Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 04 de março de 2021

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

            http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/04-03-2021.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:

https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

 

Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

03-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/03-03-2021.htm

02-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/02-03-2021.htm

01-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/01-03-2021.htm

27-02-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/FEVEREIRO/27-02-2021.htm

26-02-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/FEVEREIRO/26-02-2021.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 11 - 1868

 

http://www.febnet.org.br/ba/image/revistaespirita/11.jpg

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

 

File:Gioacchino Assereto - Christ healing the blind man.jpg

Cristo Cura o Homem Cego. Óleo sobre tela de Gioacchino Assereto.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gioacchino_Assereto_-_Christ_healing_the_blind_man.jpg

Arquivo: Adam Camerarius 001.jpg

Cristo e o centurião. Óleo sobre tela de Adam Camerarius.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Adam_Camerarius_001.jpg

 

 

 

E, depois de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum.
E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo.
E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo.
E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto,
Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga.
E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado.
E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará.
Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.
E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo.

Lucas 7:1-10

File:Les Aveugles de Jéricho - Nicolas Poussin - Louvre.jpg

O Cego de Jericó ou Cristo Cura o Cego. Óleo sobre tela de Nicolas Poussin.

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Les_Aveugles_de_J%C3%A9richo_-_Nicolas_Poussin_-_Louvre.jpg

https://lh6.googleusercontent.com/proxy/PEPKc2FhVmYuBUykCoZeqJqYBJ3Wzo4HmDSs_gITIKVv8xDyhoNxrDl4-vOZHCrBYor4qGvjIluS8FTCHOhrZv0I05u197msiEftLTKOHvIIhMghCmPVLqsI3xSSZve3PvTd=s0-d

São Pedro e João curando o homem coxo. Óleo sobre tela de Nicolas Poussin.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Saints_Peter_and_John_Healing_the_Lame_Man_MET_DP340180.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/DEZEMBRO/14-12-2019_arquivos/image013.jpg

São Paulo cura o aleijado de Listra. Óleo sobre tela de Karel Dujardin.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:DUJARDIN_Karel_St_Paul_Healing_the_Cripple_at_Lystra.jpg

 

 

Listra (em grego Λύστρα)[1] era uma cidade localizada na antiga região da Licaônia e que passou a fazer parte do sul da província romana da Galácia, depois que esta província veio a ser ampliada, provavelmente na época de Augusto. Situava-se a cerca de 30 km a sul de Icônio, a atual Cônia. O sítio arqueológico da cidade ainda não foi escavado[2].

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Listra

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/MAIO/23-05-2017_arquivos/image040.jpg

Gravura com a Tina de  Mesmer e pessoas em tratamento.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Traitement_baquet.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MAIO/12-05-2018_arquivos/image010.jpg

Mesmer em experiências com magnetismo.

Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/essentiels/node/4401

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MAIO/12-05-2018_arquivos/image013.jpg

O magnetismo animal. Banheira de tratamento.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Animal_magnetism#/media/File:Traitement_baquet.jpg

 

 

Baquet . Vista interior: cena da sala de estágios com muitas pessoas sentadas e em pé ao redor de uma grande mesa; um homem em uma muleta tem uma faixa de ferro enrolada em torno de seu tornozelo; outros no grupo estão segurando bandas de forma semelhante; Para a esquerda, um homem hipnotizou uma mulher. (1780). (Wikipedia)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/DEZEMBRO/29-12-2017_arquivos/image007.jpg

Representação do Fluido Magnético saindo pelas mãos de Mesmer

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido_magn%C3%A9tico#/media/File:Mesmer_e_o_fluido_Magn%C3%A9tico.JPG

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/08-05-2019_arquivos/image011.jpg

Passe magnético espírita após a palestra pública,  no Solar Eunice Weaver. Birigui, SP. Foto Ismael Gobbo.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JULHO/17-07-2018_arquivos/image009.jpg

Dona Benedita Fernandes, primeira à esquerda de pé, um dos principais vultos do movimento espírita de

Araçatuba, SP, depois de curar-se de obsessão no Espiritismo se dedicou a cuidar de doentes mentais e crianças.

Imagem de arquivo do Hospital Benedita Fernandes.

 

Nunca sem esperança

 

Pelo Espírito Meimei.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Irmãos Unidos.  Lição nº 12. Página 69.

 

Nunca percas a esperança...

Se o pranto te encharca a existência, recorre a Deus, no exercício do bem, e acharás Deus nas entranhas da própria alma, a propiciar-te consolo.

Se sofres incompreensão, auxilia ainda e sempre aos que te não entendem e encontrarás Deus, no imo do próprio espírito, a fortalecer-te com o bálsamo da piedade pelos que se desequilibram na sombra.

Se te menosprezam ou te injuriam, guarda-te em silêncio no auxílio ao próximo, e surpreenderás Deus, no íntimo de teus mais íntimos pensamentos, prestigiando-te as intenções.

Se te golpeiam ou censuram, cala-te edificando a felicidade dos que te rodeiam e Deus falará por ti, na voz inarticulada do tempo.

