Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  quarta-feira, 02 de abril de 2014

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

 

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

www.abrade.com.br         http://www.redeamigoespirita.com.br/

 

 

 

Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas. (Ismael Gobbo)

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui: http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/ABRIL/02-04-2014.htm

 

 

 

Abaixo os links dos  últimos emails de Noticias enviados

 

Se você não recebeu algum deles é só clicar na data correspondente:

 

01-04-2014   http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/ABRIL/01-04-2014.htm

31-03-2014   http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/MARÇO/31-03-2014.htm

29-03-2014   http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/MARÇO/29-03-2014.htm

28-03-2014   http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/MARÇO/28-03-2014.htm  

27-03-2014   http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/MARÇO/27-03-2014.htm     

 

 

 

Nota: Todas as notícias deste e de emails anteriores estão postadas no blog: http://ismaelgobbo.blogspot.com . O trabalho é totalmente gratuito e desenvolvido com o concurso de colaboradores voluntários. 

 

 

 

 

Sesquicentenário de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”

04-1864 / 04-2014

                          Allan Kardec Codificador do Espiritismo  e  Edição francesa de O Evangelho Segundo o Espiritismo

Artigo especial

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Maria Helena Marcon

Curitiba, PR

 

 

No dia 29 de abril de 1864, Paris foi palco de mais um extraordinário lançamento. Vinha a lume, naquele dia, anunciado na Revista Espírita daquele mês e ano, Imitação do Evangelho segundo o Espiritismo.

Em Bibliografia – à venda – anuncia Kardec que a obra contém a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e sua aplicação às diversas circunstâncias da vida.

Destaca ainda a epígrafe: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.3

Em 9 de agosto de 1863, enquanto trabalhava nessa obra, Kardec indagou aos Espíritos, através do médium Sr. d´A..., sobre o que pensava a Espiritualidade a respeito dela, recebendo a resposta de que: Esse livro de doutrina terá considerável influência, pois que explanas questões capitais, e não só o mundo religioso encontrará nele as máximas que lhe são necessárias, como também a vida prática das nações haurirá dele instruções excelentes.(...)

Aproxima-se a hora em que te será necessário apresentar o Espiritismo qual ele é, mostrando a todos onde se encontra a verdadeira doutrina ensinada pelo Cristo. Aproxima-se a hora em que, à face do céu e da Terra, terás de proclamar que o Espiritismo é a única tradição verdadeiramente cristã e a única instituição verdadeiramente divina e humana.(...) 1

A 20 de outubro do mesmo ano,  tendo retornado Kardec de Sainte-Adresse e se retirado para  Ségur, a fim de, com mais tranquilidade, trabalhar na obra sobre o Evangelho, a  médium Senhorita V..., natural de Lyon, estando em Paris, o desejou visitar. Somente encontrou na Rua Sainte-Anne a Amélie, sua esposa.

Por sabê-la dotada de notável segunda vista, a Sra. Kardec sugere que a médium se transporte até onde ele se encontra, a fim de vê-lo. Ela descreve o que vê: Kardec se encontra em um aposento muito iluminado, no andar térreo. Descreve os jardins, árvores e flores que circundam o imóvel.

Melhor que tudo, diz: Está cercado [Kardec] por uma multidão de Espíritos que lhe conservam a boa saúde... alguns há que parecem muito elevados, e o inspiram; um deles especialmente parece ser superior a todos os demais, sendo-lhes objeto de deferências.

E adiante: Um momento... Vejo um Espírito que segura um livro de grandes proporções... abre-o e mostra-me o que se acha escrito... leio: Evangelho.2

Segundo Kardec, ele trabalhava no livro sobre os Evangelhos, mas o título ainda era segredo para todos. Descrevendo tudo com tantos detalhes, afirma ele que essa manifestação lhe constituiu numa prova do interesse que os Espíritos tinham por esse trabalho, bem como da assistência que a mim dispensam e a minhas atividades.2

