Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

 


http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/10-10-2019.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

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Ou no Facebook:

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Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

09-10-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/09-10-2019.htm

08-10-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/08-10-2019.htm

07-10-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/07-10-2019.htm

05-10-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/05-10-2019.htm

04-10-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/04-10-2019.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 6 - 1863

 

 

 

 

 

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/AGOSTO/07-08-2017_arquivos/image013.jpg

Parábola do argueiro e da trave. Óleo em painel por Domenico Fetti.

Imagem/fonte:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5f/Domenico_Fetti_-_The_Parable_of_the_Mote_and_the_Beam.jpg

 

Madona em oração. Óleo sobre madeira de tília por Albrecht Durer.

Imagem/fonte: https://it.wikipedia.org/wiki/Madonna_in_preghiera#/media/File:Durer,_madonna_in_preghiera.jpg

File:William Blake - The Judgment of Solomon.jpg

O Julgamento de Salomão. Pintura de William Blake.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:William_Blake_-_The_Judgment_of_Solomon.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/MAIO/19-05-2015_arquivos/image003.jpg

Cena de Psicostasia ou “pesagem da Alma”. Papiro egípcio retratando o julgamento no além-túmulo.

Museu do Louvre. Paris, França. Foto Ismael Gobbo

Papiros egípcios expostos no Museu do Louvre. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

Examinemos a nós mesmos

 

Pelo Espírito André Luiz.

Psicografia de Francisco Cândido.

Livro: Opinião Espírita. Lição nº 01. Página 19.

Questão 919 do Livro dos Espíritos: Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?

 

O dever do espírita cristão é tornar-se progressivamente melhor.

Útil, assim, verificar, de quando em quando, com rigoroso exame pessoal, a nossa verdadeira situação íntima.

Espírita cristão que não progride durante três anos sucessivos permanece estacionário.

Testa a paciência própria: - Estás mais calmo, afável e compreensivo?

Inquire as tuas relações na experiência doméstica: - Conquistaste mais alto clima de paz dentro de casa?

Investiga as atividades que te competem no templo doutrinário: - Colaboras com mais euforia na seara do Senhor?

Observa-te nas manifestações perante os amigos: - Trazes o Evangelho mais vivo nas atitudes?

Reflete em tua capacidade de sacrifício: - Notas em ti mesmo mais ampla disposição de servir voluntariamente?

Pesquisa o próprio desapego: - Andas um pouco mais livre do anseio de influência e de posses terrestres?

Usas mais intensamente os pronomes "nós", "nosso" e "nossa" e menos os determinativos "eu", "meu" e "minha"?

Teus instantes de tristeza ou de cólera surda, às vezes tão conhecidos somente por ti, estão presentemente mais raros?

Diminuíram-te os pequenos remorsos ocultos no recesso da alma?

Dissipaste antigos desafetos e aversões?

Superaste os lapsos crônicos de desatenção e negligência?

Estudas mais profundamente a Doutrina que professas?

Entendes melhor a função da dor?

Ainda cultivas alguma discreta desavença?

Auxilias aos necessitados com mais abnegação?

Tens orado realmente?

Teus ideais evoluíram?

Tua fé raciocinada consolidou-se com mais segurança?

Tens o verbo mais indulgente, os braços mais ativos e as mãos mais abençoadoras?

Evangelho é alegria no coração: - Estás, de fato, mais alegre e feliz intimamente, nestes três últimos anos?

Tudo caminha! Tudo evolui! Confiramos o nosso rendimento individual com o Cristo!

Sopesa a existência hoje, espontaneamente, em regime de paz, para que te não vejas na obrigação de sopesá-la amanhã sob o impacto da dor.

Não te iludas! Um dia que se foi é mais uma cota de responsabilidade, mais um passo rumo à Vida Espiritual, mais uma oportunidade valorizada ou perdida.

Interroga a consciência quanto à utilidade que vens dando ao tempo, à saúde e aos ensejos de fazer o bem que desfrutas na vida diária.

Faze isso agora, enquanto te vales do corpo humano, com a possibilidade de reconsiderar diretrizes e desfazer enganos facilmente, pois, quando passares para o lado de cá, muita vez, já será mais difícil...

 

 

 

(Texto recebido do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/AGOSTO/04-08-2014_arquivos/image004.jpg

“O Pensador”, de Auguste Rodin. Museu Rodin, Paris. Foto Ismael Gobbo

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Cristo e a mulher adúltera. Óleo sobre cobre por Pieter van Lint.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cristo_y_la_mujer_adultera.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JULHO/10-07-2018_arquivos/image012.jpg

O filho pródigo. Óleo sobre tela por John Macallan Swan.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:John_Macallan_Swan_-_The_Prodigal_Son,_1888.jpg

 

Página da Juventude Espírita Salvadorenha

 

Acesse:

https://www.facebook.com/Juventud-Espirita-Salvadore%C3%B1a-226376224390603/

 

 

 

Espiritismo ontem, hoje e sempre

 

De 31 de outubro a 3 de novembro ocorrerá o 18º Congresso Espírita da Bahia no Fiesta Convention Center, em Salvador (BA). Promovido pela Federação Espírita do Estado da Bahia, terá como tema “Espiritismo ontem, hoje e sempre”. Informações: www.feeb.org.br e (71) 3359-3323.

