‘  Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  segunda-feira, 06 de janeiro de 2025.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 


 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:     

                                  

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Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 4 - 1861

 

 

 

 

 

 

 

(Continuação da postagem anterior)

 

 

 

 

(Continua na próxima postagem)

 

 

Texto copiado do site Febnet)

Atenas Partenos dita Minerva. Corpo em mármore da ilha de Paros e cabeça em mármore do Monte Pantélico,

situado a nordeste de Atenas, Grécia.  Museu do Louvre, Paris, França. Foto Ismael Gobbo. 

 

 

 

Minerva (/mɪˈnɜːr.və/; Latin: [mɪˈnɛr.wa]; Etruscan: Menrva) era a deusa romana das artes, do comércio e da sabedoria. Também rege as estratégias de guerra, embora diferentemente de sua correspondente grega Atena, não seja associada diretamente às batalhas e guerras. A partir do século 2 a.C., os romanos equipararam-na à deusa Atena. Minerva faz parte da Tríade capitolina da antiga religião romana.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Minerva

 

 

 

 

*Mencionada por Allan Kardec no seu discurso publicado na

Revista Espírita, novembro de 1861.

Veja  página 495 na postagem anterior.

 

Émile Deschanel

Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b10535717w.item

 

 


Émile Deschanel

Professor, jornalista, escritor e político. - Heliologista, professor de literatura grega na Ecole Normale Supérieure, depois no College de France. - Deputado do Sena (1876-1881), eleito senador irremediável em 1885. - Pai de Paul Deschanel, Presidente da República Francesa.  https://data.bnf.fr/11899795/emile_deschanel/

 

 

 

 

ALLAN KARDEC, O GRANDE VENCEDOR!

 

Professor Rivail, o insigne Allan Kardec, codificador do Espiritismo.

Óleo sobre tela de Nair Camargo. Foto Ismael Gobbo

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Dr. Adolfo Bezerra de Menezes é chamado de “O Kardec brasileiro”

Óleo sobre tela de Nair Camargo. Foto Ismael Gobbo

 

 

Descobrindo o passado

 

Muitas pessoas afirmam desejar conhecer suas encarnações anteriores.

Uma boa parte delas espera ter animado importantes personalidades históricas.

Reis e santos, poetas e intelectuais, sumidades as mais diversas não faltam no imaginário dos candidatos à recordação.

Entretanto, é preciso lembrar que a lei do progresso vigora em toda a sua plenitude.

Ela impede o retrocesso moral e intelectual.

As condições sociais podem variar significativamente ao longo dos séculos.

É possível passar-se da extrema riqueza à mais abjeta pobreza, de uma encarnação a outra.

Esse movimento pendular presta-se a viabilizar a realização da justiça divina.

Mediante ele, o poderoso que elaborou leis iníquas para o povo, posteriormente a elas se submete.

Quem lesou o patrimônio público terá oportunidade de se ressentir da falta de educação e segurança públicas eficientes.

O mau patrão poderá experimentar a condição de empregado oprimido.

Essa oscilação nas condições materiais também auxilia o despertar da sensibilidade.

O homem que olha insensível a dor alheia candidata-se a experimentá-la.

Nem toda dor é uma expiação.

O sofrimento é corolário da imperfeição.

Todo vício, toda insensibilidade, toda rudeza atrai a dor como um remédio necessário.

Somente a perfeição moral e intelectual livra a criatura de experiências dolorosas.

A partir de certo nível de desenvolvimento, o Espírito desvincula-se das experiências materiais.

Sem necessidade de vivências terrenas, a elas retorna por espírito de amor e serviço.

Cumprindo missões, dá exemplo de genuína elevação moral e intelectual.

Mas o relevante é que a evolução conquistada jamais é perdida.

Nenhuma alma generosa de repente se torna mesquinha.

O homem intelectualmente superior não perde suas habilidades intelectuais.

Por certo, quem utilizou mal a inteligência pode renascer na condição de idiota.

Ou viver em condições difíceis que não lhe possibilitem adquirir cultura.

Contudo, ordinariamente, a alma expressa o seu potencial.

Assim, a criatura pode ter certeza de que se encontra no ápice de sua evolução.

Ninguém jamais foi tão bondoso e inteligente como é hoje.

Esse raciocínio auxilia a perder ilusões quanto ao próprio passado espiritual.

Quem atualmente detesta estudar, certamente nunca foi um intelectual.

O homem egoísta ou fútil de hoje pode ter como certo jamais ter sido um santo, na acepção da palavra.

Raras pessoas têm recordações precisas do que viveram nos séculos precedentes.

Entretanto, se a recordação detalhada não é possível, nem por isso é inviável ter uma noção do que se viveu.

Para ter uma ideia do que se fez, basta analisar as tendências atuais.

E pensar que ocorreu uma melhora, ao longo do tempo.

As suas ideias inatas revelam o seu nível evolutivo e o caminho que você trilhou.

Para se conhecer, preste atenção nos impulsos mais naturais de seu coração.

Caso seu agir e seu sentir instintivos tenham algo de egoísta, insensível ou vulgar, convém refletir sobre isso.

*   *   *

Enquanto não burilar o seu íntimo, você permanecerá tendo experiências dolorosas.

Então, é de seu interesse mais direto modificar o próprio comportamento e livrar-se de velhas fissuras morais.

Afinal, mais importante do que saber o que você já viveu, é garantir que o seu futuro seja pleno de felicidade e bem-estar.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.

Em 4.1.2025

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/AGOSTO/02-08-2021_arquivos/image019.jpg

A parábola do servo impiedoso.  Óleo no painel de Jan Sanders van Hemessen 

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jan_van_Hemessen_-_The_Parable_of_the_Unmerciful_Servant.jpg

 

 

LEIA A PARÁBOLA AQUI:

https://en.wikipedia.org/wiki/Parable_of_the_Unforgiving_Servant

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/01-11-2018_arquivos/image045.jpg

Visita de Nicodemus a Jesus Cristo. Óleo sobre tela por John La Farge.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:John_La_Farge_-_Visit_of_Nicodemus_to_Christ_-_1909.7.37_-_Smithsonian_American_Art_Museum.jpg

 

 

 

No diálogo de Jesus com Nicodemos falou o Mestre:

"Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-8)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/FEVEREIRO/01-02-2018_arquivos/image015.jpg

O otimista e o pessimista. Óleo em madeira por Vladimir Makovscy

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:%D0%9E%D0%BF%D1%82%D0%B8%D0%BC%D0%B8%D1%81%D1%82_%D0%B8_%D0%BF%D0%B5%D1%81%D1%81%D0%B8%D0%BC%D0%B8%D1%81%D1%82.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/08-04-2021_arquivos/image047.jpg

 

Cristo. Pintura de Heninrich Hoffman.

Imagem/fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Christ,_by_Heinrich_Hofmann.jpg

 

 

 

Encontro singular

 

Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos).

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Estante da Vida. Lição nº 20. Página 95.

 

- Escute moço... Se é verdade que o senhor escreve para a Terra, conte o meu caso, amparando alguém...

A observação procedia de um rapaz desencarnado, em deplorável situação num vale de suicidas. O seu corpo, que se adensava, pesado e escuro, se retorcia, qual se estivesse fixado em agitação permanente, e, na garganta, se lhe viam arroxeadas feridas, alentadas decerto pelos pensamentos de angústia a lhe percutirem, constantes, na forma atormentada.

Percebi-lhe a condição de enforcado e diligenciei colocá-lo à vontade:

- Fale meu irmão, quero ouvi-lo e aprender.

E o jovem, desenfaixado do envoltório físico, desmanchou-se em agoniadas recordações:

- Sabe?... Fui no mundo uma vítima do copo...

Tudo começou numa festa... Lembro-me...

Um convite inocente...

Brincadeira... Um colega abeirou-se de mim com um frasco de bebida licorosa...

Em seguida, a intimação amiga: um trago, só um trago...

Recusei... Não tinha hábito...

Em derredor de nós a roda alegre e expectante...

“Então, você - zombeteou o companheiro sarcástico -, então você é dos tais...

Um maricas... Filhinho da mamãe... Que faz você com as calças?...”

Ignorava que aceitar um desafio desses era perigoso para mim...

Os outros bebiam e gargalhavam...

Acabei aderindo...

Engoli uma talagada, outra e mais outra...

Depois, a cabeça zonza e o prazer esfuziante...

No dia seguinte, a necessidade do aperitivo... E, dos aperitivos, passei à bebedeira inveterada...

Alfaiate bem pago, a breve trecho comecei a deteriorar-me em serviço...

Erros, faltas, pileques, ressacas...

Terminadas as tarefas cotidianas, trocava o lar pelo bar...E sempre o quadro lastimável, noite a noite...

Amigos me apoiando até a casa e, na porta, a cansada mãezinha a esperar-me...

Constantemente, a mesma voz doce, insistindo e abençoando... “Meu filho, não beba! Não beba mais!...”

