Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 25 de junho de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

 

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Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo)

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

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Os últimos 5 emails enviados:

 

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24-06-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JUNHO/24-06-2015.htm

23-06-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JUNHO/23-06-2015.htm

22-06-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JUNHO/22-06-2015.htm

20-06-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JUNHO/20-06-2015.htm

19-06-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JUNHO/19-06-2015.htm

 

 

 

 

PUBLICAREMOS EM SEQUENCIA

O Livro dos Espíritos

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

 

 

Retrato de um índio do Rio  Uaupés. Óleo sobre tela atribuído a Décio Villares.

Museu Nacional da Quinta da Boa Vista (UFRJ). Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

 

NOTA

 

NOSSO TRABALHO ESTÁ LIMITADO EM VIRTUDE DE ALGUNS PROBLEMAS TÉCNICOS QUE ESTÃO SENDO SUPERADOS.

ISMAEL GOBBO

 

 

 

Reformas sociais

 

                                  Richard Simonetti

                       [email protected]

           

O assunto surgiu na reunião de estudos. Pa­ra a edificação de uma sociedade justa, não seria razoável a participação em movimentos que defen­dem uma mudança nas estruturas sociais?

Várias opiniões foram apresentadas. Houve quem preconizasse um engajamento do Centro, contribuindo até mesmo para a constituição de par­tido político capaz de pugnar pelos ideais espíritas. Outros defendiam uma mobilização popular, se ne­cessário, pressionando os governantes, a fim de que as legítimas aspirações do povo fossem aten­didas.

Terminada a discussão, ofereceu-se a pala­vra a Josefo, dedicado  mentor espiritual que, após saudar os presentes pela psicofonia mediúnica, fa­lou:

– O assunto hoje foi empolgante. É louvável o interesse que demonstraram na procura de soluções para os grandes problemas sociais. Conside­rem, entretanto, que todas as mudanças envolven­do a sociedade, para serem legítimas e proveitosas, pedem antes a renovação do Homem, o que não pode ser feito à custa de meras reivindicações, de verbalismo ou do exercício da força, porquanto, para tanto, é preciso entrar em seu coração e não há outro caminho senão o Amor. Pode parecer pie­gas aos doutos, mas é a pura expressão da reali­dade. Jesus o demonstrou incansavelmente em seu apostolado. O Espiritismo faz a mesma proposta, apresentando a caridade como a base da salva­ção humana. Com a caridade desenvolveremos a vocação de servir, que é o Amor em ação, atuan­te, empreendedor, irresistível no apelo à renova­ção.

No entanto – retrucou Luiz, um dos defen­sores do engajamento político –, o amigo não nega que uma mobilização dos espíritas poderia favore­cer as mudanças pretendidas.

Sim, todos podem participar de tais inicia­tivas, desde que observem a ordem e a disciplina, com respeito aos poderes constituídos, mas sem envolver a Doutrina Espírita como movimento, a fim de que não tenhamos a reedição dos perigosos en­ganos cometidos pelos líderes religiosos no passa­do, que terminaram por atrelar a religião ao poder, assimilando os males que pretendiam combater.

Mas o irmão não admite que uma mobili­zação popular, até com eventual exercício de força, apressaria as mudanças pretendidas? — indaga Gabriel, um dos defensores das medidas revolucioná­rias.

– Semelhantes iniciativas realmente promo­vem modificações nas estruturas sociais, mas em nada contribuem para a edificação de um Mundo melhor. Muitos movimentos de força têm sido dis­parados. Sistemas se sucedem, mas perpetuam-se os males humanos... Países desenvolvidos resol­vem transitoriamente os problemas da miséria ma­terial, mas caem na miséria moral, que é muito pior: a primeira é provação para coletividades imensas, funciona como cadinho purificador; a segunda é semeadura de dores... Ocioso pretender-se a refor­ma da sociedade sem a renovação do cidadão. Im­possível construir  uma casa sólida com tijolos crus.

Josefo fez pequena pausa, como a esperar que seus conceitos fossem assimilados, concluindo, incisivamente:

– Quando Jesus proclamou que o Reino de Deus está dentro de nós, deixou bem claro que ele não se estenderá sobre o planeta antes dessa glo­riosa conquista. Por isso, meus amigos, o nosso trabalho é junto ao coração humano, sem pressões e sem pressa, com o exemplo de nosso próprio empenho no Bem, a fim de que o Reino Divino se estenda ao nosso redor.

 

                                         * * *

 

Qualquer sistema de governo funcionará sa­tisfatoriamente se governados e governantes se ajustarem aos princípios da Justiça e da Verdade, da Fraternidade e da Solidariedade, do Trabalho e da Disciplina, do Respeito e da Compreensão.