Na Revista Espírita, desse novembro de 1865, Kardec, em Notas bibliográficas anuncia que se encontra no prelo, para aparecer em alguns dias: O Evangelho segundo o Espiritismo, por Allan Kardec, 3ª edição, revista, corrigida e modificada.  Esta edição foi objeto de um remanejamento completo da obra. Além de algumas adições, as principais alterações consistem numa classificação mais metódica, mais clara e mais cômoda das matérias, o que torna sua leitura e as buscas mais fáceis.4

A tradução para nosso idioma foi feita a partir dessa terceira edição e se encarregou dela Guillon Ribeiro, que foi Presidente da Federação Espírita Brasileira – FEB, por duas vezes, entre os anos de 1920 e 1943, engenheiro civil, poliglota e vernaculista.

Aos vinte e sete anos de idade, recebeu elogio de Ruy Barbosa, em sessão do Senado Federal de 14 de outubro de 1903 que, referindo-se ao seu trabalho de revisão do Projeto do Código Civil, disse desempenhar-se de um dever de consciência registrar e agradecer da tribuna do Senado a colaboração preciosa do Sr. Dr. Guillon Ribeiro, que me acompanhou nesse trabalho com a maior inteligência, não limitando os seus serviços à parte material do comum dos revisores, mas, muitas vezes, suprindo até a desatenções e negligências minhas.

Ao se avizinhar o Sesquicentenário da publicação da preciosa obra, a FEB, em consonância com o Conselho Federativo Nacional, entrega ao público edição especial, na primorosa tradução de Guillon. Nada menos de duzentos mil exemplares, dos quais trinta mil foram adquiridos pela Federação Espírita do Paraná – FEP e estão disponíveis na Livraria Mundo Espírita.

Gotas de luz que se espalham pela Terra. Justa homenagem a uma data tão importante. Enfocando especialmente o ensino moral contido em Os Evangelhos, a obra se constitui em roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura.

Esta obra é para uso de todos. Dela podem todos haurir os meios de conformar com a moral do Cristo o respectivo proceder. Aos espíritas oferece aplicações que lhes concernem de modo especial. Graças às relações estabelecidas, doravante e permanentemente, entre os homens e o mundo invisível, a lei evangélica, que os próprios Espíritos ensinaram a todas as nações, já não será letra morta, porque cada um a compreenderá e se verá incessantemente impelido a pô-la em prática, a conselho de seus guias espirituais. As instruções que promanam dos Espíritos são verdadeiramente as vozes do céu que vêm esclarecer os homens e convidá-los à imitação do Evangelho.3

Na Introdução da preciosa obra, o Codificador informa que acrescentou algumas instruções escolhidas, dentre as que os Espíritos ditaram em vários países e por diferentes médiuns.

E quanto aos médiuns, escreve que se absteve de nomeá-los. Na maioria dos casos, não os designamos a pedido deles próprios e, assim sendo, não convinha fazer exceções. Ademais, os nomes dos médiuns nenhum valor teriam acrescentado à obra dos Espíritos. Mencioná-los mais não fora, então, do que satisfazer ao amor-próprio, coisa a que os médiuns verdadeiramente nenhuma importância ligam.

 

Bibliografia:

1.Kardec, Allan. Imitação do Evangelho. Ségur, 9 de agosto de 1863. In.:___.Obras póstumas. 39. ed. Rio de Janeiro:FEB, 2006.

2.______.Um caso de segunda vista. Op. cit. Apêndice.

3.______.Bibliografia. In.:___. Revista Espírita. Rio de Janeiro: FEB, 2004, v. VII. Abril de 1864.

4.______.O evangelho segundo o Espiritismo – 3ª edição. Op. cit. v. VIII.  Novembro de 1865.

Maria Helena Marcon

Coordenadora da Área de Comunicação Social Espírita

Da Federação Espírita do Paraná.

Assessora de Comunicação Social da Presidência.

Em 21.2.2014.

