Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, segunda-feira, 16 de março de 2020

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:


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Os últimos 5 emails enviados     

 

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Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 7 - 1864

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JANEIRO/01-01-2020_arquivos/image012.jpg

Palácio Real de Bruxelas. Bélgica.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Paleis_brussel2.jpg

 

Bruxelas:

 

Bruxelas (em francêsBruxelles [bʁysɛl] (Sobre este somescutar (ajuda·info)); em neerlandêsBrussel [ˈbrʏsəl] (Sobre este somescutar (ajuda·info))), oficialmente a Região da Capital Bruxelas (em francêsRégion de Bruxelles-Capitale; em neerlandêsBrussels Hoofdstedelijk Gewest),[1][2] é a maior área urbana na Bélgica composta por 19 comunas, incluindo a Cidade de Bruxelas, que é a capital da Bélgica.[3] A Região da Capital Bruxelas está localizada na parte central do país e faz parte da Comunidade francesa da Bélgica.[4]

Bruxelas cresceu de uma fortaleza no século X, fundada por um descendente de Carlos Magno, para uma aglomeração urbana de mais de um milhão de habitantes.[5] A área metropolitana da região tem uma população de mais de 1,8 milhões de habitantes, o que a torna a maior do país.[6][7]

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxelas

 

O portão de Louvain em Saint-Josse-ten-Noode, por volta de 1900.

Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Saint-Josse-ten-Noode

 

Saint-Josse-ten-Node (em holandês  :  Sint-Joost-ten-Node ), muitas vezes chamado de Saint-Josse , é um dos dezenove municípios da Região de Bruxelas-Capital .

Esta comuna foi criada em 1795 após a dissolução do Cuve de Bruxelles do qual fazia parte e recebe sua primeira organização municipal em 1796 com o agente municipal André-Étienne-Joseph O'Kelly, que leva o título de prefeito de 1800.

Faz parte da zona policial 5344 com Evere e Schaerbeek. A cidade é nomeada em homenagem a Saint Josse , um monge bretão.

Com uma presença marroquina e turca de 49,3%, a comuna se torna o local onde há o maior número de muçulmanos na Bélgica em porcentagem .

Leia mais:

https://fr.wikipedia.org/wiki/Saint-Josse-ten-Noode

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JANEIRO/01-01-2020_arquivos/image010.jpg

"Vista de Antuérpia com o Scheldt congelado" (1590) por Lucas van Valckenborch

Imagem/fonte:

https://en.wikipedia.org/wiki/Antwerp#/media/File:1593_Valckenborch_Ansicht_von_Antwerpen_mit_zugefrorener_Schelde_anagoria.JPG

 

Antuérpia

Antuérpia ( / æ n t w ɜr p / escute )Sobre este som ; holandesa : Antwerpen [ˈⱭntʋɛrpə (n)] ouça )Sobre este som ; Francês : Anvers [ɑ̃vɛʁs] ouça )Sobre este som ; Espanhol : Amberes ) é uma cidade da Bélgica e capital da província de Antuérpia, na Flandres . Com uma população de 520.504, [2] é a cidade mais populosa da Bélgica e, com uma área metropolitana com cerca de 1.200.000 habitantes, é a segunda maior região metropolitana depois de Bruxelas, na Bélgica. [3] [4]

Antuérpia fica no rio Scheldt , ligado ao mar do Norte pelo estuário de Westerschelde . Fica a cerca de 40 quilômetros ao norte de Bruxelas e a cerca de 15 quilômetros ao sul da fronteira holandesa . O porto de Antuérpia é um dos maiores do mundo, ocupando o segundo lugar na Europa [5] [6] e entre os 20 melhores do mundo . [7] A cidade também é conhecida por sua indústria e comércio de diamantes.

Leia mais:

https://en.wikipedia.org/wiki/Antwerp

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/ABRIL/17-04-2019_arquivos/image009.jpg

Retrato de  Jean-Baptiste-Ambroise-Marcellin  Jobard (17-05-1792/ 27-10-1861)

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/MarcAllan Kardec, Codificador do Espiritismo.

Foi muito admirado pelo belga Jean-Baptiste-Ambroise-Marcellin  Jobard (vide acima)

Imagem/fonte: Biblioteca Nacional da França.

ellin_Jobard#Honours_and_distinctions

 

 

Jobard foi um litógrafo belga, fotógrafo e inventor de origem francesa. Fundador do primeiro estabelecimento litográfico belga significativo, primeiro fotógrafo na Bélgica, em 16 de setembro de 1839, diretor do Museu da Indústria de Bruxelas (Museu da Indústria de Bruxelas) de 1841 a 1861, Jobard desempenhou um papel, hoje em dia, subestimado, no artístico , desenvolvimento tecnológico, científico e industrial da Bélgica Durante o período holandês e o reinado de Leopold I . (Wikipedia)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/ABRIL/17-04-2019_arquivos/image011.jpg

Allan Kardec, Codificador do Espiritismo.

Foi muito admirado pelo belga Jean-Baptiste-Ambroise-Marcellin  Jobard

Imagem/fonte: Biblioteca Nacional da França.

Ilustração de caridade.

Do livro Needham, Geo C. "Street Arabs and Gutter Snipes"

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Charity_to_Street_Arab.jpg

 

A vida vista de cima

 

Todos já ouvimos falar dos drones. Uma tecnologia que parece ter vindo de filmes de ficção científica e que se popularizou com uma força muito grande.

São pequenos robôs voadores, portáteis, comandados por controle remoto, e que podem levar câmeras potentes para filmar e fotografar de grandes alturas e em locais de difícil acesso para aeronaves de porte.

Graças a eles o homem está conhecendo o próprio planeta de uma forma que nunca antes conhecera – de cima.

Alguns programas de televisão se especializaram, inclusive, em mostrar cidades inteiras, regiões e países, pela visão privilegiada dos drones.

As imagens são inacreditáveis. Retiram dos espectadores expressões como: Nunca imaginei que pudesse ser assim! Ou estive lá, mas nunca havia enxergado dessa forma!

Realmente, é muito diferente e uma experiência que todos precisávamos ter para entender o que é observar algo sob outro ponto de vista. Algo que, às vezes, acreditávamos conhecer bem, como nossa cidade ou país.

Nessa questão, podemos trazer uma reflexão a mais.

