Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 20 de fevereiro de 2016

Compiladas por Ismael Gobbo

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

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Mensagem do dia

     

 

      

 

 

 

Imposição  das  mãos

 

...Dentre muitos que buscavam Jesus, para o toque curador, destacamos a força de confianza expressa no apelo a que se refere Marcos, no capítulo cinco, versículo vinte e três do Evangelho: E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva. 

Faz, portanto, a imposição das mãos, com o amor e a fé que remove montanhas, em benefício do teu próximo, conforme gostarás que ele faça contigo, quando for tua a vez da necessidade.

  

 

 

Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco
  Livro Otimismo – Editora LEAL


Desenho: Fátima Oliveira
Mansão do Caminho - Salvador, Bahia, Brasil.

 

 

 

 

 

Imposición de las manos

 

... Entre los muchos que iban en busca de Jesús para el toque curador, destacamos la potencia de la confianza expresada en el pedido al cual se refiere Marcos, en el capítulo cinco, versículo veintitrés del Evangelio: Y le rogaba mucho, diciendo: Mi hija está moribunda; te ruego que vengas y le impongas las manos para que se sane y viva. 

Haz, por lo tanto, la imposición de las manos con el amor y la fe que mueve montañas, en beneficio de tu prójimo, de conformidad con lo que te gustaría que él haga contigo, cuando sea la ocasión de tu necesidad.

  

 

 

Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco
  Libro Optimismo – Editora LEAL


Creación: Fátima Oliveira
Mansión del Camino - Salvador, Bahia, Brasil.

 

 

(Recebido em email de tradutora MARTA GAZZANIGA [[email protected]], Buenos Aires, Argentina)

 

 

Publicação em sequência

O Livro dos Médiuns

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado de Febnet)

Tertuliano.

Imagem/fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/Tertuliano#/media/File:Tertullian.jpg

Mesas girantes. (1853). Imagem publicada na revista “L’Illustration” em 1853 para ilustração de  um artigo intitulado: História da semana.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tables_tournantes_1853.jpg

 

 

Artigo

 

Evolução histórica do pensamento espiritual

 e os fenômenos espíritas

 

 

 

janeiro/2014 - Por Enrique Eliseo Baldovino

O pensamento espiritual, caracterizado pela crença na existência da alma e na sua imortalidade, possui íntima relação com a evolução dos fenômenos espirituais, e, mais particularmente, com a evolução histórica dos fenômenos espiritistas, que datam desde a mais remota Antiguidade e que têm sua base doutrinária na certeza da comunicabilidade dos Espíritos.

Os fenômenos espíritas são tão antigos quanto o mundo, disse com muita propriedade Gabriel Delanne (1857-1926), apóstolo do Espiritismo na França, em sua obra homônima: Le Phénomène Spirite. 1

 

A Antiguidade

As crenças na imortalidade da alma e nas comunicações entre os vivos e os mortos eram gerais nos povos da Antiguidade. Várias provas de fenômenos de todos os gêneros têm sido extraídas dos egípcios (3000 anos a.C.), dos Vedas –conjunto de textos sagrados indianos, cuja antiguidade data de 2000 anos a.C. etc. Também aconteceram inumeráveis desses fenômenos entre os hebreus (1350 a.C.), entre os gregos (700 a.C.), os romanos (500 a.C.) e entre muitos outros povos, registrando igualmente os fenômenos mediúnicos ocorridos, posteriormente, na Idade Média.

Allan Kardec (1804-1869), o emérito Codificador da Doutrina Espírita, afirma que, entre os romanos, encontramos o histórico relato do escritor latino, teólogo e doutor da Igreja, Tertuliano (c. 150 d.C. – 222), sobre as mesas girantes e falantes; essa dança das mesas já era célebre em Roma nos primeiros séculos da nossa era. Eis como se expressava Tertuliano, no capítulo XXIII da sua Apologética, ao falar dos médiuns do seu tempo:

Se é dado aos magos o poder de fazer com que os fantasmas apareçam, de evocar as almas dos mortos, de forçar a boca das crianças a dar oráculos; (…) se dirigem sonhos, se fazem conjurações, se têm às suas ordens a Espíritos (…), pela virtude dos quais as cadeiras e as mesas que profetizam são um fato comum etc.2

 

Os tempos modernos

Nos tempos modernos também é abundante a evolução histórica do pensamento espiritual junto dos fenômenos espíritas, como podemos constatar com a família Fox (1848), com as perseguições nos Estados Unidos (Rochester) e com o testemunho dos sábios da época: o professor Mapes, o juiz Edmonds, as experiências de Robert Hare e de Dale Owen.

