Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Compiladas por Ismael Gobbo

 

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

Atenção

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Publicação em sequência

A Gênese

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado de Febnet)

A gravura de Flamarion (1888) descreve um viajante que chega á beira

de uma Terra plana e enfia a cabeça pelo firmamento.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Flat_Earth#/media/File:Flammarion.jpg

Camille Flamarion

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/30/Camille_Flammarion_psychical_researcher.png

A primeira fotografia da Terra como um corpo celeste tomada pelos astronautas da Apolo 8.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a8/NASA-Apollo8-Dec24-Earthrise.jpg

 

 

 

Natal

 

 

Richard Simonetti

[email protected]

 

            Na história dos Espíritos encarnados e desencarnados que compõem a Humanidade há uma característica comum: a pre­sença de Jesus. Ontem ou há milhares de anos, ouvimos falar do Mestre inesquecível e, nos círculos de aprendizado situados no plano es­piritual, fomos informados sobre a sua condição de Ministro do Eterno junto às coletividades que evoluem na Terra.

Sua figura augusta permanece indelevelmente gravada em nosso íntimo e, ainda que não o reconheçamos conscientemente, Ele é a grande inspiração de nossas vidas. Polo magnético de nossas almas, Jesus representa a meta que devemos alcançar, atraindo-nos mansamente para Deus.

Por isso, embora desvirtuado pela comercialização e pelo lamentável culto ao estômago, nas festanças ruidosas, jamais o Natal perderá o seu significado transcendente, e apenas os que trazem o coração endurecido pela rebeldia sistemática, compro­metidos nos enganos do mundo, não ouvem na acústica da alma o repicar festivo dos sinos de Belém, em notas de elevada espiri­tualidade, inefável alegria e confortadora esperança.

Falam de uma mensagem divina, cantada com a poesia do Sublime, a harmonia da Perfeição e o alcance da Verdade, mas, sobretudo, com a atração irresistível do Exemplo!

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.

Estende as mãos a infelizes leprosos que lhe imploram compaixão, restituindo-lhes a saúde...

Responde com palavras de compreensão à mulher samari­tana que, inspirada em rancores raciais, se admira da solicitação de água que Ele lhe fizera, e a induz a pensar em Deus...

Recebe o centurião romano que lhe pede a cura do servo enfermo e, alheio ao ódio separatista, atende à rogativa...

Socorre obsidiados violentos de quem o povo tinha pavor, e afasta, com simples palavras, perseguidores invisíveis...

Convive sem constrangimento com pessoas de má vida, considerando que os sãos não necessitam de médico, e, conquis­tando-lhes a confiança, fortalece-lhes o caráter...

Atende a necessidades do corpo e do Espírito, multiplica pães e bênçãos...

Ressuscita mortos e consola aflitos...

E quando os poderes infernais, mancomunados com a ignorância humana, tentam envolvê-lo nas trevas, brilha ainda mais a sua Luz, em clarão inextinguível que iluminaria todos os caminhos do porvir.

Reconhece um traidor no próprio círculo íntimo de amiza­de e edificação, e não o repudia...

Prevê a deserção dos componentes do colégio apostólico e, ainda assim, distribui-lhes pão e vinho, exortando-os ao Bem...

Observa, na angústia do Calvário, a indiferença e a covar­dia daqueles a quem beneficiara, mas segue adiante, sem críticas ou queixas...

Pregado na cruz infamante, em extrema humilhação, con­templa a multidão leviana e fria, e, sem cogitar de represálias ce­lestes, pede ao Pai perdão para todos...

Diante dos discípulos perplexos e envergonhados, na Res­surreição gloriosa, ignora o passado, pensando no futuro, e, após desejar-lhes Paz, convoca-os novamente ao serviço...

Músico divino, o meigo Rabi da Galileia gravou na pauta da própria vida a Sinfonia do Amor, lei suprema de Deus!...

Porque somente o amor sabe tocar as chagas alheias sem repugnância, limpando-as; coloca-se acima das ofensas, renovando o ofensor; ignora o preconceito, aproximando-se dos que ele se- para; pode sensibilizar obsessores e libertar obsidiados; recusa-se a repudiar o pecador para eliminar o pecado, convertendo-o à virtude com os dotes da bondade e do esclarecimento; possui entusiasmo e dedicação suficientes para obter re­cursos que atendam à indigência material e espiritual; é suficientemente poderoso para vencer a morte e sufi­cientemente terno para acalmar a aflição; perdoa sem condições, persevera sem dúvidas, luta sem cansaços, socorre sem exigência; dignifica verdadeiramente a criatura humana, transfor­mando a dor em renovação e o sacrifício em glória...

