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Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, quinta-feira, 04 de dezembro de 2025. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
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1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 7 - 1864 |
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(Copiado do site Febnet) |
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Johannes Gutenberg (Mainz, c. 1400[1] - Mainz, 3 de fevereiro de 1468) https://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Gutenberg
]Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg, ou simplesmente Johannes Gutenberg (Mainz, c. 1400[1] - Mainz, 3 de fevereiro de 1468) foi um inventor, gravador e gráfico do Sacro Império Romano-Germânico. Gutenberg desenvolveu um sistema mecânico de tipos móveis que deu início à Revolução da Imprensa, e que é amplamente considerado o invento mais importante do segundo milênio.[2] Teve um papel fundamental no desenvolvimento da Renascença, Reforma e na Revolução Científica e lançou as bases materiais para a moderna economia baseada no conhecimento e a disseminação em massa da aprendizagem.[3] Leia mais: |
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Uma tipografia do século XV (1568) de Jost Amman. 1 Profissão Histórica Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Buchdrucker-1568.png
Imprensa é a designação coletiva dos veículos de comunicação que exercem o Jornalismo e outras funções de comunicação informativa - em contraste com a comunicação puramente propagandística ou de entretenimento. O termo imprensa deriva da prensa móvel, processo gráfico aperfeiçoado por Johannes Gutenberg no século XV e que, a partir do século XVIII, foi usado para imprimir jornais, então os únicos veículos jornalísticos existentes. De meados do século XX em diante, os jornais passaram a ser também radiodifundidos e teledifundidos (radiojornal e telejornal) e, com o advento da World Wide Web, vieram também os jornais online, ou ciberjornais, ou webjornais. O termo "imprensa", contudo, foi mantido. Deve-se evitar as impróprias expressões imprensa eletrônica, imprensa falada e imprensa televisionada. Quando a linguagem abranger rádio, televisão, internet, cinema e outros meios, deve-se usar meios de comunicação ou mídia. Leia mais: |
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Templo de Luxor, na região da antiga Tebas, no Egito. A obra foi iniciada por Amenófis II, ampliada por Tutmés III e concluída por Ramsés II. Era ligada ao templo de Carnac por uma avenida adornada de esfinges com cabeça de carneiro da qual apenas um trecho é hoje visível. O obelisco que ficava à direita da porta de ingresso foi doado à França e colocado no centro da Praça da Concórdia, em Paris, a 25 de outubro de 1836, homenageando Champollion. Fotos Ismael Gobbo |
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Obelisco de Luxor (Egito) na Praça da Concórdia. Paris, França. Foto Ismael Gobbo. |
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Inscrições em Hieróglifos, escrita dos antigos egípcios. Obelisco de Luxor, Praça da Concórdia, Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
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Pedra de Roseta, encontrada em escavações em Roseta, Egito. Um texto em três grafias diferente (hieróglifos, demótico egípcio e grego. Museu Britânico, Londres. Foto Ismael Gobbo
· Os textos permitiram por comparações a descoberta do significado dos Hieróglifos. Com isso, a história do Egito, até então pouco conhecida, foi totalmente desvendada.
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O célebre orientalista e « Pai dos Hieróglifos » Jean François Champollion. Óleo sobre tela de Léon Cogniet. Imagem/fonte : https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Leon_Cogniet_-_Jean-Francois_Champollion.jpg
Jean-François Champollion (Figeac, 23 de dezembro de 1790 — Paris, 4 de março de 1832) foi um egiptólogo, considerado o "pai da egiptologia", famoso por seus trabalhos sobre a cultura e a língua do Egipto Antigo, em especial por ter sido o principal responsável pela decifração dos hieróglifos egípcios. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Fran%C3%A7ois_Champollion |
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A Bíblia de Gutemberg
A Bíblia de Gutenberg [Bíblia, Vulgata Latina. Ca. 1455] Biblia Latina. [Mainz: Johann Gutenberg, ca. 1455] Divisão de Livros Raros. Da Biblioteca Lenox O primeiro livro impresso substancial é a Bíblia de dois volumes do fólio real, composta por quase 1.300 páginas, impressa em Mainz, no Reno central, por Johann Gutenberg (ca. 1390s-1468) na década de 1450. Provavelmente foi concluída entre março de 1455 e novembro daquele ano, quando a falência de Gutenberg o privou de seu estabelecimento de impressão e dos frutos de suas realizações. A Bíblia resume o triunfo de Gutenberg, sem dúvida a maior conquista do segundo milênio. Quarenta e oito cópias integrais sobrevivem, incluindo onze em pergaminho. Talvez cerca de 180 cópias tenham sido produzidas originalmente, incluindo cerca de 45 em pergaminho. A cópia de Lenox, no papel, é a primeira Bíblia de Gutenberg a chegar aos Estados Unidos, em 1847. Sua chegada é material do folclore romântico nacional. O agente europeu de James Lenox emitiu Instruções para Nova York que os oficiais da Alfândega deveriam tirar o chapéu ao vê-lo: o privilégio de ver uma Bíblia de Gutenberg é concedido a poucos. (Texto abreviado copiado do cartaz visto em segundo plano) |
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Martinho Lutero Imagem/fonte : Martinho Lutero, em alemão: Martin Luther (Eisleben, 10 de novembro de 1483 — Eisleben, 18 de fevereiro de 1546), foi um monge agostiniano e professor de teologia germânico que tornou-se uma das figuras centrais da Reforma Protestante. Levantou-se veementemente contra diversos dogmas do catolicismo romano, contestando sobretudo a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das indulgências. Essa discordância inicial resultou na publicação de suas famosas 95 Teses em 1517, em um contexto de conflito aberto contra o vendedor de indulgências Johann Tetzel. Sua recusa em retratar-se de seus escritos, a pedido do Papa Leão X em 1520 e do imperador Carlos V na Dieta de Worms em 1521, resultou em sua excomunhão da Igreja Romana e em sua condenação como um fora-da-lei pelo imperador do Sacro Império Romano Germânico. Leia mais : |