Na Inglaterra aconteceram as notáveis pesquisas de William Crookes e suas conclusões favoráveis ao Espiritismo, registradas na prestigiosa Sociedade Dialética de Londres; são de grande relevância, até hoje, os testemunhos científicos de Alfred Wallace, de Varley, de Morgan, de Oxon, do Dr. Sexton, do Dr. Chambers e do Dr. Gully.

Na França, os trabalhos do barão de Guldenstubbé, as experiências de Victor Hugo, e as incomparáveis Obras de Allan Kardec e de seus continuadores León Denis, Gabriel Delanne e Camille Flammarion. Nesse período há uma grande adesão de homens e de mulheres célebres.

Na Alemanha, as investigações do Dr. Kerner, os fatos de Mottlingen, as experiências de Zöllner, de Fechner e de Ulrici.

Na Rússia, o professor Boutlerow fez experiências com o médium Daniel Dunglas Home; os trabalhos de Alexandre Aksakof, conselheiro do Czar, se desenvolveram com grande repercussão.

Na Itália, o professor Ercole Chiaia, de Nápoles, realizou inumeráveis experiências com a médium Eusápia Paladino, como também Cesare Lombroso.

Na Espanha, destacou-se primeiramente José María Fernández Colavida (chamado com toda justiça: o Kardec espanhol), depois o visconde Torres-Solanot e outros.

Na Áustria, as experiências feitas pelo arquiduque Rodolfo, em companhia de Bastian, médium de materializações etc.

 

Transição Planetária

A evolução histórica do pensamento espiritual continua desenvolvendo-se na Nova Era, em cujo amanhecer encontramo-nos nestes momentos graves de transição entre os séculos XX e XXI.

Uma profunda mensagem do Espírito Bezerra de Menezes, através da psicofonia do médium Divaldo Pereira Franco,3 ilustra os objetivos deste Período de Transição, esclarecendo quais são as tarefas que correspondem a nós, os espíritas atuais, perante a mediunidade com Jesus, em face à obsessão, frente aos fenômenos espíritas e ante a edificação de um mundo melhor. Com destaques nossos em negritotranscrevemos na íntegra a belíssima mensagem do médium baiano, que também é um grande alerta para todos os que estamos vivendo esta Transição Planetária.

A profunda mensagem de Bezerra de Menezes

Meus filhos:

Que Jesus nos abençoe.

A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado.

Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.

Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.

Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética e da decadência das conquistas da civilização e da cultura…

Não seja, pois, de estranhar, que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.

Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão. As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia à solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.

Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.

Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.

Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.

Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era. As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas. Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.

O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.

Dai-vos as mãos! Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem-se secundários diante das metas a alcançar.

Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficai atentos: tendes compromissos com Jesus

Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganando-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão. Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.

Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.

Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.

Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.

Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso Divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra.

 

———————–

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

(1) DELANNE, Gabriel. Le Phénomène Spirite. Étude historique [Estudo histórico]. Paris: Chamuel, éditeur, 1893. Biblioteca Espírita Virtual de Obras Raras. FEP (www.bibliotecaespirita.com.br).

(2) KARDEC, Allan. Revista Espírita – Periódico de Estudios Psicológicos. Ano 1860, volume III. Tradução do francês para o espanhol de Enrique Baldovino, com notas do tradutor números 111 e 579 sobre Tertuliano. Boletim da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, março de 1860, pp. 99-100. Brasília: EDICEI, 2012.

(3) FRANCO, Divaldo Pereira. Mensagem do Espírito Bezerra de Menezes. Psicofonia recebida em Los Angeles, Estados Unidos, em 13 de novembro de 2010.