 

Espiritismo ontem, hoje e sempre

 

(Informação copiada de https://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/espiritismo-ontem-hoje-e-sempre-2/)

 

Eventos Espíritas programados para

Marília, SP

Olá, amigos.

Seguem cartazes divulgando eventos promovidos pelas casas espíritas de
Marília.

Abraços fraternais,

Donizete
 

 

 

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Programação do C.E. Zilda Gama

São Paulo, SP

 

 

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Para garantir que nossos comunicados cheguem em sua caixa de entrada,
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[email protected]  ao seu catálogo de endereços.

Respeitamos a sua privacidade e somos contra o spam na rede.
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CENTRO ESPÍRITA ZILDA GAMA

R. Dr. Cesar Salgado, 238 - Morumbi

[email protected]

 

Nossa missão: "Acolher e auxiliar fraternalmente o indivíduo no seu desenvolvimento espiritual, por meio da Divulgação, do Ensino, da Prática da Doutrina Espírita e das parcerias com grupos terapêuticos de reconhecido valor espiritual"

 

 

 

 

 

7º Congresso Britânico de Medicina e Espiritualidade

 Londres

 

Com o tema central “Abordagens espirituais na prática clínica”, ocorrerá o 7º Congresso Britânico de Medicina e Espiritualidade em Londres, nos dias 9 e 10 de novembro. Os facilitadores serão Dra. Elaine Drysdale, Dr. Jeffrey Rediger, Dra. Natalie Tobert, Dr. Peter Fenwick, Dr. Felipe Sá e Dr. Marcelo Saad. Conta com promoção da AME Internacional, União Britânica das Sociedades Espíritas e Associação Médica Espírita Britânica. Mais informações e inscrições: www.medspiritcongress.org

 

(Informações copiadas de

https://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/7o-congresso-britanico-de-medicina-e-espiritualidade-3/)

 

15º. Encontro das Casas Espíritas de Vinhedo e Louveira

Vinhedo, SP

 

(Informações em

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3612939495398897&set=a.1443819805644221&type=3&theater)

 

Programação do GEBEM

Guarulhos, SP

Copiado de https://www.facebook.com/groups/gebemguarulhosoficial/permalink/2426577347558652/

 

Campinas sedia 11o Festival do Livro do

Centro Espírita Allan Kardec

http://news.ceak.org.br/messageimages/11037132511414396/157049149315680500/cabecalho.jpg

Campinas sedia 11o Festival do Livro do Centro Espírita Allan Kardec

Livros, CDs e DVDs terão descontos de até 70%, com mais de 1.200 títulos à venda

O Centro Espírita Allan Kardec (CEAK), de Campinas, promove, no dia 12 de outubro, o tradicional Festival do Livro Espírita. Em sua décima primeira edição e com o tema “Conhecimento que liberta, ação que transforma”, o evento traz mais de 1.200 títulos divididos entre livros, CDs e DVDs e uma banca de saldão com até 70% de desconto.

Com uma expectativa de público de 3 mil pessoas e 480 voluntários envolvidos durante toda preparação e realização, o festival tem como principais objetivos a divulgação da doutrina espírita, promoção do encontro entre trabalhadores e frequentadores do CEAK e de outras casas espíritas, visando fortalecer o movimento espírita, além de incentivar o trabalho voluntário e, assim, desenvolver o espírito de equipe e de solidariedade.

Será um dia inteiro com programações para toda a família. Palestras, encontro com autores, espaço para café, praça de alimentação e muita brincadeira e diversão para os pequenos.

Além de palestras haverá também seminários, cine-debate, workshops, rodas de conversas e também um Pinga-Fogo, com o tema “Espiritismo e Espíritas: entre o certo e o errado”. Para participar dessas seções de eventos é necessária a inscrição antecipada que já pode ser realizada. Clique aqui para conhecer os temas e horários.

Todo o lucro com a venda dos produtos no festival é revertido para as obras assistenciais do CEAK: Creche Mãe Luiza e Educandário Eurípedes, Creche Gustavo Marcondes, Casa de Apoio à Vida e Instituto Popular Humberto de Campos.

A décima primeira edição do festival do livro espírita acontece das 9h às 18h, no ginásio de esportes do Educandário Eurípedes, anexo à Panificadora Bambini, no bairro Vila Nova. A entrada é franca e haverá estacionamento gratuito no local.