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As Quatro Estações. Escultura de Jean Goujon Fonte : https://en.wikipedia.org/wiki/Jean_Goujon
Jean Goujon Sua infância é pouco conhecida; ele provavelmente nasceu na Normandia e pode ter viajado pela Itália. Ele trabalhou na igreja de Saint-Maclou, sua primeira obra documentada, [3] e na Catedral de Rouen , em 1541-42, onde executou o monumento a Louis de Brézé, senhor de Anet , antes de chegar a Paris, onde colaborou com o arquiteto Pierre Lescot na igreja de Saint-Germain-l'Auxerrois por volta de 1544, trabalhando no púlpito, que foi desmontado em meados do século XVIII. [4] Em 1544-1547, ele foi ocupado com obras consideráveis no Château d'Ecouen para o connétable de Montmorency.. Ele se tornou "escultor do rei" ( Henrique II da França ) em 1547 e nos anos seguintes foi ocupado no castelo de Anet . Ele foi preso em Ecouen em 1555. [5]
Leia mais : |
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Jean-Jacques Rousseau. Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b7/Jean-Jacques_Rousseau_%28painted_portrait%29.jpg
Jean-Jacques Rousseau, também conhecido como J.J. Rousseau ou simplesmente Rousseau (Genebra, 28 de Junho de 1712 — Ermenonville, 2 de Julho de 1778), foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata suíço. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo. Para ele, as instituições educativas corrompem o homem e tiram-lhe a liberdade. Para a criação de um novo homem e de uma nova sociedade, seria preciso educar a criança de acordo com a Natureza, desenvolvendo progressivamente seus sentidos e a razão com vistas à liberdade e à capacidade de julgar.[1] LEIA MAIS: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Jacques_Rousseau
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Estátua de Jean Jacques Rousseau (1712- 1778), que fica ao lado da Faculdade de Direito de Paris- Sorbonne e próximo do Panteón onde está sepultado. Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
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Jornal de Paris do dia 06-07-1778 com nota de falecimento de Jean-Jacques Rousseau ocorrida aos 02-07-1778.. https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k1049677p/f3.item
Jornal de Paris do dia 06-07-1778. Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k1049677p.item |
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O Livro dos Espíritos em edição de 1860. Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_dos_Esp%C3%ADritos#/media/File:Le_Livre_des_Esprits_2.jpg A 1ª. edição de O Livro dos Espíritos de Allan Kardec foi lançado aos 18 de abril de 1857 |
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As obras básicas do Espiritismo codificado por Allan Kardec. Imagem/fonte: http://www.guia.heu.nom.br/obras_basicas.htm |
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O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira |
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CAPÍTULO XVII ---------- Sede perfeitos
– Características da perfeição – O homem de bem – Os bons Espíritas – Parábola do Semeador – Instruções dos Espíritos: O dever – A virtude – Os superiores e os inferiores – O Homem no mundo – Cuidai do corpo e do espírito
Instruções dos Espíritos A virtude
8. A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caridoso, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, elas são quase sempre acompanhadas de pequenas enfermidades morais, que lhes tiram o encanto e as atenuam. Aquele que faz ostentação da sua virtude não é virtuoso, visto que lhe falta a qualidade principal: a modéstia, e tem o vício que mais se lhe opõe: o orgulho. A virtude verdadeiramente digna desse nome não gosta de exibir-se. Adivinham-na; ela, porém, se oculta na obscuridade e foge à admiração das multidões. São Vicente de Paulo era virtuoso; eram virtuosos o digno cura d’Ars e muitos outros quase desconhecidos do mundo, mas conhecidos de Deus. Todos esses homens de bem ignoravam que fossem virtuosos; deixavam-se ir ao sabor de suas santas inspirações e praticavam o bem com desinteresse completo e inteiro esquecimento de si mesmos. É a virtude assim compreendida e praticada que vos convido, meus filhos; é a essa virtude verdadeiramente cristã e verdadeiramente espírita que vos incito a consagrar-vos. Afastai, porém, de vossos corações tudo o que seja orgulho, vaidade, amor-próprio, que sempre tiram o encanto das mais belas qualidades. Não imiteis o homem que se apresenta como modelo e faz alarde, ele próprio, das suas qualidades a todos os ouvidos complacentes. A virtude que assim se ostenta esconde muitas vezes uma porção de pequenas torpezas e de odiosas covardias. Em princípio, o homem que se enaltece, que ergue uma estátua à sua própria virtude, anula, por esse simples fato, todo mérito efetivo que possa ter. Entretanto, que direi daquele cujo único valor consiste em parecer o que não é? Admito perfeitamente que o homem que pratica o bem experimenta uma sensação íntima em seu coração, mas, desde que tal satisfação se exteriorize, para colher elogios, degenera em amor-próprio. Ó vós todos a quem a fé espírita aqueceu com seus raios, e que sabeis quão longe da perfeição está o homem, jamais esbarreis em semelhante escolho. A virtude é uma graça que desejo a todos os espíritas sinceros. Entretanto, eu lhes direi: Mais vale pouca virtude com modéstia, do que muita com orgulho. É pelo orgulho que as humanidades sucessivas se têm perdido; é pela humildade que um dia elas haverão de redimir-se.- François-Nicolas-Madeleine. (Paris, 1863.)