 

 

(Publicado originalmente no  jornal Mundo Espírita, em Abril/2013

Allan Kardec. Óleo sobre tela por Nair Camargo, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

Foto da Villa de Ségur. Paris, França. Allan Kardec cogitava mudar-se

para a região quando desencarnou a 31 de março de 1869.  Foto Ismael Gobbo

Placa indicativa da Villa de Ségur. Paris, França. Foto Ismael Gobbo

Jardiim na margem esquerda  do Rio Sena. Paris, França. Foto Ismael Gobbo 

 

 

 

Conferência por Divaldo Pereira Franco no Clube Juventus em comemoração aos 150 anos de O Evangelho Segundo o Espiritismo

 

09/02/2014

 

Acesse aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=MaaIxP1TAJY

 

 

 

 

 

Nossas homenagens ao inesquecível Francisco Cândido Xavier

Pedro Leopoldo, MG 02/04/1910 – Uberaba, MG, 30-06-2002

 

VEJA AQUI O EMAIL ESPECIAL ILUSTRADO POR

OCASIAO DA COMEMORAÇAO  DO CENTENÁRIO

DE NASCIMENTO  DE CHICO XAVIER

 

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/2010_04_02_archive.html

 

Parabéns, Chico Xavier, feliz aniversário!

 

Chico Xavier no Grupo Espírita da Prece sendo cumprimentado ao final da reunião. Foto Ismael Gobbo

 

BIOGRAFIA DE CHICO XAVIER:

 

ACESSE:

http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Francisco-C%C3%A2ndido-Xavier.pdf

 

Rosto da 1ª. Edição do livro Parnaso de Além Túmulo (1932)

Foi o primeiro livro editado da obra psicográfica de Chico Xavier

Imagem cedida pela FEB

 

 

 

Música: Chico Xavier

Grupo Luz

 

Acesse aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=GD7cogeT0AM

 

 

(Colaboração recebida de Ademir Mendes)

 

 

 

FEB promoveu Seminário sobre Inovações em Educação

 

Na noite do dia 28 de março o auditório do CFN da Federação Espírita Brasileira esteve lotado para acompanhar o seminário “Educação Formal & Atividades Espíritas”. O evento foi coordenado pelo diretor Hélio Blume. O programa teve o seguinte desenvolvimento: a) Por quê mudar? Síntese de propostas de adequações/inovações do CFN da FEB –Introdução pelo presidente da FEB; b) Inter e transdisciplinaridade, com utilização de metodologias ativas de aprendizagem e tecnologias acessíveis no ensino superior (ensino superior) - Daniel Rey de Carvalho, colaborador da FEB e diretor da Escola de Saúde da Universidade Católica de Brasília; c) Valores e parábolas (ensino fundamental) - Luiz Cláudio Costa, colaborador da FEB e Secretário Executivo (vice-ministro) do MEC. Compareceram, pela FEB: vice-presidentes e diretores; coordenadores e colaboradores do EADE, Estudo do Evangelho, NEPE, atendimento espiritual, infância, juventude, família, grupos mediúnicos, esperanto e da secretaria geral do CFN; presidente, vice-presidente e colaboradores da FEEGO, e, Centro de Toronto (TSS, Canadá). Estavam presentes os secretários das Comissões Regionais do Centro e Sul do CFN da FEB. No encerramento, o presidente da FEB Antonio Cesar Perri de Carvalho esclareceu que dará continuidade a este projeto com o objetivo de estimular e provocar a reflexão sobre o que se faz ou as tendências na área da educação, com vistas aos novos cenários sócioeducacionais da população brasileira; e, numa outra etapa provocar a reflexão em como se adequar às propostas inovadoras para as atividades da FEB e do Movimento Espírita em geral. Na oportunidade, aproveitando-se a presença de toda a Comissão do NEPE da FEB e também co-autores foi lançado o livro O evangelho segundo o espiritismo. Orientações para o estudo, da FEB Editora. Informações: [email protected]

 

SEminário Educação-FEB-Parte do público

Seminário FEB-Editora-Fala presidente FEB

Seminário FEB-Educação Fala Daniel R.Carvalho

Seminário FEB-Educação Parte público

Seminário FEB-Educação-Fala Luiz Cláudio Costa

 

 

 

Domingo Espírita

São Paulo, SP

 

 

(Informação recebida em email de Consciência Espirita [[email protected]])

 

 

 

Seminário vai abordar tema “Sexualidade”

Nova Friburgo, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Nelio Luzze)

 

 

 

Palestra musicada com  Wanyr Caccia no “Bezerrinha”

Guarulhos, SP

 

 

(Informação recebida em emails de IRENE SOARES <[email protected]> e de Regina Bachega)

 

 

 

Teatro: Um Amor de Renúncia em

Ilha Solteira, SP

 

"Um Amor de Renúncia" nesse final de semana. 