Temos enxergado nossa vida, nossos dias, desafios, problemas, sempre do mesmo ponto de vista – do nosso.

Uma visão, por vezes, bem limitada, da nossa altura, visão de quem está com os pés fincados no chão.

Imaginemos a possibilidade de vislumbrar tudo do alto, sob um outro ângulo, diferente do corriqueiro.

Imaginemos poder saber que logo mais adiante, após aquela crise familiar ou doença que parece não ter fim, as coisas voltarão ao normal. Por vezes, diferentes e, em alguns casos, até melhores do que eram.

Imaginemos reconhecer que nosso caminho é pedregoso, difícil, mas que está nos levando a um objetivo feliz, a um lugar melhor.

Mais ainda, vislumbrar do alto tantos outros como nós e suas trilhas iguais ou mais ásperas que as nossas.

Como seria a vida vista de cima?

Como seria a visão de nosso passado e de nossos planos futuros, menos afetada pelo imediatismo, pela busca de prazeres efêmeros de quem só enxerga o que está na sua frente?

Como seria saber, nessa paisagem mais ampla das relações humanas, que cada um que faz parte de nossa história está ali por uma razão?

Enxergar o próximo do alto e vê-lo tão parecido conosco, independente de sexo, de raça e de pensamentos.

Ver o limiar da morte como uma travessia, pois lá de cima se entende bem que há caminho adiante, que nos despedimos de uma dimensão da vida para entrar em outra. E todas são importantes e belas.

Façamos esse exercício. Proponhamo-nos diversas vezes essa visão mais ampla.

Ouçamos mais, aprendamos mais sobre nós mesmos e sobre o outro.

Investiguemos as leis que comandam a vida. Questionemos sempre com o objetivo de aprender.

Finalmente, lembremos que o amor verdadeiro nos eleva. Elevar é subir, sair do chão. E quem está elevado naturalmente consegue vislumbrar tudo e todos de forma diferente, de forma mais completa.

Como seria a nossa vida vista de cima?

Redação do Momento Espírita
Em 14.3.2020.

 

 

 (Copiado do site Feparana)

Juliano e Heloize operando o Drone. Birigui, SP. Foto Ismael Gobbo.

Drone do Juliano Hori decolando. Birigui, SP. Foto Ismael Gobbo

Imagens obtidas por Drone. Chácara Mabela, Birigui. Por Juliano Hori e Heloize Michelin.

Imagem obtida  por Drone. Estância Santa Rosa, Tupi Paulista, SP. Por Juliano Hori e Heloize Michelin.

 

O susto do vírus poderá levar a reflexões sobre valores?

 

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

O mundo entrou num estado que varia de intensas preocupações até ao pânico desde que foi identificado o surto de coronavírus em Província da China. Em cerca de dois meses o Covid-19 tem infectado e até feito vítimas letais em praticamente todos os países do Hemisfério Norte, da América do Sul e de outros continentes. Inclui-se aí os países mais desenvolvidos do planeta.

Silenciosamente o vírus rompeu todas as “redes de segurança” e chegou na intimidade de poderosos governantes. Sem entrar em comentários sobre os meios de transmissão, a letalidade do Covid-19, comparações com outras epidemias e até ilações espíritas de causa e efeito, há algo que deve ser refletido.

No início da propagação pelo Brasil, recebemos interessante mensagem mediúnica – talvez uma das primeiras -, abaixo transcrita:

“O remédio vem de Deus

Se os surtos viróticos assustam, a indiferença humana, frente à dor de seu semelhante, mata mais. Se o medo de doenças incuráveis rondam o teu pensamento, mergulha, de corpo e alma, na caridade socorrista e estarás protegido pelos anticorpos naturais da prática do Bem. O ócio faz mais vítimas do que o câncer, dia a dia. Emprega o teu tempo em algo útil e o Amor Divino fará de ti uma luz na escuridão. Paz, em Jesus. – Irmão Joaquim”

(Mensagem psicografada pelo médium Hélio Ribeiro Loureiro na reunião mediúnica na Casa de Batuíra, em São Gonçalo/RJ no dia 29/02/2020).

A reflexão proposta é bem ampla e até lembramos que há outros surtos letais no Brasil, além da enorme desigualdade social que leva à fome.

Mas o trecho sobre o susto virótico para a indiferença humana suscita um olhar para o cenário criado pelo Covid-19, com multidões sendo isoladas ou em quarentena em cidades, regiões de países, grandes navios, e, nos próprios lares.

A essa altura e centralizando apenas nos impactos causados pelo Covid-19, fazemos uma reflexão sobre a pandemia mundial, o alastramento pelo Brasil e as relações conosco.

A pandemia mundial está afetando os países mais desenvolvidos e provocando oscilações das Bolsas de Valores, o que chama atenção sobre o poder de um microscópico vírus.

Em nosso país inúmeros eventos já foram cancelados, incluindo os de natureza espírita. E sem dúvida, afetará a rotina das instituições espíritas.

Autoridades governamentais dos níveis federal, estadual e municipal, deixaram claro em recentes decisões e recomendações efetivadas em São Paulo, sobre a grande preocupação com os grupos de riscos, incluindo-se principalmente os idosos e portadores de algumas doenças debilitantes. As autoridades chegaram até ao detalhe para se evitar sobrecarregarem os avós com a presença dos netos eventualmente dispensados das escolas. Ou seja, isso leva ao repensar da relação dos pais com os filhos em função de compromissos do próprio lar e os profissionais.

Por outro lado, já escutamos relatos de pessoas que ficaram confinadas em regiões de outros países e outras, submetidas à quarentena domiciliar, sobre os momentos complexos físicos e mentais dessa situação. De repente, surge a recomendação preventiva para os integrantes dos grupos de risco para se evitar aglomerações e eventos públicos e se recolherem o máximo possível no ambiente dos lares.

O mundo espiritual é claro que os encarnados devem zelar pelo corpo físico e valorizar a vida.

E aí surge a indagação: seriam momentos para se rever valores? Ou seja: valores relacionados com os ambientes familiar e social, independentemente de aparências e de máscaras socioeconômicas?

As conseqüências do microscópico Covid-19 na “empoderada” Humanidade de nossos dias, de repente, poderão conduzir a algumas reflexões humanitárias e até de natureza espiritual?