Semelhantes realizações, que jamais pode­rão ser impostas, se concretizarão na medida em que os homens se dispuserem a seguir o Cristo pelos caminhos do Amor.

 

Busto de Jesus Cristo. Obra de Rodolfo Bernardelli.

Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Encontro com a Cultura Espírita no CEEB

Rio de Janeiro, RJ

 

Encontro com a Cultura Espírita

                                                               Julho/2015

 

 

Data: 12 de Julho de 2015
Horário: das 09h às 12:30h
Local: Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
           Rua Gazeta da Tarde, n° 235 - Taquara / JPA / RJ

 

 

OBS:
Lembramos que este evento será transmitido ao vivo pelas nossas paginas

em audio e video no endereço

www.ceeb.org.br/vivo
www.ceeb.radio.br

www.youtube.com/user/grupoteaar

 


 

Clique nas fotos abaixo
para conhecer as atividades de cada Casa.

 

 

 

 

 

 

CEEB - Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo

Rua Gazeta da Tarde, nº 235 - Taquara - Jacarepaguá   

    .. 

 

(Informação recebida em email de Renê Magalhães [[email protected]])

 

 

4º. Encontro de Educação e Cultura Espírita de

Guarulhos e Região. Guarulhos, SP

 

 

(Informação recebida em email de Nelio Luzze)

 

 

Boletim Informativo da Associação Espírita Bezerra de Menezes

Miami, Flórida, EUA

 

Acesse aqui:

http://campaign.r20.constantcontact.com/render?ca=57a4bb5e-ad4c-49d4-845e-869f6e90eec3&c=400f3980-57ba-11e3-a749-d4ae5275dbc8&ch=40135830-57ba-11e3-a749-d4ae5275dbc8

 

 

 

 

O Brasil e a sua missão histórica de

 “Coração do mundo e Pátria do Evangelho”

 

 

Bezerra de Menezes

 

Meus filhos:

Prossegue o Brasil na sua missão histórica de “Pátria do Evangelho” colocada no “Coração do Mundo”.

Nem a tempestade de pessimismo que avassala, nem a vaga de dúvida que açoita os corações da nacionalidade brasileira impedirão que se consume o vaticínio da Espiritualidade quanto ao seu destino espiritual. Apesar dos graves problemas que nos comprometem em relação ao porvir – não obstante o cepticismo que desgoverna as mentes em relação aos dias do amanhã – o Brasil será pulsante coração espiritual da Humanidade, encravado na palavra libertadora de Jesus, que fulge no Evangelho restaurado pelos Benfeitores da Humanidade.

Não se confunda missão histórica do País com a competição lamentável, em relação às megalópoles do mundo, que triunfam sobre as lágrimas das nações vencidas e escravizadas pela política financeira e econômica internacional.

Não se pretenda colocar o Brasil no comando intelectual do Orbe terrestre, através de celebrações privilegiadas que se encarreguem de deflagrar as guerras de aniquilamento da vida física.

Não se tenham em mente a construção de um povo, que se celebrize pelos triunfos do mundo exterior, caracterizando-se como primeiro no concerto das nações.

Consideremos a advertência de Jesus, quando se reporta que “os primeiros serão os últimos e estes serão os primeiros”.

Sem dúvida, o cinturão da miséria sócio-econômica que envolve as grandes cidades brasileiras alarma a consciência nacional. A disputa pela venda de armas, que vem colocando o País na cabeceira da fila dos exportadores da morte, inquieta-nos. Inegável a nossa preocupação ante a onda crescente de violência e de agressividade urbana...

Sem dúvida, os fatores do desrespeito à consciência nacional e a maneira incorreta com que atuam alguns homens nas posições relevantes e representativas do País fazem que o vejamos, momentaneamente, em uma situação de derrocada irreversível.

Tenha-se, porém, em mente que vivemos uma hora de enfermidades graves em toda a Terra, na qual, o vírus da descrença gera as doenças do sofrimento individual e coletivo, chamando o homem a novas reflexões.

A História se repete!...

As grandes nações  do passado, que escravizaram o mundo mediterrâneo, não se  eximiram à derrocada das suas edificações, ao fracasso dos seus propósitos e programas; assírios e babilônios ficaram reduzidos a pó; egípcios e persas guardam, nos monumentos açoitados pelos ventos ardentes do deserto, as marcas da falência pomposa, das glórias de um dia;  a Hélade, de circunferência em torno das suas ilhas, legou, à posteridade, o momento de ilusório poder, porém, milênios de fracassos bélicos e desgraças políticas.

