Jesus Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, terça-feira, 19 de agosto de 2025. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 6 - 1863 |
(Texto copiado do site Febnet) |
Os teatros do Boulevard Du Temple. Ilustração de 1862. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:L%27Illustration_1862_gravure_Les_th%C3%A9atres_du_Boulevard_du_Temple.jpg |
Boulevard Du Temple , Paris , 3º distrito, Daguerreótipo. Esta é provavelmente a primeira fotografia de uma pessoa viva. É acima de tudo uma rua movimentada. No entanto, como o tempo de exposição excedeu 10 minutos, o tráfego se mostrou muito rápido para aparecer. Apenas o homem no canto inferior esquerdo parece ter permanecido imóvel enquanto seus sapatos são polidos. Como a maioria dos daguerreótipos, a imagem é revertida lateralmente. |
Mélodrama pintado por Honoré Daumier entre 1856 e 1860, representando uma cena parisiense típica, como foi o caso no Boulevard du Temple . Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Honor%C3%A9_Daumier_026.jpg |
Jean-Eugène Robert-HoudinImagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/conseils/content/jean-eug%C3%A8ne-robert-houdin
Jean Eugène Robert-Houdin (6 de dezembro de 1805 – 13 de junho de1871) foi um mágico ilusionista francês. Robert-Houdin frequentemente é referido como o “pai do ilusionismo moderno” uma vez que terá sido dos primeiros ilusionistas a trazer a magia para os palcos elegantes dos teatros.[1] https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Eug%C3%A8ne_Robert-Houdin
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Um pôster para o show de mágica de Jean Eugène Robert-Houdin. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Robert%E2%80%90Houdin_poster.png
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Interpretação da fantasia de Robertson de L'Optique de F. Marion (1867) https://en.wikipedia.org/wiki/Phantasmagoria
Fantasmagoria ( pronúncia americana ( ajuda · informação ) , também fantasmagoria , fantasmagoria )
era uma forma de teatro de
terror que (entre outras técnicas) usava uma ou mais lanternas mágicas Leia mais: |
Hamlet e o fantasma de seu pai. Desenho de Henry Fuseli Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Ghost#/media/File:File-Hamlet,_Prince_of_Demark_Act_I_Scene_IV.png
"Hamlet e o fantasma de seu pai" de Henry Fuseli (desenho de 1796). O fantasma está vestindo estilizado armadura no estilo do século 17, incluindo um morion capacete tipo e as coxas . Descrever fantasmas como usar armadura, sugerir um senso de antiguidade, era comum no teatro elisabetano
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O fantasma do pai de Hamlet. Óleo sobre tela por Eugène Delacroix. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Delacroix_Ghost_of_Hamlet%27s_father.jpg
A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca), geralmente abreviada apenas como Hamlet, é uma tragédia de William Shakespeare, escrita entre 1599 e 1601.[2][3] A peça, situada na Dinamarca, reconta a história de como o Príncipe Hamlet tenta vingar a morte de seu pai, Hamlet, o rei, executado por Cláudio, seu irmão que o envenenou e em seguida tomou o trono casando-se com a rainha. A peça traça um mapa do curso de vida na loucura real e na loucura fingida — do sofrimento opressivo à raiva fervorosa — e explora temas como a traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade. ......................... ................. https://pt.wikipedia.org/wiki/Hamlet
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Materialização do espírito Ana, aos 14/12/1953, através de ectoplasma liberado pelo médium Peixotinho Imagem/fonte: http://www.ceakitajuba.org.br/informe-se/personalidades/peixotinho |
O Livro dos Espíritos, lançado por Allan Karde aos 18 de abril de 1857. |
Busto de Allan Kardec em seu túmulo no Cemitério Pére Lachaise. Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira |
CAPÍTULO VI ---------- O Cristo Consolador
- O jugo leve – Consolador prometido- Instruções dos Espíritos: Advento do Espírito de Verdade
Instruções dos Espíritos
Consolador prometido
3. Se me amais, guardai os meus mandamentos; e Eu rogarei a meu Pai e Ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê e absolutamente não o conhece. Mas quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. Mas o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (JOÃO, 14: 15 a 17 e 26.)
4. Jesus promete outro Consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, Consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembar o que o Cristo havia dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade devia vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o seu ensino foi esquecido ou malcompreendido. O Espiritismo vem no tempo previsto cumprir a promessa do Cristo; preside ao seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observância da Lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que o Cristo só disse por parábolas. Disse o Cristo: “Ouçam os que têm ouvidos para ouvir”. O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porque fala sem figuras e sem alegorias; levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a suprema consolação aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores. Disse o Cristo: “Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados”. Mas como pode a criatura sentir-se feliz, se não sabe por que sofre? O Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na destinação da Terra, em que o homem expia o seu passado. Mostra o objetivo dos sofrimentos como crises salutares que levam à cura e como meio de depuração que garante a felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer e acha justo o sofrimento. Sabe que esse sofrimento lhe auxilia o adiantamento e o aceita sem murmurar, como o operário aceita o trabalho que lhe assegurará o salário. O Espiritismo lhe dá fé inabalável no futuro e a dúvida pungente não mais se apossa de sua alma. Fazendo-o ver as coisas do alto, a importância das vicissitudes terrenas se perde no vasto e esplêndido horizonte que o Espiritismo descortina, e a perspectiva da felicidade que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem de ir até o fim do caminho. Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba de onde vem, para onde vai e por que está na Terra; um chamamento aos verdadeiros princípios da Lei de Deus e consolação pela fé e pela esperança.
------------------------------- Próximo: Instruções dos Espíritos Advento do Espírito de Verdade
(Copiado de O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira) |
São João Evangelista em Patmos. Óleo sobre tela por Diego Velázquez. Imagem/fonte:
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A juventude de Jesus. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:
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Cena retratando Jesus e a transformação da água em vinho. Quadro em igreja de Caná, Israel. Foto Ismael Gobbo
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Sermão da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg
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Mar da Galiléia visto de estrada que faz a ligação Tiberiades-Cafarnaum. No alto: a Planície de Genesaré à esquerda e Monte das Bem-aventuranças e Cafarnaum prosseguindo à direita. Foto Ismael Gobbo.
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Estudo para Jesus e Nicodemos por Henry Ossawa Tanner. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Henry_Ossawa_Tanner_-_Study_for_Jesus_and_Nicodemus.jpg
No diálogo de Jesus com o fariseu Nicodemos disse-lhe o Mestre: "Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-
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Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard
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Nem tudo que pesa é nosso |
Já nos demos conta de que, algumas vezes, estamos carregando peso em demasia? Tudo parece recair sobre nossas costas: a família, o trabalho, os cuidados com o corpo, os cuidados com a alma. Some-se a isso os problemas do mundo, a insegurança, o sustento financeiro, as expectativas dos outros, a necessidade de estarmos conectados para não nos sentirmos excluídos da sociedade. Tudo pesa. E pesa muito. Será que precisamos abraçar todo esse peso? Alguns nos deixamos afetar por tudo. Somos almas que andamos de portas escancaradas. Qualquer vento entra, qualquer tempestade faz uma grande bagunça. Se temos andado com portas e janelas abertas, precisamos de disciplina e silêncio interior. Precisamos organizar nossos pesos, nossas responsabilidades. Saber destacar o que é nosso e o que não é. O que podemos controlar e o que não podemos. O que é para agora e o que é para depois. Mesmo na esfera da família, onde estão nossas maiores responsabilidades, precisamos de disciplina dos pensamentos e emoções. Como pais, por exemplo, se formos esmagados pela ansiedade, pelas expectativas exageradas antes da hora, estaremos carregando pesos desnecessários. Certamente, presenciamos a situação em que, num tom de brincadeira, amigos falam para o pai de uma menina de quatro ou cinco anos: Já pensou na adolescência? Primeiro namorado? Essa vai dar trabalho! E quase morremos do coração, só de imaginar. Naturalmente, trata-se de uma brincadeira. Mas ela demonstra muito bem como temos esse costume de antecipar sofrimentos, de carregar pesos antes da hora, de criar tensões sem necessidade. Alguns de nós, mesmo com os filhos adultos, donos de si, continuamos carregando aquele mesmo peso da primeira infância, quase que as mesmas preocupações. Será que estão bem? Será que estão se alimentando bem? Será que fulano está tratando bem a minha filha? Acabamos nos envolvendo em demasia na vida dos filhos, prejudicando o seu desenvolvimento. Esquecemos de soltar e vamos carregando um peso que não precisa ser nosso. Podemos também colocar referências e expectativas exageradas, distorcidas, para nós mesmos. Elegemos ídolos, modismos, meios de vida esdrúxulos, baseados nessa ou naquela crença, por vezes debaixo da bandeira de uma suposta saúde do corpo físico, e acabamos nos escravizando. Peso demais! Peso demais que nos prejudica a máquina corporal a longo prazo, em nome da beleza, do fisiculturismo, pois colocamos na mente: Eu preciso! Será que precisamos mesmo de todo esse peso? Vale a pena a reflexão. Com um pouco de silêncio interior e disciplina, perceberemos que nem todo peso que carregamos precisa ser nosso. Elejamos o que ler, o que assistir, com o que nos preocupar, e em que momento. Isso é disciplina de pensamento. Do contrário, o esgotamento chega antes do que imaginamos e de formas que nos deixarão bastante infelizes. Lembremos: nem tudo que pesa é nosso. Redação do Momento Espírita
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7497&stat=0) |
O Cristo na casa de seus pais. Óleo sobre tela de John Everett Millais Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Millais_-_Christus_im_Hause_seiner_Eltern.jpg
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Cena de Família.em quadro de Almeida Júnior. Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo
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Embainha tua espada |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Fonte Viva. Lição nº 114. Página 263.