 

 

(Copiado do site http://www.mundoespirita.com.br/?materia=evolucao-historica-do-pensamento-espiritual-e-os-fenomenos-espiritas)

José María Fernández Colavida

Imagem Internet

 

 

Microcefalia não é pena de morte

 

Leia artigo do Dr. Gilson Luís Roberto

Publicado em O Globo aos 19/02/2016

 

Acesse aqui:
http://oglobo.globo.com/opiniao/microcefalia-nao-pena-de-morte-18705211

 

 

 

Registro. Divaldo Pereira Franco no SEJA

Rio de Janeiro, RJ

 

 

 

18-02-2016

 

Foi inaugurado ontem, 18 de fevereiro de 2016, o auditório Divaldo Pereira Franco na comemoração do 9º aniversário do Centro Espírita Joanna de Ângelis, CEJA BARRA.  

A homenagem à Divaldo Franco, padrinho e co-fundador desta instituição também contou com a inauguração e descerramento da placa alusiva a fundação desta querida instituição. A noite de festa foi iluminada ainda com uma brilhante palestra do médium e orador espírita. 

Ressalvada a presença especial dos seguintes irmãos: Regina Lúcia Borges de Souza, diretora da FEB Rio; Alexandre Pereira, diretor da área de unificação do CEERJ; Gerson Simões Monteiro, Presidente da Rádio Rio de Janeiro, a  Emissora da Fraternidade; Saulo de Tarso Ferreira Netto, Presidente do Centro Cultural Correio Espírita e editor do Jornal Correio Espírita; Luismar Ornelas Lima, repórter do Jornal Correio Espírita; Ana Maria Spranger, representante da livraria da Mansão do Caminho no Rio de Janeiro, Iracema Couto e Tupinambá Machado ambos representantes da Livraria Joanna de Ângelis, no Catete; Terezinha Oliveira, Presidente da IEJA, Instituição Espírita Joanna de Ângelis e da Escola Joanna de Ângelis em Japeri, Rio de Janeiro, além dos demais convidados, amigos, parceiros e colaboradores.

Após a prece feita pela Presidente do CEJA BARRA, Iraci Campos, Divaldo Franco fez uma análise sobre os transtornos psiquiátricos e obsessivos. 

Iniciando a palestra no período do terror na França e os direitos humanos; Dr. Philippe Pinel, a experiência com os esquizofrênicos do Hospital de La Bicêtre e a nova era para a ciência psiquiátrica. Abordou com detalhes os estudos cerebrais do séc. XVII, Jean Martin Charcot e as experiências com a hipnose, uma época em que os fenômenos mediúnicos foram considerados histéricos, esquizofrênicos ou fraude do subconsciente e os médiuns, pessoas psicopatas, na ótica da ciência, da fisiologia e da psiquiatria. 

Discorreu sobre o surgimento da psicanálise e as descobertas de Freud que buscou os conflitos no subconsciente e a sua notável contribuição ao desmistificar o sexo, e citando Romanos 14:14, lembrou-nos que nada é de si imundo a não ser para aquele que assim o considera.

 

Em seguida deu enfoque  ao nascimento da psicologia por Carl Gustav Jung  e seu rompimento com Freud que lhe considerou demasiadamente místico. Jung cria a psicologia analítica, uma psicologia profunda e para entender a criatura humana buscou no cristianismo primitivo, no século II, a palavra arquétipos, “marcas antigas”. Segundo ele, todos nós carregamos certas marcas que estão em nosso subconsciente, na linguagem da época, logo depois substituída por inconsciente porque haviam depósitos mais profundos de memória, então, inconsciente profundo. Mas Jung foi além: esse inconsciente se apresenta de duas maneiras, o individual e o inconsciente coletivo. Então, Jung adota a palavra arquétipo para caracterizar os nossos conflitos assim como percebe que somos duplos: temos o ser que somos e a aparência que apresentamos, o ego e o self. Não somos o ego, “a máscara”, somos o self, esse psiquismo que acumula as experiências de todas as gerações, e que contém nosso inconsciente coletivo, o que a Doutrina Espírita chama de perispírito e a  filosofia e outras doutrinas chamam corpo astral, então chamamos o self de espírito e o ego a nossa personalidade. É necessário que superemos a sombra, efeito do ego. A função psicológica Junguiana é encontrar o estado luminoso. Esse estado luminoso é o Reino dos céus na palavra de Jesus. Divaldo explica que se compararmos com a doutrina espírita, é uma questão apenas de substituirmos palavras: o ego são nossas paixões negativas; o self, o espírito que somos; a sombra, nossas heranças de outras encarnações.