Por isso, esperamos que a crise do momento possa realmente direcionar para as indicações da mensagem supra transcrita: “…o amor Divino fará de ti uma luz na escuridão” e coerente com o próprio título da pequena mensagem: “O remédio vem de Deus”.

(*) O autor foi presidente da USE-SP e da FEB.

 

 

De: http://grupochicoxavier.com.br/o-susto-do-virus-podera-levar-a-reflexoes-sobre-valores/

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JUNHO/25-06-2019_arquivos/image045.jpg

Estudo para Jesus em Cafarnaum (1885). Óleo sobre tela de Rodolpho Amoêdo

Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo. Foto Ismael Gobbo

 

Divaldo Franco no Paraná

XXII Conferência Estadual Espírita

13 de março de 2020

A XXII Conferência Estadual Espírita, da Federação Espírita do Paraná – FEP – teve o seu momento artístico sob a responsabilidade do Coral Ildefonso Correia, encantando o público, harmonizando os pensamentos e sentimentos, preparando o ambiente para recepcionar os expositores e convidados.

Jorge Godinho Barreto Nery, Presidente da Federação Espírita Brasileira externou o seu sentimento de gratidão à FEP e ao Movimento Espírita paranaense por proporcionar momentos de reflexão sobre Deus, Jesus e o homem, ampliando conhecimentos, lançando luzes mais potentes sobre a imortalidade da alma, a mensagem crística sobre a vida eterna, sobre o magnífico exemplo legado pelo Cristo, ao tempo em que exortou os presentes a orarem em favor da serenidade, da fé e da esperança.

Luis Henrique da Silva, Presidente da FEP, destacou a importância que as reflexões desta Conferência irão proporcionar, principalmente sobre o que está ocorrendo na Brasil e no mundo, pois que o tema da Conferência é: O Homem, a Consciência e Deus. Destacou a necessidade de a criatura humana realizar ações nobres e acalentar pensamentos edificantes, à luz de Jesus e seus ensinamentos.

Divaldo Franco, discorrendo sobre A Conquista da Paz, asseverou que no apagar das luzes do Século XX o homem conseguira aprofundar-se no infinitamente pequeno e nas conquistas do macrocosmo, onde as sondas alcançam o inimaginável para a grande massa humana na Terra. É a ciência oferecendo oportunidades para que a vida flua de maneira menos surpreendente, com deveres e direitos, alongando o olhar através dos telescópios ultra potentes propiciando o homem conhecer sextilhões de astros.

Viajando para fora, esqueceu-se que é um ser moral, dotado de sentimentos. Com toda a tecnologia posta a serviço do homem, este ainda não se sente feliz, plenificado, está triste. A humanidade imaginava que no alvorecer do terceiro milênio conquistaria a paz, a felicidade e o bem-estar, contudo, assim não se verificou até o presente momento.

Líderes mundiais e idealistas, estabelecendo uma aliança pela paz através da UNESCO, lançaram um memorando com seis itens fomentadores da paz. 1. É necessário amar a vida; 2. É necessário preservar a paz; 3. É necessário desenvolver a tolerância; 4. É necessário estabelecer o diálogo e a compreensão entre todos; 5. É necessário preservar a natureza, desenvolvendo um sentimento ecológico; e 6. É necessário retornar à solidariedade. Com estas medidas, os líderes saudaram a imensa possibilidade da paz. Com o memorando em favor da paz foi ampliada a divulgação desse ideal.

Jesus já falara de paz, que é alcançada através da prática do amor a si mesmo, ao próximo e a Deus. Mas, como o homem pouco conhece o Cristo, uma fatalidade se abateu sobre a humanidade em 11 de setembro de 2001, estabelecendo um marco na escalada do terrorismo internacional, mudando as medidas de relacionamento entre as pessoas, criando desconfiança entre todos. O medo se instalou no seio da sociedade humana e o terror e a perversidade criaram um desequilíbrio emocional.

O Semeador de Estrelas, enriquecendo o conteúdo apresentado, narrou singular lenda e que está contida no livro Estante da Vida, de Humberto de Campos, sob o título: A Lenda da Guerra. Seu fundamento está contido no desperdício que o homem pratica em suas várias reencarnações, postergando aprendizados importantes e inadiáveis com relação ao seu adiantamento moral. E na prestação de contas com o Senhor, que identificando a insensibilidade humana, e mostrando-se entristecido ordenou em seguida que alguns anjos descessem aos infernos e libertassem perigoso monstro sem olhos e sem ouvidos, mas com milhões de garras e bocas. Foi então que, desde esse dia, o monstro cego e surdo da guerra acompanha os pastores do bem, a fim de exterminar, em tormentas de suor e lágrimas, tudo o que, na Terra, constitua obra de vaidade e orgulho, egoísmo e tirania dos homens, contrários aos sublimes desígnios de Deus.

Nestes atuais dias, asseverou o ínclito orador, um Anjo Bondoso trouxe um ser pequenino, invisível a olho nu, para que o homem se repense e avance na direção da moralidade. Esse coronavírus é a oportunidade oferecida por Deus para que as guerras percam a intensidade e faça com que o homem passe a respeitar as divinas leis, utilizando o Evangelho de Jesus.

A Doutrina Espírita convida ao trabalho, à tolerância e à solidariedade. Jesus é o modelo de virtudes jamais observado na face da Terra. A imortalidade da alma é uma realidade, e o amor disseminado pelo Mestre é a grande lição ainda não aprendida. O Espiritismo ainda não se instalou por completo no coração dos espíritas, nem no do homem em geral. A mensagem ética e moral está sendo deturpada na atualidade, aturdindo o ser humano aprisionado por sensações mil, criando um campo vibracional de polaridade negativa.

O amor de Deus fala aos corações humanos através da exuberante natureza, estimulando-os ao incessante trabalho da renovação de caráter. Todos os espíritas deveriam vivenciar a Doutrina Espírita tendo certeza da imortalidade. Para falar sobre a imortalidade, Divaldo narrou que a cerca de dois meses um Espírito se apresentou para contar a sua história, afiançando a imortalidade. Era um Espírito que se apresentava e falava no idioma alemão. Tratava-se do autor e protagonista desse episódio conhecido como A Menina da Maçã, Herman Rosenblat. Essa história está no filme O Homem do Pijama Listrado. Recomendou, o protagonista da história, que os homens passem a se amarem.