Centro Espírita Allan Kardec – Rua Irmã Serafina, 674 – Centro – Campinas / SP

Instituto Popular Humberto de Campos, Av. Irmã Serafina, 674 – Centro
Casa de Apoio à Vida (CAVI) – Av. Irmã Serafina, 687 – Centro
Educandário Eurípedes/Creche Mãe Luíza: Av. Theodureto de Almeida Camargo, 750 – Vila Nova Creche Gustavo Marcondes: Rua Maria Franco Salgado, 881– Sousas
Núcleo Alvorada de Cristo: Rua do Professor, 292 – Jardim Proença

SERVIÇO:
Nome do Evento: 11o FESTIVAL DO LIVRO ESPÍRITA Data: 12 de outubro de 2019 (sábado)
Horário: das 9h às 18h

Local: Ginásio de esportes do Educandário Eurípedes, anexo à panificadora Bambini. Av. Theodureto de Almeida Camargo, 750 – Vila Nova

Entrada Gratuita
Estacionamento gratuito
com vagas reservadas para idosos, portadores de

necessidades especiais e gestantes.
Informações: (19) 2514-8763 ou e-mail
[email protected] www.ceak.org.br/festivaldolivro
Jornalista Responsável: Cristiane Bergamini - (19) 9 7121-0105

SOBRE O CEAK

O Centro Espírita Allan Kardec (CEAK), instituição fundada em 1938, em Campinas, e filiada à Federação das Entidades Assistenciais de Campinas (FEAC), tem por finalidade o estudo e a prática do espiritismo. Possui três núcleos de trabalhos assistenciais e de estudos: Alvorada de Cristo, no Jardim Proença, Vila Nova, no bairro Vila Nova e o Núcleo Sousas, no mesmo Distrito. É responsável pelas creches Mãe Luiza, no Educandário Eurípedes e Gustavo Marcondes, em Sousas; pelo Instituto Popular Humberto de Campos, que oferece, desde a sua fundação, escolaridade básica a crianças e jovens, além de todo atendimento socioeducativo; e também pela Casa de Apoio à Vida, uma das entidades vencedoras do 4o ODM Brasil (Objetivos para o Desenvolvimento do Milênio), em reconhecimento ao seu trabalho de atendimento às adolescentes grávidas.

Também faz parte da instituição a Panificadora Bambini, fundada em 1975, com a finalidade de fornecer parte dos recursos necessários para a manutenção das obras sociais. E para realizar a divulgação da doutrina espírita, através de obras selecionadas, em 1999, foram iniciadas as atividades da Editora Allan Kardec.

http://news.ceak.org.br/messageimages/11037132511414396/157049149315680500/festivaldolivro2019email.jpg



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Filme Kardec no Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha (CCE) vai projetar o filme “Kardec – A história por trás do nome” na próxima sexta-feira, dia 11 de Outubro, pelas 21h.

Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - www.cceespirita.wordpress.com).

As entradas são livres e gratuitas.

Fonte: Centro de Cultura Espírita

_ _

 

António Luís

[email protected]

a[email protected]

(+351) 914 269 532

https://docs.google.com/uc?export=download&id=16_H9mMViY-8bFUjFMCmuAeA3HmMSAz1K&revid=0BxOLofvfqktYUEhWSWNkc3Q2TnNhNlBGWlV5dW9YWnRSRFBvPQ

 

"Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo." - André Luíz

 

 

São Paulo analisará 70 anos do Pacto Áureo

 

Dia 5 de outubro completaram-se 70 anos da assinatura do chamado "Pacto Áureo", um acordo de união entre a FEB e alguns dirigentes espíritas de Estados do Sul e do Sudeste. 

No dia 19 de outubro, das 15 às 17 horas, na sede da USE-SP, em São Paulo, ocorrerá um Seminário promovido pela USE sobre o passado, presente e futuro; "70 anos do Pacto Áureo. História e Reflexão", com os ex-presidentes da USE-SP: Antonio Cesar Perri de Carvalho (Da fundação da USE até o Pacto Áureo) e Júlia Nezu (A prática do Pacto Áureo), o atual presidente Aparecido José Orlando (Construindo o futuro).

 

(União: algumas fontes; cartaz de Seminário)

 

(Recebido  em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

Publicação da Editora Lorenz

 

Informe Luz Espírita

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Jornal Mundo Maior

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Artista ignorado

É natural e garantido por lei o direito do autor sobre sua criação.

Por isso, os livros, os painéis, os discursos, toda obra de arte traz a assinatura do seu autor.

Quando se contemplam os quadros dos grandes mestres da pintura, buscamos, de imediato a assinatura, a fim de termos certeza da autoria.

Aqueles que nos debruçamos no estudo da Arte, passamos a identificar os traços característicos de cada um deles.

Assim também na Literatura. Depois de lermos várias obras do mesmo autor, podemos identificar o estilo.

Não é estranho que todos os dias contemplemos uma grandiosa obra de arte e não reconheçamos o Artista?

Extasiamo-nos com as cores vibrantes de um pôr do sol. Encantamo-nos com o brilho da lua que, por vezes, parece um imenso lago de prata.

Olhamos para as araucárias esbeltas, com seus braços copados erguidos para o alto, imponentes e ficamos a imaginar quanto mais haverão de crescer.

Numa vista aérea, descobrimos a mata cortada por veias e artérias de águas em recortes pitorescos. Uma pintura digna de um hábil Artista.

Detemo-nos no jardim e a rosa nos oferece a maciez do veludo, exalando perfume, enquanto a margarida apresenta seu branco imaculado.

