Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, segunda-feira, 23 de junho de 2025. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 6 - 1863 |
(Continua na próxima postagem)
(Texto copiado do site Febnet) |
A feiticeira de Endor e o “fantasma” de Samuel invocado por Saul. Pintura por Nikiforovich Dmitry Martynov Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Witch_of_Endor_(Martynov).jpg |
“Os possessos de Morzine” Acesse aqui: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k3397777x/f9.image |
Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Night_hag#/media/File:John_Henry_Fuseli_-_The_Nightmare.JPG O pesadelo, de Henry Fuseli (1781), é considerado uma das representações clássicas da paralisia do sono, percebida como uma visita demoníaca. |
Paciente do sexo feminino com depressão e catalepsiaa Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Female_patient_with_melancolie_catalepsy_Wellcome_L0040298_(cropped).jpg |
Cais de Boulogne. Óleo sobre tela de Édouard Monet. Imagem/fonte: |
Psiquiatra francês Philippe Pinel (1745-1826) libertando lunáticos de suas cadeias no asilo Salpêtrière em Paris em 1795 Óleo sobre tela de Tony Robert Fleury. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Philippe_Pinel_%C3%A0_la_Salp%C3%AAtri%C3%A8re_.jpg |
Aquarela de James Tissot ilustrando o episódio em que Jesus cura um “endemoniado”, com os porcos se precipitando mar. Imagem/fonte: João Marchesi, importante vulto do Espiritismo de Penápolis, SP. , que, com outros companheiros atendeu Dona Benedita Fernandes quando esta passava por grave processo obsessivo. Foto do acervo de João Marchesi Neto. |
Dona Benedita Fernandes, primeira à esquerda de pé, um dos principais vultos do movimento espírita de Araçatuba, SP, depois de curar-se de obsessão no Espiritismo se dedicou a cuidar de doentes mentais e crianças. Foto: Arquivo do Hospital Benedita Fernandes |
Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. Óleo sobre tela por Nair Camargo, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo
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O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira |
IV- Sócrates e Platão, precursores da ideia cristã e do Espiritismo
Resumo da doutrina de Sócrates e Platão
I- O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às ideias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Não se pode enunciar mais claramente a distinção e a independência entre o princípio material. É além disso, a doutrina da preexistência da alma; da vaga intuição que ela guarda de um outro mundo, a que aspira; da sua sobrevivência ao corpo; da sua saída do mundo material, para encarnar, e da sua volta a esse mesmo mundo, após a morte. É finalmente, o germe da doutrina dos anjos decaídos.
II- A alma se transvia e se perturba, quando se serve do corpo para considerar qualquer objeto; tem vertigem, como se estivesse ébria, porque se prende a coisas que estão, por sua natureza, sujeitas a mudanças; ao pesso que, quando contempla a sua propria essência, dirige-se para o que é puro, eterno, imortal, e, sendo ela da mesma natureza, permanece aí ligada, por tanto tempo quanto possa. Cessam então os seus transviamentos, pois que está unida ao que é imutável e a esse estado da alma é que se chama sabedoria.
Assim, o homem que considera as coisas de baixo, terra a terra, do ponto de vista material, vive iludido. Para as apreciar com justeza, é preciso vê-las do alto, isto é, do ponto de vista espiritual. A verdadeira sabedoria deve, portanto, de algum modo, isolar a alma do corpo, para ver com os olhos do Espírito. É o que ensina o Espiritismo. (Cap. II, item 5.)
III- Enquanto tivermos o nosso corpo e a alma se achar mergulhada nessa corrupção, nunca possuiremos o objeto dos nossos desejos: a verdade. Com efeito, o corpo nos suscita mil obstáculos pela necessidade em que nos achamos de cuidar dele. Além disso, ele nos enche de desejos, de apetites, de temores, de mil quimeras e de mil tolices, de maneira que, com ele, é impossível sermos sábios, ainda que por um instante. Mas se não nos é possível conhecer puramente coisa alguma, enquanto a alma nos está ligada ao corpo, de duas uma: ou jamais conheceremos a verdade ou só a conheceremos após a morte. Libertos da loucura do corpo, conversaremos então, é lícito esperar, com homens igualmente libertos e conheceremos, por nós mesmos, a essência das coisas. Essa a razão por que os verdadeiros filósofos se exercitam em morrer, e a morte não lhes parece terrível de modo algum.