Jesus é a excelência do amor. É necessário amar sempre, sem condições. Deus manda o coronavírus para que a humanidade desperte e o amor possa permear a sociedade humana. O monstro cego, surdo e insensível deve dar lugar a Jesus, o condutor dos homens. É necessário que o homem se abra para o amor, construindo um mundo de regeneração. O amor é a caridade que liberta. Somente o amor é capaz de felicitar o homem. A Lei de Amor é o sentido da vida, e todo o homem sensato não deve dar vazão e razão às queixas, às intrigas, ao mal. O Amor é paz interior, é sabedoria. Declamando o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo Franco foi aplaudidíssimo pelo público que se postou de pé, homenageando o destacado orador espírita.

Texto: Paulo Salerno

Fotos: Jorge Moehlecke

 

 

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

Veja vídeos no youtube

 

 

 

Filme  " O Predestinado -Arigó e o espírito do Dr. Fritz"

 

(Informações recebidas em email de Magali Bischoff [[email protected]])

 

Grupo de Comunicação Social Espírita adiado

Brasília, DF 

 

 

 

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/03/12/grupo-de-comunicacao-social-adiado/)

 

 Palestra programada para o GEPAR

Niterói, RJ

https://wix.to/gMBZCFY

 

 

(Informação recebida em email de Gepar [[email protected]])

 

Heloísa Pires na Congregação Espírita Maria Benta

São Paulo, SP

 

 

 

PALESTRANTE:      HELOISA PIRES

TEMA:           VIDA E OBRA DE LÉON DENIS

DATA:           16/03/2020, 20:00h as 21:30h

LOCAL:         CONGREGAÇÃO ESPÍRITA MARIA BENTA, RUA VIEIRA PORTUENSE, 341, JABAQUARA.

MAIORES INFORMAÇÕES:         www.mariabenta.com.br / [email protected]

 

*************************

 

Palestrante: Heloísa Pires

Currículo: Heloísa Pires é licenciada em Matemática, Física e Pedagogia com especializações em deficientes físicos e visuais.

Heloísa é mundialmente conhecida como oradora e conferencista tendo realizado palestras em diversos Países da Europa e Estados Unidos.

Filha de J. Herculano Pires, Filósofo, Escritor e Tradutor de livros Espiritas, Heloísa Pires é um considerada elemento chave no Movimento Espírita.

Heloísa Pires é apresentadora do programa “O Espírito e o Tempo”, na Rádio Boa Nova e autora dos livros:

“Herculano Pires – Homem de Bem”;

“Educação Espírita”;

“Educar para ser Feliz”;

“Preparados Para a Vitória”;

“Renovação Pelo Amor”;

“Maria Antonieta, A Volta de uma Rainha”

 

Sinopse

Léon Denis (Foug, 1 de janeiro de 1846 - Tours, 12 de Abril de 1927) foi um pensador espírita, médium e um dos principais continuadores do espiritismo após a morte de Allan Kardec, ao lado de Gabriel Delanne e Camille Flammarion.

Fez conferências por toda a Europa em congressos internacionais espíritas e espiritualistas, defendendo ativamente a ideia da sobrevivência da alma e suas conseqüências no campo da ética nas relações humanas. É conhecido como sendo o “consolidador do Espiritismo” em toda a Europa, bem como “apóstolo do Espiritismo”, dadas as suas qualidades intrínsecas de estudioso do Espiritismo.

Autodidata, tendo mostrado inclinações literárias e filosóficas, aos 18 anos travou contato com O Livro dos Espíritos e tornou-se adepto da Doutrina Espírita. Desempenhou importante papel na sua divulgação, enfrentando as críticas do positivismo materialista, do ateísmo e a reação do Catolicismo. Foi ainda membro atuante da Maçonaria.

Em 1900 participou do II Congresso Espírita Internacional. Participou ainda do Congresso Espírita de Liège (1905) e Bruxelas(1910), ambos na (Bélgica).

A partir de 1910 a sua visão começou a diminuir, mas isso não impediu que prosseguisse no trabalho de defesa da existência e sobrevivência da alma. Logo depois da Primeira Guerra Mundial, aprendeu a linguagem Braille.

Em 1925 foi aclamado presidente do Congresso Espírita Internacional (Paris), no qual foi formada a Federação Espírita Internacional. Neste congresso quiseram tirar o aspecto religioso do Espiritismo mas Denis se opôs a isso com tenacidade, apesar da acentuada velhice.

Denis trabalhava em seu novo livro O Gênio Celta e o Mundo Invisível quando foi acometido pela pneumonia, e com a ajuda de duas secretárias, conseguiu concluir a obra. Morreu às 21 hs da noite de 12 de abril de 1927, terça-feira, em sua casa.

A sua grande produção na literatura espírita, bem como o seu caráter afável e abnegado, valeram-lhe a alcunha de Apóstolo do Espiritismo.

Ao longo de sua vida manteve estreita ligação com a Federação Espírita Brasileira, tendo sido aprovada por unanimidade a sua indicação para sócio distinto e Presidente honorário da instituição (1901)

As religiões e a verdade

Léon Denis afirmou que “a verdade assemelha-se às gotas de chuva que tremem na extremidade de um ramo; enquanto ali estão suspensas, brilham como diamantes puros no esplendor do dia; quando tocam o chão, misturam-se com todas as impurezas. Tudo o que nos chega do Alto corrompe-se ao contato com a terra; até o íntimo do santuário o homem levou suas paixões; as suas concupiscências, as suas misérias morais. Assim em cada religião o erro, fruto da terra, mistura-se à verdade que é o bem dos céus”.

Citações

“         Recorda-te de que a vida é curta; esforça-te, pois, por conquistar, enquanto o podes, aquilo que vieste aqui realizar: o verdadeiro aperfeiçoamento. Possa teu espírito partir desta Terra mais puro do que quando nela entrou! Pensa que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos assediam continuamente a alma; corrige teus defeitos, modifica teu caráter, reforça a tua vontade; eleva-te pelo pensamento, acima das vulgaridades da Terra e contempla o espetáculo luminoso do céu.

