Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  terça-feira, 18 de abril de 2023.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

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Os quinhentos da Galiléia

Livro Boa Nova

FEB

 

Depois do Calvário, verificadas as primeiras manifestações de Jesus no cenáculo singelo de Jerusalém, apossara-se de todos os amigos sinceros do Messias uma saudade imensa de sua palavra e de seu convívio. A maioria deles se apegava aos discípulos, como querendo reter as últimas expressões de sua mensagem carinhosa e imortal.

     O ambiente era um repositório vasto de adoráveis recordações. Os que eram agraciados com as visões do Mestre se sentiam transbordantes das mais puras alegrias. Os companheiros inseparáveis e íntimos se entretinham em longos comentários sobre as suas reminiscências inapagáveis.

     Foi quando Simão Pedro e alguns outros salientaram a necessidade do regresso a Cafarnaum, para os labores indispensáveis da vida.

     Em breves dias, as velhas redes mergulhavam de novo no Tiberíades, por entre as cantigas rústicas dos pescadores.

     Cada onda mais larga e cada detalhe do serviço sugeriam recordações sempre vivas no tempo. As refeições ao ar livre lembravam o contentamento de Jesus ao partir o pão; o trabalho, quando mais intenso, como que avivava a sua recomendação de bom ânimo; a noite silenciosa reclamava sua bênção amiga.

     Embebidos na poesia da Natureza, os apóstolos organizavam os mais elevados projetos, com relação ao futuro do Evangelho. A residência modesta de Cefas, obedecendo às tradições dos primitivos ensinamentos, continuava a ser o parlamento amistoso, onde cada um expunha os seus princípios e as suas confidências mais recônditas. Mas, ao pé do monte onde o Cristo se fizera ouvir algumas vezes, exalçando as belezas do Reino de Deus e da sua justiça, reuniam-se invariavelmente todos os antigos seguidores mais fiéis, que se haviam habituado ao doce alimento de sua palavra inesquecível. Os discípulos não eram estranhos a essas rememorações carinhosas e, ao cair da tarde, acompanhavam a pequena corrente popular pela via das recordações afetuosas.

     Falava-se vagamente de que o Mestre voltaria ao monte para despedir-se. Alguns dos apóstolos aludiam às visões em que o Senhor prometia fazer de novo ouvida a sua palavra num dos lugares prediletos das suas pregações de outros tempos.

     Numa tarde de azul profundo, a reduzida comunidade de amigos do Messias, ao lado da pequena multidão, reuniu-se em preces, no sítio solitário. João havia comentado as promessas do Evangelho, enquanto na encosta se amontoava a assembléia dos fiéis seguidores do Mestre. Viam-se, ali, algumas centenas de rostos embevecidos e ansiosos. Eram romanos de mistura com judeus desconhecidos, mulheres humildes conduzindo os filhos pobres e descalços, velhos respeitáveis, cujos cabelos alvejavam da neve dos repetidos invernos da vida.

 

***

 

     Nesse dia, como que a antiga atmosfera se fazia sentir mais fortemente. Por instinto, todos tinham a impressão de que o Mestre voltaria a ensinar as bem-aventuranças celestiais. Os ventos recendiam suave perfume, trazendo as harmonias do lago próximo. Do céu muito azul, como em festa para receber a claridade das primeiras estrelas, parecia descer uma tranqüilidade imensa que envolvia todas as coisas. Foi nesse instante, de indizível grandiosidade, que a figura do Cristo assomou no cume iluminado pelos derradeiros raios-do-Sol.

     Era Ele.

     Seu sorriso desabrochava tão meigo como ao tempo glorioso de suas primeiras pregações, mas de todo o seu vulto se irradiava luz tão intensa que os mais fortes dobraram os joelhos. Alguns soluçavam de júbilo, presas das emoções mais belas de sua vida. As mãos do Mestre tomaram a atitude de quem abençoava, enquanto um divino silêncio parecia penetrar a alma das coisas. A palavra articulada não tomou parte naquele banquete de luz imaterial; todos, porém, lhe perceberam a amorosa despedida e, no mais íntimo da alma, lhe ouviram a exortação magnânima e profunda:

     —  Amados — a cada um se afigurou escutar na câmara secreta do coração —, eis que retomo a vida em meu Pai para regressar à luz do meu Reino!... Enviei meus discípulos como ovelhas ao meio de lobos e vos recomendo que lhes sigais os passos no escabroso caminho. Depois deles, é a vós que confio a tarefa sublime da redenção pelas verdades do Evangelho. Eles serão os semeadores, vós sereis o fermento divino. Instituo-vos os primeiros trabalhadores, os herdeiros iniciais dos bens divinos. Para entrardes na posse do tesouro celestial, muita vez experimentareis o martírio da cruz e o fel da ingratidão... Em conflito permanente com o mundo, estareis na Terra, fora de suas leis implacáveis e egoístas, até que as bases do meu Reino de concórdia e justiça se estabeleçam no espírito das criaturas. Negai-vos a vós mesmos, como neguei a minha própria vontade na execução dos desígnios de Deus, e tomai a vossa cruz para seguir-me.