As borboletas, trazendo nas asas as pinturas dos impressionistas, dos cubistas, dos românticos, dançam leves no ar.

O planeta todo em que moramos é uma obra impressionante. Cheio de altos e baixos, planícies e montanhas. Zonas de mata verde e desertos ardentes.

Cachoeiras cantantes e filetes que mal escorrem entre as rochas. Fontes de água fresca e lagos tão grandes que mais parecem um oceano.

Águas doces. Águas salgadas.

E frutas doces, ácidas, hiper-hídricas se apresentam em profusão como fontes inesgotáveis de água, carboidratos, gorduras, sais minerais, vitaminas e outros micronutrientes, distribuídos em um equilíbrio perfeito.

Não é surpreendente que o Autor de tudo isso se mantenha ignorado? Ao menos por aqueles que não temos olhos de ver, sensibilidade suficiente para O perceber.

Esse Artista Insuperável, que se esmera em produção diária constante, fornece ainda o ar para que respiremos e todas as demais condições para vivermos sobre esta Terra.

Alguns teimamos em negar que Ele exista, porque não encontramos a Sua assinatura em lugar algum.

Outros, os que já despertamos e aguçamos a sensibilidade, descobrimos a Sua assinatura em cada nervura de folha, em cada gota d’água, em cada grão de areia.

Tudo único, inigualável.

E esses temos a certeza plena de que Ele comanda todas as leis que regem o nosso globo e o Universo em que nos movemos.

Ele está atento aos movimentos de rotação e translação da Terra e observa, com Seu olhar, nossa constante viagem pelo Universo, acompanhando o sistema solar.

Uma viagem em velocidade vertiginosa mas que, por estarmos amparados por Essas hábeis mãos, nem percebemos o deslocamento.

Nem nos damos conta de que viajamos tanto...

Porque afinal, a casa desse Artista é tão imensa que por mais exploremos o espaço sideral, não esgotaremos a sua totalidade.

Importante seria que O descobríssemos e tributássemos reverência à sua fenomenal obra.

Redação do Momento Espírita.
Em 9.10.2019.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Mar Mediterrâneo em Cesaréia, Israel. Fotos Ismael Gobbo.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/12-01-2019_arquivos/image053.jpg

Mar da Galiléia. Israel. Foto Ismael Gobbo.

 

 

 

 

O maior lago de água doce de Israel , o Lago Tiberíades, também é conhecido como o Mar de Tiberíades, o Lago de Genesaré, o Lago Kinneret e o Mar da Galiléia. O lago mede pouco mais de 21 quilômetros de norte a sul e tem apenas 43 metros de profundidade. O lago é alimentado em parte por nascentes subterrâneas relacionadas aosetor da Jordânia do Grande Vale do Rift, mas a maior parte de sua água vem do rio Jordão, que entra do norte. O curso sinuoso do rio pode ser visto drenando a extremidade sul do lago no fundo da imagem. Os padrões de campo angulares verdes e marrons cobrem a maioria das encostas nesta paisagem árida. Telhados brilhantes são a marca registrada de várias aldeias da região. O maior agrupamento de telhados brilhantes e quarteirões da cidade indica a localização de Tiberíades (em homenagem ao imperador romano Tibério), visível à imagem deixada na margem sudoeste do lago.

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lake_Tiberias_(Sea_of_Galilee),_Northern_Israel.jpg

 

 

Jesus centralizou seu apostolado às margens do Mar da Galiléia, sobretudo na cidade de Cafarnaum. Dali partiu para outras regiões em pregações, inclusive em Jerusalém, onde foi crucificado. O Mar da Galiléia é um lago de água doce que recebe as águas do Rio Jordão.

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/DEZEMBRO/24-12-2015_arquivos/image047.jpg

Sagrada Família. Quadro de Cândido Portinari.

Paróquia Bom Jesus da Cana Verde. Batatais, SP. Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/DEZEMBRO/24-12-2015_arquivos/image026.jpg

Cristo falando aos doutores do Templo . Quadro de Giovanni Serodine.

Museu do Louvre, Paris, França.  Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/DEZEMBRO/24-12-2015_arquivos/image036.jpg

O gigantesco e belo quadro “As Bodas de  Cana” de Paolo Veronese. Museu do Louvre, Paris, França.

 Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/12-01-2019_arquivos/image051.jpg

Cristo no Mar da Galiléia. Óleo sobre tela por Jacopo Tintoretto.

Imagem/fonte:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacopo_Tintoretto_-_Christ_at_the_Sea_of_Galilee_-_WGA22616.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/12-01-2019_arquivos/image052.jpg

Cristo na tempestade no Mar da Galileia.. Óleo sobre cobre de Jan Brueghel o velho 

Imagem/fonte:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brueghel,_Jan_I_-_Christ_in_the_Storm_on_the_Sea_of_Galilee_-_1596.jpg

File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg

Sermão  da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg

Arquivo: Brooklyn Museum - Os fariseus Pergunta Jesus (Les pharisiens questionnent Jésus) - James Tissot.jpg

Os fariseus questionando a Jesus. Obra de James Tissot.