Minha reação negativa nunca falhava...

Esbravejava, ameaçava, premindo-lhe os braços trêmulos...

Na manhã imediata, os remorsos e as promessas de corrigenda e reajuste...

Em sobrevindo a noite, porém, novas carraspanas e disparates...

Em várias ocasiões, ao despertar, surpreendia pratos e copos quebrados e a informação estranha de que fora eu o culpado...

Estivera em pavoroso delírio, perpetrando desatinos e violências...

Aborrecia-me, arrependia-me...

No entanto, a sede de álcool sempre mais forte...

As ocorrências infelizes se sobrepunham umas às outras, até que, um dia, acordei no cárcere...

Oh! porquê? porque a prisão?

Horrorizou-me a resposta do guarda... “Você é um assassino”...

Eu? Um assassino?... E ele: “sim, você, “seu bêbado”, você matou”...

Solucei, esmagado de sofrimento...

O peito parecia rebentar-me e gritei: “meu Deus, meu Deus, que será de minha mãe?!...

Aí, veio a revelação terrível: “foi ela própria que você destruiu...  sua mãe, sua vítima”... Não acreditei...

Pedi provas...

Levado à residência sob a custódia de alguns soldados, ainda pude vê-la cadaverizada na urna...

Mostrava na garganta os sinais de estrangulamento... Em torno de nós, as testemunhas... Os que me haviam visto de perto com os dedos cravados na carne materna, em momento de insânia...

Ajoelhei e gritei debalde...

Recolhido à cadeia, positivamente dementado, aguardei a noite alta e, aproveitando algumas tiras de cobertor, enforquei-me...

Desde então, sou um farrapo que vive, uma chaga que pensa...

Se minha história triste pode servir a benefício de alguém, fale dela aos outros, aos que se acham no caminho terrestre, na bica da invigilância ou do desespero...

Anotei, ali mesmo, o episódio amargoso que alinhavo nesta crônica e deixo o relato, com as próprias palavras do desventurado protagonista, em nossa apresentação do assunto, para estudo e reflexão dos amigos reencarnados que porventura nos leiam.

Entretanto, recordando o meu próprio ceticismo no tempo em que estadeava o enxudioso uniforme carnal, entre os homens do plano físico, não estou muito certo de que alguém possa realmente acreditar em nós.

 

(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Arquivo: Anthonis van Dyck 055.jpg

Sileno bebedor. Pintura mitológica. Óleo sobre tela de Anthony van Dyck

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Anthonis_van_Dyck_055.jpg

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/de/The_Drunkard%27s_Progress_1846.jpg/800px-The_Drunkard%27s_Progress_1846.jpg

O progresso do bêbado. Litografia de Nathaniel Currier

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Drunkard%27s_Progress_1846.jpg

·         Etapa 1. Um copo com um amigo.

·         Passo 2. Um copo para proteger do frio.

·         Etapa 3. Um copo a mais.

·         Etapa 4. Bêbado e turbulento.

·         Etapa 5. O cume alcançado. Companheiros alegres. Um bêbado convicto.

·         Etapa 6. Pobreza e doença.

·         Etapa 7. Abandonado por amigos.

·         Etapa 8. Desespero e crime.

·         Etapa 9. Morte por suicídio.

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JANEIRO/16-01-2020_arquivos/image049.jpg

A cólera do alcoólico. Pastel sobre tela do Professor Humberto Viggiano. Foto Ismael Gobbo

Quadro exposto no Museu Penitenciário Paulista. São Paulo, Brasil.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JANEIRO/16-01-2020_arquivos/image050.jpg

Hábitos Perigosos. Pastel sobre tela do Professor Humberto Viggiano. Foto Ismael Gobbo

Quadro exposto no Museu Penitenciário Paulista. São Paulo, Brasil

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/FEVEREIRO/23-02-2018_arquivos/image046.jpg

Penitenciária. Ilustração por Arthur Rackham. Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9e/Young_Beckie_by_Arthur_Rackham.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/SETEMBRO/12-09-2019_arquivos/image040.jpg

A luz. Foto Ismael Gobbo

 

 

O que desejamos fazer do espiritismo?,

 por Herminio Miranda (leia agora!)

Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que sim!

No dia de hoje, comemoramos o nascimento do grande pesquisador e escritor Herminio C. Miranda.

 

 

O que desejamos fazer do espiritismo?

 

O velho escriba, sempre presente nos bastidores da história espiritual da Terra – como nos atestam os diversos personagens de seus mais de 40 livros publicados –, nasceu em Volta Redonda, RJ, em 5 de janeiro de 1920.

Desencarnou aos 93 anos, em 8 de julho de 2013, deixando uma história linda de muito amor e dedicação, principalmente aos espíritos desencarnados, a quem definia como “gente como a gente”.

Nós, da editora Correio Fraterno, unimos mais uma vez a reflexão de início de ano sobre o trabalho realizado em torno da divulgação da doutrina espírita, a um presente especial para você que nos acompanha e nos incentiva: www.herminiomiranda.com.br/download

 

O presente é nosso, mas o conteúdo é de autoria de Herminio Miranda, numa bela reflexão sobre o nosso papel ante o caráter progressivo do espiritismo.

Faça download agora, gratuitamente, do e-book O que desejamos fazer do espiritismo?:

www.herminiomiranda.com.br/download

Uma excelente leitura. E que o “seu” Herminio receba nossa lembrança em forma de gratidão!

Um abraço,


Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

Editora Correio Fraterno

 


Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 2955 - São Bernardo do Campo - SP - 09851.000
Caso não queira mais receber meus e-mails, acesse esse link. (Unsubscribe).

 

 

 

(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [[email protected]])

 

 

Registro. Palestra na Aliança Espírita Varas da Videira

Araçatuba, SP

 

Com início as 8:45 da manhã deste domingo 05-01-2025,  a palestra foi proferida pela oradora da casa Ivana Nobre Módena que desenvolveu tema de O Evangelho Segundo o Espiritismo “ de Allan Kardec : Capítulo VIII Bem-aventurados os puros de coração. Aplicação de passe ao final.

Fotos de Ismael Gobbo.

 

 

 

 

Palestra no Abrigo Ismael

 Araçatuba, SP

 

A palestra com inicio as 9 horas da manhã deste domingo 05-01-2025 foi proferida pela oradora da casa Flávia Canalonga que mencionou  temas do livro “Força Espiritual”  de José Carlos De Lucca. Ao final aplicação de passe. Informações e fotos de Ismael Gobbo.

 

 

 

[745-JornalMundoMaior] AÇÃO E PRECE.

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Prece é luz. Serviço é merecimento.

Prece é luz. Serviço é bênção.

 

Muitos irmãos rogam o auxílio do Céu, trancando, porém, o coração ao auxílio em favor dos companheiros que lhes solicitam apoio e cooperação na Terra.

 

A evolução, no entanto, em qualquer território da vida, é entretecida em bases de intercâmbio.

 

O lavrador retém o solo e os elementos da natureza, mas, se aspira a alcançar os prodígios da colheita, deve plantar.

 

O artista possui a pedra e os instrumentos com que lhe possa alterar a estrutura, mas, se quer a obra-prima, há que burilá-la com atenção.

 

No versículo sétimo, do capítulo sete, dos apontamentos do apóstolo Mateus, no Evangelho, diz-nos Jesus: " Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á ".

 

Em linguagem de todos os tempos, isto quer dizer: desejai, ardentemente, e as oportunidades aparecerão; empenhai-vos a encontrar o objeto de vossos anseios e tê-lo-eis à vista; todavia, é preciso combater o bom combate, trabalhar, agir e servir para que se vos descerrem os horizontes e as realizações que demandais.

 

Semelhantes princípios regem as leis da prece.

 

A oração ampara sempre; no entanto, se o interessado em proteção e socorro não lhe prestigia a influência, ajudando-lhe a ação, a benefício dos seus próprios efeitos, de certo que não funciona.

 

Do livro SEGUE-ME/Emmanuel/Chico Xavier

Colaboradora:-Magali Inês Brum. 

 

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(Recebido em email de

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Está disponível na internet mais uma edição do Jornal

O IMORTAL (leia e, se puder, divulgue).

Amigo(a) das lides espíritas:

Está disponível na internet a edição de janeiro do jornal O IMORTAL, que pedimos seja divulgada na casa espírita e junto aos seus familiares, amigos e colegas espíritas.

Para acessar a edição, sem custo algum, clique aqui:  

https://www.jornaloimortal.com.br/Home

Forte abraço e feliz 2025 para você e toda a sua família.

