Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quarta-feira, 18 de abril de 2018

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

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Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 2 - 1859

 

 

 

 

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

Sétimo Dia da Criação. Crônicas de Nuremberg. 1493.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Genesis_creation_narrative#/media/File:Nuremberg_chronicles_-_f_5v.png

O ancião dos dias por William Blake Waton.

Imagem/fonte:  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Europe_a_Prophecy,_copy_D,_object_1_(Bentley_1,_Erdman_i,_Keynes_i)_British_Museum.jpg

 

Dictionnaire des superstitions, erreurs, préjugés et traditions populaires. Obra de Adolphe Chesnel publicada em 1856.

Imagem/fonte: https://archive.org/details/dictionnairedes00chesgoog

 

 

O Marquês Louis-Pierre-François de Chesnel de la Charbonelais , conhecido como a caneta de Adolphe de Chesnel , nascido em24 de setembro de 1791em Belleville (Paris) 1 e morreu em3 de outubro de 1862 no 18º arrondissement de Paris 2 , é um poligrafo , historiador e enciclopedista francês .

oficial de carreira, ele deixou o exército depois de 1820 com uma aposentadoria tenente-coronel de infantaria , em seguida, mudou-se para Montpellier , onde ele lançou um jornal efêmera O Conciliador du Midi, coleção literária, comercial, agrícola . Ele também fundou em 1836 Mulheres, jornal do século e colabora com vários outros jornais.

Ele publicou sob diferentes pseudônimos 3 , poemas, obras históricas, observações naturalistas ociosos e vários dicionários sob a égide da enciclopédia teológica, dicionários ou Série todas as partes do conhecimento religioso liderado por ' Abbe Migne .

Ele era cavaleiro da Legião de Honra .

https://fr.wikipedia.org/wiki/Adolphe_de_Chesnel

 

 Pedra que encima o dólmen de Allan Kardec no Cemitério Père Lachaise em Paris, França. Foto: Laura Emilia Michelin Gobbo

 

Dizeres: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”

 

Busto de Allan Kardec em seu dólmen no Cemitério Père Lachaise, Paris, França.

Foto: Laura Emilia Michelin Gobbo.

 

Laboratório de Allan Kardec

 

O grande sucesso de O Livro dos Espíritos, lançado em Paris no dia 18 de abril de 1857, tirou do anonimato o missionário encarregado pela Providência Divina de materializar entre os homens a promessa de Jesus de ficar eternamente conosco.

É possível que o próprio Allan Kardec se tivesse surpreendido com a extraordinária repercussão causada por aquele livrinho de apenas 176 páginas, cujo texto, distribuído em duas colunas e dividido em 24 capítulos, continha 501 perguntas e respostas, acrescidas das notas com que o Codificador as enriqueceu. As razões do sucesso? O fato de “todas as grandes questões de metafísica e de moral ali estarem elucidadas da maneira mais satisfatória; todos os grandes problemas resolvidos, mesmo aqueles que os mais ilustres filósofos não puderam resolver.” 1

É natural, portanto, que o êxito suscitado pela divulgação das idéias novas provocasse uma enxurrada de cartas dirigidas a Kardec, a maioria interrogando o Codificador sobre este ou aquele ponto de doutrina, embora algumas lhe relatassem os insólitos fenômenos espíritas que despontavam em toda parte, exigindo a sua explicação. E, como se não bastasse, o fluxo crescente de visitantes que acorriam à sua casa, inclusive da nobreza local e estrangeira, ansiando por esclarecimentos mais substanciais.

A princípio reticentes, os jornais parisienses começaram a veicular artigos furibundos, verdadeiras diatribes contra a doutrina nascente, não poupando sequer a honra e a vida privada do Codificador, demonstrando, em sua maior parte, completa ignorância dos  postulados espíritas contra os quais se rebelavam. É que vislumbravam uma nova ordem de coisas, capaz, quem sabe, de fazer desmoronar o pedestal em que se entronizavam. Como Jesus, o Espiritismo vinha proclamar uma doutrina que solapava pela base os abusos de que viviam os fariseus, os escribas e os sacerdotes de seu tempo.Assim, importava silenciá-lo o quanto antes no seu nascedouro, antes que se propagasse e conquistasse a preferência da população, já cansada das religiões dogmáticas.

Naquela época, a Europa só dispunha de um único jornal dedicado à divulgação do Espiritismo, e mesmo assim em Genebra, longe do burburinho de Paris e praticamente fora do alcance dos leitores da cidade-luz, contrariamente ao que ocorria nos Estados Unidos, favorecidos com dezessete jornais consagrados ao espiritualismo.