PRÓXIMO Instruções dos Espíritos Os superiores e os inferiores
(Copiado de O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira) |
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São Vicente de Paulo Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Glaspalast_M%C3%BCnchen_1897_030.jpg
Vicente de Paulo,[1] nascido Vincent de Paul ou Vincent Depaul, (Pouy,[2] 24 de abril de 1581 — Paris, 27 de setembro de 1660) foi um sacerdote católico francês, declarado santo pelo Papa Clemente XII em 1737. Foi um dos grandes protagonistas da Reforma Católica na França do século XVII. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vicente_de_Paulo
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Dr. Antoine Demeure. Médico homeopata e grande admirador de Allan Kardec que O chamou de “Cura d' Ars da Medicina” Imagem/fonte: http://aron-um-espirita.blogspot.com.br/search/label/Demeure
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François-Nicolas-Madeleine Morlot (1795-1862) foi um arcebispo católico francês de Paris * Imagem/fonte:
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Quadro “A ressurreição de Lázaro”. Óleo sobre tela por Léon Bonnat. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bonnat01.jpg
Na visão Espírita o fenômeno da ressurreição de Lázaro se enquadra como possível caso de catalepsia, letargia ou morte aparente.
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Parábola do semeador. Uma gravura de Jan Luyken ilustrando Marcos 4: 3-9 na Bíblia Bowyer, Bolton, Inglaterra. Imagem/fonte:
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Busto de Allan Kardec, grande vulto do Espiritismo. Praça Allan Kardec. Guarulhos, SP, Brasil. Foto Ismael Gobbo. |
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Sermão da Montanha. Pintura de Henrik Olrik Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sankt_Matthaeus_Kirke_Copenhagen_altarpiece_detail1.jp
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"Cristo na Casa de Simão, o Fariseu, c.1656" óleo sobre tela, local: Musée des Beaux-Arts, Nantes, França. Imagem/fonte:
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O Bom Samaritano. Óleo sobre tela de Vasily Surikov Imagem/fonte: https://www.wikiart.org/en/vasily-surikov/the-good-samaritan-1874
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Jesus e o jovem rico. Pintura de Heinrich Hoffmann. Imagem/fonte : https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hoffman-ChristAndTheRichYoungRuler.jpg
O Jovem Rico16 Eis que alguém se aproximou de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?” 17 Respondeu-lhe Jesus: “Por que você me pergunta sobre o que é bom? Há somente um que é bom. Se você quer entrar na vida, obedeça aos mandamentos”. 18 “Quais?”, perguntou ele. Jesus respondeu: “‘Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, 19 honra teu pai e tua mãe’[a] e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’[b]”. 20 Disse-lhe o jovem: “A tudo isso tenho obedecido. O que me falta ainda?” 21 Jesus respondeu: “Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois, venha e siga-me”. 22 Ouvindo isso, o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas. 23 Então Jesus disse aos discípulos: “Digo-lhes a verdade: Dificilmente um rico entrará no Reino dos céus. 24 E lhes digo ainda: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25 Ao ouvirem isso, os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: “Neste caso, quem pode ser salvo?” Leia mais: https://www.biblegateway.com/passage/?search=Mateus+19%3A16-30%2CLucas+18%3A18-30&version=NVI-PT
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Parábola dos talentos. Óleo no painel de Willem de Poorter. Imagem/fonte:
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Jesus Cristo no Monte das Oliveiras. Óleo sobre tela de Rodolfo Amoedo. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de
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Sermão da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg
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O Sermão das Bem-Aventuranças. Aquarela por James Tissot Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Beatitudes#/media/File:TissotBeatitudes.JPG
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Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard
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A bênção dos netos |
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Sermos abençoados pela honra de receber em nosso lar Espíritos do Senhor, na forma de filhos, é uma alegria inigualável. Afirmam isso, fartamente, os sorrisos de mães e pais ante o recém-chegado, aguardado ansiosamente. Por vezes, ele surpreende, antecipando sua chegada, assustando pais jovens e de primeira viagem. Parentes, amigos acorrem. Todos querem ver o pequenino tão esperado. Os primeiros meses são de descobertas múltiplas. O primeiro sorriso, os primeiros balbucios, a primeira palavra. Tudo se constitui alegria e surpresa. E tudo é registrado: do primeiro banho aos primeiros passos. Cada conquista é comemorada como uma grande vitória. Vitória de alguém que retornou para a Terra, servindo-se de um corpo frágil para adoçar ainda mais a vida dos pais. Totalmente dependente. Tão frágil e tão arrebatador. Se, para os pais, tudo isso é enternecedor, podemos imaginar o coração dos avós? Conta uma médica que, quando ela nasceu, seu avô foi ao hospital para visitá-la na incubadora. Ela nascera prematura. Ele ficou fitando-a, longamente, através do vidro. Sua filha, vendo-o assim por longo tempo, parado, em silêncio, olhando a bebê, ficou preocupada. Pensou que talvez ele estivesse sentindo ansiedade ou mesmo aflição diante do minúsculo tamanho da menina. Aproximou-se dele, no intuito de reconfortá-lo, mas, antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele sussurrou algo. Ela não conseguiu ouvir exatamente e pediu que repetisse suas palavras. Com um sorriso, aquele avô reprisou: Bendito sejas, Deus, nosso Pai, Rei do Universo, que me mantiveste vivo e me deste amparo, que me trouxeste inteiro para estar aqui neste momento. Era sua prece de gratidão pela dádiva da vida. * * * É maravilhoso alcançar a velhitude com a bênção de netos. Filhos dos seus filhos. Tornar-se avô, avó é, de fato, uma das maiores e mais ternas venturas da vida. É como se o coração, maduro e experiente, ganhasse um novo e vibrante sopro de juventude, recheado de um amor que transborda e se multiplica de forma inesperada. É a bênção de ser pai, de ser mãe de novo, mas, desta vez, com a leveza da ausência de algumas obrigações mais pesadas. Os netos chegam como heranças preciosas, um presente totalmente grátis, como diz a poetisa Rachel de Queiroz, permitindo-nos desfrutar da pura alegria e da inocência infantil sem as angústias da criação. Os avós se permitem o prazer de paparicar, de contar aquelas histórias que só o tempo torna sábias, e de mimar sem a culpa do excesso. Ter um neto é como reencontrar a nossa própria criança interior. É voltar a ver o mundo através de um par de olhos curiosos e cheios de deslumbramento. É uma conexão profunda e mágica, um elo que transcende gerações, em que a sabedoria acumulada se encontra com a energia pura da vida que começa. O abraço de um neto é aconchego que cura, é a certeza de que o amor, o verdadeiro, se perpetua e floresce. É ser a raiz forte, mas também o porto seguro mais doce. Uma infinita felicidade. Redação do Momento Espírita, com
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7563&stat=0) |
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Um velho e seu neto. Têmpera em madeira de álamo por Domenico Ghirlandaio. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Domenico_ghirlandaio,_ritratto_di_nonno_con_nipote.jpg
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Criação da Vovó. Óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva Exposto na Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo
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Preocupações |
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Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Sinal Verde. Lição nº 25 - Página 60.
Não se aflija por antecipação, porquanto é possível que a vida resolva o seu problema, ainda hoje, sem qualquer esforço de sua parte. Não é a preocupação que aniquila a pessoa e sim a preocupação em virtude da preocupação. Antes das suas dificuldades de agora, você já faceou inúmeras outras e já se livrou de todas elas, com o auxílio invisível de Deus. Uma pessoa ocupada em servir nunca dispõe de tempo para lembrar injúria ou ingratidão. Disse um notável filósofo: "uma criatura irritada está sempre cheia de veneno", e podemos acrescentar: "e de enfermidade também". Trabalhe antes, durante e depois de qualquer crise e o trabalho garantirá sua paz. Conte as bênçãos que lhe enriquecem a vida, em anotando os males que porventura lhe visitem o coração, para reconhecer o saldo imenso de vantagens a seu favor. Geralmente, o mal é o bem mal interpretado. Em qualquer fracasso, compreenda que se você pode trabalhar, pode igualmente servir, e quem pode servir carrega consigo um tesouro nas mãos. Por maior lhe seja o fardo do sofrimento, lembre-se de que Deus, que aguentou você ontem, aguentará também hoje. (Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
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Cristo repousando no barco durante a tempestade. Óleo sobre tela de Eugène Delacroix. Imagem/fonte: |
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Imagem do artista William Strutt em 1896. Óleo sobre tela. Imagem copiada de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:William_Strutt_Peace_1896.jpg Isaías 11: 6,7: O lobo viverá com o cordeiro, o leopardo se deitará com o bode, o bezerro e o leão e o ano de idade juntos; e uma criança os guiará. A vaca se alimentará com o urso, seus filhotes se deitarão juntos e o leão comerá palha como o boi. |
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O retorno do filho pródigo. Italian (Neapolitan) – School. Imagem/fonte: |
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Jornal Momento Espírita - Edição de Dezembro Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP |
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ACESSAR AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/12/Jornal-Momento-Esp-dez-min.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
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Nota: Significado da “espada” anunciada por Jesus |
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Na reunião vespertina do dia 02 de dezembro no Grupo Espírita Casa do Caminho, em São Paulo, Célia Maria Rey de Carvalho proferiu palestra sobre o tema “Não vim trazer a paz, mas a espada”, com base em “O Evangelho segundo o Espiritismo” (Cap. 23). A reunião foi dirigida por Inês Bareia. Preliminarmente houve apresentação de violão e canto com Helson Lever Camilli. Entre os frequentadores assíduos, o casal Carolina e Miguel Madeira, antigos amigos desde os tempos de Araçatuba, de Célia e Cesar Perri de Carvalho. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=PIas-Ja1H0g
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
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Programação Instituição Beneficente Nosso Lar dez/2025 São Paulo, capital |
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Programação de dezembro – Palestras e atividades do Nosso Lar Olá Ismael e amigo(a)s! Espero que todos estejam bem 😊 Segue em anexo a programação de
palestras do mês de dezembro de 2025. • 9 de dezembro
(terça-feira): apresentação do coral do Nosso Lar antes
da palestra, às 19h30. • 6 e 7 de dezembro:
das 10h às 17h, acontecerá o nosso tradicional Bazar
de Natal. Aguardamos todos vocês! ✨ Abraço fraterno,
"Cada vez que o Natal volta de novo a contar e fulgir, Cristo retorna ao coração do povo, aclarando o porvir."