"Embainha tua espada”. Jesus (João. 18:11)
A guerra foi sempre o terror das nações. Furacão de inconsciência, abre a porta a todos os monstros da iniquidade por onde se manifesta. O que a civilização ergue, ao preço dos séculos laboriosos de suor, destrói com a fúria de poucos dias. Diante dela, surgem o morticínio e o arrasamento, que compelem o povo à crueldade e à barbaria, através das quais aparecem dias amargos de sofrimento e regeneração para as coletividades que lhe aceitaram os desvarios. Ocorre o mesmo, dentro de nós, quando abrimos luta contra os semelhantes... Sustentando a contenda com o próximo, destruidora tempestade de sentimentos nos desarvora o coração. Ideais superiores e aspirações sublimes longamente acariciados por nosso espírito, construções do presente para o futuro e plantações de luz e amor, no terreno de nossas almas, sofrem desabamento e desintegração, porque o desequilíbrio e a violência nos fazem tremer e cair nas vibrações do egoísmo absoluto que havíamos relegado à retaguarda da evolução. Depois disso, muitas vezes devemos atravessar aflitivas existências de expiação para corrigir as brechas que nos aviltam o barco do destino, em breves momentos de insânia... Em nosso aprendizado cristão, lembremo-nos da palavra do Senhor: - “Embainha tua espada...” Alimentando a guerra com os outros, perdemo-nos nas trevas exteriores, esquecendo o bom combate que nos cabe manter em nós mesmos. Façamos a paz com os que nos cercam, lutando contra as sombras que ainda nos perturbam a existência, para que se faça em nós o reinado da luz. De lança em riste, jamais conquistaremos o bem que desejamos. A cruz do Mestre tem a forma de uma espada com a lâmina voltada para baixo. Recordemos, assim, que, em se sacrificando sobre uma espada simbólica, devidamente ensarilhada, é que Jesus conferiu ao homem a bênção da paz, com felicidade e renovação.
(Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Pedro decepa a orelha do soldado Malco. Obra de Aleijadinho, Congonhas, MG. Foto Ismael Gobbo Disse, pois, Jesus a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não hei de beber o cálice que o Pai me deu?”. João 18: 11
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O Papa João Paulo II visita seu agressor Mehmet Ali Agca na prisão romana de Rebibbia Imagem/fonte: https://it.wikipedia.org/wiki/File:Giovanni_Paolo_II_e_Mehmet_Ali_A%C4%9Fca_a_Rebibbia_(1983).jpg
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Marco Aurélio demonstra sua clemência para com os bárbaros. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Marco_aurelio_e_barbaros_-_museus_capitolinos.jpg O Imperador Marco Aurélio (161-180 dC) mostra sua clemência contra os vencidos após seu sucesso contra as tribos germânicas. Baixo-relevo do Arco de Marco Aurélio, Roma, agora no Museu Capitolino em Roma..
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Jesus Cristo entre dois ladrões. Óleo sobre madeira por Peter Paul Rubens. Imagem/fonte:
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O retorno do filho pródigo. Desenho com caneta e pincel por Rembrandt. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Prodigal_son_by_Rembrandt_(drawing,_1642).jpg
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Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha Portugal |
Exms Senhores OCS,
As nossas mais cordiais saudações.
O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma palestra subordinada ao tema "Resolver os meus problemas (casos práticos)", com José Lucas, no dia 22 de Agosto de 2025, 6ª feira, às 21h00. Posteriormente, teremos a Fluidoterapia (passe espírita) e o atendimento em privado.
Todas as palestras são colocadas no Youtube do CCE em http://bit.ly/29VcVMV
Cordialmente,
CCE
Tel: 938 466 898; 966 377 204; www.cceespirita.wordpress.com - E-mail: [email protected] www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [[email protected]]) |
Nota: Encontro Nacional em Campinas sobre “Justiça Divina segundo o Espiritismo” |
Campinas sediará o 20o Encontro Nacional da Liga de Pesquisadores do Espiritismo – ENLIHPE, nos dias 30 e 31 de agosto, na sede do Centro Espírita Allan Kardec (rua Irmã Serafina, 674). Com o tema central “Justiça Divina segundo o Espiritismo” serão apresentados trabalhos de pesquisa e desenvolvida palestra sobre “160 anos de O Céu e o Inferno”. Apoios institucionais: União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo e Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo Eduardo Carvalho Monteiro. Inscrições: bit.ly/20enlihpe-inscricao (Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
[844-JornalMundoMaior] ORAÇÃO. |
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*ORAÇÃO.* A oração é divino movimento do espelho de nossa alma no rumo da Esfera Superior, para refletir-lhe a grandeza. Reportamo-nos aqui ao apelo vivo do espírito às Potências Celestes, quer vestido na fórmula verbal, quer absolutamente sem ela, na silenciosa mensagem da vibração. Imaginemos a face de um espelho voltada para o Sol, desviando-lhe o fulgor na direção do abismo. Esta, na essência, é a função da prece, buscando o Amor Divino para concentrar-lhe a claridade sobre os vales da ignorância e do sofrimento, da miséria e do ódio, que ainda se estendem no mundo. Orar é identificar-se com a maior fonte de poder de todo o Universo, absorvendo-lhe as reservas e retratando as leis da renovação permanente que governam os fundamentos da vida. A prece impulsiona as recônditas energias do coração, libertando-as com as imagens de nosso desejo, por intermédio da força viva e plasticizante do pensamento, imagens essas que, ascendendo às Esferas Superiores, tocam as inteligências visíveis ou invisíveis que nos rodeiam, pelas quais comumente recebemos as respostas do Plano Divino, porquanto o Pai Todo Bondoso se manifesta igualmente pelos filhos que se fazem bons. Dispomos na oração do mais alto sistema de intercâmbio entre a Terra e o Céu. Pelo divino circuito da prece, a criatura pede o amparo do Criador e o Criador responde à criatura pelo princípio inelutável da reflexão espiritual, estendendo-lhe os Braços Eternos, a fim de que ela se erga dos vales da vida fragmentária para os cimos da Vida Vitoriosa. No livro *PENSAMENTO E VIDA.* Emmanuel/Chico Xavier. Magali Inês Brum. Colaboradora. Se você gostou, repasse. Ou escreva para [email protected], faça sua sugestão ou crítica ou assinale ( )apagar meu endereço.
--
(Recebido em email de [email protected]; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [[email protected]] |
Canelone. Aliança Espírita Varas da Videira. Departamento Casa da Caridade. Araçatuba, SP |
(Informação de Maderlene Yamada) |
Lançamentos | A ligação íntima entre Espiritismo e Evangelho e a busca pela pureza espiritual |
ACESSE CLICANDO:
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A fé e o sentido da vida (leia agora!) |
Olá! Bom dia! Tudo bem com você? Espero que sim!
O escritor Umberto Fabbri nos traz para a seção Direto ao Ponto um assunto bastante oportuno em tempos que vivemos de tantas ilusões e anseios materialistas. O texto se baseia no diálogo de Jesus com Marta, diante da morte de Lázaro. “Crença é mais do que uma aceitação intelectual de princípios religiosos”, lembra Fabbri ao citar Emmanuel, na lição 137 do livro Palavras de vida eterna. Leia agora: www.bit.ly/FeESentidoDaVida
Saiba por que é importante considerar como estamos utilizando a nossa fé, se ela está sendo usada por nós ainda como moeda de troca para conquistar bens passageiros. E você, já pensou como anda a sua fé? Será que estamos utilizando nossa fé tendo como foco principal o que é transitório? www.bit.ly/FeESentidoDaVida Vai ser muito bom refletirmos juntos sobre o tema.
Um abraço,
Editora Correio Fraterno
Av. Humberto de
Alencar Castelo Branco, 2955 - São Bernardo do Campo - SP - 09851.000
(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [[email protected]])
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Nota: Provas coletivas é tema central no canal DuBem |
O canal da Revista Visão DuBEM, edição do dia 07 de agosto aborda como tema central as Provas Coletivas. As infrações às Leis Divinas cometidas por grupos ou nações influenciam gerações futuras? Qual a finalidade dessas provações e sua relação com o progresso moral da humanidade? Os colunistas respondem a essas e outras questões com base na Doutrina Espírita. Conta com participações de: 🔹 César Perri comenta versículos da segunda epístola de Paulo aos Coríntios à luz do Espiritismo. 🔹 Marco Milani esclarece que a chamada “Lei de Causa e Efeito” não é, de fato, uma lei. 🔹 Cláudio Palermo, no quadro Notícia e Consciência, analisa as recentes enchentes no Texas sob a ótica do Espiritismo. 🔹 Eduardo Miyashiro apresenta obras literárias que revelam como se cumpre a Justiça Divina em provas coletivas. 🔹 Astrid Sayegh reflete sobre as escolhas que nos impulsionam ao progresso e à perfectibilidade. 🔹 Júlia Nezu, no quadro Quem Pergunta Quer Saber, explica por que ocorrem tragédias coletivas e qual seu propósito. 🔹 Francisco Cardec, no quadro Causos de Chico, traz um relato tragicômico de Chico Xavier em um “quase” acidente aéreo. 🔹 Participação especial de Jussara Dantas, psicóloga e diretora da ABRAPE, abordando os impactos psicológicos das tragédias coletivas. 🔹 Roberto Beletati alerta sobre os malefícios do consumo de álcool ao fígado e à saúde integral. Acesse pelo link: https://youtube.com/live/IKUQCpbw4HE
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Caro Ismael neste mês de
agosto, a Instituição Beneficente Nosso Lar completa 79 anos, com muitos
motivos para comemorar! Também teremos a
apresentação do Coral Fonte Viva. Abraço fraterno, Clodoaldo de Lima Leite Presidente voluntário da IBNL
"O auxílio virá" O problema que te preocupa talvez te pareça excessivamente amargo ao coração. E tão amargo que talvez não possas comentá-lo, de pronto. Às vezes, a sombra interior é tamanha que tens a idéia de haver perdido o próprio rumo. Entretanto, não esmoreças. Abraça o dever que a vida te assinala. Serve e ora. A prece te renovará energias. O trabalho te auxiliará. Deus não nos abandona. Faze silêncio e não te queixes. Alegra-te e espera, porque o Céu te socorrerá. Por meios que desconheces, Deus permanece agindo. Emmanuel, psicografia de Chico Xavier Livro: Recados do Além).
