Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 17 de abril de 2021

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/17-04-2021.htm  

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:

https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

 

Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

16-04-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/16-04-2021.htm

15-04-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/15-04-2021.htm

14-04-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/14-04-2021.htm

13-04-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/13-04-2021.htm

12-04-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/12-04-2021.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 11 - 1868

 

http://www.febnet.org.br/ba/image/revistaespirita/11.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

 

Poema da Alma – o vôo da alma. Pintura de Louis Janmot

Copiada de: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Poem_of_the_Soul

Mármore Azul. Uma imagem composta do hemisfério ocidental da Terra. NASA.

Fonte : https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Nasa_blue_marble.jpg   

 

Os picos de granito no Parque Nacional del Paine, Patagônia chilena.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Granito#/media/File:Torres1.jpg

 

O nascer da Terra visto da Lua. Missão Apollo 8. Nasa.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:NASA-Apollo8-Dec24-Earthrise.jpg

 

Amplexo de sapo. Foto Ismael Gobbo

Uvaia em flor. Birigui, SP. Foto Ismael Gobbo

Flor do Abricó de Macaco em rua da cidade do Rio de Janeiro. Foto Ismael Gobbo

Paineira em flor. Birigui, SP. Foto Ismael Gobbo.

Ipê roxo. Jaboticabal, SP. Foto Ismael Gobbo

Mar Mediterrâneo em Tel Aviv, Israel. Foto Ismael Gobbo

Menina em gramado com flores. Roma, Itália. Foto Ismael Gobbo

 

Vinte anos

 

 

Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos).

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Histórias e Anotações. Lição nº 10. Página 65.

Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião do mês de dezembro de 1954.

 

Realmente, meu amigo, em dezembro de 1934, abandonei o corpo apressadamente, à maneira do inquilino despejado de casa, por força de sentença inapelável que, em meu caso, era o decreto da morte.

E você pergunta por minhas impressões da Vida Espiritual por todo esse tempo que, à frente da Eternidade, não tem qualquer significação.

Sinceramente, não tenho muito a dizer.

O homem que se desencarna sem as asas do gênio sublimado na fé e na virtude assemelha-se, de algum modo, ao navegador do século XVI que, descobrindo terras novas, plantava o domicílio no litoral, incapaz de romper os laços com a retaguarda, de modo a seguir gradativamente, na direção da floresta.

Novidades por novidades tenho visto inúmeras.

Assim como o selvagem dos trópicos pode ser transportado até as vizinhanças do pólo, a fim de extasiar-se com o glorioso espetáculo da aurora boreal, sem compreender-lhe o jogo de luz, assim também tenho contemplado paisagens maravilhosas de outros mundos, sem, contudo, entender-lhes a magnificência.

Terminado o estímulo da excursão educativa, eis- me de volta ao solo áspero de minhas próprias experiências, no qual devo cultivar os valores do porvir.

Você será naturalmente induzido a indagar quanto ao pretérito.

Atravessando a criatura múltiplas existências, de outras vezes terei igualmente regressado ao campo espiritual e, por isso, não posso estar pisando um terreno desconhecido...

Ainda assim, não suponha que algumas peregrinações na carne possam valer grande coisa, quando nosso esforço na própria elevação não seja indiscutivelmente muito grande.

Viajamos no oceano das forças físicas, tornando a velhos continentes da recapitulação por alguns lustros apenas e regressamos ao litoral, a fim de prosseguir na construção das bases de progresso e segurança que nos habilitarão, um dia, aos altos cimos.

Por enquanto, é preciso vencer obstáculos e sombras, dificuldades e inibições no país de mim mesmo, para caminhar da animalidade que me caracteriza a Humanidade real de que ainda me vejo distante.

E, nesse trabalho, não há muito gosto de alinhar notificações e surpresas, porque, tanto aí quanto aqui, não é fácil modificar a química do pensamento, com vistas à própria renovação.

Desnecessário comentar nossas organizações e deveres.

Toda uma literatura copiosa e brilhante, nos mais diversos centros do mundo, revelam hoje os processos evolutivos da Terra Melhorada, onde presentemente me encontro, sem o pesado escafandro das células enfermiças e, por essa razão, você deve saber que vivem errantes aqui somente os que aí pervagavam, entre a ociosidade e a indisciplina, que apenas se precipitam nas trevas infernais os que, no mundo, já haviam organizado um inferno na própria cabeça e que os heróis passam por nós, de relance, com destino às Alturas em que se colocaram.

