Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  quarta-feira, 26 de abril de 2023.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

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Biografia de Allan Kardec1

Autor: Henri Sausse

 

Continuação da postagem no Boletim anterior

 

Em 1856, o Sr. Rivail frequentou as reuniões espíritas que se realizavam à rua Tiquetonne, em casa do Sr. Roustan, com Mlle. Japhet, sonâmbula,  que obtinha como médium comunicações muito interessantes, com o auxílio da cesta aguçada;6 fez examinar por esse médium as comunicações obtidas e postas precedentemente em ordem. Esse trabalho foi efetuado, a princípio, nas sessões ordinárias; mas a pedido dos Espíritos, e para que fosse consagrado mais cuidado, mais atenção a esse exame, foi continuado em sessões particulares. “Não me contentei com essa verificação”, diz ainda Allan Kardec, “que os Espíritos me haviam recomendado. Tendo-me as circunstâncias posto em relação com outros médiuns, toda vez que se oferecia ocasião, eu a aproveitava para propor algumas das questões que me pareciam mais melindrosas. Foi assim que mais de dez médiuns prestaram seu concurso a esse trabalho. E foi da comparação e da fusão de todas essas respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes refeitas no silêncio da meditação, que formei a primeira edição de O livro dos espíritos, a qual apareceu em 18 de abril de 1857.” Esse livro era em formato grande, in-4, em duas colunas, uma para as perguntas e outra, em frente, para as respostas. No momento de publicá-lo, o autor ficou muito embaraçado em resolver como o assinaria, se com o seu nome — Hippolyte-Léon-Denizard Rivail, ou com um pseudônimo.

 

6 N.T.: Arranjada em forma de bico

 

Sendo o seu nome muito conhecido do mundo científico, em virtude dos seus trabalhos anteriores, e podendo originar uma confusão, talvez mesmo prejudicar o êxito do empreendimento, ele adotou o alvitre de o assinar com o nome de Allan Kardec que, segundo lhe revelara o guia, ele tivera ao tempo dos Druidas. A obra alcançou tal êxito que a primeira edição foi logo esgotada. Allan Kardec reeditou-a em 18587 sob a forma atual in-12, revista, correta e consideravelmente aumentada. No dia 25 de março de 1856 estava Allan Kardec em seu gabinete de trabalho, em via de compulsar as comunicações e preparar O livro dos espíritos, quando ouviu ressoarem pancadas repetidas no tabique; procurou, sem descobrir, a causa disso, e em seguida tornou a pôr mãos à obra. Sua mulher, entrando cerca das 10 horas, ouviu os mesmos ruídos; procuraram, mas sem resultado, de onde podiam eles provir. Moravam, então, à rua dos Martyrs, no 8, no segundo andar, ao fundo. “No dia seguinte, sendo dia de sessões em casa do Sr.  Baudin”, escreve Allan Kardec, “contei o fato e pedi a explicação dele. 

Pergunta: — Ouvistes o fato que acabo de narrar; podereis dizer-me a causa dessas pancadas que se fizeram ouvir com tanta insistência?

Resposta: — Era o teu Espírito familiar.

P. — Com que fim, vinha ele bater assim?

R. — Queria comunicar-se contigo.

P. — Podereis dizer-me o que queria ele?

R. — Podes perguntar a ele mesmo, porque está aqui.

P. — Meu Espírito familiar, quem quer que sejais, agradeço-vos terdes vindo visitar-me. Quereis ter a bondade de dizer-me quem sois?

R. — Para ti chamar-me-ei a Verdade, e todos os meses, durante um quarto de hora, estarei aqui, à tua disposição.

P. — Ontem, quando batíeis, enquanto eu trabalhava, tínheis alguma coisa de particular a dizer-me?

R. — O que eu tinha a dizer-te era sobre o trabalho que fazias; o que escrevias me desagradava e eu queria fazer-te parar.

 

Nota – O que eu escrevia era precisamente relativo aos estudos que fazia sobre os

Espíritos e suas manifestações.

7 N.E.: A 2a edição foi impressa em 1860, e não 1858.

 

 

P. — A vossa desaprovação versava sobre o capítulo que eu escrevia, ou sobre o conjunto do trabalho?

R. — Sobre o capítulo de ontem: faço-te juiz dele. Torna a lê-lo esta noite; reconhecer-lhe-ás os erros e os corrigirás.

P. — Eu mesmo não estava muito satisfeito com esse capítulo e o refiz hoje. Está melhor?

R. — Está melhor, mas não muito bom. Lê da terceira à trigésima linha e reconhecerás um grave erro.

P. — Rasguei o que tinha feito ontem.

R. — Não importa. Essa inutilização não impede que subsista o erro. Relê e verás.

P. — O nome de Verdade que tomais é uma alusão à verdade que procuro?

R. — Talvez, ou, pelo menos, é um guia que te há de auxiliar e proteger.

P. — Posso evocar-vos em minha casa?

R. — Sim, para que eu te assista pelo pensamento; mas, quanto a respostas escritas em tua casa, não será tão cedo que as poderás obter.