 

Local e horário: 

 

-04/04  Casa de Cultura  às 20:30.

           Endereço: Praça dos Paiaguás, bem no centro de Ilha Solteira.

           Horário:20h30

           Ingresso Antecipado : R$15,00 

          Informação 8106-9544  9799-9289

                

O espetáculo ‘Um Amor de Renúncia’ conta a história de Alcione e Pólux/Padre Carlos e se baseia no romance “Renúncia”, ditado pelo espírito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier e que é considerado uma das obras de referência na literatura espírita. A adaptação dessa história de amor para o teatro focalizando os protagonistas, Pólux e Alcione, foi feita por Alberto Centurião a partir do original. A trama poderá ser vista no  Teatro Nelson Lobo em única apresentação dia 08 de fevereiro.

 

“Renúncia” é um romance monumental, que narra à saga familiar de Madalena Vilamil e sua filha Alcione, ao longo de quatro décadas. A presente adaptação faz um recorte neste painel para contar a história do amor impossível de Alcione e Padre Carlos, que é Pólux Reencarnado. Um amor impossível, porém invencível, pois transcende os limites temporais, abrindo-se em perspectivas de eternidade.

Da extensa galeria de personagens de “Renúncia”, três são trazidos à cena: Pólux/Padre Carlos, Alcione e Emmanuel, que comenta e conduz à narrativa.

Mantida a sequência original das cenas, a peça UM AMOR DE RENÚNCIA começa no umbral, onde Pólux recebe a visita da luminosa Alcione quando se prepara para reencarnar. Os espíritos enamorados voltam a se encontrar, já encarnados, na cidade de Ávila, quando Alcione está com 17 anos e Carlos já fez seus votos de padre.

Alcione faz o possível para orientar o jovem padre a respeitar seus votos e sublimar o amor que sentem, mas Carlos tem dificuldade de compreender as elevadas razões morais da amada.

Levada por Padre Damiano e por sua mãe Madalena, Alcione muda-se para Paris, onde receberá a visita de Carlos, que largou a batina e partiu ao seu encontro. Ocorre que Alcione está às voltas com pesados compromissos familiares, cujos detalhes não podem relatar a Carlos que, desiludido e enciumado, retorna à Espanha.

Passados alguns anos, quando pode dar por terminada sua tarefa junto ao grupo familiar, Alcione parte ao encontro do amado, mas vai encontrá-lo casado, tendo que suportar uma união infeliz.

Mais uma vez, Alcione sente-se obrigada a renunciar ao seu amor, afastando-se de Carlos. Sem que ele saiba, decide entrar para a ordem das Carmelitas, para dedicar-se ao serviço aos necessitados, sob o nome de Maria de Jesus Crucificado.

Carlos, por sua vez, traído pela esposa, entra para a ordem dos Jesuítas, sendo admitido em importante cargo da Santa Inquisição, em Madri. Servindo na comunidade de Medina Del Campo, onde desempenha funções de sub-priora. Alcione toma posição em defesa das jovens freiras assediadas por um capelão corrupto. Em represália, é denunciada à Inquisição, sendo encarcerada sob as ordens de Frei José do Santíssimo, na realidade seu amado Carlos.

Alcione não sofre torturas, mas, depois de dez meses sem ver a luz do sol, nas mais precárias condições, está à morte, quando finalmente recebe a visita de seu algoz, a quem reconhece de pronto. Carlos se desespera ao perceber o mal que causou à pessoa que mais ama no mundo, mas é tarde demais. Alcione morre em seus braços, deixando-o entregue a profundo desespero enquanto ela, mais uma vez vitoriosa perante os desafios da carne, retorna, luminosa, à esfera superior de onde proveio.

