Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  sábado, 07 de maio de 2016

Compiladas por Ismael Gobbo

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

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Mensagem do dia

 

 

  

Luz de Deus

 

“(...) Permeia-te da divina luz e clareia os recan­tos escuros da tua vida, em que se alojam o ciúme, a mágoa, a inveja, a preguiça e outras imperfeições injustificáveis.

Criado para a glória estelar, és um cosmo em miniatura, saindo da nebulosa incandes­cente das paixões.”

 

 

(Joanna de Ângelis/Divaldo Franco – livro,  Filho de Deus, 10ª ed. p.   60  – editora LEAL)

 

Desenho: Fátima Oliveira

Mansão do Caminho - Salvador, Bahia, Brasil.

 

 

 

 

 

  

 

Luz de Dios

 

...Imprégnate de la divina luz e ilumina los rincones oscuros de tu vida, donde se alojan los celos, el disgusto, la envidia, la pereza y otras imperfecciones injustificables.

Has sido creado para la dicha estelar, eres un cosmos en miniatura, que está saliendo de la nebulosa incandes­cente de las pasiones.

 

 

Joanna de Ângelis/Divaldo Franco

Libro Hijo de Dios  – Editora LEAL

 

Creación: Fátima Oliveira

Mansión del Camino - Salvador, Bahia, Brasil.

 

 

 

  (Recebido em emails da tradutora MARTA GAZZANIGA [[email protected]] de Buenos Aires, Argentina)

 

 

 

 

Salve o “Dia das Mães”

 

Enderaçamos a todas as mães  encarnadas,  e também  às queridas mães desencarnadas, o nosso abraço e o ósculo respeitoso como homenagem no seu dia. Que Jesus e sua mãe Maria envolva todas as mães da humanidade em clima de paz e prosperidade espiritual. Ismael Gobbo

 

 

 

 

Publicação em sequência

O Livro dos Médiuns

 

 

 

 

 

 

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(Copiado de Febnet)

 

Alegoria que representa, segundo a ótica espírita, o médium Chico Xavier psicografando

uma mensagem do seu espírito-guia Emmanuel

imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Xavier#/media/File:Chico_Psicografia_Emmanuel.jpg

 

 

A mulher ante o Cristo

 

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro Religião dos Espíritos. Lição nº 52. Página 131.

Reunião pública de 03/08/1959. Questão nº 817.

 

Toda vez nos disponhamos a considerar a mulher em plano inferior, lembremo-nos dela, ao tempo de Jesus.

Há vinte séculos, com exceção das patrícias do Império, quase todas as companheiras do povo, na maioria das circunstâncias, sofriam extrema abjeção, convertidas em alimárias de carga, quando não fossem vendidas em hasta pública.

Tocadas, porém, pelo verbo renovador do Divino Mestre, ninguém respondeu com tanta lealdade e veemência aos apelos celestiais.

Entre as que haviam descido aos vales da perturbação e da sombra, encontramos em Madalena o mais alto testemunho de soerguimento moral, das trevas para a luz; e entre as que se mantinham no monte do equilíbrio doméstico, surpreendemos em Joana de Cusa o mais nobre expoente de concurso e fidelidade.

Atraídas pelo amor puro, conduziam à presença do Senhor os aflitos e os mutilados, os doentes e as crianças.

E, embora não lhe integrassem o circulo apostólico, foram Elas - representadas nas filhas anônimas de Jerusalém - as únicas demonstrações de solidariedade espontânea que o visitaram, desassombradamente, sob a cruz do martírio, quando os próprios discípulos debandavam.

Mais tarde, junto aos continuadores da Boa-Nova, sustentaram-se no mesmo nível de elevação e de entendimento.

Dorcas, a costureira jopense, depois de amparada por Simão Pedro, fez-se mais ativa colaboradora da assistência aos infortunados.

Febe é a mensageira da epístola de Paulo de Tarso aos romanos.

Lídia, em Filipos, é a primeira mulher com suficiente coragem para transformar a própria casa em santuário do Evangelho nascituro.

Lóide e Eunice, parentas de Timóteo, eram padrões morais da fé viva.

Entretanto, ainda que semelhantes heroínas não tivessem de fato existido, não podemos olvidar que, um dia, buscando alguém no mundo para exercer a necessária tutela sobre a vida preciosa do Embaixador Divino, o Supremo Poder do Universo não hesitou em recorrer à Abnegada Mulher, escondida num Lar Apagado e Simples...

Humilde, ocultava a experiência dos sábios; frágil como o lírio, trazia consigo a resistência do diamante; pobre entre os pobres, carreava na própria virtude os tesouros incorruptíveis do coração, e, desvalida entre os homens, era Grande e Prestigiosa perante Deus.

Eis o motivo pelo qual, sempre que o raciocínio nos induza a ponderar quanto à Glória do Cristo - recordando, na Terra, a Grandeza de Nossas Próprias Mães -, nós nos inclinaremos, reconhecidos e reverentes, ante a Luz Imarcescível da Estrela de Nazaré.

 

Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo

Quadro exposto na Basílica da Anunciação em  Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo

Jesus morto nos braços de sua mãe,  Maria. Estatua  Pietá de Michelangelo. Basílica de São Pedro, Vaticano.

