Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 06 de junho de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

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Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo)

 

 

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O Evangelho Segundo o Espiritismo- Cap. XXVIII,  77-80

Coletânea de preces espíritas

 

 

V – Preces pelos doentes e pelos obsidiados

Pelos doentes

 

     77. Prefácio. As doenças fazem parte das provas e das vicissitudes da vida terrena; são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda ordem semeiam em nós germens malsãos, às vezes hereditários. Nos mundos mais adiantados, física ou moralmente, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades e o corpo não é minado surdamente pelo corrosivo das paixões. (Cap. III, item 9.) Temos, assim, de nos resignar às consequências do meio onde nos coloca a nossa inferioridade, até que mereçamos passar a outro. Isso, no entanto, não é de molde a impedir que, esperando tal se dê, façamos o que de nós depende para melhorar as nossas condições atuais. Se, porém, malgrado os nossos esforços, não o conseguirmos, o Espiritismo nos ensina a suportar com resignação os nossos passageiros males.

     Se Deus não houvesse querido que os sofrimentos corporais se dissipassem ou abrandassem em certos casos, não houvera posto ao nosso alcance meios de cura. A esse respeito, a sua solicitude, em conformidade com o instinto de conservação, indica que é dever nosso procurar esses meios e aplicá-los.

     A par da medicação ordinária, elaborada pela Ciência, o magnetismo nos dá a conhecer o poder da ação fluídica e o Espiritismo nos revela outra força poderosa na mediunidade curadora e a influência da prece. (Ver, no cap. XXVI, a notícia sobre a mediunidade curadora.)

     78. Prece. (Para ser dita pelo doente.) – Senhor, pois que és todo justiça, a enfermidade que te aprouve mandar-me necessariamente eu a merecia, visto que nunca impões sofrimento algum sem causa. Confio-me, para minha cura, à tua infinita misericórdia. Se for do teu agrado restituir-me a saúde, bendito seja o teu santo nome. Se, ao contrário, me cumpre sofrer mais, bendito seja ele do mesmo modo. Submeto-me, sem queixas, aos teus sábios desígnios, porquanto o que fazes só pode ter por fim o bem das tuas criaturas.

     Dá, ó meu Deus, que esta enfermidade seja para mim um aviso salutar e me leve a refletir sobre a minha conduta. Aceito-a como uma expiação do passado e como uma prova para a minha fé e a minha submissão à tua santa vontade. (Veja-se a prece do item 40.)

     79. Prece. (Pelo doente.) – Meu Deus, são impenetráveis os teus desígnios e na tua sabedoria entendeste de afligir a N... pela enfermidade. Lança, eu te suplico, um olhar de compaixão sobre os seus sofrimentos e digna-te de pôr-lhes termo.

     Bons Espíritos, ministros do Onipotente, secundai, eu vos peço, o meu desejo de aliviá-lo; encaminhai o meu pensamento, a fim de que vá derramar um bálsamo salutar em seu corpo e a consolação em sua alma.

     Inspirai-lhe a paciência e a submissão à vontade de Deus; dai-lhe a força de suportar suas dores com resignação cristã, a fim de que não perca o fruto desta prova. (Veja-se a prece do item 57.)

     80. Prece. (Para ser dita pelo médium curador.) – Meu Deus, se te dignas servir-te de mim, indigno como sou, poderei curar esta enfermidade, se assim o quiseres, porque em ti deposito fé. Mas, sem ti, nada posso. Permite que os bons Espíritos me cumulem de seus fluidos benéficos, a fim de que eu os transmita a esse doente, e livra-me de toda ideia de orgulho e de egoísmo que lhes pudesse alterar a pureza.

 

 (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB.  Texto copiado do site Febnet e da obra citada)

  

A cura da filha de Jairo. Óleo sobre tela de Ilya Repin.

Imagem/fonte: http://uploads3.wikiart.org/images/ilya-repin/raising-of-jairus-daughter-1871.jpg

 

 

Tormentos sem fim...

 

 

Determinados períodos de nossas vidas parecem ser invadidos por sequenciados momentos tormentosos que nos fazem esmorecer.

Amores queridos dão a impressão de marcarem seus retornos ao plano maior em datas muito próximas, não nos dando tempo de refazer as emoções para o novo embate.

A realidade financeira faz balançar nossos negócios e afazeres.

Situações familiares de grande repercussão nos deixam anestesiados, sem encontrar saídas condizentes para o reequilíbrio das emoções.

Muitos questionam a presença ou a ausência de Deus, do anjo da guarda, de uma proteção que nos é devida, pois que nos sentimos fragilizados...