     “Séculos de luta vos esperam na estrada universal. É preciso imunizar o coração contra todos os enganos da vida transitória, para a soberana grandeza da vida imortal. Vossas sendas estarão repletas de fantasmas de aniquilamento e de visões de morte. O mundo inteiro se levantará contra vós, em obediência espontânea às forças tenebrosas do mal, que ainda lhe dominam as fronteiras. Sereis escarnecidos e aparentemente desamparados; a dor vos assolará as esperanças mais caras; andareis esquecidos na Terra, em supremo abandono do coração. Não participareis do venenoso banquete das posses materiais, sofrereis a perseguição e o terror, tereis o coração coberto de cicatrizes e de ultrajes. A chaga é o vosso sinal, a coroa de espinhos o vosso símbolo, a cruz o recurso ditoso da redenção. Vossa voz será a do deserto, provocando, muitas vezes, o escárnio e a negação da parte dos que dominam na carne perecível.

     “Mas, no desenrolar das batalhas incruentas do coração, quando todos os horizontes estiverem abafados pelas sombras da crueldade, dar-vos-ei da minha paz, que representa a água viva. Na existência ou na morte do corpo, estareis unidos ao meu Reino. O mundo vos cobrirá de golpes terríveis e destruidores, mas, de cada uma das vossas feridas, retirarei o trigo luminoso para os celeiros infinitos da graça, destinados ao sustento das mais ínfimas criaturas!... Até que o meu Reino se estabeleça na Terra, não conhecereis o amor no mundo; eu, no entanto, encherei a vossa solidão com a minha assistência incessante. Gozarei em vós, como gozareis em mim, o júbilo celeste da execução fiel dos desígnios de Deus. Quando tombardes, sob as arremetidas dos homens ainda pobres e infelizes, eu vos levantarei no silêncio do caminho, com as minhas mãos dedicadas ao vosso bem. Sereis a união onde houver separatividade, sacrifício onde existir o falso gozo, claridade onde campearem as trevas, porto amigo, edificado na rocha da fé viva, onde pairarem as sombras da desorientação. Sereis meu refúgio nas igrejas mais estranhas da Terra, minha esperança entre as loucuras humanas, minha verdade onde se perturbar a ciência incompleta do mundo!...

     “Amados, eis que também vos envio como ovelhas aos caminhos obscuros e ásperos. Entretanto, nada temais! Sede fiéis ao meu coração, como vos sou fiel, e o bom ânimo representará a vossa estrela! Ide ao mundo, onde teremos de vencer o mal! Aperfeiçoemos a nossa escola milenária, para que aí seja interpretada e posta em prática a lei de amor do nosso Pai, em obediência feliz à sua vontade augusta!”

     Sagrada emoção senhoreara-se das almas em êxtase de ventura. Foi então que observaram o Mestre, rodeado de luz, como a elevar-se ao céu, em demanda de sua gloriosa esfera do Infinito.

 

***

 

     Os primeiros astros da noite brilhavam no alto, como flores radiosas do Paraíso. No monte galileu, cinco centenas de corações palpitavam, arrebatados por intraduzível júbilo. Velhos trêmulos e encarquilhados desceram a encosta, unidos uns aos outros, como solidários, para sempre, no mesmo trabalho de grandeza imperecível. Anciãs de passo vacilante, coroadas pela neve das experiências da vida, abraçavam-se às filhas e netas, jovens e ditosas, tomadas de indefinível embriaguez d’alma. Romanos e judeus, ricos e pobres confraternizavam, felizes, adivinhando a necessidade de cooperação na tarefa santa. Os antigos discípulos, cercando a figura de Simão Pedro, choravam de contentamento e esperança.

     Naquela noite de imperecível recordação, foi confiado aos quinhentos da Galiléia o serviço glorioso da evangelização das coletividades terrestres, sob a inspiração de Jesus Cristo. Mal sabiam eles, na sua mísera condição humana, que a palavra do Mestre alcançaria os séculos do porvir. E foi assim que, representando o fermento renovador do mundo, eles reencarnaram em todos os tempos, nos mais diversos climas réligiosos e políticos do planeta, ensinando a Verdade e abrindo novos caminhos de luz, através dos bastidores eternos do Tempo.

     Foram eles os primeiros a transmitir a sagrada vibração de coragem e confiança aos que tombaram nos campos do martírio, semeando a fé no coração pervertido das criaturas. Nos circos da vaidade humana, nas fogueiras e nos suplícios, ensinaram a lição de Jesus, com resignado heroísmo. Nas artes e nas ciências, plantaram concepções novas de desprendimento do mundo e de belezas do Céu e, no seio das mais variadas religiões da Terra, continuam revelando o desejo do Cristo, que é de união e de amor, de fraternidade e concórdia.

     Na qualidade de discípulos sinceros e bem-amados, desceram aos abismos mais tenebrosos, redimindo o mal com os seus sacrifícios purificadores, convertendo, com as luzes do Evangelho, à corrente da redenção, os espíritos mais empedernidos. Abandonados e desprotegidos na Terra, eles passam, edificando no silêncio as magnificências do Reino de Deus, nos países dos corações e, multiplicando as notas de seu cântico de glória por entre os que se constituem instrumentos sinceros do bem com Jesus Cristo, formam a caravana sublime que nunca se dissolverá.

 

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Igreja das Bem-Aventuranças sobre o Monte das Bem-Aventuranças. Cafarnaum, Israel. Foto Ismael Gobbo

 

O Sermão de Cristo no Lago de  Genesaré. Óleo no painel de David Vinckboons

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:David_Vinckboons_-_Sermon_of_Christ_at_the_Lake_Genezareth_-_WGA25116.jpg

 

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Plantação de frutas na Planície de Genesaré. Ao fundo o Monte das Bem-Aventuranças. Israel. Foto Ismael Gobbo

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Banhistas em praia do Mar da Galiléia nas proximidades da Tabga. A tradição diz que foi

nesta localidade que ocorreu a multiplicação dos pães e peixes por Jesus. Foto Ismael Gobbo

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Mar da Galiléia nas proximidades de Cafarnaum. Israel. Fotos Ismael Gobbo

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Placa indicativa apontando Cafarnaum. Israel. Foto Ismael Gobbo.