E, se erraste, não tombes em desespero, mas, trabalhando e servindo, receberás de Deus a oportunidade da retificação e da paz.

Sejam quais forem as aflições e problemas que te agitem a estrada, confia em Deus, amando e construindo, perdoando e amparando sempre, porque Deus, acima de todas as calamidades e de todas as lágrimas, te fará sobreviver, abençoando-te a vida e sustentando-te o coração.

 

(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/eb/Assistants_and_George_Frederic_Watts_-_Hope_-_Google_Art_Project.jpg

Ter esperança. Óleo sobre tela de George Frederic Watts e oficina.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Assistants_and_George_Frederic_Watts_-_Hope_-_Google_Art_Project.jpg

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/10/Watts_%E2%80%93_Faith%2C_Hope_%26_Charity.jpg

Fé, esperança e caridade. Óleo sobre tela de George Frederic Watts

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Watts_%E2%80%93_Faith,_Hope_%26_Charity.jpg

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/98/Sir_Edward_Coley_Burne-Jones_-_Hope_-_Google_Art_Project.jpg/357px-Sir_Edward_Coley_Burne-Jones_-_Hope_-_Google_Art_Project.jpg

Ter esperança. Óleo sobre tela de  Edward Burne-Jones. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sir_Edward_Coley_Burne-Jones_-_Hope_-_Google_Art_Project.jpg

 

Amor Infinito

Palavras de Chico Xavier

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

O evangelho no lar e no coração

Nenhuma descrição disponível.

 

(Com informação de Luiz Cláudio da Silva)

 

João: “os espíritos são de Deus?”

 

Na reunião virtual de estudos de “O evangelho segundo o espiritismo”, da equipe do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, de São Paulo, no dia 02 de março, Carol Batista fez a apresentação final sobre o Cap. 21 – Falsos Cristos e Falsos Profetas sobre versículos de João e as Instruções Espirituais. Seguiram-se vários comentários pelos integrantes do grupo de estudo.  A coordenação foi feita por Cesar Perri; a prece de abertura foi feita por Scheila Maria e a de encerramento foi feita por Priscila Mimary.

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

AME Planalto 2021. Atividades online

Pode ser uma imagem de árvore, céu e texto que diz "AME PLANALTO AME Planalto 2021 -Atividades online às 9:00h- "A cada semana, um estudo diferente" 1° sábado: Pensamento e Vida (Emmanuel) 2° sábado: Saúde & Espiritualidade (Saúde Integral AME Brasil) 3°sábado: Vida- desafios e soluções (Joanna de Angelis) 4°sábado: Estudando temas de André Luiz e-mail: ameplanalto@gmail.com Transmissão: @ameplanalto Centro Espírita Paulo de Tarso f Sala Irmã Scheilla SHIN CA2, Lote 1- DF PaulodeTarso"

 

(Com informações de Elsa Rossi)

 

ADE Japão

Dr. Alberto Almeida

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto

 

(Com informações de Adalberto Prado de Morais)

 

Site da FEB- Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

ACESSE:

https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

Programação do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha

Portugal

 

 

Exmºs Srs,

 

As nossas mais cordiais saudações.

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha (CCE) informa que no próximo dia 5 de Março, sexta-feira, pelas 21h, vai levar a cabo uma palestra espírita subordinada ao tema "Reencarnação e Família", com a Professora Amélia Reis.

Em virtude da COVID 19, esta palestra será online (via Facebook e Youtube) mantendo algumas actividades presencialmente e outras online (ver informação em www.cceespirita.wordpress.com).

O CCE está aberto à 5ª feira das 15h às 16h para recolha de alimentos para doação e para a biblioteca e livraria.

Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - Caldas da Rainha).

Fonte: Centro de Cultura Espírita

 

 

Tel: 938 466 898; 966 377 204; 

www.cceespirita.wordpress.com   -   E-mail: [email protected]
www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha
www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [[email protected]])

 

Live. Comemoração dos 120 anos do CEPAC

 

(Com informações de Sérgio Villar)

 

Site da Agenda Espírita Brasil

 

Acesse:

https://agendaespirita.com.br/

 

 

 

 

 

 

Léon Denis- 175 anos.  “Depois da Morte”

Palestra por Vanessa Anseloni

 

(Com informações de Elsa Rossi)

 

Publicação do Correio Fraterno

São Bernardo do Campo, SP

 

 

 

(Recebido em email de Izabel Vitusso)

 

USE/SP

18º. Congresso Estadual de Espiritismo. Atibaia, SP

Logo

https://dim.mcusercontent.com/cs/d6b29de57d5a7cec0bff0f8b6/images/4e3c4d92-0a14-49f1-95d5-d45e93249e14.jpeg?w=506&dpr=2

Reabertura das Inscrições

É com alegria que anunciamos a retomada das inscrições para o 18º Congresso Estadual de Espiritismo da USE que acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de junho deste ano.