Somente o amor, vivido em sua plenitude, pôde fazer de Jesus, mais que simples taumaturgo, o Santo dos Santos; mais que simples mestre, o Condutor de almas; mais que simples embaixador, o Filho de Deus!

            Foi esse mesmo amor que envolveu a Manjedoura de magnetismo tão profundo e contagiante que ela atravessou os séculos, tornando-se o símbolo da Redenção Humana!

 

 

 

Árvore de Natal  (1911). Óleo sobre tela de Albert Chevallier Tayler.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Albert_Chevallier_Tayler_-_The_Christmas_Tree_1911.jpg

 

 

Ternura e amor

 

Um homem, desiludido da vida, foi em busca de um profissional, pois precisava de ajuda para o seu peito oprimido.

Começou dizendo que não amava mais sua mulher, e por isso, queria se separar.

O terapeuta o observou e lhe disse que seu caso era simples, desde que esclarecidos determinados pontos.

Continuou, falando que ele deveria amar sua esposa e tratá-la com ternura.

Inquieto, o homem afirmou que não sentia mais nada pela sua mulher, e que precisava de ajuda para conseguir separar-se dela.

Novamente, ouviu que deveria amá-la com ternura.

Aquele homem, que esperava uma solução simples, prática e plausível, sentiu-se muito desconfortável.

Diante disso, falou o profissional, dando um novo colorido à situação:

Amar é uma decisão, não é apenas um sentimento.

Amar é dedicação e entrega, é ternura e carinho.

Amar é um verbo, e o fruto dessa ação é o amor.

O amor é um substantivo, um exercício de jardinagem.

É preciso arrancar o que faz mal, pela raiz, preparar o terreno, semear, ter paciência, regar, cuidar...

Podem aparecer pragas, vir a seca, nem por isso devemos abandonar o jardim.

Assim, devemos amar nosso par, aceitá-lo, valorizá-lo, respeitá-lo, dar amor e ternura, admiração e compreensão.

Por isso é que o caminho mais correto, para o seu caso, é amar.

Ame simplesmente, ame!

E aquele homem, antes desconfiado, agora pensativo, saiu com o firme objetivo de pensar naquela receita: amar é um verbo, uma ação. Amor é um substantivo, um exercício.

*   *   *

Descartar o que, aparentemente, não mais nos serve e incomoda, é muito prático e conveniente.

Não exige muito, apenas um pouco de coragem e ousadia.

Quando, porém, nossos sentimentos amadurecem e passamos a desejar ao outro o que queremos para nós, tudo muda.

Benditos sejam os que fazem pensar, meditar.

Abençoados os que nos mostram a situação vivenciada sob um ângulo mais claro.

A vida é uma escola, onde as lições de cada dia servem de despertador, para fazer acordar determinadas situações.

Temos necessidade de descobrir os potenciais ocultos em nós próprios.

Sempre é momento de dedicarmos carinho, ternura e amor, a quem compartilha nossos caminhos na vida.

Aprendemos que é necessário fazer o bem na medida de nossas forças.

Mais: que responderemos por todo o mal que resultar do bem que não fizermos.

Assim sendo, não podemos nos considerar inúteis.

Deus está presente em nós.

Busquemos auxílio e auxiliemos nossos amores a crescerem na vida.

Os tesouros de bondade, levamos no coração, para serem espalhados ao nosso redor.

Mesmo que não tenhamos a riqueza da cultura intelectual, sempre podemos espalhar a riqueza dos bons sentimentos.

Podemos não ser imensamente felizes, mas poderemos nos felicitar com o bem-estar que semearmos.

A vida nos apresenta oportunidades a cada novo dia.

Somos filhos de Deus, e estamos mergulhados no Seu amor.

Se ainda não começamos a agir de acordo, sempre é tempo de começar.

A inteligência sem amor nos faz perversos.

A vida sem ternura e amor não tem sentido.

Redação do Momento Espírita.
Em 19.12.2016.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Encontro de Marco Antonio e Cleópatra. Óleo em painel por Lawrence Alma-Tadema.

Imagem/fonte : https://en.wikipedia.org/wiki/Cleopatra#/media/File:Lawrence_Alma-Tadema-_Anthony_and_Cleopatra.JPG

Denário de 32 a.C. Anverso : Busto de Cleópatra ; reverso : Busto de Marco Antonio.