 Foto Ismael Gobbo

 

 

À mãe

 


Ismael Gobbo

 

MÃE, VASO DA VIDA, MEDIANEIRA ABENÇOADA,
LOUVADO O DIA ASSINALADO A QUE FAZ JUS,
LEMBRA MARIA, A MENSAGEIRA AGRACIADA,  
QUE TROUXE À TERRA A GRANDEZA DE JESUS.

JAMAIS OLVIDES A TAREFA A QUE TE LANÇAS,
EM MEIO ÀS LUTAS, PRECONCEITOS, VENDAVAIS,
ÉS O CADINHO EM RENOVADAS ESPERANÇAS,
DOS PEQUENINOS QUE ACOLHESTE TRIUNFAIS.

MÃE, CULTIVE O EITO, GENEROSA, DESTEMIDA,
TAL COMO ÍSIS SACIANDO O DOCE INFANTE,
FAROL SUBLIME A CLAREAR POR TODA VIDA,
O AMADO FILHO, A CADA DIA, A CADA INSTANTE.

MAS, SE DE INGRATO TE RESTAR A IMPIEDADE,
E TER POR CETRO A FOME, O FRIO E OS DESALINHOS,
NÃO SUCUMBAS, EIS À FRENTE A CLARIDADE,
É DEUS SURGINDO PRÁ CESSAR OS TORVELINHOS.

 

A deusa egípcia Ísis amamentando o filho Hórus. Museu do Louvre, Paris. Foto Ismael Gobbo

 

A família de Chico Xavier. Pedro Leopoldo, MG. Chico, o terceiro a partir da esquerda,  ao lado do pai.

Foto fornecida por Jhon Harley M. Marques, de Pedro Leopoldo, MG.

 

 

DIA DAS MÃES- COMEMORAÇÃO

(Fonte: Wikipedia)

Datas fixas

Dia

Mês

País

1

Março

Portugal

3

Março

Geórgia

8

Março

Albânia, Rússia, Sérvia, Montenegro, Bulgária, Roménia , Moldavia, Butão

21

Março

Egito, Síria, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait

7

Abril

Grécia

10

Maio

México, Guatemala, Bahrein, Índia, Malásia, Qatar, Singapura

15

Maio

Paraguai

26

Maio

Polônia

27

Maio

Bolívia, República Dominicana

8

Junho

Luxemburgo

12

Agosto

Tailândia

15

Agosto

Bélgica e Costa Rica (Assunção de Maria)

8

Dezembro

Panamá (não oficial)

 

 

 

Dias variáveis no mês

 

Dia

Mês

País

 

Segundo domingo

Fevereiro

Noruega

 

Primeiro domingo

 

Maio

 

Lituânia, Hungria, Cabo Verde, Espanha, Moçambique, Angola, Portugal

 

Segundo domingo

 

 

África do Sul, Austrália, Bélgica, Brasil', Chile[13] , China, Colômbia (exceto na cidade de Cúcuta), Dinamarca, Alemanha, Estônia, Panamá,Grécia, Itália,Japão, Canadá, Cuba, Países Baixos, Nova Zelândia, Áustria, Peru, Suíça, Formosa, Turquia, EUA, Venezuela, Finlândia, Hong Kong

 

Último domingo

 

Maio

 

Colômbia (só na cidade de Cúcuta), França (se coincide com Pentecostes, é transferido para o primeiro domingo de Junho), Suécia

 

Terceiro domingo

 

Outubro

 

Argentina, Bielorrússia

 

Início do mês

 

 

 

Outubro

 

 

Índia

 

 

Dias variáveis no ano

Dia

País

Primeiro Dia da Primavera

Palestina, Líbano

2 semanas antes do Natal

Antiga Iugoslávia

 

 

 

Ouça: “Mãezinha Querida”.  Com Agnaldo Timóteo e Angela Maria

Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=vEbFUtBXhYg

 

 

 

 

 

Palestra na SEOB com o orador José Antonio da Cruz

São Carlos, SP

 

 

(Informação recebida em email de Associação Espírita Obreiros do Bem [[email protected]])

 

 

Congresso Regional Espírita da Baixada Fluminense

Nova Iguaçú, RJ

 

Olá! Que Jesus nos abençoe!

Com alegria nos dirigimos a você com dois objetivos: 1º informar sobre a realização de nosso Congresso Regional Espírita da Baixada Fluminense, no dia 6 de novembro de 2016; 2º para convidar a estar conosco na condição de trabalhador ou congressista.

Tivemos uma primeira etapa no trabalho que foi basicamente de reunir anotações, aconselhamentos e bate-papo com amigos, lideranças, membros das federativas, trabalhadores de casas espíritas e de CEUs da região sobre a possibilidade de realizarmos um evento dessa monta em nossa querida Baixada Fluminense.

Nessa breve caminhada, vários corações se juntaram e o sonho começou a se concretizar.

Chegamos à reunião do 9º CEU, que acabara de organizar ativamente o último EREU. A acolhida foi excepcional. Outros irmãos de Conselhos vizinhos, além de dicas valiosas, se juntaram a nós. Os trabalhadores abraçaram e entregaram seus corações a este projeto que, com toda certeza, será espaço de troca, de muito aprendizado e muito afeto.

Neste momento, vencidas algumas poucas, mas importantes etapas iniciais, vimos convidá-lo para se juntar a nós. Precisaremos da união de todos pessoalmente, e de suas casas espíritas!

