Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

 

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Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo)

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

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No Blog onde  é  postado diariamente:

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Ou no Facebook

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NOTA SOBRE O ENVIO DESTE BOLETIM

 

ESTAMOS PRESTES A RESTABELECER O ENVIO DE EMAILS COM TODO CONTEÚDO DO BOLETIM DE NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA ESTAMPADO NO PRÓPRIO CORPO DO E  MAIL NA FORMA COMO SEMPRE FIZEMOS. ULTIMAMENTE PASSAMOS POR PROBLEMAS TÉCNICOS DE VÁRIAS ORDENS QUE DE CERTA FORMA PREJUDICARAM O BOM ANDAMENTO DOS  NOSSOS TRABALHOS.  ISMAEL  GOBBO 

 

 

     OS ULTIMOS 5 EMAILS ENVIADOS:

 

DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK

 

12-02-2014     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/12-02-2015.htm

11-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/11-02-2015.htm

10-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/10-02-2015.htm

09-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/09-02-2015.htm

07-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/07-02-2015.htm  

 

 

 

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo- Cap. XVI,  7

Não se pode servir a Deus e a Mamon

 

 

Utilidade providencial da riqueza.

Provas da riqueza e da miséria

 

     7. Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, conforme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, ideia que repugna à razão. Sem dúvida, pelos arrastamentos

a que dá causa, pelas tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a miséria. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. É o laço mais forte que prende o homem à Terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Produz tal vertigem que, muitas vezes, aquele que passa da miséria à riqueza esquece de pronto a sua primeira condição, os que com ele a partilharam, os que o ajudaram, e faz-se insensível, egoísta e vão. Ao fato, porém, de a riqueza tornar difícil a jornada, não se segue que a torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o que dela sabe

servir-se, como certos venenos podem restituir a saúde, se empregados a propósito e com discernimento.

     Quando Jesus disse ao moço que o inquiria sobre os meios de ganhar a vida eterna: “Desfaze-te de todos os teus bens e segue-me”, não pretendeu, decerto, estabelecer como princípio absoluto que cada um deva despojar-se do que possui e que a salvação só a esse preço se obtém; mas apenas mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação.

Aquele moço, com efeito, se julgava quite porque observara certos mandamentos e, no entanto, recusava-se à ideia de abandonar os bens de que era dono. Seu desejo de obter a vida eterna não ia até o extremo de adquiri-la com sacrifício.

     O que Jesus lhe propunha era uma prova decisiva, destinada a pôr a nu o fundo do seu pensamento. Ele podia, sem dúvida, ser um homem perfeitamente honesto na opinião do mundo, não causar dano a ninguém, não maldizer do próximo, não ser vão, nem orgulhoso, honrar a seu pai e a sua mãe, mas não tinha a verdadeira caridade; sua virtude não chegava

até a abnegação. Isso o que Jesus quis demonstrar. Fazia uma aplicação do princípio: “Fora da caridade não há salvação.”

     A consequência dessas palavras, em sua acepção rigorosa, seria a abolição da riqueza por prejudicial à felicidade futura e como causa de uma imensidade de males na Terra; seria, ademais, a condenação do trabalho que a pode granjear; consequência absurda, que reconduziria o homem à vida selvagem e que, por isso mesmo, estaria em contradição com a lei do progresso, que é Lei de Deus.

     Se a riqueza é causa de muitos males, se exacerba tanto as más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos inculpar, mas ao homem, que dela abusa, como de todos os dons de Deus. Pelo abuso, ele torna pernicioso o que lhe poderia ser de maior utilidade.

É a consequência do estado de inferioridade do mundo terrestre. Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra. Compete ao homem fazê-la produzir o bem. Se não é um elemento direto de progresso moral, é, sem contestação, poderoso elemento de progresso intelectual.