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Mar da Galiléia visto do alto em Tiberiades, Israel. Foto Ismael Gobbo

 

Cristo aparece aos apóstolos após a ressurreição. Óleo sobre tela de Szymon Czechowicz

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Szymon_Czechowicz_-_Christ_Appearing_to_the_Apostles_after_the_Resurrection_-_MNK_II-a-13_-_National_Museum_Krak%C3%B3w.jpg 

 

 

 

 

Uma história original

 

Era uma vez uma menina chinesa. Nós a chamaremos Aurora, declinando de nomear seu nome original.

O pai dela se casara duas vezes e tinha duas filhas, uma de cada esposa.

A mãe de Aurora morreu. Logo depois, o pai. A madrasta a maltratava, demonstrando preferência pela própria filha.

Aurora era uma ceramista de talento e passava o dia todo no torno, aperfeiçoando seu dom. As pessoas vinham de longe para comprar seus potes.

Seu único amigo era um peixe dourado que ela adorava.

A malvada madrasta ficou com ciúme, apanhou o peixe, preparou-o e o comeu. Escondeu as espinhas debaixo de um monte de esterco, no jardim da casa.

Aurora as encontrou e as guardou em seu quarto.

A história conta que as espinhas do peixe lançavam raios mágicos que atribuíam um brilho especial aos potes da jovem.

Em certa oportunidade, o mais nobre dos guerreiros locais ofereceu uma grande festa, convidando toda a comunidade.

A madrasta, de imediato, proibiu que Aurora participasse. Mas, quando ela e a filha saíram, dirigindo-se para a festividade, Aurora se vestiu com um belo manto de penas de martim-pescador.

Nos pés, calçou sapatos dourados, leves e elegantes. Estava deslumbrante.

Na festa, ela conversou brevemente com o nobre guerreiro, que ficou muito impressionado com sua beleza.

Percebendo a presença da enteada, a madrasta a perseguiu, expulsando-a do local. Aurora correu para casa.

Pelo caminho, perdeu um dos sapatos, que foi encontrado pelo promotor da bela recepção.

Desejando conhecer a identidade daquela que o impressionara, ele ordenou que todas as moças de seu reino experimentassem o calçado.

Por ser muito pequeno, a nenhuma jovem serviu.

Então, o sapateiro, que fizera os sapatos dourados, se apresentou e contou a quem pertencia o calçado.

Aurora havia trocado um de seus maravilhosos potes pela preciosa encomenda.

E foi assim, graças ao seu talento e esforço, que lhe permitiu adquirir aquele calçado tão especial, que ela foi levada ao casamento com o nobre senhor guerreiro.

Naturalmente, como em todos os contos de fadas, os dois viveram felizes para sempre.

*   *   *

Durante muitos anos se pensou que a história de Cinderela teria surgido na Itália, em 1634, desde que é a versão europeia mais antiga.

No entanto, a versão chinesa data de oitocentos anos antes.

O papel foi inventado na china no ano 105 d.C. e o livro mais antigo impresso, de que se tem notícias, data de 868 d.C.

Copiado à mão, traz uma miscelânea de contos folclóricos, inclusive o da Cinderela chinesa.

Será que o mercador e viajante Marco Polo terá levado o conto de Pequim para Veneza?

Não se sabe. Mas o importante é assinalar que o esforço, o talento são talismãs contra o desespero, a injustiça. Esta é a grande lição a ser extraída.

Ao final, sempre vence a justiça, a verdade.

O Evangelho assinala que nada há de oculto que não venha a ser revelado. E nada em segredo que não seja trazido à luz.

Isso acalenta as almas dos que nos sentimos injustiçados, perseguidos.

Sempre seremos vencedores, apoiados no trabalho, no bem, na verdade.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 22 e
 no cap. A história de Ye Xian: a Cinderela chinesa original,
do livro 
Cinderela chinesa, de Adeline Yen Mah, ed. Companhia
 das Letras e no 
Evangelho de Marcos, cap. 4, vers. 22.
Em 17.4.2023.

 

 

Escute o áudio deste texto:

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6873&stat=0  

 

 

(Copiado do site Feparana)

Cinderela, ilustração de Carl Offterdinger. Fonte: Mein erstes Märchenbuch, Verlag Wilh. Effenberger,

Stuttgart, final do século XIX. Ver capa e página de rosto. Foto/autor:  Offterdinger, foto de Harke

Copiado de:  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Offterdinger_Aschenbrodel_(1).jpg   

Cinderela. Ilustração de  Illustration d'Otto Kubel. Fonte: Fonte https://www.childstories.org/en/cinderela-1843.html

Copiado de:  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cendrillon.jpg 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/FEVEREIRO/22-02-2020_arquivos/image023.jpg

Campanário de São Marcos,   Biblioteca Marciana, Colunas  e  Palácio Ducal. Veneza, Itália. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

O grande ceifador

 

Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos).

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Cartas e Crônicas. Lição nº 34. Página 151.

