Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quarta-feira, 03 de outubro de 2018

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

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DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK

 

02-10-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/OUTUBRO/02-10-2018.htm

01-10-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/OUTUBRO/01-10-2018.htm

29-09-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/SETEMBRO/29-09-2018.htm

28-09-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/SETEMBRO/28-09-2018.htm

27-09-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/SETEMBRO/27-09-2018.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 3 - 1860

 

 

 

 

 

(Continuação da postagem anterior)

 

 

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

Quadro retratando o episódio bíblico: “Josué comandando o sol para ficar parado sobre Gibeão”. Óleo sobre tela por John Martin.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:JoshuaSun_Martin.jpg

Gioachino Rossini. (1792- 1868)

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gioachino_Rossini

Túmulo de Rossini no Cemitério Père Lachaise, Paris, França.

Foto Ismael Gobbo

São Cupertino eleva-se em volta da  Basílica de Loreto.  Pintura por Ludovico Mazzanti.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:San_Giuseppe_da_Copertino_si_eleva_in_volo_alla_vista_della_Basilica_di_Loreto.jpg

Nossa Senhora de La Salette com os videntes Mélanie e Maximin.

Imagem/fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_da_Salete#/media/File:Eglise_de_Corps-statue-82.JPG

 

A primeira aparição

Os dois pastorinhos - Maximin Giraud e Mélanie Calvat - tiveram uma visão da Virgem Maria numa montanha perto de La Salette, França, a 19 de Setembro de 1846, por volta das três horas da tarde. Fazia muito sol.

Maximin Giraud e Mélanie Calvat haviam recebido apenas uma muito limitada educação.

A aparição consistia em três fases diferentes. As crianças viram, numa luz resplandecente, uma bela dama em um estranho costume, falando alternadamente em francês e no dialeto local[1] do occitano.[2] Ela estava sentada sobre uma pedra, e as crianças relataram que a "Belle Dame" estava triste e chorando, com seu rosto descansando em suas mãos. A bela senhora pôs-se de pé. E disse: "Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!"

Leia mais

https://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_da_Salete

 

A imagem Nossa Senhora de La Salette a chorar, tal como os videntes a encontraram na Sua primeira aparição.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_da_Salete#/media/File:Our_Lady_of_La_Salette_(crying).jpg

A Basílica de Nossa Senhora de La Salette. França.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:La_Salette_day.jpg

 

 Parabéns Hyppolite Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)

pelo seu aniversário 

 

Hoje comemoramos a data de nascimento de Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec), ocorrido na cidade de Lyon, França, no ano de 1804. Ao célebre codificador do Espiritismo toda nossa gratidão pelo que fez e continua fazendo em prol da  humanidade.

Allan Kardec

Lião (França): 03-10-1804 /  Paris (França):  31-03-1869

Gravura cedida por Charles Kempf, Belfort, França.

 

A tarefa dos pais

 

Quando se anuncia a chegada de um novo membro na família, há grande alegria.

Os pais se desdobram em complexos preparativos.

Por ocasião do nascimento, há arroubos de ternura.

A Sabedoria Divina veste os Espíritos que retornam à carne com encantadora roupagem.

Frágeis e graciosos, eles inspiram cuidados e afeto.

É com enternecimento que os pais acompanham o crescimento de seus pequenos rebentos.

Desejosos de que sejam muito felizes, tomam inúmeras providências.

Colocam-nos nas melhores escolas, cuidam de sua saúde, os defendem de tudo e de todos.

É bom e natural que seja assim, pois a tarefa dos pais envolve o cuidado e o preparo de seus filhos para os afazeres da vida.

Entretanto, essa tarefa é muito mais vasta.

Todo bebê que nasce representa um antigo Espírito que retorna ao cenário terrestre.

Como terá de viver em um mundo materializado, ele precisa receber educação formal e todos os demais cuidados que essa circunstância inspira.

Entretanto, como Espírito imortal, não renasce na carne para vencer os outros e brilhar em questões mundanas.

Todo Espírito precisa crescer em intelecto e em moralidade.

No atual estágio da evolução humana, há um certo descompasso entre esses dois aspectos.

A busca pelo bem-estar e mesmo o egoísmo fazem com que a criatura procure modos de viver o melhor possível.

Ao cuidar de seus interesses, ela exercita naturalmente a inteligência.

Entretanto, sob o prisma ético, a evolução costuma ocorrer de forma algo mais vagarosa.

Um contingente muito significativo dos Espíritos demora bastante para sentir o próximo como um semelhante.

Surge tardiamente a compreensão de que o outro também tem sonhos, sofre, chora e merece respeito e amparo.

O aspecto moral é atualmente deveras crítico.

Para as criaturas em geral não falta capacidade de raciocínio.

Falta-lhes retidão de caráter, compaixão e pureza.

Consequentemente, a desenvolver tais qualidades é que os pais precisam se dedicar.

Se apenas cuidarem para que os filhos sejam felizes, sob o prisma mundano, falirão em sua tarefa.

Os filhos terão nascido para buscar uma coisa, mas os pais os direcionarão a conquistar outras.

Isso implicará a perda de uma preciosa oportunidade.

Então, é necessário cuidar da instrução formal das crianças e adolescentes.

Mas é primordial ensinar-lhes respeito ao próximo.

Os jovens precisam aprender que a família e os bens dos outros são sagrados.

Que a tolerância é uma virtude preciosa em um mundo cheio de facetas.

Que a consciência tranquila constitui o maior tesouro que se pode possuir.

Mas, para que a lição não seja hipócrita, os pais devem exemplificar, e não apenas falar.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 8 e no
CD Momento Espírita, v. 19, ed. FEP.
Em 2.10.2018.

(Copiado do site Feparana)

Família Schönberg. Pintura por Richard Gerstl

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gerstl_-_Die_Familie_Sch%C3%B6nberg.jpg

 

Artigo inédito por Charles Kempf- Belfort- França

 

La petite Louise, fille adoptive d’Hyppolite Léon Denizard Rivail et d’Amélie Boudet.

 

Beaucoup de spéculations ont été émises sur la question : pourquoi Hyppolite Léon DenizardRivail et Amélie Boudet n’ont pas eu d’enfants, y compris l’affirmation qu’ils auraient conclu un pacte d’abstinence.

Les documents originaux retrouvés ces derniers temps nous éclairent sur cette question.

Tout d’abord, leur mariage date du jeudi 9 février 1832. À cette date, Hyppolite avait 27 ans et Amélie 36 ans, ce qui était beaucoup pour l’époque. Ensuite, à l’époque de leur Mariage, Hyppolite était « soldat au soixante et unième Régiment d’Infanterie de ligne en garnison à Rouen, Département de la Seine inférieure ».

Leur contrat de mariage ne compte aucune mention d’un éventuel pacte d’abstinence.

Dans une lettre d’Hyppolite adressée à Amélie, datée du 20 août 1834, après un voyage d’Hyppolite de Paris à Lyon en voiture à cheval, rendant visite à sa tante paternelle Reine Matthevot (née Rivail), il parle « des agréments du voyage » : « j’ai eu pendant la plus grande partie de la route le plaisir d’avoir dans la voiture un enfant d’un an qui par ses cris et ses odeurs nous a donné une petite répétition du coche et m’a fait jouir par avance des charmes de la paternité ; »

Il n’y a donc aucun doute qu’Hyppolite et Amélie envisageaient la paternité, mais la nature ne leur a probablement pas permis d’avoir un enfant naturel.

Mais dans une autre lettre d’Hyppolite à Amélie, datée du 23 août 1841, alors qu’Hyppolite était à nouveau à Lyon pour les obsèques de sa tante Reine Matthevot, il écrit : « Embrasse bien partout ma petite Louise dont l’écriture m’a fait beaucoup de plaisir. »

Dans une lettre du 9 octobre 1841, de Paris à Château du Loir (lieu de résidence des parents d’Amélie où Hyppolite et Amélie séjournaient souvent), Hyppolite écrit : « embrasse pour moi ma petite Louise. »

Dans une autre du 12 octobre 1841, Hyppolite écrit plus spécifiquement : « Je voulais consulter Mariette ce matin pour savoir ce qu'il faudrait faire pour Louise en cas de difficulté, mais elle n'est pas rentrée depuis 2 jours ; je sais bien où elle est mais c'est un peu loin ; et il serait difficile pour ne pas dire impossible de l'avoir à temps. Si pourtant il survenait quelque chose écris le moi de suite en m'envoyant des cheveux et je consulterai.En attendant il faut je crois bien veiller à ce qu'elle ne prenne pas d'humidité ; cela lui est comme tu le sais très contraire. » Cette lettre est remarquable, car elle prouve qu’Hyppolite et Amélie consultaient à Paris une « somnambule » dénomméeMariette, notamment lors de problèmes de santé, et qu’ils utilisaient même des cheveux, envoyés par lettre, pour aider la somnambule dans la psychométrie. On comprend mieux pourquoi Allan Kardec a écrit plus tard que le Magnétisme a ouvert la voie au Spiritisme. Par ailleurs, cette lettre indique une santé fragile de la petite Louise.

Enfin, dans une lettre du 15 août 1842, d’Aix la Chapelle à Château du Loir, Hyppolite est bien plus spécifique : « J’ai appris avec bien du plaisir que Louise travaille bien qu’elle avance dans la lecture et l’écriture ; j’ai été bien content de sa petite lettre ; j’espère qu’elle pourra lire la mienne toute seule. Quant au calcul, il ne faut pas le négliger ; mais à défaut de l’arithmomètre, il faut se servir de jetons ; tu ne dois pas manquer d’en avoir dans les boites à jeu. Un excellent exercice et qu’elle doit commencer à pouvoir faire, c’est de donner à des jetons ou à des fiches d’une couleur particulière une valeur de 10 ou de 100. Ainsi pour faire 345 on mettra 3 jetons de 100, 4 de 10 et 5 de 1. Soit comme ci-après + + +  0 0 0 0  1 1 1 1 1. Il faut l’exercer soit à lire les nombres ainsi composés, soit à en composer elle-même. Mais bien entendu qu’il faut commencer par de petits nombres et ne monter que graduellement. Quand elle sera bien familiarisée avec cet exercice, il faudra y appliquer les chiffres, et lui faire comprendre que les chiffres de la 1èrecolonne à droite valent autant d’unités, que ceux de la 2èmecolonne valent autant de dizaines ou de jetons de 10 etc. Il faudra l’exercer, en voyant un nombre écrit en chiffres, à le composer avec des jetons, et réciproquement. »

On voir clairement le « professeur » appliquer les méthodes pédagogiques de Pestalozzi qu’il avait améliorées et complétées !