A estrutura do evento foi alterada buscando garantir a melhor utilização dos espaços e menor circulação durante as atividades, respeitando as medidas de distanciamento e os protocolos, para maior segurança e tranquilidade dos congressistas.

O Tauá Hotel & Convention, onde realizaremos o Congresso, aplica higienização em todos os ambientes e quartos, além de disponibilizar máscaras, álcool em gel nos recintos comuns, cumprindo os procedimentos de segurança e de prevenção.

Para visualizar a nova programação acesse o site: congressousesp.org

A Comissão Organizadora está inteiramente à disposição para tirar quaisquer dúvidas.

Entre em contato conosco pelo e-mail [email protected], pelo telefone 11 2950-6554 ou pelo nosso Whats App (11) 95698-2779

Confira os protocolos de segurança que estarão disponível acessando o video abaixo:

Protocolos de Segurança - Tauá Hotel Atibaia

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Ajude o Abrigo Ismael. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

Assista o vídeo explicativo:

https://www.facebook.com/abrigoismael/videos/351170289469588

 

 

A imagem pode conter: 1 pessoa

 

(Com informações do presidente Emerson Francisco Gratão)

 

Pizza solidária do Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

 

 

 

(Com informações de Simone Shorane)

 

Publicações da Casa Editora O Clarim

Matão, SP

Caso não esteja visualizando, acesse o preview aqui.

https://assets.mktnaweb.com/accounts/2014/06/20/29946/pictures/510/original_2021_03_rie_story.jpg?1614625882

 

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O consolo pela casa espírita

 

Ali encontramos a paz de espírito tão procurada nestes tempos turbulentos,
acalmamos nossas mentes e alcançamos alívio para nossos corações oprimidos.

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O coração é a mochila do jovem imortal

 

Jesus conta com cada coração juvenil para semear o amor e sua mensagem de paz. Não é preciso deixar de lado a beleza da juventude para seguir o Jovem Messias.

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A força consoladora do Espiritismo

 

A Doutrina Espírita tem um grande papel junto aos sofredores! Sua lógica irrepreensível toca o coração dos aflitos.

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Enviando o nosso "O Farol" de março/2021

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Março: https://dabunjr.files.wordpress.com/2021/03/jornal-espirita153.pdf

 

Temas da RIE sugerem novos desafios para o presente e futuro

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/AGOSTO/11-08-2017_arquivos/image020.jpg

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

 

 

Com artigos de cunho doutrinário, contando com diversidade de autores, sempre mantendo a tradição iniciada pelo pioneiro Cairbar Schutel há 96 anos, a Revista Internacional de Espiritismo é uma referência marcante.

Sem prejuízo ao valor das várias matérias, no exemplar de fevereiro de 2021 há alguns enfoques sobre questões do momento que merecem atenção.

No Editorial alusivo aos 96 nos da RIE comenta-se sobre a facilidade e celeridade da comunicação em nossos dias, mas alerta sobre o “fenômeno perigoso das fake news”, e destaca que “as notícias falsas, distorcidas, perigosamente exageradas, sempre existiram. Mas nunca se difundiram de forma tão célere”. É feito um apelo para a valorização de fontes confiáveis e tradicionais de informação, “valorizando-se os esforços sinceros e comprometidos verdadeiramente com o Espiritismo”, “a divulgação correta dos princípios espíritas”.

No artigo do jornalista Cássio Leonardo Carrara “O perigo da fascinação”, destacamos a preocupação para se “estar atento para não se submeter às ilusões efêmeras do momento, digamos, de glória que por ora experimenta”. Após essa consideração geral, focaliza mais especificamente o cuidado com a prática da mediunidade: “é muito fácil ser alçado ao patamar de mestre influente ou mentor respeitado por ‘seguidores’ imprudentes e inocentes...” E surge importante recomendação: “Jamais o médium deve permitir que o vangloriem, nem sequer exigir da instituição e dos companheiros de trabalho uma posição destacada”.

Essas questões ligadas à proliferação de fake news e uma certa idolatria e a criação de “seguidores imprudentes e inocentes” se interrelacionam e encontram campo propício para proliferação nos complexos momentos que se vive, de distanciamento social na fase da pandemia, e, naturalmente, favorecendo carências, dúvidas, e incessantes buscas de informações e de apoios nas redes de internet.

No mesmo número da RIE há entrevista com Alberto Almeida com foco no “caos de hoje”: “As ocorrências naturais, ensejando períodos de crise, são recursos da Providência Divina para que o homem possa rever-se, buscando novos princípios e valores”. O entrevistado analisa que “o estado de confinamento naturalmente excita o ser humano que não estava habituado a estabelecer relações mais íntimas duradouramente...”; “É habitual que os seres humanos busquem o inusitado, o maravilhoso, o sobrenatural quando estão mobilizados de forma intensamente emocional, [...] é natural nessas ocorrências as pessoas busquem não explicações convincentes, mas também soluções mágicas”. Ao final, Alberto Almeida valoriza o esforço “de celebrar a vitória do bem sobre o mal dentro de nós mesmos” e considera “o Espiritismo é uma das alavancas nesse progresso universal inevitável pelo qual a Terra passa”.