Abordando ainda sobre a concussão, a anoxia cerebral e os eletrochoques citou a técnica desenvolvida pelo médico português Egas Moniz, uma cirurgia no cérebro denominada, lobotomia, e, que com seu fracasso, aparecem os laboratórios de farmácia e os barbitúricos que até hoje são de grande eficiência em várias psicoses, especialmente na esquizofrenia.

O homenageado da noite nos mostra como está assustadora a questão da depressão. Porque nos afastamos de Deus e nos perdemos. Não sabemos o que queremos da vida. E a vida tem que ter um objetivo psicológico, uma meta, É necessário dar a vida um propósito. E esse propósito é o do amor. Quem ama não adoece. Quem ama tem doença transitória mas não é doente. E a doença não é um castigo. É um fenômeno natural da existência orgânica porque a vida na Terra é a vida ainda de um planeta inferior.

Somos espíritos doentes por causa da nossa herança, o nosso aparelho de defesa debilita-se através das marcas do nosso perispírito e do corpo astral abrindo o campo para essas manifestações, então nosso sistema imunológico debilita-se por causa dos nossos fenômenos morais, e contraímos infecções. Como também existem os transtornos das nossas condutas anteriores: a traição, o crime de qualquer natureza, o ódio, o ressentimento.

E aqueles que foram nossas vítimas tendo morrido mas não se tendo extinguido, voltam para cobrar. O Conferencista cita o capítulo XXIII do Livro dos Médiuns, quando  Allan Kardec chama este fenômeno de  obsessões, e ainda que, a maioria desses doentes que encontramos nos hospícios não são doentes mentais, são obsediados.

O espiritismo veio dar uma contribuição de que em qualquer psicopatologia, a presença de espíritos desencarnados infelizes é a causa desencadeadora do processo pela Lei de Causa e Efeito. E essa doutrina nos chega com uma abençoada luz, para nos arrancar dos conflitos, das garras das entidades perversas, graças as memoráveis sessões mediúnicas de desobsessão.

E conclui respondendo a pergunta: Então o que fazer?

Estamos na Terra para reparar e não para sofrer. Recomenda Jesus: Vigiar e orar. O vigiar é agir o bem, é manter uma vida saudável, é seguir os dois únicos mandamentos que ele deu preferência: amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo; e não fazer a outrem o que não deseja que outrem lhe faça.

Incansável, o Embaixador da Paz no Mundo, carinhosamente atendeu ainda a uma imensa fila para autógrafos e fotos encerrando assim, sua participação nessa linda e histórica festa.

  Textos: Maria Rachel Coelho

  Fotos:Luismar Ornelas de Lima

 

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

 

 

DIVALDO FRANCO - CEJA BARRA, Rio de Janeiro, 18-02-2016.


Ayer, 18 de febrero de 2016, se inauguró el Auditorio DIVALDO PEREIRA FRANCO, durante la conmemoración del 9º aniversario del Centro Espírita Joanna de Ângelis: CEJA BARRA.  

El homenaje a Divaldo Franco, padrino y cofundador de esta institución, también contó con la inauguración y el descubrimiento de la placa alusiva a la fundación de esta querida institución. La noche festiva fue iluminada -además- con una brillante disertación del agasajado médium y orador espírita. 