Le 22 octobre 1843, Hyppolite mentionne dans une lettre à Améliede Paris à Château du Loir : « Ci joint un petit mot pour Louise. » Nous n’avons malheureusement pas l’original de ce petit mot qui a été remis par Amélie à Louise. Le 6 novembre 1843, Hyppolite écrit à Amélie de Paris à Château du Loir : « Embrasse pour moi ma bonne petite Louise et dis-lui que j'ai été très content de sa lettre ; je l'ai montrée à plusieurs personnes qui en ont été très satisfaites. »

On trouve d’autres éléments dans une lettre du 16 septembre 1844, de Paris à Château du Loir, où Hyppolite parle du lit de Louise dans leur résidence à Paris, et où il écrit : « Quant à Louise je pense qu’elle s’en donne comme il faut ; je la prie de faire mes compliments à ses poules que j’embrasse de tout mon cœur, ainsi qu’elle. » On imagine bien la petite fille vivace, dans la campagne, à Château du Loir, s’occupant de la bassecour des parents d’Amélie. Le 27 septembre 1844, Hyppolite écrit : « Adieu ma chère embrasse bien pour moi ma bonne petite Louise qui je pense s’amuse de tout son cœur. »

Ces lettres ne laissent dont aucun doute sur le fait qu’Hyppolite Léon DenizardRivail et Amélie Boudet ont élevé et éduqué une petite fille, prénommée Louise, probablement adoptive, et à laquelle ils avaient donné le second prénom de Jeanne Louise Rivail (née Duhamel), mère d’Allan Kardec.

Mais cette joie allait être de courte durée. Le 29 septembre 1845, de Paris à Château du Loir, Hyppolite écrit à Amélie : « Comme tu me mandais que si tu ne m’écrirais pas c’est que Louise continuerait à mieux aller, j’espère donc que le mieux se sera soutenu : je conçois tout ce que cela doit te donner de tourments et de fatigues, au lieu de prendre le repos dont tu avais tant besoin. » Les difficultés de santé de la petite Louise semblaient s’aggraver.

Amélie était ensuite rentrée à Paris avec la petite Louise, et c’est dans une lettre du père d’Amélie (qui s’est désincarné le 6 juillet 1847 à 79 ans) à Amélie, du 6 décembre 1845, que l’on apprend le décès de la petite Louise : « Je n’ai pas attendu pour te plaindre, ma chère Amélie, le malheureux événement que m’annonce ta dernière ; d’après ce que tu nous avais écrit et ce que Mad. Gendron nous avais dit, je m’attendais chaque jour à recevoir cette mauvaise nouvelle : il est bien triste et bien malheureux de quitter la vie quand on ne fait que commencer à en jouir, tandis que d’autres qui ont parcouru une longue carrière pourraient sans autant de regrets la terminer : comme tu me le dis il n’est pas dans la nature de l’homme d’être parfaitement heureux, il faut nous contenter de la portion qui nous est départie. Je conçois combien cela a dû affecter M. Rivail, je désire bien apprendre son rétablissement. »

Nous avons consulté les archives en ligne de l’état civil reconstitué de Paris, mais qui sont classées par nom, et n’avons trouvé de trace ni de Louise Rivail, ni Duhamel, ni Boudet décédée à cette époque. Une recherche par date est nécessaire, et peut-être possible dans les microfilms. Cela permettra d’éclaircir quel était le vrai nom de cette petite fille, probablement adoptive.

Cet épisode nous éclaire sur la trajectoire difficile d’Hyppolite Léon DenizardRivail et d’Amélie Boudet dans la période avant l’observation du phénomène des tables tournantes, en mai 1855, qui lui fit déclarer, dans les Œuvres Posthumes : « Ce fut là, pour la première fois, que je fus témoin du phénomène destables tournantes, sautantes et courantes, et cela dans des conditionstelles que le doute n'était pas possible. J'y vis aussi quelques essais trèsimparfaits d'écriture médiumnique sur une ardoise à l'aide d'unecorbeille. Mes idées étaient loin d'être arrêtées, mais il y avait là un faitqui devait avoir une cause. J'entrevis sous ces futilités apparentes etl'espèce de jeu que l'on se faisait de ces phénomènes, quelque chose desérieux et comme la révélation d'une nouvelle loi que je me promisd'approfondir. »

Les spirites connaissent la suite : l’œuvre magistrale de la Codification Spirite, d’Allan Kardec, qui bénéficie aujourd’hui, après plus d’un siècle et demi, de dizaines de millions d’admirateurs de par le monde, qui a à la fois ouvert tout un domaine de recherches scientifiques sur le monde spirituel, et consolé tant de cœurs meurtris.

Merci infiniment Allan Kardec, merci infiniment Amélie Boudet !

 

TEXTO EM PORTUGUÊS

A pequena Louise, filha adotiva de

Hyppolite Léon Denizard Rivail e de Amélie Boudet

 

Houve muitas especulações sobre a questão: porque Hyppolite Léon Denizard Rivail e Amélie Boudet não tiveram filhos? Até mesmo a afirmação de que teriam concluído um pacto de abstinência...

Os documentos originais encontrados recentemente lançaram luz sobre essa questão.

Em primeiro lugar, o casamento deles data de quinta-feira, 9 de fevereiro de 1832. Naquele dia, Hyppolite tinha 27 anos e Amélie 36 anos, o que era muito para a época. Também, na época de seu casamento, Hyppolite era "soldado do 61º Regimento de Infantaria de Linha, guarnecido em Rouen, Departamento do Sena Inferior".

Seu contrato de casamento não menciona nenhum pacto de abstinência.

Em uma carta de Hyppolite dirigida a Amélie, datada de 20 de agosto de 1834, depois de uma viagem de carruagem de Paris a Lyon,onde Hyppolite ia visitar sua tia paterna Reine Matthevot (nascida Rivail), ele fala “das comodidades da viagem": "Na maior parte do caminho, tive o prazer de ter a companhia de uma criança de um ano no carro que, por seus gritos e cheiros, nos ofereceu uma pequena repetição da tarefa e me fez desfrutar antecipadamente dos encantos da paternidade;"

Não há dúvida de que Hyppolite e Amélie consideraram a paternidade, mas a natureza provavelmente não lhes permitiu ter um filho natural.

Mas em outra carta de Hyppolite a Amélie, datada de 23 de agosto de 1841, quando Hyppolite estava novamente em Lyon para o funeral de sua tia Reine Matthevot, ele escreveu: "Abrace bem a minha pequena Louise, cuja escrita me fez muito prazer."

Em uma carta de 9 de outubro de 1841, de Paris a Château du Loir (lar dos pais de Amélie, onde Hyppolite e Amélie costumavam ficar de veraneio), Hyppolite escreve: "Beije minha pequena Louise por mim."

Em outra de 12 de outubro de 1841, Hyppolite escreveu mais especificamente: "Eu queria consultar Mariette esta manhã para saber o que se deveria fazer por Louise em caso de dificuldade, mas ela não retornou há dois dias; eu sei onde ela está, mas é um pouco longe; e seria difícil não dizer impossível vê-la a tempo. Se, no entanto, alguma coisa acontecesse, escreva-me logo enviando-me cabelos e eu a consultarei. No intervalo, penso que se deve cuidar para que ela não tome chuva; como você sabe, seria prejudicial para ela."Esta carta é notável, porque mostra que Hyppolite e Amélie consultavam em Paris uma "sonâmbula" chamada Mariette, especialmente em caso de problemas de saúde, e que utilizavam até cabelos, enviados por carta, para ajudar a sonâmbula na psicometria. Entendemos melhor porque Allan Kardec escreveu mais tarde que o Magnetismo abriu o caminho para o Espiritismo. Além disso, esta carta indica uma saúde frágil da pequena Louise.

Finalmente, numa carta de 15 de agosto de 1842, de Aachen a Château du Loir, Hyppolite é muito mais específico: "Aprendi com prazer que Louise trabalha bem à medida que avança na leitura e na escrita.  Fiquei muito feliz com a sua pequena carta. Espero que ela possa ler a minha sozinha. Quanto ao cálculo, não deve ser negligenciado; mas na ausência do aritmômetro, é necessário usar fichas; você deve ter certamente nas caixas de jogos.Um exercício excelente e que ela deve começar a ser capaz, é de atribuir às fichas aos cartões de uma determinada cor um valor de 10 ou de 100. Assim, para fazer 345, precisa colocar 3 fichas de 100, 4 de 10 e 5 de 1. Ou seja, como segue + + + 0 0 0 0 1 1 1 1 1. Deve exercê-la ou a ler os números assim compostos, ou a compor outros ela mesma. Mas é claro que precisa começar com números pequenos e aumentar apenas gradualmente. Quando ela estiver bem familiarizada com este exercício, será preciso utilizar os algarismos, e fazê-la entender que os algarismos da primeira coluna a direita valem tantas unidades, os da segunda valem tantas dezenas ou fichas de 10 etc. Será necessário exercê-la, vendo um número escrito em algarismos, a compô-lo com fichas, e vice-versa."

Nós vemos claramente o "professor" aplicando os métodos de ensino de Pestalozzi que ele melhorou e completou!

Em 22 de outubro de 1843, Hyppolite menciona numa carta à Amélie, de Paris para Château du Loir: “Anexo está uma cartinha para Louise”. Infelizmente não temos o original desta cartinha que foi entregue por Amélie a Louise. Em 6 de novembro de 1843, Hyppolite escreveu para Amélie, de Paris para Château du Loir: "Beije minha querida Louise por mim e diga a ela que fiquei muito feliz com sua carta; mostrei-a a várias pessoas que ficaram muito satisfeitas."

Há outros elementos em uma carta de 16 de setembro de 1844, de Paris para Château du Loir, onde Hyppolite que fala da cama de Louise em sua residência em Paris, onde ele escreve: “Quanto a Louise, acho que ela aproveita bastante.  Peço-lhe que cumprimente suas galinhas, as quais abraço de todo coração, e ela também.” Pode-se imaginar a menina vivaz no campo em Château du Loir, cuidando do galinheiro dos pais de Amélie. Em 27 de setembro de 1844, Hyppolite escreve: "Adeus, minha querida, abraça por mim minha boa pequena Louise, que, penso, se diverte de todo o coração."

Essas cartas não deixam nenhuma dúvida sobre o fato que Hyppolite Léon DenizardRivail e Amélie Boudet criaram e educaram uma menina chamada Louise, provavelmente adotiva, e a quem tinham dado o segundo nome de Jeanne Louise Rivail (nascida Duhamel), mãe de Hyppolite.

Mas essa alegria seria de curta duração. Em 29 de setembro de 1845, de Paris para Château du Loir, Hyppolite escreveu para Amélie: "Como você me dizia que se você não escrevesse para mim, seria porque Louise iria continuar melhorando, então espero que a melhora se confirmou: concebo tudo o que isso deve lhe causar tormento e fadiga, porquanto você precisava muito de repouso.” Os problemas de saúde da pequena Louise pareciam estar piorando.

Amélie retornou depois a Paris com a pequena Louise, e é numa carta do pai de Amélie (que desencarnou em 6 de julho de 1847 aos 79 anos) para Amélie, datada de 6 de dezembro de 1845, que apreendemos a morte da pequena Louise: "Eu não demorei para lamentar, minha querida Amélie, o evento infeliz que você anuncia na sua última carta; com o que você tinha escrito para nós e o que Mad. Gendron havia nos dito, eu esperava todos os dias receber essa má notícia: é muito triste e muito lamentável deixar a vida quando estamos apenas começando a aproveitá-la, enquanto outros que tiveram uma longa carreira poderiam terminá-la sem se arrepender tanto: como você me diz, não é da natureza do homem ser perfeitamente feliz, devemos nos contentar com a porção que nos é distribuída. Percebo o quanto isso deve ter afetado o Sr. Rivail, desejo que ele se recupere."