Foi quando Allan Kardec se deu conta da

[…] imperiosa necessidade de criar uma folha que periodicamente pusesse os estudiosos dos fenômenos espíritas a par do que se passava no mundo e os instruísse de modo ordenado sobre as mais variadas questões doutrinárias […], a despeito de lhe faltar o tempo necessário para semelhante empreendimento, considerando-se os seus afazeres pessoais, inclusive os voltados para a sua própria subsistência. 2

A tarefa não era fácil e implicava gastos de certa gravidade. A princípio Kardec procurou alguém que pudesse patrocinar a obra, colaborando financeiramente para que ela viesse à luz, mas razões providenciais fizeram com que não lograsse o êxito desejado. Mesmo assim, diz ele,

[…] apressei-me a redigir o primeiro número e fi-lo circular a 1o de janeiro de 1858, sem haver dito nada a quem quer que fosse. Não tinha um único assinante e nenhum fornecedor de fundos. Publiquei-o correndo eu, exclusivamente, todos os riscos e não tive de que me arrepender, porquanto o resultado ultrapassou a minha expectativa. A partir daquela data, os números se sucederam sem interrupção e […] esse jornal se tornou um poderoso auxiliar meu. 3

Logo na introdução do primeiro fascículo da Revista Espírita, Allan Kardec estabeleceu claramente as diretrizes que norteariam sua atuação à frente daquele periódico:

Como nosso fim é chegar à verdade, acolheremos todas as observações que nos forem dirigidas e tentaremos, tanto quanto no-lo permita o estado dos conhecimentos adquiridos, dirimir as dúvidas e esclarecer os pontos ainda obscuros. Nossa Revista será, assim, uma tribuna livre, em que a discussão jamais se afastará das normas da mais estrita conveniência. Numa palavra: discutiremos, mas não disputaremos. As inconveniências de linguagem nunca foram boas razões aos olhos das pessoas sensatas.4

Do ponto de vista da apresentação, a Revista Espírita:

[…] manteve as características das publicações científicas; circulava entre subscritores e a venda pública, semelhante às suas congêneres do século XIX, era facultativa dos livreiros e dos escritórios postais. Impressa em papeljornal, contava com 32 páginas, caderninhos de duas colunas em oitava; seu tamanho era de 23,5 x 15 cm, com peso estimado em trinta gramas. As páginas estavam compostas por quarenta linhas impressas em corpo doze; sua apresentação era rústica, com capas de papel.5

No final de cada ano os fascículos correspondentes eram reunidos, formando uma coleção de exemplares encadernados, com uma capa especial e um índice alfabético. É da responsabilidade direta de Allan Kardec a publicação de todos os fascículos, desde o primeiro, que circulou em 1o de janeiro de 1858, até o que foi dado a lume em abril de 1869, uma vez que já se achava composto quando da desencarnação do mestre, ocorrida no mês anterior. Isto não significa que a tenha redigido sozinho, pois

[…] a Revista contou com a colaboração de centenas de participantes, encarnados e desencarnados, franceses e de outras nações, dentre os quais cientistas, literatos, filósofos, religiosos e homens do povo, cada qual ajudando a lançar, na sua respectiva esfera de ação, os alicerces sobre os quais se ergueria o portentoso edifício do Espiritismo.6

Quando lançou a Revista Espírita, em 1858, Allan Kardec ainda tinha pela frente a publicação de O que é o Espiritismo (1859), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868). Ainda estariam por ser lançados alguns opúsculos: O Espiritismo na sua expressão mais simples (1862), Viagem Espírita em 1862 (1862), Resumo da lei dos fenômenos espíritas (1864), Caracteres da Revelação Espírita (1868), sem falar da Instrução prática das manifestações espíritas (1858), livro de maior porte, substituído três anos mais tarde por O Livro dos Médiuns, muito mais abrangente e metódico. Era todo um campo a pesquisar, idéias a desenvolver e a amadurecer, conceitos a serem validados pelo critério infalível da concordância e da universalidade do ensino dos Espíritos, antes de serem incorporados ao patrimônio da Doutrina Espírita. Havia, pois, necessidade de um laboratório experimental, onde tudo isto pudesse ser testado com segurança, sem açodamento.