Ao se folhear a RIE podem ser acessadas outras matérias relacionadas com esses enfoques.

O artigo “Os falsos profetas do mundo espiritual”, de João Paulo Coelho Neto, se respalda nas obras de Kardec para identificação do “aparente perigo” dos pseudossábios, e, sem dúvida, tem relação com os assuntos das matérias já citadas.

A lembrança sobre os 160 anos de O livro dos médiuns valoriza a obra que Kardec considerou como o “guia dos médiuns”; há textos sobre angústia existencial e sobre a relação da criança com a internet. Aliás, o ensino virtual, ferramenta incrementada em tempos de pandemia, amplia sobremaneira a vinculação de crianças e jovens com os meios digitais.

No contexto social e midiático especula-se sobre o chamado “novo normal”, o mundo pós-pandemia, mas, cremos que no movimento espírita deve-se discutir e pensar as repercussões sobre as atividades espíritas.

Deverão ocorrer transformações e é imperioso se pensar nos eventuais novos cenários e suas necessidades; são novos desafios para o presente e para o futuro!

Fonte:

Revista internacional de espiritismo. Ano XCVI. N.1. Fevereiro de 2021.

Acesso digital: https://assinaturas.oclarim.com.br/revistas/rie-fevereiro-2021/

(*) Colaborador da RIE há 50 anos; ex-presidente da FEB e da USE-SP.

De:

http://grupochicoxavier.com.br/temas-da-rie-sugerem-novos-desafios-para-o-presente-e-futuro/

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

 

Notável exemplo

 

Ela era uma frequentadora da Casa Espírita e seus filhos participavam das aulas de Evangelização.

Certo dia, após o encerramento da palestra pública, procurou uma das trabalhadoras da Casa desejando conversar em particular.

Contou que se descobrira grávida. Isso não a preocupava. Ela amava suas crianças e, mais uma seria um acréscimo de ventura.

No entanto, o médico, que a atendia, lhe revelara que havia constatado, pelos exames habituais, que o feto que trazia no ventre era anencéfalo.

O mesmo profissional a esclarecera de que, se viesse à luz, o bebê não viveria senão algumas horas. Dessa maneira, apoiado na legislação, lhe ofereceu a possibilidade de abortamento, liberando-a do restante da gestação.

Ela se mostrava abalada. Uma tristeza imensa fez com que vertesse muitas lágrimas. No diálogo com o esposo, ele não quisera opinar. Ela que decidisse.

Ali estava ela, confusa, dividida. A orientação médica era segura, a lei lhe assegurava o direito ao abortamento.

Mas, em sua intimidade, algo a inquietava, não conseguindo aderir à proposta. Ela mesma não sabia o porquê. Parecia o mais racional, o mais lógico.

Agora, ela desejava ser orientada. O que fazer?

Naturalmente, quem a ouvia, com especial atenção, sabia que a Lei Divina tem Suas razões para tudo.

A Doutrina Espírita, consoladora, ensina que desde a concepção, o Espírito está ligado ao corpo. Portanto, quando se interrompe uma gravidez se bloqueia a chance de uma vida.

E toda vida tem um objetivo, mesmo quando possamos imaginar que assim não seja.

Naturalmente, tudo isso ela já ouvira nas preleções evangélicas no Centro Espírita.

Contudo, a decisão era dela. Ninguém tem o direito de dizer ao outro o que deve fazer, violando o seu livre-arbítrio.

Pode-se sugerir, esclarecer, jamais passar disso.

Então, foi-lhe dito que depois de ponderar, de tudo pesar, ela deveria optar por levar a termo ou não a gravidez.

Ela se foi. Por algum tempo, deixou de estar presente às reuniões habituais.

Que teria decidido era o que pensava a atendente. E suas preces tinham o destino daquela alma, de seus filhos, do ser reencarnante.

Meses depois, ela retornou. Disse estar bem de saúde. Narrou que decidira pela gestação até o final.

Seu bebê nascera e não vivera senão algumas horas.

Entretanto, o mais impressionante viria, na sequência do seu relato.

Eu permaneci todo o tempo com ele em meus braços, acariciando-o e dizendo-lhe que o amava.

Disse que estava feliz por ter sido escolhida para aquela missão tão desafiadora.

Quando percebi que a vida daquele pequeno ser acabou, fiz uma prece, rogando a Deus recebesse o Espírito de meu filho em Seus braços.

E concluiu: Em toda minha vida de dificuldades, jamais senti uma paz tão profunda, verdadeira e uma felicidade tão intensa, como naquelas poucas horas.

*

Quando tantas vozes se erguem para defender direitos humanos, que exemplo admirável de uma mulher simples.

Uma alma generosa. Uma mãe que defendeu os direitos do seu bebê à vida. Mesmo que tenha sido apenas uma vida de poucas horas.

Notável exemplo!