 

Dentre suas obras, destacam-se:

 

Cristianismo e Espiritismo (FEB)

Depois da Morte (FEB)

Espíritos e Médiuns (CELD)

Joana D’Arc, Médium (FEB)

No Invisível (FEB)

O Além e a Sobrevivência do Ser (FEB)

O Espiritismo e o Clero Católico (CELD)

O Espiritismo na Arte (Lachâtre)

O Gênio Céltico e o Mundo Invisível (CELD) O Grande Enigma (FEB) O Mundo Invisível e a Guerra (CELD) O Porquê da Vida (FEB) O Problema do Ser, do Destino e da Dor (FEB) O Progresso (CELD) Provas Experimentais da Sobrevivência Socialismo e Espiritismo (O Clarim)

 

Fonte: Wikipedia.

 

Acesse www.mariabenta.com.br e conheça os Projetos Sociais da Maria Benta, dentre eles o Projeto Padrinho que atende a 90 (noventa) crianças e jovens carentes. Quer participar e ajudar? Você pode comparecer aos sábados, a partir de fevereiro, às 10h e conhecer o trabalho. Quer colaborar com doação em dinheiro? Seguem os dados da conta específica deste Projeto.

 

BANCO: BRADESCO (237)

AGENCIA: 0297

CONTA POUPANÇA: 1014290-3

CNPJ: 56568983/0001-11

CONGREGAÇÃO ESPÍRITA MARIA BENTA

 

Frases de Léon Denis

“O nosso futuro está em nossas mãos e as nossas facilidades para o bem aumentam na razão direta dos nossos esforços para o praticarmos”.  

“Os nossos atos e pensamentos traduzem-se em movimentos vibratórios e seu foco de emissão, pela repetição frequente dos mesmos atos e pensamentos, transforma-se, pouco a pouco, em poderoso gerador do bem e do mal”.

“A alma é criada para a felicidade, mas, para poder apreciar essa felicidade, para conhecer-lhe o justo valor, deve conquistá-la para si própria e, para isso, precisa desenvolver as potências encerradas em seu íntimo”.

 

https://www.facebook.com/events/228783734962840/

 

 

 

(Informação recebida em email de [email protected])

 

Senado homenageia Divaldo Franco

Brasília, DF

 

Ocorrerá no Senado Federal uma Sessão de Premiações e Condecorações destinada a homenagear Divaldo Pereira Franco pelas obras religiosas e sociais realizadas, culminando com a entrega da Comenda Zilda Arns em reconhecimento. Será no dia 18 de março, às 11h, no Plenário. Requerida pelo Senador Angelo Coronel e Senador Eduardo Girão, terá entrada aberta a todos os interessados. Mais informações: (61) 3303-1583/ 3303-1993.

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/03/09/senado-homenageia-divaldo-franco/)

 

Palestra no C.E. Ramon Martin

Echaporã, SP

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])

 

Allan Vilches no Grupo Socorrista Maria de Nazaré

Boituva, SP

 

 

 

 

(Informação recebida em email de [email protected])

 

Boletim “O Mensageiro” da Comunhão Espírita de

Brasília, DF

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Edição 369 - 13 de março de 2020 - Brasília/DF

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Suspensas por 5 dias atividades públicas da Comunhão

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O que acontece com o espírito durante o sono? Papo Espírita explica

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Conversando com Mayse: Uma questão de fé


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Como é o retorno dos espíritos à vida material?

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Canal da Comunhão no YouTube comemora 70 mil seguidores

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Os vícios na visão de Hammed

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Homenagem a Divaldo Franco no Senado é suspensa

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Segue abençoando

 

Pelo Espírito Meimei.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Deus Aguarda. Lição nº 20. Página 91.

 

Cada qual de nós trilha um caminho diferente para a união com Deus.

Agradece a estrada que o mundo te aponta e segue abençoando.

Abençoa o grupo de corações em que nasceste. Dentro dele é que as forças da criação te construíram os alicerces da existência.

Abençoa o corpo que te serve na condição de carro para a viagem. Nele possuis a moradia temporária, na qual se te faz possível agir na conquista da evolução.

Abençoa o trabalho que te foi reservado. Nas tarefas que executas é que assimilas os melhores valores da experiência.

Abençoa as tuas alegrias. São elas as fontes de estímulo que te garantem o ânimo e a coragem, a fim de que não esmoreças na marcha.

Abençoa as provações que te visitam. Nas dificuldades, é que te realizas no aprimoramento íntimo.

Abençoa os problemas que te apareçam. Por intermédio dos desafios e obstáculos da senda é que te aperfeiçoas no raciocínio.

Abençoa os amigos. São alavancas que te oferecem equilíbrio e segurança.

Abençoa os adversários. Desempenham eles as funções de fiscais, a te mostrarem os perigos e riscos da jornada.

Abençoa os parentes difíceis. São oportunidades para que se aprenda paciência e humildade, compreensão e tolerância.

Abençoa os que se te fazem instrumentos de tentação. Enquanto no plano físico, temos neles os recursos que nos revelam as fragilidades e imperfeições que, porventura, ainda nos marquem, compelindo-nos a exercer bondade e perdão para com os outros.

Agradece o caminho que o mundo te oferece ao aperfeiçoamento e recorda que Deus te abençoa sempre.

Segue, pois, abençoando também.

 

(Recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Festa em família. Pompéia.

Pintura de Pompéia, agora no Museo Archeologico Nazionale (Nápoles), mostrando um banquete ou cerimônia de família

Fonte:

https://www.wikizeroo.org/index.php?q=aHR0cHM6Ly9lbi53aWtpcGVkaWEub3JnL3dpa2kvUm9tYW5fY3VsdHVyZQ

http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/OUTUBRO/12-10-2013_arquivos/image004.jpg

Cena de Família.em quadro de Almeida Júnior.

Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

 

Homenagem

Luís Olimpio Teles de Menezes

(26-07-1825 – 16-03-1893)

 

Autor: Carlos Bernardo Loureiro

 

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Teles de Menezes



Luís Olímpio Teles de Menezes nasceu na cidade do Salvador, aos 26 de julho de 1825 e desencarnou, no Rio de Janeiro, pobre e esquecido, em 1893. Era filho do Capitão graduado Fernando Luís Teles de Menezes e D. Francisca Umbelina de Figueiredo Menezes, integrante da ilustre família dos Menezes, de velhos capitães, magistrados e clérigos portugueses, a qual desde os primórdios do século XVIII, deu entrada no Brasil. Estabilizou-se na Bahia, dando origem a extensa descendência.