Quanto a nós, pecadores penitentes e almas de boa vontade, estamos marchando, passo a passo, na superação de nós mesmos, entre o céu que sonhamos e o inferno que nos cabe evitar.

Ainda assim, o comboio da morte, todos os dias, derrama viajores em nossa estação. Não raro, por isso, observo antigos companheiros do mundo chegando aqui sob as farpas do sofrimento, mastigando resíduos de extremas desilusões. São amigos que choram o ouro largado no chão, que suspiram pelo poder ou pela evidência social de que o sepulcro os despoja, que deploram o tempo perdido em atividades inúteis ou que enlouquecem, tentando debalde reaver o corpo bem cuidado que o túmulo apodreceu...

Não julgue que a recuperação seja obra de improviso.

Resignação, coragem, compreensão, paciência e valor moral não constituem artigos adquiríveis no estoque alheio. Representam qualidades que todos somos constrangidos a edificar no mundo que nos é próprio, ao preço de nossa renunciação e de nossas lágrimas.

A única nota diferente que possuo em meu círculo individual é a que se refere à minha adesão intelectual ao Evangelho, sob a luz do Espiritismo. Digo “intelectual” porque ainda estou trabalhando o coração, como o lapidário burila a pedra, a fim de ofertá-lo efetivamente ao Senhor.

E não diga que a minha conversão surge tarde demais, porque assim como o esforço de vocês no bem é valioso investimento de recursos para a existência daqui, a nossa tarefa nessa direção capitaliza em nosso favor preciosas oportunidades para o estágio que aí nos compete de futuro, de vez que, em tempo oportuno, estarei de novo entre os homens, tanto quanto você estará igualmente entre os espíritos desencarnados.

Como reparamos, vinte anos de vida espiritual são poucos dias para a restauração e para o reajuste, porque a dor e a experimentação, a prova e a luta ainda permanecem conosco, à feição de instrutoras, que não podemos menosprezar.

Não se aflija nem se desconsole, porém, diante de minha confidência fraternal.

Trabalhe e estude, ame e instrua-se, fazendo o melhor que puder no mundo e, se você retém qualquer dúvida em torno de minhas afirmativas, em breve, você mesmo estará aqui, depois de escalar pela casa da morte, a fim de melhor sentir a vida com o próprio coração e apreciar a realidade com os próprios olhos.

 

(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/DEZEMBRO/05-12-2018_arquivos/image058.jpg

Humberto de Campos. Imagem internet

Cemitério de São João Batista. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/DEZEMBRO/05-12-2018_arquivos/image059.jpg

Túmulo do escritor Humberto de Campos no Cemitério de São João Batista. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

Parnaso

 Capa da 1a. edição do Parnaso de Além-Túmulo

 

 

(Colaboração recebida de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP)

Chico Xavier psicografando no programa Pinga Fogo

Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=Pq4s8otVhFk

 


O Livro dos Espíritos

Lançado em 18 de abril de 1857

 

O Livro dos Espíritos (na língua francesaLe Livre des Esprits) é o primeiro livro da Codificação Espírita publicado por Hippolyte Léon Denizard Rivail sob o pseudônimo de Allan Kardec. Esta obra contém os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as Leis Morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade (segundo os ensinamentos dos Espíritos Superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec). É uma das oito obras fundamentais para o estudo da Doutrina Espírita juntamente com: O que é o Espiritismo (1859); O Livro dos Médiuns (1861); O Evangelho Segundo Espiritismo (1863); O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo (1865); A Gênese, os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo (1868), Obras Póstumas (1890) e Revista Espírita (1858-1869).

 

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_dos_Esp%C3%ADritos

 

File:Le Livre des Esprits 2.jpg

Página de texto do Livre des Esprits, edição de 1860.