Redação do Momento Espírita, com base em
fatos relatados por 
João Bogdan Romaniewicz.
Em 3.3.2021.

 

 

(Copiado do site Feparana)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/AGOSTO/28-08-2015_arquivos/image022.jpg

A menina Marcela de Jesus com diagnóstico de Anencefalia teve 20 meses de vida extra-uterina

Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anencefalia#mediaviewer/Ficheiro:Marcela_de_Jesus.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/AGOSTO/16-08-2020_arquivos/image083.jpg

A luz. Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/13-05-2019_arquivos/image047.jpg

Uma rosa para as mães. Foto: Ismael Gobbo

 

 

2021   -   COMEMORAÇÃO  DO  CENTENÁRIO

DO MOVIMENTO ESPÍRITA DE ARAÇATUBA

 

 Amélia Izar Abujamra

(30-01-1912 / 20-10-1995)

 

Amélia Izar Abujamra

 

 

Biografia elaborada por
 Dulce Lima Nobre Moço

 

D. Amélia Izar Abujamra, nascida na cidade de São João da Bocaina-SP, em 30 de janeiro de 1912, era filha de Francisco Izar e de D. Maria Izar, ambos sírios.

Veio para Araçatuba ainda menina, aqui chegando em 19 de dezembro de 1917, com seus pais e suas irmãs.

Naquele tempo, Araçatuba era apenas um distrito de Penápolis, cuja data de criação era também de dezembro daquele mesmo ano e, como ela mesma dizia: “Eu e Araçatuba nos encontramos ainda meninas e, por isso, crescemos juntas.”

Seu pai foi quem montou a primeira loja da cidade, no começo da rua Oswaldo Cruz, nº 33, e, ali, “seo” Izar vendia de tudo: tecidos, calçados e “secos e molhados”, como se dizia naquele tempo.

Em 1918, dona Amélia freqüentava a escola particular de D. Helena. Para irem à escola de D. Helena, ela e suas irmãs tinham que atravessar uma mata que ficava no lugar onde hoje se ergue a Praça Rui Barbosa.

À noite, ninguém saía de casa. As meninas tinham muito medo porque ainda não havia iluminação nas ruas.

Mais tarde, derrubaram aquela mata para ali construírem o primeiro Grupo Escolar da cidade, mas quando os alicerces já estavam prontos, seu pai e outros companheiros se cotizaram, compraram um terreno e doaram-no ao Estado. Então, nele foi construído o Grupo Escolar Cristiano Olsen, e a praça ficou livre.

Como estamos vendo, a história dessa admirável mulher se confunde com a história de Araçatuba.

Aos 12 anos de idade, dona Amélia foi para o Colégio Sant’Ana, em São Paulo, onde ficou interna por quatro anos. Aos 16 anos, volta novamente para a capital onde estuda durante outros quatro.

Na época da Revolução Constitucionalista, em 1932, agora já em Araçatuba, trabalhou pelos soldados revolucionários que vinham de Mato Grosso e que por todos eram ajudados.

Uns cozinhavam, outros costuravam e ainda outros arrecadavam cigarros, sabonetes e agasalhos para os bravos voluntários que lutavam pela Constituição, que veio em 1934.

Neste mesmo ano, dona Amélia começou a trabalhar na Prefeitura e, no ano seguinte, em 1935, foi nomeada para o cargo de terceira escriturária, sempre na secção da Receita Pública, onde atendia aos contribuintes, sempre com a mesma atenção e sem nunca haver discriminado ninguém.

Muitas vezes, ali chegava um velhinho, sem qualquer informação e com sua casinha no “executivo”. Então, dona Amélia reunia os companheiros de trabalho e se cotizavam para saldar as dívidas e salvar a casinha ameaçada e ainda tomavam outras providências junto aos cartórios da cidade.

Pelos seus préstimos e pela sua influência, muitas pessoas não perderam suas pequenas casas...

Muitos nem sabiam o que era a “cobrança-executiva” e lhe pediam humildes: “Dona Amélia, não deixa o “seo zé cutivo” tomar minha casinha. No fim do mês venho pagar”.

Pela sua retidão de caráter e méritos profissionais, passou a ser auxiliar de contador e, depois, Chefe da Receita Pública, cargo em que se aposentou em 1962.

D. Amélia foi a primeira funcionária do sexo feminino no serviço municipal. Por isso, era alvo da curiosidade dos rapazes da época, que diziam: “uma mulher no meio de tantos homens?”

Mas ela não se incomodava e seguia à frente com seu trabalho, procurando equilibrar o orçamento do município, e, às vezes, até com um “superavit”.

Em 02 de julho de 1936, com 24 anos, D. Amélia casou-se com o Sr. Milhem Abujamra, que também foi pioneiro em Araçatuba, havendo aqui chegado por volta de 1930, onde muito trabalhou pelas casas assistenciais da cidade.

Tiveram três filhos: Salim Pedro Abujamra, médico de saudosa memória; Sérgio Paulo Abujamra, engenheiro que prestou serviços à N.O.B, e Solange Abujamra Nascimento, assistente social, residente em Campinas. Todos casados e lhe deram netos muito queridos.