Se destacó la presencia especial de los siguientes hermanos: Regina Lúcia Borges de Souza, directora de la FEB Rio; Alexandre Pereira, director del Área de Unificación del CEERJ; Gerson Simões Monteiro, Director de la Radio Rio de Janeiro, la Emisora de la Fraternidad; Saulo de Tarso Ferreira Netto, Presidente del Centro Cultural Correio Espírita y editor del Periódico Correio Espírita; Luismar Ornelas Lima, reportero del Periódico Correio Espírita; Ana Maria Spranger, representante de la Librería de la Mansión del Camino en Rio de Janeiro; Iracema Couto y Tupinambá Machado, ambos representantes de la Librería Joanna de Ângelis, de Catete; Terezinha Oliveira, Presidente de la IEJA, Institución Espírita Joanna de Ângelis y de la Escuela Joanna de Ângelis de Japeri, Rio de Janeiro, además de otros invitados, amigos, compañeros y colaboradores.

 

A continuación de la plegaria que realizó la Presidente del CEJA BARRA, Iraci Campos, Divaldo Franco efectuó un análisis sobre los trastornos psiquiátricos y obsesivos. 

Comenzó la disertación aludiendo al período del terror, en Francia, y a los derechos humanos; luego, al Dr. Philippe Pinel y la experiencia con los esquizofrénicos del Hospital de La Bicêtre, y la nueva era para la ciencia psiquiátrica. Abordó con detalles los estudios cerebrales del siglo XVII; Jean Martin Charcot y las experiencias con la hipnosis, una época en la cual los fenómenos mediúmnicos fueron considerados histéricos, esquizofrénicos o fraude del subconsciente y de los médiums, personas psicópatas -según el punto de vista de la ciencia, de la fisiología y de la psiquiatría. 

Se explayó sobre la aparición del psicoanálisis y los descubrimientos de Freud, que buscó los conflictos en el subconsciente, y su notable contribución al desmitificar el sexo, y citando la epístola a los romanos, 14:14, nos recordó que nada es por sí inmundo a no ser para aquel que lo considera de ese modo.

 

Seguidamente, enfocó el nacimiento de la psicología, debido a Carl Gustav Jung, y su ruptura con Freud, que lo consideró demasiado místico. Jung crea la psicología analítica, una psicología profunda, y para entender a la criatura humana, buscó en el cristianismo primitivo -en el siglo II-, la palabra arquetipos: marcas antiguas. Según él, todos somos portadores de ciertas marcas que están en nuestro subconsciente, según el lenguaje de la época, denominación que poco después fue sustituida por inconsciente, y porque había depósitos más profundos de la memoria, entonces quedó como inconsciente profundo. Pero Jung fue más allá: ese inconsciente se presenta de dos maneras: el individual y el inconsciente colectivo. Entonces, Jung adopta la palabra arquetipo para caracterizar nuestros conflictos, así como percibe que somos dobles: tenemos el ser que somos y la apariencia que mostramos, el ego y el Self. No somos el ego, la máscara, somos el Self, esa psiquis que acumula las experiencias de todas las generaciones, la cual contiene nuestro inconsciente colectivo, al que la Doctrina Espírita denomina periespíritu y la filosofía y otras doctrinas denominan cuerpo astral, entonces denominamos el Self del espíritu y el ego a nuestra personalidad. Es necesario que superemos la sombra, el efecto del ego. La función psicológica junguiana es encontrar el estado numinoso. Ese estado numinoso es el Reino de los Cielos en la palabra de Jesús. Divaldo explica que si lo compararmos con la Doctrina espírita, es una cuestión de apenas sustituir palabras: el ego son nuestras pasiones negativas; el self: el espíritu que somos; la sombra: nuestras herencias de otras encarnaciones.

 

Abordando aún la conmoción, la anoxia cerebral y los electrochoques, citó la técnica desarrollada por el médico portugués Egas Moniz, una cirugía en el cerebro denominada lobotomía, y que con su fracaso, aparecen los laboratorios de farmacia y los barbitúricos, que hasta hoy son de gran eficiencia en varias psicosis, especialmente en la esquizofrenia.

