Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  quinta-feira, 01 de outubro de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

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Publicação em sequência

O Livro dos Espíritos

 

 

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Continua...

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(Texto Copiado do site Febnet)

Jean François Champollion. Óleo sobre tela de Léon Cogniet.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Leon_Cogniet_-_Jean-Francois_Champollion.jpg

Champollion foi o espirito missionário que descobriu o significado da escrita Hieróglifa.

 Com  isso tem sido possivel  ler  e conhecer a história da civilizaçao egípcia.

 

Túmulo de Jean François Champollion “O Jovem” em forma de obelisco egípcio

Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

 

 

Reverenciando Kardec

 

"KARDEC E A ESPIRITUALIDADE"- (Chico Xavier, Emmanuel)

 

Era o início do século XIX, dia 3 de outubro de 1804, quando na antiga cidade de Lyon - França, nascia Hippolyte Léon Denizard Rivail...

“Kardec é o hífen de luz unindo os repositórios sagrados de todas as gerações. O seu esforço ainda é o trabalho permanente da evolução de toda a cultura humana no Evangelho de Cristo”. (Chico Xavier)

KARDEC E A ESPIRITUALIDADE

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Doutrina de Luz. Lição nº 11. Página 59.

 

Todas as missões dignificadoras dos grandes vultos humanos são tarefas do Espírito.

Precisamos compreender a santidade do esforço de um Edson, desenvolvendo as comodidades da civilização, o elevado alcance das experiências de um Marconi, estreitando os laços da fraternidade, através da radiotelefonia.

Apreciando, porém, o labor da inteligência humana, somos obrigados a reconhecer que nem todas essas missões têm naturalmente uma repercussão imediata e grandiosa no Mundo dos Espíritos.

Daí a razão de examinarmos o traço essencial do trabalho confiado a Allan Kardec.

Suas atividades requisitaram a atenção do planeta e, simultaneamente, repercutiram nas esferas espirituais, onde se formaram legiões de colaboradores, em seu favor.

Sua tarefa revelava ao homem um mundo diferente. A morte, o problema milenário das criaturas, perdia sua feição de esfinge. Outras vozes falavam da vida, além dos sepulcros.

Seu esforço espalhava-se pelo orbe como a mais consoladora das filosofias; por isso mesmo, difundia-se, no plano invisível, como vasto movimento de interesses divinos.

Ninguém poderá afirmar que Kardec fosse o autor do Espiritismo.

Este é de todos os tempos e situações da humanidade.

Entretanto, é ele o missionário da renovação cristã.

Com esse título, conquistado a peso de profundos sacrifícios, cooperou com Jesus para que o mundo não morresse desesperado.

E, contribuindo com a sua coragem, desde o primeiro dia de labor, organizaram-se nos círculos da espiritualidade os mais largos movimentos de cooperação e de auxílio ao seu esforço superior.

Legiões de amigos generosos da humanidade alistaram-se sob a sua bandeira cooperando na causa imortal.

Atrás de seus passos, movimentou-se um mundo mais elevado, abriram-se portas desconhecidas dos homens, para que a ciência e a fé iniciassem a marcha da suprema união, em Jesus Cristo.

Não somente o orbe terrestre foi beneficiado.

Não apenas os homens ganharam esperanças.

O mundo invisível alcançou, igualmente, consolo e compreensão.

Os vícios da educação religiosa prejudicaram as noções da criatura, relativamente ao problema da alma desencarnada. As idéias de um céu injustificável e de um inferno terrível formaram a concepção do espírito liberto, como sendo um ser esquecido da Terra, onde amou, lutou e sofreu.

Semelhante convicção contrariava o espírito de sequência da natureza. Quem atendeu as determinações da morte, naturalmente, continua, além, suas lutas e tarefas, no caminho evolutivo, infinito. Quem sonhou, esperou, combateu e torturou-se não foi a carne, reduzida à condição de vestido, mas a alma, senhora da Vida Imortal.

Essa realidade fornece uma expressão do grandioso alcance “da missão de Allan Kardec”, considerada no Plano Espiritual.

É justo o reconhecimento dos homens e não menos justo o nosso agradecimento aos seus sacrifícios “de missionário”, ainda porque apreciamos a atividade de um apóstolo sempre vivo.

Que Deus o abençoe.

O Evangelho nos fala que os anjos se regozijam quando se arrepende um pecador.

E a tarefa santificada de Allan Kardec tem consolado e convertido milhares de pecadores, neste mundo e no outro.

 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Busto de Allan Kardec  em seu túmulo no Cemitério Père Lachaise. Paris, França.

