Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  sábado, 29 de abril de 2023.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:     

                 

          https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/ABRIL/29-04-2023.htm  

No Blog onde é  postado diariamente:

            http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

         Ou no Facebook:https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

 

 

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21-04-2023  https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/ABRIL/21-04-2023.htm 

 

                     

 

Biografia de Allan Kardec1

Autor: Henri Sausse

 

Continuação da postagem no Boletim anterior

O ano de 1862 foi fértil em trabalhos favoráveis à difusão do Espiritismo. No dia 15 de janeiro apareceu a pequenina e excelente brochura de propaganda: O espiritismo na sua expressão mais simples. “O fim desta publicação”, diz Allan Kardec, “é apresentar, em quadro muito resumido, um histórico do Espiritismo e uma ideia suficiente da Doutrina dos Espíritos, para permitir ser compreendido o seu fim moral e filosófico. Pela clareza e simplicidade do estilo, procuramos pô-lo ao alcance de todas as inteligências. Contamos com o zelo de todos os verdadeiros espíritas, para que lhe auxiliem a propagação.” — Este apelo foi ouvido, porque a pequena brochura se espalhou em profusão, devendo muitos a esse excelente trabalho o terem compreendido o fim e o alcance do Espiritismo. Tendo os nossos predecessores no Espiritismo transmitido a Allan Kardec, por ocasião do Ano-Novo, a expressão dos seus sentimentos de gratidão, eis aqui como respondeu o mestre a esse testemunho de simpatia: “Meus caros irmãos e amigos de Lyon: A manifestação coletiva que tivestes a bondade de transmitir-me, por ocasião do Ano-Novo, produziu-me vivíssima satisfação, provando-me que conservastes de mim uma boa recordação, mas o que me causou maior prazer, nesse ato espontâneo de vossa parte, foi encontrar, entre as numerosas assinaturas que nele figuram, representantes de quase todos os grupos, porque é um sinal da harmonia que reina entre eles. Sou feliz por ver que compreendestes perfeitamente o fim dessa organização, cujos resultados desde já podeis apreciar, porque deve ser agora evidente para vós que uma sociedade única seria quase impossível. Agradeço, meus bons amigos, os votos que fazeis por mim; eles me são tanto mais agradáveis quanto sei que partem do coração, e são os que Deus atende. Ficai, pois, satisfeitos, porque Ele os ouve todos os dias, proporcionando-me a extraordinária satisfação no estabelecimento de uma nova Doutrina, de ver aquela a que me tenho dedicado engrandecer e prosperar, em minha vida, com uma rapidez maravilhosa; considero um grande favor do Céu ser testemunha do bem que ela já produz. Esta certeza, de que recebo diariamente os mais tocantes testemunhos, me paga com usura todos os meus sofrimentos, todas as minhas fadigas; não peço a Deus senão uma graça, e é a de dar-me a força física necessária para ir até o fim da minha tarefa, que longe se encontra de estar concluída, mas, como quer que suceda, possuirei sempre a maior consolação, pela certeza de que a semente das ideias novas, espalhada agora por toda parte, é imperecível; mais feliz que muitos outros, que não trabalharam senão para o futuro, é-me permitido contemplar os primeiros frutos. Se alguma coisa lamento, é que a exiguidade dos meus recursos pessoais me não permita pôr em execução os planos que concebi para um avanço ainda mais rápido; se Deus, porém, em sua sabedoria, entendeu dispor de modo diferente, legarei esses planos aos nossos sucessores, que, sem dúvida, serão mais felizes. A despeito da escassez dos recursos materiais, o movimento que se opera na opinião ultrapassou toda a expectativa; crede, meus irmãos, que nisso o vosso exemplo não terá sido sem influência. Recebei, portanto, as nossas felicitações pela maneira por que sabeis compreender e praticar a Doutrina. No ponto a que hoje chegaram as coisas, e tendo em vista a marcha do Espiritismo através dos obstáculos semeados em seu caminho, pode dizer-se que as principais dificuldades estão superadas; ele conquistou o seu lugar e está assente sobre bases que de ora em diante desafiam os esforços dos seus adversários. Perguntam como uma Doutrina, que torna feliz e melhor, pode ter inimigos; é natural; o estabelecimento das melhores coisas choca sempre interesses, ao começar. Não tem acontecido assim com todas as invenções e descobertas que têm revolucionado a indústria? As que hoje são consideradas como benefícios, sem as quais não se poderia mais passar, não tiveram inimigos obstinados? Toda lei que reprime um abuso não tem contra si todos os que vivem dos abusos? Como quereríeis que uma Doutrina que conduz ao reino da caridade efetiva não fosse combatida por todos os que vivem no egoísmo? E sabeis que são eles numerosos na Terra! No começo contaram sepultá-la com a zombaria; hoje veem que  essa arma é impotente e que, sob o fogo dos sarcasmos, ela prosseguiu o seu caminho sem tropeçar. Não acrediteis que se confessem vencidos; não, o interesse material é tenaz. Reconhecendo que é uma potência com que é necessário de hoje em diante contar, vão dirigir-lhe assaltos mais sérios, mas que só servirão para melhor atestar a fraqueza deles. Uns a atacarão diretamente por palavras e atos, e a perseguirão até na pessoa dos seus adeptos, que eles se esforçarão por desalentar a poder de embaraços, enquanto ir até o fim da minha tarefa, que longe se encontra de estar concluída, mas, como quer que suceda, possuirei sempre a maior consolação, pela certeza de que a semente das ideias novas, espalhada agora por toda parte, é imperecível;