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Seara Bendita. Instituição Espírita Acesso por Zoom |
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Projeto Germinar Acesse abaixo: |
Amigos. Nossa Claudia Werdine, fundadora dos SEMBRADORES DE LUZ, tem o prazer de partilhar com você o Projeto Germinar, lançado recentemente por Sembradores de Luz. Este projeto aborda como podemos estabelecer um grupo de apoio para gestantes no centro espírita. A gravidez é o início de uma nova reencarnação. Como centros espíritas, somos chamados a apoiar não só os espíritos que chegam, mas também os corações que os acolhem. Lançar este projeto é servir a vida, desde o início. Pode nos ajudar a divulgar https://www.instagram.com/reel/DMcdXWfx90D/?igsh=cXR4b3J5amtlODA3
https://sembradoresluz.org/pt/projeto-germinar/ English https://www.instagram.com/reel/DL8QrZOh1Ve/?igsh=enV5Z2NtZ3U4NHBx
https://sembradoresluz.org/en/project-germinate/
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(Recebido em email de Elsa Rossi [[email protected]]) |
II Encontro Espírita das Águas 2025 Caxambú, MG |
(Recebido em email de Domingos B. Rodrigues [[email protected] por solicitação da nossa amiga Sonira Giosa (Poços de Caldas – MG). |
Jornal Momento Espírita - edição de julho Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP |
Acesse aqui: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/07/Jornal-Momento-Esp-Julho-25-min.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
Edição 122 da Folha Espírita Francisco Caixeta Araxá, MG |
ACESSE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol122.pdf
(Informação recebida de Folha Espírita Francisco Caixeta [[email protected]]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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APROVEITE AS INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O 11º. CONGRESSO ESPÍRITA MUNDIAL ACESSE AQUI: https://www.febnet.org.br/portal/2025/08/17/inscricoes-11-congresso-espirita-mundial/
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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FEEAC- Federação Espírita do Estado do Acre Rio Branco |
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FERO- Federação Espírita de Rondônia Pôrto Velho |
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 1 |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]]) |
Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier Boletim semanal – Ano XI. 3a semana de Agostode 2025 |
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120 anos das clarinadas de CairbarSchutel; Abusos do poder religioso, esforços de reformulação, Francisco de Assis; Palestra comemorativa dos 120 anos do jornal O Clarim; Provas coletivas é tema central do canal DuBem; Os imigrantes no espiritismo e o genoma do povo brasileiro; Renovemo-nos hoje
Artigo: - 120 anos das clarinadas de CairbarSchutel: http://grupochicoxavier.com.br/120-anos-das-clarinadas-de-cairbar-schutel/
- Abusos do poder religioso, esforços de reformulação, Francisco de Assis:
- Palestra comemorativa dos 120 anos do jornal O Clarim: http://grupochicoxavier.com.br/palestra-comemorativa-dos-120-anos-do-jornal-o-clarim/
Vídeos: - Provas coletivas é tema central do canal DuBem: https://youtube.com/live/IKUQCpbw4HE http://grupochicoxavier.com.br/provas-coletivas-e-tema-central-no-canal-dubem/
-Os imigrantes no espiritismo e o genoma do povo brasileiro: http://grupochicoxavier.com.br/os-imigrantes-no-espiritismo-e-o-genoma-do-povo-brasileiro/
Mensagem http://grupochicoxavier.com.br/renovemo-nos-hoje-2/
o0o “Trabalha, estuda, serve e ajuda sempre, em busca das esferas superiores, e sentirás o Cristo operante ao teu lado, nas relações de cada dia” – Emmanuel.
(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 35. FEB)
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)
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O Consolador. Revista Semanal de Divulgação Espírita. Londrina, PR. Acesse abaixo: |
CLIQUE AQUI: http://www.oconsolador.com.br/ano19/936/principal.html |
Flávio Ferreira da Luz (18-08-1887 / 20-03-1954) |
Flávio Ferreira da Luz Nascido em 18 de agosto de 1887, na Rua Comendador Araújo, em Curitiba, Paraná, onde hoje é a sede da Sociedade Thalia. Faleceu em 20 de março de 1954. Foram seus pais José Ferreira da Luz e Bertholina Pereira da Luz. Em 1905 matriculou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, tendo concluído o curso de bacharel em Direito em 1909. Contraiu núpcias em 19 de abril de 1910 com a senhorita Sarah Lopes, que passou a assinar-se Sarah Lopes Luz. Desse casamento houveram cinco filhos: Cid, Clotilde, José, Ruy e Laura. Sucedeu seu genitor como titular do Cartório de Registro de Imóveis do 1º Distrito da Capital. Foi, em companhia de Nilo Cairo, que era seu concunhado, um dos idealizadores e fundador da atual Universidade do Paraná. Foi pioneiro da radiofonia no Paraná e um dos fundadores da Rádio Clube Paranaense – a nossa PRB-2. Ainda muito jovem, já se dedicava às pesquisas no campo do Espiritismo. Em 18 de julho de 1915 era incluído nos quadros da Federação Espírita do Paraná, como membro da Comissão Central e já em 14 de janeiro de 1917 era eleito presidente, sendo reeleito para os anos de 1918, 1919, 1920 e 1921. Em 1920 participou da primeira comissão organizadora do Hospital Espírita. Sua vida foi por longos anos dedicada, além da família, às mais diversas atividades sociais e à causa da Doutrina Espírita. Companheiro inseparável das atividades espíritas de Arthur Lins de Vasconcellos esteve ao seu lado até o ano de 1930. Sua folha de serviços prestados à Federação Espírita do Paraná é uma das mais repletas de dedicação. Assim é que, tendo deixado a presidência em 1922, a ela voltou em 16 de janeiro de 1927, depois de ter exercido o cargo de secretário geral de 20 de janeiro de 1923 a janeiro de 1926. Foi diretor da “Revista Espiritualista” e secretário da Federação, subscritor de um telegrama de protesto dirigido aos poderes públicos, contra a tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná de um projeto de Lei, mandando o governo do Estado doar á igreja Católica, para instalação de dois bispados, de uma gleba de centenas de alqueires de terras pertencentes ao patrimônio do Estado. (Copiado de http://www.mundoespirita.com.br/?materia=flavio-ferreira-da-luz) |
Vista geral de Curitiba em 1900. Autor: Adolpho Volk Imagem/fonte: |
Cosme Mariño – O Kardec Argentino (27-09-1847 / 18-08-1927) |
Cosme Mariño(1847 – 1927) Argentina – el Kardec argentino Fue un hombre clave para la divulgación del Espiritismo en el Río de la Plata, especialmente en la Argentina. Se lo denominó "El Kardec Argentino". Su lucha fue más prolongada y más violenta que la de Kardec. Tuvo que trabajar medio siglo para conquistar y consolidar las posiciones que nos legó. Fue agredido no solamente de palabra y por escrito, sino también con un arma de fuego. Sin embargo, nada lo hizo desanimar, nada lo intimidó, porque fue un gran misionero consciente de su poder, seguro del valor inmenso de la idea que defendía con riesgo de su propia vida. Nació en Buenos Aires, capital de la República Argentina, el día 27 de septiembre de 1847, y desencarnó el 18 de agosto de 1927. El padre era militar (oficial de artillería) y la madre atendía el hogar, realizando en ocasiones tareas de costura. En un “hogar pobre, pero honrado”, según sus propias palabras, fue educado dentro de los principios de la Religión Católica y, ya desde temprana edad, se sintió inclinado hacia la vida sacerdotal. Pensó que ese sería el camino para ejercer su necesidad de servir al prójimo. Cursó sus primeros estudios en la iglesia de San Nicolás y luego un año de latín en el Convento de San Francisco. Comprendió entonces que su vocación no pasaba por la formación sacerdotal. De segundo a cuarto año continuó con los Estudios Preparatorios de la Universidad (actual ciclo secundario) y en 5º año pasó al Colegio Nacional, recién fundado por el presidente Bartolomé Mitre. Ingresó seguidamente a la Facultad de Derecho. Alrededor de los 20 años de edad escribió sus primeros ensayos y artículos literarios, publicados en periódicos de la época, tales como “El Inválido Argentino”, órgano de la Sociedad Protectora de Inválidos, centro nuevo de atracción para sus inquietudes espirituales. Allí inició el contacto con otro joven, José C. Paz, lo que selló su inclinación hacia el periodismo. En el año 1869, la Argentina estaba en un proceso de evolución. Domingo Faustino Sarmiento era el presidente de la República. Mariño, junto con su amigo José C. Paz, fundan el diario “La Prensa”. Paz tenía 27 años de edad y Mariño 22. No tenían dinero para afrontar esta empresa, por lo que emitieron acciones entre sus amigos y se lanzaron a un periodismo sano, informando con claridad y altura de miras. Digamos de paso que el diario “La Prensa” de aquella época inaugural, en poco se parecía a la empresa editorial que fue después. Mariño se dedicó en cuerpo y alma a esta actividad, y no tenía tiempo ni para dormir en su casa. Lo hacía en cualquier rincón de la imprenta. Al año siguiente, su hermano mayor, Gervasio, viendo que la situación era insostenible, pagó la deuda y le pidió a Cosme que abandone la actividad. Comenzó así a desempeñarse como procurador en un estudio de Buenos Aires. En 1871 participa activamente en la lucha para vencer la epidemia de fiebre amarilla que asoló a la ciudad de Buenos Aires. Se contagió, pero logró sobrevivir. Fue condecorado con la Cruz de Hierro, junto con la impresión de carteles con su nombre y el agradecimiento de todos los porteños. Recibió también una medalla de oro por su valor y espíritu de servicio. Por el renombre adquirido y lo avanzado de su carrera universitaria fue obteniendo una importante clientela en asuntos judiciales (estancieros del sur de la provincia de Buenos Aires), lo cual incidiría favorablemente en su profesión de allí en adelante. En 1872, con veinticinco años, Cosme se suma como secretario en el Comité de Ayuda a Chile, presidido por el rector de la Universidad Nacional. Chile sufría una terrible epidemia de viruela. Con la dinámica que le impone consigue mandar mucho dinero al país vecino. La Municipalidad de Santiago de Chile y la Junta de Lazaretos de dicho país le otorgaron medallas de oro, en reconocimiento a su desinteresado apoyo. Cursaba el último año de Derecho, mas el examen de la última materia no fue nunca rendido porque de allí en más sus múltiples actividades, profesionales y después también espíritas, lo