Consultamos os arquivos on-line do estado civil reconstituído de Paris, mas com a classificação pelo nome, não encontrei nenhuma Louise Rivail, nem Duhamel, nem Boudet, que morreu naquele período. Uma busca por data é necessária, e talvez possível nos microfilmes. Isso permitiria esclarecer qual era o nome dessa menininha, provavelmente adotiva.

Este episódio lança luz sobre o caminho difícil de Hyppolite Léon Denizard Rivail e Amélie Boudet no período antes da observação do fenômeno de mesas girantes, em maio 1855, que o fez declarar na Obras Póstumas: "Foi aí que, pela primeira vez, presenciei o fenômeno das mesas que giravam, saltavam e corriam em condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida. Assisti então a alguns ensaios, muito imperfeitos, de escrita mediúnica numa ardósia, com o auxílio de uma cesta. Minhas ideias estavam longe de precisar-se, mas havia ali um fato que necessariamente decorria de uma causa. Eu entrevia,naquelas aparentes futilidades, no passatempo que faziam daqueles fenômenos, qualquer coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim estudar a fundo."

Os espíritas sabem o que se seguiu: o trabalho magistral da Codificação Espírita, de Allan Kardec, que hoje desfruta, depois de mais de um século e meio, dezenas de milhões de admiradores em todo o mundo, e que, ao mesmo tempo, abriu todo um campo de pesquisa científica sobre o mundo espiritual e consolou tantos corações feridos.

Muito obrigado Allan Kardec, muito obrigado Amélie Boudet!

 

Ilustração artística retratando Allan Kardec e sua esposa Amelie Gabrielle Boudet.

Do acervo do CEI-Conselho Espírita Internacional. Apresentada em 2004 no Congresso Espírita Mundial

Imagem copiada de:http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lie_Gabrielle_Boudet#mediaviewer/File:A._Kardec_et_A._Boudet.jpg

 

 

 

Carta do pai de Amélie na desencarnação de Louise

Carta de 15-08-1843 de Aachen para Château du Loir.

 

Carta de 20/08/1834 sobre a paternidade

Carta de 15/08/1843, sobre aritmética.

 

Saudações a Kardec

 

Ismael Gobbo

 

Ressurge a aurora,   é novo sol que se agiganta, 
Medievais sombras se obliteram em meio à luz, 
Erguem-se  vozes  das  tumbas,   a  alma canta, 
Radiosa era prometida   por  Jesus.

Avança a  caravana,  semeia  celeste mensageiro, 
Por toda parte,  sábios,  peregrinos da esperança, 
Nasce Kardec,  vibram os  céus  no mundo inteiro, 
Lyon é o berço,  a  pátria,  a celebrada França.

A morte é vida;  a dor,  orvalho que engrandece, 
Prega o Evangelho que consola em  novas lidas, 
São muitas voltas que  a alma dá, nunca fenece, 
Em novos corpos, róseas faces,  novas vidas.

Espiritismo,  divino facho que  esclarece e aponta, 
No rumo certo, o Pai,   que a sementeira aguarda, 
Cristo é caminho,  verdade, é vida que  desponta, 
Allan Kardec  fonte pura à retaguarda!
 

Allan Kardec Digitalizar0001

 

Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)

Lião, 03-10-1804 – Paris 31-03-1869

 

Biografia de Allan Kardec

 

 

 

Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma família antiga que se distinguiu na magistratura e na advocacia, Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail) não seguiu essas carreiras. Desde a primeira juventude, sentiu-se inclinado ao estudo das ciências e da filosofia.

 

Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornou-se um dos mais eminentes discípulos desse célebre professor e um dos zelosos propagandistas do seu sistema de educação, que tão grande influência exerceu sobre a reforma do ensino na França e na Alemanha.

 

Dotado de notável inteligência e atraído para o ensino, pelo seu caráter e pelas suas aptidões especiais, já aos catorze anos ensinava o que sabia àqueles dos seus condiscípulos que haviam aprendido menos do que ele. Foi nessa escola que lhe desabrocharam as idéias que mais tarde o colocariam na classe dos homens progressistas e dos livre-pensadores.

 

Nascido sob a religião católica, mas educado num país protestante, os atos de intolerância que por isso teve de suportar, no tocante a essa circunstância, cedo o levaram a conceber a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou em silêncio durante longos anos com o intuito de alcançar a unificação das crenças. Faltava-lhe, porém, o elemento indispensável à solução desse grande problema.

 

O Espiritismo veio, a seu tempo, imprimir-lhe especial direção aos trabalhos.

 

Concluídos seus estudos, voltou para a França. Conhecendo a fundo a língua alemã, traduzia para a Alemanha diferentes obras de educação e de moral e, o que é muito característico, as obras de Fénelon, que o tinham seduzido de modo particular.

 

Era membro de várias sociedades sábias, entre outras, da Academia Real de Arras, que, em o concurso de 1831, lhe premiou uma notável memória sobre a seguinte questão: Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?

 

De 1835 a 1840, fundou, em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia, etc., empresa digna de encômios em todos os tempos, mas, sobretudo, numa época em que só um número muito reduzido de inteligências ousava enveredar por esse caminho.

 

Preocupado sempre com o tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou, ao mesmo tempo, um método engenhoso de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, tendo por objetivo fixar na memória as datas dos acontecimentos de maior relevo e as descobertas que iluminaram cada reinado.

 

Entre as suas numerosas obras de educação, citaremos as seguintes: Plano proposto para melhoramento da Instrução pública (1828); Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método Pestalozzi, para uso dos professores e das mães de família (1824); Gramática francesa clássica (1831); Manual dos exames para os títulos de capacidade; Soluções racionais das questões e problemas de Aritmética e de Geometria (1846); Catecismo gramatical da língua francesa (1848); Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia, Fisiologia, que ele professava no Liceu Polimático; Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona, seguidos de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito apreciada na época do seu aparecimento e da qual ainda recentemente eram tiradas novas edições.

 

Antes que o Espiritismo lhe popularizasse o pseudônimo de Allan Kardec, já ele se ilustrara, como se vê, por meio de trabalhos de natureza muito diferente, porém tendo todos, como objetivo, esclarecer as massas e prendê-las melhor às respectivas famílias e países.

 

Pelo ano de 1855, posta em foco a questão das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec se entregou a observações perseverantes sobre esse fenômeno, cogitando principalmente de lhe deduzir as conseqüências filosóficas. Entreviu, desde logo, o princípio de novas leis naturais: as que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível. Reconheceu, na ação deste último, uma das forças da Natureza, cujo conhecimento haveria de lançar luz sobre uma imensidade de problemas tidos por insolúveis, e lhe compreendeu o alcance, do ponto de vista religioso.

 

Suas obras principais sobre esta matéria são: O Livro dos Espíritos, referente à parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857; O Livro dos Médiuns, relativo à parte experimental e científica (janeiro de 1861); O Evangelho segundo o Espiritismo, concernente à parte moral (abril de 1864); O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858. Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita regularmente constituída, sob a denominação de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo fim exclusivo era o estudo de quanto possa contribuir para o progresso da nova ciência. Allan Kardec se defendeu, com inteiro fundamento, de coisa alguma haver escrito debaixo da influência de idéias preconcebidas ou sistemáticas. Homem de caráter frio e calmo, observou os fatos e de suas observações deduziu as leis que os regem. Foi o primeiro a apresentar a teoria relativa a tais fatos e a formar com eles um corpo de doutrina, metódico e regular.

 

Demonstrando que os fatos erroneamente qualificados de sobrenaturais se acham submetidos a leis, ele os incluiu na ordem dos fenômenos da Natureza, destruindo assim o último refúgio do maravilhoso e um dos elementos da superstição.

 

Durante os primeiros anos em que se tratou de fenômenos espíritas, estes constituíram antes objeto de curiosidade, do que de meditações sérias. O Livro dos Espíritos fez que o assunto fosse considerado sob aspecto muito diverso. Abandonaram-se as mesas girantes, que tinham sido apenas um prelúdio, e começou-se a atentar na doutrina, que abrange todas as questões de interesse para a Humanidade.

 

Data do aparecimento de O Livro dos Espíritos a fundação de Espiritismo que, até então, só contara com elementos esparsos, sem coordenação, e cujo alcance nem toda gente pudera apreender. A partir daquele momento, a doutrina prendeu a atenção de homens sérios e tomou rápido desenvolvimento. Em poucos anos, aquelas idéias conquistaram numerosos aderentes em todas as camadas sociais e em todos os países. Esse êxito sem precedentes decorreu sem dúvida da simpatia que tais idéias despertaram, mas também é devido, em grande parte, à clareza com que foram expostas e que é um dos característicos dos escritos de Allan Kardec.

 

Evitando as fórmulas abstratas da Metafísica, ele soube fazer que todos o lessem sem fadiga, condição essencial à vulgarização de uma idéia. Sobre todos os pontos controversos, sua argumentação, de cerrada lógica, poucas ensanchas oferece à refutação e predispõe à convicção. As provas materiais que o Espiritismo apresenta da existência da alma e da vida futura tendem a destruir as idéias materialistas e panteístas. Um dos princípios mais fecundos dessa doutrina e que deriva do precedente é o da pluralidade das existências, já entrevisto por uma multidão de filósofos antigos e modernos e, nestes últimos tempos, por João Reynaud, Carlos Fourier, Eugênio Sue e outros. Conservara-se, todavia, em estado de hipótese e de sistema, enquanto o Espiritismo lhe demonstrara a realidade e prova que nesse princípio reside um dos atributos essenciais da Humanidade. Dele promana a explicação de todas as aparentes anomalias da vida humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais, facultando ao homem saber donde vem, para onde vai, para que fim se acha na Terra e por que aí sofre.

 

As idéias inatas se explicam pelos conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores; a marcha dos povos e da Humanidade, pela ação dos homens dos tempos idos e que revivem, depois de terem progredido; as simpatias e antipatias, pela natureza das relações anteriores. Essas relações, que religam a grande família humana de todas as épocas, dão por base, aos grandes princípios de fraternidade, de igualdade, de liberdade e de solidariedade universal, as próprias leis da Natureza e não mais uma simples teoria.

 

Em vez do postulado: Fora da Igreja não há salvação, que alimenta a separação e a animosidade entre as diferentes seitas religiosas e que há feito correr tanto sangue, o Espiritismo tem como divisa: Fora da Caridade não há salvação, isto é, a igualdade entre os homens perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.

 

Em vez da fé cega, que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inabalável, senão a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da Humanidade. A fé, uma base se faz necessária e essa base é a inteligência perfeita daquilo em que se tem de crer. Para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é para este século. É precisamente ao dogma da fé cega que se deve o ser hoje tão grande o número de incrédulos, porque ela quer impor-se e exige a abolição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio.