mais feliz que muitos outros, que não trabalharam senão para o futuro, é-me permitido contemplar os primeiros frutos. Se alguma coisa lamento, é que a exiguidade dos meus recursos pessoais me não permita pôr em execução os planos que concebi para um avanço ainda mais rápido; se Deus, porém, em sua sabedoria, entendeu dispor de modo diferente, legarei esses planos aos nossos sucessores, que, sem dúvida, serão mais felizes. A despeito da escassez dos recursos materiais, o movimento que se opera na opinião ultrapassou toda a expectativa; crede, meus irmãos, que nisso o vosso exemplo não terá sido sem influência. Recebei, portanto, as nossas felicitações pela maneira por que sabeis compreender e praticar a Doutrina. No ponto a que hoje chegaram as coisas, e tendo em vista a marcha do Espiritismo através dos obstáculos semeados em seu caminho, pode dizer-se que as principais dificuldades estão superadas; ele conquistou o seu lugar e está assente sobre bases que de ora em diante desafiam os esforços dos seus adversários. Perguntam como uma Doutrina, que torna feliz e melhor, pode ter inimigos; é natural; o estabelecimento das melhores coisas choca sempre interesses, ao começar. Não tem acontecido assim com todas as invenções e descobertas que têm revolucionado a indústria? As que hoje são consideradas como benefícios, sem as quais não se poderia mais passar, não tiveram inimigos obstinados? Toda lei que reprime um abuso não tem contra si todos os que vivem dos abusos? Como quereríeis que uma Doutrina que conduz ao reino da caridade efetiva não fosse combatida por todos os que vivem no egoísmo? E sabeis que são eles numerosos na Terra! No começo contaram sepultá-la com a zombaria; hoje veem que essa arma é impotente e que, sob o fogo dos sarcasmos, ela prosseguiu o seu caminho sem tropeçar. Não acrediteis que se confessem vencidos; não, o interesse material é tenaz. Reconhecendo que é uma potência com que é necessário de hoje em diante contar, vão dirigir-lhe assaltos mais sérios, mas que só servirão para melhor atestar a fraqueza deles. Uns a atacarão diretamente por palavras e atos, e a perseguirão até na pessoa dos seus adeptos, que eles se esforçarão por desalentar a poder de embaraços, enquanto ciúme, mente a si próprio se tem a pretensão de compreender e praticar o Espiritismo. O egoísmo e o orgulho matam as sociedades particulares, como matam os povos e a sociedade em  geral...” Tudo mereceria citação nestes conselhos, tão justos quão práticos, mas é preciso que nos limitemos, em razão do tempo de que podemos dispor.

 

 

-SERÁ CONCLUIDA A BIOGRAFIA NO   PRÓXIMO BOLETIM DIARIO DE NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPIRITA)

 

(Copiado de O Que é o Espiritismo, no site FEBNET:

https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2014/05/o-que-e-o-espiritismo.pdf).

O Espiritismo em sua Expressão Mais Simples. Obras de Allan Kardec. 1862

Imagem copiada de: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k135140z.image        

Hippolyte Léon Denizard Rivail., dito Allan Kardec.

Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b8529782x  

 

 

Hippolyte Léon Denizard Rivail, “Allan Kardec”, nasceu em Lião,

França  aos  03 de outubro   de 1804 e  desencarnou  em Paris, no

dia 31 de março de 1869.

Paris em 1897. Boulevard Montmartre. Óleo sobre tela de Camille Pissarro.  Imagem/fonte:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Camille_Pissarro_-_Boulevard_Montmartre_-_Eremitage.jpg 

 

 

Conhecendo-nos, conhecer o outro

 

Quanto mais adentramos na experiência de conhecer a nós mesmos, mais aptos estamos para conhecer o outro que está ao nosso redor.

Curioso esse caminho.

Não se trata de uma investigação deliberada da vida alheia. Não se trata desse costume pernicioso que adquirimos de falar de terceiros e julgar seus atos sob nossa ótica, sempre limitada.

O caminho é outro.

O autoconhecimento é a chave de uma vida de convivência mais harmônica.

Ao vislumbrar a nossa própria essência, ao começar a entender quem somos, por que somos e para que somos, surge, naturalmente o irmão de caminhada, nas mesmas condições.

Não somos cópias uns dos outros, obviamente, mas partimos todos do mesmo princípio e estamos destinados ao mesmo fim.

Isso nos coloca em pé de igualdade. Esse conhecimento, por si só, já deveria retirar algumas barreiras, alguns muros que construímos entre nós, por conta própria, e que não fazem sentido algum em existir.

A convivência possibilita, por exemplo, que nos espelhemos uns nos outros, não para criticar-nos, mas para entender-nos, através da bendita reciprocidade, nos vários cursos de tolerância em que a vida nos situa.

O conviver é uma escola de virtudes múltiplas com aulas todos os dias.

Esse nos ensina paciência. Aquele nos dá aulas de simpatia. Aqueloutro ministra a cadeira de desprendimento. Um terceiro, nos é professor de tolerância.

Dessa forma, ao mesmo tempo que vamos nos encontrando, vamos também encontrando o outro em nosso caminho e percebendo que ele está ali para somar conosco.

Ele está ali como um irmão e não como adversário.

Foi por entender essa relação eu-outro que Jesus propôs a prática do como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles.

Jesus parte do princípio que queremos o melhor para nós mesmos. Parte, portanto, de um protótipo de autoamor.

No entanto, como essa conta fecharia, se apenas estivéssemos todos trabalhando por aquilo que fosse o melhor para nós mesmos?

Surge a necessidade de uma troca, de uma reciprocidade. É aí que entra a proposta de fazer ao outro aquilo que gostaríamos que o outro nos fizesse.

Dentro dessa proposição, continuamos recebendo o melhor, pois ora somos nós mesmos, ora é o outro cuidando de nossas necessidades.

Assim se constrói, dentro da lei de amor, uma sociedade civilizada, uns cuidando dos outros, uns provendo o que aquele outro não tem condições de dar conta sozinho.