     Com efeito, o homem tem por missão trabalhar pela melhoria material do planeta. Cabe-lhe desobstruí-lo, saneá-lo, dispô-lo para receber um dia toda a população que a sua extensão comporta. Para alimentar essa população que cresce incessantemente, preciso se faz aumentar a produção. Se a produção de um país é insuficiente, será necessário buscá-la fora. Por isso mesmo, as relações entre os povos constituem uma necessidade. A fim de mais as facilitar, cumpre sejam destruídos os obstáculos materiais que os separam e tornadas mais rápidas as comunicações. Para trabalhos que são obra dos séculos, teve o homem de extrair os materiais até das entranhas da Terra; procurou na Ciência os meios de os executar com maior segurança

e rapidez. Mas para os levar a efeito, precisa de recursos: a necessidade fê-lo criar a riqueza, como o fez descobrir a Ciência. A atividade que esses mesmos trabalhos impõem lhe amplia e desenvolve a inteligência, e essa inteligência que ele concentra, primeiro, na satisfação das necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais.

Sendo a riqueza o meio primordial de execução, sem ela não mais grandes trabalhos, nem atividade, nem estimulante, nem pesquisas. Com razão, pois, é a riqueza considerada elemento de progresso.

 

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB.  Texto copiado do site Febnet e da obra citada)

Precioso mosaico na chamada  “Casa de Netuno e Anfitrite”, em Herculano. Herculano, no Golfo de Nápoles,  foi soterrada pelas lavas do Vulcão Vesúvio na erupção do dia 24 de agosto de 79 d.C., juntamente com as cidades vizinhas de Pompéia e Stabia.  Foto Ismael Gobbo

 

 

Bilhete da Regra Áurea

 

Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.       

Livro: Passos da Vida. Lição nº 11. Página 43.

 

Justo que você peça a Felicidade. Rogue, porém, ao Senhor, igualmente, a necessária compreensão para aproveitá-la, semeando Felicidade em seu caminho.

Cultive o contentamento de dar. Não azede, entretanto, os seus benefícios com a exigência de gratidão.

Estime a sua independência. Respeite, todavia, a liberdade dos semelhantes.

Fale como julgue melhor. Ouça, porém, com apreço a palavra do próximo, qualquer que ela seja.

Considere os seus triunfos. Não desmereça, contudo, as conquistas alheias.

Reconforte os irmãos em prova. Compartilhe, no entanto, igualmente a alegria daqueles que se vejam em condições mais favoráveis que as nossas.

Colabore na construção do bem. Mas não crie dificuldades na obra a realizar.

Perdoe aos adversários. Desculpe, todavia, os amigos quando aparentemente lhe firam o coração.

Exalte o bem. Entretanto, não destaque o mal.

Sofra as lutas naturais do caminho a percorrer. Ofereça, porém, o seu melhor sorriso, por raio de sol da sua fé, para que a sombra passageira de sua inquietação não aumente a intranquilidade dos outros.

Aconselha a Regra Áurea: “Faça ao próximo aquilo que você deseja lhe seja feito”.

Isso, no fundo, quer igualmente dizer que se você deseja auxílio eficiente, tanto quanto possível, dê auxílio completo aos outros sem desajudar a ninguém.

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

 

Beneficência. Medalha em cobre exposta na Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo, Brasil.

Foto Ismael Gobbo

 

 

Um Ateu no Centro Espírita

 

Almir Del Prette, São Carlos/SEOB

 

         Pode até parecer estória, um conto, coisa de literatura, mas garanto ao leitor que o fato, de fato aconteceu. Trata-se da visita do ateu ao Centro da qual me recordei graças a uma leitura que estava a fazer, sobre o aumento do ateísmo nos Estados Unidos da América. Por sinal, um estudo instigante sobre o qual pretendo reportar em ocasião oportuna. Essa lembrança ocorreu, como se o fato estivesse acontecendo agora...

         Era final de fevereiro, já com as aulas se iniciando. Um período movimentado na maioria das cidades universitárias e, como em outras ocasiões, nossas ruas estavam tomadas por jovens alegres e barulhentos comemorando... Esse momento especial mexe com todos, que de uma maneira ou outra compartilham um pouco da vida exuberante dos jovens em busca de seus destinos...

         À noite, colaborávamos em um curso sobre atendimento fraterno (AF), uma atividade em organização. O objetivo da pequena equipe responsável era centrar no ensino das habilidades de escuta, de aceitação e de encaminhamentos possíveis. Naqueles dias, a escuta era entremeada por diferentes ruídos e a aceitação, na maioria das vezes, se prejudicava por tentativas bem intencionadas de orientação apressada, que deveria aguardar a ocasião propícia. Após as atividades, havia um momento de relato de experiência e foi então que um dos participantes do curso relatou a visita do ateu. Segundo o relato, o ateu teria ido ao Centro com um propósito, por ele revelado, de discussão teórica sobre a existência de Deus..