Espírito: Amaral Ornellas, psicografia Francisco Cândido Xavier Livro: Antilogia Mediúnica do Natal
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]]) |
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A compaixão pela multidão, e outros destaques da RIE de dezembro. Acesse abaixo: |
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CLIQUE AQUI: https://assinaturas.oclarim.com.br/revistas/rie-dezembro-2025/
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ESTÁ DISPONÍVEL NA INTERNET O JORNAL “O IMORTAL” DE DEZEMBRO (se puder, divulgue) |
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Amigo(a) das lides espíritas: Leia a edição deste mês que traz, entre várias matérias, uma entrevista com Juliano Pimenta Fagundes, de Goiânia (GO), e uma reportagem sobre o Hospital Espírita João Marchesi, de Penápolis (SP). O acesso ao jornal é livre e gratuito. Para acessar a edição, clique aqui: https://www.jornaloimortal.com.br/Home Muito obrigado pela divulgação que puder fazer em sua Casa Espírita e junto a amigos e familiares. Um forte abraço e ótima semana para todos os seus.
Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden 86701-865 - Arapongas, PR
(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [[email protected]]) |
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Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha Portugal |
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Exms Senhores OCS,
As nossas mais cordiais saudações.
1
- O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo
uma palestra subordinada ao tema "As paixões e a
escala espírita", com
o convidado Cosme Massi (Físico, doutor e mestre em Lógica e Filosofia da
Ciência pela UNICAMP, escritor, consultor do ensino superior e palestrante),
no dia 5 de Dezembro de 2025, 6ª feira, às 21h00.
2 - Todas as palestras são colocadas no Youtube do CCE em http://bit.ly/29VcVMV e todas as actividades são gratuitas.
Cordialmente,
CCE
Tel: 938 466 898; 966 377 204; www.cceespirita.wordpress.com - E-mail: [email protected] www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [[email protected]]) |
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[890-JornalMundoMaior] SETOR PESSOAL. |
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Curta o Jornal Mundo Maior no facebook:- www.facebook.com/jornalmundomaior Acesse o site do Jornal Mundo Maior e leia outras mensagens:- www.jornalmundomaior.com.br JORNAL MUNDO MAIOR ESTÁ NO WATSAPP clique no link e participe do nosso grupo:- https://chat.whatsapp.com/JqtroYousqNKuK5mmgBino
*SETOR PESSOAL.*
A rocha é o alicerce que
sustenta o vale; é o proprietário absoluto do solo, todavia, a árvore é o
gênio maternal que deita o fruto; é o senhor supremo das águas, entretanto, a
fonte é o vaso que dessedenta os homens.
O professor é vértebra da
escola; é a inspiração do trabalho, todavia, o operário é o agente da tarefa;
é a essência do campo, entretanto, o lavrador é o instrumento da sementeira. Magali Inês Brum - Colaboradora.
Se você gostou, repasse. Ou escreva para [email protected], faça sua sugestão ou crítica ou assinale ( )apagar meu endereço.
--
(Recebido em email de [email protected]; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [[email protected]]) |
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Jornal AGENDA CRISTÃ - Rancharia (SP) - Novembro.2025 |
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(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]]) |
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FEESP- Renato Prieto em Chico Xavier em pessoa São Paulo, capital |
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(Copiado de Amigos da Maria Benta) |
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Edição 124 da Folha Espírita Francisco Caixeta Araxá, MG |
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ACESSE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol124.pdf
(Recebido de Folha Espírita Francisco Caixeta [[email protected]])
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O ambicioso projeto editorial de Kardec antes de partir (leia agora!) |
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Olá! Bom dia! Tudo bem com você? Espero que sim!