 Foto Ismael Gobbo

Bouquet de flores em Lyon, França, Cidade Natal de Allan Kardec. Foto Ismael Gobbo

Teatro romano na Colina de Fourvière em Lyon, França. Ao fundo fica o Museu Galo-Romano. Foto Ismael Gobbo

 

 

Palestra em “Homenagem a Kardec” no C.E. União

São Paulo, SP

(Informação recebida em email de

 

 

Evento OAB-AJE/SP

São Paulo, SP

 

 

 

Mês em homenagem a Allan Kardec

Marília, SP

 

 

 

(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Marcha pela Vida. Aterro da Praia de Iracema.

Fortaleza, CE

 

Veja o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=S0nzhKyS6RM

 

 

(Informação recebida em email de Estação Luz [[email protected]])

 

 

NEU-UERJ. Palestra comemorativa de 17 anos

Rio de Janeiro, RJ

 

 

 

(Informação recebida em email de LUIZ CARLOS FORMIGA [[email protected]])

 

 

41º. Mês de Kardec. Outubro/2015.

Franca, SP

 


Cassiano Pimentel é agente de exportação e Professor Universitário. Ex-vice-prefeito de Franca por oito anos (1997 a 2004). Palestrante espírita, Coordena Grupo de Estudo Doutrinário do Templo Espírita Vicente de Paulo (TEVP), e COEM no Núcleo Maria Avelina de Jesus, Núcleo do TEVP, na cidade de Franca-SP.

 

Donaldo de Assis Borges é Professor do Curso de Direito da Universidade de Franca e dos Cursos de Comunicação Social, Turismo e Sistemas de Informação do Centro Universitário de Franca - Uni-FACEF. No meio espírita, frequenta a Casa da Prece, núcleo do Culto de Assistência Espírita Alberto Ferrante, e o Grupo de Estudos de Filosofia, no C.E. Sebastiana Barbosa Ferreira.



Sônia Lúcia da Silva Rodrigues é evangelizadora e oradora. Pedagoga, Supervisora de Ensino da Rede Estadual de Educação do Estado de São Paulo e Professora de História da Secretaria Municipal de Educação de Franca. Já atuou na APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). No meio espírita atua no NECE (Núcleo de Estudos e Convivência Espírita) Dr. Ismael Alonso Y Alonso, da cidade de Franca-SP.

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USEFRANCA

União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de Franca

R. Major Claudiano, 2185

Centro, Franca, SP

1637243178

Curtir: www.facebook.com/usefranca

 

(Informação recebida da USE/Franca)

 

 

Paula Zamp e Gabriel no C.E. Raymundo Mariano Dias

Birigui, SP

 

PAULA ZAMP E GABRIEL

CENTRO ESPÍRITA RAYMUNDO MARIANO DIAS

RUA BANDEIRANTES 183 - BIRIGUI-SP

DIA 02 DE OUTUBRO DE 2015  - SEXTA-FEIRA

ÀS 20:00 HORAS

 

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(Informação recebida em email de Vera Lucia Filgueira [[email protected]])

 

 

Informações da Associação Espírita Bezerra de Menezes

Miami, Flórida, EUA

 

Acesse aqui:

http://campaign.r20.constantcontact.com/render?ca=b81185b2-f36f-47d6-b0d5-6edd5ddc8701&c=400f3980-57ba-11e3-a749-d4ae5275dbc8&ch=40135830-57ba-11e3-a749-d4ae5275dbc8

 

 

 

Pizza do Fraternidade Espírita “Gina”

São Paulo, SP

 

 

 

(Informação recebida em email de Regina Ribeiro)

 

 

Almoço Beneficente NAEEJA

São Manuel, SP

 

 

(Informação recebida em email de [email protected])

 

 

Kardec e Napoleão

 

 

Irmão X

Logo após o 18 Brumário (9 de novembro de 1799) quando Napoleão se fizera o Primeiro-Cônsul da República Francesa, reuniu-se, na noite de 31 de dezembro de 1799, no coração da latinidade, nas Esferas Superiores, grande assembleia de Espíritos sábios e benevolentes, para marcarem a entrada significativa do novo século.

Antigas personalidades de Roma imperial, pontífices e guerreiros das Gálias, figuras notáveis da Espanha, ali se congregavam à espera do expressivo acontecimento.

Legiões dos Césares, com os seus estandartes, falanges de batalhadores do mundo gaulês e grupos de pioneiros da evolução hispânica, associados a múltiplos representantes das Américas, guardavam linhas simbólicas de posição de destaque.