 

Trabalhador infatigável, sempre o primeiro a tomar da obra e o último a deixá-la, Allan Kardec sucumbiu, a 31 de março de 1869, quando se preparava para uma mudança de local, imposta pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Diversas obras que ele estava quase a terminar, ou que aguardavam oportunidade para vir a lume, demonstrarão um dia, ainda mais, a extensão e o poder das suas concepções.

 

Morreu conforme viveu: trabalhando. Sofria, desde longos anos, de uma enfermidade do coração, que só podia ser combatida por meio do repouso intelectual e pequena atividade material. Consagrado, porém, todo inteiro à sua obra, recusava-se a tudo o que pudesse absorver um só que fosse de seus instantes, à custa das suas ocupações prediletas. Deu-se com ele o que se dá com todas as almas de forte têmpera: a lâmina gastou a bainha.

 

O corpo se lhe entorpecia e se recusava aos serviços que o Espírito lhe reclamava, enquanto este último, cada vez mais vivo, mais enérgico, mais fecundo, ia sempre alargando o círculo de sua atividade.

 

Nessa luta desigual não podia a matéria resistir eternamente. Acabou sendo vencida: rompeu-se o aneurisma e Allan Kardec caiu fulminado. Um homem houve de menos na Terra; mas, um grande nome tomava lugar entre os que ilustraram este século; um grande Espírito fora retemperar-se no Infinito, onde todos os que ele consolara e esclarecera lhe aguardavam impacientemente a volta!

 

A morte, dizia, faz pouco tempo, redobra os seus golpes nas fileiras ilustres!... A quem virá ela agora libertar?

 

Ele foi, como tantos outros, recobrar-se no Espaço, procurar elementos novos para restaurar o seu organismo gasto por um vida de incessantes labores. Partiu com os que serão os fanais da nova geração, para voltar em breve com eles a continuar e acabar a obra deixada em dedicadas mãos.

 

O homem já aqui não está; a alma, porém, permanecerá entre nós. Será um protetor seguro, uma luz a mais, um trabalhador incansável que as falanges do Espaço conquistaram. Como na Terra, sem ferir a quem quer que seja, ele fará que cada um lhe ouça os conselhos oportunos; abrandará o zelo prematuro dos ardorosos, amparará os sinceros e os desinteressados e estimulará os mornos. Vê agora e sabe tudo o que ainda há pouco previa! Já não está sujeito às incertezas, nem aos desfalecimentos e nos fará partilhar da sua convicção, fazendo-nos tocar com o dedo a meta, apontando-nos o caminho, naquela linguagem clara, precisa, que o tornou aureolado nos anais literários.

 

Já não existe o homem, repetimo-lo. Entretanto, Allan Kardec é imortal e a sua memória, seus trabalhos, seu Espírito estarão sempre com os que empunharem forte e vigorosamente o estandarte que ele soube sempre fazer respeitado.

 

Uma individualidade pujante constituiu a obra. Era o guia e o fanal de todos. Na Terra, a obra subsistirá o obreiro. Os crentes não se congregarão em torno de Allan Kardec; congregar-se-ão em torno do Espiritismo, tal como ele o estruturou e, com os seus conselhos, sua influência, avançaremos, a passos firmes, para as fases ditosas prometidas à Humanidade regenerada.

 

Extraída de Obras Póstumas

 

(Copiado do site http://www.feparana.com.br/biografia.php?cod_biog=11)

 

File:Lyon la Saone et fourviere.JPG

O rio Saône e a colina de Fourviére no século XVIII. Lião, França.

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lyon_la_Saone_et_fourviere.JPG

 

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Ponte sobre o Rio Ródano (Rhône em francês) na cidade de Lyon, França.

Foto Ismael Gobbo

Boulevard Montmartre à noite. Paris, França. Óleo sobre tela por Camille Pissarro.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5d/Camille_Pissarro_009.jpg

Paris, França. Foto Ismael Gobbo

Ópera Garnier ou Palácio Garnier. Paris, França.

Foto Laura Emilia M. Gobbo

 

 Programação da Associação Parisiense de Estudos Espíritas

Paris, França

 

Chère Madame, Cher Monsieur, 

 

Les exposés de notre Centre Spirite APES pour le mois d'OCTOBRE 2018 nous amènent de thèmes spirites très intéressants qui proposent élargir notre connaissance sur le Spiritisme et la pratique médiumnique selon l'éthique spirite. Ce sont des moments collectifs d'étude, d’apprentissage et d'approfondissement sur la Doctrine Spirite codifiée par Allan Kardec. 

 

Veuillez trouver ci-joint le programme de ses activités pour le mois d'OCTOBRE 2018.

 

Lors de réunions publiques de l'APES, les thèmes présentés cherchent à répondre au public leurs questionnements sur le Spiritisme et sa pratique médiumnique, de le proposer une démarche de compréhension différente de ces deux thématiques et les connexions possibles avec leur propre recherche spirituel.

 

Pour ce mois d'OCTOBRE 2018, nos exposés portent sur les thématiques suivantes :

- L'OBSESSION, un des plus grands écueils de la pratique médiumnique

- La PEUR et la CULPABILITÉ : deux grands dangers pour notre évolution selon le Spiritisme

- Les commémorations de la TOUSSAINT : un regard spirite sur les hommages que nous portons à nos chers disparus

- Les moyens extériorisation de la volonté de l'Esprit : le flux de la pensée et les lois du champ mental

- Les lois morales divines : la loi du Progrès  

- Réforme Intime : un travail personnel entre illusions et réalités

 

Le RDV du 3e samedi du mois, de 15 à 17 heures, le 20 OCTOBRE 2018 : Si vous avez des questions sur le Spiritisme et la Médiumnité, des médiums de l’APES seront à disposition de personnes présentes qui souhaitent échanger de vive voix leurs interrogations sur ces deux thématiques.

 

Les portes de notre Centre Spirite APES s'ouvrent 30 minutes avant l'horaire de début de toute réunion publique à savoir : les vendredis soir à 19h30 et les samedis après-midi à 14h30. 

 

L'Equipe de direction de l'APES remercie à tous ceux et celles que, d'une façon ou d'autre, contribuent pour permettre que les portes de notre Centre spirite restent ouvertes pour accueillir à tous tout au long de l'année.  

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Au plaisir de vous accueillir nombreux.

 

Fraternellement

 

Anita BECQUEREL

Présidente de l'APES

A.P.E.S. - Association Parisienne d'Etudes Spirites - Association loi 1901
Spiritisme : Construire aujourd'hui l'Homme de demain.

22 rue des laitières - 94300 Vincennes

 

Réunions publiques, fermé les jours fériés, accès libre et gratuit :

- Chaque vendredi soir de 20h00 à 22h00

- Le deuxième et dernier samedi du mois de 15h00 à 17h00

- Chaque troisième samedi du mois de 11h00 à 13h00

Accueil du public 30 minutes avant le début de la réunion.


Plus d'information par téléphone au 01 41 93 17 08 ou 07 82 09 71 58
ou sur notre site internet 
http://www.apes-asso.fr

 

 

 

 

 

(Informações recebidas em email de Association Parisienne d'Etudes Spirites [[email protected]])

 

Mini seminário realizado durante o 32° Encontro Fraternal com Divaldo Franco-30/09/2018

Fotos: Sandra Patrocínio,    Texto: Djair de Souza Ribeiro

 O Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes da cidade de Santo André - SP realizou, em 30.09.2018, o 32º Encontro Fraternal com Divaldo Franco, encontro esse que se realiza anualmente desde 1986.

O evento realizou-se nas múltiplas e espaçosas instalações da Instituição Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues, que tornaram-se acanhadas para acomodar as mais de 3.000 pessoas que acorreram ao local para ouvir Divaldo Franco.

Divaldo abre o Seminário utilizando-se do mito grego de Tirésias ao qual Carl Gustav Jung utilizou para dar nome a um dos muitos arquétipos1 do psiquismo humano.

Divaldo narra, de forma sucinta, o mito de Tirésias2 o qual fora convocado para arbitrar um impasse entre o casal Real - Zeus e Hera - que governava o Olimpo. Tirésias ao concordar com a posição de Zeus foi castigado por Hera que o condenou à cegueira permanente. Zeus condoído da situação concedeu ao sábio Tirésias a capacidade da visão interior e a de profetizar, pois cego para as coisas externas, concentrou-se mais em seus valores internos desenvolvendo o sexto sentido (profetizar).

A partir dessa narrativa Divaldo constrói a base psicológica para o desenvolvimento do tema, afirmando que na proposta da Psicologia Analítica de Jung constata-se a presença do arquétipo Tirésias indicando que a Sociedade e em cada um de nós, perdeu-se a visão interior da vida e passamos – cegos aos reais valores da vida – a ver somente as aparências, deixando-nos fascinar pelo brilho das paixões, pelas ilusões e fantasias todas efêmeras.  

Essas escolhas geram as aflições sem tamanho que a Sociedade moderna defronta. Tais aflições advêm da adoção de objetivos imediatistas em prejuízo das aspirações mais sublimes para a existência. Reforçando a necessidade de elegermos um objetivo existencial Divaldo cita o pensamento do psicólogo existencialista norte americano Rollo May, (1909 —1994) que afirma ter a sociedade elegida como parâmetros para a felicidade:

Individualismo: Doutrina moral e social cujo conceito é o de valorizar a autonomia individual na busca da liberdade e satisfação das inclinações naturais e que se traduz na liberdade do indivíduo frente a um grupo, à sociedade ou às pessoas. O Individualismo — associado aos seus comparsas  o egoísmo, a indiferença, a ausência dos sentimentos nobres da amizade e do amor — produz como uma das consequências o medo de amar uma vez que AMAR significa “aprisionar-se” conflitando com o conceito individualista de liberdade, mas que na realidade não passa de libertinagem.

Sexualismo: Comportamento ligado à sociedade mercantilista e consumista, na qual o ato sexual é priorizado e banalizado, desvirtuando sua razão natural. Observa-se um barateamento da compostura e uma inversão de valores transformando a criatura humana em uma máquina sexual malversando a utilização das energias genésicas no desvario e na perda do sentido psicológico da vida culminado na ausência do amor

Consumismo: Compulsão e modo de vida que leva o indivíduo a consumir de forma ilimitada bens, mercadorias e/ou serviços, em geral supérfluos, em razão do seu significado simbólico (prazer, sucesso, felicidade).

Em nenhuma outra época da sociedade humana houve tanto bem estar proporcionado pelo avanço da tecnologia e da pujança econômica. Porém, todos esses fatores não são suficientes para modificar o quadro observado nos comportamentos da criatura.

Vivendo em uma sociedade individualista, consumista e sexista a criatura passa a não encontrar outro motivo ou significado existencial a não ser o fruir incessantemente, até a exaustão. Há, ainda, o sofrimento pelo luto ou perda, o qual, contudo, não fica restrito à morte, mas também se manifesta na perda do trabalho profissional ou da promoção, na perda de algum afeto que nos deixou na solidão e até mesmo na perda de um objeto de valor sentimental ou monetário.