El homenajeado de la noche nos muestra cómo está amenazadora la cuestión relativa a la depresión, porque nos alejamos de Dios y nos perdemos. No sabemos qué queremos de la vida, y la vida tiene que tener un objetivo psicológico, una meta. Es necesario darle a la vida un propósito, y ese propósito es el amor. Quien ama no se enferma. Quien ama tiene una enfermedad transitoriamente, pero no es un enfermo. Y la enfermedad no es un castigo, es un fenómeno natural de la existencia orgánica, porque la vida en la Tierra es aún la vida relativa a un planeta inferior.

Somos espíritus enfermos a causa de nuestra herencia, nuestro sistema de defensa se debilita a través de las marcas de nuestro periespíritu y del cuerpo astral, abriendo el campo para esas manifestaciones, entonces nuestro sistema inmunológico se debilita a causa de nuestros fenómenos morales, y contraemos infecciones. También existen los transtornos de nuestras conductas anteriores: la traición, el crimen -cualquiera sea su naturaleza-, el odio, el resentimiento.

Y aquellos que han sido nuestras víctimas, que han muerto pero no se han extinguido, retornan para cobrarse. El disertante cita el capítulo XXIII de El Libro de los Médiums, cuando Allan Kardec denomina a este fenómeno: obsesiones, y agrega que la mayoría de esos enfermos que encontramos en los hospicios, no son enfermos mentales: son obsesos.

El espiritismo ha venido para hacer una contribución relativa a que en las psicopatologías, la presencia de espíritus desencarnados desdichados es la causa desencadenante del proceso, por la Ley de Causa y Efecto. Y esa doctrina nos llega con una bendita luz, para liberarnos de los conflictos, de las garras de las entidades perversas, gracias a las memorables sesiones mediúmnicas de desobsesión.

Y concluyó, respondiendo a la pregunta: Entonces, ¿qué hacer?

Estamos en la Tierra para reparar y no para sufrir. Recomienda Jesús: vigilar y orar. El vigilar significa proceder según el bien, es mantener una vida saludable, es respetar los dos únicos mandamientos a los que él dio preferencia: amar a Dios por encima de todas las cosas y al prójimo como a uno mismo; y no hacer a los demás lo que no se desea que los otros le hagan.

Incansable, el Embajador de la Paz en el Mundo, cariñosamente atendió -además- a una inmensa fila para autógrafos y fotos, finalizando de ese modo su participación en esa grata e histórica fiesta.

 

  Textos: Maria Rachel Coelho

  Fotos: Luismar Ornelas de Lima

 

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [[email protected]], Buenos Aires, Argentina)

 

 

 

Conferência em Foz com  Sandra Borba

Foz do Iguaçu, PR

 

 

        Estimados amigos:
        Muita Paz!

 

    Temos a grande satisfação de receber novamente em Foz do Iguaçu a grata presença de Sandra Maria Borba Pereira, brilhante pedagoga, articulista, educadora, escritora e conferencista espírita do Rio Grande do Norte.

 

    A conferência pública acontecerá na quinta-feira, 3 de março, às 20 horas, no Salão de Convenções do Hotel Foz do Iguaçu (Avenida Brasil, 97 - Centro de Foz/PR - http://www.hotelfozdoiguacu.com.br - 45 3521-4455 e 45 9968-0344), com entrada franca.

 

    Sandra Borba é autora dos livros: Cotidiano em Reflexões Espíritas (Editora FEP), Saberes necessários à tarefa da Evangelização Infanto-Juvenil (Ed. FEP), Reflexões pedagógicas à luz do Evangelho (FEP), entre outros. Sandra é professora de Fundamentos da Educação, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte-RN.

 

    A conferência, chamada do Interior do Paraná, faz parte da feliz iniciativa da FEP - Federação Espírita do Paraná, cuja programação anexamos no cartaz (Cascavel e Foz do Iguaçu).

 

    A realização do evento é da 13ª URE - União Regional Espírita de Foz e região, com apoio e promoção da FEP (www.conferenciaespirita.com.br).

 

    Sejam todos muito bem-vindos!!!

