e riscos no movimento espírita: https://grupochicoxavier.com.br/esforcos-inovacoes-e-riscos-no-movimento-espirita/
- Matéria, parentelas corpórea e espiritual: https://grupochicoxavier.com.br/materia-parentelas-corporea-e-espiritual/
Estudo do Evangelho: - "Evangelho com Simplicidade" na TV Nova Luz: https://www.youtube.com/watch?v=DJDWuPmTZAQ
Mensagem: https://grupochicoxavier.com.br/o-guia-real/
o0o “Jesus orou por seus discípulos e seguidores, nas horas supremas” – Emmanuel.
(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 17. FEB)
o0o Com fraternal abraço,
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
Data de origem do Espiritismo - O Livro dos Espíritos |
Antonio Cesar Perri de Carvalho A obra inaugural do Espiritismo – O livro dos espíritos – foi lançada por Allan Kardec a 18 de abril de 1857, em Paris.
Esse memorável lançamento representa o registro de nascimento do Espiritismo. A Livraria Dentu, no interior do Palais Royal, foi muito visitada naquele dia, um sábado pela manhã, porque era um local de expressão cultural e muito freqüentadona capital francesa. O lançamento da obra inicial de Kardec provocou muitas repercussões em Paris, com matérias jornalísticas e resenhas nos folhetins da capital; o interesse do imperador Napoleão III e de sua esposa; e as difusões feitas por intelectuais como o dramaturgo VictorienSardou, a escritora George Sand e o escritor e crítico Théophile Gautier. Sabe-se também que Victor Hugo realizava reuniões mediúnicas. Gautier até escreveu a peça teatral “Espírita”; considerado o primeiro romance espírita da história, traduzido e publicado pela Casa Editora O Clarim como O ignorado amor. Os antropólogos franceses Marion Aubrée e François Laplantine publicaram importante obra em 1990, em que analisam o “objeto espiritismo” em vários níveis: histórico, sociológico e antropológico e consideram que o aparecimento de O livro dos espíritos foi um “sucesso na França do Segundo Império, do que chamaríamos de ‘bestseller’...” Anotam que “Kardec transforma o ‘modernspiritualism’ num movimento social extremamente francês, devedor do nosso racionalismo e de nosso positivismo...” e destacam que Paris transformou-se na “capital internacional do Espiritismo”. Interessante é a observação dos autores sobre o desenvolvimento do Espiritismo no interior da França, na época das viagens de Kardec: “O Espiritismo abandona então a direção puramente experimental para entrar na da moral e das obras sociais”. O livro inicial de Kardec,contou com a primeira tradução do texto considerado definitivo para o portuguêsapenas 18 anos após seu lançamento em Paris. Em 15 de janeiro de 1875, o Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, já anunciava a primeira versão de O livro dos Espíritos em português, traduzida pelo médico Joaquim Carlos Travassos que adotou o pseudônimo de “Fortúnio” e publicada pela Editora B. L. Garnier, do Rio de Janeiro. Trata-se de tradução da 20a edição francesa. Doutor Travassos integrava a diretoria da Sociedade de Estudos Espiríticos – Grupo Confúcio. Ao se completar 168 anos da publicação de O livro dos espíritos, e após fazermos uma síntese sobre as épocas do aparecimento dessa obra pioneira na França e de suas primeiras traduções no Brasil, reiteramos que é momento de se estimular a leitura, o estudo e a difusão dessa obra que assinala o início do Espiritismo. (Artigo do autor publicado em: Folha da Região, Araçatuba, 18/04/2025, p.2). DE: https://grupochicoxavier.com.br/data-de-origem-do-espiritismo-o-livro-dos-espiritos/
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
HOMENAGEM
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Orlando Abate (20/04/1911 - 21/06/1983) |
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Orlando Abate Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.