Ora, a Revista Espírita foi esse laboratório inestimável, espécie de tribuna livre, utilizada por Allan Kardec para sondar a reação dos homens e a impressão dos Espíritos acerca de determinados assuntos, ainda hipotéticos ou mal compreendidos, enquanto lhes aguardava a confirmação. E tanto isto é verdade que a maioria das idéias desenvolvidas nas obras da Codificação foram esboçadas previamente na Revista Espírita, e até mesmo transcritas literalmente, sobretudo em O Céu e o Inferno e em A Gênese.

É importante que se tenha em mente que a Revista Espírita é uma obra subsidiária, complementar da Doutrina Espírita e, como tal, deve ser lida com espírito crítico, especialmente no que concerne a certas teorias científicas e a algumas opiniões isoladas, de caráter filosófico. Sua moral é inatacável; porque baseada na do Cristo, não suscita dupla interpretação, por:

[…] ser terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas.7

Pelas próprias características em que se apresentava – Jornal de Estudos Psicológicos – pelos assuntos abordados, riquíssimos em fatos da fenomenologia mediúnica, e pela possibilidade das réplicas e tréplicas a que seus artigos davam margem, o estilo da Revista Espírita é, necessariamente, leve e agradável, vazado em linguagem simples e acessível aos não iniciados, apresentando as matérias de forma clara e objetiva, sem tergiversações de qualquer natureza. Enfim, aquele mesmo estilo que tanto apreciamos nas obras básicas da Codificação Espírita, capaz de agradar a todas as camadas da sociedade, desde a gente simples que trabalhava nas oficinas suburbanas, até os intelectuais mais exigentes da aristocracia parisiense.

A bem da verdade, a Revista Espírita não tinha um padrão editorial claramente definido. Em outras palavras, suas seções eram muito variadas e por vezes sofriam solução de continuidade. Entretanto, não é difícil perceber certa uniformidade na temática abordada nos diferentes fascículos, notadamente os relacionados com os ditados mediúnicos, as conversas familiares de além-túmulo, as dissertações espíritas, as evocações particulares e as notas bibliográficas, praticamente comuns a todos eles. As poesias mediúnicas também mereceram generosa acolhida na Revista, não tanto pelo seu valor doutrinário, mas como prova de que os médiuns, mesmo os menos instruídos, eram capazes de receber, de um jacto, produções de grande fôlego, com perfeita observância das regras da versificação, e que em nada desmereciam as ilustres personagens que as assinaram.

Como se tratava de um periódico mensal, muitas vezes Allan Kardec transcrevia artigos e notícias de jornais, nacionais e estrangeiros, sobre os mais variados assuntos, desenvolvendo-os e correlacionando-os com os postulados espíritas. Isto emprestava à Revista um caráter de perene atualidade, identificando-a com os problemas e as preocupações da Paris do Segundo Império. Suicídio, epidemias, pena de morte, duelos, assassinatos, nada escapou à argúcia do Codificador, que deles se aproveitava para edificar os leitores, por meio de comentários judiciosos e oportunos. Quantos Espíritos desencarnados foram evocados a partir de referências extraídas dos jornais, e que brindaram os leitores da Revista Espírita com o testemunho da sua própria experiência! Muitos detalhes de toda ordem, até então inimagináveis sobre a vida de além-túmulo – ainda não dispúnhamos das obras de André Luiz – foram revelados inopinadamente por esses repórteres do Mundo Espiritual e estampados no Jornal de Estudos Psicológicos de Allan Kardec.

Não é de admirar que muitos jornais, sobretudo os que refletiam o pensamento da igreja dominante, ou que com ela simpatizavam, resolvessem assestar as suas baterias contra o Espiritismo, através da publicação de artigos virulentos, quase sempre marcados pela falta de urbanidade e pelo rancor indisfarçável de seus autores, quando não atacavam pura e simplesmente o Codificador, em sua honra e em seus interesses. Várias vezes – diz Allan Kardec.