Mas não somente os latinos se faziam representados no grande conclave. Gregos ilustres, lembrando as confabulações da Acrópole gloriosa, israelitas famosos, recordando o Templo de Jerusalém, deputações eslavas e germânicas, grandes vultos da Inglaterra, sábios chineses, filósofos hindus, teólogos budistas, sacrificadores das divindades olímpicas, renomados sacerdotes da Igreja Romana e continuadores de Maomé ali se mostravam, como em vasta convocação de forças da ciência e da cultura da Humanidade.

No concerto das brilhantes delegações que aí formavam, com toda a sua fulguração representativa, surgiam Espíritos de velhos batalhadores do progresso que voltariam à liça carnal ou que a seguiriam, de perto, para o combate à ignorância e à miséria, na laboriosa preparação da nova era da fraternidade e da luz.

No deslumbrante espetáculo da Espiritualidade Superior, com a refulgência de suas almas, achavam-se Sócrates, Platão, Aristóteles, Apolônio de Tiana, Orígenes, Hipócrates, Agostinho, Fénelon, Giordano Bruno, Tomás de Aquino, S. Luís de França, Vicente de Paulo, Joana D’Arc, Teresa d’Avila, Catarina de Siena, Bossuet, Spinoza, Erasmo, Milton, Cristóvão Colombo, Gutenberg, Galileu, Pascal, Swedenborg e Dante Alighieri, para mencionar apenas alguns heróis e paladinos da renovação terrestre; e, em plano menos brilhante, encontravam-se, no recinto maravilhoso, trabalhadores de ordem inferior, incluindo muitos dos ilustres guilhotinados da Revolução, quais Luiz XVI, Maria Antonieta, Robespierre, Danton, Madame Roland, André Chenier, Bailly, Camille Desmoulins e grandes vultos como Voltaire e Rousseau.

Depois da palavra rápida de alguns orientadores eminentes, invisíveis clarins soaram na direção do plano carnal e, em breves instantes, do seio da noite, que velava o corpo ciclópico do mundo europeu, emergiu, sob a custódia de esclarecidos mensageiros, reduzido cortejo de sombras, que pareciam estranhas e vacilantes, confrontadas com as feéricas irradiações do palácio festivo.

Era um grupo de almas, ainda encarnadas, que, constrangidas pela Organização Celeste, remontavam à vida espiritual, para a reafirmação de compromissos.

À frente, vinha Napoleão, que centralizou o interesse de todos os circunstantes. Era bem o grande corso, com os seus trajes habituais e com o seu chapéu característico.

Recebido por diversas figuras da Roma antiga, que se apressavam em oferecer-lhe apoio e auxílio, o vencedor de Rivoli ocupou radiosa poltrona que, de antemão, lhe fora preparada.

Entre aqueles que o seguiam, na singular excursão, encontravam-se respeitáveis autoridades reencarnadas no Planeta, como Beethoven, Ampère, Fulton, Faraday, Goethe, João Dalton, Pestalozzi, Pio VII, além de muitos outros campeões da prosperidade e da independência do mundo.

Acanhados no veículo espiritual que os prendia à carne terrestre, quase todos os recém-vindos banhavam-se em lágrimas de alegria e emoção.

O Primeiro-Cônsul da França, porém, trazia os olhos enxutos, não obstante a extrema palidez que lhe cobria a face. Recebendo o louvor de várias legiões, limitava-se a responder com acenos discretos, quando os clarins ressoaram, de modo diverso, como se se pusessem a voar para os cimos, no rumo do imenso infinito...

Imediatamente uma estrada de luz, à maneira de ponte levadiça, projetou-se do Céu, ligando-se ao castelo prodigioso, dando passagem a inúmeras estrelas resplendentes.

Em alcançando o solo delicado, contudo, esses astros se transformavam em seres humanos, nimbados de claridade celestial.

Dentre todos, no entanto, um deles avultava em superioridade e beleza. Tiara rutilante brilhava-lhe na cabeça, como que a aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo, cheio de atração e doçura. Na destra, guardava um cetro dourado, a recamar-se de sublimes cintilações...

Musicistas invisíveis, através dos zéfiros que passavam apressados, prorromperam num cântico de hosanas, sem palavras articuladas.

A multidão mostrou profunda reverência, ajoelhando-se muitos dos sábios  e guerreiros, artistas e pensadores, enquanto todos os pendões dos vexilários arriavam, silenciosos, em sinal de respeito.

Foi então que o grande corso se pôs em lágrimas e, levantando-se, avançou com dificuldade, na direção do mensageiro que trazia o báculo de ouro, postando-se, genuflexo, diante dele.