Biografia elaborada por Ismael Gobi Orlando Abate nasceu na cidade mineira de Conquista, no dia 20 de abril de 1911, filho de Aldo Abate e de Dona Maria Molinaroli Abate, que eram fazendeiros. Desde cedo, Orlando aprendeu a lidar com terra e o gado, atividade que desenvolveu por toda sua vida. Casou-se com Dona Olga Cecílio Abate, uma menina de apenas dezesseis anos, no dia 19 de julho de 1934, lá mesmo em Conquista. Ambos pertenciam a famílias que professavam o catolicismo. Depois de casados, ainda permaneceram em Conquista por seis anos, mudando-se depois para Uberaba-MG, onde residiram por outros dez. Em Uberaba, embora fosse católico, Orlando teve a oportunidade de conhecer Francisco Cândido Xavier e Aparecida Conceição Ferreira, a Dona Cida, do Hospital do Fogo Selvagem, dos quais se tornaria, no futuro, amigo próximo e visitante habitual das casas que aqueles seareiros dirigiam. Por volta de 1949, chegam a Araçatuba, cidade na qual Orlando se aproximaria do movimento espírita, por influência de grandes companheiros como Pedro Perri, Brasil Nogueira, Rolando Perri Cefaly e sua irmã Josefina, Francisco Martins Filho, Dirce Dall’Oca e Francolino Ribeiro, dentre outros. O casal Orlando e Olga só teve uma filha, Íris Helena, falecida aos 22 anos de idade, no dia 8 de dezembro de 1967, vitimada por uma hepatite, quando o netinho Orlando Vicente, filho de Íris e Luiz Sacchi, contava com apenas um ano e sete meses de vida. A perda de Íris, em plena juventude, foi um revez muito dificil para o casal suportar, só não sucumbindo graças ao consolo que encontraram na Doutrina Espírita e nos ombros amigos que os apoiaram de forma incondicional em horas tão difíceis da existência. Esse acontecimento inesperado fez com que o casal Olga e Orlando se firmasse ainda mais nos postulados espíritas, passando ambos a participar com habitualidade de várias atividades desenvolvidas em Casas Espíritas da cidade e a se engajarem no trabalho de assistência ao próximo.. Na Aliança Espírita “Varas da Videira”, por onde começaram, Orlando e Olga freqüentaram as reuniões por muitos anos. Na eleição de 27 de agosto de 1961, Orlando Abate foi indicado como um dos membros do Conselho Fiscal, quando a diretoria era composta por: presidente, Honório de Oliveira Camargo Jr; vice-presidente, Victor Bombonati; primeiro-secretário, Gastão Crivelini; segundo-secretário, Pedro Perri; tesoureiro, Paulo Torres. Na eleição do ano seguinte, continuou a fazer parte do Conselho. Concomitantemente, participava da União Espírita “Paz e Caridade”, a exemplo do que faziam outros companheiros do Varas da Videira. Orlando foi eleito tesoureiro na assembléia realizada em 3 de outubro de 1959, tendo como companheiros de diretoria: presidente, Joaquim Castilho; vice-presidente, Brasil Nogueira; primeiro-secretário, Pedro Perri; segundo-secretário, Alonso Donha Guirau; bibliotecário, Rafael Ferreira da Silva; procurador, João Donha Guirau, zelador, Benedito Prestes. Era um freqüentador assíduo do Lar Espírita de Menores, da União Assistencial Espírita de Araçatuba, onde ia religiosamente, todos os domingos, na companhia do netinho Orlando Vicente, casa que, por muito tempo, foi dirigida pelo casal Francolino Ribeiro e Dirce Dall’Oca, amigos e irmãos pelos quais tinha muita amizade, respeito e consideração. Freqüentou por longo período a Instituição “Nosso Lar”, desde o início dos anos sessenta; a Casa da Sopa “Emília Santos” e o Centro Espírita “Luz e Fraternidade”. Orlando Abate era uma pessoa boníssima, afável, um excelente papo, que praticava a caridade de forma intensa e distante de olhos observadores. Sempre buscou distribuir seu óbolo material aos necessitados, em forma de pão, agasalho ou mesmo moeda, porém, o que mais e melhor soube fazer foi distribuir o lenitivo do conforto que sua presença amiga e generosa transmitia aos enfermos. Foi um passista excepcional, assíduo, que gostava da tarefa que desempenhava tão bem. Na