É essa lei de amor que faz com que o autoconhecimento gere mais empatia com o próximo.

É ela que faz com que o amor que se doa, se converta em autoamor.

Em suma: quando estamos nos conhecendo melhor, também estamos conhecendo nosso irmão de jornada; conhecendo melhor nossos pais, nossos irmãos, nossos filhos e, até mesmo, os nossos desafetos.

Imaginemos que o coração deles é como o nosso, porém, cada um num momento diferente de caminhada, cada um com uma história distinta, com vitórias na bagagem e vitórias ainda por vir.

Procuremos, assim, olhar com mais ternura, com mais sentimento de fraternidade para cada um desses que cruza nosso caminho todos os dias.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 52, do livro
 
Ceifa de Luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Em 28.4.2023.

 

  Escute o áudio deste texto:

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6876&stat=0

 

 

(Copiado do site Feparana)

Cristo na casa de Simão O Fariseu. Óleo sobre tela de Claude Vignon. 1635. Imagem/fonte:

https://www.wikigallery.org/wiki/painting_151333/Claude-Vignon/Christ-in-the-House-of-Simon-the-Pharisee%2C-c.1635  

Cristo e Zaqueu.  Óleo sobre tela de Niels Larsen Stevns. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Niels_Larsen_Stevns-_Zak%C3%A6us.jpg

 

 

Sempre mais

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Mãos Marcadas. Lição nº 19. Página 77.

 

Observai a natureza e compreendereis a lição evangélica do “Sempre Mais”

Quanto mais se humilha a fonte nas profundezas do solo, mais recebe os fios d’água, transformando-se em grande rio.

Quanto mais se ajusta o combustível, mais se alastra o fogo devastador.

Quanto mais se demora o lodo no chão, mais se estende ao derredor.

Assim também, no campo de nossa vida moral, teremos sempre mais daquilo que produzimos.

Confiemo-nos à leve sombra de tristeza e, a breve tempo, padeceremos infinito desânimo.

Fujamos à fraternidade e a solidão viverá conosco.

Rendamo-nos às tentações de rebeldia e a cólera explodirá, por dinamite invisível da morte, em nosso veículo de manifestação.

Neguemos entrada ao amor em nossa alma e o ódio cristalizar-se-á, violento, em nosso mundo íntimo.

Adiemos o nosso aprendizado para o futuro e, amanhã, nossa ignorância se fará mais pesada.

Fixemos os defeitos do próximo e acordaremos no espinheiro da maledicência.

Um gesto de simpatia convocará a solidariedade em nosso favor.

Estendamos a luz da boa vontade a alguém e o auxílio de muitos virá em nosso encontro

Tudo é sintonia no Universo.

Tudo se encadeia na vida, segundo as origens dos nossos sentimentos, idéias, palavras e ações.

Não te esqueças de que a Lei te conferirá, em dobro e “Sempre Mais”, de acordo com aquilo que desejas e produzes.

  (Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, “Tonhão”.  Belo Horizonte, MG)

Cristo e a mulher samaritana. Quadro de Léonard Lagard, séc. XIX.

Igreja de São Boaventura, Lião,  França. Foto Ismael Gobbo

 

 

A mulher lhe disse: "Senhor, dê-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise voltar aqui para tirar água".
Ele lhe disse: "Vá, chame o seu marido e volte".
"Não tenho marido", respondeu ela. Disse-lhe Jesus: "Você falou corretamente, dizendo que não tem marido.
O fato é que você já teve cinco; e o homem com quem agora vive não é seu marido. O que você acabou de dizer é verdade".
Disse a mulher: "Senhor, vejo que é profeta.
João 4:15-19

 

 

O Bom Samaritano cuida das feridas do viajante ferido.Óleo sobre tela de  Balthasar van Cortbemde

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Balthasar_van_Cortbemde_-_The_Good_Samaritan.jpg

 

 

Nota:

Saulo de Tarso ouve as pregações de Estêvão

A Rádio e TV Brasil Espírita, de Maceió (Al), na noite do dia 25 de abril de 2023 exibiu o programa “Reflexões sobre o livro Paulo e Estêvão” com Cesar Perri. Nesse programa, o expositor focalizou o capítulo que registra a visita do doutor Saulo de Tarso à Casa do Caminho e o discurso de Estêvão. Trata-se do livro psicografado por Chico Xavier e de autoria do espírito Emmanuel. Programa semanal às 4as feiras, às 22h45. Simultaneamente há transmissão por: You Tube, Amazon Music, Spotify, Deezer e Alexa.

Acesso pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=eNapjuSJvY8

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

Racismo em Kardec? é o novo lançamento da EVOC


Publicado no dia 27 de abril de 2023 pela Editora Virtual O Consolador (EVOC), o e-book Racismo em Kardec? A propaganda antiespírita e a verdade doutrinária é de autoria do escritor e estudioso espírita Paulo da Silva Neto Sobrinho, mais conhecido nas lides espíritas como Paulo Neto.

Natural de Guanhães (MG), ele é formado em Ciências Contábeis e Administração de Empresas pela Universidade Católica (PUC-MG) e reside em Belo Horizonte (MG).

Aposentado como Fiscal de Tributos pela Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais, participa do movimento espírita desde julho de 1987, sendo um dos mais atuantes divulgadores do Espiritismo em nosso país, por meio, principalmente, de artigos e livros.

Titular do site www.paulosnetos.net, tem 36 livros publicados, sendo oito no formato impresso e 28 no formato virtual, 23 deles publicados pela EVOC, incluindo o e-book ora lançado.

O autor é um dos articulistas da revista O Consolador e integra também a equipe responsável pelas edições da EVOC, da qual é, desde 24 de junho de 2020, o Coordenador Editorial.

