Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 21 de abril de 2016

Compiladas por Ismael Gobbo

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

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Mensagem do dia

  

 

 

Indiferença Espiritual

 

“(...) Iguais a ti, que ontem negavas a fé religiosa ou cami­nhavas distraído e agora estás desperto, eles também terão ensejo de acordar, desengessando-se da indiferença e abrin­do-se à convicção libertadora que os tornará felizes.”

 

 

 

 

(Joanna de Ângelis/Divaldo Franco – livro,  Libertação do Sofrimento     2ª ed. p.  40 – editora LEAL)

Desenho: Fátima Oliveira

Mansão do Caminho - Salvador, Bahia, Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

Indiferencia espiritual

 

...Igual que tú, que ayer negabas la fe religiosa o cami­nabas distraído y ahora estás despierto, también ellos tendrán oportunidad de despertar y se liberarán de la indiferencia, y accederán a la convicción liberadora que los hará felices.

 

 

 

 

Joanna de Ângelis/Divaldo Franco

Libro Liberación del sufrimiento – Editora LEAL

 

Creación: Fátima Oliveira

Mansión del Camino - Salvador, Bahia, Brasil

 

  (Recebido em emails da tradutora MARTA GAZZANIGA [[email protected]] de Buenos Aires, Argentina)

 

 

Publicação em sequência

O Livro dos Médiuns

 

 

 

 

 

 

(Copiado de Febnet)

Telégrafo com fio no Museu da Companhia Paulista em Jundiaí, SP. Na parede o Código Morse.

Foto Ismael Gobbo

 

Indesfrutáveis celeiros

 

                                              

Richard Simonetti

 [email protected]

 

O campo de um homem rico produziu em abundância. Arrazoava consigo mesmo: – Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos.

     E disse: – Farei isto: demolirei os meus celeiros, construirei outros maiores e neles amontoarei toda a minha colheita e os meus bens.  Então, direi à minha alma: – Tens em depósito muitos bens para muitos anos. Descansa, come, bebe e regala-te!

     Mas Deus lhe disse: – Insensato, nesta noite pedirão a tua alma, e o que amontoaste de quem será? Assim acontece a quem entesoura para si e não é rico relativamente a Deus.

         Jesus aborda aqui um dos seus temas prediletos: As riquezas ou, mais exatamente, a preocupação com os bens materiais, em detrimento dos bens espirituais.  A ilusão sobrepondo-se à realidade. O transitório ao permanente.

     Para muitos a visão da vida não vai além dos horizontes humanos. Sabem que a morte é a única certeza da vida.  Em alguns anos ou algumas décadas, todos retornaremos ao Além. No entanto, agem como se devessem estagiar na carne indefinidamente. Por isso, envolvem-se em demasia com valores efêmeros.

     Jesus recomenda que sejamos ricos diante de Deus, uma riqueza formada de valores imperecíveis. A virtude e a sabedoria, que conquistamos com o aprimoramento espiritual e intelectual, constituem bens inalienáveis que nos favorecerão onde estivermos.

     Isto não significa que devamos ser pobres diante dos homens. Não é pecado ter dinheiro. Podemos melhorar nosso padrão de vida, desfrutar de conforto, desde que observemos dois princípios fundamentais: Honestidade e desprendimento.

     Nossas iniciativas envolvem pessoas que nos compete respeitar. Cobramos o preço justo por nossos serviços? Remuneramos adequadamente nossos funcionários? Vendemos nosso produto sem explorar o comprador ou lesá-lo em sua boa fé? Agimos com justiça em nossas transações?

     Diz eufórico o empresário: – Fiz um excelente negócio! Comprei um imóvel por um quarto do valor de mercado. O proprietário estava com a corda no pescoço.

     Ótima compra, sob o ponto de vista humano. Uma desonestidade perante Deus.  Não pagou o preço justo. Aproveitou-se da infelicidade alheia.

     Por outro lado, não podemos esquecer que detemos os bens materiais em caráter precário. Não nos pertencem. Deles prestaremos contas a Deus. Por isso, podemos nos dar muito bem ou muito mal com nosso dinheiro.