De fato, momentos existem que nos levam a provas imensas, como que testando nossa possível ligação com algo ou alguém que nos possa sustentar, nos dar alívio.

Nessas horas, sentimos uma incapacidade que parece tomar conta de todas as nossas forças.

Arriamos nossa coragem e nos deixamos arrastar pelas circunstâncias que se apresentam totalmente negativas.

O que fazer em situações como estas?

*   *   *

Importante não nos deixarmos levar por essas ondas mentais desfavoráveis.

Necessário se faz, em momentos assim, que não esmoreçamos, mas sim que busquemos tranquilizar nossos corações e bebamos da linfa reconfortadora: a água viva, que Jesus ofertou à mulher samaritana, à beira do poço de Jacó!

Somente buscando os ensinamentos do Mestre querido poderemos preencher os vazios que a vida vai deixando em nós.

Ao nos ligarmos aos ensinamentos maiores, recordamos que Deus não põe em nossas costas fardo mais pesado do que possamos carregar.

Relembramos que as dificuldades, quando aceitas com resignação, amor e paciência, tornam o fardo mais leve.

Entendemos que, no momento da dor, quanto mais nos debatemos, irados ou inconformados, mais nos machucamos, e multiplicamos o próprio sofrer.

Quanto mais reclamamos e maldizemos a sorte, mais fermenta em nós a ideia de que somos vítimas, inspirando aos outros sentimentos de piedade, que nem sempre é o que precisamos.

*  *  *

Importante constatarmos que esses dias difíceis são de provas, de desafios, e não de desencanto e cessação de esforços.

Nesses momentos, maior deve ser nosso investimento de energias para combater o desânimo.

Mais cuidadosa deve ser a aplicação dos valores morais na batalha que enfrentamos.

Depois da tempestade, o sol voltará a brilhar, clareando as dúvidas e nos dando ânimo e coragem, para o recomeço.

O pessimismo desaparece e a disposição da alegria vibra no coração, impulsionando novos investimentos!

*   *   *

Todos, na face da Terra, passamos por dificuldades variadas, e cada qual responde com o arsenal moral que possui.

Enriqueçamo-nos de valores morais para melhor superarmos nossas dificuldades.

Deus é Pai de amor, bondade e justiça, e não desampara ninguém.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 14, do livro
Momentos de saúde, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
 psicografia de Divaldo Pereira Franco,ed. LEAL. 
Em 5.6.2015.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Jesus e a samaritana. Obra de Luca Giordano

Imagem/fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_and_the_Samaritan_-_Luca_Giordano_-_Castel_Nuovo_-_Naples_-_Italy_2015.JPG

 

 

Divaldo Pereira Franco

Artigo: Escândalos

 

Divaldo Franco

Professor, médium e conferencista

 

Os brasileiros já nos estamos acostumados à sucessão de escândalos que, diariamente, aparecem na mídia. A princípio, causavam surpresa e constrangimento. No entanto, em face da repetição incessante, já não produzem maior impacto, porque o mais recente é sempre mais grave e desastroso do que o anterior, influenciando a maioria a esquecer o primeiro em razão do atual. Na semana passada, porém, o escândalo envolvendo altas personalidades da Fifa e o seu comportamento vergonhoso, atrelados a lavagem de dinheiro, suborno e outras condutas indignas, produziu um novo impacto. As investigações estão apenas começando e espera-se que fatos novos venham somar-se aos desastres morais que estão sendo investigados por órgão federais dos Estados Unidos. Homens que se apresentavam como honrados, na condição de padrões de seriedade e valor moral, foram encarcerados enquanto aguardam julgamento e os processos avolumam-se.

Infelizmente, esses escândalos na política nacional e no mundo dão a impressão de que estamos num caos, sem a mínima possibilidade de restabelecimento dos valores éticos-morais, em razão da ausência de mulheres e homens honrados. A conclusão, porém, é falsa, porquanto, simultaneamente acompanhamos o progresso tecnológico, severidade das leis em diversos países, quando surpreendem os seus infratores na prática de crimes, a divulgação corajosa pela imprensa em torno da indignidade que antes ficava às ocultas. Naturalmente, ainda teremos muitos escândalos, todavia, não mais acobertados pelos mandatários governamentais, pelos grupos dominantes, demonstrando que ninguém está acima das leis. Não percamos a esperança de melhores dias, nem duvidemos da recuperação moral dos cidadãos e da perseverança dos atuais membros da elite espiritual que se encontram na Terra. Diante dos descalabros dos corruptos, preservemo-nos, mantendo-nos conscientes das imensas possibilidades que se encontram ao nosso alcance em relação à sociedade feliz do amanhã.