 

 

Astolfo O. de Oliveira Filho

Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden

86701-865 - Arapongas, PR

 

 

 

 

ACESSE SE E QUANDO QUISER:  

1. Blog Espiritismo Século XXI – http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/

2. Revista O Consolador - http://www.oconsolador.com  

3. EVOC Editora - http://www.oconsolador.com.br/editora/evoc.htm  

4. Jornal O IMORTAL - http://www.jornaloimortal.com.br/Home

 

Jhon Harley Madureira Marques

C.E. Luz Eterna – Grupo de trabalhadores, Curitiba, PR

C.E. Luz Eterna. Sede atual. Curitiba, PR

 

(Informações e fotos recebidas de Astolfo Olegário Oliveira Filho [[email protected]])

 

 

Healthier Relationships in the New Year! Read here

Relacionamentos mais saudáveis ​​no Ano Novo! Leia aqui

 

 

https://www.magcloud.com/browse/issue/2761983?__r=260573

 

https://www.spiritistmagazine.org/

 

 

 

 

 

* O e-book LIVRO DE MENSAGENS (Vida, poesia, Universo) é o novo lançamento da EVOC (se puder, divulgue)

Estimado(a) colega de lides espíritas.

Peço que divulgue e, se possível, compartilhe com seus amigos e colegas espíritas a notícia abaixo:

 

O e-book LIVRO DE MENSAGENS (Vida, poesia, Universo) é o novo lançamento da EVOC

 

A presente obra, publicada pela EVOC – Editora Virtual O Consolador, é de autoria de Cínthia Cortegoso, professora de Língua Portuguesa, Espanhol, Inglês e Italiano.

Radicada em Londrina (PR), a autora é colaboradora cultural da Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina, integra a equipe de redação da revista O Consolador e é também autora dos e-books Inteiramente sobre a vida, De um tempo à eternidade, As aventuras da corujinha Manu, Poemas de Amor (Os teus olhos e o meu olhar), Estrelas e centelhas, Entre o início e o infinito, Através da janela da vida, O caminho do vento (crônicas), Orvalho (crônicas)Pássaros mensageiros, A vida e as suas crônicasO Universo e nós e Crônicas que despertam o autoconhecimento todos eles publicados pela EVOC, e mais os livros infantis Um dinossauro azul caiu do céuA sonhadora girafinha de pernas curtas e Meu amigo é torontoniano, publicados na Amazon.

A vida, criação de Deus, está sempre nos mostrando o melhor caminho. E foi assim, por meio de algumas singelas observações, que nasceu este livro, com mensagens diárias sobre os valores reais para uma existência mais harmoniosa. Essas mensagens foram reunidas com carinho para que cada leitor tenha um pouquinho de refrigério, esperança e, principalmente, possa (re)lembrar-se de que não somos daqui, apenas estamos em mais uma generosa existência.

As mensagens estão ordenadas em uma sequência de datas ‒ menos a primeira, pois menciona a razão da vida, Deus, incomparável ‒, mas aleatoriamente cada página contém uma mensagem positiva e de despertamento.

A capa desta obra foi gentilmente concebida e elaborada pela designer gráfica Maria Líria de Souza Cortegoso, de Londrina-PR.

O e-book, como ocorre com todos os lançamentos da EVOC, pode ser lido e baixado gratuitamente. Para efetuar o download, clique aqui: https://www.oconsolador.com.br/editora/101a150/mensagens.pdf

 

*

 

NOTA – Leia também e divulgue, se puder, os periódicos abaixo:

 

Revista O CONSOLADOR – edição de 22/12/2024

https://www.oconsolador.com.br/ano18/903/principal.html

 

Blog Espiritismo Século XXIII

https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/05/como-ler-e-consultar-as-materias-deste.html

 

Jornal O Imortal – edição de dezembro de 2024

https://www.jornaloimortal.com.br/

 

E conheça também todos os lançamentos da EVOC clicando aqui: https://www.oconsolador.com.br/editora/ordem_autor.htm

 

 

Obrigado mais uma vez por sua atenção e pela divulgação do nosso singelo trabalho.

Forte abraço e ótimo domingo, com nossos votos de um Feliz Natal e um Ano Novo pleno de paz e saúde.

 

 

Astolfo O. de Oliveira Filho

Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden

86701-865 - Arapongas, PR

 

 

 

 

ACESSE SE E QUANDO QUISER:  

1. Blog Espiritismo Século XXI – http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/

2. Revista O Consolador - http://www.oconsolador.com  

3. EVOC Editora - http://www.oconsolador.com.br/editora/evoc.htm  

4. Jornal O IMORTAL - http://www.jornaloimortal.com.br/Home

(Recebido em email de  Astolfo Olegário Oliveira Filho [[email protected]])

 

 

Edição 119 da Folha Espírita Francisco Caixeta. Araxá, MG

Acesse no link abaixo:

Olá!

Segue a edição 119 da Folha Espírita Francisco Caixeat.

VEJA NESTA EDIÇÃO:

Jesus: Senhor e Mestre, Guia e Modelo da Humanidade Sentimentos Natalinos Oração de Natal e muito mais...

Para ver as edições anteriores, acesse o site.

Deus nos abençoe!

Grupo editorial

http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol119.pdf

 

 

 

 

Jornal Agenda Cristã de Rancharia, SP

Caro Ismael:

Agradeço a gentileza em publicar, em novembro, o Jornal Agenda Cristã, de Rancharia.

A edição de dezembro está pronta e segue anexa, se possível, para publicação.

Abraço fraterno,

Atilio

Assis/SP

 

(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

 

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(Informação recebida em email de

Casa Editora O Clarim [[email protected]])

 

 

 

Informe Luz Espírita

Acesse no link

 

Clique aqui:

https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html

 

 

(Com informação de Domingos B. Rodrigues [[email protected]])

 

 

Jornal Momento Espírita. Dezembro/2024.

Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP. Acesse no link

 

CLIQUE AQUI:

https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2024/12/Jornal-Momento-Esp-Dezembro-24.pdf

 

   

 

 

Revista Dirigente Espírita #293 - novembro/dezembro 2024

 

ACESSE E LEIA AQUI:

https://usesp.org.br/wp-content/uploads/2024/11/reDE-203-nov-dez-2024.pdf

 

 

 

(Informação recebida em email de A.J.Orlando [[email protected]])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

Palestra Pública na FEB/

Programação Semanal 5 a 11 de janeiro

 

Acompanhe a programação semanal de palestras

As reuniões públicas da Federação Espírita Brasileira são um convite a todos para momentos de reflexão a partir da leitura do Evangelho do Cristo e de obras organizadas por Allan Kardec.

As exposições semanais da sede histórica no Rio de Janeiro são realizadas às terças, das 13h30 às 14h30; sextas, das 13h às 14h; e aos sábados, das 10h30 às 11h30, no salão térreo da Instituição, localizado na Av. Passos nº 28/30, Centro.

Em Brasília, o Auditório principal do prédio Ismael, localizado na sede administrativa da FEB na Asa Norte (SGAN 603, conj. F), é o espaço para as palestras às terças e sextas, às 19h30, e aos domingos, às 17h. Após a palestra, o passe é realizado no local aos interessados. 

O formato híbrido permanece na grade de programação das palestras aos domingos, às 17h, com transmissão ao vivo direto do Auditório, em Brasília, nos canais oficiais da FEB nas redes sociais: facebook.com/FEBoficialfacebook.com/febtvBrasil e também na FEBlives.com

Confira a programação desta semana

Sede histórica no Rio de Janeirohttps://www.febnet.org.br/portal/wp-content/uploads/2024/12/Palestras-Rio_7-a-11-jan_Palestras-FEED-Rio-scaled.jpg

7/1, às 13h30 
Tema: “Fariseu e publicano”.
Obra: QE, p.194. 

10/1, às 13h
Tema: Relações de simpatia e de antipatia entre os Espíritos. Metades eternas.
Obra: O livro dos espíritos, questões 298 a 303. 

11/1, às 10h30
Tema: Leitura e explanação de conteúdo doutrinário.

Sede administrativa, em Brasíliahttps://www.febnet.org.br/portal/wp-content/uploads/2024/12/Palestras-Publicas-5-a-10-jan.jpg

5/1 às 17h
Tema: A melancolia. ESE, cap. 5, item 25.
Palestrante: Marco Leite
Transmissão ao vivo 
www.FEBlives.com 

7/1 às 19h30
Tema: Batismo de Jesus. QE, Vol.1, p. 274-280. (Mateus 3:13-17; Marcos 1:9-11; Lucas 3:21-22).
Palestrante: Fátima Guimarães

10/1 às 19h30
Tema: A alma após a morte. Sua individualidade. Vida eterna. LE, questões 149 a 153.
Palestrante: Eni Gabriel

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(Copiado de

https://www.febnet.org.br/portal/2025/01/03/palestra-publica-na-feb-programacao-semanal-5-a-11-de-janeiro/)

 

 

FEP- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

UEP – União Espírita Paraense

Belém

 

Clique aqui:

https://www.facebook.com/uniaoespiritaparaense/?locale=pt_BR

 

                                                                                                                                       

 

 

FEAP- Federação Espírita do Amapá

Macapá

 

Clique aqui:

https://www.facebook.com/federacaoespiritadoamapa/?locale=pt_BR

 

 

 

 

Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

Quer ajudar o Abrigo e não sabe como?

Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!

 

 

(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)

 

                 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti –

                                     O Pensamento” - Vol 1

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

WhatsApp- Editora

14 99164-6875

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]])

 

 

 

Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Boletim semanal – Ano X. 1a semana de Janeiro de 2025

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Projeto educando os sentimentos; Encontro de amigos e parceiros na ação espírita; Nas sendas do mundo e início de novo ano;  O consolador na Casa do Caminho; Divulgação em inglês: revista, rádio, livros e campanhas; Nas sendas do mundo

 

Artigo:

- Projeto educando os sentimentos:

https://grupochicoxavier.com.br/projeto-educando-os-sentimentos/

 

Notícias:

- Encontro de amigos e parceiros na ação espírita:

https://grupochicoxavier.com.br/encontro-de-amigos-e-parceiros-na-acao-espirita/

 

Estudo do Evangelho:

- Nas sendas do mundo e início de novo ano:

https://grupochicoxavier.com.br/nas-sendas-do-mundo-e-o-inicio-de-novo-ano/

 

- O consolador na Casa do Caminho:

https://grupochicoxavier.com.br/o-consolador-na-casa-do-caminho/

 

Bibliografia:

- Divulgação em inglês: revista, rádio, livros e campanhas:

https://grupochicoxavier.com.br/divulgacao-em-ingles-revista-radio-livros-e-campanhas/

 

Mensagem:

- Nas sendas do mundo:

https://grupochicoxavier.com.br/nas-sendas-do-mundo/

 

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Ano Novo é também renovação de nossa oportunidade de aprender, trabalhar e servir” – Emmanuel.

 

(Xavier, Francisco Cândido. Espíritos diversos. Vida e Caminho. Cap. 17. São Bernardo do Campo: GEEM)

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Com fraternal abraço,

Equipe GEECX

 

 

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

O Consolador. Revista Semanal de Divulgação Espírita. Londrina, PR. Acesse no link abaixo

 

 

CLIQUE AQUI:

http://www.oconsolador.com.br/ano18/904/principal.html

 

 

 

 

Trabalho e Evolução Espiritual

 

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9daiCZKwxWxWSUdWa85a2vONCnOHEvvX2l7a-sdUH-JsBcdRklIo0m_ieDj-dur7heSdobRCPlBh56-dVGAh6qa2Enj_f3drYDd9tDl3xQbl_5vV3nnkBg9xVDTPqheZkiMV7bBbOdMk/s1600/image022.jpg

 

Aylton Paiva[email protected]

 

 

 

            “ O trabalho é lei da natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.” ( Questão 674 de O livro dos espíritos).

 

            Para a  Filosofia Espírita trabalho  não é apenas uma atividade que se exerce para ganhar dinheiro e aumentar os gozos que a vida material pode oferecer.

 

            Na questão 675, da citada obra, os Mentores Espirituais informam: “...o Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho”.(grifo nosso)

 

            Portanto o trabalho se impõe ao ser humano por ser consequência da sua própria natureza corpórea. Ele pode ser um instrumento de expiação, mas essencialmente é um meio de desenvolvimento da inteligência e da moral.

 

            Vivendo neste mundo material, para satisfazer suas necessidades básicas: alimentação, segurança e bem-estar, o homem  tem que trabalhar, o que  impulsiona ao progresso intelectual. Assim, o trabalho é importante meio de participação no mundo em que se vive, e, especificamente, na sociedade  que se faz parte.

 

            Ao trabalhar o homem cria e, consequentemente, torna-se um agente altivo do Supremo Criador; revela-se um cocriador dentro da vida. Independentemente da sua natureza, o trabalho traz em si mesmo a dignidade que deve ser respeitada, jamais servindo de motivo à humilhação ou exploração.

 

            É como pessoa e Espirito imortal que o ser humano está sujeito ao trabalho. Este deve servir para que ele se desenvolva intelectual e moralmente e, consequentemente, desenvolver a sociedade.

 

            Essa é a visão espírita do trabalho é, também, a visão cristã. Constitui postulado da Doutrina Social Espírita e da Doutrina Social Cristã.

 

            Conclui-se, pois, que o trabalho é para o homem e não o homem para o trabalho, afastando assim, moralmente, toda forma de exploração do ser pelo trabalho para  satisfazer o interesse econômico. A pessoa jamais poderá ser reduzida a “instrumento de trabalho”.

 

            A civilização cria muitos tipos de trabalho, nenhum dele, porém, poderá servir como meio de exploração do homem com o objetivo do lucro, nem ferir sua dignidade como ser humano. Quando isso acontece, surge a pobreza e a marginalização, evidenciando  flagrante injustiça social.

 

            A dimensão social e espiritual do homem não pode ser inibida quando ele estiver trabalhando. O trabalho  é seu instrumento de progresso social, intelectual e espiritual É necessário componente na sua dinâmica evolutiva.

 

Referência bibliográfica:

 

1.     O livro dos espíritos, de Allan Kardec., 3ª Parte – cap. III – Da lei do trabalho. Ed. FEB. 87 ª edição.  Tradução Guillon Ribeiro

 

2.     Espiritismo e Política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade. Aylton Paiva, cap. 3- O trabalho segundo o Espiritismo, Ed. FEB. 1ª edição.

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/20-11-2018_arquivos/image012.jpg

Trabalhos. Óleo sobre tela por Ford Madox Brown.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ford_Madox_Brown_-_Work_-_artchive.com.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/05-01-2019_arquivos/image007.jpg

“O Angelus”. Óleo sobre tela por Jean-François Millet. 1857/1859.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Angelus_(painting)

 

 

 

Republicando em homenagem a

Doutora Marlene Nobre. (18-06-1937 – 05-01-2015)

 

FOCALIZANDO O TRABALHADOR ESPÍRITA

MARLENE ROSSI SEVERINO NOBRE

 

 

marlenenobre

DRA. MARLENE NOBRE

 

 

A entrevistada Dra Marlene Rossi Severino Nobre é médica, presidente da AME- Associação Médico Espírita do Brasil e também da AME Internacional. É a diretora do jornal Folha Espírita, de São Paulo, capital.  Dra. Marlene é viúva do grande jornalista  Dr. José Freitas Nobre que como Deputado Federal foi um dos mais respeitados parlamentares do país.  Com larga folha de trabalho Dra Marlene continua firme e forte na sua faina de divulgar a Doutrina Espírita pelo Brasil e pelo mundo. É atualmente um dos mais destacados nomes do movimento espírita internacional.

 

 

ISMAEL GOBBO. Caríssima doutora Marlene, poderia nos fazer sua auto apresentação?

 

MARLENE NOBRE   Sou  Marlene Rossi Severino Nobre. Nasci em Severínia, interior do Estado de S. Paulo, em 1937, filha de pais espíritas - Pedro Severino Júnior e Ida Rossi Severino - desde solteiros, já comprometidos com a Causa Espírita. Eles não se casaram na Igreja Católica; reuniram os amigos no Centro Espírita, no dia da bodas, para os abraços de confraternização. Meu pai era de Monte Azul Paulista e minha mãe de Monte Verde Paulista, ambos muito ligados a Cairbar Schutel – o baluarte do Espiritismo da cidade de Matão, que tanta contribuição deu e continua dando à divulgação, ao estudo e à vivência da Doutrina em nosso país e no mundo. E, hoje, segundo Chico Xavier, no outro plano da vida, é o responsável pelo livro espírita no Brasil.

Minha mãe foi, aos 19 anos, ainda solteira, a mais jovem presidente de Centro Espírita do Brasil em uma Casa construída em Monte Verde pelo meu avô – Aristodemo Rossi.  Meu tio Leonardo Severino, irmão de meu pai, trabalhou a vida toda em favor das obras de Matão, viajando para conseguir assinaturas do jornal O Clarim e da Revista Internacional do Espiritismo, ao lado de Giacomo Di Bernardo e de outros pioneiros do interior paulista.

Ainda segundo nosso amado Chico, eu me comunicava com o sr Schutel  em Matão, antes da minha reencarnação, o que se concretizou seis meses antes da desencarnação do nosso amado Bandeirante do Espiritismo.

Casei-me com Freitas Nobre, em maio de 1964; tivemos dois filhos: Marcos e Marcelo. Marcos é professor de Filosofia e Ciência Política na Unicamp e Marcelo é advogado, fazendo parte, no momento,  do CNJ- Conselho Nacional de Justiça. Tenho uma filha pelo coração, Marilia Oliveira Chaves, que está com 21 anos e cursa Direito. Marcelo é casado com  Monica Autran Campos Machado, minha norinha, que é juíza federal. Tenho dois netinhos – Ana Luísa e João Pedro –  duas estrelas a iluminar e aquecer nossas vidas.

 

Qual a sua trajetória acadêmica e profissional?