Imagem/fonte: 

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Pharisees_Question_Jesus_(Les_pharisiens_questionnent_J%C3%A9sus)_-_James_Tissot.jpg

File:Rembrandt Harmensz. van Rijn 033.jpg

O Bom Samaritano de Rembrandt

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Rembrandt_Harmensz._van_Rijn_033.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/ABRIL/13-04-2017_arquivos/image063.jpg

Cristo na cruz. Óleo sobre tela por Eugène Delacroix.

Imagem/fonte:

 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/Eug%C3%A8ne_Delacroix_-_Christ_on_the_Cross_-_Walters_3762_%282%29.jpg

Quadro “noli me tangere” de Correggio.

Imagem/fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Noli_me_tangere#/media/File:Correggio_-_Noli_Me_Tangere_-_WGA05353.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/MAIO/19-05-2015_arquivos/image025.jpg

Ao fundo o  Monte Tabor visto da cidade de Nazaré, cidade onde Jesus viveu  sua infância e mocidade.

 Foto Ismael Gobbo

Canteiro de flores. Eixo Monumental. Brasília, DF. Foto Ismael Gobbo

 

 

Bittencourt Sampaio

01-02-1834 / 10-10-1895

 

Francisco Leite de Bittencourt Sampaio, filho de um negociante português do mesmo nome e de D. Maria de Santa Ana Leite Sampaio, nasceu em Laranjeiras, localidade da então Província de Sergipe, no dia 1o. de Fevereiro de 1834, e desencarnou no Rio de Janeiro a 10 de Outubro de 1895. Foi jurisconsulto, magistrado, político, alto funcionário público, jornalista, literato, renomado poeta lírico e excelente médium espírita. Tendo principiado seus estudos de Direito na Faculdade do Recife, continuou-os na Academia de São Paulo (atual Faculdade de Direito), fazendo parte da turma de Bento Luis de Oliveira Lisboa, Manoel Alves de Araújo, Eleutério da Silva Prado e outros nomes notáveis da política e da jurisprudência brasileiras. Interrompeu, em 1856, o seu curso acadêmico para acudir os conterrâneos enfermos, por ocasião da epidemia de cólera. Por esses serviços, a que se entregou desinteressadamente, foi condecorado pelo Governo Imperial com a Ordem da Rosa, que não aceitou por incompatível com suas idéias políticas. Bastante querido pelos seus colegas, colaborou na revista “O Guaianá” (1856), dos estudantes de Direito, e em outras publicações literárias de São Paulo, como em “A Legenda”, nos “Ensinos Literários” do Ateneu Paulistano, na “Revista Mensal do Ensaio Filosófico Paulistano”, no “Correio Paulistano”, etc... O ilustre jornalista, político e historiador professor Dr. Almeida Nogueira, que o conheceu de perto, deixou-nos, em rápidas pinceladas, esta descrição de sua figura: “Alto, louro, pálido, olhos azuis, encovados e muito expressivos, cabelos crescidos e atirados para trás, descobrindo-lhe a fronte iluminada pelo talento e pela inspiração. Fisionomia romântica e extremamente simpática.” No “O Kalidoscópio”, jornal acadêmico de 1860, publicação do Instituto Acadêmico Paulista, um estudante, que se assinava Sandoval, assim retratou Bittencourt Sampaio aos 26 de maio de 1860: “Contam que Buffon não escrevia uma só das admiráveis páginas da História dos Animais, sem que estivesse de casaca bordada, e chapéu de pasta ao lado; O Sr. Bittencourt Sampaio não rima uma quadra sem que tenha envergado sua casaca azul, de botões amarelos, e um boné a mesma fazenda na cabeça. O Hino Ao Sol foi escrito assim, sob os auspícios dos heróicos botões amarelos da casaca azul.” “Ele começa uma poesia: - se lhe falta um termo para completar um verso, atira a pena, e vai passear. “Ainda não é tempo”- diz, muito senhor de si. Ele já sabe o que lhe vai pelo espírito e pelo papel, quando a inspiração o subjuga. Ao terminar a Ode à Liberdade, às seis horas da tarde, de 7 de Setembro de 1857, tremia que nem vara verde. Se quiseram ouvi-la, foi preciso que um dos amigos presentes lha arrebatassem das mãos.” “Era então bem restrito o número de seus íntimos. Destes só me lembra o Sr. Tavares Bastos. Conversava-se sobre arte, discutiam-se as teorias dos contrastes de Victor Hugo, bebia-se champagne, assentavam-se as bases do futuro literário da Pátria, e fumava-se um cigarro de Campinas, no meio de bons ditos e dos propósitos sisudos.” “Enquanto isto, as casuarinas sussurravam, e abriam aquelas boas noites, que o poeta depois cantou num metro delicado, numa canção de extasiar.” “E esses tempos não voltarão mais...” “Às vezes some-se. Ninguém sabe dele. Em casa não está. O que anda fazendo aquele doido? Perguntam os seus íntimos. Ora, o que anda fazendo? Anda sonhando, conversando a Natureza, fazendo devaneios. E tudo isso com tanta habilidade e paixão, como a George Sand fazia seus doces ao forno, nas horas que não trabalhava em Lélia, ou na Indiana.” “Não visita a muita gente. Vai pouco ao espetáculo. Mas ama a conversação, como ama as mulheres e as flores, e a poesia e a musica. Toca violão, e canta lundus da Bahia: é uma das suas boas horas.” Declara Spencer Vampré que Bittencourt Sampaio se celebrizou na Academia de Direito não pelos seus versos ingênuos e bucólicos, mas pelo hino – “A Mocidade Acadêmica”, “cujos acentos entusiásticos e arrojadas hipérboles, não parecem condizer com um sereno e risonho contemplador da Natureza.” E continua Vampré: “Escreveu a musica, verdadeiramente inspirada, do Hino Acadêmico, o gênio de Carlos Gomes, que assim legou à mocidade do Brasil uma das suas mais emocionantes criações. Quem quer que tenha percorrido, estudante, os sombrios corredores do velho Convento de São Francisco, ouve, sempre, com redobrada emoção, as estrofes cheias de fé, e a música cheia de arrancos heróicos, do Hino Acadêmico.” Bacharelando-se