 

A produção do espetáculo é da Rama Kriya Produções, também responsável pela montagem de “O Amor Venceu” de Lucius/ Zibia Gasparetto/ É Impossível Morrer” de Ricardo O. Forni e “O Advogado de Deus” de Lucius/ Zíbia Gasparetto. A transposição teatral é de Alberto Centurião, também responsável pela adaptação de “O Advogado de Deus”.

 

ELENCO:

Cássio Valero

Thamires Silvestre

Valdir Ramos

 

FICHA TÉCNICA:

Direção – Lucienne Cunha

Produção – Rama Kriya Produções.

Adaptação – Alberto Centurião

Figurinos: Alexandre Medeiros

Trilha: Markinhos Moura

Som : Oscar Junior

Luz : Gil Teixeira

Camareira: Claudete Oliveira

Contra regra: Gilberto Giacomucci

Assessoria de Imprensa: C Rolim Assessoria de Imprensa

 

(Informação recebida em email de Magali Bischoff)

 

 

 

 

Pizza Beneficente

Macaé, RJ

Avenida Rui Barbosa, 1563 - Centro, Macaé - RJ

(Informação recebida em email de Rose Moliterno)

 

 

 

Forrobem

Salvador, BA

 

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Caso vocês estejam recebendo o mesmo e-mail repetitivamente, solicitamos retorná-lo neste mesmo contato, para que o problema seja solucionado. Algumas pessoas podem ter sido cadastradas mais de uma vez.

Cobem – Casa de Oração Bezerra de Menezes

Rua Bezerra de Menezes, nº 90, Brotas, Salvador - Ba.

Facebook

https://www.facebook.com/CasaDeOracaoBezerraDeMenezesCobem

Site

www.cobem.org.br

Recepção

 Tel.: (71) 33560256

ASCOM - Assessoria de Comunicação da Cobem.

(Informação recebida em email de ASCOM COBEM3 [[email protected]])

 

 

 

Um pouco da história da Folha Espírita

Entrevista com Walter Accorsi:

 “Ciência e caridade a serviço do próximo”

 

Ismael Gobbo

Dr. Walter Radamés Accorsi

09-10-1912/05-04-2006

 

Folha Espírita - Dr. Walter, fale-nos sobre o seu trabalho pioneiro de estudar as propriedades terapêuticas das plantas.

Walter Radamés Accorsi "Assim que entrei para a ESALQ- Escola Superior de Agronomia "Luiz de Queiroz",  em 1934, como assistente da Terceira Cadeira  Botânica Geral e Descritiva,  além de lecionar Botânica para o Curso de Agronomia, eu complementava  minhas aulas tratando das propriedades   medicinais das mais importantes plantas conhecidas na  época. E digo com toda a sinceridade,  fui aprendendo a conhecer essas  plantas   com   o   próprio   pessoal  capinador da escola, aqueles que   conservavam     o  parque  sempre   em   ótimas condições, pessoal   humilde  e  simples,     mas   que conheciam muito bem a flora medicinal da escola.  É claro que, com os anos, fui complementando esse conhecimento popular com o conhecimento científico, porque a medicina popular, como todo mundo sabe,  é tão antiga quanto a própria humanidade e,  hoje, o mundo inteiro continua pesquisando plantas medicinais. Não há um único país que não tenha uma flora medicinal bem conhecida, bem tradicional, haja vista, por exemplo,  a China, que tem cinco mil anos de tradição nessa área. E o Oriente, de uma maneira geral, é reconhecido como detentor de grande cultura na área de plantas medicinais. O Brasil não poderia fugir à regra; nós também temos uma tradição muito grande, principalmente baseada no folclore brasileiro. São centenas de receitas que a gente conhece, todas elas vindas dessas informações do nosso folclore".

 

FE-  E a Fitoterapia,  o que vem a ser?