É natural que qualquer tipo de perda produza aflição e perturbação, permanecendo nessa situação por algum tempo, que não deve ultrapassar a oito semanas, configurando-se um saudável comportamento emocional.

Optando pelas conquistas imediatas e superficiais o ser humano, psiquicamente falando, definha passando a não enxergar os reais propósitos existenciais levando-o a se desinteressar pela vida diante das vicissitudes impostas pela vida almejando nosso crescimento. O resultado é a onda de suicídios que assola a Humanidade.

No ano de 2016 em todo o mundo cerca de 1.000.000 de pessoas morreram pelo suicídio, resultando em uma média de 1 suicídio a cada 45 segundos. A cada 16 segundos ocorre, em algum lugar do planeta, uma tentativa do autocídio.

Ilustrando essa consideração, Divaldo citou o exemplo de vida de Viktor E. Frankl fundador da Logoterapia e da análise existencial focada na procura do sentido da vida e nas atitudes a serem assumidas perante as situações de sofrimento.

Esse psiquiatra austríaco, autor dos livros Em Busca de Sentido e Um Sentido para a Vida é sobrevivente dos campos de extermínios nazista oportunidade em que adotou o firme propósito – transformado em objetivo existencial – de sobreviver para poder denunciar ao mundo as atrocidades sofridas durante aquele período. Sintetizando sua forma de encarar a vida o célebre psiquiatra afirma: “Se percebemos que a vida realmente tem um sentido, percebemos também que somos úteis uns aos outros. Ser um ser humano, é trabalhar por algo além de si mesmo. A vida para ser digna tem que ter um objetivo; Quem tem um porquê, enfrenta qualquer como”.

Preparando as mentes e os corações para a conclusão que ocorrerá na segunda parte do Seminário, Divaldo, encerra a primeira parte nos conduz pela trilha da superação ao vazio existencial propondo o amor como antídoto. O amor é - no arcabouço psicológico emocional da criatura humana - uma emoção recente e por essa razão estamos mais habituados às emoções anteriores e que nos acompanham de longa data como o medo, a ira.

O amor nos inspira a buscar um sentido profundo e transcendental para a nossa existência que nos leva ao discernimento e a capacidade de distinguir o bem do mal.

* * * *

Dando prosseguimento ao seminário, Divaldo dá início à segunda parte buscando fornecer-nos mais subsídios para o enfrentamento do Vazio Existencial.

O foco de que a vida resume-se a conquistas imediatistas gera a perda do sentido existencial com a consequência funesta da Depressão a qual gera o vazio existencial, levando a criatura que experimenta essa constrição a desejar a libertação da terrível angústia. Incapaz de compreender esse desejo de “libertação” acaba fugindo pelo mecanismo do suicídio.

O resultado dessa infeliz escolha vem se refletindo nas estatísticas da OMS que prognostica para o ano de 2025 que as mortes provocadas pelos suicídios situar-se-ão no primeiro lugar entre as mortes não naturais, ultrapassando as mortes decorrentes de acidentes de viação (carros, trem, ônibus, avião, barco, moto, etc.) e também aquelas produzidas pela violência das guerras, terrorismo, assassinatos.

O mecanismo é insidioso e gradativo: A tristeza somatiza-se em Angústia. A angústia leva à Perda do Sentido existencial, que por sua vez gera a Perda de Afetividade que vai levar à Depressão.

Na raiz psicológica do transtorno depressivo, encontra-se uma insatisfação do ser em relação a si mesmo e que não foi solucionada, produzindo conflitos resultantes dos desejos não realizados e que se convertem em melancolia que se expressa em desinteresse pela vida.

A depressão gera o Vazio Existencial que leva, por final, ao desejo de morrer.

Não se trata de que desejamos a morte. Na realidade aspiramos a “libertação” da terrível Angústia e do Nada Interior.

Não é somente a tristeza e a dor fomentadora da Depressão. A ingratidão também é proporcionadora de experimentar-se a depressão.

O amor — reitera Divaldo — é força poderosa que transforma tudo e a todos que se deixam ser por ele tocado. Nem mesmo a ingratidão tem capacidade de diminuir-lhe o poder.

Para emoldurar o conceito moral Divaldo compartilha conosco a comovedora narrativa de Francisca, humilde moradora dos Alagados na cidade de Salvador, BA e frequentadora da Mansão do Caminho3.

Certa ocasião Divaldo fora chamado com urgência para atender Francisca Teodósia que estava à beira da desencarnação. Lá chegando sentou-se ao lado de Francisca que reunindo suas últimas forças contou-lhe detalhes de sua vida pessoal.

Narrou que era mãe solteira, pois que fora abandonada pelo venal companheiro ao tomar conhecimento da gravidez e expulsa do lar pelos pais. Essas injunções não tiveram o poder de diminuir o seu amor pelo filho, e para assisti-lo extenuava-se no trabalho de lavadeira e de vendedora de acarajé o que lhe permitiu custear todos os estudos e necessidades do filho que graças a toda a dedicação materna logrou ser aprovado no vestibular da Faculdade de Medicina, exigindo de Francisca a ampliação de seus esforços.

Sua dedicação era tanta que logrou obter – junto a um médico e habitual freguês de seu acarajé – emprego para seu filho sem identificar, contudo, que era sua mãe.

Chegara, finalmente, a data de formatura e Francisca preparara-se com esmero para aquela ocasião à qual tanto lutara e se sacrificara. Sentia que atingira o objetivo maior de sua vida. Antecipava no coração a alegria que proporcionaria ao filho ao lhe dar – na cerimônia de colação de grau – o anel de formatura.

Horas antes de seguir para o local da cerimônia seu filho a procurara no barraco e pediu à mãe que não comparecesse ao evento. Aproveitaria a ocasião para marcar o casamento com a noiva – filha única do diretor e proprietário da Clínica onde ele trabalhava – que desconhecia a existência de Francisca, informação propositalmente omitida pelo filho à futura esposa.

Teodósia dissimulou o impacto emocional da ingratidão do filho e, entregando-lhe o estojo luxuoso com o anel de formatura, beijou-lhe a face dele se despedindo.

Francisca Teodósia - respirando com extrema dificuldade pela iminência da desencarnação - reuniu suas derradeiras forças e segurando as mãos de Divaldo fez-lhe o derradeiro pedido. Caso o filho viesse procurá-lo, Divaldo devia dizer-lhe que ela não tinha pelo filho nenhuma mágoa ou ressentimento pelo simples fato de amá-lo incondicionalmente. Feito o pedido, desencarnou.

Semanas mais tarde - como previra Teodósia – o filho buscara informações sobre a mãe e foi aconselhado a buscar Divaldo Franco que acompanhara as derradeiras palavras da mãe.

* * *

Fazemos uma observação. A narrativa de Francisca a vendedora de acarajés e da ingratidão do filho está contida em uma palestra de Divaldo Franco intitulada “A Poderosa Energia do Amor” da Editora LEAL.

Divaldo, contudo, informou ao imenso público presente ao 32° Encontro Fraternal que nos seria apresentada a conclusão dessa emocionante narrativa, posto que somente nos dias atuais a mesma chegara a um desfecho.

 * * *

Com o coração em frangalhos destroçado pela culpa gerada pela vergonha que sentira da mãe devido à  ingratidão com a qual pagara todos os sacrifícios e cuidados daquele anjo generoso que o acolhera no ventre, o famoso médico recebeu de Divaldo a notícia que veio arrefecer lhe a angústia: A mãezinha não lhe guardava mágoa e naquele momento – nimbada de mirífica luz - apresentava-se à visão psíquica de Divaldo acariciando o seu menino a quem amava tanto.

Aninhar nos braços e no coração, amparando-o a cada passo para que ele se tornasse um ser humano mais completo e menos presunçoso representou para Teodósia o sentido existencial da vida daquele anjo de generosidade.

Em pranto copioso e sentido de catarse, o filho de Teodósia perguntou a Divaldo se havia uma maneira para ele se reabilitar por toda a ingratidão.

Divaldo constatando o real desejo de transformação consolou-o com incentivos de que ele deixara-se envolver pelas ilusões e fantasias das conquistas efêmeras e vazias. Deveria o médico buscar um novo sentido para a vida e que elegesse um objetivo existencial profundo e libertador.

O sofrido médico pediu uma oportunidade para assistir aos irmãos desvalidos da região dos Alagados e trabalhar como médico voluntário.

Tornou-se – afirma Divaldo concluindo a narrativa de Teodósia, a vendedora de acarajés que a todos emocionaram – modelo de dedicação e amor ao próximo atendendo a pobreza e os desvalidos do bairro onde a mãezinha vivera. Junto com a esposa fundaram uma Casa Assistencial que cuidava dos doentes tuberculosos e “invisíveis” para a Sociedade - individualista, consumista e sexista - mais preocupada com as quiméricas ilusões e fantasias.

A psicosfera ambiente estava dominada de sentimentos superiores que a todos envolviam. Divaldo chama-nos a atenção para o amor incomensurável de Jesus pela humanidade que pagou-Lhe com a ingratidão – pela adulteração e distorção de Seus ensinamentos - o sublime sacrifício de nos trazer o caminho para a verdadeira felicidade.

Em que pese nossa renitente ingratidão, Jesus nos ama incondicionalmente.

E para encerrar esse módulo Divaldo lembra-nos das palavras de Joanna de Ângelis que lhe recomendou:

— Por aqui passou um anjo e que deixou setas luminosas apontando o porto de segurança. Seja, pois, a nossa caminhada assinalada pelas pegadas de claridade na Terra, a fim de que, aquele que venha após os nossos passos, encontre as setas apontando o caminho.

Jesus não nos prometeu os júbilos vazios dos tóxicos da ilusão. Não nos brindou com promessas vãs, que nos destacassem no cenário transitório da Terra. Antes, asseverou que verteríamos o pranto que precede à plenitude, e teríamos a tristeza e a solidão que antecedem à glória solar.

Todos estavam emocionados na sadia expectativa do módulo que encerraria o evento.

* * * *

Final de tarde em Santo André.

A chuva forte vem arrefecer o calor primaveril que perdurou por todo o dia. Eram as bênçãos da Natureza em uníssono com as bênçãos Divinas com as quais fôramos envolvidos nesse encontro de inesquecíveis recordações e sentimentos superiores.

 Para preparar nossos corações e melhor nos conectarmos à psicosfera superior o Dr. Juan Danilo a todos encantou com sua voz interpretando – com acendrado amor a canção “You Raise me up”  (Você me Conduz) cuja melodia foi composta por Rolf Løvland e letra de Brendan Graham.

Após a emocionante canção, Divaldo inicia sua abordagem, aproveitando-se da letra da música cantada que diz:

Quando eu estou triste e minha alma tão cansada

Quando os problemas vêm e meu coração está sobrecarregado

Então, eu continuo aqui esperando no silêncio

Até você vir e sentar-se um pouco comigo

Você me conduz, então eu posso ultrapassar as montanhas...