 

Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente.

Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em  04-06-2015.

(Texto recebido em email de Ana Maria Spranger Luiz, RJ)

 

 

Palestra com Divaldo Pereira Franco

Amparo, SP

 

 

(Informação recebida em email de Gislaine Martins [[email protected]])

 

 

Palestra programada para o

GEFA- Grupo Espírita Francisco de Assis. São Pedro da Aldeia, RJ

 

O GEFA convida a todos para assistirem a palestra e solicita que divulguem para os seus contatos

 

Tema: Diga sim à vida: reflexões sobre o pensamento suicida
Palestrante: Grace F. Ferreira- SPA
Data: 05/06/2015
Horário: 20h

 


Rua Manoel Ribeiro, 143- Porto- São Pedro da Aldeia/RJ

--

        

GRUPO ESPÍRITA FRANCISCO DE ASSIS

Fachada do GEFA. Imagem Google

 

 

8º. Encontro Nacional dos amigos de

Jesus Cristo com Chico Xavier e sua obra Espírita Cristã. Santos, SP

 

 

(Informação recebida em emails de Jhon Harley Marques [[email protected]] e de Regina Bachega)

 

 

2º. Congresso Espírita de Magé e Guapimirim

Magé, RJ

 

 

 

(Informação recebida em email de Renê Magalhães [[email protected]])

 

 

Palestra no Seara Espírita Joanna de Angelis

Campinas, SP

 

 

(Informação recebida em email de SEJA-Divulgação [[email protected]])

 

Jequtibá. Campinas, SP. Foto Ismael Gobbo

 

 

Família. 3º. Seminário Integrado.

Rio de Janeiro, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Nelio Luzze)

 

 

Palestra com música no Centro Espírita “Amor e Caridade”

Pereira Barreto, SP

 

 

(Informação recebida em email de ANDRÉ LUIZ ZANOLI [[email protected]])

Canal de Pereira Barreto, navegável  com 9.600m de extensão. Interliga o lago da barragem da Usina Hidrelétrica

 de Três Irmãos, no rio Tietê, ao rio São José dos Dourados, afluente da margem esquerda do rio Paraná

 e ao reservatório de Ilha Solteira, propiciando a operação de geração de energia integrada.

Foto Ismael Gobbo

 

 

Resenha Espírita on line no. 121

Acesse nos links abaixo

 

 

 

Artigo: A finalidade das encarnações

 

Publicado no jornal Correio Fraterno

Edição maio-junho 2015

 

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Acesse: http://www.correiofraterno.com.br/assine

 

 

 

Artigo: “Os Quatro Evangelhos”

 

José Passini

Juiz de Fora, MG

 

                                                                                                                                            

            O Espiritismo, na sua condição de Cristianismo redivivo, não poderia deixar de receber os ataques das forças contrárias ao esclarecimento e libertação do espírito humano. Embora pareça um paradoxo, o volume e a intensidade dos ataques constituem um verdadeiro atestado da legitimidade do Consolador.

A primeira, e talvez a mais forte das investidas, foi a publicação da obra de J. B. Roustaing, conhecida, em língua portuguesa como “Os Quatro Evangelhos”.

            Na obra “Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho”, Roustaing é citado como pertencente à equipe de Kardec. Há aqueles que contestam a autenticidade de tal afirmativa. Entretanto, sabe-se que todo missionário que vem à Terra traz consigo uma equipe, constituída de Espíritos, trabalhadores de boa vontade, mas sujeitos a falhas. Zamenhof veio à Terra com um grupo de Espíritos para a implantação do Esperanto. Dentro dessa equipe, houve um Espírito que falhou. Traiu o grande Missionário, liderando um grupo que apresentou uma versão modificada do Esperanto numa convenção mundial. Sua falha foi tão grande, que foi chamado Judas por uma biógrafa de Zamenhof, tal a repercussão da sua atitude.

            Roustaing, embora tenha reencarnado com tarefa definida junto à obra de Kardec, conforme relato de Humberto de Campos na obra “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, enquadra-se perfeitamente na classificação de Kardec como Espírito pseudo-sábio, conforme item 104 de “O Livro dos Espíritos”:

            “Seus conhecimentos são bastante amplos, mas acreditam saber mais do que realmente sabem. Tendo realizado alguns progressos sob diversos pontos de vista, a linguagem deles tem caráter sério, que pode iludir quanto às suas capacidades e luzes; porém, na maioria das vezes isso não passa de um reflexo dos preconceitos e das idéias sistemáticas da vida terrestre. É uma mistura de algumas verdades com os erros mais absurdos. Em meio aos quais despontam a presunção, o orgulho, o ciúme e a obstinação, de que não puderam livrar-se.”