Mantivemos o foco no sentido de apresentarmos aos congressistas um espaço notável, digno, sem, contudo, onerarmos os custos; assim manteremos apenas um valor simbólico de inscrição. Os expositores escolhidos aceitaram de pronto estar conosco, trazendo sua fala consoladora e de esclarecimento.

Fizemos uma apresentação formal no CEERJ, dia 13 de março, a todos os representantes de CEU, a partir de conversa com nosso querido diretor de Unificação Alexandre Pereira, que amorosamente nos convidou para expor o projeto.

O evento acontecerá no Centro de Convenções do Hotel Mercure – Nova Iguaçu. O espaço é climatizado, com capacidade para 700 pessoas, com cadeiras confortáveis e toda a exigência que requer um Congresso. As inscrições obedecerão a duas etapas: 1º para moradores da Baixada Fluminense; 2º para o movimento espírita em geral.

O valor será simbólico, apenas para cobrir alguns pequenos custos, por isso seria excelente se as instituições pudessem começar a se mobilizar montando caravanas, convocando a família, reunindo grupos, falando do evento, orando por nós, divulgando a todos, principalmente àqueles que não costumam ou não puderam frequentar eventos fora da nossa região. Por isso contamos totalmente com sua adesão e ajuda pessoal!

Estarão presentes conosco: Alberto Almeida, Jorge Godinho, André Trigueiro, Geraldo Campetti, Yasmin Madeira, César Said e outros. Além desses amigos queridos, teremos números musicais de excelência.

Logo estaremos divulgando cartaz, site, período e formas de inscrição e todas as orientações necessárias para a participação nessa festa de luz.

Desde já contamos com seu carinho, sua colaboração e suas melhores vibrações.

 

Abraço fraterno.

Comissão Organizadora

 

(Informações recebidas em email de Gutemberg Paschoal [[email protected]])

Nova Iguaçu, RJ.

Imagem/fonte: https://wikioso.org/wp-content/uploads/2014/08/quem-nasce-em-nova-iguacu-e-o-que.jpg

 

 

 

Associação Médico Espírita de Franca,  Divulgação

Franca, SP

 

 



 

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USEFRANCA

União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de Franca

R. Major Claudiano, 2185

Centro, Franca, SP

1637243178

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GEPEC - 101 anos - Conhecer, Sentir, Viver Kardec

Salvador, BA

 

 

 

                           

GEPEC

Grêmio Espírita Perseverança e Caridade

    Endereço: Rua Euclides da Cunha, 778 Graça. 

 CEP 40.150.250 - Salvador-Ba

Informações: (71) 32618828 || (71)  8735-3913 e (71) 34947455

e-mail [email protected]

(Informação recebida em email de Miranda 6 Edward [[email protected]])

 

 

Mercado Solidário Especial Criança

Lisboa, Portugal

 

Mercado Solidário Especial Criança - Maio 2016

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(Informação repassada em email de Nuno Emanuel)

 

 

 

Informativo Elo Fraterno

Três Lagoas, MS

 

INFORMATIVO ELO FRATERNO PANORÂMICO 389

TRÊS LAGOAS/MS – 6 a 9/MAIO/2016

VEJA ESSE INFORMATIVO EM:

https://infopanespirita.wordpress.com/2016/05/05/info-pan-389-6-a-9maio2016/

Envie eventos: [email protected]

https://www.facebook.com/decio.bressanin.7

 

(Com informações de Décio Bressanin)

 

 

Promoção da Pizza, USEi de

Franca, SP

 


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Informações: (16) 99999-7462 - José Lucas.

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Mensagem mediúnica: Minha Mãe

 

 

 

(Colaboração recebida em email de Leopoldo Zanardi)

 

 

 

Maria

 

 

     Junto da cruz, o vulto agoniado de Maria produzia dolorosa e indelével impressão. Com o pensamento ansioso e torturado, olhos fixos no madeiro das perfídias humanas, a ternura materna regredia ao passado em amarguradas recordações. Ali estava, na hora extrema, o filho bem-amado.

     Maria deixava-se ir na corrente infinda das lembranças. Eram as circunstâncias maravilhosas em que o nascimento de Jesus lhe fora anunciado, a amizade de Isabel, as profecias do velho Simeão, reconhecendo que a assistência de Deus se tornara incontestável nos menores detalhes de sua vida. Naquele instante supremo, revia a manjedoura, na sua beleza agreste, sentindo que a Natureza parecia desejar redizer aos seus ouvidos o cântico de glória daquela noite inolvidável. Através do véu espesso das lágrimas, repassou, uma por uma, as cenas da infância do filho estremecido, observando o alarma interior das mais doces reminiscências.

     Nas menores coisas, reconhecia a intervenção da Providência Celestial; entretanto, naquela hora, seu pensamento vagava também pelo vasto mar das mais aflitivas interrogações.

     Que fizera Jesus por merecer tão amargas penas? Não o vira crescer de sentimentos imaculados, sob o calor de seu coração? Desde os mais tenros anos, quando o conduzia à fonte tradicional de Nazaré, observava o carinho fraterno que dispensava a todas as criaturas. Freqüentemente, ia buscá-lo nas ruas empedradas, onde a sua palavra carinhosa consolava os transeuntes desamparados e tristes. Viandantes misérrimos vinham a sua casa modesta louvar o filhinho idolatrado, que sabia distribuir as bênçãos do Céu. Com que enlevo recebia os hóspedes inesperados que suas mãos minúsculas conduziam à carpintaria de José!... Lembrava-se bem de que, um dia, a divina criança guiara a casa dois malfeitores publicamente reconhecidos como ladrões do vale de Mizhep. E era de ver-se a amorosa solicitude com que seu vulto pequenino cuidava dos desconhecidos, como se fossem seus irmãos. Muitas vezes, comentara a excelência daquela virtude santificada, receando pelo futuro de seu adorável filhinho.