[…] já nos perguntaram por que não respondemos, em nosso jornal, aos ataques de certas folhas, dirigidos contra o Espiritismo em geral, contra seus partidários e, por vezes, contra nós. Acreditamos que o silêncio, em certos casos, é a melhor resposta. Aliás, há um gênero de polêmica do qual tomamos por norma nos abstermos: é aquela que pode degenerar em personalismo; não somente ela nos repugna, como nos tomaria um tempo que podemos empregar mais utilmente […] Entretanto, há polêmica e polêmica; uma há, diante da qual não recuaremos jamais: é a discussão séria dos princípios que professamos. 8

Fiel a esse princípio, e sem jamais se afastar da moderação e da conveniência, Allan Kardec serviu-se inúmeras vezes das páginas da Revista Espírita para refutar as aleivosias assacadas contra o Espiritismo. Eis uma pequena amostra: Refutação de um artigo do Univers (maio/1859); Resposta à réplica do abade Chesnel no Univers (julho/1859); Resposta do Sr. Allan Kardec à Gazette de Lyon (outubro/1860); A Bibliografia Católica contra o Espiritismo (janeiro/1861); Resquícios da Idade Média – O auto-de-fé de Barcelona (novembro/1861); Resposta de uma senhora a um eclesiástico sobre o Espiritismo (maio/1862); Suicídio falsamente atribuído ao Espiritismo (abril/1863); Primeira carta ao padre Marouzeau (julho/1863); Pastoral do bispo de Argel contra o Espiritismo (novembro/1863); Reclamação do abade Barricand (julho/1864); Nova tática dos adversários do Espiritismo (junho/1865); O Espiritismo só pede para ser conhecido (setembro/1866).
A despeito de tantos artigos em defesa da Doutrina Espírita, só raríssimas vezes Allan Kardec utilizou a Revista Espírita para refutar os ataques pessoais de que foi alvo, e mesmo assim de forma indireta, aproveitando os discursos que fazia à Sociedade Espírita de Paris, ou em outras ocasiões menos especiais. Mas sempre com classe e elegância, como nesta passagem:

Eu desfrutaria de um privilégio inconcebível se tivesse ficado ao abrigo da crítica. Não nos pomos em evidência sem nos expormos aos dardos daqueles que não pensam como nós. Mas há duas espécies de crítica: uma que é malévola, acerba, envenenada, onde o ciúme se trai em cada palavra; a outra, que visa à sincera pesquisa da verdade, tem características completamente diversas. A primeira não merece senão o desdém; jamais com ela me incomodei. Somente a segunda é discutível.9

Ou neste outro trecho:

Deixando aos nossos contraditores o triste privilégio das injúrias e do personalismo, não os seguiremos no terreno de uma controvérsia sem objetivo. Dizemos sem objetivo porque jamais os levaria à convicção; ademais, seria pura perda de tempo discutir com pessoas que não têm a menor noção daquilo que falam. Só temos uma coisa a dizer-lhes: Estudai primeiro; depois veremos. Temos mais que fazer do que falar a quem não quer ouvir. Afinal de contas, o que importa a opinião contrária deste ou daquele? Terá essa opinião tão grande importância que possa deter a marcha natural das coisas? […] Assim, deixando a incredulidade zunir à nossa volta, jamais nos desviaremos do caminho que nos é traçado pela própria gravidade do assunto que nos ocupa.10

Contudo, algumas vezes foi mais direto:

Sempre honrei os meus negócios, não importa a que preço de sacrifícios e de privações; nada devo a quem quer que seja, enquanto muitos me devem, sem o que teria mais do dobro do que me resta; assim, ao invés de subir, desci na escala da fortuna.

E esta outra:
Jamais pedi qualquer coisa a alguém, ninguém jamais me deu algo para mim pessoalmente; nenhuma coleta de um centavo qualquer veio prover às minhas necessidades; numa palavra, não vivo a expensas de ninguém, porquanto, dassomas que me foram voluntariamente confiadas no interesse do Espiritismo, nenhuma parcela foi desviada em meu proveito.

Como vemos, a Revista Espírita põe a nu a intimidade do Codificador do Espiritismo, no-lo revelando tal qual se mostrava em sua vida privada, real, verdadeira, autêntica, sem laivos de santidade e sem se afastar do comum dos mortais. Porque jamais se disse ou se impôs como missionário, como predestinado de uma Revelação que, sem ele, não chegaria aos deserdados da Terra; porque sabia que os desígnios divinos não se assentam na cabeça de um homem; enfim, porque estava convicto de que a Doutrina Espírita não era dele, mas dos Espíritos, essas grandes vozes dos Céus que, nos tempos preditos, “vinham restabelecer todas as coisas, dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.” 13