WA- "A Fitoterapia complementa esse conhecimento cultural sobre plantas medicinais, que datam desde a origem da própria humanidade,  com o conhecimento científico. Hoje, a planta medicinal é estudada pela Fitoterapia, ou seja, a cura pelas plantas. E de que maneira?  Em primeiro lugar, identificando botanicamente a planta: família, gênero e espécie. O nome botânico  define a planta em qualquer parte do mundo e não traz nenhuma confusão. Os nomes populares são de ordem secundária,  mas dão uma indicação.  Em segundo lugar,  quais são os órgãos da planta que a  medicina  popular utiliza:  a raíz, o caule, a folha, a flor, o fruto ou a semente. Em terceiro lugar, qual é a composição química que cada um desses órgãos tem, porque a Fitoterapia considera a célula vegetal viva e ativa como sendo um microlaboratório bioquímico. Então,  o tecido vegetal da raiz, por exemplo, ou do caule, da folha, da flor, do fruto ou da semente são tecidos vegetais vivos  e eles nada mais são que um conjunto de micro- laboratórios bioquímicos. Assim, os órgãos das plantas são laboratórios bioquímicos muito importantes. Os tecidos ativos são as substâncias bioquímicas que as plantas elaboram, sintetizam e armazenam. A Fitoterapia indica que o farmacêutico, com esse conhecimento, faz a extração dos princípios ativos. Cada princípio ativo tem uma ou mais aplicações farmacológicas,  pode ser, por exemplo, calmante ou excitante, cicatrizante,  antibiótico, laxativo, emenagogo, etc. Enfim, tem uma ou mais propriedades farmacológicas. Desta forma, a planta, do ponto de vista da Fitoterapia,  é um conjunto de laboratórios bioquímicos que sintetizam compostos orgânicos complexos e que são a base dos produtos fitoterápicos preparados pelos laboratórios."

 

FE - Como se situa a Fitoterapia nos currículos universitários?

WA - "No Brasil,  a Fitoterapia já foi reconhecida pelo nosso governo. O que ainda falta é o profissional médico em Fitoterapia. Por enquanto,  as nossas Faculdades de Medicina ainda não incluíram em seus currículos a Fitoterapia, mas quero crer que, para o futuro, ela será incluída da mesma maneira como aconteceu com a Homeopatia. Agora,  nós temos médicos homeopatas, mas há alguns anos,  não. Então,  a Fitoterapia, que já é reconhecida pela Organização Mundial de  Saúde, está no mundo inteiro. Urge,  agora,  a cada nação incluir nas Faculdades de Medicina, a Fitoterapia. Na Europa, por exemplo, as universidades já a incluíram. Lá, estive ha pouco tempo e fiquei conhecendo médicos fitoterapeutas, que trabalham com muita liberdade e eficiência na área da cura pelas plantas."

 

FE - O tratamento pela Fitoterapia pode ser exclusivo, ou seja, independente dos tratamentos médicos convencionais?

WA -  "A Fitoterapia hoje não é mais uma alternativa médica, ela é um tratamento médico. O problema,  como dissemos,  é que nós ainda não temos no Brasil  o profissional em Fitoterapia. O médico, geralmente,  conhece a medicina popular,  mas ainda não conhece a Fitoterapia como ciência, ou seja, a cura das doenças pelas plantas. Ele confunde,  evidentemente, ou pelo menos ainda não se inteirou bem da realidade, que medicina popular é baseada no empirismo, na prática,  no uso comum, daí ser chamada "medicina popular", "medicina caseira", que é a medicina tradicional em todo o mundo, que eu considero muito importantes, muito valiosas, valiosíssimas, porque elas representam a base para a Fitoterapia,  que é a ciência indicada para o tratamento das doenças pelas plantas."

 

FE- Doenças graves,  como a AIDS e o câncer, já são tratáveis pela Fitoterapia?