     Se o usamos para ajudar e amparar os menos afortunados, estaremos construindo um futuro de bênçãos. Se, porém, nos apegamos, estaremos apenas cristalizando tendências à usura e à ambição, que resultarão em amargos desenganos quando formos chamados a prestar contas de nossa existência.

     Oportuno lembrar a história daquele homem que foi convocado ao tribunal. Preocupado, procurou um amigo.

     – Sinto muito, mas não posso acompanhá-lo. O juiz é severo. Não me dou bem com ele.

     Apelou para outro: – Vou com você até a porta do tribunal.  Ficarei torcendo, do lado de fora…

     O terceiro amigo agiu diferente: – Sem problema! Estarei presente. Serei seu defensor, farei valer seus direitos!

     Traduzindo: O tribunal – a morte.  Todos seremos convocados um dia. O juiz – consciência.  Avaliará com absoluta imparcialidade nossas ações.

     O primeiro amigo – os bens materiais. Úteis na Terra. Nada significam no Além. O segundo amigo – a família.  Fica conosco até o instante final, mas não nos acompanha. Apenas torce por nós. O terceiro amigo – as boas ações. Entrará conosco. Fará valer os nossos direitos. Assegurará futuro tranquilo e feliz para nós.

     Grande amigo! Não o percamos de vista!  A seu lado estaremos sempre bem, na Terra ou no Além!

 

Campo de Trigo. Paraná, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

 

Palestra na Comunidade Eurípedes Barsanulfo

Marília, SP

 

Olá, amigos,

 

Divulgamos a seguinte palestra:

 

Local: Comunidade Eurípedes Barsanulfo

Endereço: Avenida Sampaio Vidal- Via Expressa, 2110-A 

Telefone: (14) 3113-8090

Dia: 23 de abril de 2016, sábado, 20 horas

Expositor: LEILA ORTIZ TAVARES COSTA

Tema: "O AUXÍLIO DO INVISÍVEL"

 

 

Abraços fraternais,

 

Donizete

--

www.mariliaespirita.jor.br

 

(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro)

 

 

 

42ª. Feira Internacional do Livro de

Buenos Aires, Argentina

 

La CEA en la Feria del Libro 2016

 

 

(Informação recebida em email de CEA [[email protected]]; em nome de; CEA [[email protected]])

 

 

 

Seminário com Divaldo Pereira Franco. Maio/2016

Bad Honnef, Alemanha

 

 

 

 

(Informação em emails de Freundeskreis Allan Kardec - Düsseldorf [email protected] e de  nascimento zelina [[email protected]])

 

 

66ª. Semana do Livro Espírita de

Franca, SP

 

 

(Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; USE Intermunicipal de Franca [[email protected]])

 

 

Jornal Terceiro Milênio

Assis, SP

 

Solicite por email para:

 

 

 

Caridade

 

 

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Viajor. Lição nº 16. Página 81.

 

Caridade é, sobretudo, amizade...

Para o faminto - é o prato de sopa fraterna.

Para o triste - é a palavra consoladora.

Para o mau - é a paciência com que nos compete auxiliá-lo.

Para o desesperado - é o auxílio do coração.

Para o ignorante - é o ensino despretensioso.

Para o ingrato - é o esquecimento.

Para o enfermo - é a visita pessoal.

Para o estudante - é o concurso no aprendizado.

Para a criança - é a proteção construtiva.

Para o velho - é o braço irmão.

Para o inimigo - é o silêncio.

Para o amigo - é o estímulo.

Para o transviado - é o entendimento.

Para o orgulhoso - é a humildade.

Para o colérico - é a calma.

Para o preguiçoso - é o trabalho.

Para o impulsivo - é a serenidade.

Para o leviano - é a tolerância.

Para o deserdado da Terra - é a expressão de carinho.

Caridade é o Amor, em manifestação incessante e crescente.

É o Sol de mil faces, brilhando para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, porque, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.

 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Corte de cabelo. Casa da Caridade, Araçatuba, SP. Foto Ismael Gobbo

 

 

Desdobramento espiritual na Epístola aos Coríntios

 

 

Antonio César Perri de Carvalho

 

A 2a. Epístola aos Coríntios contém versículos marcantes, que nos remetem à  questão das relações entre os mundos corpóreo e incorpóreo e que representam significativo depoimento do missivista:

            "12.1 Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor. 12.2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. 12.3 E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe). 12.4 Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar."