 

Comentando certas dificuldades da genuína propaganda espírita, o velho Jonathan, antigo seguidor do Evangelho em nosso campo de ação espiritual, tomou a palavra e falou, sorrindo:

- No tempo do Mestre, semelhantes entraves não eram menores. A gloriosa, missão do Senhor ia em meio, quando surgiram várias legiões de supostos discípulos da Boa Nova, à margem das atividades evangélicas. Multidões desarvoradas, ao comando de chefes que se diziam continuadores de João Batista, enxameavam nas bordas do Jordão, a se dispersarem na Palestina e na Síria. Capitães da revolta popular contra o domínio romano, após ouvirem as lições do Senhor, usavam-lhe a doutrina, criando a discórdia sistematizada, em nome da solidariedade humana, nos diversos vilarejos que circulavam o Tiberíades.

Todos erguiam flamejante verbo, asseverando falar em nome do Divino Renovador.

Jesus, o Messias Nazareno, achava-se entre os homens, investido da autoridade indispensável à formação de um Novo Reino.

Destruiria os potentados estrangeiros e aniquilaria ditadores do poder.

Discursos preciosos faziam-se ouvir nos cenáculos do povo e nos quadros rústicos da natureza, exaltando a boa vontade e a comunhão das almas, o devotamento e a tolerância entre as criaturas.

Milhares de ouvintes escutavam, enlevados, as pregações, extáticos e felizes, qual se já respirassem num mundo novo.

Contudo, no turbilhão dos conceitos vibrantes e nobres, alinhavam-se aqueles que, arrecadando dinheiro para socorro às viúvas e aos órfãos, olvidavam-nos deliberadamente para enriquecerem a própria bolsa, e apareciam os oportunistas que, em se incumbindo da doutrinação referente à fraternidade, utilizavam-se da frase primorosa e bem feita, para a realização das mais baixas manobras políticas.

Foi por isso que, em certo crepúsculo, quando a multidão se congregava em torno do Mestre, junto às águas, para recolher-lhe a palavra consoladora e o ensino salutar, Simão Pedro, homem afeiçoado à rude franqueza, valendo-se da grande pausa que o Eterno Benfeitor imprimira à própria narrativa, quando expunha a parábola do semeador, interpelou- O, diretamente, indagando:

- Mestre, e que faremos dos que exploram a idéia do Reino de Deus? Em muitos lugares, encontramos aqueles que formam grupos de serviço, em nome da Boa Nova nascente, tumultuando corações em proveito próprio. Agitam a mente popular e formulam promessas que não podem cumprir... Em Betsaida, temos a falange de Berequias ben Zenon que a dirige com entusiasmo dominante, apropriando-se-vos da mensagem sublime para solicitar as dracmas de pobres pescadores, alegando destiná-las aos doentes e às viúvas, mas, embora preste auxílio a reduzido número de infortunados, guarda para si mesmo a maior parte das ofertas amealhadas e, ainda hoje, em Cafarnaum, ouvi a prédica brilhante de Aminadab ben Azor, que se prevalece de vossas lições divinas para induzir o povo à indisciplina e à perturbação, não obstante pronuncie afirmativas e preces que reconfortam o espírito dos que sofrem nos caminhos árduos da Terra... Como agir, Senhor? Será justo nos subordinemos à astúcia dos ambiciosos e à manha dos velhacos? como relegar o Evangelho à dominação de quantos se rendem à vaidade e à avidez da posse, ao egocentrismo e à loucura.

Jesus meditou alguns instantes e replicou:

- Simão, antes de tudo, é preciso considerar que o crime confesso encontra na Lei a corrigenda estabelecida. Quem rouba é furtado, quem ilude os outros, engana a si próprio, e quem fere será ferido...

- Mas, Senhor - tornou o apóstolo -, no processo em exame, creio seja necessário ponderar que os males decorrentes da falsa propaganda são incomensuráveis... Não haverá recurso para sustá-los de imediato?

O Excelso Amigo considerou, paciente:

- Se há juízes no mundo que nasceram para o duro mister de retificar, aqui nos achamos para a obra do auxílio. Não podemos olvidar que os verdadeiros discípulos da Boa Nova, atentos à missão de amor que lhes cabe, não dispõem de tempo e disposição para partilhar as atividades dos irmãos menos responsáveis... Além disso, baseando-me em sua própria palavra, não estamos diante de companheiros totalmente esquecidos da caridade. Disseste que Berequias ben Zelou, pelo menos, ampara alguns infelizes que lhe cercam a estrada, e que Aminadab ben Azor, no seio das palavras insensatas que pronuncia, encaixa ensinamentos e orações de valia para os necessitados de luz... E se formos sopesar as esperanças e possibilidades, os anseios e as virtudes dos milhares de amigos provisórios que os acompanham, como justificar qualquer sentença condenatória de nossa parte?

O apontamento judicioso ficou no ar, e, como ninguém respondesse, Jesus espraiou o olhar no horizonte longínquo, como quem apelava para o futuro, e ditou a parábola do joio e do trigo, que consta do capítulo treze das anotações de Mateus:

- “O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente em seu campo; mas, ao dormir, eis que veio o inimigo e semeou joio no meio do trigo, retirando-se após. Quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos desse pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: - Senhor, não semeaste no campo a boa semente? porque a intromissão do joio? E ele lhes disse: - Um adversário é quem fez isso. E os servos acentuaram: - Queres, pois, que o arranquemos? Respondeu-lhes, porém, o senhor: - Isso não, para que não aconteça extirpemos o joio, sacrificando o trigo. Deixemo-los crescer juntos até à ceifa. Nessa ocasião, direi aos trabalhadores: - Colhei primeiramente o joio para que seja queimado e ajuntai o trigo no meu celeiro.”