Imagem/fonte : https://en.wikipedia.org/wiki/Cleopatra#/media/File:011-Mark_Antony,_with_Cleopatra_VII_-3.jpg

 

 

Registro.  35a. Feira do Livro Espírita de

Matão, SP

 

A USE MUNICIPAL DE MATÃO, encerrou  no domingo dia 18, a sua 35ª Feira do Livro Espírita de Matão.  O evento constituiu-se mais uma vez em grande sucesso, não somente pelos livros vendidos, e pela oportunidade de divulgação da doutrina espírita, mas pela oportunidade de trabalho e de confraternização entre os trabalhadores das casas espíritas da cidade que não mediram esforços para que a Feira atingisse os seus objetivos. 

VALENTIM FERNANDES

 

(Informação recebida em email de Valentim Fernandes [[email protected]])

 

 

 

Palestra no Grupo  da Paz

São Paulo, SP

 

Dia 24 de dezembro sábado ás 19 horas Palestra com Marcelo Migliano falando do tema: O QUE É O NATAL PRA VOCÊ. Na Rua Pereira Caldas, 120 na capital paulista.

 

 

(Informações recebidas em email de Jose Damiao [[email protected]])

 

 

 

 

 

 Nós Espíritas 2

Itaquera. São Paulo, SP

 

 

(Informação recebida em email de Regina Bachega)

 

 

 

 Informações do Light and Peace Spiritist Centre

Adelaide, Austrália

 

 

 

 Palestra programada para o Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

NOTÍCIA - PALESTRA ESPÍRITA - ESPIRITISMO: UM PROJECTO DE VIDA, PARA A VIDA

 

Na sexta-feira, dia 23 de Dezembro de 2016, às 21H00, no Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, decorrerá uma palestra espírita alusiva ao tema "Espiritismo: um projecto de vida, para a Vida".

Esta palestra terá lugar na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c.


As entradas são livres e gratuitas.
Este centro tem página na Internet em https://cceespirita.wordpress.com e e-mail [email protected]

Fonte: CCE (C. Rainha)

 

 

(Informações recebidas em email de António Luís [[email protected]])

 

 

Coração do Mundo/ Palestra com Kesley no Centro Espírita Fé e Amor em Santa Maria. Sacramento, MG

 

01-01-2017

 



Palestra , Sacramento MG. Dia primeiro de Janeiro às 15 horas. Tema Coração do Mundo. 
Com Kesley"a revelação da missão coletiva de um país" concitando o povo à prática do Evangelho de Jesus, a fim de irradiar à Humanidade a paz e a fraternidade.

 



(Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; Caderno de Mensagens [[email protected]])

 

 

Palestra no Centro Espírita Francisco de Assis

Avanhandava, SP

 

CENTRO  ESPIRITA FRANCISCO DE ASSIS

RUA TIBIRIÇÁ Nº 522 - AVANHANDAVA

 

CONVIDA A TODOS PARA  PARTICIPAREM

 

 

NESTA QUARTA-FEIRA : DIA 21-12-2016

ÀS 20 HORAS

DO ENCONTRO FRATERNO

 

ANIVERSÁRIO DE 

 JESUS.

  

(Informação recebida em email de Luiz Antonio da Silva)

 

 

 Palestra na CEBM- Comunhão Espírita Bezerra de Menezes

Campo Limpo Paulista, SP

 

 

(Informação recebida em email de Sidney Fernandes)

 

 

 Boletim eletrônico FEB

Brasília, DF

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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(Repassada em email por Nazareno Feitosa)

 

 

 

 

 Informações do G.E.B. Maria Dolores

Jales, SP

 

 

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 Revista eletrônica O Consolador

Londrina, PR

 

Acesse aqui :

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Erguer e ajudar 

 

Do livro Fonte Viva

Ditado pelo Espírito Emmanuel

Psicografia Francisco Cândido Xavier

 

Erguer e ajudar  “E ele, dando-­lhe a mão, a levantou.” (Atos dos Apóstolos, 9:41) 

Muito significativa a lição dos Atos, quando Pedro restaura a irmã Dorcas para a vida.

Não se contenta o apóstolo em pronunciar palavras lindas aos seus ouvidos, renovando­lhe as forças gerais.

Dá-­lhe as mãos para que se levante.

O ensinamento é dos mais simbólicos.