         Caro leitor, se um ateu confesso for ao Centro onde você atua, qual seria sua reação? Entraria em uma discussão filosófico/científica esforçando-se para provar que este está em erro? Ouviria sua história? Lembre-se, teístas e não teístas, todos temos uma história. Talvez essas coisas comecem a acontecer. Estamos preparados?

         O melhor a fazer é ouvi-lo, garantindo, com essa atitude, respeito ao seu modo de pensar. Mais ainda, se ele, o ateu, vai a um local que fundamenta sua existência e funcionalidade na idéia de um criador, possivelmente, na segurança de sua descrença, pode haver alguma dúvida. Discutir o direito à dúvida é um bom caminho para ajudar os dois lados, o do crente e o do ateu, pois se o responsável pelo atendimento se coloca acima de qualquer questionamento, entramos no campo do fanatismo, algo que não deve permear o movimento espírita. O atendimento fraterno ou qualquer outra designação que se queira dar à atividade de recepção no Centro Espírita, deve ter como base a fraternidade e esta exclui qualquer noção de superioridade. E nesse caso, como em outros, Jesus é o nosso modelo.

         Coincidentemente estou a escrever este texto no dia 12 de fevereiro, aniversário do notável cientista Charles Darwin. Essa data foi escolhida no Brasil como “o dia do orgulho ateu”. Em uma sociedade democrática, como pretende ser a brasileira, a convivência respeitosa com diferentes segmentos, que defendem crenças e ideias divergentes, deve ser uma meta. Essa tem sido a postura da Federação Espírita Brasileira.

 

 

 

Barão d’Holbach. Aquarela por Louis Carmontelle. Holbach foi um defensor do Ateísmo no século XVIII.

Imagem/fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:D%27Holbach.jpg

 

 

9º. Simpósio Espírita dos Estados Unidos

Stamford, CT, EUA

 

 

(Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; [email protected])

 

 

Cursos no IEEF- Instituto Espírita de Estudos Filosóficos

São Paulo, SP

 

 

 

  

 

 

   

 

 

 

  

www.ieef.org.br | [email protected] 

 

 

Rua Mesquita, 789 - Jd. da Glória - São Paulo - SP | (11) 4324-1846 | CEP 01544-010 |

Fale Conosco

   

 

 

Atividades Espirituais no Centro Espírita Allan Kardec

 Penápolis, SP

 

 

Programação de atividades espirituais de 15 a 21/2/2015 no Ceak-Penápolis/SP/BR
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​Se não desejar receber este informativo, por favor, envie-nos e-mail com a palavra "cancelar" para [email protected].​


--

 

Centro Espírita Allan Kardec

Avenida Luís Osório, 1262

Penápolis - SP

allankardecpenapol[email protected]

https://www.facebook.com/allankardecpenapolis

 2015, 150 anos do livro O Céu e o Inferno

 

 

(Informação recebida em email de Centro Espírita Allan Kardec)

 

 

Palestra na Casa Espírita “Fonte Viva”

Guarulhos, SP

 

 

(Informação recebida em emails de Divulga Construir o Futuro [[email protected]] e de Regina Bachega)

 

 

Eventos Espíritas programados para a cidade de

Taubaté, SP

 

(Informações recebidas em emails de Divulga Construir o Futuro [[email protected]] e de Regina Bachega))

 

 

Palestra no Centro Espírita “A Fé pela Razão”

Caçapava, SP

 

 

(Informações recebidas em emails de Divulga Construir o Futuro [[email protected]]  e de Regina Bachega)

Antiga Estação Ferroviária de Caçapava. Foto Ismael Gobbo

 

 

Palestra por Dr. Izaías Claro

São José do Rio Preto, SP

 

 

(Informação recebida em email de Divulgação Solidum [[email protected]])

 

 

16º. Congresso Estadual de Espiritismo

Santos, SP

 

Acesse todas as informações aqui:

http://congressousesp.com.br/

 

Pinacoteca Benedito Calixto. Santos, SP. Fotos Ismael Gobbo

 

 

O cérebro espiritual é realidade na medicina

 

Neurocientista canadense estará em Goiânia participando do MEDNESP 2015, com o tema de seu livro O Cérebro Espiritual

 

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            A 10ª edição do Mednesp – Congresso Nacional Médico-Espírita do Brasil reunirá membros de 60 Associações Médico-Espíritas do Brasil (AMEs) e internacionais, profissionais da Saúde e o público geral para discutir as mais recentes pesquisas sobre ciência e espiritualidade com o tema “Os desafios do paradigma médico-espírita no ensino, na pesquisa e na prática clínica”. O evento, organizado pela AME-Brasil e AME-Goiânia, acontecerá de 3 a 6 de junho, no Centro de Convenções de Goiânia (GO).