Calou-se o Cristo, pensativo...

Todavia, Simão, insatisfeito, volveu a perguntar:

- Mas... Senhor, Senhor!... em nosso caso, quem colherá a verdade, separando-a da mentira?

O Mestre sorriu de novo e respondeu:

- Pedro, o tempo é o grande ceifador... Esperemos por ele, cumprindo o dever que nos compete... A vida e a justiça pertencem ao Pai e o Pai decidirá quanto aos assuntos da vida e da justiça...

E porque ninguém lhe opusesse embargo à lição, calou-se o Mestre para demandar, em seguida, outros ensinos...

Silenciou o velho Jonathan e, a nosso turno, com material suficiente para estudo, separamo-nos todos para concluir e meditar.

 

 (Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, “Tonhão”.  Belo Horizonte, MG)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/07-10-2019_arquivos/image020.jpg

“O inimigo que semeia”. Uma referência à Parábola do Joio e do Trigo. Entre 1886 e 1894. Por James Tissot, atualmente no Brooklyn Museum, em Nova Iorque. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Enemy_Who_Sows_(L%27Ennemi_qui_s%C3%A8me)_-_James_Tissot.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/SETEMBRO/14-09-2015_arquivos/image008.jpg

 

Lolium temulentum (Joio ou Cizânia)

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Illustration_Lolium_temulentum0.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/JULHO/15-07-2013_arquivos/image003.jpg

Plantação de  trigo  na região de Cambe, PR, Brasil. Foto Ismaerl Gobbo

 

Trigo. Óleo sobre tela de John Linnell. 1860.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:John_Linnell_-_Wheat_-_Google_Art_Project.jpg

 

 

 

Sugestão de Pauta

Dia Nacional do Espiritismo

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Sugestão de Pauta
Dia Nacional do Espiritismo

17 de Abr, 23 | Comunicação FEB

 

 

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O lançamento de O livro dos espíritos, em 18 de abril de 1857, marca o início da divulgação da Doutrina Espírita no mundo. São 166 anos de história que, a partir de 2023, entram para o calendário comemorativo oficial do Brasil com a lei nº 14.354, publicada em 31 de maio de 2022 no Diário Oficial da União, decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidência da república.

O Espiritismo é o conjunto de princípios e leis revelados pelos Espíritos Superiores à Allan Kardec no século XIX, organizados nas obras conhecidas como Codificação: O livro dos espíritos (1857), O livro dos médiuns (1861), O evangelho segundo o Espiritismo (1864), O céu e o inferno (1865) e A gênese (1868). Completam os materiais preparados por Kardec a Revista Espírita (1858-1869), O que é Espiritismo? (1859) e Obras Póstumas (1890) – o último lançado após sua desencarnação.

Sobre prudência, razão e fé, destaca-se a reflexão a seguir, colhida da obra O evangelho segundo o Espiritismo[2]:

“Cada coisa deve vir a seu tempo; a semente lançada à terra, fora da estação, não germina. Mas o que a prudência manda calar, momentaneamente, cedo ou tarde será descoberto, porque, chegados a certo grau de desenvolvimento, os homens procuram por si mesmos a luz viva; a obscuridade lhes pesa. Tendo-lhes Deus outorgado a inteligência para compreenderem e se guiarem por entre as coisas da Terra e do Céu, eles querem raciocinar sobre sua fé. É então que não se deve pôr a candeia debaixo do alqueire, visto que, sem a luz da razão, a fé se enfraquece.”

Assista novamente a websérie Espiritismo – 165 anos Esclarecendo e Consolando. Organizado em cinco episódios, o programa apresenta a partir de uma perspectiva histórica os diferentes aspectos do Espiritismo.

 

https://mcusercontent.com/b29a68975391d8be9fde4648f/images/f1b2d8d5-4566-4dd4-55b1-09d245785aa9.png

Websérie Espiritismo – 165 anos Esclarecendo e Consolando

 

 

Ilustração. No fundo está um céu em tons cor-de-rosa, repleto de nuvens com o desenho de dois homens e um texto à direita, seguido de logo. O primeiro é Jesus, cabelos e barba longas, roupas claras, recortado até o ombro, com cerca de 30 anos. O segundo é Allan Kardec, homem de pele bege clara, vestido ao estilo do século 19, com poucos cabelos e barba, cerca de 50 anos. O texto diz: "18 de abril é o Dia Nacional do Espiritismo. 'Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará.' — Allan Kardec no livro A gênese". Na parte superior da imagem, à direita, está o logo FEB, sigla para Federação Espírita Brasileira.

Ilustração. No fundo está um céu em tons cor-de-rosa, repleto de nuvens está uma moldura branca com fotografia do Congresso Nacional em Brasília e um texto abaixo que diz: "A data é o resultado do decreto do Congresso Nacional, sancionada pela Presidência da República na forma de Lei nº 14.354/2022, publicada no dia 31 de maio de 2022 no Diário Oficial da União". Na parte superior da imagem, à direita, está o logo FEB, sigla para Federação Espírita Brasileira.