No ano do sesquicentenário do lançamento da Revista Espírita, nada mais justo do que conhecer a alma de Allan Kardec, gozar de sua intimidade, acompanhar passo a passo a marcha do Espiritismo nascente, as dificuldades para a sua implantação, as lutas que teve de vencer para fincar as balizas de uma Nova Era para a regeneração da Humanidade. E essa Epopéia sem par, essa trajetória admirável, escrita em caracteres irrecusáveis, está toda inteira nas páginas da Revista Espírita, nessa coletânea de doze volumes, patrimônio inalienável dos espíritas do mundo inteiro, que merece lida, meditada e amada, como tudo que saiu da pena daquele que renasceu na França “aos 3 de outubro de 1804, com a sagrada missão de abrir caminho ao Espiritismo, a grande voz do Consolador prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus-Cristo.” 14

Brasília (DF), 1º de janeiro de 2008.
Evandro Noleto Bezerra
Tradutor

1 WANTUIL, Zeus; THIESEN, Francisco. Allan Kardec: pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1984. v. 2.
2 KARDEC, Allan. Apresentação da FEB. Revista Espírita. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2004. ano 1, 1858.
3 KARDEC, Allan. Obras póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 33. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003. p. 294.
4 KARDEC, Allan. Revista Espírita. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2004. ano 1, 1858.
5 BARRERA, Florentino. Prontuário crítico das obras de Allan Kardec. Tradução de David Caparelli. São Paulo : Madras, 2003. p. 147.
6 KARDEC, Allan. Apresentação da FEB. Revista Espírita. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2004. ano 1, 1858.
7 KARDEC, Allan. Introdução.In:______ O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 122. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.
8 KARDEC, Allan. Polêmica espírita. Revista Espírita. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2004. ano 1, 1858.
9 KARDEC, Allan. S.P.E.E. Discurso de encerramento do ano social. Revista Espírita. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2004. ano 2, 1859.
10 KARDEC, Allan. O Espiritismo em 1860. Revista Espírita. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2004. ano 3, 1860.
11 KARDEC, Allan. Os milhões do Sr. Allan Kardec. Revista Espírita. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2004. ano 5, 1862.
12 KARDEC, Allan. Relatório da Caixa do Espiritismo. Revista Espírita. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2004. ano 8, 1865.
13 KARDEC, Allan. Prefácio. In:______. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 122. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.

 

(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/blog/geral/pesquisas/laboratorio-de-allan-kardec/)

 

Frontispício do primeiro exemplar da Revue Spirite, de 1858.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Revue_Spirite#/media/File:Revue_Spirite_1%C2%AA_ed_1858.jpg

 

Abril Espírita

 

 

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

Em muitos órgãos legislativos, municipais e estaduais, há comemorações em homenagem aos espíritas, em torno do dia 18 de abril. Multiplicam-se pelo país as semanas, meses espíritas, seminários e palestras.

A data de nascimento do Espiritismo é o dia 18 de abril, pois no ano de 1857, Allan Kardec publicou O livro dos espíritos, a obra inicial e fundamental da Doutrina dos Espíritos!

No ano seguinte, em abril de 1858, Allan Kardec funda o primeiro centro espírita do mundo: a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

Em abril de 1864, vem a lume a obra O evangelho segundo o espiritismo.

Saindo da esfera do Codificador, entre muitas efemérides, lembramos: 11/4/1900 – desencarnação de Bezerra de Menezes; 2/4/1910 – nascimento de Francisco Cândido Xavier; 12/4/1927 – desencarnação de Léon Denis.

Apenas citando alguns homenageados em abril, já temos material extremamente farto para se pensar e planejar ações de difusão do Espiritismo e de estímulo à leitura.

E o dia 18 de abril costuma ser o balisador para as comemorações com eventos alusivos ao livro espírita!

As Obras Básicas de Kardec devem ser a base para o funcionamento das instituições espíritas. Daí a oportunidade da Campanha Comece pelo Começo, instituída pela USE-SP desde 1975.

Os livros de Léon Denis e seus exemplos de vida consubstanciam o epíteto de “continuador de Kardec”.

A história de vida de Bezerra de Menezes, seus livros como encarnado, e outros assinados pela psicografia de Chico Xavier são destacado repositório dignificando o bem.

Chico Xavier é um verdadeiro “divisor de águas” no movimento espírita brasileiro, com monumentais obras psicográficas e prolongada dedicação ao próximo, mantendo “fidelidade a Jesus e a Kardec”.

A nosso ver, as lembranças alusivas à fundação do primeiro centro espírita do mundo, devem se constituir em alavancas de estímulo ao compromisso de se divulgar e estudar as marcantes obras espíritas citadas.

O movimento espírita necessita revisitar as Obras Básicas e aquelas Complementares, mais clássicas e fundamentais, como vistas ao compromisso de se manter o rumo definido pelo Codificador.