 

Nesta edição, se discutem os assuntos de saúde não somente com o grande público, mas também entre médicos e profissionais de saúde, com o objetivo de abordar assuntos científicos mais profundos a fim de trabalharmos no desenvolvimento e na implantação do paradigma médico-espírita. Para tal, um dos palestrantes convidados é o Dr. Mario Beauregard, PhD, é um neurocientista atualmente filiado ao Departamento de Psicologia da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. Ele é o autor de mais de 100 publicações em neurociência, psicologia e psiquiatria. Por causa de sua investigação sobre a neurociência da consciência ele foi selecionado pelo World Media Net entre os "Cem pioneiros do século 21”.

           

            Ele contribui ativamente para a criação de um novo paradigma pós- materialista na ciência. Muitos cientistas ignoram evidências concretas que desafiam o preconceito materialista, agarrando-se à visão limitada que as nossas experiências são explicáveis apenas por causas materiais, com a convicção obstinada que o mundo físico é a única realidade. Mas o materialismo científico está em uma encruzilhada para explicar ações irrefutáveis da mente sobre a matéria, de intuição, força de vontade, saltos de fé, do "efeito placebo" em medicina, de experiências de quase-morte na mesa de operação e de premonições psíquicas de um ente querido em crise, para não falar do sentimento ocasional de unidade com a natureza e as experiências místicas de meditação ou oração. A ciência tradicional explica essas e outras ocorrências como delírios ou mal-entendidos, mas explorando as últimas pesquisas neurológicas sobre fenômenos como estes, o cérebro espiritual chega a sua fonte real. Intuição, fé, premonições? Seriam essas experiências apenas produtos do cérebro?

 

 

Para o neurocientista Mario Beauregard, as experiências espirituais estão muito além das explicações materialistas. Em 'O cérebro espiritual', o autor refuta as respostas da ciência tradicional, que considera essas ocorrências meros delírios. Além de defender a existência de um estado de consciência mística, no qual seria possível vivenciar aspectos da realidade não acessíveis em outros estados, Beauregard explica como nossos neurônios atuam durante esse tipo de experiência. Por meio de uma pesquisa com freiras carmelitas, ele apresenta evidências que contestam o pensamento convencional e convidam o leitor a se perguntar se foi Deus que criou o cérebro ou o cérebro que criou Deus.

 

MEDNESP 2015

Centro de Convenções de Goiânia - Goiânia / GO

De: 3 a 6 de junho

www.mednesp2015.com.br

 Giovana Campos

[email protected]

Departamento de comunicação/ AME-Brasil

(Informação recebida em emails de Giovana Campos e de Regina Bachega)

 

 

Coluna Espírita do Diário de Taubaté

 

 

(Recebido em email de Giovana Campos)

 

 

Onda sem fim

 

 

A cena se passa em um supermercado. Com os dois netos, a avó faz compras. Somente o essencial, o que está anotado na curta lista que tem nas mãos.

A menina apanha da prateleira um bolo confeitado, maravilhoso e o coloca no carrinho de compras. No caixa, a avó percebe que não tem dinheiro suficiente e pede para devolvê-lo.

A garota insiste e a avó explica que, em outro momento, quando tiverem condições, comprarão um bolo.

Você disse isso da outra vez. – Responde a menina.

Um rapaz, que a tudo assistia, comprou o bolo deixado no caixa, alcançou os três e o depositou nas mãos da criança.

Não, disse a avó, não podemos aceitar. O senhor não tem obrigação nenhuma de fazer isto.

Na verdade, tenho. – Disse, com um sorriso. Quando eu tinha sete anos, estava no supermercado e escolhi um bolo. Era meu aniversário. Minha mãe explicou que não tínhamos dinheiro. E um homem o comprou, mandou embrulhá-lo e me entregou.