 

Sou de uma época em que o vestibular de Medicina ainda não era unificado, por isso, tendo ficado entre os dez excedentes do  Vestibular de Medicina da Faculdade de Pinheiros (USP), fui para Ribeirão Preto, na esperança de tentar segunda chamada por lá, mas, em 1957, não houve, porque as vagas tinham sido todas preenchidas na mesma época em que prestei vestibular em São Paulo. Eu já me preparava para voltar para minha casa e fazer Biologia na USP, Curso para o qual eu também havia feito vestibular e passado, quando minha amiga, Maria Emilia Barboni, de Ribeirão, me deu uma sugestão, que mudaria minha vida. Com bastante ênfase, ela disse que eu deveria prestar  vestibular de Medicina em Uberaba, porque o curso médico era o meu ideal e não o de biologia. Para isso, eu não deveria perder tempo, porque os exames estavam para ocorrer por aqueles dias. Se Medicina era o meu ideal – disse ela – eu deveria tentar. E foi de uma bondade inesquecível, facilitando-me em tudo, passagem de ônibus, auxílio financeiro para a pensão onde eu deveria ficar em Uberaba, além do suporte espiritual, que só as grandes almas oferecem aos amigos.

 Foi assim que iniciei o meu curso em Uberaba no final de fevereiro de 1957.

Terminei -o  em dezembro de 1962, e depois fixei residência junto aos meus pais, na Capital paulista. Fiquei de 1963 a 1967,  como estagiária do Prof. Dr. José Medina, no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas de São Paulo, depois, em 1967, estagiei nos Hospitais Broca e Boucicault, ambos em Paris, por indicação do nosso chefe e instrutor do HC.  

Depois, a partir de 1968, fui para o  Instituto de Previdência (Inamps) onde trabalhei cerca de 30 anos na especialidade para a qual fui mais preparada, o serviço de prevenção do câncer em senhoras.

Estou aposentada desde 1994, porque antes da tarefa médica eu trabalhei seis anos como funcionária do Colégio Paes Leme, em S. Paulo, de 1950 a 1956.

Assumi em 1995 a presidência da Associação Médico-Espírita do Brasil, acompanhando-a desde a sua fundação até os dias de hoje. Também tomei parte na primeira Diretoria da Associação Médico-Espírita de São Paulo, fundada em 30 de março de 1968, da qual originaram-se as outras AMEs, inclusive a Brasileira. 

 

Pelo que depreendemos de resposta anterior a senhora é uma espírita de berço...

 

Sim sou espírita desde o berço. Meus pais tiveram um lar muito harmonioso. Sobretudo eles nos ensinaram o amor ao Mestre Jesus e a Kardec. Não tinham ambição material. Eles nos criaram dentro dos padrões da simplicidade e sempre diziam que o único tesouro que deixariam para os oito filhos era O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, interpretado por Allan Kardec. Uma grande herança também que recebemos foi a de valorizar as amizades. Por décadas a fio, meus pais foram fiéis aos amigos, ensinando-nos que os sentimentos de amor devem sobrepujar quaisquer outros interesses.

Certa vez, Chico me disse que, se eu fracassasse, eu não teria perdão, porque tive pais espíritas maravilhosos. Cada vez mais, dou razão ao Chico.

 

 

Como foi o encontro com Freitas Nobre?

 

Encontrei Freitas Nobre em 1962, em Uberaba, nos trabalhos da Comunhão Espírita Cristã, quando ele realizou um grande sonho: conhecer Chico Xavier. Isto foi possível graças ao incentivo de nosso grande amigo, Spartaco Ghilardi, do Grupo Espírita Batuira de São Paulo, que organizava caravanas periódicas para visitar Chico em Uberaba.  Nesta mesma caravana de maio de 1962 estavam, entre outros, o dr Luiz Monteiro de Barros e Apolo Oliva Filho, amigos de longa data.

Na sessão pública da qual tomaram parte, Emmanuel deu uma mensagem especial  chamada Os Pacificadores que faria parte do livro de comemoração dos 100 anos de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Ao final dos trabalhos, Chico nos disse que a mensagem era dirigida ao Freitas, e complementou dizendo que o Brasil penderia fortemente para a Esquerda, depois para a Direita, e que, finalmente, iria para o Centro, afirmando também que o Dr.  Nobre – era assim que Chico chamava o Freitas – desempenharia um papel muito importante na pacificação do nosso país.

Acredito, sinceramente, que ele tenha contribuído para isso.

Em 1962, Freitas era vice-prefeito de São Paulo, governando a cidade ao lado de Prestes Maia. Antes ele havia sido vereador da Capital por várias legislaturas.

Casamo-nos em maio de 1964, logo após Freitas ter deixado o cargo, já sob o jugo militar. A partir de então foram muitos os sobressaltos sempre na expectativa da cassação dos seus direitos políticos, o que nunca se concretizou, acreditamos, por interferência do plano espiritual.

Desde que conheceu Chico, toda a vida política do Freitas foi direcionada pelas cartas do Dr.  Bezerra de Menezes, através do médium. Por orientação dele,  exilou-se voluntariamente em Paris de novembro 1966 a novembro de 1967 para fazer curso de pós-graduação em Comunicação na Sorbonne.

Em 1968, em campanha de somente 40 dias, Freitas foi eleito, com enorme votação, deputado federal, tendo desenvolvido um trabalho exemplar ao longo de 4 legislaturas seguidas. Foi muito importante a sua contribuição para o MDB dos Autênticos e para a redemocratização do país.

 

 

Como foi sua experiência como esposa do político Freitas Nobre,  de trajetória brilhante em São Paulo e Brasília?

 

Felizmente, sempre me mantive na retaguarda. Nunca participei da vida social e política de Brasília. Em 16 anos de vida parlamentar, devo ter ido à Capital do país por duas vezes somente. Poucos da esfera política me conheceram ou me conhecem. Freitas nunca desejou que nos mudássemos de São  Paulo e isto veio de encontro ao meu ideal de servir à causa espírita, dentro do pouco que tenho para oferecer. Ele passava os fins de semana conosco, permanecendo mais tempo por aqui nas férias do Parlamento.

Em 1963, iniciamos as tarefas de assistência aos mais carentes em Santo André e São Caetano do Sul, e, em 1966, em Diadema. Conforme instrução do Chico, fundamos o Grupo Espírita Cairbar Schutel. Freitas participou conosco dos primeiros tempos, logo depois, a partir de 1968, ele tinha que estar em Brasília.

 

Embora saibamos ser muito extensa poderia sintetizar sua participação no Movimento Espírita?

 

O Culto do Evangelho em nossa casa, feito com tanta unção por meus pais, é uma referência inesquecível na minha vida, uma vigorosa viga de sustentação de minha alma carente de Espiritualidade.

Também foi um marco fundamental em minha trajetória de vida o Grupo Espírita Conceição-Carolina, do qual participei na minha adolescência na casa de meu avô Aristodemo Rossi, à rua Bela Cintra, em São Paulo, dirigido por meu pai, Pedro Severino Jr., com a participação assídua do meu irmão Paulo Rossi Severino e de alguns conhecidos e parentes, e que depois se transformaria no Grupo Espírita Cairbar Schutel.

De 1957 a 1962, enquanto fiz Medicina na Faculdade Federal do Triângulo Mineiro, estive diretamente ligada ao movimento espírita em Uberaba, particularmente aos trabalhos da Comunhão Espírita Cristã (CEC), junto ao nosso Chico. Além das tarefas nas sessões públicas da CEC, dei aulas de moral cristã na Evangelização infantil do Centro Espírita Uberabense e fiz dois programas de rádio.

De 1963 a 1991 estive mais ligada às tarefas do Grupo Espírita Cairbar Schutel, tanto às doutrinárias quanto às assistenciais, participando principalmente a partir de 1977 da Creche Lar do Alvorecer. Começamos com 30 crianças e hoje temos 230. Quase não fiz palestras nesse período, a não ser em nosso próprio Grupo, em algumas Casas Espíritas dirigidas por amigos e conhecidos, e em Simpósios da AME-SPaulo.

Em abril de 1974, por incentivo do nosso Chico, meu marido fundou o jornal Folha Espírita, com o qual colaborei desde as primeiras horas.

Em 1968, 30 de março, tivemos um marco importante  com a fundação da Associação Médico-Espírita de São Paulo, da qual fui a primeira secretária. Muitos colegas, dentre os quais, Luiz Monteiro de Barros, Adroaldo Modesto Gil, Antonio Ferreira Filho, Eurico Branco Ribeiro , Maria Julia Prieto Peres, Alberto Lyra, Miguel e Luiz Dorgan, uniram-se sob a inspiração de Batuira e Bezerra de Menezes, através do médium Spartaco Ghilardi, para lançar as bases do movimento médico-espírita no Brasil.