 

Teles de Menezes casou-se, em primeira núpcias, aos 23 anos, com D. Ana Amélia Xavier de Menezes, da mesma idade. Nela, Teles de Menezes encontrou a esposa compreensiva e carinhosa de todos os instantes até a sua desencarnação em 28 de agosto de 1865. Foi pródiga a descendência desse primeiro matrimônio – entre filhos, netos, bisnetos e tetranetos, contando-se, ainda hoje, com alguns vivos.

 

Segundo o historiador Dr. Alexandre Passos, embora não seja possível determinar, de fato, a que ramo pertenceu Teles de Menezes, “não resta dúvida, a menor dúvida aliás, que os Menezes, salvo raras exceções, bons serviços prestaram ao Brasil Colônia e ao Brasil Reino”.


Ainda jovem, Teles de Menezes decidiu seguir a carreira do pai. Entrou para o curso de Artilharia em sua cidade natal, porém logo a abandonou por faltar-lhe a vocação. Dedicou-se, então, ao magistério. Participou, ardorosamente, da campanha contra o analfabetismo e ao incentivo da literatura entre os jovens baianos. O ensino das primeiras letras no Brasil decretado desde 1827, ainda não era bem aceito pelo povo, como não o era o próprio, deste sendo exigida muita renúncia e abnegação. Por vários anos, Teles de Menezes foi professor de instrução primária e de Latim. Apreciador do purismo gramatical, publicou um compêndio a que deu o título de “Ortoépia da Língua Portuguesa”.

 

Convivendo nos meio cultos, Teles de Menezes estabeleceu relações com ilustres educadores baianos, tendo diversos deles, mais tarde, colaborado na propaganda do Espiritismo. Entre estes últimos, podem ser citados os nomes de Zacarias Nunes da Silva Freire, José Francisco Lopes, Aureliano Henrique Tosta, Marciano Antônio da Silva Oliveira, Francisco Álvares dos Santos, Gervásio Juvêncio da Conceição e Antônio Gentil Ibirapitanga.


Na Biblioteca Pública da Bahia, fundada em 04 de maio de 1811, a primeira América do Sul, Teles de Menezes desempenhou as funções de “Oficial de Biblioteca”, cargo em que se aposentou, passando a receber magros proventos.


Teles de Menezes, patriota e monarquista, ingressou na Guarda Nacional, criada em 1831, “famosa naqueles tempos e que tão relevantes serviços prestou ao Segundo Império”, onde recebeu e desempenhou, condignamente, o posto de Capitão do Estado Maior do Comando Superior. Homens ilustres como o Visconde de Passé (Francisco Antônio da Rocha Pita e Argollo), Comendador da Ordem da Rosa, e Joaquim Batista Imburama, veterano da Independência, agraciado com a medalha da Campanha da Bahia, e, também, com a veneranda Ordem da Rosa, pertenceram aos seus quadros e apoiaram o movimento espírita na Bahia ao lado de Teles de Menezes que mais tarde foi reformado no posto de Tenente-Coronel.

O JORNALISTA

Teles de Menezes dedicou-se ao jornalismo. Escreveu em vários jornais e revistas da imprensa leiga da Cidade do Salvador. Dentre estes, em 1872, no “Diário da Bahia” (1856-1956) e no “Jornal da Bahia” (1853-1878) liberal o primeiro, conservador o segundo, e ainda, no “Interesse Público” (1860-1870), períodos considerados àquela época, os mais importantes da Bahia.

 

Ainda como jornalista, Teles de Menezes fez parte da redação da “A Época Literária”, sendo o seu principal redator. Nesta revista, publicou, ainda sem muita experiência e quando ainda não era espírita, nas páginas 24 e seguintes, em folhetins até o capítulo VIII, a novela “Os Dois Rivais”, em estilo ultra-romântico, considerada por David Salles uma das primeiras manifestações da ficção na Bahia, embora peque pela não citação do autor.

 

Publicada sobre os auspícios do poeta e estadista Domingos Borges de Barros, o célebre Visconde de Pedra Branca, pertencente ao Conselho de Sua Majestade, o Imperador, e um dos grandes protetores das letras pátrias, “A Época Literária” saía mensalmente, com 32 páginas, impressa a princípio, pela Tipografia de Carlos Poggetti e, pouco depois, pela Tipografia de Epifânio José Pedrosa. Era, então, uma das poucas folhas literárias existentes na Bahia. O analfabetismo reinante em nossa terra não permitia desenvolver, no espírito baiano, o gosto pelas letras pátrias.

Segundo o historiador Pedro Calmón, nos três tomos de “A Época Literária”, encontram-se colaboração dos “melhores espíritos da época”, como: Domingos Borges de Barros (seu diretor), José Martins Pereira de Alencastre, Pedro Antônio de Oliveira Botelho, Antonio Augusto de Mendonça, Laurindo Rabelo, Constantino do Amaral Tavares, Rodrigo Xavier de Figueiredo Ardignac, além do nosso confrade Luís Olímpio Teles de Menezes.

 


Teles de Menezes contava, nessa época, 24 anos de idade e ainda sem projeção nos meios literários e artísticos. Por isso seu nome não constou no frontispício da revista, uma vez que só nomes conhecidos facilitariam a divulgação da mesma. Todavia, o artigo de fundo do primeiro número de “A Época Literária” foi escrito por Teles de Menezes, sob as iniciais L.O.T.M., e se intitulava, simplesmente, “LEDE”.


Nesse artigo, Teles de Menezes inicia lembrando a evolução das nações como Grécia e Roma que galgaram o cume da magnificência para, depois, descambarem na decadência e na ruína. Partindo daí num arrebatamento patriótico próprio dos jovens, passa a analisar a evolução social brasileira, prosseguindo pelos séculos XVI a XIX, até “o brado heróico da liberdade” de 07 de setembro de 1822. Prosseguira Teles de Menezes enaltecendo o Brasil: “O colosso americano começou a caminhar a passos de gigante para o progresso e a civilização, e, consequentemente, muito avulta a sua literatura, por que é esta – o órgão do progresso e da civilização de um povo”.