            O pesquisador bíblico Champlin admite que Paulo se referia a ele mesmo: "[…] estava defendendo o seu apostolado, mediante a demonstração de suas muitas experiências místicas, como visões e revelações." E indica que "A visão teria ocorrido uns três anos depois de sua conversão ocorrida no ano 34 d.C., provavelmente em Jerusalém."

            Interessante como questões sobre a vida espiritual são tratadas pelo já citado estudioso, considerando que a “multiplicidade de céus” foi eliminada pela teologia dogmática. E deixa muito claro que com a expressão “se no corpo…”, o apóstolo “dá a entender que a alma é uma entidade separada do corpo, dotada de inteligência, mesmo quando está totalmente desvinculada da matéria”.

            Na literatura espírita se destaca a monumental obra Paulo e Estêvão, e, nesta, Emmanuel aprofunda e complementa com a ótica espiritual os versículos relacionados com o desdobramento do apóstolo. Eis alguns trechos:

            “Suavíssima sensação de repouso proporcionava -lhe grande alívio. Estaria dormindo? Tinha a impressão de haver penetrado uma região de sonhos deliciosos. Sentia-se ágil e feliz. Tinha a impressão de que fora arrebatado a uma campina tocada de luz primaveril, isenta e longe deste mundo. […] Mais alguns instantes, viu Estevão e Abigail à sua frente, jovens e formosos, envergando vestes tão brilhantes e tão alvas que mais se assemelhavam a peplos de neve translúcida." O autor espiritual ressalta em nota sobre o fato: "Mais tarde na 2ª Epístola aos Coríntios (capítulo 12º, versículos de 2 a 4), Saulo afirmava…"

            Emmanuel comenta a profunda significação desse encontro espiritual:

            “Dessa gloriosa experiência o Apóstolo dos gentios extraiu novas conclusões sobre suas idéias notáveis, referentemente ao corpo espiritual.”

            Da longa conversação que marcou profundamente o ex-doutor da Lei, resumimos alguns trechos:

            “ — Levanta-te, Saulo! — disse Estevão com profunda bondade. — Que é isso? Choras? — perguntou Abigail em tom blandicioso. — Estarias desalentado quando a tarefa apenas começa?”

            Estabeleceu-se carinhoso diálogo:

            “ — Saulo, não te detenhas no passado! Quem haverá, no mundo, isento de erros? Só Jesus foi puro! […] Ansioso de aproveitar as mínimas parcelas daquele glorioso, fugaz minuto, Saulo alinhava mental mente grande número de perguntas. Que fazer para adquirir a compreensão perfeita dos desígnios do Cristo? “

            A partir daí surge a conhecida recomendação, muitas vezes lembrada em nossos dias como o “lema de Abigail”. Ela responde à pergunta de Saulo, e sintetizamos em quatro palavras-chaves :

            “ — Ama!  Trabalha! Espera! Perdoa!…”

            Emmanuel destaca que Saulo ficou “empolgado pela maravilhosa revelação.”

            Sua trajetória de divulgador da mensagem do Cristo e pioneiro na formação e orientação aos grupos cristãos nascentes se intensificou depois desse episódio espiritual.

            A visão sobre imortalidade da alma, fundamentada nos ensinos e exemplos do Mestre fortaleceram e impulsionaram a tarefa missionária de Paulo e dos cristãos primitivos.

Bibliografia:

1. Almeida, João Ferreira. A Bíblia Sagrada contendo o Velho e o Novo Testamento. Trad. Edição Corrigida e Revisa Fiel ao Texto Original. São Paulo: Sociedade Bíblica Trinitariana  do Brasil. 2007.

2. Champlin, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo. Vol. 4. Cap. Segunda Epístola aos Coríntios. São Paulo: Hagnos. 2014.

3. Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Paulo e Estêvão. 2ª. parte, cap. III. Brasília: Ed. FEB. 2013.

(Síntese de artigo do mesmo autor, publicado em Revista Internacional de Espiritismo, janeiro de 2016)  

 

Colunas do Templo de Otávia. Corinto, Grécia. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

 

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