P. — Podereis vir mais frequentemente que todos os meses?

R. — Sim, mas não prometo senão uma vez por mês, até nova ordem.

P. — Animastes alguma personagem conhecida na Terra?

R. — Disse-te que para ti eu era a Verdade, o que da tua parte devia importar discrição; não saberás mais que isto.”

De volta a casa, Allan Kardec apressou-se a reler o que escrevera e pôde verificar o grave erro que com efeito havia cometido. A dilação de um mês, fixada para cada comunicação do Espírito Verdade, raramente foi observada. Ele se manifestou frequentemente a Allan Kardec, mas não em sua casa, onde durante cerca de um ano não pôde este receber nenhuma comunicação por médium algum e, cada vez que ele esperava obter alguma coisa, era obstado por uma causa qualquer e imprevista, que a isso se vinha opor. Foi a 30 de abril de 1856, em casa do Sr. Roustan, pela médium Mlle. Japhet, que Allan Kardec recebeu a primeira revelação da missão que tinha a desempenhar. Esse aviso, a princípio muito vago, foi precisado no dia 12 de junho de 1856, por intermédio de Mlle. Aline C., médium. A 6 de maio de 1857, a Sra. Cardonne, pela inspeção das linhas da mão de Allan Kardec, confirmou as duas comunicações precedentes, que ela ignorava. Finalmente, a 12 de abril de 1860, em casa do Sr. Dehau, sendo intermediário o Sr. Crozet, médium, essa missão foi novamente confirmada em uma comunicação espontânea, obtida na ausência de Allan Kardec. Assim, também, se deu a respeito do seu pseudônimo. Numerosas comunicações, procedentes dos mais diversos pontos, vieram reafirmar e corroborar a primeira comunicação obtida a esse respeito. Urgido pelos acontecimentos e pelos documentos que tinha em seu poder, Allan Kardec formara, em razão do êxito de O livro dos espíritos, o projeto de criar um jornal espírita. Havia-se dirigido ao Sr. Tiedman, para solicitar-lhe o concurso pecuniário, mas este não estava resolvido a tomar parte nessa empresa. Allan Kardec perguntou aos seus guias, no dia 15 de novembro de 1857, por intermédio da Srta. E. Dufaux, o que deveria fazer. Foi-lhe respondido que pusesse a sua ideia em execução e que não se inquietasse com o resto. “Apressei-me em redigir o primeiro número”, diz Allan Kardec, “e o fiz aparecer no dia 1o de janeiro de 1858, sem nada dizer a pessoa alguma. Não tinha um único assinante, nem sócio capitalista. Fi-lo, pois, inteiramente por minha conta e risco, e não tive de que me arrepender, porque o êxito ultrapassou a minha expectativa. A partir de 1o de janeiro, os números se sucederam sem interrupção, e, como o previra o Espírito, esse jornal se me tornou em poderoso auxiliar. Reconheci, mais tarde, que era uma felicidade para mim não ter tido um sócio capitalista, porque estava mais livre, enquanto que um estranho interessado teria pretendido impor-me as suas ideias e a sua vontade e poderia embaraçar-me a marcha. Só, eu não tinha que prestar contas a ninguém, por mais onerosa que, como trabalho, fosse a minha tarefa.” E essa tarefa devia ir sempre crescendo em labor e em responsabilidades, em lutas incessantes contra obstáculos, emboscadas, perigos de toda sorte. À medida, porém, que a lide se tornava mais áspera, esse enérgico trabalhador se elevava, também, à altura dos acontecimentos, que nunca o surpreenderam; e durante onze anos, nessa Revista espírita, que acabamos de ver como começou tão modestamente, ele afrontou todas as tempestades, todas as emulações, todos os ciúmes que não lhe foram poupados, como ele mesmo relata e como lhe fora anunciado ao ser-lhe revelada a sua missão. Essa comunicação e as reflexões de que as anotou Allan Kardec nos mostram, sob um prisma pouco lisonjeiro, a situação naquela época, mas fazem também ressaltar o grande valor do fundador do Espiritismo e o seu mérito em ter sabido triunfar: Médium, Mlle. Aline C. – 12 de junho de 1856:

P. — Quais são as causas que me poderiam fazer fracassar? Seria a insuficiência das minhas aptidões?

R. — Não, mas a missão dos reformadores é cheia de escolhos e perigos; a tua é rude; previno-te, porque é ao mundo inteiro que se trata de agitar e de transformar. Não creias que te seja suficiente publicar um livro, dois livros, dez livros, e ficares tranquilamente em tua casa; não, é preciso te mostrares no conflito; contra ti se açularão terríveis ódios, implacáveis inimigos tramarão a tua perda; estarás exposto à calúnia, à traição, mesmo daqueles que te parecerão mais dedicados; as tuas melhores instruções serão impugnadas e desnaturadas; sucumbirás mais de uma vez ao peso da fadiga; em uma palavra, é uma luta quase constante que terás de sustentar com o sacrifício do teu repouso, da tua tranquilidade, da tua saúde e mesmo da tua vida, porque tu não viverás muito tempo. Pois bem. Mais de um recua quando, em lugar de uma vereda florida, não encontra sob seus passos senão espinhos, agudas pedras e serpentes. Para tais missões não basta a inteligência. É preciso antes de tudo, para agradar a Deus, humildade, modéstia, desinteresse, porque abatem os orgulhosos e os presunçosos. Para lutar contra os homens, é necessário coragem, perseverança e firmeza inquebrantáveis; é preciso, também, ter prudência e tato para conduzir as coisas a propósito e não comprometer-lhes o êxito por medidas ou palavras intempestivas; é preciso, enfim, devotamento, abnegação, e estar pronto para todos os sacrifícios. “Vês que a tua missão está subordinada a condições que dependem de ti.”

Espírito Verdade

 

Nota (É Allan Kardec que assim se exprime) – “Escrevo esta nota no dia 1o de janeiro de 1867, dez anos e meio depois que esta comunicação me foi dada, e verifico que ela se realizou em todos os pontos, porque experimentei todas as vicissitudes

que nela me foram anunciadas. Tenho sido alvo do ódio de implacáveis inimigos, da injúria, da calúnia, da inveja e do ciúme; têm sido publicados contra mim infames libelos; as minhas melhores instruções têm sido desnaturadas; tenho sido traído por aqueles em quem depositara confiança, e pago com a ingratidão por aqueles a quem tinha prestado serviços. A Sociedade de Paris tem sido um contínuo foco de intrigas, urdidas por aqueles que se diziam a meu favor, e que, mostrando-se amáveis em minha presença, me detratavam na ausência. Disseram que aqueles que adotavam o meu partido eram assalariados por mim com o dinheiro que eu arrecadava do Espiritismo. Não mais tenho conhecido o repouso; mais de uma vez, sucumbi; sob o excesso do trabalho, tem-se-me alterado a saúde e comprometido a vida. Entretanto, graças à proteção e à assistência dos bons Espíritos, que sem cessar me têm dado provas manifestas de sua solicitude, sou feliz em reconhecer que não tenho experimentado um único instante de desfalecimento nem de desânimo, e que tenho constantemente prosseguido na minha tarefa com o mesmo ardor, sem me preocupar com a malevolência de que era alvo. Segundo a comunicação do Espírito Verdade, eu devia contar com tudo isso, e tudo se verificou.”

 

-CONTINUA NO PRÓXIMO BOLETIM DIARIO DE NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA)

 

(Copiado de O Que é o Espiritismo, no site FEBNET:

https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2014/05/o-que-e-o-espiritismo.pdf).

Gravura do século XVIII reproduzindo um baixo-relevo encontrado em Autun, França, retratando "dois druidas". Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Druid

 

 

O nome verdadeiro de Kardec era Hippolyte Léon Denizard Rivail. Ele adotou o pseudônimo “Allan Kardec” quando teve contato com uma entidade que revelou que, em sua vida passada, Hippolyte era um celta chamado Allan Kardec. Foi nessa época, por volta de 1855, que se interessou pelo espiritismo.

https://cultura.uol.com.br/entretenimento/noticias/2021/04/28/899_cinco-curiosidades-sobre-allan-kardec.html

 

A cidade celta Heuneburg reconstruída em 600 a.C. Imagem/autor:  Kenny Arne Lang Antonsen

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Celts    

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MAIO/22-05-2021_arquivos/image047.jpg

Apresentação da peça Teatral no “Allan Kardec, o homem universal”, no C.E.Bezerra de Menezes de Guararapes, SP,  em julho de 2007, com componentes da Aliança Espírita “Varas da Videira” de Araçatuba, SP. Direção de Ofélia Candil.  Foto do arquivo de Ismael Gobbo

 

 

Muito    jovem,  Carlos    Batista,  juntamente   com  seus pais,

Seu  irmão  Hilário  Batista  e  vários  outros       companheiros

fundaram o Grupo Espírita “Dr. Adolfo Bezerra de Menezes”,

em 5 de maio de 1941.