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Le_Livre_des_Esprits_2.jpg

 

 

Curiosidades da Codificação

  

"Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso... "

 

UMA CARTA PARA O SR. ALLAN KARDEC - Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, acabrunhado.
Fazia frio.
Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos.
A pressão aumentava...
Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa.
Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente esposa, Madame Rivail - a doce Gabi -, a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada.
O professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela. E leu.
"Sr. Allan Kardec:
Respeitoso abraço.
Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso.
Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital.
Há cerca de dois anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal. Nossa vida corria normalmente e tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoinette partiu desta vida, levada por sorrateira moléstia.
Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo.
Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade...
A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano.
Faltava ao trabalho e meu chefe, reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa.
Minhas forças fugiam.
Namorara diversas vezes o Sena e acabei planeando o suicídio. "Seria fácil, não sei nadar"- pensava.
Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia. Em madrugada fria, quando as preocupações e o desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a ponte Marie.
Olhei em torno, contemplando a corrente... E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da amurada, caindo-me aos pés.
Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera.
Tomei o volume nas mãos e, procurando a luz mortiça do poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre irritado e curioso:
"Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. - A. Laurent."
Estupefato, li a obra - "O Livro dos Espíritos" - ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que passo às suas mãos abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver."
Ainda constava da mensagem agradecimentos finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente.
O Codificador desempacotou, então, um exemplar de "O Livro dos Espíritos" ricamente encadernado, em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na página do frontispício, levemente manchada, leu com emoção não somente a observação a que o missivista se referira, mas também outra, em letra firme:
"Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. - Joseph Perrier."
Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro...
Aconchegando o livro ao peito, raciocinava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim na pauta de radiosa esperança.
Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas...
Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo.
Allan Kardec levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública, onde passavam operários e mulheres do povo, crianças e velhinhos...
O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos, e, antes de retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima..."

(Hilário Silva - O Espírito da Verdade, 52, FEB)

 

(Texto copiado do site Rede Amigo Espírita) 

 

 

 

image013

 

Allan Kardec

Lião (França): 03-10-1804/ Paris (França): 31-03-1869.

Gravura cedida por Charles Kempf, Belfort, França.

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/SETEMBRO/29-09-2016_arquivos/image016.jpg

 

Ponte Marie, Paris, França. Foto Lucas Gobbo

 

 

Centenário do Espiritismo em Araçatuba

 

Inicia-se no sábado, dia 17, às 14 horas as transmissões da palestras virtuais comemorativas do Centenário do Espiritismo em Araçatuba, sempre pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes. O marco inicial do Espiritismo em Araçatuba foi a fundação da União Espírita Paz e Caridade, no dia 21 de abril de 1921. O evento “Araçatuba 100 anos de Espiritismo – Especiais A Origem” terá apresentações virtuais diárias até o dia 25 de abril. Araçatubenses e convidados estarão apresentando registros e depoimentos históricos e desenvolvendo temas doutrinários. Há várias parcerias e conexões para o evento histórico.

 

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

Palestra em live pelo YouTube

 CEAC- Centro Espírita Amor e Caridade. Birigui, SP

 

 

 

 

As “portas” após a desencarnação

 

Na tarde do dia 15 de abril, houve mais uma reunião de vibrações virtual de equipe do Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo. A reunião foi coordenada por Glória Martins Miranda; na exposição evangélica, Rosane Lombardi comentou o capítulo “Às portas celestes”, do livro Pontos e contos (espírito Humberto de Campos, FCX, FEB), relacionado com estados de espírito após a desencarnação. As vibrações foram conduzidas por Elmara Moreira Leamari; Maristela Harada fez a prece de encerramento. No início e ao final houve música ao piano por Margarida Helena Garabedian. Após o encerramento ainda ocorreram vários comentários sobre o tema por parte dos integrantes do grupo.

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

Eventos em live.

Com informações de Elsa Rossi)

 

Domingo, 18 de Abril -0 Dia especial - Evento da BUSS em Ingles as 11 da manha - canais no cartaz do Reino Unido, 8 hrs da manha no Brasil, pela Web Radio Fraternidade. 

18 ABRIL JOCA DALLEDONE HORARIO CORRIGIDO.jpg

CARTAZ CELD CORRIGIDO.jpg

22 April Divine Justice - Made with PosterMyWall (1).jpg

 

 

(Recebido em email de Elsa Rossi)

 

Programação do Núcleo Espírita Chico Xavier

Niterói, RJ

 

18 ABR 2021 18H

 

Evento online e transmitido ao vivo pela internet.