     Depois do caricioso ambiente doméstico, era a missão celestial, dilatando-se em colheita de frutos maravilhosos. Eram paralíticos que retomavam os movimentos da vida, cegos que se reintegravam nos sagrados dons da vista, criaturas famintas de luz e de amor que se saciavam na sua lição de Infinita Bondade.

     Que profundos desígnios haviam conduzido seu filho adorado à cruz do suplício?

     Uma voz amiga lhe falava ao espírito, dizendo das determinações insondáveis e

justas de Deus, que precisam ser aceitas para a redenção divina das criaturas. Seu coração rebentava em tempestades de lágrimas irreprimíveis; contudo, no santuário da consciência, repetia a sua afirmação de sincera humildade: “Faça-se na escrava a vontade do Senhor!”

     De alma angustiada, notou que Jesus atingira o último limite dos padecimentos inenarráveis. Alguns dos populares mais exaltados multiplicavam as pancadas, enquanto as lanças riscavam o ar, em ameaças audaciosas e sinistras. Ironias mordazes eram proferidas a esmo, dilacerando-lhe a alma sensível e afetuosa.

      Em meio de algumas mulheres compadecidas, que lhe acompanhavam o angustioso transe, Maria reparou que alguém lhe pousara as mãos, de leve, sobre os ombros.

     Deparou-se-lhe a figura de João que, vencendo a pusilanimidade criminosa em que haviam mergulhado os demais companheiros, lhe estendia os braços amorosos e reconhecidos. Silenciosamente, o filho de Zebedeu abraçou-se àquele triturado coração maternal. Maria deixou-se enlaçar pelo discípulo querido e ambos, ao pé do madeiro, em gesto súplice, buscaram ansiosamente a luz daqueles olhos misericordiosos, no cúmulo dos tormentos. Foi aí que a fronte do divino supliciado se moveu vagarosamente, revelando perceber a ansiedade daquelas duas almas em extremo desalento.

     —  Meu filho! Meu amado filho!... —  exclamou a mártir, em aflição diante da serenidade daquele olhar de melancolia intraduzível.

     O Cristo pareceu meditar no auge de suas dores, mas, como se quisesse demonstrar, no instante derradeiro, a grandeza de sua coragem e a sua perfeita comunhão com Deus, replicou com significativo movimento dos olhos vigilantes:

      —  Mãe, eis aí teu filho!...  — E dirigindo-se, de modo especial, com um leve aceno, ao Apóstolo, disse:  —  Filho, eis aí tua mãe!

     Maria envolveu-se no véu de seu pranto doloroso, mas o grande evangelista compreendeu que o Mestre, na sua derradeira lição, ensinava que o amor universal era o sublime coroamento de sua obra. Entendeu que, no futuro, a claridade do Reino de Deus revelaria aos homens a necessidade da cessação de todo egoísmo e que, no santuário de cada coração, deveria existir a mais abundante cota de amor, não só para o círculo familiar, senão também para todos os necessitados do mundo, e que no templo de cada habitação permaneceria a fraternidade real, para que a assistência recíproca se praticasse na Terra, sem serem precisos os edifícios exteriores, consagrados a uma solidariedade claudicante. Por muito tempo, conservaram-se ainda ali, em preces silenciosas, até que o Mestre, exânime, fosse arrancado à cruz, antes que a tempestade mergulhasse a paisagem castigada de Jerusalém num dilúvio de sombras.

 

***

 

     Após a separação dos discípulos, que se dispersaram por lugares diferentes, para a difusão da Boa Nova, Maria retirou-se para a Betanéia , onde alguns parentes mais próximos a esperavam com especial carinho.

     Os anos começaram a rolar, silenciosos e tristes, para a angustiada saudade de seu coração.

     Tocada por grandes dissabores, observou que, em tempo rápido, as lembranças do filho amado se convertiam em elementos de ásperas discussões, entre os seus seguidores. Na Batanéia, pretendia-se manter uma certa aristocracia espiritual, por efeito dos laços consangüíneos que ali a prendiam, em virtude dos elos que a ligavam a José. Em Jerusalém, digladiavam-se os cristãos e os judeus, com veemência e acrimônia. Na Galiléia, os antigos cenáculos simples e amoráveis da Natureza estavam tristes e desertos.

     Para aquela mãe amorosa, cuja alma digna observava que o vinho generoso de Caná se transformara no vinagre do martírio, o tempo assinalava sempre uma saudade maior no mundo e uma esperança cada vez mais elevada no Céu.

   Sua vida era uma devoção incessante ao rosário imenso da saudade, às lembranças mais queridas. Tudo que o passado feliz edificara em seu mundo interior revivia na tela de suas lembranças, com minúcias somente conhecidas do amor, e lhe alimentavam a seiva da vida.