absorberían totalmente. En 1873 viajó a Chascomús - ciudad que se encuentra a cien kilómetros de la Capital Federal- a pedir en matrimonio a Mercedes Milani. Vuelve a Buenos Aires para los preparativos. Regresa a esa ciudad, se casa en 1874 y se muda a Dolores. Mercedes Milani era descendiente de fundadores de Chascomús. Cosme Mariño la conoció cuando ella apenas tenía 16 años de edad. Una circunstancia fortuita hizo que la pareja, tiempo después, se encontrara de nuevo en Buenos Aires, iniciándose un breve idilio que concluyó con el casamiento. Tuvieron seis hijos. La unión duró sólo 18 años, hasta la desencarnación de Mercedes en 1892. Además de criar a sus hijos, este matrimonio bien avenido, en forma bondadosa y desinteresada, tomó a su cargo seis niños más, huérfanos y abandonados, que vivieron bajo el techo de su hogar, como hijos propios. El día previo a su partida se despide de su amigo de la infancia, el Dr. Aristóbulo del Valle, entonces Ministro de Gobierno de la provincia de Buenos Aires, quien lo designa representante del gobierno ante los Tribunales del Sur de la provincia de Buenos Aires, con sede en Dolores, que acababan de ser creados. Integra una comisión para inspeccionar las obras de la Casa de Justicia y Cárceles y le otorga Del Valle igualmente el cargo de Juez de Paz, a ejercer desde 1875. Llevaba Mariño, además, cartas de recomendación de destacados estudios jurídicos de la Capital. Instaló en Dolores su propio estudio de procurador (período 1874-1879) y, de esta manera, consiguió asegurar su situación económica. Tomó a su cargo ad honorem la presidencia de la Comisión del Hospital San Roque, que se hallaba entre las más precarias. Con su dinamismo, carisma y capacidad puso el hospital en condiciones de funcionamiento y sin deudas. También, en dicho plazo, fue nombrado miembro de la Comisión del Consejo Escolar, que ocupó desinteresadamente, aportando ideas y recursos. Donó incluso unos terrenos propios, para que se estableciera una escuela. En cierta ocasión, Cosme Mariño llama al ingeniero Rafael Hernández, para una mensura de campos. Terminan hablando de Espiritismo. Así es como Rafael inicia a Cosme en la lectura de los textos de Allan Kardec, iniciándose una amistad que perdura por muchos años, convirtiéndose en decididos y valiosos compañeros en sonadas actuaciones a favor del Espiritismo. Las reuniones espíritas se realizaban en casa del Dr. Pedro Bourel. Se vinculaban a este hecho, los nombres de Justo Ortiz, Enrique Becker, Felipe Aristegui, Alejandro Villabrile. Pero quien representaba un papel preponderante en este grupo era, ni más ni menos que el ingeniero Rafael Hernández, el fundador de varias ciudades de la provincia de Buenos Aires, político de nota, senador, diputado; además, hermano del ilustre autor del “Martín Fierro”, don José Hernández. En 1879, Mariño regresa a Buenos Aires, para trabajar en uno de los estudios jurídicos más importantes de la Capital, con los doctores Aristóbulo del Valle y Mariano Demaría. En 1895, ingresa al Banco Nacional de Préstamos como jefe de la Oficina Jurídica. Volviendo al año 1879, Mariño ingresa a la Sociedad Constancia, la primera sociedad espírita fundada en Buenos Aires en 1877. En poco tiempo forma parte del cuadro directivo y se convierte en el director de la Revista Constancia, pionera dentro de los periódicos espíritas, (período 1881-1927). En 1881 fue nombrado vicepresidente y, al hacerse cargo del puesto, propone la realización de conferencias públicas e internas, convirtiéndose en su principal gestor y organizador. También funda una biblioteca social, para brindar adecuada ilustración a los adeptos que sólo ingresaban atraídos por el fenómeno. En 1883, la Asamblea General lo confirma en el puesto de presidente y la Sociedad empieza a adquirir un nuevo ritmo. Desde su lugar de periodista se enfrentó a grandes polémicas a favor de las ideas espíritas. Hizo campañas contra curanderos y falsos médiums, que asumían indebidamente el título de espiritistas. Fue perseguido y desacreditado por ello. Los jesuitas fueron sus más violentos enemigos, difamándolo en público. Él siempre respondió con altura, elegancia y sobre todo, con mucho conocimiento. En 1892 fue víctima de un atentado. Una fanática religiosa lo atacó con un arma de fuego, hiriéndolo, pero sin mayores consecuencias. Era una época de mucho fanatismo e intolerancia religiosa. Escribió varios libros y muchos artículos periodísticos, todos de gran valor:• Espiritismo (1881) El 14 de junio de 1900, se funda la Confederación Espiritista Argentina (CEA), que agrupa a la mayoría de las sociedades espíritas de la Argentina hasta nuestros días, y Cosme Mariño asume la presidencia. Fue vicepresidente de la Sociedad Protectora de Niños Desvalidos, actuó para derogar la pena de muerte, y en 1925 inauguró El Asilo Centenario, en la localidad de Villa Lynch (prov. de Buenos Aires), destinado a niños huérfanos. Cosme Mariño tuvo una actuación de casi 50 años en el Espiritismo. Fue presidente de la C.E.A., presidente permanente de la sociedad “Constancia” (1883-1927), director de la Revista de esa institución, escritor, periodista, orador y director de sesiones mediúmnicas. Sus amistades íntimas fueron grandes personajes de la política, el arte y la literatura. Se relacionó con don Pancho Sierra, quien de paso por la Capital se acercó hasta la Sociedad Constancia, asistiendo a algunas sesiones y posteriormente haciéndose socio. Se escribía con Amalia Domingo Soler y con espíritas de todo el mundo. Era afable, sencillo en su forma de ser, tanto como enérgico y decidido cuando había que defender una posición en la que se apoyaba por su saber y su moral. “El móvil de cuanto he hecho y podido exteriorizar, fue siempre altruista. Cuando he creído que una idea era buena, he tratado siempre de prestigiarla y propagarla dentro de mis limitadas aptitudes. Jamás me detuve ante una consideración egoísta o de mero interés personal, cuando con la sinceridad que me caracterizaba he llegado a descubrir una idea o una doctrina que pudiese servir para el progreso moral de la humanidad. Como es público y notorio, he sacrificado toda consideración personal y utilitaria, y hasta el buen concepto que pudiese inspirar a los demás, cuando he vislumbrado un camino más recto y seguro de llegar a la verdad, porque considero que la verdad, sinceramente sentida y practicada, es lo único que hace amar la vida, por su dedicación al propio progreso individual y colectivo” (Cosme Mariño – “Memorias de un hombre mediocre”). Fuente consultada:
(Texto copiado do site da Confederação Espírita Argentina http://www.ceanet.com.ar/cosme-marino/) |
Imagem/fonte: https://pt.scribd.com/document/97615050/Cosme-Marino-El-Espiritismo-en-La-Argentina |
Rio da Prata e Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo |
Buenos Aires, Argentina. Foto: Ismael Gobbo. |
Buenos Aires, Argentina. Foto: Ismael Gobbo. |
Árvores. Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo. |
Antônio Sales de Oliveira |
Antonio Sales de Oliveira Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2. Biografia elaborada
por Foi, no inverno de 1915, que reencarnou, para novos aprendizados, Antônio Sales de Oliveira. Nasceu em Birigüi-SP, no dia 18 de agosto, filho do Sr. Joaquim Oliveira da Silva e da Sra. Guilhermina Oliveira da Silva, mineiros de Três Corações-MG. Foi o sétimo filho de uma família de oito irmãos. Passou a infância e a adolescência em Araçatuba, onde sua família radicou-se e, ali, fez o curso primário. Ainda adolescente, começou a trabalhar, pois era de família pobre. Entre as muitas atividades que exerceu, destacamos a de auxiliar de pedreiro, função que exercia muito bem e tornou-se muito querido pela família Spineli, de quem era funcionário. Como desejava estudar, aos 17 anos retorna para Birigüi e trabalha como fotógrafo durante todo o tempo em que fez o curso ginasial (cinco anos, naquele tempo), no Colégio Noroeste. Neste ano de 1935, conhece Eliza, que seria a companheira de sua caminhada, e começam a namorar. Juntos, fazem a admissão ao Ginásio, em 1936, na escola que passa a ter o nome de Ginásio Noroeste. Foi sempre aluno exemplar, pois sabia das dificuldades que enfrentava para trabalhar durante o dia e estudar à noite, mantendo-se sempre com seus próprios recursos. Terminado o curso ginasial, presta vestibular para a Escola de Educação Física da USP, em São Paulo, e consegue o passaporte para a realização do seu sonho. Durante o curso, recebeu uma bolsa de estudos da Igreja Metodista de São Paulo, à qual pagou depois de formado professor. Já diplomado, no ano de 1944, foi trabalhar no Instituto União de Uruguaiana, estado do Rio Grande do Sul, pertencente à Igreja Metodista. Mesmo com as dificuldades de recém-formado, casa-se com Eliza, o seu grande amor, no verão de 1945, no dia 19 de fevereiro. Eliza Vallarini, filha do Sr. João Vallarini e da Sra. Assunta Crevellaro, nasceu em Ribeirão Preto, no dia 09 de setembro de 1921, foi criada em Birigüi, onde residiu desde o ano de 1922. Após o casamento, passaram mais um ano em Uruguaiana. Em 1946, voltam para Birigüi e Antônio começa a trabalhar no Instituto Noroeste, onde permanece por muitos anos. Aos 18 dias do mês de julho do ano de 1955, nasce a única filha do casal, Iara Sales Oliveira, atualmente residindo em São Paulo, mãe do menino Uirá e da menina Aruã. Profissionalmente, exerce a função de psicóloga. Iara é espírita, dando continuidade aos ensinamentos que recebeu do Sr. Sales, e aos exemplos que continua recebendo de sua mãe, que divide o tempo com a filha e a residência em Atibaia. Quando foi criado o Ginásio Estadual em Birigüi, o Sr. Sales começou a exercer a função de professor de Educação Física na referida escola, interinamente, e, depois, por ter prestado concurso, assumiu a cadeira como professor efetivo. Afastou-se por alguns anos para exercer o cargo de Delegado Regional de Educação Física. Retomando a sua cadeira, desempenhou a sua função da melhor maneira possível, sempre procurando incentivar seus alunos a serem verdadeiros esportistas. Confidenciou-nos a Sra. Eliza “que sempre foi um grande incentivador dos esportes e suas equipes conquistaram muitos troféus, que se encontram expostos na Escola Prof. Stélio Machado Loureiro”, onde trabalhou por mais de 30 anos até a sua aposentadoria. Foi um grande batalhador contra os vícios, especialmente o fumo, entre os seus alunos e amigos, que sempre o consideraram muito. Sempre teve facilidade para fazer novos amigos e tinha um grande coração.”