A pesquisa realizada pelo autor que deu origem a este livro tem como objetivo provar que Allan Kardec, o insigne codificador do Espiritismo, jamais foi racista.

Todos os que o têm nesse conceito – afirma o autor – só demonstram que não conhecem sua obra, seu pensamento e, pior ainda, nada sabem sobre anacronismo.

Várias vezes, estudando suas obras, vemos Kardec argumentar, como é mostrado neste livro, que a reencarnação acabaria com os preconceitos de raça e de cor, que ele chegou a qualificar como algo “estúpido”.

Obviamente, como é natural, Kardec utilizou-se do conhecimento científico de sua época para elaborar sua linha de raciocínio, mas deixou muito claro que mais importante do que o corpo físico é o Espírito que o habita, o qual, na sucessão das existências corporais, pode revestir corpos das mais diferentes etnias e cor da pele, fato que os espíritas que conhecem realmente a doutrina espírita sabem muito bem.

Para mais informações sobre o conteúdo da obra, vale a pena aos interessados assistir ao vídeo da live que Artur Azevedo e Paulo Neto realizaram recentemente, o qual pode ser visto clicando neste link:  https://www.youtube.com/watch?v=QwN2sVf10Ts

O e-book, como ocorre com todas as publicações da EVOC, pode ser lido ou baixado gratuitamente. Para fazer o download, clique aqui: http://www.oconsolador.com.br/editora/101a150/Racismo_em_Kardec.pdf

 

 

Astolfo O. de Oliveira Filho

Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden

86701-865 - Arapongas, PR

 

(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [[email protected]])

 

ACESSE QUANDO QUISER:  

1. Blog Espiritismo Século XXI – http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/

2. Revista O Consolador - http://www.oconsolador.com  

3. EVOC Editora - http://www.oconsolador.com.br/editora/evoc.htm  

4. Jornal O IMORTAL - http://www.jornaloimortal.com.br/Home

 

 

Palestra programada para o próximo domingo no Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

 

Às  9 horas de domingo 30-04-2023    o orador Vladimir Vitoriano da Silva será o orador no Abrigo Ismael- Rua Marcilio Dias 129.

 

 

(Informações de Talita Held Laluce)

 

 

Projeto Chico Xavier. Programação deste sábado

Araçatuba, SP

 

Neste sábado 29-04-2023 os trabalhos abertos ao público às 16 horas contará com os trabalhos de evangelização infantil e de jovens, preparo de cestas básicas  e distribuição aos inscritos, palestra pela oradora  Maria José Isique.   

Endreço: Rua Paulino Gatto no. 1544

Bairro Mão Divina

 

Palestra no Projeto Chico Xavier. Foto recebida de Osvaldo Magro Filho

 

(Informações de Ricardo Antonio dos Anjos)

 

 

Programação de FEG- Fraternidade Espírita Gina

São Paulo

 

ENDEREÇO: Rua Mauro 76, Bairro Saúde. São Paulo

 

 

 

 

(Informação de Lu Abraão)

 

 

22ª. Festac. Festa do “Amor e Caridade”

Bauru, SP

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

Jornal Mundo Maior

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Nosso Lar 2/ Confira o teaser

 

 

Contagem regressiva! Venha conosco conferir o teaser do filme Nosso Lar 2 – Os mensageiros, com estreia prevista para 31 de agosto de 2023 nos cinemas de todo o país. Baseado no livro Os Mensageiros (FEB Editora), segunda obra da coleção A vida no mundo espiritual, ditado por André Luiz a Chico Xavier, o longa-metragem é dirigido por Wagner de Assis e estrelado por Renato Prieto, Edson Celulari e grande elenco. Uma produção Cinética Filmes, com apoio da Federação Espírita Brasileira e distribuição da Star Distribution Brasil.

 

ACESSE PARA CONFERIR O TEASER

https://www.febnet.org.br/portal/2023/04/24/nosso-lar-2-confira-o-teaser/ 

 

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/)

 

 

Rubens Toledo em palestra especial nos 69 anos do C.E.Padre Zabeu Kauffman. Indaiatuba, SP

 

(Recebido em email de Rubens Toledo [[email protected]])

 

 

6º. Encontro Espírita de Inverno

Poços de Caldas, MG

 

(Informação de Sonira Giosa do C.E.União Fraternal Raul Cury (Poços de Caldas-MG) recebida em email de Domingos B. Rodrigues [[email protected]])

 

 

Live com Donizete Pinheiro

As Obras de Emmanuel. Acessar no Youtube.

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro [[email protected]])

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Palestra pública no

C.E. Luz e Verdade. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Palestra e Roda de Conversa. União Espírita João de Camargo. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

1º. Congressinho Espírita de Marília. Roda de Conversa.

G.E. Jesus de Nazaré. Marília, SP

 

(Recebido em email de Donizete Pinheiro)

 

 

FEESP. Renato Prieto em

Chico Xavier em Pessoa

 

 

 

(Com informação de Jorge Rezala)

 

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento”.

 

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

Vídeo do lançamento: https://youtu.be/jOy9vbkLUEM

 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

Feparana- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

FEEMT- Federação Espírita do Estado de  Mato Grosso  

Cuiabá

 

Acesse aqui:

https://www.feemt.org.br/   

 

 

 

 

FEMS- Federação Espírita de Mato Grosso do Sul

Campo Grande

 

Acesse aqui:

https://fems.org.br/

 

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

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União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

                                 

 

Revendo a história do Espiritismo  

 

Sidney Fernandes

PARTE 4

Andrew Jackson Davis

Por volta de 1847, quando não havia completado vinte e um anos de idade, o jovem Davis assentou-se ao lado de uma senhora agonizante e descreveu todos os detalhes da partida de sua alma. Descreveu a experiência como interessante e deliciosa, muito diferente da treva horrível que obsidiou por tanto tempo a imaginação humana. Refere-se ao corpo etérico — mais tarde chamado por Allan Kardec de perispírito — como réplica do corpo material. Foi esse corpo sutil que Davis viu deslocar-se da matéria viva do protoplasma da pobre moribunda, que ficou vazio no leito. As extremidades foram ficando escuras, enquanto a concentração no cérebro foi ficando mais luminosa.