Na ocasião homenagearemos O Livro dos Espíritos e os 164 anos do seu lançamento, com depoimentos de integrantes do movimento espírita sobre os impactos dessa obra para a humanidade.

Para assistir, acesse https://www.youtube.com/watch?v=L8Yqo_3JC2Q

Prestigie e divulgue!

 

18abr21.png

 

 

(Recebido em email de Núcleo Espírita Chico Xavier [[email protected]])

 

Ajude o Abrigo Ismael. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

Assista o vídeo explicativo:

https://www.facebook.com/abrigoismael/videos/351170289469588

 

 

A imagem pode conter: 1 pessoa

 

(Com informações do presidente Emerson Francisco Gratão)

 

Obras Básicas como antídoto às aflições

 

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

Em meados de abril transcorrem duas efemérides marcantes: no dia 15, a data de lançamento de O evangelho segundo o espiritismo, e, no dia 18, de O livro dos espíritos.

A obra inaugural de Allan Kardec – O livro dos espíritos -, e que assinala a data de nascimento do Espiritismo provocou repercussões na imprensa parisiense. Vários “folhetins”, seções culturais dos jornais, apresentaram notícia e resenha.

A edição inicial era mais curta, com 501 perguntas e respostas. Kardec o complementou até a edição definitiva com 1019 questões.

Nessa obra estão contidos os princípios do Espiritismo, enfeixados em quatro partes: Das causas primárias, Do mundo espírita ou mundo espiritual, Das leis morais, e, Das esperanças e consolações.

Nos anos seguintes, o Codificador desdobrou os temas que caracterizam cada Parte do livro pioneiro.

Assim, em 1864 vem a lume O Evangelho segundo o Espiritismo. Também passou por revisões e acréscimos até sua edição definitiva. Na realidade, é um desdobramento da 3ª. Parte de O livro dos espíritos, detalhando comentários sobre exemplos e o ensino moral de Jesus.

As duas obras tem sido comemoradas em datas significativas.

O livro dos espíritos foi o tema central do 2º. Congresso Brasileiro de Espiritismo, alusivo aos 150 anos da publicação dessa obra. Foi promovido em 2007 pela FEB, durante a gestão do presidente Nestor Masotti. E veio a lume edição especial e histórica dessa obra.

Ao longo do ano de 2014 e notadamente no 4º Congresso Espírita Brasileiro, com quatro marcantes eventos simultâneos e em regiões diferentes do país, com o tema central “150 anos de esclarecimento e consolação” foi comemorado o Sesquicentenário de O evangelho segundo o espiritismo. E foi publicada edição histórica dessa obra.

Durante nossa presidência na FEB, como interino e efetivo, criamos e implantamos na sede da FEB, no ano de 2012, o estudo semanal, sistemático e interpretativo de O evangelho segundo o espiritismo e a criação do Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho da FEB – NEPE, este último funcionou até o final de nossa gestão em março de 2015. As experiências vividas com esses estudos, fruto do trabalho de grande equipe, foram registradas no exemplar lançado durante o Congresso: O evangelho segundo o espiritismo. Orientações para o estudo (FEB).

Na sequência, em 2013 foram implantados na sede da FEB cursos sobre cada uma das Obras Básicas de Kardec.

Fato digno de nota é que o espírito Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier, elaborou obras homenageando os livros básicos do Codificador. Por ocasião do Centenário deles, meados do século XX, esses livros foram publicados, entre outros: Religião dos espíritos (FEB), alusivo a O livro dos espíritos, e, Livro da esperança (CEC), em homenagem a O evangelho segundo o espiritismo.

Todas essas obras devem merecer a atenção dos espíritas, no estudo e na divulgação. Notadamente em época complexa como a que vivemos de tragédia sanitária e que exacerbam situações cruéis e afetam todos os seres humanos.

O momento é de acolhimento espiritual, de consolo e de esclarecimento. Nada melhor do que as Obras Básicas do Codificador como um manancial de antídotos às aflições.

(*) Foi presidente da USE-SP e da FEB.