Casa da Sopa, ajudava a fazer as preces que antecediam as refeições, mantinha conversa agradável e fraterna com os viandantes cansados, transmitindo-lhes o passe quando necessário. Na Instituição “Nosso Lar”, sua presença era infalível nas reuniões domingueiras, ao lado de companheiros como Francisco Martins Filho e Lauro Bittencourt, que colaboravam nas explanações evangélicas das reuniões presididas por Rolandinho e onde Orlando Abate trabalhava na aplicação dos passes.. Tinha uma biblioteca excepcional; estudava com muita dedicação e interesse as obras espíritas, nelas adquirindo os conhecimentos doutrinários que o fizeram um ótimo orientador, excelente amigo, médium compenetrado de sua responsabilidade, um grande exemplo de cristão e espírita. A companheira Cynira de Barros Macedo Carmini, que trabalhava ao lado de Orlando na aplicação de passes, assim se expressa em relação ao companheiro: “Conheci o Sr. Orlando Abate, quando frequentava a Instituição “Nosso Lar”. Lá ele aplicava passes e nos tornamos amigos. Por essa época, sei que ele recebia, intuitivamente, receitas para a formulação de remédios. Quando meu pai estava doente, o Sr. Orlando ia diariamente, à tarde, aplicar passes nele, o que o aliviava muito. Mas, o mais importante eram as suas palavras de esclarecimento e de bom ânimo, que fizeram um grande bem ao papai. Pela sua bondade e desprendimento para com o próximo, que Jesus o ampare sempre e que ele receba toda gratidão desta irmã em Cristo”. Orlando Abate faleceu às 17 horas do dia 21 de junho de 1983, em sua residência, na Rua Humaitá, 600, por insuficiência cardíaca e pneumonia, sendo sepultado no Cemitério da Saudade.
(Copiado de http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/orlando_abate.htm ) |
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Orlando Abate, a esposa e um amigo na cascatinha da Tijuca, Rio de Janeiro. Foto do livro Obra de Vultos, volume 2. |
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Dona Olga e Orlando Abate ladeando a filha Íris Helena e o neto Orlando Vicente. |
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Praça central de Conquista, MG, cidade onde nasceu Orlando Abate. Foto: Ismael Gobbo |
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D. Aparecida Conceição Ferreira, lendo a entrevista acima, publicada na Folha Espírita. Foto Ismael Gobbo 08-2006 Quando residia em Uberaba, MG, o Sr. Orlando Abate, cuja biografia está acima reproduzida, conheceu dona Cida e visitava o Hospital do Fogo Selvagem que ela fundou e dirigia. |
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Chico Xavier no Grupo Espírita da Prece cumprimentando os colaboradores ao final da reunião. Foto Ismael Gobbo Orlando Abate quando residiu em Uberaba, MG, conheceu e participou dos trabalhos dirigidos por Chico Xavier. |
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Aliança Espírita Varas da Videira onde Orlando Abate se iniciou no Espíritismo em Araçatuba. Foto do acervo da AEVV. |
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União Espírita Paz e Caridade e Abrigo Ismael, casas onde Orlando Abate atuou no movimento espírita de Araçatuba. Foto do acervo da UEPC. |
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Casa da Sopa Emilia Santos, um departamento da Instituição Nosso Lar, muito frequentada por Orlando Abate, sobretudo na transmissão de passes às pessoas que tomavam sopa do almoço e jantar. Foto do acerto da Instituição Nosso Lar. |
Deus |
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Eurípedes Barsanulfo (Texto copiado na internet do site http://www.forumespirita.net/fe/poesia/deus-euripedes-barsanulfo/)
Prece do “Pai Nosso”. Aquarela de James Tissot Imagem/fonte: |
Busto de Eurípedes Barsanulfo no Colégio Allan Kardec, Sacramento, MG. Foto Ismael Gobbo |
Amor Infinito Única medida |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
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