O celeste emissário, sorrindo com naturalidade, ergueu-o, de pronto, e procurava abraçá-lo, quando o Céu pareceu abrir-se diante de todos, e uma voz enérgica e doce, forte como a ventania e veludosa como a ignorada melodia da fonte, exclamou para Napoleão, que parecia eletrizado de pavor e júbilo, ao mesmo tempo:

– Irmão e amigo, ouve a Verdade, que te fala em meu espírito! Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de conhecimento...

César ontem, e hoje orientador, rende o culto de tua veneração, ante o pontífice da luz! Renova, perante o Evangelho, o compromisso de auxiliar-lhe a obra renascente!...

Aqui se congregam conosco lidadores de todas as épocas. Patriotas de Roma e das Gálias, generais e soldados que te acompanharam nos conflitos da Farsália, de Tapso e de Munda, remanescentes das batalhas de Gergóvia e de Alésia aqui te surpreendem com simpatia e expectação... Antigamente, no trono absoluto, pretendias-te descendente dos deuses para dominar a Terra e aniquilar os inimigos... Agora, porém, o Supremo Senhor concedeu-te por berço uma ilha perdida no mar, para que te não esqueças da pequenez humana e determinou voltasses ao coração do povo que outrora humilhaste e escarneceste, a fim de que lhe garantas a missão gigantesca, junto da Humanidade, no século que vamos iniciar.

Colocado pela Sabedoria Celeste na condição de timoneiro da ordem, no mar de sangue da Revolução, não olvides o mandato para o qual foste escolhido.

Não acredites que as vitórias das quais foste investido para o Consulado devam ser atribuídas exclusivamente ao teu gênio militar e político. A Vontade do Senhor expressa-se nas circunstâncias da vida. Unge-te de coragem para governar sem ambição e reger sem ódio. Recorre à oração e à humildade para que te não arrojes aos precipícios da tirania e da violência!...

Indicado para consolidar a paz e a segurança, necessárias ao êxito do abnegado apóstolo que descortinará a era nova, serás visitado pelas monstruosas tentações do poder.

Não te fascines pela vaidade que buscará coroar-te a fronte... Lembra-te de que o sofrimento do povo francês, perseguido pelos flagelos da guerra civil, é o preço da liberdade humana que deves defender, até o sacrifício. Não te macules com a escravidão dos povos fracos e oprimidos e nem enlameies os teus compromissos com o exclusivismo e com a vingança!...

Recorda que, obedecendo a injunções do pretérito, renasceste para garantir o ministério espiritual do discípulo de Jesus que regressa à experiência terrestre, e vale-te da oportunidade para santificar os excelsos princípios da bondade e do perdão, do serviço e da fraternidade do Cordeiro de Deus, que nos ouve em seu glorificado sólio de sabedoria e de amor!

Se honrares as tuas promessas, terminarás a missão com o reconhecimento da posteridade e escalarás horizontes mais altos da vida, mas, se as tuas responsabilidades forem menosprezadas, sombrias aflições amontoar-se-ão sobre as tuas horas, que passarão a ser gemidos escuros em extenso deserto...

Dentro do novo século, começaremos a preparação do terceiro milênio do Cristianismo na Terra.

Novas concepções de liberdade surgirão para os homens, a Ciência erguer-se-á a indefiníveis culminâncias, as nações cultas abandonarão para sempre o cativeiro e o tráfico de criaturas livres, e a religião desatará os grilhões do pensamento que, até hoje, encarceram as melhores aspirações da alma no inferno sem perdão!...

Confiamos, pois, ao teu espírito valoroso a governança política dos novos eventos e que o Senhor te abençoe!...

Cânticos de alegria e esperança anunciaram nos céus a chegada do século XIX e, enquanto o Espírito da Verdade, seguido por várias coortes resplandecentes, voltava para o Alto, a inolvidável assembleia se dissolvia...

O apóstolo que seria Allan Kardec, sustentando Napoleão nos braços, conchegou-o de encontro ao peito e acompanhou-o, bondosamente, até religá-lo ao corpo de carne, no próprio leito.

Em 3 de outubro de 1804, o mensageiro da renovação renascia num abençoado lar de Lião, mas o Primeiro-Cônsul da República Francesa, assim que se viu desembaraçado da influência benéfica e protetora do Espírito de Allan Kardec e de seus cooperadores, que retomavam, pouco a pouco, a integração com a carne, confiantes e otimistas, engalanou-se com a púrpura do mando, e, embriagado de poder, proclamou-se Imperador, em 18 de maio de 1804, ordenando a Pio VII viesse coroá-lo em Paris.