Com a desencarnação de meu marido a 19 de novembro de 1990, fui chamada, cerca de quinze dias depois, por Dr Bezerra de Menezes para a tarefa de aglutinar colegas e formar a AME-Brasil. A partir daí começou uma outra etapa na minha vida, porque fiquei mais ligada ao movimento médico-espírita, sem, no entanto, abandonar nenhuma das tarefas a que estava anteriormente vinculada.

 

 

Como surgiram as AME’s no Brasil e no exterior?

 

Em fevereiro de 1990, assumi a presidência da Associação Médico-Espírita de São Paulo, que atravessava naquele momento um período de muita turbulência espiritual. Chico Xavier veio em meu auxílio, por ocasião de uma das minhas visitas a Uberaba, dizendo-me para eu ter paciência, que o Dr.  Bezerra iria me ajudar, porque uma falange negativa havia se postado contra a AME, tentando impedi-la de realizar importante tarefa que lhe estava reservada dentro do movimento espírita.

No começo de 1990, dos nove elementos da Diretoria, ficamos reduzidos a apenas dois e a freqüência não passava de meia dúzia de colegas, se tanto. Chico foi nosso grande sustentáculo nessa fase difícil. No final de 1990, como já me referi, dia 19 de novembro, meu marido partiu, aos 68 anos, vítima de câncer. No início de dezembro, Dr Bezerra de Menezes conclamou-me para a tarefa mais ampla a que Chico se referira e que só a partir de então tomei conhecimento, a de chamar os colegas para a fundação da Associação Brasileira que aglutinaria todas as AMEs. E que eu deveria me empenhar para a fundação das AMEs nos Estados, porque era chegada a hora. Disse-me o nosso Patrono que a Associação já estava formada no coração de Jesus e que nós precisávamos materializá-la na Terra. E assim foi feito. Iniciamos, em 1991, com vistas à concretização desse projeto, o primeiro Congresso da AME-São Paulo, no Anhembi, conclamando os colegas de todos os Estados para a fundação das AMEs. No Terceiro Congresso, em 1995, dia 17 de junho, com 9 AMEs já formadas, fundamos a AME-Brasil. Estamos completando, em 2010, 15 anos de fundação com 40 AMEs em funcionamento.Além do nosso site (www.amebrasil.org.br) trabalhamos agora em nossa Revista virtual, que será lançada em comemoração aos 15 anos. Vários livros foram publicados e outros estão sendo planejados para publicação em breve. A cada dois anos temos o MEDNESP – o congresso nacional que congrega todas as AMEs. O de 2011 será em Belo Horizonte, no feriado de Corpus Christi.

Em junho de 1999, com representantes de seis países – Argentina, Brasil, Colômbia, Guatemala, Panamá e Portugal – fundamos a AME-Internacional.

Desde 2001, eventos são realizados com a participação dos médicos da AME que integram os diferentes países. Hoje, além das AMEs fundadoras, temos AME-EUA, AME-Cuba, AME-Suiça. E outras mais em vias de fundação.

 

 

No Brasil e no exterior como vão as atividades dessas associações?

As AMEs do exterior têm procurado realizar eventos e manter sites.

No Brasil, cada AME tem sua característica própria e se dedica com mais afinco a determinadas tarefas. Mas todas elas são dinâmicas e tem produzido muitos eventos, cursos, seminários, livros, visando difundir o paradigma médico-espírita.

Em alguns Estados, há também parcerias muito interessantes entre os centros espíritas e as AMEs com vistas às pesquisas da Terapêutica Complementar Espírita e também em tarefas de auxílio aos irmãos carentes.

 

O trabalho tem sido reconhecido pela comunidade cientifica?

 

Já avançamos muito, mas a mudança de paradigma se faz de maneira lenta, gradual. Ela é, no entanto, inevitável.

A construção da Espiritualidade na Medicina veio para ficar.

Aos poucos, os preconceitos vão sendo vencidos e os novos conceitos passam a ser incorporados pela maioria das instituições de saúde, beneficiando em muito a vida no planeta. Mas é preciso paciência. E, sobretudo, tolerância e compreensão, porque, como dizia Einstein, é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito.

 

De que forma tem se organizado para dar conta de tantas atividades?

 

Tenho dois filhos maravilhosos, que respeitam o meu ideal de vida. E o mesmo posso dizer da minha norinha e dos meus netos. O nosso entendimento familiar me permite, hoje, ampla liberdade de agir. Aliás, sempre usufruí de liberdade, desde que meu marido estava entre nós, mas com a sua desencarnação, em 1990, e a emancipação de meus filhos, é natural que eu tenha muito mais tempo hoje para dedicar-me ao que considero meu ideal de vida.

De 1963 a 1990 dediquei-me inteiramente ao exercício da Medicina, à minha família e às atividades do Grupo Espírita Cairbar Schutel (GECS), tanto em Diadema como em São Paulo, Nesse mesmo período, estive envolvida com as tarefas da Associação Médico-Espírita de São Paulo e as da Folha Espírita, mas nestas duas instituições, até 1990, minhas obrigações eram menores.

A partir da desencarnação do meu marido, em 1990, passei a ser inteiramente responsável pela Folha Espírita, até que em 2004 um grupo de companheiros do GECS, de grande garra e competência, assumiu comigo o ideal do nosso jornal. Também foi a partir de 1990 que fui chamada pela Espiritualidade, em particular pelo Dr.  Bezerra de Menezes, para a formação da AME-Brasil, o que veio a se tornar realidade em 1995. Em 2000, o Dr.  Sergio Felipe de Oliveira assumiu a AME-São Paulo, e, em 2006, foi a vez do colega Rodrigo Bassi, que a tem dirigido com grande competência, desde então.

Tudo se tornou bem mais amplo para mim a partir de 1999 com a fundação da AME-Internacional e as idas freqüentes ao exterior, desde 2.001.

Tento me organizar para prosseguir com as tarefas do GECS, do Lar do Alvorecer, da Folha Espírita, da AME-Brasil e Internacional.

E também cumprir a minha parte  nos programas da rádio Boa Nova – Diálogos Médicos – e da TV, Portal de Luz.

Como é natural, só posso dirigir essas instituições com a contribuição da comunicação cibernética. Tenho de dar conta de dezenas de e-mails por dia, entrevistas, gravações semanais, e tudo isso costurado com as minhas freqüentes viagens de divulgação do ideal médico-espírita.

Para isso, não tiro férias, trabalho muito nos feriados, e raramente tenho outra atividade que não seja doutrinária. Não creio, no entanto, que esteja fazendo algo que me distinga dos demais companheiros de ideal espírita, sinceramente, acho que faço pouco; deveria me empenhar mais. Sempre gostei de trabalhar e agora me sinto muito feliz, porque estou ligada ao que realmente gosto de fazer. 

 

Como tem sido a aceitação do trabalho da AME no exterior?

 

Creio que a linguagem médico-espírita está mais voltada ao braço científico da Doutrina, por isso tem sido bem aceita por nossos irmãos do exterior. Todos nós sabemos a dificuldade que é divulgar o Espiritismo em outros países, e isto se dá principalmente porque não há aceitação do movimento da forma como é organizado no Brasil. Temos de compreender que são culturas diferentes. Os europeus, por exemplo, tem desgostos profundos com seitas e religiões, por isso são arredios a quaisquer apelos nesse sentido. E, infelizmente, incluíram também nessa rejeição as lições do Cristo, daí a dificuldade de aceitar o modo brasileiro de viver o Espiritismo. Eles não gostam de pregação no velho estilo, daquele que lhes pareçam lavagem cerebral,  imposição de idéias sem discussão. O  modo como os médicos das AMEs apresentam as palestras tem agradado, porque primeiramente nós levamos a argumentação científica, chamando à razão, e depois tiramos a conclusão religiosa. Há também um gosto apurado para pesquisas e estas são muito diferentes das que foram realizadas no século XIX. E é justamente nelas que as nossas AMES tem procurado se esmerar.

Nós temos de compreender que a cultura brasileira não é assimilada por eles, é muito diferente. Se levarmos isto em consideração o sucesso da Doutrina será bem maior, porque a fé raciocinada é algo imperativo para as outras culturas. E nós devemos fazer de tudo para respeitar.

  

 

Quais as atividades programadas para 2010?

 

Iniciamos com a comemoração dos 100 anos de Chico, em Lisboa, no dia 2 de abril, em parceria com o Grupo Espírita Batuira, de Algés.

Dias 29 e 30 de maio teremos as Vas Jornadas de Medicina e Espiritualidade em Lisboa, dias 5 e 6 de junho, o 3º. Congresso Francofônico em Liège, Bélgica, e dias 11,12, 13 de junho, o 3º. Congresso de Medicina e Espiritualidade dos EUA, em Washington.

No segundo semestre: 29 e 30/10 em Amsterdam, I Congresso de Medicina e Espiritualidade da Holanda, dias 6 e 7 de novembro, o III Congresso de Medicina e Espiritualidade da Suíça, e  dias 13 e 14 de novembro, em Bonn, teremos o III Congresso Alemão.