Necessário observar que a descrição de Davis guarda íntima relação com a mencionada, um século mais tarde, por André Luiz, por intermédio da psicografia de Chico Xavier, no livro Obreiros da Vida Eterna, ao afirmar que o desligamento do espírito é um processo que não se dá subitamente. Os laços que unem perispírito e corpo são desatados um a um, iniciando-se o desligamento pelos pés, percorrendo o corpo todo e finalizando na cabeça. Esse mesmo processo é narrado também por Irmão Jacob, no livro Voltei, sob a perspectiva do desencarnante.

Eu a vi passar para a sala contígua, através da porta e da casa, erguer-se no espaço.... Depois que saiu da casa, encontrou dois espíritos amigos da região espiritual, e depois de terno reconhecimento, de um entendimento entre os três, da mais graciosa das maneiras, começou a subir obliquamente pelo envoltório etéreo de nosso globo — completa Davis.

Andrew Jackson Davis nasceu em 1826, em distrito rural de Nova Iorque, às margens do Rio Hudson. Era fraco de corpo e pobre de mente. Não obstante, daquela criatura mirrada surgiram forças espirituais, provando que se tratava tão somente de fio condutor através do qual fluíam revelações e conhecimentos.

Por ocasião da morte de sua mãe, teve notável visão de uma casa, em região brilhante, para onde ela havia ido. Davis possuía notável poder de clarividência. Alfaiate local, de nome Livingstone, detectou essa faculdade capaz de fazer diagnóstico de doenças, vendo-as sem os olhos.

Os fenômenos produzidos por Davis receberam a chancela da autenticidade, a partir do momento em que se constatou que, em estado de vigília, ele não possuía cultura que o habilitasse a qualquer voo de intelectualidade. Nada conhecia de gramática e regras de linguagem e nunca teve contato com os meios literários ou científicos. Davis havia deixado o banco de sapateiro há dois anos, sem qualquer estudo posterior e, mesmo assim, em suas palestras, utilizava-se corretamente da língua hebraica e demonstrava conhecimento de geologia, que jamais havia estudado.

Pode se dizer que Jackson Davis, pobre, justo, caridoso, sério, paciente e educado, começou a preparar o terreno das revelações espirituais que eclodiriam, com toda a sua força, ainda naquele século. Morreu em 1910, com a idade de oitenta e três anos, como diretor de pequena livraria em Boston. Sua obra Filosofia Harmônica teve quarenta reedições nos Estados Unidos, como semente que foi lançada em terreno fértil.

 

-CONTINUA NA PARTE 5-

 

 

 

 (Recebido em email de Sidney Fernandes [email protected], Bauru, SP))

Andrew Jackson Davis.

Imagens  copiadas de:  https://en.wikipedia.org/wiki/Andrew_Jackson_Davis

 

 

 

Andrew Jackson Davis (Blooming GroveNova Iorque11 de agosto de 1826 — WatertownMassachusetts13 de janeiro de 1910) foi um clarividente norte-americano, autor de The Principles of Nature, Her Divine Revelations and a Voice to Mankind, dentre outros livros[1].

https://pt.wikipedia.org/wiki/Andrew_Jackson_Davis 

 

 

Andrew Jackson Davis foi o fundador do jornal espiritualista “The Herald of  Progress”

É chamado de “o Allan Kardec americano”

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/17-01-2019_arquivos/image012.png

Uma página do jornal The Herald of Progress de 16-02-1861 sob direção de Andrew Jackson Davis,

noticiando sobre  desenhos e pinturas espirituais.

Fonte: file:///C:/Users/Ismael/Documents/herald_of_progress_v1_n52_feb_16_1861.pdf

 

 

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Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. Óleo sobre tela por Nair Camargo, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

Allan Kardec - Nasceu em Lião, França, aos 3 de outubro de 1804 e desencarnou em Paris aos 31 de março de 1869.

 

 

 

 

Filme de Zibia Gasparetto,

encontro espírita e mais no Conexão FEAL 

 

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(Recebido em email de Fundação Espírita André Luiz [[email protected]])

 

 

Como entender a destruição

 

Aylton Paiva – [email protected]

 

            Se a regeneração dos seres faz necessária a destruição, por que os cerca a natureza de meios de preservação e conservação?

            - A fim de que a destruição não se dê antes do tempo. Toda destruição antecipada obsta ao desenvolvimento do princípio inteligente. Por isso foi que Deus fez que cada ser experimentasse a necessidade de viver e de se reproduzir.” Q. 729 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec).

            Os Mentores Espirituais esclareceram a Allan Kardec que a destruição pode ser entendida, também, como lei da Natureza: ... Porque o que se chama de destruição não passa de uma transformação que tem por fim renovação e melhoria dos seres vivos” ( Questão nº 728 de O livro dos espíritos).

            O Espíritos demonstraram que o mecanismo do equilíbrio entre a destruição e a conservação é possível.

             Por necessidade de alimentação os seres vivos destroem-se reciprocamente e, desta maneira, alcançam dois objetivos: equilíbrio e manutenção na reprodução e utilização da matéria que sofreria a destruição. O importante é que a destruição não se dê antes do tempo, pois toda destruição antes do tempo cria dificuldades ao progresso do princípio inteligente.

            Constatamos, então, verdadeiro jogo de forças da natureza  para, de forma sábia, manter o necessário equilíbrio entre a conservação e a destruição dos seres.