WA - Sem dúvida, e aí é que está a grande vantagem. Os   recursos  que a Fitoterapia     possui   são   ilimitados,  porque    cada  planta, como  já disse, é  um   conjunto de laboratórios bioquímicos.  Por exemplo, a laranja, na casca tem óleo essencial, depois,  a parte branca que tem uma função mecânica no organismo; depois, tem os gomos, ricos do suco da laranja; depois, as sementes. Assim, uma planta é um conjunto de laboratórios bioquímicos, e cada um com suas aplicações fitoterápicas bem definidas. O médico fitoterapeuta conhece os fitoterápicos feitos à base de plantas e quais os órgãos que são empregados na preparação dos fitoterápicos. Por ser a planta um grande laboratório bioquímico, elaborando inúmeros princípios ativos ou substâncias ativas, que, repetimos, são a base dos produtos fitoterápicos, cada princípio ativo tem várias aplicações no organismo humano. Então, com esses recursos naturais extraordinários e  em grande quantidade, a Fitoterapia pode e está avançando no sentido de curar todas as doenças, seja câncer, seja AIDS, seja leucemia, bronquite asmática, osteoporose, osseomielite, enfim, todas as doenças, mas principalmente as mais graves, essas são perfeitamente tratáveis pela Fitoterapia." 

 

FE- O Sr poderia nos falar do atendimento aos enfermos que vem realizando na ESALQ?

WA- "Na nossa escola, onde trabalhamos desde 1934, e nos aposentamos há dezoito anos,  continuamos a trabalhar, porque, quando me aposentei, a ESALQ me conferiu um título de Professor Emérito e, devido a isso, continuo sendo professor da escola,  embora sem obrigação de dar aulas. Freqüento a ESALQ normalmente,  como se estivesse na ativa. E ela me construiu um laboratório de plantas medicinais, onde atendo às quintas feiras, das 8 às 12 h, casos de câncer e de AIDS. Não quer dizer que se aparecer alguém neste horário não seja atendido, mas de preferência  reservo as quintas feiras para câncer e AIDS. Às sextas feiras, das 8 às 16 h, casos gerais. O  paciente vem, recebe uma senha a partir das 8 h e aguarda o momento de ser atendido.  Deve trazer o diagnóstico médico, sem o que eu não posso orientar na área de Fitoterapia. Não se trata de consulta, mas de uma orientação, onde não se cobra absolutamente nada. Indicamos uma relação de fitoterápicos complementando o tratamento indicado pelo médico. O paciente nunca deve deixar o tratamento médico. Este é  nosso trabalho nas várias áreas de atendimento ao próximo.

 

FE - O conhecimento da Doutrina Espírita o ajuda nesse trabalho de orientação?

WA - "Sem dúvida que ajuda muito,  e  eu o considero fundamental,  porque   todos somos  médiuns   e   tenho   uma certa  sensibilidade  intuitiva,  então,  sinto a vibração  de  entidades  amigas   que  me

auxiliam nessa área. São médicos espirituais que prestam serviço à humanidade. Eu sempre faço minha preparação antes de ir para a escola, pedindo que eu possa continuar a merecer a confiança desses médicos amigos que desejam aproveitar a minha mediunidade, a minha intuição e os conhecimentos que adquiri na escola, para beneficiar o próximo. Eu apenas sou um membro desse programa que não é meu, mas de um mundo maior, e é claro que  eu me sinto feliz pelo fato de estar vinculado a esse programa de orientar aqueles que me procuram."

 

FE -Acompanhando o trabalho do Sr., notamos que além de recomendar a continuidade do tratamento médico,  em alguns casos,  faz indicação de tratamento espiritual.

WA- "Quando percebo que a doença seja mais de  influência psíquica, mediunidade, ou então um resgate,  procuro encaminhar o paciente para um bom centro espírita, kardecista de preferência. Isso não quer dizer que não haja colaboração fraterna em outras áreas. Eu sou, por assim dizer, partidário de usar tudo que for bom, venha de onde vier, como diz o Evangelho: "Analisai tudo e ficai com o que é bom". Então, analiso e vejo se há algum fundamento em outras área e indicamos também. Mas, de preferência, encaminho para os centros kardecistas".

 

FE -  Faça-nos uma síntese de sua participação no movimento espírita.