 

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Apresentação da peça Teatral no “Allan Kardec, o homem universal”, no C.E.Bezerra de Menezes de Guararapes, SP,  em julho de 2007, com componentes da Aliança Espírita “Varas da Videira” de Araçatuba, SP. Direção de Ofélia Candil.  Foto do arquivo de Ismael Gobbo

 

Muito    jovem,  Carlos    Batista,  juntamente   com  seus pais,

Seu  irmão  Hilário  Batista  e  vários  outros       companheiros

fundaram o Grupo Espírita “Dr. Adolfo Bezerra de Menezes”,

em 5 de maio de 1941.

 

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Apresentação da peça Teatral no “Allan Kardec, o homem universal”, no C.E.Bezerra de Menezes de Guararapes, SP,  em julho de 2007, com componentes da Aliança Espírita “Varas da Videira” de Araçatuba, SP. Direção de Ofélia Candil.  Foto do arquivo de Ismael Gobbo

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Apresentação da peça Teatral no “Allan Kardec, o homem universal”, no C.E.Bezerra de Menezes de Guararapes, SP,  em julho de 2007, com componentes da Aliança Espírita “Varas da Videira” de Araçatuba, SP. Direção de Ofélia Candil.  Foto do arquivo de Ismael Gobbo

 

 

Muito    jovem,  Carlos    Batista,  juntamente   com  seus pais,

Seu  irmão  Hilário  Batista  e  vários  outros       companheiros

fundaram o Grupo Espírita “Dr. Adolfo Bezerra de Menezes”,

em 5 de maio de 1941.

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Apresentação da peça Teatral no “Allan Kardec, o homem universal”, no C.E.Bezerra de Menezes de Guararapes, SP,  em julho de 2007, com componentes da Aliança Espírita “Varas da Videira” de Araçatuba, SP. Direção de Ofélia Candil.  Foto do arquivo de Ismael Gobbo

 

 

Muito    jovem,  Carlos    Batista,  juntamente   com  seus pais,

Seu  irmão  Hilário  Batista  e  vários  outros       companheiros

fundaram o Grupo Espírita “Dr. Adolfo Bezerra de Menezes”,

em 5 de maio de 1941.

Allan Kardec. Óleo sobre tela por Nair Camargo. Foto Ismael Gobbo.

 

 

Serei feliz?

 

Conta-se que uma jovem buscou um futurólogo e desabafou:

Tenho sofrido demais. Parece que a má sorte não me perde de vista. O que o senhor me aconselha para ser feliz?

O homem, que dizia ter a capacidade de prever o futuro, indicou o fulgor do sol nas árvores próximas e respondeu, otimista:

A felicidade mora com o trabalho. Procure servir a conseguirá encontrá-la facilmente...

E, apontando para a luz lá fora, concluiu:

Lembre-se de que estamos à frente de um dia novo, um dia absolutamente sem igual.

A moça entendeu a advertência formulada com carinho.

Ficou pensativa, por alguns instantes, mas logo voltou a indagar:

O senhor acredita que serei feliz nesta vida?

O experiente e sábio amigo sorriu e considerou:

Filha, isso não sei. Posso dizer-lhe apenas que a vida é uma viagem, cujos episódios dependem de nós e não me consta que já estejamos na vizinhança do porto.

*   *   *

Podemos ser felizes? É possível a felicidade aqui na Terra?

Quantas vezes nos teremos feito essa indagação, em meio a tantos desafios, a tantas aflições, e com o coração sedento de um sentimento de plenitude e paz.

O caminho da felicidade está posto: servir.

Sermos peça útil no mundo, sermos instrumentos do bem, da paz, coloca-nos, sem dúvida, nessa senda sem retorno.

Foram muitos os sábios que nos apontaram essa direção segura. Almas experientes que concretizaram a jornada antes de nós e proclamaram: Sigam por aqui. É mais seguro.

Este aqui sempre foi o caminho do trabalho, da doação, do amor ao próximo e a si mesmo.

É mais feliz aquele que ama, aquele que serve. Não pelo que recebe em troca, mas simplesmente pelo que oferece.