Observamos muitos companheiros a se reerguerem para o  conhecimento, para a alegria e para a virtude, banhados pela divina claridade do Mestre, e que podem levantar milhares de criaturas para a Esfera Superior.

Para isso, porém, não bastará a predicação pura e simples. O sermão  é, realmente, um apelo sublime, do qual não prescindiu  o próprio  Cristo, mas não  podemos esquecer que o Celeste Amigo, se doutrinou  no monte, igualmente no  monte multiplicou os pães para o povo esfaimado, restabelecendo-­lhe o ânimo.

Nós, os que nos achávamos mortos na ignorância, e que hoje, por acréscimo  da Misericórdia Infinita, já podemos desfrutar algumas bênçãos de luz, precisamos estender o serviço de socorro aos demais.

Não nos desincumbiremos, porém, da tarefa salvacionista, simplesmente pronunciando alguns discursos admiráveis.

É imprescindível usar nossas mãos nas obras do bem.

Esforço dos braços significa atividade pessoal.

Sem o empenho de nossas energias, na construção do Reino Espiritual com o Cristo, na Terra, debalde alinharemos observações excelentes em torno das preciosidades da Boa Nova ou das necessidades da redenção humana.

Encontrando o nosso  irmão, caído na estrada, façamos o possível por  despertá­-lo com os recursos do verbo transformador, mas não olvidemos que, para trazê­-lo de novo à vida construtiva, será indispensável, segundo a inesquecível lição  de Pedro, estender­-lhe fraternalmente as nossas mãos.

 

São Pedro e São Paulo. Pintura de El Grego exposta no Museu Nacional de Arte da Catalunha.

Barcelona, Espanha. Foto Ismael Gobbo.

 

 

 

 

Espiritismo para crianças

Espiritismo para niños

 

 

 


Autora: Célia Xavier Camargo
Edição 313 – 26 de maio de 2013

Edición 313 – 26 de mayo de 2013

 

 

Respeito

Respeto

Fernando andava pela calçada chutando tudo o que via. Estava nervoso e descontava nas coisas e pessoas.

Fernando andaba por la calzada chutando todo lo que veía. Estaba nervioso y lo descargaba en las cosas y personas.

Passando por uma latinha que alguém jogara no chão, deu-lhe um pontapé, jogando-a no meio da rua. Um motorista, tentando desviar, quase bateu em outro carro que vinha em sentido contrário.

Pasando por una lata que alguien había tirado en el suelo, le dio un puntapié, tirándola en medio de la calle. Un conductor, intentando desviarla, casi golpeó a otro coche que venía en sentido contrario.

Mas Fernando nem notou! Com as mãos no bolso, caminhava reclamando da vida. De repente, ele viu um pedaço de madeira e chutou com força, quase atingindo uma mulher que vinha ao seu encontro. A mulher, muito brava, reclamou:

¡Pero Fernando ni lo notó! Con las manos en el bolsillo, caminaba protestando de la vida. De repente, él vio un pedazo de madera y chutó con fuerza, casi alcanzando a una mujer que venía a su encuentro. La mujer, muy enfadada, protestó:

— Ô menino! Por que fez isso? Poderia ter-me machucado!

— ¡Oh niño! ¿Por qué hiciste eso? ¡Podrías haberme golpeado!

Fernando resmungou e seguiu seu caminho. Mais adiante, ele trombou em uma garotinha que estava com um sorvete na mão. O sorvete caiu e a menina pôs-se a chorar.

Fernando murmuró y siguió su camino. Más adelante, él tropezó con una niña que estaba con un helado en la mano. El helado cayó y la niña se puso a llorar.

¡Mas Fernandinho nem se importou!

¡Pero Fernandito ni le importo!

Quando chegou a casa, notou que sua irmã chegou junto dele. Ainda bravo, resmungou:

Cuando llegó a casa, noto que su hermana llegó junto con él. Aún enfadado, murmuró:

— Ah! Chegamos juntos, Vivi. Nem notei você.

— ¡Ah! Llegamos juntos, Vivi. Ni te noté.

— Eu sei — ela respondeu, séria.

— Yo sé — ella respondió, seria.