 

    Enrique Eliseo Baldovino

 

 

 

 

 

(Informações recebidas de Enrique Baldovino [[email protected]])

 

 

FEBtv: Programa “Entre dois mundos”

Brasília, DF

 

Espiritismo em rede aberta de televisão

Entre dois mundos: uma visão espírita da realidade é o novo programa da FEBtv que vai ao ar todos os sábados, das 12h às 12h30, pela Rede Brasil de Televisão.

Para saber mais informações, acesse o hotsite onde estão as novidades de cada semana: www.febtv.com.br/entredoismundos.

Publicidade Envie suas perguntas para Entre dois mundos

 

(Informação recebida em email de Carlos Campetti)

 

 

Palestra na Comunidade Eurípedes Barsanulfo

Marília, SP

 

Olá, amigos,

 

Divulgamos o evento abaixo:

 

Local: Comunidade Eurípedes Barsanulfo

Endereço: Avenida Sampaio Vidal- Via Expressa, 2110-A 

Telefone: (14) 3113-8090

Dia: 20 DE FEVEREIRO DE 2016, sábado, 20 horas

Expositor: HÉLIO GEORGE SAMESINA

Tema: "O PERDÃO

"

 

Abraços fraternais,

 

Donizete

 

(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Acesse o site do

Grupo de Estudos Espíritas “Chico Xavier”. Brasília, DF

 

Clicar aqui:

http://grupochicoxavier.com.br/

 

 

 

Federação Espírita do Rio Grande do Norte

Natal

 

Acesse o site aqui:

http://www.fern.org.br/

 

 

 

 

Programação da Sociedade Espírita de Windsor e Maidenhead. Reino Unido

 

 


​Our study group will now be held in the Main Room of Friends Meeting house as of today (main entrance).

Please note that the third Tuesday of the month we will be in the Garden Room.

Please contact us if you wish to join our studies.

Spiritist Society of Windsor and Maidenhead
[email protected]
http://www.spiritism.org.uk

 

(Informação recebida de Elsa Rossi, Londres)

 

 

 

Grupo de Estudos Espíritas “George Vale Owen”

Birmingham, Reino Unido

 

George Vale Owen Spiritist Study Group 

George Vale Owen Spiritist Study Group - BIRMINGHAM - Reino Unido




​​
(Informação recebida de Elsa Rossi, Londres)

 

 

 

 

Palestras e Seminário com André Trigueiro

Catanduva, São José do Rio Preto,  Matão, SP 

 

 

(Informação recebida em email de Ricardo [Candeia | InterVidas] [[email protected]])

 

 

Seminário com Ivan R. Franzolin na Casa do Caminho Meimei

São Paulo, SP

 

 

(Informação recebida em email de Ademir Mendes)

 

 

 

Encontro da União promovido pela  USE Intermunicipal de Embú das Artes. Embú das Artes, SP

 

 

(Informação recebida em email de Mauro Santos [[email protected]])

Embú das Artes, SP. Foto Ismael Gobbo

 

 

BUSS   Palestra com Marina Steagall

Londres, Reino Unido

 

 

(Informação em http://bussuk.webs.com/)

 

 

Palestra no C.E. Pequeno Templo da Fraternidade

São José dos Campos, SP

 

 

(Informação recebida em email de Plinio Penteado Jr.)

 

 

 

 

Video: O Significado da Evangelização Infanto-Juvenil

Três Lagoas, MS

 

Acessar aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=dhXoYXVnKB4

 

 

(Informação recebida em email de Claudio Delbone [[email protected]])

 

 

Informativo Elo Fraterno

Três Lagoas, MS

 

INFORMATIVO ELO FRATERNO PANORÂMICO 368

TRÊS LAGOAS/MS – 19 A 21/FEVEREIRO/2016

Envie eventos: [email protected]

EVENTOS DA SEMANA E FUTUROS VEJA EM: 

https://infopanespirita.wordpress.com/

 

(Com informações de Décio Bressanin)

 

 

 

No exame do bem

 

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Hoje. Lição nº 16. Página 75.

 

Mal e Bem!...