O mês de Abril, com tantas efemérides significativas, deve ser um estímulo para o estudo, reflexões e a difusão espírita!

(*) – Foi presidente da USE-SP e da FEB.

 

O Livro dos Espíritos. Edição de 1860.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/53/Le_Livre_des_Esprits_2.jpg

 

 

O Livro dos Espíritos foi lançado aos 18 de abril de 1857.

 

 O método de Allan Kardec

para investigação dos fenômenos mediúnicos

 

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Saúde Brasileira.

 

Acesse:

http://www.espiritualidades.com.br/Artigos/P_autores/PIMENTEL_Marcelo_Gulao_tit_Metodo_de_Allan_Kardec-O.pdf

 

 

Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard_Rivail2.jpg

 

 Socorro oportuno

 

“Kardec é o hífen de luz, unindo os repositórios sagrados de todas as gerações. O seu esforço ainda é o trabalho permanente da evolução de toda a cultura humana no Evangelho de Cristo”.

A citação destacada acima foi extraída da Lição “Discípulo Amado” na página 110 constante do Livro “Deus Conosco” da Editora Vinha de Luz. Mensagem pelo Espírito Emmanuel, psicografada por Francisco Cândido Xavier em sessão comemorativa ao desenlace de Allan Kardec, realizada em 31.03.1938, na União Espírita Mineira.

SOCORRO OPORTUNO

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Estude e Viva. Lição nº 40. Página 227.

 

Sensibiliza-te diante do irmão positivamente obsidiado e esmera-te em ofertar-lhe o esclarecimento salvador com que a Doutrina Espírita te favorece.

Bendito seja o impulso que te leva a socorrer semelhante doente da alma; entretanto, reflete nos outros, os que se encontram nas últimas trincheiras da resistência ao desequilíbrio espiritual.

Por um alienado que se candidata às terapias do manicômio, centenas de fronteiriços da obsessão renteiam contigo na experiência cotidiana.

Desambientados num mundo que ainda não dispõe de recursos que lhes aliviem o íntimo atormentado, esperam por algo que lhes pacifiquem as energias, à maneira de viajores tresmalhados nas trevas, suspirando por um raio de luz...

Marchavam resguardados na honestidade e viram-se lesados a golpes de crueldade, mascarada de inteligência...

Abraçaram tarefas edificantes e foram espancados pela injúria, acusados de faltas que jamais seriam capazes de cometer...

Entregaram-se, tranquilos, a compromissos que supuseram inconspurcáveis e acabaram espezinhados nos sonhos mais puros...

Edificaram o lar, como sendo um caminho de elevação, e reconheceram-se, dentro dele, à feição de prisioneiros sem esperança...

Criaram filhos, investindo em casa toda a sua riqueza de ideal e ternura, na expectativa de encontrarem companheiros abençoados para a velhice, e acharam-se relegados a extremo abandono...

Saíram da juventude, plenos de aspirações renovadoras e toparam enfermidades que lhes atenazam a vida...

E, com eles, os que se acusam desajustados, temos ainda os que vieram do berço em aflição e penúria, os que se emaranharam em labirintos de tédio, por demasia de conforto, os que esmorecem nas responsabilidades que esposaram e os que carregam no corpo dolorosas inibições...

Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno.

          Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade - “A caridade da sua própria divulgação”.

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Hospital São Paulo em Saint-Rémy-de-Provence.

Óleo sobre tela por Vincent Van Gogh.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hospital_in_Saint-Remy.jpg

Retrato de um paciente no Hospital de Saint-Paul. 1889. Óleo sobre tela por Vincent Van Gogh.

Imagem/fonte:

https://en.wikipedia.org/wiki/Saint-Paul_Asylum,_Saint-R%C3%A9my_(Van_Gogh_series)#/media/File:Van_Gogh_-_Bildnis_eines_Patienten_im_Hospital_Saint-Paul.jpeg

 

Registro. Veja vídeo e fotos do evento comemorativo do VIII aniversário do NECX. Niterói, RJ

Assista o vídeo no Youtube clicando aqui e confira o registro fotográfico no Facebook, clique aqui, do evento comemorativo do VIII Ano de fundação do NECX, realizado em 14 de abril de 2018 com as presenças de Marcus de Mario, Eurípedes dos Reis, Neuza de Assis e do grupo vocal Boa Nova.

Prestigie e divulgue.

Fraternalmente.