            Roustaing desejou produzir obra própria, tornando-se presa fácil de fascinação. Esse não foi o primeiro, nem o último caso na Humanidade, da falência de um Espírito pertencente a um grupo de trabalho. Judas, da equipe de Jesus, também falhou.

Esses quatro volumes constituem obra fantasiosa, repetitiva, que, em muitos pontos, contradiz fundamentalmente a Doutrina Espírita. É apresentada em tom professoral, catedrático, que choca frontalmente com a simplicidade, objetividade e limpidez das expressões de Kardec e dos Espíritos que dialogaram com ele.

As citações que fizermos, todas em negrito vermelho serão referentes à edição de 1971 de Os Quatro Evangelhos, que difere um tanto daquela de 1942, da mesma editora:

Roustaing pretendeu dar nova versão à tese da virgindade de Maria, através de uma pseudo-gravidez, que teria culminado no aparecimento de um bebê fluídico, surgido de uma gravidez enganosa, de um parto fictício, de uma lactação aparente, de um desenvolvimento físico falso e de uma desencarnação mentirosa.

“Mas, não o esqueçais: todo aquele que reveste a carne e sofre, como vós, a encarnação material humana – é falível.” (pág. 166).

Estaria o Espírito querendo dizer que se Jesus encarnasse estaria sujeito a falhar? Por isso não teria encarnado?

Jesus viveu a vida de um homem normal da sua época: comia, bebia, hospedava-se nas casas das pessoas. Por que mudou completamente seu modo de agir depois da desencarnação? Não há nenhum registro no Novo Testamento que se tenha hospedado em casa de alguém, nem que tenha feito refeições regulares, como fazia.

Seu enquadramento na vida terrena, enquanto encarnado é claramente demonstrada na citação abaixo:

“E chegando sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: Donde lhe vem essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? (Marcos, 6: 2 e 3).

Mas, embora tivesse poderes para fazê-lo quando encarnado, nunca atravessou portas fechadas, nem apareceu ou desapareceu subitamente, como o fez depois de desencarnado, demonstrando a imortalidade da alma, apresentando-se apenas com seu corpo espiritual:

“E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio deles, e disse: Paz seja convosco.” (João, 20: 26)

Há outro relato de aparecimento, este com desaparecimento também:

“E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que não o conhecessem. E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram dizendo: Fica conosco porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão o abençoou e partiu-o, e lhes deu. Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele lhes desapareceu.” (Lucas, 24: 13, 15, 16, 28 a 31).

 

 Se Jesus não teve um corpo físico, como afirma Roustaing, por que passou a agir de maneira tão diferente depois da sua desencarnação?

Roustaing tenta apagar a notável lição de Paulo, no cap. 15 da Primeira carta aos Coríntios, onde o Apóstolo fala claramente em corpo físico e corpo espiritual.

É interessante notar a argumentação de Paulo:

“Porque se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.” (16)

“Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?” (35).

“Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.” (44)

Se Paulo entendesse que Jesus tinha só corpo fluídico, não falaria em ressurreição.

Entretanto, não é a tese do corpo fluídico o ponto mais grave da obra. Há afirmativas que contrariam frontalmente as bases doutrinárias do Espiritismo. Vejamos algumas, dentre muitas:

 

Evolução do Espírito:

            Com Kardec, em O Livro dos Espíritos, aprende-se que o princípio inteligente percorre, durante milênios incontáveis, as trilhas da evolução, antes de atingir o estágio de humanidade. Aprende-se que a consciência moral que caracteriza o ser humano, libertando-o gradualmente do jugo dos instintos, desabrocha lentamente, revelando a perfeição imanente no Ser:

O Livro dos Espíritos - 607 a. Parece que, assim, se pode considerar a alma como tendo sido o princípio inteligente dos seres inferiores da criação, não?

            “Já não dissemos que tudo em a Natureza se encadeia e tende para a unidade? Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida, conforme acabamos de dizer. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra então no período da humanização, começando a ter consciência do seu futuro, capacidade de distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos. Assim, à fase da infância se segue à da adolescência, vindo depois a da juventude e da madureza.”