O Encontro com a Doutrina Espírita Sua formação religiosa foi dentro dos padrões da Igreja Metodista, onde foi um membro atuante, até o momento em que, tentando buscar ajuda para o amigo Dorival, no Espiritismo, reencontra alguns amigos que tinham sido metodistas, começa a trocar idéias, informações, até o momento em que ele próprio necessitou de auxílio, na ocasião em que quebrou uma das pernas. Após a recuperação, deixa a Igreja Metodista, ingressando definitivamente no Espiritismo. No Centro Espírita “Raymundo Mariano Dias”, começa sua história de amor e dedicação. Logo, começa a participar de cargos administrativos. Em 27/08/1977, é eleito para o Conselho Fiscal, junto a outros companheiros e, em 01/05/1.978, passa a presidir o Conselho Deliberativo, cargo para o qual seria reeleito nas eleições de 26/03/1980 e de 14/03/81. Nesses períodos já se preocupava com a parte dos estudo, que eram poucos. Não perdeu tempo. Vai a Araçatuba fazer o COEM (Centro de Orientação e Educação Mediúnica), no Centro Espírita Bezerra de Menezes, onde estuda, aprende, se informa e torna-se o amigo que todos buscam; ajuda, sem fazer nenhum tipo de diferença, consola, tem sempre uma palavra de carinho, “sempre com um bom livro debaixo do braço, pois nunca se sabe onde vamos encontrar alguém precisando de ajuda”, como a ele se referiu a amiga Iria. Na reunião extraordinária realizada em 24/01/1982, encontramos o presidente Antônio Sales de Oliveira demonstrando preocupação na melhoria do centro, assunto objeto da pauta daquela reunião:- “construção do novo prédio do nosso Centro, lembrando que se a construção não se realizasse, a Prefeitura Municipal iria desapropriar o terreno para passar uma rua, pois esse é um antigo plano de outros prefeitos”. Na mesma reunião, enfatiza a necessidade de se pôr em prática todos os Departamentos do Centro, conforme sugere o estatuto. Em reunião de 16/02/82, assume a vice-presidência da Diretoria Executiva, junto com o amigo Osmar Antunes Sanches, eleito presidente para o biênio de 82/83. Naquela ocasião, ainda como presidente do Conselho, reforça a necessidade da construção de um novo prédio para o Centro, considerando que o salão não estava mais comportando a grande assistência que o freqüentava semanalmente. Ao lado do Sr. Osmar, começam a dar um novo rumo ao Centro. Organizam os Departamentos, Grupos de Estudos, criam novos departamentos, Clube do Livro e Divulgação, Assistência Social, Desobsessão, de Estudos e Educação da Mediunidade, entre outros. Na reunião de 03 de abril de 1982, o Sr Sales faz um relatório da participação na Primeira Feira do Livro Espírita, destacando o seu êxito, pois, em apenas uma semana, foram vendidos mais de 600 livros, além de uma grande divulgação para a Doutrina Espírita. A sua paixão por livros poderá ser comprovada em ata de reunião de diretoria, realizada em 03/07/82, onde está registrado. “...o assunto principal do dia foi a compra dos livros para a sociedade, da qual havia se encarregado o irmão Antônio Sales de Oliveira. Os livros foram comprados na Livraria Espírita de Araçatuba, com vinte e cinco por cento de desconto. Quanto ao pagamento, foi feito pelo próprio Irmão e a Sociedade lhe restituirá a importância paga de acordo com as suas possibilidades...”. Conversando com os seus companheiros, sabemos que ele sempre comprou muitos livros, espalhando-os feito pétalas de luz a iluminar os caminhos de todos os que tiveram a felicidade de caminhar ao seu lado. Em 14/03/84, é eleito presidente da diretoria executiva, que ficou assim constituída: presidente, Antônio Sales de Oliveira; vice-presidente, Adalberto Rodrigues; secretária-geral, Clarice Sanches Nunes; primeira-secretária, Áurea Antonia Evaristo Avelhaneda; segunda-secretária, Vera Camargo Miguel Pedro; primeiro-tesoureiro, Osvaldo José Careta; segundo-tesoureiro, Veida Aparecida Sitta. Como a diretoria anterior tivesse se empenhado na regularização do terreno, com grande empenho do Sr. Osmar e Sr. Sales, agora o lema seria o de partir decisivamente para a conclusão da obra. Buscou imediatamente filiar o Centro à USE- União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, decisão tomada na reunião de 30/06/84, com envio de carta àquele órgão, para cadastramento do Centro Espírita “Raymundo Mariano Dias”. A visão do Sr. Sales era especial, demonstrando a preocupação em melhorar sempre. Encontramos o registro onde sugere que componentes dos departamentos realizem um encontro com os trabalhadores do Centro Espírita “Luz e Fraternidade”, de Araçatuba, visando à melhoria dos trabalhos e das atividades do centro. Esse encontro aconteceu em outubro de 1984. Finalmente, depois de receber a ajuda de muitos dos funcionários da Cesp e da C.B.P.O, que trabalhavam na construção da Usina de Nova Avanhandava, de moradores de Birigüi, irmãos simpatizantes da doutrina espírita, empresas de material de construção, comércio, indústria, e de tantas outras pessoas que contribuíram com doações e mão-de-obra, em novembro de 1984, é realizada a inauguração do novo prédio, um sonho que se tornou realidade. Foi uma inauguração simbólica, sem barulho, um trabalho realizado por muitas mãos. Conversando com Sr. Antônio Fernandes, constatamos a alegria sentida por ele, fruto da participação na grande obra, ele nos afirmou:“...tudo aconteceu porque o Sr Sales, era um homem determinado, altivo e consciente, cujo vocabulário não comportava dubiedades como: “talvez” ou “será que vai dar certo?”. Naquele dia, foi realizado um mutirão de limpeza, em que os trabalhadores da casa se confraternizaram e continuaram nessa doce rotina, para que o Centro, que sempre foi de todos, estivesse sempre limpo e organizado. E o trabalho continua. Em julho de 1985, é criado o “Boletim Informativo” do Centro, do qual ficou encarregada Lúcia Helena Cusini. Através deste boletim, os freqüentadores do Centro recebiam as informações da Casa e foi nele que ficaram registradas as primeiras informações sobre Dr. Raymundo Mariano Dias. Em outubro de 1985, faz as alterações do estatuto com a aprovação dos membros presentes. Primeiro, conscientiza as pessoas, mostra o melhor caminho, depois, de comum acordo faz-se as mudanças, que têm início de dentro para fora. É assim que acontece com as grandes obras e seus idealizadores. Na assembléia de fevereiro de 1986, o Conselho Deliberativo reúne-se para tratar da escolha da nova diretoria para o biênio de 86/87 e, por unanimidade, os membros afirmaram a necessidade de continuidade dos então presidente e vice-presidente, pois o afastamento de ambos implicaria na interrupção de um trabalho que até então tem sido bem sucedido. Na ata daquela reunião, o Sr. Pedro Furlan elogiou o dinamismo do presidente Antônio Sales de Oliveira, rememorando o início da construção do novo prédio, uma obra que para muitos seria impossível. Interrogado o presidente sobre como aquilo seria possível, a resposta foi : “ Deus proveria e que o recurso financeiro viria do Alto”. Como disse o Sr. Francisco, outro companheiro: “foi a obra da fé, pois esta remove montanhas e assim veio o auxílio de todos os lados.” Em reunião realizada em 27/02/1986, o Sr. Sales é reeleito presidente. Dando prosseguimento ao seu zeloso trabalho, sempre cuidando dos relatórios mensais, que eram lidos e apresentados em todas as reuniões pelos responsáveis dos departamentos tais como: entrega dos enxovais, fornecimento da sopa a todos que procuravam o Centro, etc. Em maio de 1986, juntamente com a amiga Adair, criam um novo departamento, que tem o objetivo de atender aos irmãos necessitados e perturbados que procuravam o Centro. Trata-se de um atendimento individual, uma espécie de Pronto-Socorro Espiritual. O trabalhador precisa estar presente onde se tem trabalho. Em 05/07/86, recebe do diretor-clínico da Santa Casa de Misericórdia de Birigüi autorização para fazer visitas aos doentes. O Sr. Sales relata, mais tarde, a alegria das pessoas que aguardavam pelas visitas, pois além do remédio para o corpo físico, precisavam de uma palavra amiga, de ânimo para vencerem o momento de dor, um alento para o espírito eterno. Naquele mesmo ano, encontramos várias atividades realizadas pela equipe do Sr. Sales, como, por exemplo, a restauração da foto de Dr. Raymundo Mariano Dias, o Organograma da casa e a responsabilidade dele pelo Departamento de Estudos da Doutrina, à época, o COEM. Atualmente, encontramos os dirigentes preocupados com a pontualidade dos trabalhadores. O Sr. Sales, em reunião realizada em outubro de 1986, demonstra a sua atenção para o problema e a registra desta forma:“...que façam um esforço para chegar à hora certa, pois os nossos irmãos espirituais que auxiliam a nossa Sociedade têm um programa a ser cumprido, dentro do horário previsto.” Em 10/10/1986, às 19h30min, é inaugurada a Biblioteca, que fica à disposição de todos