Quem nos conduz? Pergunta Divaldo e ele mesmo nos responde evocando a figura do escritor, filósofo, teólogo e historiador francês Joseph Ernest Renan (1823-1892) que em 1862 foi alcançou o ápice de uma carreira profissional ao ser nomeado professor de hebraico no Collège de France. Todavia, essa glória pouco durou, pois, após a primeira aula seu curso foi cancelado, pela simples razão de ter chamado Jesus de “Um homem incomparável”. O Imperador Napoleão III o demitiu da Cátedra uma vez que ao considerar Jesus um homem contrariava os dogmas da religião que considera Jesus parte da Santíssima Trindade e a manifestação de Deus na Terra.

Referindo, ainda, sobre algumas análises elaboradas por destacados estudiosos Divaldo aborda o pensamento da psicanalista Dra. Hanna Wolff, que considera Jesus o maior psicoterapeuta que já existiu. Suas análises e considerações estão reportadas em o livro “Jesus Psicoterapeuta”.

Ernest Renan em sua obra “A Vida de Jesus” ressalta ter Jesus dividido a história da Humanidade em dois períodos distintos: antes e depois Dele.

Jesus vem subverter o entendimento dos conceitos gerados pela falta de consciência da época e que perduram até os dias atuais. Herói era aquele destruía aos inimigos e Vitorioso era aquele que conquistava a todos e a tudo esmagando e derramando o sangue.

Para aqueles que já têm a consciência iluminada pelos ensinamentos do Cristo o Herói é aquele que vence a Si mesmo e Vitorioso é aquele que controla as suas más inclinações e vence as suas tendências malignas.

Tudo isso Jesus nos ensinou por intermédio de O Sermão da Montanha a base moral de suas palavras,

A propósito da importância de O Sermão da Montanha, para a Humanidade, Mohandas Karamchand Gandhi, o Mahatma afirmou: “Se se perdessem todos os livros sagrados da humanidade, e só se salvasse O Sermão da Montanha nada teria se  perdido”.

Esse é o Jesus que nos asseverou: “Eu sou o caminho para a verdade e para vida. Ninguém vai ao Pai, senão por mim”. João 14:6

Allan Kardec pergunta aos Espíritos Superiores na questão 625 de O Livro dos Espíritos:

Qual o ser mais perfeito que Deus ofereceu aos homens, para lhes servir de modelo e guia?

E os lumes tutelares da humanidade responderam sinteticamente:

Jesus.

É a esse Jesus que devemos buscar nessa hora tão difícil da Humanidade que caminha rumo à Regeneração que não tarda.

Mas não somente busca-Lo, mas ser-lhe fiel em todas as circunstâncias e vicissitudes da vida, nos momentos alegres e também naqueles onde a dor parece não querer ir embora.

No ambiente saturado de doces vibrações que permeava a todos os presentes a voz de Divaldo Franco foi se alterando suavemente e todos emocionados constatamos a voz de Dr. Bezerra de Menezes a se manifestar  por intermédio da mediunidade psicofônica de Divaldo em uma mensagem que nos convida a ter coragem de não desanimar nunca, pois Jesus nos prometeu que nunca nos abandonaria e nos concitou a nos amarmos uns aos outros.

 

1 “A palavra arquétipo se origina do grego arkhe, que significa o primeiro, e typon, que significa marca, cunho, modelo, sendo, por isso mesmo, as marcas ou modelos primordiais, iniciais, que constituem o arcabouço psicológico do indivíduo, facultando a identificação da criatura humana”. Joanna de Ângelis, Capítulo 7, Os Arquétipos de o livro Vida: Desafios e Soluções.

 

2 Segundo a Mitologia Grega, Tirésias deparou-se com um casal de serpentes venenosas. Num gesto de defesa matou a fêmea e nesse exato momento Tirésias transformou-se em mulher vivendo na condição feminina por sete anos. Após esse período, novamente encontrou outro casal de serpentes matando, então, o macho e assim retornando à condição masculina original.

Mais tarde, Zeus e Hera tiveram uma ferrenha disputa, relativa a que sexo tira mais prazer do ato sexual. Hera afirmava que os homens fruíam maior prazer – revelando a superioridade feminina ao proporcionar-lhes tal deleite -, enquanto que Zeus asseverava que eram as mulheres as mais felizes nessa questão proporcionada pela superioridade masculina.

O impasse foi formado e para equacioná-lo decidiram por convocar Tirésias o qual por ter experimentado ambas as polaridades sexuais era o mais indicado para definir essa questão.

 Ouvida a questão colocada pelos deuses Tirésias proferiu seu pensamento: "Das dez partes do prazer, o homem apenas tem uma". Vendo-se derrotada na questão Hera – tomada de ira – condenou-o à cegueira permanente. Zeus, para compensar o castigo imposto pela esposa, deu a Tirésias, o dom da profecia, que o tornaria um dos mais famosos da Grécia Antiga.

 

(Informações recebidas em email de Jorge Moehlecke)

 

Mês de palestras em homenagem a Kardec e A Gênese

 

No dia 1º de outubro iniciou-se o Mês Espírita promovido pela USE Distrital de Jabaquara, em São Paulo, com palestras alusivas aos 150 anos de A Gênese. O Centro Espírita União contou com palestra de Antonio Cesar Perri de Carvalho, com transmissão ao vivo pela página eletrônica da instituição. Este Centro foi fundado pelo casal Francisco e Nena Galves, amigos e anfitriões de Chico Xavier. No local há um pequeno museu sobre Chico Xavier em São Paulo. Dona Nena é autora de vários livros editados pela CEU.

 

 

(C.E. União:  palestra por Cesar Perri: entre Nena Galves e Alex Coelho. Cesar entre o casal Galves, fundadores e dirigentes do C.E. e amigos de Chico Xavier)

 

 

(Informações recebidas em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

Jornal Momento Espírita do CEAC

Bauru, SP 

 

Acesse:

http://ceac.org.br/ultima-edicao/

 

 

(Informações de Angela Moraes e Leopoldo Zanardi)

 

 Palestra no Núcleo Espírita Chico Xavier

Niterói, RJ

 

(Informação recebida em email de Núcleo Espírita Chico Xavier [[email protected]])

 

Palestra programada para a A.F. “A Caminho da Luz”

Assis, SP  

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

Palestra no Grupo Socorrista Maria de Nazaré

Boituva, SP  

 

(Informações recebidas em email de Didi Pelegrini [[email protected]])

 

Palestra no Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

Emancipação da Alma

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma palestra espírita alusiva ao tema "Emancipação da Alma".

Esta conferência terá lugar na 6ª feira, dia 5 de Outubro de 2018, pelas 21h00, na sede desta associação, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - www.cceespirita.wordpress.com).

As entradas são livres e gratuitas.

Fonte: Centro de Cultura Espírita

_ _

 

António Luís

[email protected]

www.facebook.com/antonioluisremax

(+351) 914 269 532

https://docs.google.com/uc?export=download&id=195Kl0OO3oexUSIXpLFyC8-3QR9WrPwzS&revid=0BxOLofvfqktYSTg4QW1BNjNLbDVxbTl5RU5qUDV6VDhXNkFNPQ

"Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo." - André Luíz

 

(Informações recebidas em email de António Luís [[email protected]])

 

Palestra no C.E. Paz e Amor

Americana, SP

 

(Informações recebidas em email de Didi Pelegrini [[email protected]])

 

4ª. Edição da Campanha Permanente de Evangelização

Candelária, Natal, RN

 

(Informações em https://www.fern.org.br/)

 

Grande Final do 5º. Festival de Música Espírita de

São Bernardo do Campo, SP

 

 

 

https://gallery.mailchimp.com/bbc84a776050b26827a6814c5/images/78703c3f-f593-4930-a4cf-cba43a97d846.jpg

 

 

(Informação recebida em email de Festival de Música Espírita de São Bernardo do Campo [[email protected]])

 

20º. Aniversário do NEU/RJ

Informações e fotos

 

 

      Acesse:

      https://www.facebook.com/luismar.lima.9/media_set?set=a.1849851858464629&type=3

 

 

 

O Núcleo Espírita Universitário da UERJ (NEU/UERJ) comemorou nesta sexta-feira, dia 28 de setembro de 2018, seus 20 anos de fundação, com palestra de Sonia Formiga sobre o tema "Porque Vale a Pena Viver" lembrando o "Setembro Amarelo" de valorização da vida e prevenção do suicídio.

Por iniciativa de André Formiga, formado na UERJ e USP, professor universitário e hoje fazendo intercambio numa universidade nos EUA, o Núcleo Espírita Universitário começou suas atividades em 22 de setembro de 1998, quando André, aluno de graduação do Curso de Química da UERJ, à época, começou a inserir no ambiente universitário da UERJ os estudos espíritas que já existiam na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) , através do pequeno grupo criado por seu pai, Luiz Carlos Formiga.

Sonia Formiga em pouco mais de 40 minutos de exposição começou por citar Nicholas James Vujicic, nascido em 4 de dezembro de 1982, sem pernas nem braços em razão de uma síndrome humana de rara ocorrência - tetra-amelia -, caracterizada por uma falha na formação embrionária, acarretando a ausência dos quatro membros, que tendo uma vida de dificuldades e provações, conseguiu superar tais dificuldades transformando-se em grande palestrante motivacional, mostrando que vale a pena viver - "O risco não é apenas uma parte da vida, é a própria vida. O lugar entre a sua zona de conforto e o seu sonho é onde a vida acontece; é a zona da alta ansiedade, mas também onde você descobre quem você é. Apesar das minhas limitações físicas, vivo como se não tivesse limites".

Sonia Formiga, citando estatísticas de suicídios que chegam a 800 mil mortes anuais em todo o mundo, avançando por diversos países, mostrou diversos sintomas que podem ajudar na prevenção, evitando que tais números continuem crescendo. 

Com a participação da dupla Lis Donato (voz) e Allan Rodrigues (violão) que interpretaram a letra e música Frestas de Marielza Tiscate "Abra uma fresta, rompa o escuro busque uma fenda, vá respirar. Solte as amarras, saia do abismo, cave um túnel, queira o ar... Só não vá desistir de viver, amar, seguir. Se no silêncio do seu quarto a solidão te faz pensar que já não há razão para viver, agora não há mais saída. Eu quero ser aquela ponta de esperança cantando na escuridão e te pedindo pra tentar mais uma vez. Volte ao caminho, lá do início. Pague o preço, de recomeçar. Busque saídas, crie motivos, mãos invisíveis vão te ajudar. Só não vá desistir, de viver, amar, seguir." 

Parabéns ao NEU/UERJ por mais um aniversário, desejando que este trabalho de amor e solidariedade, possa cada vez mais aumentar o número de participantes, pois a UERJ necessita urgentemente reduzir as ocorrências de suicídios em suas dependências, mostrando a todos que "vale a penar viver".