As maravilhas da Humanidade reduziram-se a escombros: o Colosso de Rodes foi derrubado por um terremoto; o Túmulo de Mausolo arrebentou-se, passados os dias de Artemísia; o Santuário de Zeus, em Olímpia, e a estátua colossal foram reduzidos a poeira; os jardins suspensos de Semíramis arrebentaram-se e ficaram cobertos da sedimentação dos evos e das camadas de areia sucessivas da história. Assim, aconteceu com outros tantos monumentos que assinalaram uma época, porém foram fogos-fátuos de um dia ou névoa que a ardência da sucessão dos séculos se encarregou de demitizar e de transformar. Mas, o Herói Silencioso da Cruz, de braços abertos, transformou o instrumento de flagício em asas para a libertação de todas as criaturas, e a luz fulgurou no topo da cruz converteu-se em perene madrugada para a Humanidade de todos os tempos.

  O Brasil recebeu das Suas mãos, através de Ismael, a missão de implantar no seu solo virgem de carmas coletivos, com pequenas exceções, a cruz da libertação das consciências de onde o amor alçará o vôo para abraçar as nações cansadas de guerras, os povos trucidados pela violência desencadeada contra os seus irmãos, os corações vencidos nas pelejas e lutas da dominação argentaria, as mentes cansadas de perquirir e de negar, apontando o rumo novo do amor para re restaurem no coração a esperança e a coragem para a luta de redenção.

Permaneçam confiantes, os espíritas do Brasil, na missão espiritual da “Pátria do Cruzeiro”, silenciando a vaga do pessimismo que grassa e não colocando o combustível da descrença, nem das informações malsãs, nas labaredas crepitantes deste fim de século prenunciador de uma madrugada de bênçãos que teremos ensejo de perlustrar.

Jesus, meus filhos, confia em nós e espera que cumpramos com o nosso dever de divulgá-lO, custe-nos o contributo do sofrimento silencioso e das noites indormidas em relação à dificuldade para preservar a pureza dos nossos ideais, ante as licenças morais perturbadoras que nos chegam, sutis e agressivas, conspirando contra nossos propósitos superiores.

Divulgá-lO, vivo e atuante, no espírito da Codificação Espírita, é compromisso impostergável, que cada um de nós deve realizar com perfeita consciência de dever, sem nos deixarmos perturbar pelos hábeis sofistas da negação e pelas arengas pseudo-intelectuais dos aranzéis apresentados pela ociosidade dourada e pela inutilidade aplaudida.

Em Jesus temos “o ser mais perfeito que Deus nos ofereceu para servir-nos de modelo e guia”; o meio para alcançar o Pai, Amorável e Bom; o exemplo de quem, renunciando-se a si mesmo, preferiu o madeiro de humilhação à convivência agradável com a insensatez; de quem, vindo para viver o amor, fê-lo de tal forma que toda a ingratidão de quase vinte séculos não lhe pôde modificar a pulcridade dos sentimentos e a excelsitude da mensagem. Ser espírita é ser cristão, viver religiosamente o Cristo de Deus em toda a intensidade do compromisso, caindo e levantando, desconjuntando os joelhos e retificando os passos, remendando as carnes dilaceradas e prosseguindo fiel em favor de si mesmo e da Era do Espírito Imortal.

Chamados para essa luta que começa no país da consciência e se exterioriza na indimensionalidade geográfica, além das fronteiras do lar, do grupo social, da Pátria, em direção do mundo, lutais para serdes escolhidos. Perseverai para receberdes a eleição de servidores fiéis que perderam tudo, menos a honra de servir; que padeceram, imolados na cruz invisível da renúncia, que vos erguerá aos páramos da plenitude.

Jesus, meus filhos – que prossegue crucificado pela ingratidão de muitos homens – é livre em nossos corações, caminha pelos nossos pés, afaga com nossas mãos, fala em nossas palavras gentis e só vê beleza pelos nossos olhos fulgurantes como estrelas luminíferas no silêncio da noite.

Levai esta bandeira luminosa: “Deus, Cristo e Caridade” insculpida em vossos sentimentos e trabalhai pela Era Melhor, que já se avizinha, divulgando o Espiritismo Libertador onde quer que vos encontreis, sem o fanatismo dissolvente, mas, sem a covardia conivente, que teme desvelar a verdade para não ficar mal colocada no grupo social da ilusão.

Agora, quando se abrem as portas para apresentar a mensagem do Cristo e de Kardec ao mundo, e logo mais, preparai-vos para que ela seja vista em vossa conduta, para que seja sentida em vossas realizações e para que seja experimentada nas Casas que momentaneamente administrais, mas que são dirigidas pelo Senhor de nossas vidas, através de vós, de todos nós.