     Relembrava o seu Jesus pequenino, como naquela noite de beleza prodigiosa, em que o recebera nos braços maternais, iluminado pelo mais doce mistério. Figurava-se- -lhe escutar ainda o balido das ovelhas que vinham, apressadas acercar-se do berço que se formara de improviso. E aquele primeiro beijo, feito de carinho e de luz? As reminiscências envolviam a realidade longínqua de singulares belezas para o seu coração sensível e generoso. Em seguida, era o rio das recordações desaguando, sem cessar, na sua alma rica de sentimentalidade e ternura. Nazaré lhe voltava à imaginação, com as suas paisagens de felicidade e de luz. A casa singela, a fonte amiga, a sinceridade das afeições, o lago majestoso e, no meio de todos os detalhes, o filho adorado, trabalhando e amando, no erguimento da mais elevada concepção de Deus, entre os homens da Terra. De vez em quando, parecia vê-lo em seus sonhos repletos de esperança. Jesus lhe prometia o júbilo encantador de sua presença e participava da carícia de suas recordações.

     A esse tempo, o filho de Zebedeu, tendo presentes as observações que o Mestre lhe fizera da cruz, surgiu na Batanéla, oferecendo àquele espírito saudoso de mãe o refúgio amoroso de sua proteção. Maria aceitou o oferecimento, com satisfação imensa.

     E João lhe contou a sua nova vida. Instalara-se definitivamente em Éfeso, onde as idéias cristãs ganhavam terreno entre almas devotadas e sinceras. Nunca olvidara as recomendações do Senhor e, no íntimo, guardava aquele título de filiação como das mais altas expressões de amor universal para com aquela que recebera o Mestre nos braços veneráveis e carinhosos.

     Maria escutava-lhe as confidências, num misto de reconhecimento e de ventura.

     João continuava a expor-lhe os seus planos mais insignificantes. Levá-la-ia consigo, andariam ambos na mesma associação de interesses espirituais. Seria seu filho desvelado, enquanto receberia de sua alma generosa a ternura maternal, nos trabalhos do Evangelho. Demorara-se a vir, explicava o filho de Zebedeu, porque lhe faltava uma choupana, onde se pudessem abrigar; entretanto, um dos membros da família real de Adiabene, convertido ao amor do Cristo, lhe doara uma casinha pobre, ao sul de Éfeso, distando três léguas aproximadamente da cidade. A habitação simples e pobre demorava num promontório, de onde se avistava o mar. No alto da pequena colina, distante dos homens e no altar imponente da Natureza, se reuniriam ambos para cultivar a lembrança permanente de Jesus. Estabeleceriam um pouso e refúgio aos desamparados, ensinariam as verdades do Evangelho a todos os espíritos de boa vontade e, como mãe e filho, iniciariam uma nova era de amor, na comunidade universal.

     Maria aceitou alegremente.

     Dentro de breve tempo, instalaram-se no seio amigo da Natureza, em frente do oceano. Éfeso ficava pouco distante; porém, todas as adjacências se povoavam de novos núcleos de habitações alegres e modestas. A casa de João, ao cabo de algumas semanas, se transformou num ponto de assembléias adoráveis, onde as recordações do Messias eram cultuadas por espíritos humildes e sinceros.

     Maria externava as suas lembranças. Falava dele com maternal enternecimento, enquanto o Apóstolo comentava as verdades evangélicas, apreciando os ensinos recebidos. Vezes inúmeras, a reunião somente terminava noite alta, quando as estrelas tinham maior brilho. E não foi só. Decorridos alguns meses, grandes fileiras de necessitados acorriam ao sitio singelo e generoso. A notícia de que Maria descansava, agora, entre eles, espalhara um clarão de esperança por todos os sofredores. Ao passo que João pregava na cidade as verdades de Deus, ela atendia, no pobre santuário doméstico, aos que a procuravam exibindo-lhe suas úlceras e necessidades.

     Sua choupana era, então, conhecida pelo nome de “Casa da Santíssima”.

     O fato tivera origem em certa ocasião, quando um miserável leproso, depois de aliviado em suas chagas, lhe osculou as mãos, reconhecidamente murmurando:

     — Senhora, sois a mãe de nosso Mestre e nossa Mãe Santissima!”

     A tradição criou raízes em todos os espíritos. Quem não lhe devia o favor de uma palavra maternal nos momentos mais duros? E João consolidava o conceito, acentuando que o mundo lhe seria eternamente grato, pois fora pela sua grandeza espiritual que o Emissário de Deus pudera penetrar a atmosfera escura e pestilenta do mundo para balsamizar os sofrimentos da críatura. Na sua humildade sincera, Maria se esquivava às homenagens afetuosas dos discípulos de Jesus, mas aquela confiança filial com que lhe reclamavam a presença era para sua alma um brando e delicioso tesouro do coração. O título de maternidade fazia vibrar em seu espírito os cânticos mais doces. Diariamente, acorriam os desamparados, suplicando a sua assistência espiritual. Eram velhos trôpegos e desenganados do mundo, que lhe vinham ouvir as palavras confortadoras e afetuosas, enfermos que invocavam a sua proteção, mães infortunadas que pediam a bênção de seu carinho.

     — Minha mãe — dizia um dos mais aflitos — , como poderei vencer as minhas dificuldades? Sinto-me abandonado na estrada escura da vida...

     Maria lhe enviava o olhar amoroso da sua bondade, deixando nele transparecer toda a dedicação enternecida de seu espírito maternal.