Dona Amélia tinha um problema de vista, de nascimento, que a obrigava a usar lentes grossas e pesadas. No entanto, isso não a impedia de ver através dessas lentes que disfarçavam seus olhos claros e brilhantes, onde sempre se via estampada aquela alegria inconfundível, fruto da sua confiança em Deus e consciente da necessidade de se amar ao próximo e de por ele trabalhar para diminuir-lhe a carência. Como sempre dizia: “o carente é carente de tudo, principalmente de amor”.

Assim pensando, D. Amélia não media esforços para socorrer os necessitados, oferecendo-lhes, antes de tudo, compreensão, solidariedade e amor, em um longo período que abrangeu nada menos que as gestões de dezesseis prefeitos que lhe souberam compreender e valorizar o trabalho e o seu ideal.

Ao lado de seu marido Sr. Milhem Abujamra, e de outros companheiros igualmente valorosos, em 1943, D. Amélia já havia participado da fundação da Aliança Espírita “Varas da Videira”, onde funcionava um Clube de Mães, que, com algumas adaptações, funciona até hoje, atendendo às mães carentes.

Seu marido pertenceu à diretoria que construiu o “Lar Espírita de Menores”, na sede da União Assistencial Espírita de Araçatuba- U.A.E.A, e o casal muito trabalhou por aquela Instituição.

Mesmo depois do desencarne de seu marido, dona Amélia continuou a prestigiar a U.A.E.A, participando e incentivando a construção do Centro Espírita “Casa do Caminho” e da Casa da Sopa “Natal Drigo”, ali sediados.

Lembrava-se ela, com muita alegria, de haver participado, nas suas férias escolares, ainda mocinha, das quermesses para a construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida, quando a capela de Santo Onofre já não mais comportava o povo.

Aposentada em 1962, soube transformar sua aposentadoria em mais uma oportunidade de trabalho, agora, voluntário.

A FAPS- Fundação Araçatubense de Promoção Social, criada pelo Decreto nº 1227/66, no dia 28 de abril de 1966, visava coordenar e apoiar todas as casas assistenciais da cidade. Dona Amélia foi uma das suas fundadoras ao lado de outros nomes de destaque e sempre esteve ligada à FAPS.

A partir de 1974, foi eleita presidente da FAPS, cargo em que esteve até a extinção da mesma em 1993, portanto, durante quase vinte anos.

As atividades da FAPS se faziam notar tanto no aspecto preventivo, como no assistencial. As campanhas se estendiam pelo ano todo, atendendo as obras sociais da cidade, simplicando-lhes o trabalho e ampliando a eficiência de cada uma.

Eram feitas campanhas do agasalho, de Natal, do cobertor, de gêneros alimentícios, da flanela e das fraldas para os Clubes de Mães, da arrecadação de material para a construção de moradia e outras.

A FAPS distribuía remédios, óculos, mediante receitas médicas, além do carinho e da compreensão de sua Presidente e demais funcionários.

Com a perua da FAPS, dona Amélia saía com um ou dois funcionários, recolhendo mendigos das ruas, principalmente da Praça Rui Barbosa e da Rua Marechal Deodoro, onde, hoje, encontramos o “calçadão”, levando-os para as casas assistenciais que podiam recebê-los. Ali eles eram higienizados e alimentados até que pudessem ser encaminhados.

Muitos reagiam, preferindo ficar mendigando, mas eram levados assim mesmo; outros, aceitavam e, agradecidos, a ajuda que lhes “caía do céu”.

O programa de trabalho da FAPS era dividido em cinco grandes projetos: o do atendimento dispensarial, o da ronda diurna, o de construção de casas próprias, o de Clube de Mães e o de Saneamento Básico. A FAPS chegou a ter 4.600 famílias cadastradas.

Pela abrangência desse programa, podemos avaliar a extensão do trabalho que dona Amélia tinha pela frente. Somente uma pessoa com a sua coragem, o seu discernimento e principalmente com sua fé em Deus poderia realizá-lo com eficiência e tamanho êxito.

Em 06 de setembro de 1981, a Câmara Municipal de Araçatuba conferiu-lhe o título de “Cidadã Araçatubense”, segundo projeto apresentado pelo vereador Valdivino dos Santos, pelos relevantes serviços prestados à comunidade, em favor dos mais necessitados, sendo ela uma das maiores incentivadoras da FAPS.

Sem nunca negligenciar atenção e carinho aos amigos, parentes e companheiros de trabalho, por haver sido esposa dedicada, mãe e avó sempre amorosa, dona Amélia honrou sua carreira profissional como Funcionária Pública Municipal, e, depois, seu trabalho voluntário na FAPS, onde soube doar o seu amor, sem aguardar remuneração nem recompensa de qualquer espécie.

Talvez tenha sido este o trabalho que mais tenha se identificado com o seu modo de ser: ajudar apenas pelo indefinível prazer de servir, o que caracteriza o espírito do verdadeiro cristão.