O Brasil prossegue, meus filhos, com a sua missão histórica de “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”, mesmo que a descrença habitual, o cinismo rotulado de ironia, o sorriso em gargalhada estrídula e zombeteira tentem diminuir, em nome de ideologias materialistas travestidas de espiritualismo e destrutivas em nome da solidariedade.

Que nos abençoe Jesus, o Amigo de ontem – que já era antes de nós -, o Benfeitor de hoje – que permanece conosco -, e o Guia para amanhã – que nos convida a tomar do Seu fardo e receber o Seu jugo, únicos a nos darem a plenitude e a paz.

Muita paz, meus filhos!

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra

 

Revista Reformador - Nº 2053 - Abril de 2000

 

 

(Texto copiado de http://www.universoespirita.org.br/CONTOS/mensadem_de_bezerra.htm)

 

Foto por Ismael Gobbo de quadro de Nair Camargo.

 

Túmulo de Dr. Adolfo Bezerra de Menezes

Cemitério de São Francisco Xavier,  também conhecido como Cemitério do Caju.

Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

 

Favor do coração

 

 

Era uma sexta-feira. Cidade do interior. Uma reunião importante levara aquela advogada e sua assessora até ali. As duas tinham passagem marcada para o voo das 19h30, em outra cidade.

Seriam duas horas na estrada até chegar ao aeroporto. A reunião tardou além do previsto e ambas tomaram um táxi, pedindo pressa.

O taxista se dispôs a driblar o tráfego intenso da rodovia, enveredando por um atalho em estrada não asfaltada. Dizia conhecer bem o caminho, que lhes abreviaria a chegada ao destino.

Não demorou muito para as jovens perceberem que aquela ideia não fora nada boa.

A estrada era ruim e foi ficando pior. O carro começou a arrastar-se lentamente, e, por fim, o motor deu seu último suspiro. Ninguém nas redondezas que pudesse auxiliar.

E a chuva começou a cair. Pouco depois, uma caminhonete dos correios passou e, ao aceno de Lídia, a assessora, parou.

No entanto, o servidor público escusou-se dizendo que não poderia levá-las em seu veículo. Era contra o regulamento da empresa.

O desespero foi chegando devagarinho. Perderiam o voo, com certeza.

Nisso, surgiu a salvação. Um pequeno caminhão carregado de sacos de milho até o teto e no banco traseiro da cabine.

Antes que elas acabassem de explicar todo seu drama, o motorista foi dizendo:

Bom, se as senhoras não se importarem, não tem problema...

Ambas jogaram suas malas por cima do milho e se acomodaram no banco dianteiro.

Livres da chuva, logo verificaram que aquele transporte também não desenvolvia boa velocidade. E os ponteiros do relógio avançavam sempre mais rápidos.

Para tornar a situação ainda mais tensa, o motorista, em certo momento, fez um comentário: As senhoras não deveriam andar por esta estrada. Este é o caminho do tráfico.

Por fim, estressadas, roupas e cabelos molhados, chegaram ao aeroporto, em cima da hora do embarque.

A advogada trazia em mãos uma sacola de uvas, que lhe havia sido presenteada por um dos colegas. Desejando agradecer àquela alma generosa que desviara sua rota para as deixar  no aeroporto, ela lhe ofereceu as uvas. Também uma nota de cinquenta reais.

O homem simples avaliou a situação e respondeu: Dona, as uvas eu aceito. Mas, o dinheiro, não. Eu fiz esse favor com o coração.

E, tornando a ligar o motor do seu pequeno caminhão, se foi, abrindo caminho entre carros particulares, táxis e ônibus que deixavam passageiros naquele terminal.

*   *   *

Pessoas corretas, desejosas de auxiliar o próximo existem muitas.

Por vezes, ante tantos noticiários tristes de assaltos, corrupção, desonestidade, esquecemos que homens e mulheres de boa índole somam-se às centenas neste imenso mundo de Deus.

Encontram-se em toda parte, à espreita de uma oportunidade de servir.

Sequer declinam seus nomes. Simplesmente auxiliam. E, depois, com a mesma simplicidade, retomam seu caminho e suas vidas, que, a muitos, podem parecer pequenas.

Almas simples, almas boas. Quantos de nós já fomos auxiliados, em algum momento, por uma dessas, em nossa jornada?

Filhos de Deus, servidores do bem. Pessoas que prestam favores com o coração. Exemplos de que nós também, onde nos encontremos, podemos agir de igual forma.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo 
O coração entre o milho e as uvas, da Revista da Ordem, 
de 30.3.2015, ed. Ordem dos Advogados do Paraná.
Em 24.6.2015.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Avião partindo. Araçatuba, SP. Foto Ismael Gobbo

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP.

Envio: Ismael Gobbo, SP, e, Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba, SP

 

 

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