Ilustração. No fundo está um céu em tons cor-de-rosa, repleto de nuvens e cinco capas dos livros da Doutrina Espírita, codificados por Allan Kardec, sendo da esquerda para a direita: O céu e o inferno; O evangelho segundo o espiritismo; O livro dos espíritos; A gênese; e O livro dos médiuns. Na parte superior está um texto que diz: "O Espiritismo é o conjunto de princípios e leis revelados pelos Espíritos Superiores à Allan Kardec no século XIX, organizados nas obras conhecidas como Codificação: O livro dos espíritos (1857), O livro dos médiuns (1861), O evangelho segundo o Espiritismo (1864), O céu e o inferno (1865), A gênese (1868). Completam os materiais preparados por Kardec a Revista Espírita (1858-1869), O que é Espiritismo? (1859) e Obras Póstumas (1890) – o último lançado após sua desencarnação". Na parte inferior da imagem, à direita, está o logo FEB, sigla para Federação Espírita Brasileira.

Ilustração. No fundo está um céu em tons cor-de-rosa, repleto de nuvens e uma frase de Allan Kardec do livro "O que é espiritismo?" que diz: “O Espiritismo é uma ciência que trata da Natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal”. Na parte superior da imagem, à direita, está o logo FEB, sigla para Federação Espírita Brasileira.

 

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(Recebido em email de Federação Espírita Brasileira [[email protected]])

 

 

6º. Encontro Espírita de Inverno

Poços de Caldas, MG

 

(Informação de Sonira Giosa do C.E.União Fraternal Raul Cury (Poços de Caldas-MG) recebida em email de Domingos B. Rodrigues [[email protected]])

 

 

Atualidade das obras de Kardec

 

Na manhã do dia 16 de abril, Cesar Perri proferiu palestra presencial na Casa do Caminho Meimei, na Vila Ema, na capital paulista. Desenvolveu o tema “Atualidade das obras de Allan Kardec”, evocando a data histórica do lançamento de “O Livro dos Espíritos” – 18/04/1857, em Paris. Em seguida atendeu a questões apresentadas pelos presentes. O expositor foi recepcionado pelo casal dirigente Maria Lúcia e Sander Salles Leite. Maria Lúcia dirigiu a reunião. Sander foi secretário da USE-SP durante gestões de Perri na década de 1990.

 

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

Homenagem pelo “dia do livro espírita”

 

Na reunião pública e transmitida pela internet da Instituição Nosso Lar, de Araçatuba (SP), na manhã do dia 16 de abril de 2023 Paulo Sérgio Perri de Carvalho proferiu palestra sobre o “dia do livro espírita”, já oficializado no Brasil, evocando a data de lançamento de “O Livro dos Espíritos”. Kardec lançou essa obra inaugural em Paris no dia 18 de abril de 1857.

Acesso pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=vH_XeSIh_Sc

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

Conferência no Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

Exms Senhores OCS,

 

As nossas mais cordiais saudações.

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita, com a profª Catarina Fernandes, subordinada ao tema "Deus, Espírito, Matéria", na próxima 6ª feira, 21 de Abril de 2023, às 21h, com entrada livre e gratuita.

Posteriormente, decorrerá a bioenergia (passe espírita) e o atendimento em privado. Todas as actividades são livres e gratuitas. 

 

 

Cordialmente

 

    CCE  

 

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [[email protected]])

 

 

Palestra no Centro Espírita Discípulos de Jesus

Araçatuba, SP

 

Palestra por Ismael Gobbo, na terça-feira, 18-04-2023, às 20 horas. Será abordado o tema   Allan Kardec na data comemorativa de O Livro dos Espíritos.

Endereço:

Av. Prestes Maia, 1235 - Planalto, Araçatuba – SP

 

 

 

 

Jornal Mundo Maior

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Jornal Correio Espírita

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Link

https://campanha.correioespirita.org.br/a/o.php?e=kGva&a=vKfMq&v=LyRdwC

 

 

(Recebido em email de Correio Espírita [[email protected]])

 

 

Live com Donizete Pinheiro

As Obras de Emmanuel. Acessar no Youtube.

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro [[email protected]])

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Palestra pública no

C.E. Luz e Verdade. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Palestra e Roda de Conversa. União Espírita João de Camargo. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Roda de Conversa.

G.E. Jesus de Nazaré. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

USE Regional de Marilia. Exposição e Roda de Conversa.

 Cosme Massi. Youtube

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Palestras programadas no C.E. Raymundo Mariano Dias

Birigui, SP

 

 

(Com informação de João Marchesi Neto)

 

 

Duas pesquisas em andamento por Ivan Franzolin

São Paulo

Olá, Ismael,

 

Solicito a gentileza de publicar durante 3 semanas as duas pesquisas em andamento, conforme segue.

Desde já o meu agradecimento.

Abraço,

 

Ivan Franzolim

Cel.: (11) 98156-0030

 

 

*Pesquisa para jovens! De todas as religiões*

O objetivo é conhecer como os jovens encaram e vivenciam as opções de espiritualidade.

Os resultados serão publicados em maio nas redes sociais.

Agradecemos muito Responder e Compartilhar com os amigos.

https://forms.gle/ErMbhpGYjvvKBTAXA

 

 

 

 

 

Este é um convite para você que é espírita, participar da Pesquisa Nacional, edição 2023.

Ela objetiva entender melhor como pensam e se comportam os espíritas.

A pesquisa é anônima e leva apenas alguns minutos para ser concluída.

Suas respostas são muito importantes para traçar um perfil dos espíritas e entender como o Espiritismo influencia o modo de viver.

Para participar, basta clicar no link abaixo e responder as perguntas. Seus dados serão mantidos em sigilo e usados apenas para fins estatísticos.

Link: https://forms.gle/2C8BkLV8Td6DeHMm6

Compartilhe esse convite com seus amigos espíritas e vamos juntos construir um estudo relevante e representativo sobre a religião espírita.