 

(Com informações em email de Luiz Carlos Formiga)

 

Programação do C.E. Allan Kardec

Penápolis, SP

 

Caros Irmãos, Irmãs a partir deste mês o envio da programação de nossas principais atividades será mensal. Informamos que o novo E-Mail passa a ser [email protected], assim como o novo facebook: CENTRO ESPIRITA DE PENAPOLIS-SP.

 

 

(Informações recebidas em email de Centro Espirita Allan Kardec Penapolis [[email protected]])

 

NOTA

 

 

Prezados Irmãos e Irmãs,

Vimos informá-los que os novos meios de comunicação e de Mídia com o Centro Espírita Allan Kardec de Penápolis passam a ser os seguintes:

 

E-mail ==> [email protected]

 

Facebook ==> CENTRO ESPIRITA ALLAN KARDEC DE PENÁPOLIS - SP

 

Pedimos anotarem essas novas informações.

Pela atenção, a nossa sincera gratidão.

Depto de Comunicação do CEAK-Penápolis-SP

 

 

 

XVI Jornada de Estudo das Obras Básicas e Complementares

Aracaju, SE

 

 

(Informação recebida em email de Emmanuel Correia da Silva [[email protected]])

 

Mês Espírita em homenagem aos 150 anos de "A Gênese"

São Paulo, SP

 

A USE Distrital de Jabaquara promove seu 12o. MÊS DE KARDEC, durante o mês de outubro, promovendo palestras em centros espíritas da região da capital paulista. Os vários expositores estarão abordando temas em homenagem aos 150 anos do livro "A Gênese", de Allan Kardec.

 

 

 

(Informação recebida em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

 Mês Espírita 2018

Sorocaba, SP

(Informações recebidas em email de Didi Pelegrini [[email protected]])

 

Publicação da Casa Editora “O Clarim”

Matão, SP

 

Informativo Elo Fraterno

Três Lagoas, MS

 

“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre. Tal é a Lei”

INFORMATIVO ELO FRATERNO PANORÂMICO 524

TRÊS LAGOAS/MS – 1º A 8/OUTUBRO/2018

RESENHA DE EVENTOS DE TODO O PLANETA

POSTAGENS DIÁRIAS...ACOMPANHE!

envie eventos: [email protected]

VEJA MUITO MAIS EM:

https://infopanespirita.wordpress.com/

 

 

=SÃO PAULO=

CAPITAL

BELA VISTA / BROOKLIN / CAMPO BELO / CAMPO LIMPO / CASA VERDE /

CHÁCARA MAFALDA / ERMELINO MATARAZZO / INDIANÁPOLIS / IPIRANGA /

ITAQUERA / JABAQUARA / JAÇANÃ / JD DA GLORIA / JD IMPERADOR /

JD SÃO JORGE / LAPA DE BAIXO / LIBERDADE / MOOCA / PARADA INGLESA /

PQ EDU CHAVES / PQ GUARANI / PQ VITÓRIA / PENHA / RIO BONITO /

SANTA INÊS / SANTANA / TREMEMBÉ / TUCURUVI / VL ARICANDUVA /

VL AURORA / VL CARRÃO / VC CLEMENTINO / VL CONSTANÇA / VL DO CASTELO /

VL MAZZEI / VL MONTE ALEGRE / VL NOVA CONCEIÇÃO / VL RÉ

https://infopanespirita.wordpress.com/sao-paulo-capital/

 

 

SÃO PAULO INTERIOR

AMERICANA / ANDRADINA / ARAÇATUBA / ASSIS / BARRETOS / BAURU /

CAMPINAS / CARAPICUIBA / CUBATÃO / DIADEMA / DRACENA /

EMBU DAS ARTES

https://infopanespirita.wordpress.com/sao-paulo-interior-a-a-e/

FERNANDÓPOLIS / FRANCA / GETULINA / GUARAREMA / GUARUJÁ / GUARULHOS /

IGARAÇU DO TIETÊ / ILHA SOLTEIRA / ITAPIRA /ITAPURA / LINS /

MARÍLIA / MAUÁ / MONTE ALTO

https://infopanespirita.wordpress.com/sao-paulo-interior-f-a-n/

OSASCO / OSVALDO CRUZ / PENÁPOLIS / PEREIRA BARRETO / PERUÍBE /

PIRACAIA / PIRACICABA / RIBEIRÃO PIRES / RIBEIRÃO PRETO /

SANTA FÉ DO SUL / SANTO ANDRÉ / SANTO ANTONIO DA POSSE /SANTOS

https://infopanespirita.wordpress.com/sao-paulo-interior-o-a-santos/

SÃO BERNARDO DO CAMPO / SÃO CAETANO DO SUL / SÃO JOAO DA BOA VISTA /

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO / SÃO VICENTE / TABOÃO DA SERRA /

TUPÃ / VERA CRUZ

https://infopanespirita.wordpress.com/sao-paulo-interior-sao-a-w/

 

=RIO DE JANEIRO=

CAPITAL > BARRA DA TIJUCA / BONSUCESSO / CAMPO GRANDE /

CINELÂNDIA / COLÉGIO / MEIER / RECREIO / SÃO CRISTOVÃO / TIJUCA

https://infopanespirita.wordpress.com/rio-de-janeiro-capital/

INTERIOR > ARARUAMA / CABO FRIO / MIGEL PEREIRA / NITERÓI/

NOVA FRIBURGO / SÃO GONÇALO / VOLTA REDONDA

https://infopanespirita.wordpress.com/rio-de-janeiro-interior/

 

=BRASIL: REGIÃO SUDESTE=

ESPIRITO SANTO > ALEGRE / CACHOEIRO DO ITAPEMIRIM /

COLATINA / VILA VELHA / VITÓRIA

MINAS GERAIS > BELO HORIZONTE / BETIM / BICAS / CAPIM BRANCO /

CARMO DO RIO CLARO / JUIZ DE FORA / MURIAÉ / PAPAGAIOS /

SANTA MARIA / SETE LAGOAS

https://infopanespirita.wordpress.com/regiao-sudeste-es-e-mg/

 

=BRASIL: REGIÃO SUL=

PARANA > CURITIBA / LONDRINA / PINHAIS / PONTA GROSSA

RIO GRANDE DO SUL > PEDRO OSÓRIO / PELOTAS / SÃO LEOPOLDO

SANTA CATARINA > ARARANGUÁ / BLUMENAU / JARAGUÁ DO SUL /

PENHA / URUSSANGA

https://infopanespirita.wordpress.com/regiao-sul-pr-rs-sc/

 

=BRASIL: REGIÃO CENTRO OESTE=

DISTRITO FEDERAL > ÁGUAS CLARAS / BRASÍLIA / GUARÁ (II)

MATO GROSSO > CUIABÁ

MATO GROSSO DO SUL > AQUIDAUANA / CAMPO GRANDE / CORUMBÁ /

COXIM / LADÁRIO / MUNDO NOVO / TRÊS LAGOAS

https://infopanespirita.wordpress.com/regiao-centro-oeste-df-go-mt-ms/

 

=BRASIL: REGIÃO NORDESTE=

BAHIA > SALVADOR

PERNAMBUCO > PETROLINA

SERGIPE > ARACAJU

https://infopanespirita.wordpress.com/regiao-nordeste-1-al-ba-pe-se/

 

 

CEARÁ > FORTALEZA

MARANHÃO > SÃO LUIS

PARAÍBA > JOÃO PESSOA

RIO GRANDE DO NORTE > MOSSORÓ

https://infopanespirita.wordpress.com/regiao-nordeste-2-ce-ma-pb-pi-rn/

 

=BRASIL: REGIÃO NORTE=

AMAPÁ > MACAPÁ

RONDÔNIA > ARIQUEMES / JI – PARANÁ

TOCANTINS > GUARAÍ / PALMAS

https://infopanespirita.wordpress.com/regiao-norte-ac-ap-ama-pa-ro-rr-to/

 

=INTERNACIONAL=

ARGENTINA > BUENOS AIRES

AUSTRIA > VIENA

ESTADOS UNIDOS > BOSTON / MIAMI / NEWARK /

NEW YORK / SOMERVILLE

FRANÇA > PARIS

INGLATERRA > LONDRES

ITÁLIA > PADOVA / VERONA

PERU > LIMA

PORTUGAL > LAGOS / LEIRIA / MARINHA GRANDE

SUÉCIA > ESTOCOLMO / GOTEMBURGO

SUIÇA > LUZERN ; ST GALEN / WINTERTHUR

https://infopanespirita.wordpress.com/internacionais/

 

 

IRMÃOS ZANOLI – palestra e música

http://irmaoszanoli.blogspot.com.br/

NOTÍCIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/  - [email protected]

ESPIRITISMO COM KARDEC

https://www.facebook.com/groups/Espiritismo.COM.Kardec/

REVISTA O CONSOLADOR

http://www.oconsolador.com.br/ano9/420/principal.html

 

solicitar exclusão:

[email protected]

 

 

 

Kardec e Napoleão

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Busto de Allan Kardec

Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

Irmão X

Logo após o 18 Brumário (9 de novembro de 1799) quando Napoleão se fizera o Primeiro-Cônsul da República Francesa, reuniu-se, na noite de 31 de dezembro de 1799, no coração da latinidade, nas Esferas Superiores, grande assembleia de Espíritos sábios e benevolentes, para marcarem a entrada significativa do novo século.

Antigas personalidades de Roma imperial, pontífices e guerreiros das Gálias, figuras notáveis da Espanha, ali se congregavam à espera do expressivo acontecimento.

Legiões dos Césares, com os seus estandartes, falanges de batalhadores do mundo gaulês e grupos de pioneiros da evolução hispânica, associados a múltiplos representantes das Américas, guardavam linhas simbólicas de posição de destaque.

Mas não somente os latinos se faziam representados no grande conclave. Gregos ilustres, lembrando as confabulações da Acrópole gloriosa, israelitas famosos, recordando o Templo de Jerusalém, deputações eslavas e germânicas, grandes vultos da Inglaterra, sábios chineses, filósofos hindus, teólogos budistas, sacrificadores das divindades olímpicas, renomados sacerdotes da Igreja Romana e continuadores de Maomé ali se mostravam, como em vasta convocação de forças da ciência e da cultura da Humanidade.

No concerto das brilhantes delegações que aí formavam, com toda a sua fulguração representativa, surgiam Espíritos de velhos batalhadores do progresso que voltariam à liça carnal ou que a seguiriam, de perto, para o combate à ignorância e à miséria, na laboriosa preparação da nova era da fraternidade e da luz.

No deslumbrante espetáculo da Espiritualidade Superior, com a refulgência de suas almas, achavam-se Sócrates, Platão, Aristóteles, Apolônio de Tiana, Orígenes, Hipócrates, Agostinho, Fénelon, Giordano Bruno, Tomás de Aquino, S. Luís de França, Vicente de Paulo, Joana D’Arc, Teresa d’Avila, Catarina de Siena, Bossuet, Spinoza, Erasmo, Milton, Cristóvão Colombo, Gutenberg, Galileu, Pascal, Swedenborg e Dante Alighieri, para mencionar apenas alguns heróis e paladinos da renovação terrestre; e, em plano menos brilhante, encontravam-se, no recinto maravilhoso, trabalhadores de ordem inferior, incluindo muitos dos ilustres guilhotinados da Revolução, quais Luiz XVI, Maria Antonieta, Robespierre, Danton, Madame Roland, André Chenier, Bailly, Camille Desmoulins e grandes vultos como Voltaire e Rousseau.