     — Isso também passa! — dizia ela, carinhosamente — só o Reino de Deus é bastante forte para nunca passar de nossas almas, como eterna realização do amor celestial.

     Seus conceitos abrandavam a dor dos mais desesperados, desanuviavam o pensamento obscuro dos mais acabrunhados.

     A igreja de Éfeso exigia de João a mais alta expressão de sacrifício pessoal, pelo que, com o decorrer do tempo, quase sempre Maria estava só, quando a legião humilde dos necessitados descia o promontório desataviado, rumo aos lares mais confortados e felizes. Os dias e as semanas, os meses e os anos passaram incessantes, trazendo-lhe as lembranças mais ternas. Quando sereno e azulado, o mar lhe fazia voltar à memória o Tiberíades distante. Surpreendia no ar aqueles perfumes vagos que enchiam a alma da tarde, quando seu filho, de quem nem um instante se esquecia, reunindo os discípulos amados, transmitia ao coração do povo as louçanias da Boa Nova. A velhice não lhe acarretara nem cansaços nem amarguras. A certeza da proteção divina lhe proporcionava ininterrupto consolo. Como quem transpõe o dia em labores honestos e proveitosos, seu coração experimentava grato repouso, iluminado pelo luar da esperança e pelas estrelas fulgurantes da crença imorredoura. Suas meditações eram suaves colóquios com as reminiscências do filho muito amado.

     Súbito recebeu notícias de que um período de dolorosas perseguições se havia aberto para todos os que fossem fiéis à doutrina do seu Jesus divino. Alguns cristãos banidos de Roma traziam a Éfeso as tristes informações. Em obediência aos éditos mais injustos, escravizavam-se os seguidores do Cristo, destruíam-se-Ihes os lares, metiam-nos a ferros nas prisões. Falava-se de festas públicas, em que seus corpos eram dados como alimento a feras insaciáveis, em horrendos espetáculos.

      Então, num crepúsculo estrelado, Maria entregou-se às orações, como de costume, pedindo a Deus por todos aqueles que se encontrassem em angústias do coração, por amor de seu filho.

     Embora a soledade do ambiente, não se sentia só: uma como força singular lhe banhava a alma toda. Aragens suaves sopravam do oceano, espalhando os aromas da noite que se povoava de astros amigos e afetuosos e, em poucos minutos, a Lua plena participava, igualmente, desse concerto de harmonia e de luz.

     Enlevada nas suas meditações, Maria viu aproximar-se o vulto de um pedinte.

     — Minha mãe — exclamou o recém-chegado, como tantos outros que recorriam ao seu carinho —, venho fazer-te companhia e receber a tua bênção.

     Maternalmente, ela o convidou a entrar, impressionada com aquela voz que lhe inspirava profunda simpatia. O peregrino lhe falou do Céu, confortando-a delicadamente. Comentou as bem-aventuranças divinas que aguardam a todos os devotados e sinceros filhos de Deus, dando a entender que lhe compreendia as mais ternas saudades do coração. Maria sentiu-se empolgada por tocante surpresa. Que mendigo seria aquele que lhe acalmava as dores secretas da alma saudosa, com bálsamos tão dulçorosos? Nenhum lhe surgira até então para dar; era sempre para pedir alguma coisa. No entanto, aquele viandante desconhecido lhe derramava no íntimo as mais santas consolações. Onde ouvira noutros tempos aquela voz meiga e carinhosa?! Que emoções eram aquelas que lhe faziam pulsar o coração de tanta carícia? Seus olhos se umedeceram de ventura, sem que conseguisse explicar a razão de sua terna emotividade.

     Foi quando o hóspede anônimo lhe estendeu as mãos generosas e lhe falou com profundo acento de amor:

     — Minha mãe, vem aos meus braços!”

     Nesse instante, fitou as mãos nobres que se lhe ofereciam, num gesto da mais bela ternura. Tomada de comoção profunda, viu nelas duas chagas, como as que seu filho revelava na cruz e, instintivamente, dirigindo o olhar ansioso para os pés do peregrino amigo, divisou também aí as úlceras causadas pelos cravos do suplício. Não pôde mais. Compreendendo a visita amorosa que Deus lhe enviava ao coração, bradou com infinita alegria:

     —  Meu filho! meu filho! as úlceras que te fizeram!...

     E precipitando-se para ele, como mãe carinhosa e desvelada, quis certificar-se, tocando a ferida que lhe fora produzida pelo último lançaço, perto do coração. Suas mãos ternas e solícitas o abraçaram na sombra visitada pelo luar, procurando sofregamente a úlcera que tantas lágrimas lhe provocara ao carinho maternal. A chaga lateral também lá estava, sob a carícia de suas mãos. Não conseguiu dominar o seu intenso júbilo. Num ímpeto de amor, fez um movimento para se ajoelhar. Queria abraçar-se aos pés do seu Jesus e osculá-los com ternura. Ele, porém, levantando-a, cercado de um halo de luz celestial, se lhe ajoelhou aos pés e, beijando-lhe as mãos, disse em carinhoso transporte:

     — Sim, minha mãe, sou eu!... Venho buscar-te, pois meu Pai quer que sejas no meu Reino a Rainha dos Anjos...

     Maria cambaleou, tomada de inexprimível ventura. Queria dizer da sua felicidade, manifestar seu agradecimento a Deus; mas o corpo como que se lhe paralisara, enquanto aos seus ouvidos chegavam os ecos suaves da saudação do Anjo, qual se a entoassem mil vozes cariciosas, por entre as harmonias do Céu.