Agradecemos desde já a sua participação e colaboração para a construção de um movimento espírita mais estruturado e atuante.

Como curiosidade, o texto desta postagem foi escrito pela inteligência artificial do ChatGPT!

 

(Recebido  em email de Ivan Franzolim [[email protected]])

 

 

Palestras mês de abril da IBNL –

Instituição Beneficente Nosso Lar. São Paulo, SP

 

 

 

(Informações recebidas em email de Clodoaldo Leite [[email protected]])

 

 

FEESP. Renato Prieto em

Chico Xavier em Pessoa

 

 

 

(Com informação de Jorge Rezala)

 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”.

 

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM

 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

Feparana- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

FEMAR- Federação Espírita do Maranhão

São Luís

 

Acesse aqui:

https://femar.org.br/

 

 

 

 

FEPI- Federação Espírita Piauiense

Teresina

 

Acesse aqui:

http://fepiaui.org.br/

       

 

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

top1

 

União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

                                 

 

Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

São Paulo

GEECX_LogoOriginal.png

Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Boletim semanal – Ano IX

3a semana de Abril de 2023

 

 

Momentos históricos de obras espíritas; O Cristo consolador; 2o Mês Espírita Mundial; Indefinições sobre o futuro e os encaminhamentos; Foco no consolador; Temas da atualidade e históricos em Dirigente espírita; Em família

 

Artigo:

- Momentos históricos de obras espíritas:

http://grupochicoxavier.com.br/momentos-historicos-de-obras-espiritas/

 

Notícias:

- O Cristo consolador:

http://grupochicoxavier.com.br/o-cristo-consolador-2/

 

-2o Mês Espírita Mundial:

http://grupochicoxavier.com.br/2-mes-espirita-mundial/

 

Vídeos:

- Indefinições sobre o futuro e os encaminhamentos:

http://grupochicoxavier.com.br/indefinicoes-sobre-o-futuro-e-os-encaminhamentos/

 

Estudo do Evangelho:

-Foco no consolador:

http://grupochicoxavier.com.br/foco-no-consolador/

 

Bibliografia:

- Temas da atualidade e históricos em Dirigente espírita:

http://grupochicoxavier.com.br/temas-da-atualidade-e-historicos-em-dirigente-espirita/

 

Mensagem – Em família:

http://grupochicoxavier.com.br/em-familia-3/

 

o0o

Afastemo-nos, pois, das nossas inibições e aprendamos com o Cristo a “sair para semear” - Emmanuel

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Fonte viva. Cap. 64. FEB)

 

o0o

Com fraternal abraço,

Equipe GEECX

 

 

 

 

 

 

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

Revista eletrônica semanal O Conbsolador

Londrina, PR.

 

CLIQUE AQUI:

www.oconsolador.com.br

 

 

 

 

Asas da felicidade

 

PARTE 5

Sidney Fernandes

 

Investimento moral

Se buscarmos apenas o cultivo da virtude, sem o apoio do raciocínio e da razão, correremos o risco de cair no fanatismo. Tomemos como exemplo os eremitas do passado, que, por suposta espiritualização e fé, entregavam-se a excessos mórbidos. Alguns rolavam nus pelos espinheiros, ou se atiravam em charcos carregados de animais peçonhentos, porque acreditavam que o sofrimento os purificaria. Não é esse o princípio dos que querem cultuar a divindade, mesmo nos dias atuais, martirizando-se? Algumas seitas religiosas adotavam a ordem do silêncio, buscando Deus ao se fecharem ao diálogo com os homens. Tais criaturas incidem na fé sem obras, que a ninguém aproveita. Dizem aos sofredores que os procuram:

— Olhem que estou no caminho de Deus. Vão se virando aí, aquecendo-se e alimentando-se como puderem, que nos encontraremos no céu.

O direcionamento de forças em favor dos carentes de toda ordem precisa estar revestido do filtro da intelectualidade, para que os beneficie adequadamente, sob pena de se realizar o meio-bem, isto é, cuidar de um lado e descuidar do outro. O bem praticado com base apenas no sentimento, sem o auxílio mais acurado do raciocínio e da compreensão, pode ser ilustrado com esta oportuna página de Irmão X.

Lição nas trevas

Espírito benfeitor penetrou escura região a fim de apaziguar, abençoar e aliviar grupo de desesperados. O serviço avançava com muita dificuldade, quando um chefe das trevas, ao reconhecer o missionário, acalmou os seus comandados, impondo-lhes respeitosa serenidade.

— Conheces-me? — perguntou o protetor.

— Sim. Eu era doente na Terra e curaste-me e lavaste minhas feridas. Deste-me teto e agasalho, supriste minha casa de pão e roupa, assistindo a mim e à minha família. Muitas vezes dividiste comigo o pouco de dinheiro que trazias no bolso.

Surpreso, o bondoso irmão estranhou a deferência e indagou:

— Por que agora entregas-te à obsessão e a delinquência?

— Amparaste a minha vida, mas não me ensinaste a viver.

***

Abençoados sejam o pão e a generosidade que venhamos a estender ao semelhante. Diz-nos, porém, a razão, que a assistência material deve ser acompanhada do ensino, do estudo, da profissionalização, da formação intelectual e da mensagem salvadora, para que os deserdados de toda sorte aprendam a caminhar com as próprias pernas.

- continua na parte 6 -

 

 (Recebido em email de Sidney Fernandes [email protected])

 

 

 

 

 

Momentos históricos de obras espíritas

 

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Abaixo o texto publicado na Folha da Região de Araçatuba, SP

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/OUTUBRO/03-10-2018_arquivos/image019.jpg

Allan Kardec

Lião (França): 03-10-1804 /  Paris (França):  31-03-1869. Gravura cedida por Charles Kempf, Belfort, França.