Insistiu para que minha mãe me deixasse aceitá-lo. Ela pediu que ele escrevesse seu número de telefone em um papel para quando possível, lhe devolver o valor.

Ele escreveu algo no papel e colocou no bolso da minha camisa.

Então, diz a avó, escreva seu número de telefone. Devolveremos o valor, assim que pudermos.

As crianças chegaram em casa, carregando as sacolas. A menina, feliz, foi ao encontro do avô, que estava em uma cadeira de rodas e depositou-lhe no colo o bolo.

Feliz aniversário, vovô!

Obrigado, disse ele. É o meu favorito.

E para a esposa: Você não deveria gastar com bolo. Sabe de nossas dificuldades.

Foi um rapaz que o comprou e o ofereceu. Pedi que escrevesse neste papel o número do telefone dele. Veja.

Ele abriu o papel dobrado e leu: Um simples ato de carinho cria uma onda sem fim.

Rapidamente, sua mente o remeteu para uma cena no supermercado. Era ele, em plena madureza, vendo uma mãe explicando para um menino de sete anos que não tinha dinheiro suficiente para comprar o bolo de aniversário.

Ele o adquirira e o entregara ao menino, cujos olhos brilharam.

E, ante o pedido da mãe, para que anotasse seu número de telefone em um papel, escrevera aquela mesma frase.

Sim, um simples ato de carinho cria uma onda sem fim. É a corrente do bem. E, de formas muito específicas, também alcança quem o praticou.

*   *   *

Alguém escreveu que o Universo é um ser vivo. Nele tudo é em ritmo de harmonia. Se, por exemplo, uma borboleta levanta as suas asas no oceano pacífico, isso repercute nas galáxias.

Estamos todos interligados como num imenso mar de vibrações. Mergulhados no hálito Divino do amor, que nos sustenta.

Por isso, tudo que fazemos repercute, ressoa. Quando realizamos o bem, por menor nos pareça o gesto, isso vibra e alcança alguém, próximo ou distante.

Pensemos nisso e estribemos nossos atos no bem, elejamos como propósito diário fazer uma pessoa feliz. Poderá simplesmente ser sorrindo para o vizinho, desejando um bom dia, devolvendo a bola que cai em nosso jardim aos meninos, um gesto de cortesia, cedendo passagem no trânsito.

Uma ação por dia. Um gesto de carinho. Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base
 em vídeo que circula pela Internet.
Em 11.2.2015.

 

Aniversário de 90 anos  do Vovô Guilherme. Birigui, SP.  Foto Ismael Gobbo

 

 

Agradeço, Senhor 

 

Maria Dolores

 

Agradeço, Senhor,

Quando me dizes, “não”

Às súplicas indébitas que faço,

Através da oração.

 

Muitas daquelas dádivas que peço,

Estima, concessão, posse, prazer,

Em meu caso talvez fossem espinhos,

Na senda que me deste a percorrer.

 

De outras vezes, imploro-te favores,

Entre lamentação, choro, barulho,

Mero capricho, simples algazarra,

Que me escapam do orgulho...

 

Existem privilégios que desejo,

Reclamando-te o “sim”,

Que, se me florescessem na existência,

Seriam desvantagens contra mim.

 

Em muitas circunstâncias, rogo afeto,

Sem achar companhia em qualquer parte,

Quando me dás a solidão por guia

Que me inspire a buscar-te.

 

Ensina-me que estou no lugar certo,

Que a ninguém me ligaste de improviso,

E que desfruto agora o melhor tempo

De melhorar-me em tudo o que preciso.

 

Não me escutes as exigências loucas,

Faze-me perceber

Que alcançarei além do necessário,

Se cumprir meu dever.

 

Agradeço, meu Deus,

Quando me dizes “não” com teu amor,

E sempre que te rogue o que não deva,

Não me atendas, Senhor!...

 

Do livro Antologia da Espiritualidade, de Maria Dolores,

obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

 

(Texto recebido em email de Carlos Eduardo Cennerelli [[email protected]])

Relógio antigo no Mercado del Puerto. Montevidéu, Uruguai. Foto Ismael Gobbo

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP.

Envio: Ismael Gobbo, SP, e, Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba, SP

 

 

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