 







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Os Fluidos

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No Mês de Abril já estamos com muitos lançamentos no KARDEC Play.

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Os Fluidos

O que são os fluidos na ciência e no Espiritismo. A natureza dos fluidos e suas qualidades. O papel dos pensamentos e sentimentos nas qualidades dos fluidos. Principio Vital. Os fluidos e as curas.

 

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Veja um trecho do vídeo. 👇🏻

 

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Bons Estudos!

 

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O KARDEC Play é um projeto do IDEAK - Associação sem fins lucrativos, que destina toda a renda para Divulgação do Espiritismo no Brasil e no mundo.

 

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Enviado por IDEAK - Instituto de Divulgação Espírita Allan Kardec | Associação sem fins lucrativos | Mantenedor dos projetos: KARDECPEDIA e KARDEC Play

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(Informação recebida em email de Carlos Monteoliva [[email protected]])

 

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Informações do Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

1 - Tertúlias Espíritas

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita sob a forma de tertúlias, com o barítono Maurício Virgens, que estará presente também nas XIV Jornadas de Cultura Espírita.

 

Esta conferência terá lugar na 6ª feira, dia 20 de Abril de 2018, pelas 21h00, na sede desta associação, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - www.cceespirita.wordpress.com).

As entradas são livres e gratuitas.

 

2 - XIV JORNADAS DE CULTURA ESPÍRITA DO OESTE (CALDAS DA RAINHA)

Nos dias 21 e 22 de Abril de 2018, irá ter lugar a 14ª edição das Jornadas de Cultura Espírita do Oeste, no Centro Cultural e Congressos (CCC) de Caldas da Rainha, Portugal.

Este evento de índole cultural, organizado por 2 centros espíritas, de Caldas da Rainha e de Alcobaça, tem o apoio da Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal (ADEP) e da Federação Espírita Portuguesa (FEP) e irá abordar a temática da "Mediunidade", na sequência das muitas sugestões nesse sentido, no ano passado.

A conferência de abertura estará a cargo de Paula Silva (médica) e o encerramento pela mão de J. Gomes (jornalista e escritor). 

No Sábado das 14H às 19H e, no Domingo das 09H às 17H, este evento irá ter como base intervalos maiores, que proporcionem o convívio, exposição de pósteres temáticos espíritas, duas mesas redondas, várias conferências abordando especificamente a mediunidade no nosso dia-a-dia, música, vídeo, livraria e autógrafos.

Estará presente um conhecido conferencista espanhol, Antonio Lledó, e o cantor lírico brasileiro Maurício Virgens.

Poderá encontrar todas as informações em www.cceespirita.wordpress.com ou www.facebook.com/jornadas.espiritas 
As inscrições podem ser efectuadas em 
http://bit.ly/2BJJ7Sh , têm o preço simbólico de 12,50 € e o auditório está limitado a 600 lugares.

Fonte: Comissão Organizadora

 

 

Fonte: Centro de Cultura Espírita


_ _

 

António Luís

[email protected]

(+351) 914 269 532

 

"Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo." - André Luíz

 

 

(Informações recebias em email de António Luís [[email protected]])

 

Programação do C.E. Allan Kardec

Penápolis, SP


Obs.: Se não deseja receber este boletim semanal, envia a palavra "CANCELAR" para e-mail [email protected] , pelo que muito agradeceremos.

 

--

 

Centro Espírita Allan Kardec

Avenida Luís Osório, 1262

Penápolis - SP

allankardecpenapol[email protected]

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Palestra Pública no Centro Espírita Allan Kardec de

Lucélia, SP

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

 Informe « Luz Espírita »

Acesse no link abaixo

 

Acesse :

http://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html

 

 

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                             

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Curiosidades da Codificação

 

 

"Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso... "

 