DE:

http://grupochicoxavier.com.br/obras-basicas-como-antidoto-as-aflicoes/

 

Homenagem: “O Livro dos Espíritos”  e  “O Evangelho segundo o Espiritismo”

 

Somos Interdependentes

 

A vida em sociedade é uma vida interdependente.

Dependemos uns dos outros para podermos viver.

As sociedades modernas estão cada vez mais complexas, o que significa, também, que o trabalho está cada vez mais fragmentado.

Sozinhos, não conseguimos produzir tudo que nos é necessário.

Precisamos do trabalho alheio para garantirmos uma vida com qualidade.

Não temos todos os talentos necessários para a completude da nossa vida.

Basta pensarmos em nosso café da manhã para avaliarmos quantas pessoas estão nele envolvidas, até chegar à nossa mesa.

Houve quem plantasse o grão e o colhesse. Depois, quem o torrasse, acondicionasse, transportasse, vendesse.

Avaliemos isso acrescentando o leite, o pão, as frutas e quem tudo preparou, ofertando-nos essa diversidade.

E, para que tudo isso tenhamos à disposição, quanto nós mesmos trabalhamos a fim de adquirir todos esses bens?

Alongando nosso olhar, pensemos nas ideias que permitiram a melhora da qualidade de vida em nosso planeta.

São tantas inovações no campo da medicina, com novas medicações, vacinas, modernos tratamentos.

Nem temos ideia exata de quantos profissionais se dedicam a estudos em laboratórios, em clínicas especializadas para nos oferecer tudo isso.

No terreno dos eletrodomésticos, outros tantos trabalham, para a invenção de aparelhos, sempre mais sofisticados e com as mais variadas funções.

Tudo para nos amenizar o trabalho doméstico ou ofertar maior conforto em nosso lazer.

E que não se dizer de educadores, professores, estudiosos que, de forma exaustiva, buscam compreender ideias e teorias para depois as compartilhar, de maneira didática, com os demais.

Pensemos em todas as mães, pais e cuidadores que se esmeram em ensinar valores, comportamentos, cuidados do corpo e do Espírito para os seus e os afetos alheios.

Dependemos muito uns dos outros: dos agricultores, dos construtores, dos que nos garantam a segurança no trânsito, nas ruas, nas rodovias, dos que servem nos transportes de toda sorte.

Trabalhadores da comunicação, das artes e da cultura, que nos oferecem as notícias, os espetáculos que nos deleitam a alma.

Cada um realizando sua tarefa para que as necessidades dos demais sejam atendidas.

Como as peças de um gigantesco quebra-cabeças, cada contribuição é de suma importância.

As mãos laboriosas, os braços ativos, as mentes dinâmicas são fundamentais para a construção de uma sociedade harmônica.

Exatamente porque nenhum de nós é possuidor de faculdades plenas, é que devemos entender que uns aos outros nos completamos, assegurando o bem-estar e o progresso geral.

Essa é mais uma das lições excelentes do Pai Celeste. Estabelecendo dessa forma o nosso existir, nos diz que necessitamos contribuir com nossas qualidades, conhecimentos e experiências para uma sociedade melhor.

Igualmente, aprender a valorizar o trabalho alheio, do mais intrincado, complicado, ao mais simples, porque todos são importantes.

Precisamos uns dos outros para viver, para progredir. Somos interdependentes. Todos irmãos, filhos do mesmo Pai, no mesmo lar.

Redação do Momento Espírita.
Em 16.4.2021.

 (Copiado do site Feparana)

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/81/Steen_Doctor_and_His_Patient.jpg/861px-Steen_Doctor_and_His_Patient.jpg

Médico e sua paciente. Óleo sobre tela de Jan Steen.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Steen_Doctor_and_His_Patient.jpg#/media/File:Steen_Doctor_and_His_Patient.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/FEVEREIRO/01-02-2018_arquivos/image014.jpg

Bonaparte visitando as vítimas da peste de  Jaffa. Óleo sobre tela por Antoine-Jean Gros

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Antoine-Jean_Gros_-_Bonaparte_visitant_les_pestif%C3%A9r%C3%A9s_de_Jaffa.jpg 

 

As respigadeiras. Óleo sobre tela por Léon Augustin Lhermitte.