            Respondendo a Roustaing, os Espíritos com os quais dialogou, falam numa transformação do instinto em inteligência – num determinado momento – levada a efeito por agentes exteriores e não através do próprio processo evolutivo, o que faz pensar numa espécie de “colação de grau” espiritual. Interessante notar, também, que o Espírito, depois de todas as aquisições individuais retorne ao “todo universal”, onde, certamente, perderia a sua individualidade. Além disso, como teria, um Espírito recém-saído da animalidade ter um perispírito tão sutil a ponto de quase ser invisível aos Espíritos Superiores? Vejamos a pergunta de Roustaing e a resposta dos Espíritos:

            “Como é que, chegado ao período de preparação para entrar na humanidade, na espiritualidade consciente, o Espírito passa desse estado misto, que o separa do animal e o prepara para a vida espiritual, ao estado de Espírito formado, isto é, de individualidade inteligente, livre e responsável?”

            “É nesse momento que se prepara a transformação do instinto em inteligência consciente. Suficientemente desenvolvido no estado animal, o Espírito é, de certo modo, restituído ao todo universal, mas em condições especiais é conduzido aos mundos ad hoc, às regiões preparativas, pois que lhe cumpre achar o meio onde elaboram os princípios constitutivos do perispírito. (...) Aí perde a consciência do seu ser, porquanto a influência da matéria tem que se anular no período da estagnação, e cai num estado a que chamaremos, para que nos possais compreender, letargia. Durante esse período, o perispírito, destinado a receber o princípio espiritual, se desenvolve, se constitui ao derredor daquela centelha de verdadeira vida. Toma a princípio uma forma indistinta, depois se aperfeiçoa gradualmente como o gérmen no seio materno e passa por todas as fases do desenvolvimento. Quando o invólucro está pronto para contê-lo, o Espírito sai do torpor em que jazia e solta o seu primeiro brado de admiração. Nesse ponto, o perispírito é completamente fluídico, mesmo para nós. Tão pálida é a chama que ele encerra, a essência espiritual da vida, que os nossos sentidos, embora sutilíssimos, dificilmente a distinguem.” (1º vol., pág. 308).

           

            Respondendo a Kardec, os Espíritos ensinam que o Espírito emerge lentamente da animalidade, das necessidades materiais, através de sucessivas encarnações, que se constituem em oportunidades absolutamente necessárias ao seu progresso. O perispírito, que sempre reveste o Espírito, vai-se modificando com o passar do tempo.

 

            Roustaing se refere ao períspirito como se fosse uma roupagem preparada longe do Espírito que deva usá-la: “Quando o invólucro está pronto para contê-lo, o Espírito sai do torpor em que jazia e solta o seu primeiro brado de admiração.”

            Afirma, o Espírito que respondeu a Roustaing : “Nesse ponto, o perispírito é completamente fluídico, mesmo para nós.” Que perispírito não é fluídico? Seria apenas naquele momento?

 

O Livro dos Espíritos - 609. Uma vez no período da humanidade, conserva o Espírito traços do que era precedentemente, quer dizer: do estado em que se achava no período a que se poderia chamar ante-humano?

            “Conforme a distância que medeie entre os dois períodos e o progresso realizado. Durante algumas gerações, pode ele conservar vestígios mais ou menos pronunciados do estado primitivo, porquanto nada se opera na Natureza por brusca transição. Há sempre anéis que ligam as extremidades da cadeias dos seres e dos acontecimentos. Aqueles vestígios, porém, se apagam com o desenvolvimento do livre-arbítrio. Os primeiros progressos só muito lentamente se efetuam, porque não têm a secundá-los a vontade. Vão em progressão mais rápida à medida que o Espírito adquire mais perfeita consciência de si mesmo.”

 

            Os Espíritos, respondendo a Roustaing, afirmam que o Espírito só volta à vida material por castigo. Se é humanizado apenas após cometer a primeira falta, depreende-se que se não houvesse falta não haveria reencarnação. Como Roustaing explicaria a evolução do Espírito? Analise-se seu diálogo com o Espírito:

 

            “(...) para o Espírito formado, que já tem inteligência independente, consciência de suas faculdades, consciência e liberdade dos seus atos, livre-arbítrio e que se encontra no estado de inocência e ignorância, a encarnação, primeiro, em terras primitivas, depois, nos mundos inferiores e superiores, até que haja atingido a perfeição, é uma necessidade e não um castigo?”

            “Não; a encarnação humana não é uma necessidade, é um castigo, já o dissemos. E o castigo não pode preceder a culpa.

O Espírito não é humanizado, também já o explicamos, antes que a primeira falta o tenha sujeitado à encarnação humana. Só então ele é preparado, como igualmente já o mostramos, para lhe sofrer as consequências.” (1º vol., pág. 317)

 

            Em Kardec, aprende-se que  o progresso do Espírito é irreversível, o que é racional, pois se não houvesse a irreversibilidade do progresso espiritual não haveria segurança nem estabilidade no Universo.