aqueles que se interessavam em ler bons livros. Atualmente, a Biblioteca funciona, com aproximadamente 1.500 livros, instalada em uma ampla sala, após a nova reforma que ocorreu no final dos anos 90, e recebeu o nome de “Biblioteca Chico Xavier”, outro sonho realizado. No mês de outubro, precisamente no dia 22, entrega a nova casa aos zeladores, Tia Nica e Tio Zé, que são eternamente agradecidos ao Sr. Sales, que reconheceu a necessidade de oferecer a eles o mínimo possível para o bem-estar. Tia Nica continua morando nesta casa e trabalhando no centro, Tio Zé retornou ao Plano Espiritual. Ainda no final de 1986, é feita a divisão das salas de evangelização por idade, para que as aulas fossem melhor aplicadas, além de adquirir material para as aulas de Evangelização e Mocidade, junto à USE. Na primeira reunião de 1987, demonstra a sua preocupação com os estudos sistemáticos da doutrina e com trabalhadores vinculados ao estudo, cuja meta era a principal. Transcrevemos na íntegra:-“É uma responsabilidade muito grande a seleção de pessoas dedicadas e que tenham como meta principal o estudo da doutrina espírita, a fim de que elas possam substituir a contento os dirigentes, quando se fizer necessário.” A recepção em uma casa espírita é fundamental, e o Sr. Sales, em reunião de 12/02/1987, monta uma equipe de recepção no portão do Centro, para receber as pessoas que vêm pela primeira vez e uma equipe para manter a ordem durante o passe, para que a harmonia não seja interrompida. Em abril de 1987, fica pronta a restauração da foto do Dr. Mariano Dias e neste mês é dobrado o número de voluntárias da equipe da sopa, aumentando em mais um dia a distribuição aos irmãos necessitados. Atualmente, a sopa é distribuída de segunda à sexta-feira. É fornecida uma média de 4.700 pratos de sopa por mês. Quem chega, se alimenta, sem precisar se identificar, não importando de onde vem, nem para onde vai. O Departamento de Evangelização é um departamento que muitos dirigentes não respeitam: quando precisam de algum espaço, é sempre este departamento que perde. O Sr. Sales, em 11/06/1987, apóia esta atividade com muito amor e transcrevemos as suas idéias, para que dirigentes e futuros dirigentes que tiverem a oportunidade de conhecer esta obra, repensem em como vêm tratando o seu Departamento da Infância e Mocidade: “O nosso irmão presidente ressaltou a importância da Evangelização Infantil e da Mocidade num Centro Espirita, pois é delas que sairão os futuros dirigentes. E que devemos dar o maior apoio aos evangelizadores, que, com a maior boa vontade, estão formando crianças e jovens”. A nossa gratidão ao Sr. Sales. Em setembro de 1987, a diretoria decidiu, considerando as despesas que a USE realiza, colaborar mensalmente com a entidade. Em dezembro de 1987, já preparando a equipe que deveria prosseguir na administração do Centro, uma vez que ele não poderia ser reeleito presidente, diz, ao final da reunião: “...devemos cooperar com a obra que iniciamos, que o trabalho é de todos e somos simples instrumentos de nossos monitores espirituais e com essa boa vontade de trabalharmos coletivamente, realizaremos com maior facilidade tudo o que nos propusermos a fazer.” No ano de 1988, é realizada eleição para nova Diretoria Executiva do Centro. Na nova diretoria, não encontramos o Sr. Sales em nenhuma função, todavia ele continuou participando ativamente das reuniões, dando sugestões, apresentando caminhos, trabalhando e colaborando com a obra de Jesus.
A Hora da Partida Em setembro de 1992, começou a adoecer e, apesar de serem tentados todos os recursos, o Sr. Sales veio a falecer no Hospital do Servidor Público Estadual, no dia 14/01/1993, à meia-noite, deixando uma grande lacuna no seio de sua família e no círculo de seus amigos. Atendendo ao insistente pedido que ele fez, seu corpo foi cremado no dia 16/01/1993 às 9h, no Cemitério de Vila Alpina, em São Paulo, e suas cinzas repousam junto às suas rosas, flores que ele amou e que durante sua trajetória pela Terra, distribuiu de forma generosa a todas as pessoas que encontrava, sem motivos especiais, sem datas, apenas distribuía para enfeitar e despertar o sorriso de quem as recebia. As pessoas que colaboraram comigo, quando perguntadas a seu respeito, abriram sorrisos que iluminaram seus rostos, outras se emocionaram de tal forma, que as lágrimas falavam por si: ”foi uma pessoa linda”.
Alguns Depoimentos: “...Lembro-me com amor, carinho e emoção, da pessoa que mais me marcou. Sempre que o encontrava nas feiras de livros espíritas, eu perguntava, perguntava e ele respondia-me tudo, sempre com um sorriso. Quando terminávamos de conversar, ele me dava um livro. Ninguém me marcou mais que o prof. Sales. (Fátima Mussi)” “...sempre alegre, é assim que eu me lembro do Prof. Sales. (Vera Lúcia Simões)” “...A realização dos bazares das pechinchas, que realizávamos nos sítios, vendas, onde éramos convidados, o Sr. Sales, sempre à frente, não desanimava nunca, era sempre o primeiro a chegar, arrumava o bazar, atendia a todos com muito amor. (Warley Bottura)” “...Em primeiro lugar, ficou o exemplo de fidelidade absoluta ao Espiritismo. A minha percepção é de que ele experimentara uma conversão de alma e da consciência das responsabilidade decorrentes. Era de uma entrega, uma dedicação e um rigor no cumprimento das suas atividades espíritas que nunca mais vi. Havia momentos em que o arrebatamento era tanto, que ele parecia saltitar, dando a impressão que nos queria levar para as mesmas alturas e dividir conosco as maravilhas que contemplava. Era um exemplo de trabalho, dinamismo, dedicação e dignidade que catalizava as energias de todos, transformando-as em realizações concretas a beneficiar o Centro e a todos nós. Além do afeto por ele, o que resume mais fielmente meu sentimento em relação a ele é “Valeu pelo exemplo de força, fé, correção e dinamismo”. (Lúcia H. Cusini)” ...”Falar dele, para mim, é como um conto de fadas, como um sonho real, pois com ele aprendi a ver a vida de tantos prismas, aprendi com ele a olhar o mundo de todos os ângulos...E, ainda hoje, consigo lembrar-me do brilho dos seus olhos e o entusiasmo com que nos explicava todas essas coisas... ...Prof. Sales sabia tantas coisas, tinha tanto amor para distribuir a todos, que seu coração era a própria fotografia das cestas de rosas que ele colhia em seus jardins e com todo o carinho do mundo distribuía a todos nós... De minha parte, quero agradecer a oportunidade de escrever sobre uma pessoa tão querida e tão cheia de qualidades e que Deus, na sua infinita bondade, me ajude a germinar as sementes que o Prof. Sales plantou com tanto carinho em meu coração e que, onde estiver, saiba que eu ainda o amo muito e sinto muito a falta do seu colo de pai espiritual...”(Valeni C. Sitta) ...”foi meu amigão, todos os dias Sales ia visitar-me e me levava flores, uma amizade linda, para a vida toda...” (Adair Gajardoni Sabione)
Rotary Club Através do Prof. Fernando, atual secretário, conseguimos informações de sua passagem pelo Rotary. Ingressou no Rotary Club de Birigüi em 28/09/1952, e ocupou vários cargos no pouco tempo que participou, como por exemplo: vice-presidente, de 01/07/1956 a 30/06/1957; diretor-sem-pasta, de 01/03/1957 a 30/06/1960; segundo-secretário, de 01/07/1961 a 30/06/1962. Foi presidente do Conselho Diretor de 01/07/1958 a 30/06/1959. Neste período, realizou um trabalho eficiente e dinâmico, participando de palestras, prestando homenagens, colaborando para o desfile de aniversário da nossa cidade, promovendo campanhas para aquisição de bolsas de estudos para pessoas que precisavam desta ajuda, como ele próprio precisou, realizando fórum, ingressando novos companheiros ao Rotary, dando sua contribuição para que as atividades fossem realizadas de forma satisfatória e brilhante. Com seu dinamismo, realizou o seu trabalho, auxiliando a todos, até 09/05/1962, quando se desligou do Rotary Club de Birigüi. LOJA MAÇÔNICA “PAZ E PROGRESSO” (Grande Oriente Paulista) Conforme transcrição das páginas 75 e 76, do livro n.º 01, de cadastro da Loja Maçônica “Paz e Progresso”, gentilmente informado pelo Sr. João Rodrigues Ocanha Júnior, encontramos: Foi iniciado nesta Loja em 13/09/1947 e exaltado a Mestre Maçom em 12/11/1947; ocupou inúmeros cargos em Lojas, destacando-se por vários anos no cargo de Orador e Orador Adjunto (1953 a 1969). Foi eleito como Venerável Mestre, no período de 23/06/1969 a 23/06/1971, eleito como Grande Orador para a Loja Capitular, para o biênio de 1968 a 1970. Eleito Deputado da Poderosa Assembléia Estadual Legislativa Maçônica, para o período de 1971 à 1973. Foi considerado Irmão Emérito, em sessão de 18 de dezembro de 1974, e eleito como Orador para o período de 1975 à 1976. Solicitou seu desligamento da Loja, em 29/04/1.992, quando se mudou com sua família para a cidade de Atibaia-S.P..