Imagem/fonte:  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:L%C3%A9on_Augustin_Lhermitte_-_Gleaning_Women_-_Google_Art_Project.jpg

 

Estátua “O Semeador” (1896),  na Praça Rubén Darío, Buenos Aires, Argentina.

Obra do escultor belga Constantin-Emile Meunier. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Orlando Abate

(20/04/1911 - 21/06/1983)

 

Orlando Abate

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

 

Biografia elaborada por Ismael Gobi

Orlando Abate nasceu na cidade mineira de Conquista, no dia 20 de abril de 1911, filho de Aldo Abate e de Dona Maria Molinaroli Abate, que eram fazendeiros.

Desde cedo, Orlando aprendeu a lidar com terra e o gado, atividade que desenvolveu por toda sua vida.

Casou-se com Dona Olga Cecílio Abate, uma menina de apenas dezesseis anos, no dia 19 de julho de 1934, lá mesmo em Conquista. Ambos pertenciam a famílias que professavam o catolicismo.

Depois de casados, ainda permaneceram em Conquista por seis anos, mudando-se depois para Uberaba-MG, onde residiram por outros dez. Em Uberaba, embora fosse católico, Orlando teve a oportunidade de conhecer Francisco Cândido Xavier e Aparecida Conceição Ferreira, a Dona Cida, do Hospital do Fogo Selvagem, dos quais se tornaria, no futuro, amigo próximo e visitante habitual das casas que aqueles seareiros dirigiam.

Por volta de 1949, chegam a Araçatuba, cidade na qual Orlando se aproximaria do movimento espírita, por influência de grandes companheiros como Pedro Perri, Brasil Nogueira, Rolando Perri Cefaly e sua irmã Josefina, Francisco Martins Filho, Dirce Dall’Oca e Francolino Ribeiro, dentre outros.

O casal Orlando e Olga só teve uma filha, Íris Helena, falecida aos 22 anos de idade, no dia 8 de dezembro de 1967, vitimada por uma hepatite, quando o netinho Orlando Vicente, filho de Íris e Luiz Sacchi, contava com apenas um ano e sete meses de vida.

A perda de Íris, em plena juventude, foi um revez muito dificil para o casal suportar, só não sucumbindo graças ao consolo que encontraram na Doutrina Espírita e nos ombros amigos que os apoiaram de forma incondicional em horas tão difíceis da existência.

Esse acontecimento inesperado fez com que o casal Olga e Orlando se firmasse ainda mais nos postulados espíritas, passando ambos a participar com habitualidade de várias atividades desenvolvidas em Casas Espíritas da cidade e a se engajarem no trabalho de assistência ao próximo..

Na Aliança Espírita “Varas da Videira”, por onde começaram, Orlando e Olga freqüentaram as reuniões por muitos anos. Na eleição de 27 de agosto de 1961, Orlando Abate foi indicado como um dos membros do Conselho Fiscal, quando a diretoria era composta por: presidente, Honório de Oliveira Camargo Jr; vice-presidente, Victor Bombonati; primeiro-secretário, Gastão Crivelini; segundo-secretário, Pedro Perri; tesoureiro, Paulo Torres. Na eleição do ano seguinte, continuou a fazer parte do Conselho.

Concomitantemente, participava da União Espírita “Paz e Caridade”, a exemplo do que faziam outros companheiros do Varas da Videira. Orlando foi eleito tesoureiro na assembléia realizada em 3 de outubro de 1959, tendo como companheiros de diretoria: presidente, Joaquim Castilho; vice-presidente, Brasil Nogueira; primeiro-secretário, Pedro Perri; segundo-secretário, Alonso Donha Guirau; bibliotecário, Rafael Ferreira da Silva; procurador, João Donha Guirau, zelador, Benedito Prestes.

Era um freqüentador assíduo do Lar Espírita de Menores, da União Assistencial Espírita de Araçatuba, onde ia religiosamente, todos os domingos, na companhia do netinho Orlando Vicente, casa que, por muito tempo, foi dirigida pelo casal Francolino Ribeiro e Dirce Dall’Oca, amigos e irmãos pelos quais tinha muita amizade, respeito e consideração.

Freqüentou por longo período a Instituição “Nosso Lar”, desde o início dos anos sessenta; a Casa da Sopa “Emília Santos” e o Centro Espírita “Luz e Fraternidade”.