Ele desejava criar uma editora e livraria própria, que seria a responsável pela publicação das obras do espiritismo e a distribuição de um catálogo trazendo nomes de obras para os estudiosos do espiritismo. Leia agora: www.bit.ly/ProjetoEditorialKardec
“Este último empreendimento representava a concretização de um sonho antigo do codificador do espiritismo”, escreve Adair Ribeiro Jr., curador do Museu AKOL – AllanKardec.online. A Livraria Espírita e de Ciências Psicológicas foi concebida para ser mais do que um mero ponto de venda. Kardec idealizou-a como um espaço para conter obras de todas as épocas, funcionando como um centro de aquisição de materiais destinados à formação de uma biblioteca espírita. Você vai ficar sabendo o que Kardec pretendia com a seleção e catalogação de outros títulos de variados gêneros da literatura, além das obras fundamentais, por ele considerados necessários para a complementação dos estudos dos espíritas. Não deixe de ler. Vale muito conhecer esses bastidores da história de Kardec e do espiritismo: www.bit.ly/ProjetoEditorialKardec
Um abraço,
Editora Correio Fraterno
(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [[email protected]]) |
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Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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Nascimento de Frederico Figner (Irmão Jacob) 2 de dezembro de 1866 |
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Frederico Figner (2 de dezembro de 1866 – 19 de janeiro de 1947) nasceu em Milevsko, região da Boêmia, atual Chéquia, mas foi no Brasil que conheceu o Espiritismo. Atuou em diversas frentes, sendo ainda empresário da indústria fonográfica. Migrou para os Estados Unidos no período em que Thomas Edison lançou um aparelho que registrava e reproduzia sons por meio de cilindros giratórios. Fascinado pela novidade, a levou para o Brasil em 1891. Passou por Manaus, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Salvador, aprimorando a fala e o entendimento do português, até chegar ao Rio de Janeiro em 1892, quando abriu a primeira loja, conhecida como Casa Edison, o primeiro estúdio de gravação e varejo de discos do Brasil, no ano de 1900. Proveniente de lar judeu, foi apresentado à Doutrina Espírita pelo amigo Pedro Sayão, que lhe visitava a loja por anos. Durante as visitas, comentava sobre o Espiritismo. Não se sabe ao certo quando Figner ingressou na Doutrina, mas há registros de cerca de 1903 na Federação Espírita Brasileira. Integrou o quadro de trabalhadores da FEB no posto de vice-presidente, tesoureiro e membro do Conselho Fiscal, atuando intensamente no auxílio aos necessitados. É também conhecido por sua encarnação como Irmão Jacob no livro Voltei, psicografado por Chico Xavier, onde traz um relato de sua jornada no plano espiritual, após a sua última encarnação. “Além da morte situam-se as esferas da
continuidade. Se o homem comum conseguisse deter o curso dos pensamentos de
segunda ordem, durante alguns minutos por dia, de modo a refletir na grandeza
da vida, sondando as realidades da morte, certo evitaria as algemas do mal
que o agrilhoam às recapitulações expiatórias.” Leia mais sobre sua história: Biografia de Frederico Figner. Assista a websérie Biografias na FEBtv, especial Vida e obra de Frederico Figner, com a participação do diretor da FEB, Carlos Campetti. ReferênciaJACOB, IRMÃO (Espírito). Voltei. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. 28. ed. Cap. 15, p. 119. No templo. FEB Editora, 2022.
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2025/12/02/nascimento-de-frederico-figner/) |
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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FEEGO- Federação Espírita do Estado de Goiás Goiânia |
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FEETINS- Federação Espírita do Estado do Tocantins Palmas |
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 1 |
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]]) |
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Humberto de Campos (25-10-1886 / 05-12-1934) |
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Imagem copiada de https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Humberto_de_Campos_(1926).tiff
Humberto de Campos nasceu na pequena localidade de Miritiba, no Maranhão, em 1886. Foi menino pobre. Estudou com esforço e sacrifício. Ficou órfão de pai aos 5 anos de idade. Sua infância foi marcada pela miséria. Em sua "Memórias", ele conta alguns episódios que lhe deixaram sulcos profundos na alma. Tempo depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, então Capital da República, onde se tornou famoso. Brilhante jornalista e cronista perfeito, suas páginas foram "colunas" em todos os jornais importantes do País. Dedicou-se inteiramente à arte de escrever, e por isso eram parcos os recursos financeiros. A certa altura da sua vida, quando minguadas se fizeram as economias, teve a idéia de mudar de estilo. Adotando o pseudônimo de Conselheiro XX, escreveu uma crônica chistosa a respeito da figura eminente da época - Medeiros e Albuquerque-, que se tornou assim motivo de riso, da zombaria e da chacota dos cariocas por vários dias. O Conselheiro, sibilino e mordaz, feriu fundo o orgulho e a vaidade de Medeiros, colocando na boca do povo os argumentos que todos desejavam assacar contra Albuquerque. O sucesso foi total. Tendo feito, por experiência, aquela crônica, de um momento para outro se viu na contingência de manter o estilo e escrever mais, pois seus leitores multiplicaram, chovendo cartas às redações dos jornais, solicitando novas matérias do Conselheiro XX. Além de manter o estilo, Humberto se foi aprofundando no mesmo, tornando-se para alguns, na época, quase imortal, saciando o paladar de toda uma mentalidade que desejava mais liberdade de expressão e mais explicitude na abordagem dos problemas humanos e sociais. Quando adoeceu, modificou completamente o estilo. Sepultou o Conselheiro XX, e das cinzas, qual