Vejamos alguns daqueles que são responsáveis pelo mal, conquanto, de algum modo, se relacionem com o bem:

- Os que falam bem e não agem bem;

- Os que vivem no bem de si, conscientemente foragidos do trabalho pelo bem dos outros;

- Os que apregoam o bem sem cultivá-lo;

- Os que se apresentam bem e não se comportam bem;

- Os que acreditam no poder do bem e exploram o bem do poder;

- Os que se apóiam no bem do dinheiro, sem distribuir o dinheiro do bem;

- Os que destacam o bem da ciência e ridicularizam a ciência do bem;

- Os que identificam claramente o bem e não procuram o bem naquilo que enxergam e naquilo que escutam;

- Os que se instruem bem e não ensinam bem;

- Os que sabem onde se encontra o bem e não se dispõem a preservá-lo;

- Os que se afligem pelo bem estar, segundo o conforto próprio, e não se preocupam em estar bem, conforme a justiça.

O mal que surge nos que desconhecem o bem é fruto da ignorância.

O mal verdadeiro, o mal que se consolida qual moléstia minaz no organismo do mundo, é sempre o resultado de nossas atitudes, quando conhecemos o bem e apontamos a necessidade do bem, sem vontade e sem coragem de praticá-lo.

 

 

(Texto recebido do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Parábola do Bom Samaritano. Óleo sobre tela de Jan Wijnants.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jan_Wijnants_-_Parable_of_the_Good_Samaritan.jpg

 

 

Os Domingos precisam de feriados

 

 

No livro bíblico de Gênesis, inicia o capítulo segundo: E havendo Deus acabado no dia sétimo a Sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia.

E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou. Porque nele descansou de toda a Sua obra.

Entre a comunidade judaica, o tradicional Shabat evoca questões absolutamente importantes.

A palavra hebraica  significa cessar, parar. Apesar de ser vista quase universalmente como descanso ou um período de descanso, uma tradução mais literal seria cessação, com a implicação de parar o trabalho.

Portanto, Shabat é o dia de cessação do trabalho. Sua observância é considerada de extrema importância, aparecendo como o quarto dos dez mandamentos.

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus.

Não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro, que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou. Portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.

O homem absorveu esta normativa e, nas leis trabalhistas, estabeleceu um dia de cessação do trabalho, implicitamente, de descanso.

No entanto, muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo.

Se observarmos o quarto mandamento, veremos explicitados que o cessar de atividades envolve, inclusive, os animais.

A Sabedoria Divina estabeleceu pausas relevantes. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.

Para um mundo no qual funcionar vinte e quatro horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.

Dessa forma, verificamos, desde a alegoria bíblica da Criação do mundo, que a questão da cessação do trabalho se faz de importância.

Tudo necessita de descanso, nosso planeta também. A Terra, exaurida, explorada constantemente, exige atenção. Necessita de uma parada da exploração continuada. Necessita de uma pausa.

Assim como todos os seres vivos, a Terra, conforme a hipótese formulada por James Lovelock e Lynn Margulis, que consideram o planeta um único e complexo organismo, necessita de descanso.

É hora de reavaliarmos nossa forma de viver, em que tudo funciona vinte e quatro horas. Precisamos disso, realmente?

Não seria interessante revermos nossos valores e, enquanto damos um descanso para a própria natureza, nós mesmos pensarmos no que fazemos de nossos dias?

Cessação do trabalho habitual, descanso, repouso, que não significa necessariamente não fazer nada, mas fazer algo diferente.

Pensemos nisso. Voltemos a viver e conviver com a natureza que é sagrada.

Pausa para olhar o que nos cerca, para respirar o ar puro. Pausa para viver intensamente. Pausa para a própria Terra sofrida, espoliada.

Pensemos nisso. Porque disso depende a sustentabilidade do planeta em que nos encontramos, ou seja, a nossa própria vida.


Redação do Momento Espírita, com base no livro bíblico de Êxodo,
cap. 20, versículos 8 a 10 e no cap. 
Sustentabilidade como valor espiritual,
do livro 
Espiritismo e Ecologia, de André Trigueiro, ed. FEB.
Em 19.2.2016.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Final de semana em  movimentada praia do Mediterrâneo em  Tel Aviv, Israel. Foto Ismael Gobbo

 

 

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