Orlando Abate era uma pessoa boníssima, afável, um excelente papo, que praticava a caridade de forma intensa e distante de olhos observadores. Sempre buscou distribuir seu óbolo material aos necessitados, em forma de pão, agasalho ou mesmo moeda, porém, o que mais e melhor soube fazer foi distribuir o lenitivo do conforto que sua presença amiga e generosa transmitia aos enfermos.

Foi um passista excepcional, assíduo, que gostava da tarefa que desempenhava tão bem. Na Casa da Sopa, ajudava a fazer as preces que antecediam as refeições, mantinha conversa agradável e fraterna com os viandantes cansados, transmitindo-lhes o passe quando necessário.

Na Instituição “Nosso Lar”, sua presença era infalível nas reuniões domingueiras, ao lado de companheiros como Francisco Martins Filho e Lauro Bittencourt, que colaboravam nas explanações evangélicas das reuniões presididas por Rolandinho e onde Orlando Abate trabalhava na aplicação dos passes..

Tinha uma biblioteca excepcional; estudava com muita dedicação e interesse as obras espíritas, nelas adquirindo os conhecimentos doutrinários que o fizeram um ótimo orientador, excelente amigo, médium compenetrado de sua responsabilidade, um grande exemplo de cristão e espírita.

A companheira Cynira de Barros Macedo Carmini, que trabalhava ao lado de Orlando na aplicação de passes, assim se expressa em relação ao companheiro: “Conheci o Sr. Orlando Abate, quando frequentava a Instituição “Nosso Lar”. Lá ele aplicava passes e nos tornamos amigos. Por essa época, sei que ele recebia, intuitivamente, receitas para a formulação de remédios. Quando meu pai estava doente, o Sr. Orlando ia diariamente, à tarde, aplicar passes nele, o que o aliviava muito. Mas, o mais importante eram as suas palavras de esclarecimento e de bom ânimo, que fizeram um grande bem ao papai. Pela sua bondade e desprendimento para com o próximo, que Jesus o ampare sempre e que ele receba toda gratidão desta irmã em Cristo”.

Orlando Abate faleceu às 17 horas do dia 21 de junho de 1983, em sua residência, na Rua Humaitá, 600, por insuficiência cardíaca e pneumonia, sendo sepultado no Cemitério da Saudade.

 

(Copiado de    http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/orlando_abate.htm )                                                  

Orlando Abate, a esposa e um amigo na cascatinha da Tijuca, Rio de Janeiro.

Foto do livro Obra de Vultos, volume 2.

Dona Olga e Orlando Abate ladeando a filha Íris Helena e o neto Orlando Vicente.

Praça central de Conquista, MG, cidade onde nasceu Orlando Abate. Foto: Ismael Gobbo

 

D. Aparecida Conceição Ferreira,  lendo a entrevista acima, publicada na Folha Espírita.  Foto Ismael Gobbo 08-2006

Quando residia em Uberaba, MG, o Sr. Orlando Abate, cuja biografia está acima reproduzida, conheceu dona Cida

e visitava o Hospital do Fogo Selvagem que ela fundou e dirigia.

Chico Xavier no Grupo Espírita da Prece cumprimentando os colaboradores ao final da reunião. Foto Ismael Gobbo

Orlando Abate quando residiu em Uberaba, MG, conheceu e participou dos trabalhos dirigidos por Chico Xavier.

AEVVFACH_0

Aliança Espírita Varas da Videira onde Orlando Abate se iniciou no Espíritismo em Araçatuba.

Foto do acervo da AEVV.

DSC06745_0

União Espírita Paz e Caridade e Abrigo Ismael, casas onde  Orlando Abate atuou no movimento espírita de  Araçatuba.

Foto do acervo da UEPC.

Casa da Sopa Emilia Santos, um departamento da Instituição Nosso Lar, muito frequentada

por Orlando Abate, sobretudo na transmissão de passes às pessoas que tomavam sopa do almoço e jantar.

Foto do acerto da Instituição Nosso Lar.

 

Em absoluto respeito à sua privacidade, caso não mais queira receber este Boletim Diário de notícias do movimento espírita, envie-nos um email solicitando a exclusão do seu endereço eletrônico de nossa lista. Nosso endereço: [email protected]