            Contudo, muitas vezes, o equilíbrio é rompido quando os seres humanos, em ação egoísta sobre a natureza, destrói plantas, animais e, mesmo humanos, de maneira inútil, cruel e desnecessária.

            Advertiram os Espíritos Superiores :”  ... Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da Lei de Deus.” ( Questão n. 735 de O livro dos Espíritos.)

            Entre as formas de destruição encontram-se os flagelos sociais. Será possível eliminar tais flagelos para evitar tantos sofrimentos às pessoas  e prejuízos para a própria natureza?

            O Espiritismo assevera ser possível , todavia, esclarece que muitos desses desastres físicos e sociais resultam da imprevidência humana.

            Há, pois, necessidade de o ser humano organizar a sociedade de forma previdente, somando conhecimentos e experiências, encontrando a solução dos males ao remover ou diminuir suas causas. Isso poderá ser feito com as contribuições da Ciência e das técnicas.

            Quanto aos eventos danosos que escapam à possibilidade de controle deverá usar sua inteligência para compreendê-los ,cada vez mais, para encontrar as soluções.

            Dentre os flagelos produzidos exclusivamente pelos humanos, destaca-se o monstro terrível da guerra. Não obstante, a Doutrina Espírita diz que a guerra desaparecerá da face da Terra (...) quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a Lei de Deus. Nessa época, todos os povos serão irmãos.” (Questão. 743 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec.)

            A destruição e a violência não se manifestam somente de forma física e ostensiva. Mais terríveis e perigosas elas são quando se manifestam de forma sutil e disfarçada, provocando o arrasamento e a degradação do meio ambiente.

            Atualmente temos a grande contribuição da Ecologia que une diversos ramos da Ciência para encontrar as possíveis soluções.

É de se observar que face ao avanço dessa destruição e degradação do meio ambiente as Nações mais avançadas, no mundo, já revelam a extrema preocupação nos Encontros e Seminários internacionais.

Referência bibliográfica:

            O livro dos espíritos, de Allan Kardec. Ed. FEB    

            Espiritismo e Política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade. Aylton Paiva, Ed. FEB.

 

(Recebido em email de Aylton Paiva [[email protected]])

 

 

Amália Domingo Soler

(10-11-1835 / 29-04-1909)