Fênix luminosa, nasceu outro Humberto, cheio de piedade, compreensão e entendimento para com as fraquezas e sofrimentos do seu semelhante. A alma sofredora do País buscou avidamente Humberto de Campos e dele recebeu consolação e esperança. Eram cartas de dor e desespero que chegavam às suas mãos, pedindo socorro e auxílio. E ele, tocado nas fibras mais sensíveis do coração, a todas respondia, em crônicas, pelos jornais, atingindo milhares de leitores em circunstâncias idênticas de provações e lágrimas. Fez-se amado por todo o Brasil, especialmente na Bahia e São Paulo. Seus padecimentos, contudo, aumentavam dia-a-dia. Parcialmente cego e submetendo-se a várias cirurgias, morando em pensão, sem o calor da família, sua vida era, em si mesma, um quadro de dor e sofrimento. Não desesperava, porém, e continuava escrevendo para consolo de muitos corações. A 5 de dezembro de 1934, desencarnou. Partiu levando da Terra amargas decepções. Jamais o Maranhão, sua terra natal, o aceitou. Seus conterrâneos chegaram mesmo a hostilizá-lo. Três meses apenas de desencarnado, retornou do Além, através do jovem médium Chico Xavier, este, com 24 anos de idade somente, e começou a escrever, sacudindo o País inteiro com suas crônicas de além-túmulo. O fato abalou a opinião pública. Os jornais do Rio de Janeiro e outros estados estamparam suas mensagens, despertando a atenção de toda gente. Os jornaleiros gritavam. Extra, extra! Mensagens de Humberto de Campos, depois de morto! E o povo lia com sofreguidão... Agripino Grieco e outros críticos literários famosos examinaram atenciosamente a produção de Humberto, agora no Além. E atestaram a autenticidade do estilo. "Só podia ser Humberto de Campos!" - afirmaram eles. Começou então uma fase nova para o Espiritismo no Brasil. Chico Xavier e a Federação Espírita Brasileira ganharam notoriedade. Vários livros foram publicados. Aconteceu o inesperado. Os familiares de Humberto moveram uma ação judicial contra a FEB, exigindo os direitos autorais do morto! Tal foi a celeuma, que o histórico de tudo isto está hoje registrado num livro cujo título é "A Psicografia ante os Tribunais", escrito por Dr. Miguel Timponi. A Federação ganhou a causa. Humberto, constrangido, ausentou-se por largo período e, quando retornou a escrever, usou o pseudônimo de Irmão X. Nas duas fases do Além, grafou 12 obras pelo médium Chico Xavier. "Crônicas de Além-Túmulo", "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", "Boa Nova", "Novas Mensagens", "Luz Acima", "Contos e Apólogos" e outros foram livros que escreveu para deleite de muitas almas. Nas primeiras mensagens temos um Humberto bem humano, com características próprias do intelectual do mundo. Logo depois, ele se vai espiritualizando, sutilizando as idéias e expressões, tornando-se então o escritor espiritual predileto de milhares. Fonte: Revista Reflexões. Edição n.º 5
(Texto copiado de https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Humberto-de-Campos.pdf) |
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Humberto de Campos. Foto: Domínio Público/ Acervo Arquivo Nacional. Imagem copiada de https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Humberto_de_Campos_(1926).tiff |
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Igreja Matriz de José do Periá. No ano de 1900. Humberto de Campos, MA Imagem copiada de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_de_Campos_(Maranh%C3%A3o)
Humberto de Campos é um município brasileiro do estado do Maranhão. Sua população é de 28.509 habitantes (população estimada para 2017). É o lugar onde o poeta maranhensse Humberto de Campos nasceu, na época Miritiba, o que originou o nome do município em 1934. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_de_Campos_(Maranh%C3%A3o) |
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Prefeitura de Humberto de Campos por volta de 1940. Imagem copiada de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_de_Campos_(Maranh%C3%A3o)
Humberto de Campos é um município brasileiro do estado do Maranhão. Sua população é de 28.509 habitantes (população estimada para 2017). É o lugar onde o poeta maranhensse Humberto de Campos nasceu, na época Miritiba, o que originou o nome do município em 1934. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_de_Campos_(Maranh%C3%A3o)
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Cajueiro de Humberto de Campos. Parnaíba, PI. https://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_de_Campos
Quando menino, sua família tinha casa em Parnaíba, no Piauí, lá, em 1896, ele plantou uma árvore hoje conhecida como o Cajueiro de Humberto de Campos[2]. Anos depois, o cajueiro foi mencionado em uma de suas obras: "Faço com as mãos uma pequena cova, enterro aí o projeto de árvore, cerco-o de pedaços de tijolos. Rego-o. Protejo-o". Atualmente o cajueiro é um espaço memorial que tem placas com versos de Humberto de Campos e um monumento em bronze com a efígie do poeta e está protegido por lei municipal do patrimônio histórico e cultural[3]. Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_de_Campos |
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Túmulo do escritor Humberto de Campos no Cemitério de São João Batista. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
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Vista do Cemitério de São João Batista, no bairro de Botafogo, com o Corcovado e Cristo Redentor ao fundo. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo. |
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Cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Em primeiro plano, aos pés do morro do Corcovado e do Cristo Redentor o bairro de Botafogo; no centro o Cemitério São João Batista e Morro São João; no alto a Praia de Copacabana. Foto Ismael Gobbo |
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Coleção de Literatura brasileira de autoria de Humberto de Campos numa biblioteca municipal. Imagem copiada de https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Literatura_brasileira_(Humberto_de_Campos).JPG |