 

O Livro dos Espíritos - 118. Podem os Espíritos degenerar?

            “Não; à medida que avançam, compreendem o que os distanciava da perfeição. Concluindo uma prova, o Espírito fica com a ciência que daí lhe veio e não a esquece. Pode permanecer estacionário, mas não retrograda.”

 

            Roustaing admite possa um Espírito que já desempenhou funções elevadas no Mundo Espiritual ser tomado pela inveja, pelo orgulho, etc., o que evidencia uma nova versão para a “queda dos anjos”, conforme a teologia Católica Romana e, também, a Protestante.

            “Já tendo grande poder sobre as regiões inferiores, cujo governo aprenderam a exercer, no sentido de que, sempre sob as vistas dos Espíritos prepostos à missão de educá-los e sob a do protetor especial do planeta de que se trate, aprendem a dirigir a revolução das estações, a regular a fertilidade do solo, a guiar os encarnados, influenciando-os ocultamente, muitos acreditam que só ao merecimento próprio devem o que podem e, desprezando todos os conselhos, caem. É a queda pelo orgulho.

            Outros, por nem sempre compreenderem a ação poderosa de Deus, não admitem haja uma hierarquia espiritual e acusam de injustiça aquele que os criou, porquanto é Deus quem cria, não o esqueçais. Esses os que caem por inveja.

Até o ateísmo – por mais impossível que pareça – até o ateísmo se manifesta naqueles pobres cegos colocados no centro mesmo da luz. (...) Nesse caso, sobretudo nesse caso, mais severo é o castigo. É um dos casos de primitiva encarnação humana.      Preciso se torna que os culpados sintam, no seu interesse, o peso da mão cuja existência não quiseram reconhecer.

Qualquer que seja a causa da queda, orgulho, inveja ou ateísmo, os que caem, tornando-se, por isso, Espíritos de trevas, são precipitados nos tenebrosos lugares de encarnação humana, conforme o grau de culpabilidade, nas condições impostas pela necessidade de expiar e progredir.” (1º vol., pág. 311)

 

            Kardec obtém dos Espíritos Superiores resposta que deixa muito claro que o Espírito que atingiu a humanização não retorna jamais às formas animais, o que contraria frontalmente a teoria da Metempsicose esposada por Roustaing:

 

O Livro dos Espíritos - 612. Poderia encarnar num animal o Espírito que animou o corpo de um homem?

“Isso seria retrogradar e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à sua nascente.”

 

            Em Roustaing, vê-se que, além de admitir a Metempsicose, afirmam seus interlocutores possa um Espírito voltar à Terra, ou a outros mundos, animando corpos primitivíssimos, como larvas!

 

            “Haveis dito que os Espíritos destinados a ser humanizados, por terem errado muito gravemente, são lançados em terras primitivas, virgens ainda do aparecimento do homem, do reino humano, mas preparadas e prontas para essas encarnações e que aí encarnam em substâncias humanas, às quais não se pode dar propriamente o nome de corpos, nas condições de macho e fêmea, aptos para a procriação e para a reprodução. Quais as condições dessas substâncias humanas?”

            “São corpos ainda rudimentares. O homem aporta a essas terras no estado de esboço, como tudo que se forma nas terras primitivas. O macho e a fêmea não são nem desenvolvidos, nem fortes, nem inteligentes.

            Mal se arrastando nos seus grosseiros invólucros, vivem, como os animais, do que encontram no solo e lhes convenha.

            As árvores e o terreno produzem abundantemente para a nutrição de cada espécie. Os animais carnívoros não os caçam. A providência do Senhor vela pela conservação de todos. Seus únicos instintos são os da alimentação e os da reprodução.

            Não poderíamos compará-los melhor do que a criptógamos carnudos. Poderíeis formar idéia da criação humana, estudando essas larvas informes que vegetam em certas plantas, particularmente nos lírios.” (págs. 312 / 313)

 

Autenticidade da Encarnação de Jesus:

            Kardec mostra Jesus como o modelo mais perfeito para a evolução humana, logo, o seu corpo deveria ter a mesma constituição do corpo daqueles aos quais ele deveria servir de modelo, e seu testemunho basear-se na verdade.

 

O Livro dos Espíritos - 625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?

            “Jesus.”

 

O Livro dos Espíritos - 624. Qual o caráter do verdadeiro profeta?

            “O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. Impossível é que Deus se sirva da boca do mentiroso para a ensinar a verdade.”