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Amália Domingo Soler nasceu na cidade de Sevilha, na região da Andaluzia, Espanha. Sua cidade natal, cujo símbolo é a "Torre da Giralda", antigo minarete mouro transformado em campanário (com um ornamento em seu topo que gira com o vento: La Giralda), tem brilhante participação na história da Espanha e do Ocidente. Durante a idade média foi uma das principais cidades de Al-Andalus e um dos focos mais brilhantes da civilização árabe medieval, a fama de seu rei poeta Almotamid permanece como testemunho de uma época de esplendor. Após a reconquista, foi importante centro de transmissão da cultura muçulmana para seus novos senhores cristãos. O Alcazar de Sevilha e a própria Giralda são testemunhos vivos desta mescla que marca até nossos dias o povo da Andaluzia. Durante os séculos em que o sol não se punha no vasto império espanhol - que cobria as Américas e se estendia pelo Pacífico - a cidade, onde Amália nasceu, era o principal porto de acesso aos territórios de além-mar. Riquezas de todos os cantos fluíam por seus armazéns e dali seguiam para financiar as incontáveis guerras que travaram seus reis. Foi justamente após o desmoronar desse império, ferido mortalmente pelas guerras napoleônicas e pela perda da maioria de suas colônias americanas, que nasceu Amália, em 10 de dezembro  de 1835. Estava no trono da Espanha uma criança, a rainha Isabel II (proclamada em 24 de outubro de 1833), com sua mãe - Maria Cristina - como regente. Este reinado tornou-se um período obtendo como prêmio de seu afã que aos cinco anos eu lesse corretamente, fazendome ler em voz alta duas horas por dia. Nossos espíritos se uniram de um modo tão admirável que só no olhar adivinhávamos os nossos pensamentos". Amália Domingo Soler, Minha Vida. Amália escreveu suas primeiras poesias aos dez anos de idade e aos 18 publicou seus primeiros versos. Uma de suas poesias, recorda os melhores dias de sua juventude, de seus passeios com a mãe e os amigos nos jardins do Alcazar de Sevilha: A una Rosa Flor de hermosura ideal, Bella y delicada rosa, Yo te contemplé orgullosa En un jardín oriental. Hubo un ser que compreendió Que admiraba tu hermosura; Temerário te arrancó: En mi mano te dejó, Y le miré con ternura. Otra vez nos encontramos Y en memoria de la rosa Cariño eterno juramos; De amistad pura y preciosa Un santo lazo formamos. Hoy tus hojas sin color Las contemplo y bendigo; Pues me dieron un amigo Que es una ignorada flor. Amalia Domingo Soler Memorias de una Mujer Esta poesia, escrita em sua juventude, foi-lhe relembrada, muitos anos depois, pelo espírito do amigo citado. Amália não chegou a casar-se e aos vinte cinco anos, com o falecimento de sua mãe, começou a fase mais difícil de sua existência. Os recursos que sua mãe dispunha, praticamente se esgotaram no tratamento de sua saúde e as relações com seus familiares - parentes do pai - não eram das melhores. Assim, além da solidão, começaram para Amália dias de grande penúria. As soluções propostas por seus familiares lhe foram impossíveis de aceitar: entrada no convento ou casamento arranjado com um senhor de muito mais idade, em boa situação financeira. Assim ela se dirigiu a Madrid, capital do país, na esperança de encontrar melhores condições de sobreviver, com suas poesias e com um trabalho modesto. Suas dificuldades foram imensas, até fome passou e teve de recorrer a instituições de caridade, pois raríssimas as possibilidades de trabalho honrado para uma moça pobre e desamparada. Nesse período, no desespero da fome e da solidão, pensa até em matar-se. Em uma noite de grande amargura, em que tinha perdido até mesmo a noção de Deus e debatia-se na duvida do destino de sua mãe, esta lhe aparece e causa-lhe viva impressão. Impressionada pela visão de sua mãe, recorda-se da religião e busca reconforto nas igrejas. É, porém junto a uma igreja luterana que encontra o apoio que procura. A palavra de seus pastores e a convicção de seus fiéis lhe trazem de novo a fé e o consolo da confiança em Jesus. O esforço de escrever versos, dos pequenos trabalhos de costura, unidos a difícil condição em que vivia, lhe pioraram significativamente a vista e somente graças ao tratamento feito por um médico homeopata, salvou-se da cegueira. Foi também este médico que lhe fala pela primeira vez de uns "loucos", adeptos de uma novidade chamada Espiritismo, e lhe empresta um exemplar do jornal espírita "El Critério". O curioso é que o médico era materialista e lhe fala do Espiritismo para consolá-la de suas aflições. É lendo um artigo deste jornal - reproduzido nas suas memórias - que ela se convence da verdade do Espiritismo e busca maiores informações. Estuda o que lhe chega as mãos sobre o Espiritismo e para poder ter acesso as revistas espíritas, começa a escrever artigos para elas. O primeiro de seus trabalhos espíritas é uma poesia para o jornal "El Critério", que embora não tenha sido publicada, lhe valeu uma carta do editor - Visconde de Torres Solanot - com um livro espírita de sua autoria (Preliminares del Espiritismo). É no periódico espírita "La Revelación", da cidade de Alicante, que pela primeira vez sai publicado um texto de Amália Domingo Soler, uma poesia. Seu primeiro artigo doutrinário, "La Fe Espiritista" sai pelo "El Critério", em seu número 9, de 1872. Seus artigos chamaram a atenção e aos poucos se integra ao movimento espírita espanhol, participando de reuniões. Foi em 31 de março de 1875 - aniversário da desencarnação de Allan Kardec - que no salão da Sociedad Espiritista Española, diante dos membros desta sociedade, Amália lê sua poesia "A la Memoria de Allan Kardec" e - como registra em suas memórias - passa a fazer parte das fileiras dos propagandistas da Doutrina Espírita. Grande escritora, com textos que falam tanto ao coração como a razão, e de espírito tão extraordinário como seu talento com as letras, conquistou totalmente as simpatias dos espíritas espanhóis. Fernandes Colavida a presenteia com a coleção das obras de Allan Kardec. Os espíritas de Alicante a convidam a ficar junto a eles, sob sua proteção, dedicandose exclusivamente a divulgação da Doutrina. Junto aos espíritas de Murcia permanece 4 meses recuperando-se de uma enfermidade. Amália, firmemente acreditando que seria errado viver do Espiritismo, continua a trabalhar de dia e escrever de noite. Permanece em Madrid até que se muda para Barcelona, em 10 de agosto de 1876, convidada pelo grupo espírita "Circulo La Buena Nueva" e com a esperança de encontrar melhores condições de trabalho na capital Catalã, já então cidade empreendedora e de grande atividade econômica. Três meses após chegar a Barcelona, novamente os problemas de visão voltaram a atormentar Amália e quase cega encontrou amparo na família de Luís Lach, presidente do Circulo. Deram-lhe abrigo e condições de dedicar-se integralmente ao Espiritismo. Nas reuniões do Circulo, Amália veio a conhecer Miguel Vives, médium extraordinário, através do qual recebeu mensagens de sua mãe. Também entre os espíritas barcelonenses conheceu o médium sonâmbulo Eudaldo, que se tornou seu colaborador e através do qual recebeu grande número de mensagens, incluse as que foram reunidas no livro "Memórias del Padre German". O Padre Germano, guia espiritual de Amalia, se apresentou pela primeira vez em 9 de maio de 1879 e a publicação de suas memórias foi feita em partes a partir de 29 de abril de 1880. Além de publicar artigos em periódicos espíritas, Amalia também refutou ataques ao Espiritismo em jornais como a "Gaceta de Cataluña", ficando célebre sua polêmica com o orador católico Vicente de Manterola. Em 1878, Vicente iniciou uma série de conferências combatendo o Espiritismo, as quais Amalia assistia e respondia em artigos na "Gaceta de Cataluña". O mesmo orador chegou a publicar, em 1879, um livro intitulado "El Satanismo, o sea la Catédra de Satanás, combatida desde la Cátedra del Espíritu Santo - Refutación de los errores de la Escuela Espiritista". Este foi refutado em uma série de 46 artigos de Amalia, reunidos posteriormente no livro "El Espiritismo refutando los errores del Catolicismo". Em 22 de maio de 1879 sai o primeiro número do periódico "La Luz del Porvenir", dirigido por Amalia Domingo Soler. O periódico surgiu devido a insistência de Luís Lach e do editor Juan Torrents que convenceram-na a aceitar a tarefa de criar um periódico direcionado a "mulher espiritista". No primeiro número saiu o artigo "La idea de Dios" que foi denunciado as autoridades e provocou a suspensão do periódico por 42 semanas (voltou a ser publicado antes devido a um decreto do rei Alfonso XII). Durante a suspensão do periódico, foi publicado um substituto "El Eco de la Verdad", que chegou a ser denunciado por outro artigo ("Los Obreros" de Cândida Sanz) e absolvido. Importante notar que estas denuncias - embora uma reação de setores religiosos que se sentiam ameaçados pelo Espiritismo - não são tão difíceis de se compreender, se considerarmos o clima geral da época de Alfonso XII. Este rei subiu ao trono com 17 anos em 29 de dezembro de 1874, em meio a uma crise política que levou a abdicação de sua mãe, a rainha Isabel II. A Espanha vivia um clima de extremismos, com o governo tendo que defender-se tanto contra os "Carlistas", que retomam a guerra civil, quanto contra os republicanos que querem o fim da monarquia. Reformas liberais necessárias a modernização do país, misturavam-se com manifestos militares, crises políticas e novas guerras na África. O Catolicismo é a religião oficial do estado e procura reagir com todas as suas forças as mudanças liberalizantes que podem comprometer-lhe essa posição. O periódico "La Luz del Porvenir" foi publicado até 1899 e muitos dos artigos de Amalia Domingos Soler publicados durante este período - incluindo "La Idea de Dios" - foram, a partir de 1972, reunidos por Salvador Sanchís Serra nos livros "La Luz del Porvenir" e "La Luz del Camino", distribuidos gratuitamente por ele e pelo grupo espírita "La Luz del Camino" de Orihuela, Alicante. As memórias de Amalia Domingo Soler foram escritas em 1891, sob orientação do Padre Germano. Até aquela data ela tinha escrito 1286 artigos, que foram publicados em periódicos na Espanha e no exterior: "El Critério" e "El Espiritismo", de Madri; "La Gaceta de Cataluña", "La Luz del Porvenir" e a "Revista de Estudos Psicológicos" de Barcelona;" La Revelación", de Alicante; "El Espiritismo", de Sevilha; "La Ilustración Espirita", do México;" La Ley del Amor", de Mérida de Yucatán; "La Revista Espiritista", de Montevidéu; "La Constancia", de Buenos Aires; os" Annali dello Spiritismo" na Italia;" El Buen Sentido", de Lérida e outros dos quais não há mais registro. Em 29 de abril de 1909, de Barcelona, Amália retornou ao plano espiritual, o que não significa que se afastou de seu labor em prol do Espiritismo. Em 10 de julho de 1912, por intermédio da médium Maria - que colaborou com ela em vida, substituindo Eudaldo - completou suas memórias e, recentemente, nas viagens do médium Divaldo Pereira Franco à Espanha, tem transmitido mensagens de orientação e encorajamento aos espíritas espanhóis. O Espiritismo na Espanha continuaria a progredir até as vésperas da Guerra Civil de 1936-1939, quando o conflito latente desde a regência de Maria Cristina entre uma Espanha que queria ser moderna e uma que sonhava com o passado, transformou-se em uma sangrenta guerra civil. As proporções do conflito, se hoje não causam espanto, é porque foram eclipsadas pela II Guerra Mundial, imediatamente posterior. Ao final desta guerra civil, a Espanha mergulhou nos 40 anos da ditadura do General Franco, que tudo fez para abafar qualquer idéia que não se enquadrasse na visão de mundo de seu regime. O Espiritismo, perseguido e jogado na clandestinidade, porém voltou a surgir imediatamente ao fim do regime franquista, em uma Espanha nova, liderada por políticos mais maduros e por um rei esclarecido e humano, Juan Carlos I. O balanço da obra de Amália Domingo Soler é difícil de se fazer, pois os seus frutos ainda continuam surgindo. O movimento espírita espanhol do final do século XIX, obra de Amália e de outros grandes pioneiros, como Fernandes Colavida e Miguel Vives y Vives, abrigou o primeiro congresso espírita internacional em 1888, influenciou os movimentos nascentes nos vários países de língua espanhola da América Latina e - como precedente histórico - é a base para o atual renascimento do espiritismo espanhol. Seus artigos são hoje, como foram ontem, exposições claras e diretas do Espiritismo. Fieis interpretes da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec. Lidos e veiculados pelos meios de comunicação modernos, entre eles a Internet.