Era hora do almoço e acomodaram-se em torno da mesa. O pai fez uma prece, que todos acompanharam mentalmente, depois se serviram. Fernandinho estava faminto. Vivi sempre deixava que ele se servisse primeiro, por ser menor. Mas nesse dia, fez questão de fazer seu prato primeiro, e ele reclamou:

Era hora del almuerzo y se acomodaron en torno a la mesa. El padre hizo una plegaria, que todos acompañaron mentalmente, después se sirvieron. Fernandito estaba hambriento. Vivi siempre dejaba que él se sirviera primero, por ser más pequeño. Pero ese día, insistió en llenar su plato primero, y él protestó:

— Ah, Vivi! Eu me sirvo primeiro, esqueceu?

— ¡Ah, Vivi! Yo me sirvo primero, ¿lo olvidaste?

A irmã virou-se para ele e respondeu séria: — De hoje em diante, não. Você não merece.

Fernando arregalou os olhos pensando: “O que será que fiz para Vivi estar brava comigo?”.

La hermana se volvió para él y respondió seria: — De hoy en delante, no. Tú no lo mereces. Fernando abrió los ojos pensando: “¿Qué será que hice para Vivi esté enfadada conmigo?”.

Os pais estranharam, mas ficaram calados. Após o almoço procurariam saber a razão do comportamento da filha, que sempre fora tão carinhosa com o irmão.

Los padres se extrañaron, pero se quedaron callados. Después del almuerzo buscarían saber la razón del comportamiento de la hija, que siempre fue tan cariñosa con el hermano.

Mais tarde, Fernando reclamou:

Más tarde, Fernando protesto:

— Vivi, você deixou roupa no chão do banheiro! Não sabe que precisamos respeitar as regras?

— ¡Vivi, tú dejaste ropa en el suelo del cuarto de baño! ¿No sabes que necesitamos respetar las reglas?

A menina virou-se para o irmão, surpresa, e perguntou:

La niña se volvió para el hermano, sorprendida, y preguntó:

— É verdade, Fernandinho. Você respeita regras? Mostra respeito pelas pessoas, pelas crianças?

— Es verdad, Fernandito. ¿Tú respetas las reglas? ¿Muestras respeto por las personas, por los niños?

Nesse momento, Fernando lembrou-se de que a irmã chegara da rua junto com ele. Teria ela visto o que ele fez? Com certeza teria contado para a mãe. Então tentou justificar-se:

En ese momento, Fernando se acordó de que la hermana había llegado de la calle junto con él. ¿Habría ella visto lo que él hizo? Con seguridad se lo habría contado a la madre. Entonces intentó justificarse:

— Ah! Mamãe, a Vivi é fofoqueira. Não fiz nada por querer! Eu estava bravo! Fui mal numa prova e a Prof. Margarida me deu zero. Eu reclamei e ela colocou-me de castigo!

— ¡Ah! Mamá, Vivi es chismosa. ¡No hice nada queriendo! ¡Yo estaba enfadado! Fui mal en una prueba y la Prof. Margarida me dio cero. ¡Yo protesté y ella me puso un castigo!

A mãe, ouvindo a explicação do filho, entendeu que ele deveria ter feito muito mais e lembrou-se de que Fernando e Vivi chegaram à mesma hora.

La madre, oyendo la explicación del hijo, entendió que él debería haber hecho mucho más y se acordó de que Fernando y Vivi llegaron a la misma hora.

— Então, conte-me. O que você fez na rua, meu filho?

— Entonces, cuéntame. ¿Qué hiciste tú en la calle, hijo mío?

— Nada, mamãe. Quando saí da escola, chutei uma lata, que bateu num carro. Não tive culpa se o motorista quase trombou com outro carro que estava vindo!

— Nada, mamá. Cuando salí de la escuela, le di un puntapié a una lata, que golpeó en un coche. ¡No tuve culpa si el conductor casi choca con otro coche que estaba viniendo!

— E depois? — insistiu a mãe, horrorizada.

— ¿Y después? — insistió la madre, horrorizada.

— Depois... chutei um pedaço de madeira que bateu numa mulher! Mas não tive intenção, mamãe, eu juro! — contou o menino.

— ¡Después... chuté un pedazo de madera que golpeó a una mujer! ¡Pero no tuve intención, mamá, yo lo juro! — contó el niño.

Como a mãe insistisse para ouvir o resto, ele prosseguiu:

Como la madre insistiera para oír el resto, él prosiguió:

— Trombei numa garotinha e o sorvete dela caiu no chão. Ela ficou chorando, mas não tive culpa! — explicou o menino.

— Tropecé en una niña y el helado de ella cayó en el suelo. ¡Ella se quedó llorando, pero no tuve culpa! — explicó el niño.