Dessa forma, a vida na Terra, mesmo com suas alfinetadas sem fim, pode ser muito mais agradável, muito mais venturosa, se estivermos trabalhando no bem.

Um outro ponto importante diz respeito à ansiedade natural de querer ter a felicidade plena, completa, ainda nesta existência.

Nossa história é uma grande viagem. A existência atual é apenas mais uma etapa. Ainda estamos distantes do porto de chegada.

Compreensível, então, que a felicidade plena, aquela que só se desfruta na chegada, quando se cumpriu toda a jornada, virá mais tarde.

Não desanimemos. Ela é certa e virá quando estivermos prontos. A felicidade plena é uma construção, uma conquista natural para os que nos dedicamos a buscá-la, na essência.

Um pedagogo do século XIX perguntou sabiamente aos luminares espirituais:

Pode o homem gozar de completa felicidade na Terra?

A resposta, sem subterfúgios, clara, honesta, foi:

Não, pois a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Dele, porém, depende a suavização de seus males e o ser tão feliz quanto possível na Terra.

Busquemos, diariamente, a suavização dos males que causamos a nós mesmosmudando nossos hábitos, servindo e amando em todas as oportunidades.

Adicionemos, diariamente, um tijolo, uma pedra firme, na ponte que nos propomos construir rumo à felicidade plena, que nos aguarda, logo mais.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. A entrevista,
 do livro Joia, dos Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografia de
  Francisco Cândido Xavier, ed. CEU e na pt. 4, cap. 1, questão 920,
 de 
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 25.4.2023.

 Escute o áudio deste texto:

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6872&stat=0

 

(Copiado do site Feparana)

Oliveiras com céu amarelo e sol. Óleo sobre tela de Vincent van Gogh. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vincent_van_Gogh_-_Olive_Trees_with_Yellow_Sky_and_Sun.jpg 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/27-10-2017_arquivos/image054.jpg

Amanhecer em paisagem típica do Paraná. Foto Ismael Gobbo

 

 

Cortesia

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Família. Lição nº 27. Página 163.

 

Toda ciência, decerto demanda ensaio e preparação.

É assim que a arte de amar ao próximo exige começo adequado.

Reportemo-nos à cortesia, como sendo a iniciação do amor puro.

Nem sempre serás impelido aos grandes testemunhos de sacrifício público, todavia onde estiveres, a cada momento, serás requisitado pela bondade.

No lar e fora dele, em todos os instantes, és naturalmente intimado à compreensão a ao entendimento, à afabilidade e ao auxílio.

Não te confies às atitudes que te feririam nos outros, nem pronuncies palavras que te espancariam o coração caso fossem articuladas nas bocas que te rodeiam.

Lembra tuas próprias necessidades de carinho e não negues ao companheiro o estimulo da frase generosa e do amparo fraternal.

Recorda quantas vezes por dia te fazes credor do perdão alheio, em face das próprias leviandades que te fazem o ambiente pesado e difícil, e desculpa, quantas vezes se fizerem necessárias, as pequeninas ofensas que te visitam a estrada.

Não olvides as exigências que te cercam os passos, compelindo-te a receber favores de toda sorte, e, atento à colaboração que aguardas dos outros, não te furtes ao prazer de ajudar.

Desterra a crueldade do pensamento, para que a calúnia não te envenene os lábios e, de mãos firmes, no arado da gentileza, estende os braços na infatigável conjugação do verbo servir.

A grande sinfonia nasce em algumas notas.

A jornada mais extensa começa num passo simples.

Mil vezes referir-te-ás ao amor, destacando-lhe a existência ou comentando-lhe a divindade, entretanto, para que, um dia, lhe atinjamos o santuário celeste e lhe irradiemos a luz, não nos esqueçamos de que é necessário sustentar entre nós o culto incessante da amizade e da compreensão.

 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, “Tonhão”.  Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JULHO/14-07-2020_arquivos/image016.jpg

O homem rico e pobre Lázaro. Pintura de Hendrick Jansz ter Brugghen.   Lucas 16:19-13

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_rich_man_and_a_poor_Lazarus.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/JULHO/14-07-2020_arquivos/image020.jpg

O Bom Samaritano. Óleo sobre tela de Luigi Sciallero

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Good_Samaritan_by_Luigi_Sciallero,_1854,_oil_on_canvas_-_Accademia_Ligustica_di_Belle_Arti_-_DSC02356.JPG

 

 

 

Nosso Lar 2/ Confira o teaser

 

 

Contagem regressiva! Venha conosco conferir o teaser do filme Nosso Lar 2 – Os mensageiros, com estreia prevista para 31 de agosto de 2023 nos cinemas de todo o país. Baseado no livro Os Mensageiros (FEB Editora), segunda obra da coleção A vida no mundo espiritual, ditado por André Luiz a Chico Xavier, o longa-metragem é dirigido por Wagner de Assis e estrelado por Renato Prieto, Edson Celulari e grande elenco. Uma produção Cinética Filmes, com apoio da Federação Espírita Brasileira e distribuição da Star Distribution Brasil.