Napoleão, contudo, convertendo celestes concessões em aventuras sanguinolentas, foi apressadamente situado, por determinação do Alto, na solidão curativa de Santa Helena, onde esperou a morte, enquanto Allan Kardec, apagando a própria grandeza, na humildade de um mestre-escola, muita vez atormentado e desiludido, como simples homem do povo, deu integral cumprimento à divina missão que trazia à Terra, inaugurando a era espírita-cristã, que, gradativamente, será considerada em todo os quadrantes do orbe como a sublime renascença da luz para o mundo inteiro.
 

Do livro Cartas e Crônicas, de Irmão X, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

(Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano5/230/correiomediunico.html)

Allan Kardec, Codificador do Espiritismo

Estátuas de Luis XVI e da rainha Maria Antonieta na Catedral de St. Denis,

subúrbio de Paris, França. Foto Ismael Gobbo

Lyon, França. Cidade onde Allan Kardec nasceu. Foto Ismael Gobbo.

 

 

Ocupação útil

 

 

O pai auxilia o filho com a lição de casa. Ao folhear um livro, se depara com fotos das pirâmides do Egito.

Pai, quem construiu isso?

Foram os egípcios. – Foi a resposta rápida.

Isso eu sei. – Diz o esperto garoto. Quero saber quem foi que colocou as pedras umas sobre as outras para montar as pirâmides.

Ora, foram os construtores, os trabalhadores, os escravos. - Esclarece o pai.

Mas qual era o nome deles? Devem ter sido muitos.

Com certeza. Faz muito tempo e não sabemos os nomes deles. Só ficaram registrados o nome dos faraós que as mandaram construir e de alguns dos arquitetos que as planejaram.

Mas pai, isso não é justo. Tinha de ter uma plaquinha com os nomes de todos os que trabalharam duro prá gente poder agradecer essa belezura que eles fizeram.

Diante do raciocínio do filho, o pai sorriu e pensou em muitas outras obras magníficas feitas por mãos anônimas.

*   *   *

Assim como o ser humano edifica monumentos, também outros seres elaboram obras incríveis, nas quais muitas vezes nem reparamos.

Pássaros fazem ninhos, simples ou complexos, que acolhem os ovos, protegem os filhotes e acomodam a família.

Insetos constroem abrigos, casulos e colmeias com intrincados sistemas de organização.

Alguns animais constroem tocas com lascas de madeira, galhos e folhas.

Mesmo os seres que não possuem mobilidade, como árvores e plantas, trabalham ao produzir oxigênio, flores, frutos e seiva.

Na natureza, o trabalho de construção é incessante. O fruto do trabalho dos seres preserva as espécies e mantém o equilíbrio das coisas.

Quando pensamos em trabalho, normalmente nos vem à mente uma ação que remunera e provê recursos para obter bens materiais, pagar contas, manter a vida.

Mas nem todo trabalho envolve dinheiro. Trabalho é, em verdade, toda ocupação útil.

O que define sua utilidade é o que esperamos obter com ele, de acordo com a forma como enxergamos a vida.

Para alguns, trabalho é obrigação, servidão. Para os escravos egípcios a construção das pirâmides foi um trabalho forçado, penoso e que custou o sacrifício de suas vidas.

Para muitos trabalhadores, é algo que lhes confere status, dignidade, motivo para acordar de manhã.

Para alguns, trabalhar é fazer algo que possa ser usufruído por outros. Executam seu trabalho com prazer, cientes de estarem cumprindo com um dever que transcende a matéria. Trabalham conectados a algo maior, sem se importar com reconhecimento e fama.

*   *   *

Quando o objetivo do trabalho é unicamente obter dinheiro para sustentar necessidades e patrocinar prazeres, não propiciará a plena realização e evolução do ser humano.

Quando se foca no progresso, na construção de um mundo melhor para todos, saindo de uma visão restrita e egocêntrica, objetivando edificar o melhor para a coletividade, passa a ser prazeroso.

Trabalho comprometido com justiça, respeito, qualidade de vida, igualdade e em equilíbrio com a natureza traz muito mais que resultados materiais. Traz ganhos preciosos que, mesmo sem serem vistos, podem ser sentidos.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. III,
pt.3 de 
O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 30.9.2015.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Na base da pirâmide de Miquerinos  se contempla  algumas fiadas de revestimento em

blocos de granito  trazidos da região de Assuã.  Foto Ismael Gobbo

Pirâmide de Quéfren em Gizé, Egito. Foto Ismael Gobbo.

Pássaros no ninho. Araçatuba, SP. Foto Ismael Gobbo

 

 

Publicação do jornal Momento Espírita do CEAC- Bauru.

Homenagem ao escritor e orador Richard Simonetti

 

 

 

 

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