A mãe colocou-o sentado no sofá e sentou-se também. Com voz severa, perguntou:

La madre lo puso sentado en el sofá y se sentó también. Con voz severa, preguntó:

— Fernandinho, você tem ideia do que poderia ter acontecido hoje na rua, nessas poucas quadras que existem entre sua escola e nossa casa?

— Fernandito, ¿tú tienes idea de lo que podría haber ocurrido hoy en la calle, en esas pocas manzanas que existen entre tu escuela y nuestra casa?

Tentando desviar o assunto, o menino reclamou:

Intentando desviar el asunto, el niño protestó:

— Mamãe, não aconteceu nada grave! Foi fofoca da Vivi, acredite em mim!

— ¡Mamá, no ocurrió nada grave! ¡Fue chisme de Vivi, cree en mí!

Com expressão séria, a mãe respondeu:

Con expresión seria, la madre respondió:

— Fernandinho, sua irmã não me disse nada. Você é que precisa aprender a respeitar os outros, meu filho. Ninguém tem culpa pelos seus problemas. Pense bem: E se aquele carro tivesse trombado, o motorista poderia até morrer! E aquela senhora que recebeu o pedaço de madeira, poderia ter-se ferido ou poderia ter caído no chão e se machucado seriamente! E a menina de que você derrubou o sorvete? Se alguém da família estivesse vendo, teria brigado com você!

— Fernandito, tu hermana no me dijo nada. Tú eres quien necesita aprender a respetar a los otros, hijo mío. Nadie tiene culpa por tus problemas. Piensa bien: ¡Y si aquel coche hubiera chocado, el conductor podría hasta morir! ¡Y aquella señora que recibió el pedazo de madera, podría haberse herido o podría haber caído en el suelo y golpearse seriamente! ¿Y la niña que tu le tiraste el helado? ¡Si alguien de la familia lo hubiese visto, habría peleado contigo!

— Mas mamãe, eu não fiz por querer! Não quis criar problemas!

— ¡Pero mamá, yo no lo hice queriendo! ¡No quise crear problemas!

— Porém, criou. Desrespeitou as regras de convivência com as pessoas, de civilidade, de respeito ao ser humano. Coloque-se no lugar delas. Você gostaria que fizessem o mesmo com você?

— Sin embargo, los creaste. No respetaste las reglas de convivencia con las personas, de civilidad, de respeto al ser humano. Colócate en el lugar de ellas. ¿A ti te gustaría que hicieran lo mismo contigo?

— Claro que não, mamãe!

— ¡Claro que no, mamá!

— Então, meu filho, deve agir da melhor maneira com todos, como gostaria que agissem com você. Além disso, devemos nos preocupar em cobrar correção em nossas ações, e não cobrar correção das outras pessoas.

— Entonces, hijo mío, debes actuar de la mejor manera con todos, como te gustaría que actuaran contigo. Además de eso, debemos preocuparnos en hacer corrección en nuestras acciones, y no hacer corrección de las otras personas.

Fernandinho entendeu perfeitamente que agira errado e resolveu, naquele momento, que faria tudo diferente dali em diante. Então, lembrou:

Fernandito entendió perfectamente que había actuado mal y resolvió, en aquel momento, que haría todo diferente de ahí en adelante. Entonces, recordó:

— Mamãe, eu respondi mal para a professora hoje na escola. Vou até a casa de dona Margarida pedir desculpas. Não posso deixar para amanhã! Quero resolver isso hoje.

— Mamá, yo respondí mal a la profesora hoy en la escuela. Voy hasta la casa de doña Margarida a pedir disculpas. ¡No puedo dejarlo para mañana! Quiero resolver eso hoy.

— Tem toda razão, meu filho. Vá com Deus!

— Tienes toda la razón, hijo mío. ¡Ve con Dios! 

Fernando saiu de casa e a mãe sorriu, satisfeita, certa de que Fernando pensaria melhor para agir, desse dia em diante. 

Fernando salió de casa y la madre sonrió, satisfecha, segura de que Fernando pensaría mejor para actuar, de ese día en delante. 

                                  

                                                                       MEIMEI



(Recebida por Célia Xavier de Camargo, em 22/04/2013.)

     

 

(Recebido em email da tradutora Isabel Porras [[email protected]], Cádiz, Espanha)

Jesus Cristo com as crianças. Óleo no cobre por Carl Heinrich Bloch.

Imagem/fonte : https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Carl_Heinrich_Bloch_-_Suffer_the_Children.jpg

 

 

 

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