 

E o dia-dia da senhora na Casa Espírita?

 

Sempre que estou em São Paulo, procuro estar presente às nossas atividades no Grupo Espírita Cairbar Schutel. Faço atendimento fraterno às segundas-feiras, breve explanação de textos de O Evangelho Segundo o Espiritismo e O Livro dos Espíritos, como aprendi com o Chico em Uberaba. Há também neste dia o trabalho de  psicografia; às terças-feiras  temos cursos, às quartas-feiras desobsessão, e às quintas cursos. Outros irmãos e irmãs de ideal auxiliam também com outras atividades nos mesmos dias e nos demais dias da semana. Só não temos tarefas na Casa aos domingos.

Neste ano, completo 50 anos de exercício das faculdades mediúnicas de psicofonia e psicografia, mas na minha cabeça parece que iniciei ontem .

 

 

Poderia nos falar de sua convivência com Chico Xavier?

 

Conheci Chico em outubro de 1958, às vésperas da sua mudança para Uberaba, o que veio a ocorrer em janeiro de 1959. Ele pediu ao meu colega de Faculdade, Waldo Vieira, que me levasse até ele, porque precisava conversar comigo. Durante a entrevista, como não o conhecia, apenas havia lido suas obras, fiquei muito admirada com o convite que me fez, o de trabalhar com ele nas sessões públicas da Comunhão Espírita Cristã, a partir de janeiro, quando ele já estivesse instalado definitivamente em Uberaba. E foi o que aconteceu. Durante cerca de quatro anos, de janeiro de 1959 a dezembro de 1962, trabalhei com ele, dando minha pequena parcela de contribuição na interpretação dos textos de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo, obras que eram estudadas nos dias de sessão pública.

Neste encontro, em 1958, ele me deu detalhes de um trabalho assistencial que fazíamos, às quartas-feiras, nos arredores do bairro da Abadia em Uberaba. Éramos um pequeno grupo – Ligia Alonso Andrade, “seu” Lázaro, de saudosa memória, que segurava o lampião no ombro para nos iluminar, porque na parte do bairro que visitávamos não havia luz elétrica, e mais um ou dois companheiros esporádicos. Como não conhecia bem de perto a mediunidade de Chico, fiquei espantada com os detalhes que ele me deu da nossa peregrinação das quartas-feiras. Ele só podia ter acompanhado em espírito para saber de tanta coisa.

 Mesmo tendo me mudado para São Paulo, em 1963, nossa amizade permaneceu sempre a mesma, até a sua desencarnação, em 2002. Como somos imortais, com certeza perdurará por toda a eternidade. Guardo deste período da minha vida, as mais gratas lembranças. Fui profundamente marcada por sua bondade, por sua humildade genuína. Por isso mesmo, reconheço a enorme distância que nos separa do ponto de vista espiritual e a grande responsabilidade que assumi por ter trabalhado com ele e tomado conhecimento de sua obra.

Qual a dimensão que enxerga na obra psicográfica de Chico Xavier no contexto da Doutrina Espírita?

 

A produção psicográfica de Chico Xavier ampliou os ensinamentos de Allan Kardec, acrescentando as revelações que não poderiam ser feitas no século XIX. Com Emmanuel, nós temos os desdobramentos das lições abordadas pelo Mestre Jesus e Seus Discípulos, comentadas pelo Codificador no importante livro de sua autoria - O Evangelho Segundo o Espiritismo -, obra monumental que se constitui em uma estaca profunda na construção do edifício do Reino dos Céus na Terra.  Como Emmanuel fez parte da plêiade de espíritos que trabalhou à época de Kardec, ele continuou no século XX a analisar os ensinamentos evangélicos e trouxe também algo muito importante - revelações no campo da ciência. Apenas para citar, veja-se o quanto há de ciência nos livros Pensamento e Vida e A Caminho da Luz.

André Luiz devassou o mundo espiritual. Trouxe os desdobramentos já antevistos por Kardec no livro O Céu e o Inferno e na coleção da Revista Espírita com os inúmeros depoimentos de desencarnados, que ele colecionou em sua pesquisa criteriosa, aplicada no século XIX.

Junto com as informações sobre a vida no além, André Luiz trouxe também as inúmeras revelações científicas que estão sendo comprovadas depois de décadas de informação. Os livros de sua coletânea trazem revelações científicas importantes quanto à natureza da luz e de sua participação na formação dos corpos físicos e sutis; informa sobre o funcionamento das células e dentro delas o papel das mitocôndrias; do mesmo modo expõe o papel neuroendócrino da glândula pineal; traz indicações importantes quanto ao funcionamento do nosso cérebro; desvenda a ação da mente – pensamentos e sentimentos – sobre o nosso organismo; o modo como a mente pode atuar sobre o genoma e modificar a conta do nosso destino para o bem ou para o mal; elucida a evolução do ser humano em dois mundos – o material e o espiritual – ao longo de bilhões de anos, etc, etc.

   A revelação espiritual tanto na obra de Kardec quanto na de Chico Xavier – Emmanuel é dedicada ao ser humano integral. Em ambas  a ciência vem imbricada à fé. Não há como separar.

   Assim, encontramos as revelações científicas nas obras de André Luiz, integradas, perfeitamente, às descrições das paisagens e vivências no mundo espiritual. Há muitas revelações científicas a serem estudadas nesta obra magnífica. Muitas delas feitas há 50 ou 60 anos, mas que somente agora a ciência está comprovando, através de pesquisas. E há muitas mais a serem constatadas, conforme vem investigando os membros das Associações Médico-Espíritas do Brasil.

 

A AME tem alguma programação alusiva à comemoração do Centenário de Nascimento de Chico Xavier?

 

Já tivemos a primeira comemoração nos dias 2 e 3 de abril, em Lisboa, dois dias inteiramente dedicados às lembranças de Chico e de Isabel de Aragão, sua protetora.

O programa Portal de Luz nas 4 edições de abril também foi inteiramente dedicado a Chico. O mesmo  fizemos – Dr Marco Antonio Palmieri e eu mesma -  nos programas da Radio Boa Nova – Diálogos Médicos, durante o mês de abril.

O III Congresso de Medicina e Espiritualidade de Alagoas, que se realizará em Maceió, de 14 a 16 de maio, sob a direção de Ricardo Santos, nosso colega, presidente da AME-Alagoas, será inteiramente dedicado ao Centenário de Nascimento de Chico Xavier.

Assim também, teremos em S.Paulo, nos dias 4 e 5 de dezembro, as Jornadas de Medicina e Espiritualidade da AME-SPaulo, em homenagem ao querido Chico.

 

ISMAEL GOBBO . Algo mais que queira acrescentar?

 

MARLENE NOBRE. Gostaria de dizer que relutei muito em abrir o coração e responder tantas perguntas sobre mim mesma, porque estou muito longe de merecer o carinho e a confiança dos amigos da seara espírita. Somente me decidi, quando me fixei no título da entrevista: Trabalhador Espírita. Sim, isto eu quero ser. Não vejo em mim nenhum mérito, mas há algo que eu luto por alcançar, ser servidora do Mestre Jesus e de Kardec, dentro do pouco que posso oferecer.

Agradeço a paciência dos que leram os meus singelos arrazoados até aqui. Que Jesus, nosso Mestre de Amor e Bondade, a todos nos ilumine e abençoe.

 

ALEMANHA2008Dr  Marlene Nobre e Equipe organizadora do Congresso

 

Fernanda Marinho-Göbel, DrALEMANHA2008Palestrantes e companheiros do 1o  Congresso de medicina e Espiritualidade na Casa de Beethoven

 

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DSC07408Marilia preside o I Simpósio Jurídico Espírita na OAB-SP- Dr Vinicius (Presidente do Tribunal de Alçada) - M  Rocha - Marilia de Casro - Dr  Freitas Nobre

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JUNHO/18-06-2020_arquivos/image033.pngmarlenechico

 

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FOTOS: CONGRESSO MEDICINA E ESPIRITUALIDADE EM BONN, ALEMANHA, 2008; A PARTIR DA ESQUERDA FERNANDA MARINHO GOBEL,  DRA MARLENE NOBRE E ELSA ROSSI, BONN, ALEMANHA,  2008; VISITA À CASA DE BEETHOVEN, EM 2008, COM PARTICIPANTES DO CONGRESSO; PALESTRA NO I ENCONTRO DOS AMIGOS DE CHICO XAVIER, EM UBERABA, 2008;  EM PEIRÓPOLIS POR OCASIÃO DO LANÇAMENTO DO FILME DE EURIPEDES BARSANULFO;  COM HEIGORINA CUNHA, EM SACRAMENTO; DR. FREITAS NOBRE, PRIMEIRO A DIREITA, PARTICIPANDO DO I SIMPÓSIO JURIDICO ESPÍRITA, NA OAB-SP, PRESIDIDO POR DRA. MARILIA DE CASTRO , NO CENTRO (FOTO ACERVO MARILIA DE CASTRO).  FREITAS NOBRE E MARLENE NOBRE NA CAMPANHA DO PRÊMIO NOBEL DA PAZ PARA CHICO XAVIER;  CHICO XAVIER E MARLENE NOBRE; FREITAS NOBRE, CHICO XAVIER E MARLENE NOBRE (FOTOS MARLENE NOBRE); FOTOS DA ALEMANHA, FERNANDA  MARINHO GOBEL; AS DEMAIS FOTOS NO BRASIL ISMAEL GOBBO.