em 1859, Bittencourt Sampaio exerceu a promotoria publica em Itabaiana e Laranjeiras, em 1860-1861, trabalhando ainda como inspetor do distrito literário na primeira dessas comarcas. Em março de 1861, retirou-se da Província de Sergipe, vindo para a antiga Corte do Rio de Janeiro, onde abriu banca de advogado, que freqüentou por muitos anos. Por essa época, o jornalista, critico e ensaísta fluminense José Joaquim Pessanha Povoa conheceu Bittencourt Sampaio na republica de Macedo Soares, situada na Rua do Ouvidor, e onde se reuniam, por vezes, os estudantes de Direito, entre eles Belisário S. de Souza, Melo Matos, G. Pinto Moreira, afinal, “a boêmia literária daquele quarteirão latino”. E eis como Pessanha Povoa se refere ao primoroso artista de “Flores Silvestres”: “Sempre cheio de alegrias íntimas, simpático, traquinas como um colegial em hora de recreio, de casaca azul de botões amarelos, chapéu branco, luvas e calçado parisienses, ora em passeio pelos arrabaldes, ora nos teatros ou em diversas reuniões de estudantes, era estimado e seu coração justamente recompensado na lealdade com que servia aos seus amigos”. E, mais adiante, lembrava ainda: “Era a alegria da casa, o iniciador de divertimentos úteis, de saraus literários e musicais. Não desperdiçava seus talentos no emprego de horas consagradas à crápula dos lupanares, ao assassino regaço das camélias. Nunca amesquinhou a sua individualidade, nem aviltou sua inteligência.” Na sessão fúnebre celebrada em 1858, em homenagem ao Dr. Gabriel José Rodrigues dos Santos, lente catedrático da Academia de Direito, profunda sensação apoderou-se de todo o auditório quando, ao assomar à tribuna, Bittencourt Sampaio recitou comovente poesia, iniciada pelo tocante quarteto: Morte! palavra que traduz mistério! Sombra nas trevas a vagar perdida! Pálido círio de clarões funéreo! Negro fantasma que se abraça à vida! Esta quadra – diz-nos Armindo Guaraná – por muito tempo serviu de epígrafe às noticias fúnebres e aos discursos necrológicos. Militando na política, filiou-se ao Partido Liberal. Eleito, pela sua Província, deputado à Assembléia Geral Legislativa, nas legislaturas de 1864-1866 e 1867-1870, foi, nesse último período, Presidente do Espírito Santo, nomeado por carta imperial de 29 de setembro de 1867, cargo que exerceu até 26 de abril de 1868, para voltar ao desempenho do mandato legislativo na Corte. Em 1870, abraçando as idéias republicanas, desligou-se do partido a que pertencia e fez-se ardoroso propagandista da República. Nessa qualidade, assinou, ao lado de Saldanha da Gama, Quintino Bocayuva e outros, o célebre Manifesto de 3 de Dezembro de 1870, que tão larga repercussão teve, tornando-se importantíssimo documento histórico. Como político, colaborou ativamente em “A Reforma”, órgão do Partido Liberal da Corte, e em algumas folhas mais, entre elas “A Republica”, da qual era um dos redatores. Com Aristides Lobo, Alfredo Pinto, Pompílio de Albuquerque e outros, foi um dos fundadores do Partido Republicano Federal, em 12 de Janeiro de 1873. Jornalista, não só era deputado pelo brilho de seus artigos, mas também, grandemente respeitado pela elevação, sinceridade e firmeza com que sustentava e defendia seus ideais políticos. Proclamada a Republica, foi comissionado para inventariar todos os papéis existentes na Câmara dos Deputados, cargo que deixou para exercer o de redator dos debates na Assembléia Constituinte, em 1890. Foi o primeiro administrador da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro a gozar do titulo oficial de Diretor, já que até ao fim do Império os titulares a dirigiam como “bibliotecários”. Nomeado a 12 de Dezembro de 1889, empossou-se dois dias depois, tendo exercido o cargo até 15 de Outubro de 1892. Entre os poetas de sua geração, destacou-se tanto, que Silvio Romero disse a seu respeito: “Em Bittencourt Sampaio predomina o lirismo local, tradicionalista, campesino, popular. Por este lado é um dos melhores poetas do Brasil; é mais natural e espontâneo do que Dias Carneiro, Trajano Galvão e Bruno Seabra, e é mais elevado e artístico do que Juvenal Galeno. Rivaliza com Joaquim Serra e Melo Moraes Filho.” Elogiando as verdadeiras jóias de “Flores Silvestres”, Silvio Romero salientou: “Há nelas duas qualidades de composições: as de inspiração local e sertaneja e as de inspiração mais geral. Numas e noutras os dotes principais do poeta são - a melodia do verso, a graciosidade que o faz primar em pequenos quadros, e certa nostalgia pelas cenas, pela vida simples, fácil, descuidada das regiões sertanejas e campesinas.” No “Compêndio da História da Literatura Brasileira” (1906), de Silvio Romero e João Ribeiro, de novo é enaltecida, nas paginas 221 a 223, a obra poética de Bittencourt Sampaio. Macedo Soares, por sua vez, num estudo crítico, lhe deu, entre os líricos brasileiros, o primeiro lugar, logo depois de Gonçalves Dias. Citemos algumas das principais obras, em prosa e verso, que lhe granjearam tão elevada reputação como prosador e poeta em que desde cedo se patenteara o “filósofo idealista”: Harmonias Brasileiras – Poesias de Bittencourt Sampaio, Macedo Soares e Salvador de Mendonça, publicadas em São Paulo, 1859; Flores Silvestres; Lamartinianas (tradução de poesias de Lamartine); Poemas da Escravidão (versos originais e tradução de versos de Longfellow); A Bela Sara (tradução das “Orientais”, de Victor Hugo); A nau da liberdade (poema épico); Hiawatha (versos); Cartas de Além Túmulo (publicadas no “Cruzeiro” e na “Gazeta da Tarde” do Rio de Janeiro); Nossa Senhora da Piedade (legenda publicada no “Monitor Católico”); Dicionário da Língua Indígena; além de inéditos. Valentim Magalhães disse, a propósito dos “Poemas da Escravidão”, que Bittencourt Sampaio “foi um dos mais admiráveis talentos da nossa literatura no período de transição; dir-se-ia que conhecia os segredos das supremas tristezas humanas e foi o representante dedicado da escola criada por Goeth, Byron...”