 

Teles de Menezes vaticinava para o Brasil, num futuro não muito remoto, “o primeiro lugar na Escala das Nações”. Ele, realmente, confiava nos destinos e na grandiosa missão do Brasil.

TELES DE MENEZES CONTINUA A SUA EMPRESA

 

Ao iniciar-se o segundo período (2º semestre) de “A Época Literária”,, volta a inserir outro artigo editorial, datado de 25 de março de 1850, assinando, como no primeiro, com suas iniciais L.O.T.M., e tendo o mesmo título do anterior – “LEDE”, o qual é, aqui, transcrito “in-totum”:
“Se os nossos esforços, empregados no primeiro período, satisfizeram ao público sensato e justo avaliador, preenchendo os deveres da árdua tarefa que nos impusermos, é o que não podemos afirmar.
“Que não nos poupamos a dificuldade alguma, para com pontualidade desempenharmos o que prometemos, - embora não pudéssemos inteiramente tornar o nosso periódico tão interessante como desejávamos, é o que podemos assegurar aos nossos leitores.
“Se o público consciencioso continuar a acolhê-lo com aquela benignidade, com que o há feito, desculpando generosamente a nós, que inda agora estreamos a carreira das letras, então o nosso periódico, escudado – como se acha – por uma das notabilidades literárias da Bahia, irá, assim mesmo despido de todas as galas, modestamente sentar-se no meio das publicações deste gênero, que atualmente se fazem nos diversos pontos do Império Brasileiro.
“ Infelizmente na Bahia – e com profunda mágoa o dizemos! -, ainda um pouco atrasada em civilização (bem entendida), não podem tais empresas encontrar um pleno apoio, tão necessário para a sua animação, desenvolvimento e bom êxito.
“E ordinariamente eis o que sucede:
“Aqui, levantam-se cabeças orgulhosas de sua posição social, que com requintado desdém olham para a nova publicação.
“E por que assim o fazem?
“Porque ocupadas no cultivo da política, deslumbradas pelo futuro que elas lhes promete, anteolha-se-lhes árido e estéril o campo das letras, tanto mais quanto se julgam homens da primeira plana, e este autor não freqüenta a roda a que tanto se ufanam eles de pertencer.
“Ali, surgem outras, que, sem ao menos lerem a obra ou o jornal, previamente o condenam, porque – dizem – não gostam de ler escritos de autor desconhecido, que não tem fama, por isso que estão acostumados a aplaudir as obras, quaisquer que sejam, não pelo seu mérito, mas sim pela nomeada do indivíduo.
“Além, aparecem antagonistas que, ciosos (talvez) de não serem os pais da idéia novamente emitida, buscam com terrível egoísmo cavar a ruína da nascente empresa.
“ – Que devemos pensar de tudo isso?
“ – É questão a que nos forramos de responder, porque nela existe o cunho da ignorância e do amor – próprio mais degenerado.
“É portanto com todos estes obstáculos que o nosso periódico – que nos aprouve chamá-lo “A Época Literária” – tem lutado, e há-de relutar no ir por diante de sua existência; mas desprezando nós tudo quanto com seus envesgados olhos puder tramar a desprezível inveja, e confiando na benevolência do público sensato e justo, - diremos ainda uma vez, cheios de entusiasmo, com o Poeta brasileiro:
...Senhor, propício atende:
Nada por nós, por nossa Pátria tudo;
Fados brilhantes ao Brasil concede.
Bahia, 25 de março de 1850
(L.O.T.M.)”.

 

Em 29 de maio do mesmo ano, D. Romualdo Antônio de Seixas, Metropolitano e Primaz do Brasil, enviou longa missiva à redação de “A Época Literária”, elogiando o trabalho de seus dirigentes:

 

Em julho de 1850, três importantes personalidades da sociedade baiana passaram a integrar a equipe de redação de “A Época Literária”, Dr. Manoel Maria do Amaral Sobrinho, José Álvares do Amaral e Dr. Inácio José da Cunha. O primeiro pertencia a ilustre família de políticos baianos; os outros dois, como veremos posteriormente, tornaram-se, juntamente com Teles de Menezes, pioneiros do movimento espírita no Brasil.

 

Em 15 de janeiro de 1851, Teles de Menezes, em outro artigo de fundo, agradece o interesse dos leitores pela revista; mas apresenta, ao mesmo tempo a dura realidade que " A Época Literária” enfrentava: - dificuldades financeiras prementes. Solicita, então, ajuda dos assinantes amigos, entre os quais se incluíam pessoas de grande projeção na Sociedade baiana. Entretanto, seu apelo foi inútil; não obteve a resposta desejada. E a alma sensível do jovem Teles de Menezes, sofreu o rude golpe de ver “A Época Literária”, depois de pouco tempo, sair de circulação.

O CONSERVATÓRIO DRAMÁTICO DA BAHIA

A 15 de agosto de 1857, foi instalado o Conservatório Dramático da Bahia, pelo literato e dramaturgo Dr. Agrário de Souza Menezes. Seu corpo de sócios era limitado a cinqüenta, só sendo admitido os que “tivessem dado provas de inteligência cultivada e de gosto pela arte dramática”. Desse conservatório que, segundo Affonso Ruy em “História do Teatro na Bahia” (1959), “arregimentou o escol espiritual da Província, com os bons propósitos de incentivar e elevar as letras dramáticas e o nível moral da cena”, participaram além de Teles de Menezes, destacadas personalidades baianas como: Frei Carneiro da Cunha, Júlio Cesar Leal, Filgueiras Sobrinho, Amaral Tavares, Pinto Paca, Álvares da Silva, Castro Alves, Rui Barbosa, Belarmino Barreto, Guedes Cabral, Cunha Vale, Rodrigues da Costa e Paulino Gil.

 

A sua instalação, o Conservatório da Bahia, que funcionou num dos salões do extinto Teatro São João, compunha-se de 24 sócios.

 

Foi devido a sua sede de cultura e de conhecimento que Teles de Menezes veio a se interessar pelos fenômenos “inexplicáveis” que ocorriam em todos os continentes e que chamaram a atenção da humanidade. Durante toda a fase de implantação da Doutrina Espírita na França, por Allan Kardec, Teles de Menezes manteve relações de amizade com os espíritas franceses.