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Livro “Boa Nova”, editado pela FEB em 1941, foi transmitido pelo Espírito Humberto de Campos através da psicografia do médium Francisco Cândido Xavier . |
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Na Escola do Evangelho |
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Oferecendo este esforço modesto ao leitor amigo, julgo prudente endereçar-lhe uma explicação, quanto à gênese destas páginas. Dentro delas, sou o primeiro a reconhecer que os meus temas não são os mesmos. Os que se preocupam com a expressão fenomênica da forma não encontrarão, talvez, o mesmo estilo. Em período algum, faço referências de sabor mitológico. E naqueles velhos amigos que, como eu próprio ai no mundo, não conseguem atinar com as realidades da sobrevivência, surpreendo, por antecipação, as considerações mais estranhas. Alguns perguntarão, com certeza, se fui promovido a ministro evangélico. Semelhante admiração pode ser natural, mas não será muito justa. O gosto literário sempre refletiu as condições da vida do Espírito. Não precisamos muitos exemplos para justificar o asserto. Minha própria atividade literária, na Terra, divide-se em duas fases essencial- mente distintas. As páginas do Conselheiro XX são muito diversas das em que vazei as emoções novas que a dor, como lâmpada maravilhosa, me fazia descobrir, no pais da minh’alma. Meu problema atual não é o de escrever para agradar, mas o de escrever com proveito. Sei quão singelo é o esforço presente; entretanto, desejo que ele reflita o meu testemunho de admiração por todos os que trabalham pelo Evangelho no Brasil. Nas esferas mais próximas da Terra, os nossos labores por afeiçoar sentimentos, a exemplo do Cristo, são também minuciosos e intensos. Escolas numerosas se multiplicam, para os espíritos desencarnados. E eu, que sou agora um discípulo humilde desses educandários de Jesus, reconheci que os planos espirituais têm também o seu folclore. Os feitos heróicos e abençoados, muitas vezes anônimos no mundo, praticados por seres desconhecidos, encerram aqui profundas lições, em que encontramos forças novas. Todas as expressões evangélicas têm, entre nós, a sua história viva. Nenhuma delas é símbolo superficial. Inumeráveis observações sobre o Mestre e seus continuadores palpitam nos corações estudiosos e sinceros. Dos milhares de episódios desse folclore do céu, consegui reunir trinta e trazer ao conhecimento do amigo generoso que me concede a sua atenção. Concordo em que é pouco; mas isso deve valer como tentativa útil, pois estou certo de que não me faltou o auxilio indispensável. Hoje, não mais cogito de crer, porque sei. E aquele Mestre de Nazaré polariza igualmente as minhas esperanças. Lembro-me de que, um dia, palestrando com alguns amigos protestantes, notei que classificavam a Jesus como “rocha dos séculos”. Sorri e passei, como os pretensos espíritos fortes de nossa época, aí no mundo. Hoje, porém, já não posso sorrir, nem passar. Sinto a “rocha” milenária, luminosa e sublime, que nos sustenta o coração atolado no pântano de misérias seculares. E aqui estou para lhe prestar o meu preito de reconhecimento com estas páginas simples, cooperando com os que trabalham devotadamente na sua causa divina, de luz e redenção. Jesus vê que no vaso imundo de meu espírito penetrou uma gota de seu amor desvelado e compassivo. O homem perverso, que chegava da Terra, encontrou o raio de luz destinado à purificação de seu santuário. Ele ampara os meus pensamentos com a sua bondade sem limites. A ganga terrena ainda abafa, em meu coração, o ouro que me deu da sua misericórdia; mas, como Bartolomeu, já possuo o bom ânimo para enfrentar os inimigos de minha paz, que se abrigam em mim mesmo. Tenho a alegria do Evangelho, porque reconheço que o seu amor não me desampara. Confiado nessa proteção amiga e generosa, meu Espírito trabalha e descansa. Agora, para consolidar a estranheza dos que me lêem, com o sabor de crítica, tão ao gosto do nosso tempo, justificando a substância real das narrativas deste livro, citarei o apóstolo Marcos, quando diz (4:34): “E sem parábola nunca lhes falava; porém, tudo declarava em particular aos seus discípulos”; e o apóstolo João, quando afirma (21:25): “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez e que, se cada uma de per si fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem.” E é só. Como se vê, não faço referências aos clássicos da literatura antiga ou contemporânea. Cito Marcos e João. É que existem Espíritos esclarecidos e Espíritos evangelizados, e eu, agora, peço a Deus que abençoe a minha esperança de pertencer ao número destes últimos. Pedro Leopoldo, 9 de novembro de 1940. () Espírito. HUMBERTO DE Campos (*)
(*) Espírito
Texto do livro Boa Nova copiado do site: http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/boanova.pdf
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Humberto de Campos. Foto: Domínio Público/ Acervo Arquivo Nacional. Imagem copiada de https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Humberto_de_Campos_(1926).tiff
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Livro “Boa Nova”, editado pela FEB em 1941, foi transmitido pelo Espírito Humberto de Campos através da psicografia do médium Francisco Cândido Xavier . |
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Francisco Cândido Xavier psicografando no Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo, MG Imagem/fonte: http://professorricardovieira.blogspot.com.br/2014/04/biografia-de-chico-xavier.html
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Obra de Leonardo da Vinci intitulada “Salvator Mundi”. Jesus Cristo. Pintura a óleo sobre madeira de nogueira. Reprodução da pintura após restauração por Dianne Dwyer Modestini, professora de pesquisa da Universidade de Nova York. Imagem/fonte: |
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Amor Infinito Palavras e Ações |
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