     No outro dia, dois portadores humildes desciam a Éfeso, de onde regressaram com João, para assistir aos últimos instantes daquela que lhes era a devotada Mãe Santíssi- ma.

     Maria já não falava. Numa inolvidável expressão de serenidade, por longas horas ainda esperou a ruptura dos derradeiros laços que a prendiam à vida material.

 

***

 

     A alvorada desdobrava o seu formoso leque de luz quando aquela alma eleita se elevou da Terra, onde tantas vezes chorara de júbilo, de saudade e de esperança. Não mais via seu filho bem-amado, que certamente a esperaria, com as boas-vindas, no seu Reino de amor; mas, extensas multidões de entidades angélicas a cercavam cantando hinos de glorificação.

     Experimentando a sensação de se estar afastando do mundo, desejou rever a Galiléia com os seus sítios preferidos. Bastou a manifestação de sua vontade para que a conduzissem à região do lago de Genesaré, de maravilhosa beleza. Reviu todos os quadros do apostolado de seu filho e, só agora, observando do alto a paisagem, notava que o Tiberíades, em seus contornos suaves, apresentava a forma quase perfeita de um alaúde. Lembrou-se, então, de que naquele instrumento da Natureza Jesus cantara o mais belo poema de vida e amor, em homenagem a Deus e à Humanidade. Aquelas águas mansas, filhas do Jordão marulhoso e calmo, haviam sido as cordas sonoras do cântico evangélico.

     Dulcíssimas alegrias lhe invadiam o coração e já a caravana espiritual se dispunha a partir, quando Maria se lembrou dos discípulos perseguidos pela crueldade do mundo e desejou abraçar os que ficariam no vale das sombras, à espera das claridades definitivas do Reino de Deus. Emitindo esse pensamento, imprimiu novo impulso às multidões espirituais que a seguiam de perto. Em poucos instantes, seu olhar divisava uma cidade soberba e maravilhosa, espalhada sobre colinas enfeitadas de carros e monumentos que lhe provocavam assombro. Os mármores mais ricos esplendiam nas magnificentes vias públicas, onde as liteiras patrícias passavam sem cessar, exibindo pedrarias e peles, sustentadas por misérrimos escravos. Mais alguns momentos e seu olhar descobria outra multidão guardada a ferros em escuros calabouços. Penetrou os sombrios cárceres do Esquilino, onde centenas de rostos amargurados retratavam padecimentos atrozes. Os condenados experimentaram no coração um consolo desconhecido.

     Maria se aproximou de um a um, participou de suas angústias e orou com as suas preces, cheias de sofrimento e confiança. Sentiu-se mãe daquela assembléia de torturados pela injustiça do mundo. Espalhou a claridade misericordiosa de seu espírito entre aquelas fisionomias pálidas e tristes. Eram anciães que confiavam no Cristo, mulheres que por ele haviam desprezado o conforto do lar, jovens que depunham no Evangelho do Reino toda a sua esperança. Maria aliviou-lhes o coração e, antes de partir, sinceramente desejou deixar-lhes nos espíritos abatidos uma lembrança perene. Que possuía para lhes dar? Deveria suplicar a Deus para eles a liberdade?! Mas, Jesus ensinara que com ele todo jugo é suave e todo fardo seria leve, parecendo-lhe melhor a escravidão com Deus do que a falsa liberdade nos desvãos do mundo. Recordou que seu filho deixara a força da oração como um poder incontrastável entre os discípulos amados. Então, rogou ao Céu que lhe desse a possibilidade de deixar entre os cristãos oprimidos a força da alegria. Foi quando, aproximando-se de uma jovem encarcerada, de rosto descarnado e macilento, lhe disse ao ouvido:

     — Canta, minha filha! Tenhamos bom ânimo!... Convertamos as nossas dores da Terra em alegrias para o Céu!..

     A triste prisioneira nunca saberia compreender o porquê da emotividade que lhe fez vibrar subitamente o coração. De olhos extáticos, contemplando o firmamento luminoso, através das grades poderosas, ignorando a razão de sua alegria, cantou um hino de profundo e enternecido amor a Jesus, em que traduzia sua gratidão pelas dores que lhe eram enviadas, transformando todas as suas amarguras em consoladoras rimas de júbilo e esperança. Daí a instantes, seu canto melodioso era acompanhado pelas centenas de vozes dos que choravam no cárcere, aguardando o glorioso testemunho.

     Logo, a caravana majestosa conduziu ao Reino do Mestre a bendita entre as mulheres e, desde esse dia, nos tormentos mais duros, os discípulos de Jesus têm cantado na Terra, exprimindo o seu bom ânimo e a sua alegria, guardando a suave herança de nossa Mãe Santíssima.

 

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     Por essa razão, irmãos meus, quando ouvirdes o cântico nos templos das diversas famílias religiosas do Cristianismo, não vos esqueçais de fazer no coração um brando silêncio, para que a Rosa Mística de Nazaré espalhe aí o seu perfume!