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/OUTUBRO/08-10-2020_arquivos/image012.jpg

Capa da 1ª. edição de O Livro dos Espíritos de Allan Kardec, lançados aos 18 de abril de 1857.

Copiada de https://kardec.blog.br/18-de-abril-de-1857/

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/30-03-2020_arquivos/image007.jpg

Revista Espírita em sua primeira edição no ano de 1858.

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Revue_Spirite_1%C2%AA_ed_1858.jpg

 

 

 

Há um século

Busto de Allan Kardec no túmulo onde está

sepultado com a esposa Amélie Boudet

Cemitério Père Lachaise, Paris, França, Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Pelo Espírito Hilário Silva.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: O Espírito da Verdade. Estudos e dissertações em torno de O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec. Lição nº 52. Páginas 125 a 128. Capitulo XXV. Item 2.

 

Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, acabrunhado.

Fazia frio.

Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos.

A pressão aumentava...

Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa.

Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente esposa, Madame Rivail - a doce Gaby -, a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada.

O professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela. E leu:

“Sr. Allan kardec:

Respeitoso abraço.

Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso.

Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital.

Há cerca de dois anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal.

Nossa vida corria normalmente e tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoinette partiu desta vida, levada por sorrateira moléstia.

Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo.

Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade...

A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano.

Faltava ao trabalho e meu chefe, reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa.

Minhas forças fugiam.

Namorava diversas vezes o Rio Sena e acabei planejando o suicídio.

“Seria fácil, não sei nadar” – pensava.

Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia.

Em madrugada fria, quando as preocupações e o desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a Ponte Marie.

Olhei em torno, contemplando a corrente...

E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da amurada, caindo-me aos pés.

Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera.

Tomei o volume nas mãos e, procurando a luz mortiça de poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre irritado e curioso.

“Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. -  A. Laurent.”

Estupefato, li a obra - “ O Livro dos Espíritos” - ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que passo às suas mãos abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver.

Ainda constavam da mensagem agradecimentos finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente.

O Codificador desempacotou, então, um exemplar de “O Livro dos Espíritos” ricamente encadernado, em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na página do frontispício, levemente manchada, leu com emoção não somente a observação a que o missivista se referira, mas também outra, em letra firme:

- “Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. - Joseph Perrier.”

Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro...

Conchegando o livro ao peito, raciocinava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim na pauta de radiosa esperança.

Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas...

Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo.

Allan Kardec levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública, onde passavam operários e mulheres do povo, crianças e velhinhos...

O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos, e, antes de retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima...

 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio de Belo Horizonte, MG)

Ponte Marie sobre o rio Sena.Paris, França. Foto: Lucas Gobbo

Ponte Marie sobre o rio Sena, Paris, França. Foto: Ismael Gobbo.

Capa da 1ª. edição de O Livro dos Espíritos de Allan Kardec, lançados aos 18 de abril de 1857.

Copiada de https://kardec.blog.br/18-de-abril-de-1857/

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/15-03-2019_arquivos/image012.jpg

Entrada do  Cemitério Montmartre em 1860.

Imagem/fonte: http://www.pariscemeteries.com/news-1/2017/12/3/postcard-from-paris

 

 

Allan Kardec desencarnou no dia 31-03-1869 e foi sepultado no dia 2 de abril de 1869 no Cemitério Montmartre.

Discursaram: o vice-presidente da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, Sr. Levent,  o célebre astrônomo Camille Flamarion,  que fez um relato da veneranda existência do codificador, Alexandre Delanne e E. Muller.

 

Busto de Allan Kardec no túmulo onde está sepultado. Cemitério Père Lachaise. Paris, França. Foto: Ismael Gobbo.

 

 

Em 29 de março de 1870, os despojos de Kardec foram exumados e transferidos do Cemitério Montmartre para o Cemitério Père-Lachaise. A inauguração do belo dólmen do Père Lachaise se deu às duas horas da tarde do dia 31.

Na comovente solenidade, falaram os eminentes vultos do espiritismo da França: Levent, Desliens, Leymarie e Guilbert.

 

 

*******************

 

 

Sobre o túmulo de Allan Kardec assim se expressa Jacques Barozzi autor do

“Guide des Cimetières Parisiens”  -  “Guia dos Cemitérios Parisienses”

 

“Fundador da Doutrina Espírita e autor do Livro dos Espíritos. Sua sepultura é a mais visitada e a mais florida do Père Lachaise”.

          

"Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre des esprits. Sa tombe est la plus visitée et la plus fleurie du Père-Lachaise".

 

 

 

 Monteiro Lobato

(18-04-1882 / 04-07-1948

 

José Bento Renato Monteiro Lobato[nota 1] (TaubatéProvíncia de São Paulo18 de abril de 1882 – cidade de São PauloSão Paulo,4 de julho de 1948)[nota 2] foi um escritorativistadiretor e produtor brasileiro.

 

Leia sobre a vida e obra de Monteiro Lobato neste link:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Monteiro_Lobato

 

Autor brasileiro Monteiro Lobato. Por volta de 1920. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Monteiro_Lobato   

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JULHO/04-07-2019_arquivos/image030.jpg

Túmulo de Monteiro Lobato. Cemitério da Consolação. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

 

 

Amor Infinito

Palavras de Chico Xavier

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

 

 

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