 

ACESSE PARA CONFERIR O TEASER

https://www.febnet.org.br/portal/2023/04/24/nosso-lar-2-confira-o-teaser/ 

 

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/)

 

 

Rubens Toledo em palestra especial nos 69 anos do C.E.Padre Zabeu Kauffman. Indaiatuba, SP

 

(Recebido em email de Rubens Toledo [[email protected]])

 

 

Nota:

Especial: mensagem cinquentenária sobre criança em webtv

 

A Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes transmitiu um programa especial na noite do dia 24 de abril e na manhã do dia 25, sobre os 50 anos da mensagem “Emergência para a criança”, de Benedita Fernandes. Cesar Perri fez o histórico da mensagem, psicografada por Divaldo Pereira Franco no dia 24/04/1973, no lar da família Perri de Carvalho, em Araçatuba, e, teceu comentários sobre o conteúdo e a divulgação da mesma desde aquela época.

Apresentado e-mail recente de Divaldo a Perri sobre o cinquentenário da mensagem.

O ator Renato Prieto (do filme “Nosso Lar”) leu a mensagem na íntegra; Ilza Godinho preparou uma poesia especial “Mãe Dita em luz e chita”; houve apresentações de trecho do filme “Benedita. Uma heroína invisível. O legado da superação” e da música de Paula Zamp. No programa inicial, noite do dia 24, houve coordenação por Ricardo Cabral Miranda; foi completo com o poema e a música.

No último final de junho haverá evento em Araçatuba, em comemoração pelos 140 anos de nascimento de Benedita Fernandes, a pioneira de obras assistenciais espíritas na região.

Acesse pelos links:

Dia 24: https://www.youtube.com/watch?v=IbjxuMlwnhQ&t=4s;

Dia 25: https://www.youtube.com/watch?v=LEMYcXUnv_Y;

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

Exms Senhores OCS,

 

As nossas mais cordiais saudações.

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita, com Francisco Reis, gestor, subordinada ao tema "Visões no Leito de Morte: alucinação ou realidade?", na próxima 6ª feira, 28 de Abril de 2023, às 21h, com entrada livre e gratuita.

Posteriormente, decorrerá a bioenergia (passe espírita) e o atendimento em privado. Todas as actividades são livres e gratuitas. 

 

 

Cordialmente

 

    CCE  

 

 

Tel: 938 466 898; 966 377 204; 

www.cceespirita.wordpress.com   -   E-mail: [email protected]
www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha
www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [[email protected]])

 

 

6º. Encontro Espírita de Inverno

Poços de Caldas, MG

 

(Informação de Sonira Giosa do C.E.União Fraternal Raul Cury (Poços de Caldas-MG) recebida em email de Domingos B. Rodrigues [[email protected]])

 

 

Live com Donizete Pinheiro

As Obras de Emmanuel. Acessar no Youtube.

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro [[email protected]])

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Palestra pública no

C.E. Luz e Verdade. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Palestra e Roda de Conversa. União Espírita João de Camargo. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Roda de Conversa.

G.E. Jesus de Nazaré. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Palestras programadas no C.E. Raymundo Mariano Dias

Birigui, SP

 

 

(Com informação de João Marchesi Neto)

 

 

Palestras mês de abril da IBNL –

Instituição Beneficente Nosso Lar. São Paulo, SP

 

 

 

(Informações recebidas em email de Clodoaldo Leite [[email protected]])

 

 

FEESP. Renato Prieto em

Chico Xavier em Pessoa

 

 

 

(Com informação de Jorge Rezala)

 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”.