Homenagem Em 20/04/1982, recebe do C.P.P - Centro do Professorado Paulista, diploma de Honra ao Mérito, por ter devotado a maior parte de sua vida ao ensino, em benefício da educação e pelo futuro do Brasil. Nos Jogos Abertos do Interior, realizados em Araçatuba, no período de 04 a 14/10/1989, em que Birigüi foi a sede dos Jogos Regionais da Zona Centro-Oeste, o Prof. Sales foi homenageado, recebendo o carinho de todas as pessoas presentes e também dos atletas, muitos dos quais seus alunos e que aprenderam com ele a praticar esportes. No Bairro “Teresa Maria Barbieri”, encontramos uma escola que leva o nome do Prof. Sales. Dona Eliza confidenciou aos amigos que gostaria que alguma rua levasse o seu nome, porém sabia-se que era pouco, afinal ele foi um professor, dedicado aos seus alunos, na missão de fazer pessoas melhores através do esporte. Onde encontramos o professor? Onde seria feita a homenagem? Tem início um projeto para que a escola que estava sendo construída levasse o seu nome, foi realizada uma lista de assinaturas. Com mais de 700 assinaturas e através do projeto nº 756/97, Decreto nº 42.510 de 18/11/97, publicado no Diário Oficial em 19/11/97, é elaborada a Lei de Denominação nº 9988 de 21/05/98, e publicado em 22/05/98, o sonho torna-se realidade. Em 07/05/98, é inaugurada a Escola Estadual “Prof. Antônio Sales de Oliveira”. Conversando com a Profa Therezinha, que é a diretora daquela escola, ela nos informou:“é uma escola diferente, voltada para a Comunidade, ensinamos teatro, há aulas de dança, a escola fica aberta durante os finais de semana para que a Comunidade possa usufruir do espaço físico”. Em dois anos de funcionamento, já ganharam dois projetos, que foram apresentados pelos alunos no Memorial da América Latina e um aluno foi Deputado Estadual por um dia. A Profa Therezinha orgulha-se muito das atividades, ela está nesta escola desde a inauguração. O seu maior projeto é que os professores que trabalham na escola tenham vínculos com a família do aluno. É necessário ter amor, muito amor. É uma escola de cara nova. “Eu acredito que o Prof. Sales está feliz com o nosso trabalho”, confidenciou-nos a Profa Therezinha.
A Livraria Espírita Em reunião realizada no dia 21/07/1993, entre a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo do Centro, foi feita solicitação para que a Livraria da casa recebesse o nome do Sr. Sales. Quando perguntamos à Dedê, responsável pela mesma, o porquê deste pedido, ela respondeu-nos simplesmente: “porque nós gostamos muito dele”. Depois, nos informou que, quando ela assumiu a livraria, as pessoas que participavam do Clube do Livro informavam que participavam por causa do Sr. Sales. Pessoas que não eram nem espíritas, mas que gostavam muito dele; outras, e estas, a maioria, respondiam:”porque o meu primeiro livro quem me deu foi o Sr. Sales”. Era justo que fizéssemos esta homenagem a ele, pois sabíamos da sua paixão pelos livros. Em janeiro de 1993, a diretoria da casa aprova o nome do Prof. Sales para denominar a livraria e, em fevereiro de 1993, na CONEAN - Confraternização Espírita da Alta Noroeste- , houve a primeira participação da livraria, com o nome de Livraria Espírita “Prof. Sales”. Uma homenagem justa a um homem que não poupou esforços na divulgação da Doutrina Espírita através dos livros. A participação nas feiras do Livro Espírita foi uma atividade iniciada com o Sr. Sales, e é realizada até hoje.
Palavras Finais Escrever sobre a vida do Sr. Sales foi confirmar a frase que diz assim “quando aqui chegaste, todos sorriam, só você chorava. Viva de tal forma, que quando daqui sair, todos chorem, só você sorria.” Encerramos com as palavras da sua companheira de todas as horas “...Nosso romance continuou até nos formarmos e nos casamos em 1945. Tivemos uma convivência de 58 anos (10 anos de namoro e 48 anos de casamento). Meu amor por ele continua vivo no meu coração e tenho certeza que um dia nos reencontraremos no Plano Superior, para continuarmos a trabalhar juntos.” (Sra. Eliza Vallarini Sales Oliveira) (Copiado de
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Trem de passageiros chegando na estação de Birigui em 1953. Foto: autor desconhecido. Acervo da Prefeitura de Birigui. Copiado de: http://www.estacoesferroviarias.com.br/b/birigui.htm
Antônio Sales de Oliveira nasceu na cidade de Birigui, SP, aos 18 de agosto de 1915.
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Antônio Sales de Oliveira Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 2. |
Sales é o segundo a partir da esquerda com a mão no ombro do amigo Osmar Sanches durante as Obras do novo prédio do C.E. Raymundo Mariano Dias. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 2. |
Foto atual do C.E. Raymundo Mariano Dias. Birigui, SP. |
HOMENAGEM
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Aurélio Junqueira Bastos |
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Aurélio Junqueira Bastos Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.
Biografia
elaborada por Aurélio Junqueira Bastos nasceu na cidade de Araçatuba-SP, em 18 de agosto de 1936, filho de José Bastos da Silva e Ercília Junqueira Bastos. Só teve um irmão, José Valério Bastos, o “Zito”, que era quatro anos mais novo. O casal José e Ercília teve um início de vida muito difícil e sofrido. Quando o menino Aurélio ainda tinha cinco anos, falece-lhe o pai que, à época, morando em Mirandópolis, plantava uma roça de arroz que não chegou a colher. Ercília, cujo casamento durou apenas seis anos, agora estava viúva, com dois filhos e uma grande responsabilidade sobre os ombros. Não esmoreceu e foi à luta sozinha. Fez a colheita da roça, construiu uma casinha em Mirandópolis, que não chegou a ocupar, porque resolveu mudar-se para Araçatuba, na companhia de Aurélio, carinhosamente apelidado de “Lelo”, deixando Zito sob os cuidados da avó. Em Araçatuba, não tinham residência fixa. Moraram apenas quatro meses no fundo do Sanatório “Benedita Fernandes”, onde Ercília fazia o trabalho de recepção dos doentes. Depois desse curto período, mãe e filho resolvem retornar para Mirandópolis, onde passaram a morar nos fundos do hospital da cidade e Ercília trabalhava em serviços gerais. Aurélio nem bem iniciara o curso primário naquela cidade, quando a mãe decide novamente se mudar para Araçatuba, para trabalhar como enfermeira, trazendo-o em sua companhia. Em Araçatuba, Aurélio faz o primário no EEPG “Cristiano Olsen” e cursou o secundário e técnico na Escola Técnica de Comércio D. Pedro II. Prestou serviço militar no Tiro de Guerra, no ano de 1955. Casou-se com Maria Duarte Bastos, de cujo casamento nascem as meninas Iluska e Veruska. Sua caminhada pelo trabalho material iniciou-se aos 13 anos, quando sua mãe o colocou para aprender o ofício de alfaiate. Apesar de não ter afinidade com aquela profissão, só deixou de exercê-la para ingressar no Cartório do Primeiro Ofício, em Araçatuba. Quando concluiu o curso de técnico em contabilidade, foi trabalhar no Banco Noroeste, onde iniciou sua longa carreira de bancário. Posteriormente, trabalhou nas agências do Banco Real, nas cidades de Araçatuba, Adamantina, Bauru, Guararapes, Tupã, Corumbá, Barbosa, Santópolis do Aguapeí, Aparecida do Taboado, sempre assumindo o cargo de auxiliar de gerência, função na qual se aposentou, em Araçatuba, no ano de 1990. O seu primeiro casamento durou apenas seis anos. Casou-se, em segundas núpcias, com Dirce das Neves Bastos, em 3 de outubro de 1981, em Araçatuba, tendo por filha Ana Carolina Neves Bastos, nascida no ano de 1985. Na Seara Espírita, Lelo começou pela Aliança Espírita “Varas da Videira”, em Araçatuba, onde recebeu lições de evangelização infantil e, posteriormente, viria a participar do movimento de mocidades. Pessoa simples, humilde, dedicada e extremamente caridosa, Aurélio tinha um interesse todo especial para atendimento aos necessitados, sendo uma das suas principais vocações a de fomentar a fundação ou ampliação de atividades das “Casas de Sopa” e de lares de assistência a menores carentes, deixando os frutos desse seu trabalho em praticamente todas as cidades por onde transitou, durante as mudanças exigidas pela sua vida profissional. Assim foi, por exemplo, em Barbosa, Aparecida do Taboado, onde teve participação direta e integral na fundação das respectivas Casas da Sopa. Em Guararapes, foi um grande colaborador, tanto no lar como na casa da sopa; em Araçatuba, ajudou na Instituição “Nosso Lar”, Casa da Sopa “Emília Santos” e na Casa do Caminho. Aurélio gostava de literatura. Fazia belas poesias e escrevia artigos doutrinários para jornais espíritas, tendo sido colaborador do jornal “O Clarim”, de Matão, fundado por Cairbar Schutel. O seu último trabalho em “O Clarim” foi publicado na edição de 15 de agosto de 1992, um dia depois de ocorrida a sua desencarnação, em Araçatuba, no dia 14, quando contava 56 anos de idade. Intitulado “Sacrifício dos inocentes e a mediunidade”, assim Aurélio encerra o trabalho. “...A mediunidade tem de ser serena como o manso regato. Água cristalina onde se espelha o amor e a caridade, diminuindo o sofrimento da humanidade no preceito do Cristo: ‘Daí de graça o que de graça recebestes’”. Este foi o lema difundido por Aurélio durante a vida toda. Ele só soube fazer isto em toda a sua existência. Que Jesus ilumine cada vez mais a sua trajetória evolutiva.