. Reveladores de inteligência superior e invulgar, de uma cultura vastíssima e de uma alma que já dos paramos espirituais descera enamorada dos sublimados ideais que inspiram as grandes e imorredouras obras, os trabalhos que vimos de mencionar, muitos deles, senão todos, dignos de figurar nas seletas que os estudantes manuseiam nas escolas. Entretanto, a relação acima não se acha completa, pois que um, deixamos intencionalmente de incluir ali, para realçá-lo, porque, dentre todos, é o que, ao nosso ver, mais avulta, não somente pelo fulgor inexcedível da forma, como, sobretudo, pela “A Divina Epopéia de João Evangelista originalidade do assunto cuja altitude imprime à obra valor inestimável. Aludimos à sua” (Rio de Janeiro, Tipografia Nacional, 1882), única, cremos, no gênero, em todo o mundo. Dos que compõem a presente geração de espíritas, poucos hão de ser, provavelmente, os que saibam o que seja essa Divina Epopéia, cumprindo-nos, portanto, dizer-lhe que é o quarto Evangelho, o de João, posto em versos decassílabos, soltos, metro empregado sempre nas composições épicas, por ser sem dúvida o que melhor lhes imprime a grandiosidade que as deve caracterizar e que sobreleva na obra a que aludimos. E não é tudo: essa composição poética ele a completou, escrevendo para o volume uma segunda parte, em prosa, na qual o que em cada um dos cantos se contém é explicado à luz da Revelação Espírita, precedidas tais explicações de longa “Prefação”, onde exuberantemente explanada se acha a questão da divindade de Jesus. Salientou Almeida Nogueira que, “quanto ao merecimento literário da obra, foi objeto de justa admiração da crítica a felicidade com que o poeta reproduziu em belos versos o texto quase literal da epopéia do discípulo amado.” Armindo Guaraná, no seu “Dicionário Bio-Bibliográfico Sergipano”, escreveu que A Divina Epopéia “é talvez a melhor obra deste autor”. Colaborou em vários jornais e revistas de São Paulo e do Rio, havendo nessas cidades ruas como o nome de Bittencourt Sampaio. Do Rio, podemos citar, afora as publicações já relacionadas aqui, a “Revista Popular”, a “Revista Brasileira”, “O Cruzeiro”, a “Gazeta da Tarde”, etc. Por ocasião da visita de Bittencourt Sampaio a Ouro Preto (Minas Gerais), em 1875, o grande poeta e romancista Bernardo Guimarães (1825- 1884) dedicou-lhe “Estrofes”, poesia datada de Novembro de 1875, e que assim se inicia (Poesias Completas de Bernardo Guimarães), organização, introdução, cronologia e notas por Alphonsus de Guimaraens Filho, INL, Rio, 1959,pp.328 a 340: “Eu te saúdo, ó cisne de outras margens, que o vôo teu abates. Por um momento nestas fundas vargens Ninho de ilustres vates, cujo canto até hoje inda inspira na viração, que pelos montes gira”. Não se sabe quando ele entrou para o Espiritismo, mas em 2 de Agosto de 1873 já fazia parte da Diretoria do “Grupo Confúcio”, primeira sociedade espírita surgida em terras cariocas. Lá desenvolveu sua mediunidade receitista, curando muitos doentes com remédios homeopatas. Assinala Almeida Nogueira que Bittencourt Sampaio foi atraído pelo Espiritismo pelos fenômenos, assunto este que ele estudou profundamente, mas foi a parte moral que mais impressionou o poeta-filósofo. Funda, em 1876, a “Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade”, presidindo-lhe os trabalhos, nos quais era parte importante o estudo dos Evangelhos à luz do Espiritismo. Fundado, em 1880, o “Grupo Espírita Fraternidade”, a ele Bittencourt Sampaio também empresta sua valiosa colaboração. O respeitável vulto do Espiritismo Cristão no Brasil, Dr. Antônio Luís Saião, que se convertera graças à mediunidade curadora de Bittencourt Sampaio, reúne então os médiuns da referida sociedade no “Grupo Ismael”, por ele criado e até hoje existente, e ali Bittencourt Sampaio se constituiu num dos intermediários de belas e instrutivas mensagens de Espíritos Superiores. Quando do falecimento de José Bonifácio, o Moço, em 26-10- 1886, choraram a sua morte os mais belos talentos da época: Machado de Assis, Valentim Magalhães e Bittencourt Sampaio, entre os poetas, Rui Barbosa, entre os prosadores. Bittencourt escreveu esses versos de espírita: Sim! Ele entrou, de bênçãos radiante, Pelo portão de luz da eternidade, Qual águia, que, dos céus na imensidade, Livre revoa, tão de nós distante! Declara o “Reformador” de 15 de Outubro de 1895, que Bittencourt “se preparava para escrever a Divina Tragédia do Gólgota, quando, fruto maduro, foi colhido pela mão do celeste jardineiro”. Depois de sua desencarnação, o Espírito de Bittencourt Sampaio escreveu, pelo médium Frederico Junior, as seguintes obras: “Jesus Perante a Cristandade”, “De Jesus para as Crianças”, e “Do Calvário ao Apocalipse”. Tais, em ligeiro e imperfeito escorço, a personalidade humana e a individualidade espiritual daquele que se chamou, entre nós, Francisco Leite de Bittencourt Sampaio e que, desde quando volveu à vida de Espírito livre, se constituiu, entre os eleitos do Senhor, guia indefeso, protetor caridoso e clarividente orientador da Federação Espírita Brasileira, que nunca deixou de lhe sentir o braço potente a ampará-la, nos momentos difíceis ou graves, que bastas vezes tem ela atravessado, no transcurso da sua existência de quase um século.