 

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM

 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

Feparana- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

FEA- Federação Espírita Amazonense  

Manaus  

 

Acesse aqui:

https://feamazonas.org.br/

 

 

 

FER- Federação Espírita de Roraimense

Boa Vista

 

Acesse aqui:

https://www.facebook.com/comunicafer/ 

       

 

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

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União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

                                 

 

Revendo a história do Espiritismo  

 

Sidney Fernandes

PARTE 1

 

Aquele que conhecesse sobre o magnetismo terrestre apenas o jogo dos pequenos patinhos imantados, que se faz manobrar sobre a água de uma bacia, dificilmente poderia compreender que esse brinquedo encerra o segredo do mecanismo do Universo e do movimento dos mundos. O mesmo ocorre com aquele que conhece sobre o Espiritismo apenas o movimento das mesas. Allan Kardec

O princípio

É possível saber quando ocorreu a primeira comunicação do homem encarnado com o mundo invisível? Sim, sem dúvida, para os altos mandatários da Terra; não para nós, meros morais. Costumamos tomar como provável início das manifestações dos mortos a data de 31 de março de 1848, quando irromperam os incidentes de Hydesville, típico vilarejo do Estado de Nova Iorque, localizado a aproximadamente trinta quilômetros da cidade de Rochester. No entanto, com ligeiro estudo sobre o assunto é possível encontrar personagens, pesquisadores e sensitivos desde tempos imemoriais. O homem vai conhecendo as origens dos fenômenos e dos ensinamentos dos espíritos, de forma gradativa e segura, para não incorrer em erros do passado de adulteração e compreensão indevidas, compreendendo cada coisa no seu devido tempo. Com os nossos estudos, ainda que, por enquanto incompletos, estamos cultivando as sementes da verdade, que um dia vão frutificar, de acordo com nossa capacidade de entendimento.

Remontando às origens

A comunicabilidade com os espíritos ocorreu em todas as culturas ao longo da história. Não obstante negada, incompreendida, proibida e amaldiçoada, nenhum povo dela foi privado, de forma intuitiva ou ostensiva. A conquista do pensamento contínuo possibilitou o surgimento da intuição e o desprendimento do corpo perispiritual do homem, então ainda primitivo. A ideia da existência de um ser criador brotou de forma natural e intuitiva, levando o ser humano ao temor e à adoração das forças da natureza, a nomear sol, céu, lua, estrelas, chuva, árvores e rios como deuses.

Surgiram os profetas, curandeiros, feiticeiros, curadores e benzedeiros, figuras altamente respeitadas e reverenciadas por terem a faculdade de se comunicar com os espíritos e por serem a interface de conselhos e previsões inspirados pelos deuses.

A Grécia foi o centro da mediunidade oracular, sendo o Oráculo de Delfos o mais famoso, localizado no templo de Apolo, pela posição privilegiada da cidade grega Delfos, considerada o centro do mundo. Para lá acorriam reis, nobres e pessoas do povo em busca de orientações e vaticínios que as auxiliassem a resolver tanto os problemas simples e cotidianos, como as complexas questões políticas e de relações internacionais.

A mediunidade de cura é relatada n’O Livro dos Mortos, dos egípcios, assim como os fenômenos de emancipação da alma. No livro Vedas, que consubstancia as escrituras sagradas do hinduísmo, vamos encontrar as etapas da iniciação mediúnica e do intercâmbio com os espíritos. Profecias e exuberante variedade de fenômenos marcam o surgimento do judaísmo, em que se destaca Moisés, trazendo o decálogo. O Dia de Pentecostes é caracterizado como o de maior feito mediúnico conhecido.

Inúmeros médiuns foram alvo de perseguições inquisitoriais, condenações à morte, martírios e execração pública, inclusive à época da codificação do Espiritismo.

-CONTINUA NA PARTE 2-

 

 (Recebido em email de Sidney Fernandes [email protected], Bauru, SP))

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/DEZEMBRO/20-12-2019_arquivos/image017.jpg 

Pítia, sacerdotisa de Delfos. Óleo sobre tela de John Collier.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:John_Collier_-_Priestess_of_Delphi.jpg

 

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Licurgo consultando a Pítia. Óleo sobre tela de Eugène Delacroix.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eug%C3%A8ne_Delacroix_-_Lycurgus_Consulting_the_Pythia_-_Google_Art_Project.jpg

 

 

 

 

José Machado Tosta

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José Machado Tosta

Imagem/fonte:

https://artedevivercom-rhedam.blogspot.com/2015/03/vultos-do-espiritismo-jose-machado.html

 

 