Depois de uma vida tão rica e cheia de exemplos nobilitantes, dona Amélia Iuzar Abujamra desencarnou em 20 de outubro de 1995, deixando saudades entre todos os que a conheceram e amaram.

Reconhecendo mais uma vez seu trabalho em benefício dos mais carentes, a Câmara Municipal de Araçatuba, acatando o projeto do vereador Hélio Corrêa, decretou no dia 26 de fevereiro de 1996:

“Artigo 1º - Fica denominado “Amélia Izar Abujamra”o Fundo Social de Solidariedade do Município de Araçatuba.

Artigo 2º Este Decreto-Legislativo entrará em vigor na data de sua publicação”.

Mulher admirável, seria impossível conhecê-la e não amá-la!...

 

(Texto copiado de 

http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/amelia_izar_abujamra.htm

D. Amélia na Prefeitura.

Imagem do livro Obra de Vultos. Volume II

Milhem e dona Amélia na extrema direita.

A partir da esquerda: Salim Pedro, a esposa Silvia e o filho Pedro Augusto, Sérgio Paulo e Solange. 

 

 

Bento Mure

 (Lião, França, 15/05/1809 – Cairo, Egito, 04/03/1858)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JANEIRO/11-01-2018_arquivos/image009.jpg

Benoit Jules Mure. (Lião, França, 15/05/1809 – Cairo, Egito, 04/03/1858)

Imagem/fonte:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Beno%C3%AEt_Jules_Mure

 

 

Benoît Jules Mure (Lyon15 de maio de 1809 - Cairo4 de março de 1858) é considerado um dos introdutores e grande incentivador da homeopatia no Brasil, onde também é referido como Bento Mure.

Filho de ricos comerciantes de seda de Lyon, em 1833, Benoît Mure foi acometido de tuberculose, e salvo pelo médico homeopata Conde Sebastien Gaeten Salvador Maxime Des Guidi (1769 – 1863), discípulo de Samuel Hahnemann, o primeiro homeopata da França e introdutor da homeopatia em Lyon.[1] Após a cura, dedicou-se ao estudo da homeopatia, formando-se em Montpellier, uma escola de medicina de tradição vitalista. Teve contato com Hahnemann em Paris e com ele manteve correspondência. [2]

Mure trabalhou intensamente na difusão da homeopatia na Europa. Em Paris, fundou um dispensário, onde, com seus colaboradores, chegou a atender mais de mil pacientes por semana.

Aderiu ao movimento fourierista.[3] e decidiu vir para o Brasil a fim de implantar um projeto de colonização de acordo com o ideário de Fourier.

Chegou ao Brasil em 21 de novembro de 1840. No ano seguinte, tentou implantar um projeto do Falanstério do Saí. Após ter recebido licença do governo imperial e ter escolhido o local para a colônia, Mure partiu, em 22 de dezembro, com cem famílias, a bordo do navio Caroline para colonizar a península do Saí, na divisa do Paraná com Santa Catarina, no encontro dos rios São Francisco e rio Saí.[4]. Ali chegou a organizar a Escola Suplementar de Medicina e Instituto Homeopático de Saí, em 1842, destinado a ensinar a homeopatia a médicos já diplomados.

Fracassado o seu projeto, transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1843, fundando aí o Instituto Homeopático do Brasil, do qual foi presidente até 1848. Com João Vicente Martins - médico português naturalizado brasileiro, diplomado cirurgião pela Real Escola de Cirurgia de Lisboa -, criou mais 26 locais de assistência ambulatorial no Rio de Janeiro, apesar de sofrer ataques da Academia Imperial de Medicina, que o acusava de charlatanismo. Na época, eram principalmente os médicos homeopatas que atendiam à população carente e aos escrava.

Em 13 de abril de 1848, Mure regressou à Europa. Casou-se com Sophie Lemaire, homeopata experiente e reconhecida. O casal viveu no Cairo, no Sudão e depois em Gênova, onde abriu um ambulatório e também ensinava a prática da homeopatia a leigos. Em 1854, durante uma epidemia de cólera na cidade, Sophie e Benoît dedicaram-se ao tratamento dos doentes com grande sucesso. Entretanto, o governo não reconheceu seus esforços e seus alunos foram processados por exercício ilegal da medicina. O casal decide então voltar para o Egito, onde Mure passou os últimos dois anos de sua vida, ainda dedicado ao ensino da homeopatia para leigos. Ali faleceu, aos 48 anos, aparentemente em consequência dos ferimentos que recebera durante um atentado. [5]Depois de sua morte, em 1858, Sophie permaneceu mais dois anos no Cairo, atendendo doentes, retornando à França em 1860.[6]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Beno%C3%AEt_Jules_Mure

Lião, França. Foto Ismael Gobbo

Benoit Jules Mure nasceu em Lião, França, aos

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Pirâmide de Quéfren em Gizé, Egito. Foto Ismael Gobbo

Benoit Jules Mure.  Desencarnou no Cairo, Egito,aos 04 de março de 1858.