WA - "Ingressei no Espiritismo nos idos de 1930, freqüentando,  aqui em Piracicaba, o segundo centro em idade do Estado de São Paulo, o "FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO", ainda em atividade, na Rua Tiradentes, 840. Mais tarde,  fundamos a UNIÃO ESPÍRITA DE PIRACICABA, da qual sou o presidente praticamente desde a sua origem. Aliás, tivemos dois presidentes de pouca duração: dona Eugênia da Silva, que foi a minha orientadora aqui em Piracicaba, uma mulher extraordinária, uma verdadeira líder espírita, juntamente com Pedro de Camargo, o conhecido "Vinicius", grande exegeta, meu mentor, meu instrutor e hoje meu instrutor espiritual. Então, eu segui as pegadas do "Vinicius"e quando fundamos a União Espírita de Piracicaba,  na  Rua  Regente  Feijó,  933,   passei  a  liderá-la até hoje.  Nunca me candidatei à presidência,  mas  sempre   me     elegeram como presidente e não querem que eu saia.  Então, eu trabalho na seara porque eu preciso da seara, a seara não precisa de mim. Eu chego a afirmar e quero crer que meus confrades estejam de acordo:  "Os Espíritas é que precisam do Espiritismo; o Espiritismo não precisa dos Espíritas".  Esta é uma verdade que pode chocar muita gente, mas,  analisando bem,  é uma grande verdade. O Espiritismo como revelação existe por si mesmo, é a revelação do conhecimento divino a respeito da vida,  que somos em um Universo sem fronteiras, como dizia Allan  Kardec:  "Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei".  Então,  esta é a lei universal e como lei universal não depende do homem, mas o homem é que depende da lei universal. O Cristo não precisa de nós,  nós é que precisamos do Cristo".  

 

                                               BIOGRAFIA

Walter Radamés Accorsi  nasceu em Taquaritinga-SP, em  9 de outubro

de 1912, filho de Odone Accorsi e Hermínia Sivelli Accorsi. Casado com

a professora Judith Moretti  Accorsi, falecida em 1996, tiveram as filhas

Waldith e Walterly, esta  última  mãe  de seus dois netos: José Ricardo e

Walter   Radamés.   Formou-se   Engenheiro   Agrônomo   pela    Escola

Superior  de  Agronomia "Luiz de Queiroz", de Piracicaba,  em 1933,

onde se tornou Professor   Catedrático  de   Botânica  (1942-1982).   Ao

aposentar-se, em 1982, foi agraciado com o título de Professor Emérito.

Continua  a freqüentar  normalmente  a ESALQ, agora não mais   com a

obrigação  de  dar  aulas,   mas para  atender  aos doentes que buscam,

no laboratório  de  Fitoterapia   da   escola, a   cura   de   suas   enfermi-

dades  através    das   plantas.  Walter  Accorsi   ministrou  ao  longo de

sua   brilhante   carreira    centenas  de  palestras  e  conferências;  con-

cedeu     inumeráveis   entrevistas   a    jornais,   revistas,    televisão   e

rádio;  visitou   diversos  países   onde participou  de   importantes con-

gressos  sobre  saúde. Recebeu  várias condecorações. É Espírita desde

1930,    quando   tinha   18   anos.   Conheceu    pessoalmente   Cairbar

Schutel,   definindo-o    como  uma  figura  muito simpática, alto, de co-

larinho duro   e   muito   bem   posto.  Seguindo as   pegadas  de Pedro

de   Camargo   "Vinicius",   tem   feito   de   sua existência   veneranda

um apostolado de amor e sabedoria.  É jovial,  atencioso, altivo, humil-

de,  caridoso e   extremamente fiel a  Jesus, de quem nunca se cansa de

falar. 

     

      Desencarnou em Piracicaba, SP, aos 05 de abril de 2006

     

Entrevista publicada originalmente no jornal Folha Espírita, SP

 

Dr. Walter Radamés Accorsi

Dr. Accorsi em farmácia da filha. Piracicaba, SP

 

 

 

Editoração e envio: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP. Gislaine Pascoal Yokomizo e Leonardo Yokomizo, Jacareí, SP

 

 

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