FONTE: WANTUIL, Zêus. Grandes Espíritas do Brasil. FEB, 1ª edição. RJ

 

 

(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Francisco-Leite-de-Bittencourt-Sampaio.pdf)

Francisco Leite de Bittencourt Sampaio

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Leite_de_Bittencourt_Sampaio#/media/File:Bittencourt_Sampaio.jpg

Túmulo de Bittencourt Sampaio no Cemitério de São Joaõ Batista. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

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Rio de Janeiro, Brasil. Em primeiro plano o bairro de Botafogo com o Cemitério  São

João Batista no centro da foto; acima,  Copacabana e, à esquerda,  o Pão de Açucar. Foto a partir do Corcovado.

Ismael Gobbo

 

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O Corcovado e o Cristo Redentor vistos do Cemitério São João Batista. Bairro de Botafogo. Rio de Janeiro, Brasil.

 Foto Ismael Gobbo.

 

VEJA AQUI A LETRA E  PARTITURA DO “HINO ACADÊMICO”

LETRA DE BITTENCOURT SAMPAIO

MÚSICA CARLOS GOMES

http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI138905,91041-Hino+Academico

 

 

 

OUÇA O HINO:

https://www.youtube.com/watch?v=wce4tYfXaoU

 

 

Faculdade de Direito de São Paulo em 1880, foto de Jean Georges Renouleau (1845-1909).

Imagem/fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Faculdade_de_Direito_da_Universidade_de_S%C3%A3o_Paulo#/media/File:Faculdade_de_Direito_de_S%C3%A3o_Paulo_(cropped).jpg

Estátua de Carlos Gomes na parte externa do Teatro Municipal. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

Prédio histórico da Federação Espírita Brasileira na cidade do Rio de Janeiro

Imagem: Jornal Unificação, USE/SP, setembro/1960, pag. 5

 

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