(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/aurelio_junqueira_bastos.htm)
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Aurélio Junqueira Bastos Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2. |
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Aurélio, o terceiro a partir da direita com familiares. Dona Ercília, mãe de Aurélio, é a segunda a partir da esquerda. Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2. |
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Dona Ercília Junqueira, mãe de Aurélio, é a segunda a partir da esquerda. Na foto a comemoração dos oitenta anos de Dona Bela (Felisbela Cândida Junqueira), no centro da foto, com os filhos. Foto do livro Obra de Vultos, volume 2. |
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EEPG Cristiano Olsen. Araçatuba, SP. Foto do acervo da Câmara Municipal de Araçatuba |
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Aliança Espírita Varas da Videira. Araçatuba, SP. Foto Ismael Gobbo A família Junqueira, dentre eles Aurélio Junqueira Bastos, tiveram grande participação na Aliança Espírita Varas da Videira |
Jesus e o precursor |
Livro Boa Nova, pelo espírito Humberto de Campos/Irmão X Psicografia Francisco Cândido Xavier FEB
Após a famosa apresentação de Jesus aos doutores do Templo de Jerusalém, Maria recebeu a visita de Isabel e de seu filho, em sua casinha pobre de Nazaré. Depois das saudações habituais, do desdobramento dos assuntos familiares, as duas primas entraram a falar de ambas as crianças, cujo nascimento fora antecipado por acontecimentos singulares e cercado de estranhas circunstâncias. Enquanto o patriarca José atendia às últimas necessidades diárias de sua oficina humilde, entretinham-se as duas em curiosa palestra, trocando carinhosamente as mais ternas confidências maternais. O que me espanta – dizia Isabel com caricioso sorriso – é o temperamento de João, dado às mais fundas meditações, apesar da sua pouca idade. Não raro, procuro-o inutilmente em casa, para encontrá-lo, quase sempre, entre as figueiras bravas, ou caminhando ao longo das estradas adustas, como se a pequena fronte estivesse dominada por graves pensamentos. Essas crianças, a meu ver – respondeu-lhe Maria, intensificando o brilho suave de seus olhos –, trazem para a Humanidade a luz divina de um caminho novo. Meu filho também é assim, envolvendo-me o coração numa atmosfera de incessantes cuidados. Por vezes, vou encontrá-lo a sós, junto das águas, e, de outras, em conversação profunda com os viajantes que demandam a Samaria ou as aldeias mais distantes, nas adjacências do lago. Quase sempre, surpreendo-lhe a palavra caridosa que dirige às lavadeiras, aos transeuntes, aos mendigos sofredores... Fala de sua comunhão com Deus com uma eloquência que nunca encontrei nas observações dos nossos doutores e, contentemente, ando a cismar, em relação ao seu destino. Apesar de todos os valores da crença – murmurou Isabel, convicta –, nós, as mães, temos sempre o espírito abalado por injustificáveis receios. Como se se deixasse empolgar por amorosos temores, Maria continuou: – Ainda há alguns dias, estivemos em Jerusalém, nas comemorações costumeiras, e a facilidade de argumentação com que Jesus elucidava os problemas, que lhe eram apresentados pelos orientadores do templo, nos deixou a todos receosos e perplexos. Sua ciência não pode ser deste mundo: vem de Deus, que certamente se manifesta por seus lábios amigos de pureza. Notando-lhe as respostas, Eleazar chamou a José, em particular, e o advertiu de que o menino parece haver nascido para a perdição de muitos poderosos em Israel. Com a prima a lhe escutar atentamente a palavra, Maria prosseguiu, de olhos úmidos, após ligeira pausa: – Ciente desse aviso, procurei Eleazar, a fim de interceder por Jesus, junto de suas valiosas relações com as autoridades do templo. Pensei na sua infância desprotegida e receio pelo seu futuro. Eleazar prometeu interessar-se pela sua sorte; todavia, de regresso a Nazaré, experimentei singular multiplicação dos meus temores. Conversei com José, mais detidamente, acerca do pequeno, preocupada com o seu preparo conveniente para a vida!... Entretanto, no dia que se seguiu às nossas íntimas confabulações, Jesus se aproximou de mim, pela manhã, e me interpelou: “Mãe, que queres tu de mim? Acaso não tenho testemunhado a minha comunhão com o Pai que está no Céu!” Altamente surpreendida com a sua pergunta, respondi-lhe, hesitante: Tenho cuidado por ti, meu filho! Reconheço que necessitas de um preparo melhor para a vida... Mas, como se estivesse em pleno conhecimento do que se passava em meu íntimo, ponderou ele: “Mãe, toda preparação útil e generosa no mundo é preciosa; entretanto, eu já estou com Deus. Meu Pai, porém, deseja de nós toda a exemplificação que seja boa e eu escolherei, desse modo, a escola melhor”. No mesmo dia, embora soubesse das belas promessas que os doutores do templo fizeram na sua presença a seu respeito, Jesus aproximou-se de José e lhe pediu, com humildade, o admitisse em seus trabalhos. Desde então, como se nos quisesse ensinar que a melhor escola para Deus é a do lar e a do esforço próprio – concluiu a palavra materna com singeleza —, ele aperfeiçoa as madeiras da oficina, empunha o martelo e a enxó, enchendo a casa de ânimo, com a sua doce alegria! Isabel lhe escutava atenta a narrativa, e, depois de outras pequenas considerações materiais, ambas observaram que as primeiras sombras da noite desciam na paisagem, acinzentando o céu sem nuvens. A carpintaria já estava fechada e José buscava a serenidade do interior doméstico para o repouso. As duas mães se entreolharam, inquietas, e perguntavam a si próprias para onde teriam ido as duas crianças. * Nazaré, com a sua paisagem, das mais belas de toda a Galileia, é talvez o mais formoso recanto da Palestina. Suas ruas humildes e pedregosas, suas casas pequeninas, suas lojas singulares se agrupam numa ampla concavidade em cima das montanhas, ao norte do Esdrelon. Seus horizontes são estreitos e sem interesse; contudo, os que subam um pouco além, até onde se localizam as casinholas mais elevadas, encontrarão para o olhar assombrado as mais formosas perspectivas. O céu parece alongar-se, cobrindo o conjunto maravilhoso, numa dilatação infinita. Maria e Isabel avistaram seus filhos, lado a lado, sobre uma eminência banhada pelos derradeiros raios vespertinos. De longe, afigurou-se-lhes que os cabelos de Jesus esvoaçavam ao sopro caricioso das brisas do alto. Seu pequeno indicador mostrava a João as paisagens que se multiplicavam a distância, como um grande general que desse a conhecer as minudências dos seus planos a um soldado de confiança. Ante seus olhos surgiam as montanhas de Samaria, o cume de Magedo, as eminências de Gelboé, a figura esbelta do Tabor, onde, mais tarde, ficaria inesquecível o instante da Transfiguração, o vale do rio sagrado do Cristianismo, os cumes de Safed, o golfo de Khalfa, o elevado cenário do Pereu, num soberbo conjunto de montes e vales, ao lado das águas cristalinas. Quem poderia saber qual a conversação solitária que se travara entre ambos? Distanciados no tempo, devemos presumir que fosse, na Terra, a primeira combinação entre o amor e a verdade, para a conquista do mundo. Sabemos, porém, que, na manhã imediata, em partindo o precursor na carinhosa companhia de sua mãe, perguntou Isabel a Jesus, com gracioso interesse: – Não queres vir conosco? Ao que o pequeno carpinteiro de Nazaré respondeu, profeticamente, com inflexão de profunda bondade: “João partirá primeiro”. Transcorridos alguns anos, vamos encontrar o Batista na sua gloriosa tarefa de preparação do caminho à verdade, precedendo o trabalho divino do amor, que o mundo conheceria em Jesus-Cristo. João, de fato, partiu primeiro, a fim de executar as operações iniciais para grandiosa conquista. Vestido de peles e alimentando-se de mel selvagem, esclarecendo com energia e deixando-se degolar em testemunho à Verdade, ele precedeu a lição da misericórdia e da bondade. O Mestre dos mestres quis colocar a figura franca e áspera do seu profeta no limiar de seus gloriosos ensinos e, por isso, encontramos em João Batista um dos mais belos de todos os símbolos imortais do Cristianismo. Salomé representa a futilidade do mundo, Herodes e sua mulher o convencionalismo político e o interesse particular. João era a verdade, e a verdade, na sua tarefa de aperfeiçoamento, dilacera e magoa, deixando-se levar aos sacrifícios extremos. Como a dor que precede as poderosas manifestações da luz no íntimo dos corações, ela recebe o bloco de mármore bruto e lhe trabalha as asperezas para que a obra do amor surja, em sua pureza divina. João Batista foi a voz clamante do deserto. Operário da primeira hora, é ele o símbolo rude da verdade que arranca as mais fortes raízes do mundo, para que o reino de Deus prevaleça nos corações. Exprimindo a austera disciplina que antecede a espontaneidade do amor, a luta para que se desfaçam as sombras do caminho, João é o primeiro sinal do cristão ativo, em guerra com as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecer em si mesmo o santuário de sua realização com o Cristo. Foi por essa razão que dele disse Jesus: “Dos nascidos de mulher, João Batista é o maior de todos”.
Do cap. 2 do livro Boa Nova, do Espírito de Humberto de Campos, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.
(Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano4/156/correiomediunico.html)
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Quadro Sagrada Família com são João menino. Óleo sobre tela por Bartolomé Esteban Murillo.Imagem/fonte: |
Jesus aos doze anos encontrado entre os doutores do templo. James Tissot Fonte da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus
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A cidade de Nazaré com o Monte Tabor ao fundo. Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo. |
A juventude de Jesus. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:
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Vista da cidade de Nazaré, Israel, onde Jesus viveu a infância e juventude. Foto Ismael Gobbo. |
Monte Tabor. Região da Galiléia, Israel. Foto Ismael Gobbo |
Vista panorâmica de cima do Monte Tabor. Israel. Foto Ismael Gobbo |
Igreja no topo do Monte Tabor em cujo interior há cenas da Transfiguração de Jesus. Israel. Foto Ismael Gobbo |
Cena do batismo de Jesus em detalhe da porta de ingresso da Basílica da Anunciação em Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo |
Jesus abençoa João Batista no deserto. Imagem/fonte: https://it.wikipedia.org/wiki/Dipinti_del_Moretto#/media/File:Moretto,_cristo_che_benedice_il_battista.JPG |
Jesus ensino ao povo à beira-mar. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte: |
Amor Infinito O sublime convite |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
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