 

O intercâmbio de idéias e a correspondência epistolar mantidas entre os dois países facilitaram a chegada a terras baianas das tendências filosóficas e culturais que emergiam além-mar.

 

A febre do magnetismo e os fenômenos espíritas explodiam em toda parte e Teles de Menezes interessou-se, vivamente, por esses assuntos, da mesma forma quanto a Allan Kardec e aos trabalhos que este desenvolveu juntamente com os espíritos Codificadores e que culminaram com o lançamento do livro dos Espíritos em 1857.

 

 

Daí Teles de Menezes vir a tornar-se sócio honorário correspondente da Sociedade Magnética da Itália, filiando-se, “igualmente a várias entidades espíritas” e espiritualistas européias.

 

Dentre os distintos confrades com quem Teles de Menezes manteve correspondência, distinguem-se o professor Denizard Hippolyte Leon Rivail e seu secretário A. Deslien.

Em 1860, surgiram no Brasil as primeiras obras espíritas. Cinco anos depois, precisamente às 22,30 horas do dia 17 de setembro de 1865, realizou-se em Salvador, na Bahia, a primeira sessão espírita no Brasil, sob a direção do pioneiro Luís Olímpio Teles de Menezes. Ainda em 1865, o mesmo Teles de Menezes fundou, também na Bahia, o primeiro Centro Espírita brasileiro, o Grupo Familiar do Espiritismo.

 

Essa iniciativa provocou imediata reação da Igreja que encontrou, em Teles de Menezes, um adversário corajoso e honesto. No ao de 1866 foi feito o lançamento, na capital baiana, do opúsculo “O Espiritismo – Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita”, contendo páginas traduzida por Teles de Menezes da 13ª edição de “O Livro dos Espíritos”, além dum “Apêndice” de outro autor francês e do prefácio “Lede”, em que Teles de Menezes diz do seu júbilo “de ter sido o primeiro na Bahia que, fervorosamente, esposou a doutrina espírita”, afirmando, adiante, ser a sua província natal, “metrópole de todas quantas grandes idéias surgem no Brasil”, a escolhida por Deus para ser o centro donde as idéias espíritas se irradiariam por toda Nação.

O ECHO D’ALÉM-TÚMULO

 

Em 1869 (8 de março), Teles de Menezes reunia seus companheiros no “Grêmio de estudos Espiríticos da Bahia” e anunciou o aparecimento, para breve, do primeiro jornal espírita do Brasil: “O ECHO D’ALÉM-TÚMULO”, o que realmente ocorreu naquele mesmo ano, no mês de julho. Participaram da histórica assembléia de fundação do “Monitor do Espiritismo no Brasil” os seguintes idealistas: Prof. Aureliano Henrique Tosta, Dr. Joaquim Carneiro de Campos, Dr. Manuel Correia Garcia, Dr. Inácio José da Cunha; José Martins Pena e o Prof. José Francisco Lopes.

 

 

Com 56 páginas, in 8º, bimestral, circulava mão só na Bahia, mas em outras partes do território nacional, bem como em Londres, Lyon, Paris, Madrid, Barcelona, Sevilha, Nova Iorque, Bolonha e Catânia. Imprimia-o a Tipografia do “Diário da Bahia”. Este importante jornal, considerado por Aloísio Carvalho Filho (Lulu Parola) “semeador de princípios liberais, viveiro e pouso de brilhantes jornalistas, onde, por sua maior glória, se emplumaram Rui e Vitorino”, foi o primeiro órgão da imprensa brasileira a acolher em suas colunas artigos de caráter espírita escritos por Teles de Menezes.

 

 

E o “ECHO D’ALÉM-TÚMULO” nasce abolicionista, difundindo, em meio a efervescência política da época, os princípios imortais do Espiritismo, sustentados na máxima: igualdade, liberdade e fraternidade. Teles de Menezes deixava transparecer claramente, pelas páginas do jornal espírita que dirigia, sua filiação à obra emancipadora, dos grandes liberais baianos daquele tempo, tais como Souza Dantas, João Barbosa, Saraiva, Rui, César Zama, Castro Alves e Zacarias Nunes da Silva Freire.

 

 

O Professor Antônio Loureiro (de saudosíssima memória) incluiu no seu trabalho “APONTAMENTOS PARA A HISTÓRIA DA IMPRENSA NA BAHIA”, substancial registro sobre o “ECHO D’ALÉM-TÚMULO”, inscrevendo-o, sem nenhum favor, no contexto da história da nossa Imprensa tão rica de realização em prol dos fundamentais princípios que norteiam os notáveis pioneiros.

CONCLUSÃO 

 

Por volta de 1876, Teles de Menezes partiu para o Rio de Janeiro onde fixou residência na Rua Barão de são Félix, 165 – Sobrado, onde viveu com a sua Segunda esposa, D. Elisa Pereira de Figueiredo Menezes e alguns filhos do primeiro matrimônio.

 

Aos 16 de março de 1893, após sofrer os embates de dolorosa e pertinaz enfermidade (nefrite), desencarnou o pioneiro da Imprensa Espírita no Brasil, aos 68 anos de idade. O féretro saiu de sua casa, para o cemitério de S. Francisco Xavier.

 

Teles de Menezes inscreve-se no contexto da Imprensa Espírita, e, historicamente, no da Imprensa Brasileira como um de seus mais lídimos exemplos de idealismo e honradez.

 

 

(Texto copiado do site http://secbahia.blogspot.com.br/2009/05/luis-olimpio-teles-de-menezes.html )

Luiz Olympio Telles de Menezes

Luis Olimpio Teles de Menezes

Imagem: http://www.autoresespiritasclassicos.com/allan%20kardec/Periodicos%20Espiritas/O%20Echo%20D%20Alem-Tumulo/O%20Echo%20D%E2%80%99Al%C3%A9m-T%C3%BAmulo.htm

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Selo comemorativo do Centenário da Imprensa Espírita no Brasil

homenageou Luis Olimpio Teles de Menezes. Imagens Internet

O Echo D’Além-Túmulo

O Écho d’Além-túmulo. Imagem da internet

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Prédio histórico da Federação Espírita Brasileira na cidade do Rio de Janeiro

Imagem: Jornal Unificação, USE/SP, setembro/1960, pag. 5

 

 

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