 

 

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Bibliografia A Serviço do Espiritismo (Divaldo Pereira Franco na Europa), Nilson de Souza Pereira e Divaldo Pereira Franco, editora Leal, Bahia, Brasil; Historia de España, Jose Terrero, Editorial Ramón Sopena, Barcelona, España; Historia de Sevilha, José Maria de Mena, Plaza & Janes Editores, Barcelona, España; La Luz del Camino, Amalia Domingo Soler, Editora Espírita Allan Kardec, Málaga; La Luz del Porvenir, Amalia Domingo Soler, Editora Espírita Allan Kardec, Málaga; Memórias de una Mujer, Amalia Domingo Soler, Editora Amelia Boudet, Barcelona, Espanha; Memórias del Padre Germán, Amalia Domingo Soler, Editora Amelia Boudet, Barcelona, Espanha; Minha Vida, Amalia Domingo Soler (trad. das Memórias por Isolina Bresolin Vianna e Wallace Leal V. Rodrigues), Casa Editora O Clarim, Matão, Brasil; Fonte: Site www.espiritismogi.com.br

 

 

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(Copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Amalia-Domingo-Soler.pdf)

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Amalia Domingo Soler,  vulto de escol  do Espiritismo na Espanha.

Imagem/fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/Amalia_Domingo_Soler#/media/File:Amalia_Domingo_Soler.jpg

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La Giralda. Sevilha, Espanha.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sevilla_La_Giralda_18-03-2011_18-24-31.jpg

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Sitio arqueológico de Itálica (Sevilha). Em Itálica  nasceram os

imperadores romanos Trajano e Adriano. Em Sevilha nasceu Amalia Domingo Soler no ano de 1835.  Foto Ismael Gobbo

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Barcelona, Espanha. Foto Lucas Gobbo.

Cidade onde Amalia Domingo Soler  viveu de 1876 até sua desencarnação em 1909. Nela foi sepultada.  

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Barcelona, Espanha. Foto: Ismael Gobbo.

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Barcelona, Espanha. Foto: Ismael Gobbo.

 

 

Amor Infinito

Palavras de Chico Xavier

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP)

 

 

 

 

 

 

 

 

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