UMA CARTA PARA O SR. ALLAN KARDEC - Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, acabrunhado.
Fazia frio.
Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos.
A pressão aumentava...
Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa.
Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente esposa, Madame Rivail - a doce Gabi -, a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada.
O professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela. E leu.
"Sr. Allan Kardec:
Respeitoso abraço.
Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso.
Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital.
Há cerca de dois anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal. Nossa vida corria normalmente e tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoinette partiu desta vida, levada por sorrateira moléstia.
Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo.
Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade...
A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano.
Faltava ao trabalho e meu chefe, reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa.
Minhas forças fugiam.
Namorara diversas vezes o Sena e acabei planeando o suicídio. "Seria fácil, não sei nadar"- pensava.
Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia. Em madrugada fria, quando as preocupações e o desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a ponte Marie.
Olhei em torno, contemplando a corrente... E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da amurada, caindo-me aos pés.
Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera.
Tomei o volume nas mãos e, procurando a luz mortiça do poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre irritado e curioso:
"Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. - A. Laurent."
Estupefato, li a obra - "O Livro dos Espíritos" - ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que passo às suas mãos abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver."
Ainda constava da mensagem agradecimentos finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente.
O Codificador desempacotou, então, um exemplar de "O Livro dos Espíritos" ricamente encadernado, em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na página do frontispício, levemente manchada, leu com emoção não somente a observação a que o missivista se referira, mas também outra, em letra firme:
"Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. - Joseph Perrier."
Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro...
Aconchegando o livro ao peito, raciocinava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim na pauta de radiosa esperança.
Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas...
Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo.
Allan Kardec levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública, onde passavam operários e mulheres do povo, crianças e velhinhos...
O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos, e, antes de retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima..."

(Hilário Silva - O Espírito da Verdade, 52, FEB)

 

(Texto copiado do site Rede Amigo Espírita)

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Ponte Marie, Paris, França. Foto Lucas Gobb

 

 Herói maior

 

Ocorreu há algum tempo. Personalidade nacional famosa sofreu um acidente com seu filho de apenas seis anos de idade.

Durante mais de dez horas ficaram aguardando socorro, em um quase pântano.

O pai, bastante ferido, tranquilizou o filho dizendo-lhe que Papai do Céu iria dizer às pessoas onde eles haviam caído. Que ele não ficasse com medo. Logo estariam salvos.

A fome e a sede se instalaram. A noite chegou. O medo do garoto aumentou.

No cair da noite, ele afirmou que estava zangado com Papai do Céu. Afinal, ele não tinha contado para ninguém onde eles estavam. O socorro não havia chegado.

Finalmente, ambos foram resgatados. O garoto, ileso. Nada além de bastante assustado.

Nas entrevistas que se seguiram, o pai adjetivou o comportamento do menino de seis anos como o de um verdadeiro herói.

Foi ele quem auxiliou o pai a mover o corpo, procurou água em meio à lama e até providenciou um galho para afastar eventuais urubus que viessem atacar seu pai.

É que o sangue que jorrava do corte na sua testa poderia atraí-los.

O menino, passado o perigo, voltou a pular e saltar. Na escola contou sua aventura.

Lamentou não ter nenhum arranhão para referendar que o que estava narrando era verdadeiro.

A nota mais importante, em todo o episódio, no entanto, ficou mesmo por conta do garoto vivo e peralta.

Ao ser indagado por um jornalista a respeito de quem era o seu herói, desde que ele mesmo assim era considerado, esperou-se que ele apontasse o pai, por dois motivos.

Pai é sempre herói para o filho. Nesse caso, acresce o fato dele ser famoso internacionalmente.

Entretanto, sem titubear um momento sequer, ele exclamou: Meu herói é Papai do Céu!

 

*   *   *

 

Oxalá pudessem nossos filhos ter este conceito. E nós mesmos. Conceito que é afirmação de fé.

Fé de quem sabe que é Deus que nos governa a vida, sustenta as horas e dispensa bênçãos.

Deus Pai que nos ama e cujo amor se manifesta no hálito à vida.

Vida que permite a uma débil raiz a força para fender a rocha ou extrair do interior da terra o perfume da flor. O sabor do fruto.

Deus Pai que nos criou Espíritos, fadados à perfeição. Que estabeleceu o processo da reencarnação, a fim de que, através de inúmeras etapas, realizemos experiências evolutivas, desdobrando os germes que dormem em nosso íntimo, até se agigantarem na glória do bem.

Em qualquer circunstância, pois, não nos esqueçamos do amor de Deus, que se estende sobre todos nós.

Você sabia?

Você sabia que o amor de Deus é o programador perfeito para a exuberância infinita das galáxias?

Que é o Seu amor que dá equilíbrio ao cosmo, com tal precisão que extasia a mente humana, que apenas começa a compreender as leis de sustentação e de ordem vigentes em toda parte?

Redação do Momento Espírita, com base em artigo da
Revista Isto é, nº 1459 e no cap. 25, do livro Filho de Deus,
pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de
Divaldo Pereira Franco,  ed. LEAL.
Em 17.4.2018.

 

Crepúsculo. Foto Ismael Gobbo.

 

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