 

Estátua representando  Maria no pátio da  Basílica da Anunciação em  Nazaré, Israel.  Foto: Ismael Gobbo

Presépio na Noite de Natal na Praça de São Pedro, Vaticano. Foto Ismael Gobbo

Quadro na Igreja da Dormição. Monte Sião, Jerusalém, Israel. Foto Ismael Gobbo

File:Sir John Everett Millais 002.jpg

Jesus em casa com a família. Óleo sobre tela de Sir John Everett Millais. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sir_John_Everett_Millais_002.jpg

Ficheiro:The disciples chosen and sent out.jpg

Jesus escolhe os  apóstolos

Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:The_disciples_chosen_and_sent_out.jpg

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Sermão  da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg

Jesus curando o cego nas proximidades de Jericó. Óleo sobre painel de Eustache Le Sueur

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eustache_Le_Sueur_003.jpg

A crucificação de Jesus por Jacopo Tintoretto.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacopo_Tintoretto_-_The_Crucifixion_of_Christ_-_WGA22477.jpg

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Quadro “Noli me Tangere”  (Jesus e Maria Madalena)  de Correggio

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Nolimetangerecorregio.jpg

Efésus na Turquia. Foto Angel  Salvador

Turistas visitando o local difundido como da Casa da Virgem Maria. Efésus, Turquia.

Foto Angel Salvador. 

Este obelisco situado no calçadão de Tiberíades mostra o  formato do Lago de Tiberíades, ou Mar da

Galiléia,  ou Lago de Genesaré, ou Lago Kineret, etc,  parecido ao de uma viola ou de uma pera. 

Trata-se de um reservatório natural de água doce formado pelo  Rio Jordão que entra no

 lago a  - 208,80 m  e dele sai a - 213,00m em relação ao nível do Mar  Mediterrâneo.

O Rio Jordão nasce no Monte Hermon  e deságua no Mar Morto.

As dimensões máximas do lago são de 19kms de comprimento  por 13 km de largura.

A profundidade varia de 55 a 77m.   Foto Ismael Gobbo

Roma. O Coliseu e área do Fórum Romano e Palatino. Foto Ismael Gobbo

Humberto de Campos, espírito que ditou, e, Francisco Cândido Xavier,

o médium que psicografou o livro Boa Nova, da Editora FEB.

 

 

Maria Callas -  “Ave Maria”

 

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http://www.youtube.com/watch?v=l5cF5GGqVWo&feature=related

 

 

 

Mães engajadas

 

 

As bandeiras que elas levantam são diferentes. As causas que abraçam são as mais variadas possíveis. Porém, sua intenção nobre é sempre a mesma: amparo mútuo e se transformar em instrumento útil, numa sociedade tão individualista.

Cada vez mais vemos, nas redes sociais, grupos de mães se unirem para trocar experiências, para defenderem minorias, para exigirem direitos nessa ou naquela esfera, dando grande exemplo de cidadania e fraternidade.

Basta uma dizer que precisa de algo, ou trazer alguma necessidade especial ou emergencial de algum conhecido seu, que a mobilização é imediata e espantosa. Tudo se consegue. Nada é impossível.

Desde alimentos, passando por roupas de criança, objetos, móveis, até profissionais da área médica que atendam determinada especialidade. Num grupo grande, alguém sempre conhece alguém que pode resolver.

E isso não fica apenas no campo da carência material ou de informações. Isso se estende ao campo emocional também, pois se tornam amigas, mesmo muitas delas não se conhecendo pessoalmente.

Mães de crianças especiais, por exemplo, que passam por momentos delicados enfrentando as primeiras experiências, não sabendo como lidar com isso ou aquilo, encontram nas outras companheiras de caminho a guarida necessária para saberem que não estão sozinhas.

Intercambiam suas experiências do dia a dia, indicam médicos, terapeutas, brinquedos educativos, cursos. Criam um grande banco de dados útil para todo o grupo. Tudo de uma forma natural, espontânea, em clima de muita amizade.

Mães com filhos adolescentes, que ainda não descobriram como lidar com certos comportamentos, que tentaram terapias, conversas, castigos, encontram lá longe - mas ao mesmo tempo tão perto – outras mãezinhas que passam pelas mesmas agonias.

Conversam; trocam experiências; se ajudam; ouvem-se e assim encontram forças para não desistir da tarefa tão importante que o Criador lhes confiou.

Mães de abaixo-assinados; mães de passeatas; mães de reuniões com diretores de escolas; mães de e-mails a políticos; mães que não têm tempo para nada, mas conseguem um tempinho umas para as outras.

Tudo pelo grande amor que dedicam aos seus filhos.

Isso é fraternidade, isso é a mais pura expressão de amor. Esse é o espírito da Nova Era que chega.

É por essa razão que as novas tecnologias nos chegaram, para que pudéssemos lhes dar um fim nobre, útil, em prol de todos.

Espelhemo-nos no exemplo dessas mães incríveis e sua disposição fora do comum para auxiliar o próximo.

O mal ainda nos assusta. Porém, lembremos que o bem, mobilizado, será insuperável, quando quisermos.

*   *   *

Mãe lutadora,

Servir é nobre forma de amor.

E cada segundo dedicado ao teu filho,

É uma pequena chama que se acende em tua alma.

Por isso toda alma de mãe é iluminada,

Não feito luz de lua, refletida,

Mas como a luz de estrela, conquistada e merecida.

Redação do Momento Espírita.
Em 6.5.2016.

 

 

(Copiado do site Feparana)

A Virgem menina e Santa Ana. Óleo sobre tela. Anônimo do séc. XVIII

Palácio Arcebispal, Lima, Perú. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

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