Depois da palavra rápida de alguns orientadores eminentes, invisíveis clarins soaram na direção do plano carnal e, em breves instantes, do seio da noite, que velava o corpo ciclópico do mundo europeu, emergiu, sob a custódia de esclarecidos mensageiros, reduzido cortejo de sombras, que pareciam estranhas e vacilantes, confrontadas com as feéricas irradiações do palácio festivo.

Era um grupo de almas, ainda encarnadas, que, constrangidas pela Organização Celeste, remontavam à vida espiritual, para a reafirmação de compromissos.

À frente, vinha Napoleão, que centralizou o interesse de todos os circunstantes. Era bem o grande corso, com os seus trajes habituais e com o seu chapéu característico.

Recebido por diversas figuras da Roma antiga, que se apressavam em oferecer-lhe apoio e auxílio, o vencedor de Rivoli ocupou radiosa poltrona que, de antemão, lhe fora preparada.

Entre aqueles que o seguiam, na singular excursão, encontravam-se respeitáveis autoridades reencarnadas no Planeta, como Beethoven, Ampère, Fulton, Faraday, Goethe, João Dalton, Pestalozzi, Pio VII, além de muitos outros campeões da prosperidade e da independência do mundo.

Acanhados no veículo espiritual que os prendia à carne terrestre, quase todos os recém-vindos banhavam-se em lágrimas de alegria e emoção.

O Primeiro-Cônsul da França, porém, trazia os olhos enxutos, não obstante a extrema palidez que lhe cobria a face. Recebendo o louvor de várias legiões, limitava-se a responder com acenos discretos, quando os clarins ressoaram, de modo diverso, como se se pusessem a voar para os cimos, no rumo do imenso infinito...

Imediatamente uma estrada de luz, à maneira de ponte levadiça, projetou-se do Céu, ligando-se ao castelo prodigioso, dando passagem a inúmeras estrelas resplendentes.

Em alcançando o solo delicado, contudo, esses astros se transformavam em seres humanos, nimbados de claridade celestial.

Dentre todos, no entanto, um deles avultava em superioridade e beleza. Tiara rutilante brilhava-lhe na cabeça, como que a aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo, cheio de atração e doçura. Na destra, guardava um cetro dourado, a recamar-se de sublimes cintilações...

Musicistas invisíveis, através dos zéfiros que passavam apressados, prorromperam num cântico de hosanas, sem palavras articuladas.

A multidão mostrou profunda reverência, ajoelhando-se muitos dos sábios  e guerreiros, artistas e pensadores, enquanto todos os pendões dos vexilários arriavam, silenciosos, em sinal de respeito.

Foi então que o grande corso se pôs em lágrimas e, levantando-se, avançou com dificuldade, na direção do mensageiro que trazia o báculo de ouro, postando-se, genuflexo, diante dele.

O celeste emissário, sorrindo com naturalidade, ergueu-o, de pronto, e procurava abraçá-lo, quando o Céu pareceu abrir-se diante de todos, e uma voz enérgica e doce, forte como a ventania e veludosa como a ignorada melodia da fonte, exclamou para Napoleão, que parecia eletrizado de pavor e júbilo, ao mesmo tempo:

– Irmão e amigo, ouve a Verdade, que te fala em meu espírito! Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de conhecimento...

César ontem, e hoje orientador, rende o culto de tua veneração, ante o pontífice da luz! Renova, perante o Evangelho, o compromisso de auxiliar-lhe a obra renascente!...

Aqui se congregam conosco lidadores de todas as épocas. Patriotas de Roma e das Gálias, generais e soldados que te acompanharam nos conflitos da Farsália, de Tapso e de Munda, remanescentes das batalhas de Gergóvia e de Alésia aqui te surpreendem com simpatia e expectação... Antigamente, no trono absoluto, pretendias-te descendente dos deuses para dominar a Terra e aniquilar os inimigos... Agora, porém, o Supremo Senhor concedeu-te por berço uma ilha perdida no mar, para que te não esqueças da pequenez humana e determinou voltasses ao coração do povo que outrora humilhaste e escarneceste, a fim de que lhe garantas a missão gigantesca, junto da Humanidade, no século que vamos iniciar.

Colocado pela Sabedoria Celeste na condição de timoneiro da ordem, no mar de sangue da Revolução, não olvides o mandato para o qual foste escolhido.

Não acredites que as vitórias das quais foste investido para o Consulado devam ser atribuídas exclusivamente ao teu gênio militar e político. A Vontade do Senhor expressa-se nas circunstâncias da vida. Unge-te de coragem para governar sem ambição e reger sem ódio. Recorre à oração e à humildade para que te não arrojes aos precipícios da tirania e da violência!...

Indicado para consolidar a paz e a segurança, necessárias ao êxito do abnegado apóstolo que descortinará a era nova, serás visitado pelas monstruosas tentações do poder.

Não te fascines pela vaidade que buscará coroar-te a fronte... Lembra-te de que o sofrimento do povo francês, perseguido pelos flagelos da guerra civil, é o preço da liberdade humana que deves defender, até o sacrifício. Não te macules com a escravidão dos povos fracos e oprimidos e nem enlameies os teus compromissos com o exclusivismo e com a vingança!...

Recorda que, obedecendo a injunções do pretérito, renasceste para garantir o ministério espiritual do discípulo de Jesus que regressa à experiência terrestre, e vale-te da oportunidade para santificar os excelsos princípios da bondade e do perdão, do serviço e da fraternidade do Cordeiro de Deus, que nos ouve em seu glorificado sólio de sabedoria e de amor!

Se honrares as tuas promessas, terminarás a missão com o reconhecimento da posteridade e escalarás horizontes mais altos da vida, mas, se as tuas responsabilidades forem menosprezadas, sombrias aflições amontoar-se-ão sobre as tuas horas, que passarão a ser gemidos escuros em extenso deserto...

Dentro do novo século, começaremos a preparação do terceiro milênio do Cristianismo na Terra.

Novas concepções de liberdade surgirão para os homens, a Ciência erguer-se-á a indefiníveis culminâncias, as nações cultas abandonarão para sempre o cativeiro e o tráfico de criaturas livres, e a religião desatará os grilhões do pensamento que, até hoje, encarceram as melhores aspirações da alma no inferno sem perdão!...

Confiamos, pois, ao teu espírito valoroso a governança política dos novos eventos e que o Senhor te abençoe!...

Cânticos de alegria e esperança anunciaram nos céus a chegada do século XIX e, enquanto o Espírito da Verdade, seguido por várias coortes resplandecentes, voltava para o Alto, a inolvidável assembleia se dissolvia...

O apóstolo que seria Allan Kardec, sustentando Napoleão nos braços, conchegou-o de encontro ao peito e acompanhou-o, bondosamente, até religá-lo ao corpo de carne, no próprio leito.

Em 3 de outubro de 1804, o mensageiro da renovação renascia num abençoado lar de Lião, mas o Primeiro-Cônsul da República Francesa, assim que se viu desembaraçado da influência benéfica e protetora do Espírito de Allan Kardec e de seus cooperadores, que retomavam, pouco a pouco, a integração com a carne, confiantes e otimistas, engalanou-se com a púrpura do mando, e, embriagado de poder, proclamou-se Imperador, em 18 de maio de 1804, ordenando a Pio VII viesse coroá-lo em Paris.

Napoleão, contudo, convertendo celestes concessões em aventuras sanguinolentas, foi apressadamente situado, por determinação do Alto, na solidão curativa de Santa Helena, onde esperou a morte, enquanto Allan Kardec, apagando a própria grandeza, na humildade de um mestre-escola, muita vez atormentado e desiludido, como simples homem do povo, deu integral cumprimento à divina missão que trazia à Terra, inaugurando a era espírita-cristã, que, gradativamente, será considerada em todo os quadrantes do orbe como a sublime renascença da luz para o mundo inteiro.
 

Do livro Cartas e Crônicas, de Irmão X, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

(Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano5/230/correiomediunico.html)

 

1801_Antoine-Jean_Gros_-_Bonaparte_on_the_Bridge_at_Arcole

Napoleão na Ponte de Arcole. Óleo sobre Tela de Antoine- Jean Gros.

Imagem:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:1801_Antoine-Jean_Gros_-_Bonaparte_on_the_Bridge_at_Arcole.jpg

 

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Sarcófago de Napoleão Bonaparte em Les Invalides, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

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Estátua e lápide tumular da rainha Maria Antonieta na Catedral de St. Denis,

subúrbio de Paris, França. Fotos Ismael Gobbo

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Allan Kardec Digitalizar0001

Allan Kardec, Codificador do Espiritismo

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Turista orando no sempre florido túmulo de Allan Kardec.

Cemitério Pére Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

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Rua Sala, em Lyon, França, onde esteve edificada a  casa onde nasceu  Allan Kardec.

Em primeiro plano a placa em homenagem ao codificador do Espiritismo oferecida pelos espiritas franceses.

Foto Ismael Gobbo 

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Placa em homenagem a Allan Kardec em Lyon, França. Foto Ismael Gobbo

 

Eia agora 

 

Do livro Fonte Viva

Ditado pelo espírito Emmanuel

Médium Francisco Cândido Xavier.

 

 “Eia agora, vós que dizeis... amanhã...” (Tiago, 4:13) 

 

Agora é o momento decisivo para fazer o bem.

Amanhã, provavelmente...

O amigo terá desaparecido.

A dificuldade estará maior.

A moléstia terá ficado mais grave.

A ferida, possivelmente, mostrar­-se-­á mais crescida de extensão.

O problema talvez surja mais complicado.

A oportunidade de ajudar não se fará repetida.

A boa semente plantada agora é uma garantia da produção valiosa no  porvir.

A palavra útil pronunciada sem detença, será sempre uma luz no quadro em que vives.

Se, desejas ser desculpado de alguma falta, aproxima-­te agora daqueles a quem feriste e revela o teu propósito de reajustamento.

Se te propões auxiliar o companheiro, ajuda-­o sem demora para que a benção de teu  concurso fraterno responda às necessidades de teu  irmão, com a desejável eficiência.

Não durmas sobre a possibilidade de fazer o melhor.

Não te mantenhas na expectativa inoperante, quando podes contribuir em favor da alegria e da paz.

A dádiva tardia tem gosto de fel.

“Eia agora” — diz­-nos o Evangelho, na palavra apostólica.

Adiar o bem que podemos realizar é desaproveitar o tempo e furtar  do  Senhor.

 

(Texto copiado do site http://bvespirita.com/Fonte%20Viva%20(psicografia%20Chico%20Xavier%20-%20espirito%20Emmanuel).pdf)

A Caridade. Óleo sobre tela por João Zeferino da Costa. Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

 

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