 

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Doutora Marlene Nobre e Nestor Masotti no Anhembi, em São Paulo,  na data em que

foi exibida a avant première do filme “ Nosso Lar”.  12-08-2010. Foto Ismael Gobbo

 


 

HOMENAGEM

 

 

Mário Soares Ferreira
(18/07/1902 - 02/01/1983)

 

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Mário Soares Ferreira

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

 

Biografia elaborada
 por Ismael Gobbo

Filho de Paulino Soares e D. Francisca Ferreira Leite, nasceu Mário Soares Ferreira em Ribeirão Preto-SP, no dia 18 de julho de 1902.

Naquela cidade, antes de completar dezoito anos, conheceu o Espiritismo, opção religiosa que não agradou à família e, devido a isso, saiu de casa para morar em uma pensão.

Em Ribeirão Preto, iniciou-se na profissão de telegrafista, na Estrada de Ferro que servia a cidade, profissão que continuaria a exercer na estação ferroviária de Taquaritinga-SP, para onde se mudou em 1934.

Casou-se com Jandyra Ferreira em 27 de maio de 1924; tiveram doze filhos, dos quais sobreviveram nove: Sylvia, Angelo, Nair, Aida, Dulce (já falecida), Renato, Clara, Paulino e Francisco.

A partir de 1943, tendo deixado a ferrovia, passou a trabalhar na oficina de venda e conserto de rádios do filho Ângelo Soares Ferreira, quando teve oportunidade de viajar por toda região araraquarense e também pela Noroeste, vendendo rádios e prestando serviços de assistência técnica.

Foi numa dessas viagens que Mário conheceu a cidade de Araçatuba, para onde se mudou com a família no ano de 1952, continuando no mesmo ramo de atividade, através da empresa Radioara, uma das mais tradicionais da cidade, na companhia dos filhos Ângelo e Renato.

Muito inteligente, além dos rádios, que eram as vedetes da época, trabalhava na ­instalação de moinhos a vento pelas fazendas da região, com a finalidade de produção de energia elétrica para uso das propriedades. Inventou diversos equipamentos e utensílios, alguns dos quais chegou a patentear, como foi o caso dos amortecedores para os saltos de sapato, através do uso de molas, método que se aperfeiçoou e é atualmente utilizado na fabricação de sofisticados tênis.

 

A Vida Espírita

Mário Soares Ferreira foi uma figura muito querida no movimento espírita de Araçatuba.

Iniciando-se na doutrina ainda moço, em Ribeirão Preto, presidiu um Centro Espírita em Taquaritinga e participou de eventos na cidade de Matão, terra de Cairbar Schutel..

Em Araçatuba, freqüentou com assiduidade e por muitos anos a Aliança Espírita “Varas da Videira”; onde foi eleito vice-presidente, na assembléia de 12 de novembro de 1954, ao lado de Francisco Martins Filho, presidente; Sálvio Costa, primeiro-secretário; João Antônio, segundo-secretário; e Miguel Noce, tesoureiro.

Participou de trabalhos no Centro Espírita “Bezerra de Menezes”; Grupo Espírita Pagan, depois Grupo Espírita da Fraternidade; de várias ­Concentrações e Encontros, além de ir com freqüência às reuniões ­administrativas da UME - União Municipal Espírita e do CRE - Conselho Regional ­Espírita.

Era bastante ativo tanto no movimento de mocidades como nos trabalhos doutrinários e mediúnicos. Muito espirituoso, falava bem e tinha como marca registrada exteriorizar, sem rodeios, sua opinião abalizada sobre os temas propostos, sempre com muita calma e serenidade, além de proferir belíssimas preces carregadas de sensibilidade e doçura.

Era médium intuitivo e dotado da clarividência e da premonição, faculdades que lhe permitiram ser um bom orientador das pessoas que o procuravam, ofertando-lhes não só preciosas palavras de consolo e esclarecimento, como sinceras e oportunas advertências quando via o consulente diante de algum perigo.

Conta-nos Aida, sua filha, que, sobre os dons mediúnicos de Mário, muitos foram os episódios que tiveram desfechos coincidentes com aquilo que ele relatara por antecipação. Um deles foi a respeito da visão de Mário, quando residia em Taquaritinga, da queda mortal que seu pai teve do coche de aluguel que possuía em Ribeirão Preto, fato que se consumou e foi relatado momentos antes à esposa Jandyra.

Renato, outro filho, relembra que Sr. Mário, em suas costumeiras tiradas, dizia que não se podia passar dos oitenta. Os familiares achavam que ele se referia à velocidade limite dos carros, à época restringidas àquele número. Mas era uma premonição de seu passamento, que se deu efetivamente aos oitenta anos.

Na véspera de sua desencarnação, pede aos familiares para que avisassem Renato de que não mais seria preciso ir a Presidente Prudente, onde se submetia às consultas das vistas, pois ele já estava enxergando, numa clara evidência de que podia vislumbrar as cenas da Pátria Espiritual, na qual ingressaria no dia 2 de janeiro de 1983.

Na manhã do derradeiro dia na Terra, depois de ouvir o rádio, se dirigiu à dedicada colaboradora Rose, que habitualmente recolhia o aparelho, pedindo a ela que o guardasse, mas sem se esquecer de retirar-lhe as pilhas, porque ele não mais o utilizaria.

 

A Cegueira Resignada

No ano de 1966, em conseqüência de glaucoma que se tentou debelar pela cirurgia, perdeu completamente a visão. A partir daí, guiado pelo filho Francisco, uma criatura muito querida em Araçatuba, que é conhecida carinhosamente por “Chico”, passou a vender diversos produtos, entre os quais rádios e cadeiras.

A cegueira não o desanimou. Segundo nos contou a filha Aida, quando ela soube que o pai perdera a visão, ficou receosa de visitá-lo, sem saber como encarar o problema, como conversar a respeito, o que perguntar e o que responder. Mas, contrariamente ao que suspeitava, encontrou o pai sem nenhum abatimento, calmo, resignado, com muito amor pela vida e confortando a todos aqueles que o visitavam.

Continuou firme em seu trabalho material e da mesma forma no movimento espírita, por último no Grupo Espírita da Fraternidade, antigo Grupo Espírita Pagan, participando das reuniões da Mocidade Espírita, aos domingos, na companhia dos filhos Chico e Clara, que, por portarem certa incapacidade, eram alvo de especial atenção por parte do Sr. Mário Soares.

Passou os últimos dias de sua existência cercado pelo carinho da filha Dulce, falecida em 14 de junho de 1996, na companhia da esposa Jandyra e dos filhos “Chico”, Clara e Paulino.

Mário Soares Ferreira foi uma figura carismática que deixou não apenas o seu nome, mas também os seus bons exemplos gravados na memória de todos aqueles que tiveram a satisfação de conhecê-lo e admirá-lo.

 

 

 

(Copiado de:  http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/mario_soares_ferreira.htm )

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Mário Soares Ferreira

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

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O casal Mário e Jandyra com filhos, genro e Netos.

Imagem  do livro Obra de Vultos,volume 2.

http://www.estacoesferroviarias.com.br/t/fotos/taquaritinga.jpg

Estação ferroviária de Taquaritinga, SP., provavelmente nos anos de 1940.

Imagem copiada de http://www.estacoesferroviarias.com.br/t/taquarit.htm

 

 

O Sr. Mário Soares Ferreira residiu em Taquaritinga a partir do ano de

1934, onde, na estação ferroviária exercia a profissão de telegrafista.

 

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Exemplares de telégrafo com fio. No quadro da parede o código Morse.

Museu da Companhia Paulista em  Jundiaí, SP. Foto Ismael Gobbo

 

 

O Sr. Mário Soares Ferreira exerceu a profissão de telegrafista na

Estações ferroviárias de Ribeirão Preto e Taquaritinga,  SP.

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Aliança Espírita Varas da Videira em Construção. Inicio dos anos de 1950.

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 1.

 

O Sr, Mário Soares Ferreira teve grande participação na

Aliança Espírita “Varas da Videira”, em Araçatuba, SP.

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Reunião  com crianças, evangelizadores e dirigentes na Aliança Espírita Varas da Videira no inicio dos anos de 1950.

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

 

O Sr, Mário Soares Ferreira teve grande participação na

Aliança Espírita “Varas da Videira”, em Araçatuba, SP.

 

 

Amor Infinito

Mágoa  

 

 

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

 

 

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