Nascido a 29 de dezembro de 1873, na Ilha Terceira (Açores), Portugal, e desencarnado em Marechal Hermes, Rio de Janeiro, no dia 27 de abril de 1929. José Machado Tosta veio ainda criança para o Brasil, aqui se radicando de forma definitiva, considerando sempre a nossa terra como a sua segunda pátria. Ingressando nas fileiras espíritas, tornou-se notável divulgador dessa Doutrina. Foi companheiro do grande médium Inácio Bittencourt, tendo-se destacado pelo seu empenho em publicar colunas de divulgação doutrinária em jornais profanos, notadamente no "O Jornal" e "Gazeta de Notícias", tradicionais órgãos da imprensa carioca. Durante muitos anos foi secretário da União Espírita Suburbana, famosa instituição que funciona em Marechal Hermes, no Estado do Rio de Janeiro. Foi escriturário no Departamento dos Correios e Telégrafos e, no recesso do lar, era o dedicado professor dos seus sobrinhos e dos próprios filhos. Digna de registro foi a sua atuação no campo da difusão da língua internacional Esperanto. Ao lado do incansável Ismael Gomes Braga e de outros idealistas, manteve constante intercâmbio com esperantistas de todo o mundo, tendo então encetado apreciável divulgação dos ideais espíritas. No ano de 1925, em companhia de Carlos Imbassahy, fundou o Centro Espírita Fraternidade, de Marechal Hermes, em cuja instituição desempenhou tarefa de grande destaque, tornando - se figura querida de todos que tinham a oportunidade de conhecê-lo. Machado Tosta era representante do jornal "O Clarim" e da "Revista Internacional de Espiritismo", órgãos publicados em Matão, Estado de S. Paulo, pelo grande pioneiro espírita Caírbar Schutel, de quem se tornou porta-voz na cidade do Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo promovia intensa divulgação das obras desse incansável apóstolo do bem. De forma idêntica, promoveu numerosas conferências no Rio de Janeiro, convidando para isso os mais famosos oradores da época, entre eles o Major Viana de Carvalho. Foi um autêntico trabalhador da seara espírita, conseguindo atrair para essa Doutrina muitas pessoas de boa vontade, entretanto, é sumamente difícil se traçar, numa pequena biografia, o vulto da obra por ele desenvolvida. Uma coisa, entretanto, deve ser destacada, ele era amigo intransigente da verdade e foi zeloso cultor da pureza doutrinária do Espiritismo. Amigo e companheiro do grande poeta Amaral Ornelas, deixou um número razoável de composições em forma de versos, bem como grande bagagem literária. Quando surgiu, em Pedro Leopoldo, o médium Francisco Cândido Xavier, ensaiando os seus primeiros passos no terreno da psicografia, José Machado Tosta entusiasmou-se de forma inusitada pelas produções vindas do Além, tendo mesmo sido o pioneiro na divulgação das novas mensagens por meio de um jornal leigo, fazendo-o por meio da secção "Vários Cultos", na "Gazeta de Notícias", do Rio de Janeiro. Um fato bastante pitoresco é o que o médium Francisco Cândido Xavier foi lançado, na imprensa leiga, por José Machado Tosta e na imprensa espírita por Inácio Bittencourt. Ambos esses jornalistas eram portugueses, nascidos na Ilha Terceira, nos Açores, tendo ambos vindo para o Brasil ainda bastante jovens.

 

Fonte: Personagens do espiritismo.

(Copiado do site . https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Jose-Machado-Tosta.pdf)

 

Cidade de Angra do Heroismo e Baía de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores, Portugal.

Imagem/autor: José Luís Ávila Silveira/Pedro Noronha e Costa 11:54, 21 July 2007 (UTC)

Copiado de:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cidade_de_Angra_do_Heroismo_e_Ba%C3%ADa_de_Angra_do_Hero%C3%ADsmo,_ilha_Terceira,_A%C3%A7ores,_Portugal.jpg 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/JANEIRO/30-01-2016_arquivos/image046.jpg

Cairbar Schutel distribuindo jornais no Dia de Finados.

Foto do acervo de O Clarim.

 

José Machado Tosta era representante do jornal "O Clarim" e da "Revista Internacional de Espiritismo", órgãos publicados em Matão, Estado de S. Paulo, pelo grande pioneiro espírita Caírbar Schutel, de quem se tornou porta-voz na cidade do Rio de Janeiro.

Vista aérea do Bairro Marchel Hermes. Fotografia: cerca de 1916 a 1926. Autor: Jorge Kfouri

Obra que integra o acervo do Instituto Moreira Salles. Coleção Instituto Moreira Salles.

Autor: Núcleo de digitalização / IMS

Copiado de: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vista_a%C3%A9rea_do_bairro_de_Marechal_Hermes_%28007ALA074%29.jpg 

 

 

 

Em Marechal Hermes ocorreu a desencaranação do vulto

Espírita José Machado Tosta em 1929.

 

 

 

Amor Infinito

Sintonize com a aceitação

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP)

 

 

 

 

 

 

 

 

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