 

            Roustaing mostra um Jesus que estaria fingindo estar encarnado, desde o seu nascimento até a sua morte, que teria sido também um simulacro, uma verdadeira encenação teatral. Além do mais, ainda o chama de um Deus milagrosamente encarnado! (1º vol., págs. 242 / 243)

            “(...) um homem tal como vós quanto ao invólucro corporal e, ao mesmo tempo, quanto ao Espírito, um Deus: portanto, um homem-Deus.” (pág. 242)

            Aqui, é declarado que o invólucro corporal de Jesus era igual ao de todos nós...

 

            Kardec afirma categoricamente que Jesus teve um corpo carnal e um corpo fluídico, como todos encarnados temos:

            “A estada de Jesus na Terra apresenta dois períodos: o que precedeu e o que se seguiu à sua morte. No primeiro, desde a sua concepção até o nascimento, tudo se passa, pelo que respeita à sua mãe, como nas condições ordinárias da vida. Desde o seu nascimento até a sua morte, tudo, em seus atos, na sua linguagem e nas diversas circunstâncias de sua vida, revela caracteres inequívocos de corporeidade. (...) também forçoso é se conclua que, se Jesus sofreu materialmente, do que não se pode duvidar, é que ele tinha um corpo material de natureza semelhante ao de toda gente.”

            “Aos fatos materiais juntam-se fortíssimas considerações morais.

            Se as condições de Jesus, durante sua vida, fossem as dos seres fluídicos, ele não teria experimentado nem a dor, nem as necessidades do corpo. Supor que assim haja sido, é tirar-lhe o mérito da vida de privações e de sofrimentos que escolhera, como exemplo de resignação. (...) e fazer crer num sacrifício ilusório de sua vida, numa comédia indigna de um homem simplesmente honesto, indigna, portanto, e com mais forte razão de um ser tão superior. Numa palavra, ele teria abusado da boa fé dos seus contemporâneos e da posteridade. Tais as consequências lógicas desse sistema, consequências inadmissíveis, porque o rebaixariam moralmente, em vez de o elevarem.

            Jesus teve, pois, como todo homem, um corpo carnal e um corpo fluídico, o que é atestado pelos fenômenos materiais e pelos fenômenos psíquicos que lhe assinalaram a existência.” (A Gênese, cap. XV, itens 65 e 66)

 

            Roustaing mostra um Jesus que estaria fingindo estar encarnado, que fingia alimentar-se, desde o seu nascimento. Seria o guia e modelo enganando que mamava, que comia, que bebia, que sofria e que desencarnou?

            “Quando Maria, sendo Jesus, na aparência, pequenino, lhe dava o seio – o leite era desviado pelos Espíritos superiores que o cercavam, de um modo bem simples: em vez de ser sorvido pelo “menino”, que dele não precisava, era restituído à massa do sangue por uma ação fluídica, que se exercia sobre Maria, inconsciente dela.” (1º vol, pág. 243).

            “Os Espíritos superiores que o cercavam em número, para vós, incalculável, todos submissos à sua vontade, seus dedicados auxiliares, faziam desaparecer os alimentos que lhe eram apresentados e que não tinha para ele utilidade. Aqueles Espíritos os subtraiam da vista dos homens, de modo a lhes causar completa ilusão, à medida que parecia  ser ingeridos por Jesus, cobrindo-os, para esse fim, de fluidos que os tornavam invisíveis.” (1º vol, págs. 262/263).

 

Aparição de Moisés e Elias:

            Inegavelmente, as afirmações mais claras a respeito da reencarnação, contidas no Novo Testamento, encontram-se nos Evangelhos de Mateus (17: 10-13) e de Marcos (9: 11), onde se lê que Jesus  dialogou com Moisés e Elias no Tabor, diante dos discípulos Pedro, Tiago e João. Questionado quanto à identidade de Elias, o Mestre afirma categoricamente que João Batista foi a reencarnação do Profeta Elias.

            Em Roustaing, de maneira fantasiosa e completamente inverossímil, numa tentativa de desacreditar a reencarnação, misturando fatos e fantasias, é declarado que Moisés, Elias e, consequentemente, João Batista são o mesmo Espírito, e que ali, no Monte Tabor, um outro Espírito tomou a aparência de Moisés e conversou com Jesus. Vê-se aí, mais uma vez o ilusionismo, para não dizer a mentira da obra de Roustaing:

            “O que, porém, Jesus naquela ocasião não podia nem devia dizer e que agora tem que ser dito é o seguinte: Moisés – Elias – João Batista – são uma mesma e única entidade. Estamos incumbidos de vos revelar isso, porque chegou o tempo em que se tem de “realizar” a “nova aliança”, em que todos os homens (Judeus e Gentios) se têm que abrigar debaixo de uma só crença, da crença – em um Deus, uno, único, indivisível, Criador incriado, eterno, único eterno: o Pai; em Jesus-Cristo, vosso protetor, vosso governador, vosso mestre: o Filho; nos Espíritos do Senhor, Espíritos puros, Espíritos superiores, bons Espíritos que, sob a direção do Cristo, trabalham pelo progresso do vosso planeta e da sua humanidade: o Espírito Santo.” (2º vol., págs 497 / 498)

            A obra é volumosa, pesada, extremamente repetitiva, escrita em tom catedrático, pretensioso, que nos remete diretamente a “O Livro dos Espíritos”, item 104, no magistral estudo que o Codificador faz a respeito da “Escala Espírita”, quando se refere aos Espíritos pseudo-sábios. São Espíritos pertencentes a comunidades espirituais que teimam em manter erros doutrinários relativamente à interpretação da Mensagem Cristã, para as quais o Espiritismo representa grande perigo por esclarecer a Humanidade.

            A respeito desses Espíritos, Emmanuel faz séria advertência, que serve também como alertamento, diante dessa verdadeira “onda editorial” que está alimentando a vaidade de médiuns invigilantes e enriquecendo editoras: “As próprias esferas mais próximas da Terra, que pela força das circunstâncias se acercam mais das controvérsias dos homens que do sincero aprendizado dos espíritos estudiosos e desprendidos do orbe, refletem as opiniões contraditórias da Humanidade, a respeito do Salvador de todas as criaturas.” (“A Caminho da Luz,” cap. 12),

            Felizmente, a onda de roustainguismo está passando. Mas, como existem ainda muitos volumes dessa obra em bibliotecas e livrarias, animamo-nos a fazer estas anotações.

                                                                      

                                                                       José Passini

Juiz de Fora    [email protected]

 

 

(Texto recebido em email de José Passini aos 04-06-2015)

Allan Kardec, Codificador do Espiritismo.

(Lião, França, 03-10-1804 / Paris, França, 31-03-1869)

Presépio na Praça de São Pedro. Vaticano. Foto Ismael Gobbo

O encontro do salvador no Templo. Óleo sobre tela de William Holman Hunt

Imagem: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:William_Holman_Hunt_-_The_Finding_of_the_Saviour_in_the_Temple.jpg

V Estação da Via Sacra. Obra de Candido Portinari exposta na Igreja do Bom Jesus da Cana Verde,

em Batatais, SP.  Jesus,  exausto, carregando a cruz, é ajudado por Simão Cireneu. Foto Ismael Gobbo

Quadro “noli me tangere” de Correggio.

Imagem/fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Noli_me_tangere#/media/File:Correggio_-_Noli_Me_Tangere_-_WGA05353.jpg

O Livro dos Espíritos, obra básica do Espiritismo. Lançado por Allan Kardec aos 18 de abril de 1857.

 

 

Saudações a Kardec

 

Ressurge a aurora, é novo sol que se agiganta,
Medievas sombras se obliteram em meio à luz,
Erguem-se vozes das tumbas, a alma canta,
Radiosa era prometida por Jesus.

Avança a caravana, semeia celeste mensageiro,
Por toda parte, sábios, peregrinos da esperança,
Nasce Kardec, vibram os céus no mundo inteiro,
Lyon é o berço, a pátria, a celebrada França.

A morte é vida.; a dor, orvalho que engrandece,
Prega o Evangelho que consola em novas lidas,
São muitas voltas que a alma dá, nunca fenece,
Em novos corpos, róseas faces, novas vidas.

Espiritismo, divino facho que esclarece e aponta,
No rumo certo, o Pai, que a sementeira aguarda,
Cristo é caminho, verdade, é vida que desponta,
Allan Kardec fonte pura à retaguarda!

 

Colina de Fourvière com o Teatro Romano. Lião, França. Em Lião nasceu Allan Kardec.

Foto Ismael Gobbo

File:Lyon la Saone et fourviere.JPG

Gravura de Lyon no século XVIII. O Rio Saône e a Colina de Fourviére

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lyon_la_Saone_et_fourviere.JPG

Paris, França, a cidade berço do Espiritismo, onde foi lançado “O Livro dos Espíritos” em 18/4/1857. Foto Ismael Gobbo.

A trajetória do Rio Sena desde a região de Bercy, no alto, até a Ponte das Almas, abaixo,  á esquerda

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP.

Envio: Ismael Gobbo, SP, e, Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba, SP

 

 

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