 

Francisco Vieira Paim Pamplona

1872- 1955

Francisco Vieira Paim Pamplona

Imagem: Reformador, Abril/1955. Febnet

 

Francisco Vieira Paim Pamplona, nasceu no dia 8 de fevereiro de 1872, no Morro do Paim, de propriedade de seu pai, que deu o nome ao lugar, em Sampaio (Guanabara) e, depois, a uma rua no mesmo bairro. Nas terras cariocas passou sua existência, tornando-se espírita e ganhando o respeito de quantos tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Seus contemporâneos retratam-no como homem de tenacidade inquebrável, fruto talvez da disciplina de sua vida e de sua educação, desenvolvida na Marinha Brasileira. Nos últimos anos de sua vida, caracterizada por um esforço intenso de servir, Paim Pamplona orgulhava-se de ter o seu nome como o n° 1 no quadro dos sócios vivos da Federação Espírita Brasileira. Era o mais antigo de todos e, igualmente, um dos mais dedicados a ela. Ignora-se de que maneira se fez espírita, todavia o fato de ter começado a freqüentar a FEB ainda quando era um jovem Guarda-Marinha, permite ajuizar que adquiriu a convicção espírita em sua primeira mocidade. Considerando sagrados os seus deveres, desde os mínimos aos máximos, não foi de espantar a sua ininterrupta ascenção na Marinha, até alcançar o posto máximo, isto é, o de Almirante. A alta patente, entretanto, não afetou o seu espírito de humildade modelar, a sua generosidade singela e espontânea, que passava quase despercebida num mundo onde se alardeia muito e em que a exemplificação autêntica se torna escassa. Jamais se impacientava, nunca se aborrecia nem punha em evidência sua autoridade, sua energia acima do vulgar. Além de suas funções na Marinha, foi professor no Colégio Militar, como lente de Geografia; fundou e dirigiu, no Engenho Novo, o "Colégio Nacional". Nos trabalhos doutrinários exerceu com abnegação as mais diversas funções. Na Federação Espírita Brasileira, foi chamado a prestar serviços em muitos postos, inclusive ao de Presidente nos exercícios de 1927 e 1928. Posteriormente, membro, nesta mesma casa, do Conselho Fiscal e do Conselho Superior, funções que exerceu até à desencarnação. Foi Presidente, por vários anos, do Asilo de órfãos "Anália Franco", e continuou sempre como membro do seu conselho administrativo. Era também, membro do conselho da Maternidade "Casa da Mãe Pobre". Em sua longa carreira doutrinária, ensinava através do exemplo. Não era visto à frente dos espíritas, mas sempre em meio dos espíritas Seu nome não aparecia nos jornais e são escassos os informes a respeito de sua vida. Sua voz não se ouvia nas tribunas. É mérito educador, criou em 1923, com o Dr. Eurico da Cunha Rabelo, diretor do Instituto Rabelo, o Colégio Maria de Nazaré, no qual se usaram de métodos racionais e naturais, consoante os mais modernos processos pedagógicos, e sob orientação espírita, observando-se, porém, a mais completa tolerância religiosa. Esse estabelecimento de ensino, destinado apenas a meninas, funcionou por algum tempo à rua Ibituruna, na Guanabara. Em 4 de março 1955, em sua residência à Avenida Maracanã, n.° 411, desencarnou com 83 anos de idade, o Almirante Reformado Francisco Vieira Paim Pamplona, deixando viúva a senhora D. Eleusina Paim Pamplona, mais conhecida, carinhosamente, pelo nome de Biosa, com quem foi casado durante 57 anos, bem como três filhos e três filhas: 0 Coronel Silvio Paim Pamplona, srs. Arnaldo Paim Pamplona, alto funcionário Federal Darcy Paim Pamplona, engenheiro mecânico, e sras. Elza, Milza e Marina, todas casadas e numerosos netos. O velho instrumento de suas atividades materiais foi sepultado no Cemitério de S. Francisco Xavier, em 5 de março de 1955. O Professor Newton de Barros fez o seu elogio fúnebre em discurso vibrante, apresentando as despedidas dos servidores do Espiritismo ao seu modelar companheiro. Diante de um público das mais versas expressão de crença e descrença, aquela despedida se tornou edificante propaganda do ideal espírita que orientou a vida de Paim Pamplona. Assim desapareceu da superfície da Terra um homem que, em 83 anos de existência, ocupando posições de comando, exercendo autoridade, nunca teve um desafeto. Fonte: Revista Internacional de Espiritismo – março/ 1972.

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Francisco-Vieira-Paim-Pamplona.pdf)

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/wp-content/uploads/2019/07/Paim-Pamplona.pdf)

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Sede histórica da FEB. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

Escada na sede histórica da FEB. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

Av. Passos vista da janela da sede histórica da FEB. Ao fundo a Praça Tiradentes. Rio de Janeiro. Foto Ismael Gobbo

Salão na sede histórica da FEB. Rio de Janeiro. Foto Ismael Gobbo

 

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