Está aí o princípio das faculdades da alma obscurecidas em razão dos órgãos corpóreos, e o da expansão dessas faculdades depois da morte. Mas não se trata aqui senão de almas de escol, já depuradas; o mesmo não se dá com as almas impuras. (O céu e o inferno, Primeira parte, cap. II; Segunda parte, cap. I.)
IV- A alma impura, nesse estado, encontra-se oprimida e se vê de novo arrastada para o mundo visível, pelo horror do que é invisível e imaterial. Erra, então, em torno dos monumentos e dos túmulos, junto aos quais já se têm visto tenebrosos fantasmas, como devem ser as imagens das almas que deixaram o corpo sem estarem ainda inteiramente puras, que ainda conservam alguma coisa de forma material, o que faz com que a vista humana possa percebê-las. Não são as almas dos bons, mas as dos maus, que se veem forçadas a vagar nesses lugares, onde arrastam consigo a pena da primeira vida que tiveram e onde continuam a vagar até que os apetites inerentes à forma material de que se revestiram as reconduzam a um corpo. Então, sem dúvida, retomam os mesmos costumes que durante a primeira vida constituíam o objeto de suas predileções.
Não somente o princípio da reencarnação se acha aí claramente expresso, mas também o estado das almas que ainda se mantêm sob o jugo da matéria é descrito tal qual o mostra o Espiritismo nas evocações. Mais ainda: é dito que a reencarnação num corpo material é consequência da impureza da alma, enquanto as almas purificadas se encontram isentas de reencarnar. O Espiritismo não diz outra coisa, acrescentando apenas que a alma, que tomou boas resoluções na erraticidade e que possui conhecimentos adquiridos, traz, ao renascer, menos defeitos, mais virtudes e ideias intuitivas do que tinha na sua existência precedente. Assim, cada existência marca para ela um progresso intelectual e moral. (O céu e o inferno, Segunda parte, Exemplos.)
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(Prossegue na próxima publicação)
(Copiado de O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira) |
Purgatório. Dante, guiado por Virgílio, oferece consolação às almas dos invejosos. Óleo sobre tela de Hippolyte Flandrin. Imagem/fonte:
Purgatorio ( pronunciado [purɡatɔːrjo] ; Italiana para " Purgatório ") é a segunda parte de Dante 's divina comédia , seguindo o inferno , e que precede o Paradiso . O poema foi escrito no início do século XIV. É uma alegoria que conta a subida de Dante ao Monte do Purgatório , guiada pelopoeta romano Virgílio , exceto pelos últimos quatro cantos em que Beatrice assume o cargo de guia de Dante. Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Purgatorio
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Cena da Pesagem da Alma do morto (Psicostasia) em papiro egípcio. Museu Britânico, Londres, Reino Unido. Foto Ismael Gobbo
É a comprovação de que os egípcios acreditavam na imortalidade da alma e na lei de causa e efeito tão bem explicitadas pela doutrina cristã e pelo espiritismo.
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Jesus falando com Nicodemos. Obra de William Brassey Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Nicodemus#/media/File:William_Brassey_Hole_Nicodemus.jpg
No diálogo de Jesus com Nicodemos falou o Mestre: "Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-8)
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Salomé com a cabeça de João Batista. Óleo sobre tela de Caravaggio. Imagem/fonte:
E Jesus,
respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas
as coisas; https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/17
diz-nos que João Batista teria sido a reencarnação do profeta Elias. A decaptação sofrida por João seria um resgate por, quando Elias, ter determinado a morte dos sacerdotes de Baal.
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Sócrates e Platão, precursores da idéia cristã e do Espiritismo difundiram a Reencarnação. Museu do Louvre, Paris. Fotos Ismael Gobbo
Sócrates e Platão foram precursores das idéias cristãs e do Espiritismo. Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo” logo na Introdução faz um “Resumo da Doutrina de Sócrates e de Platão”
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Quando estamos preparados |
A lei de amor governa os mundos. A Sabedoria Divina condiciona o chamado ao dever, no momento apropriado. Nunca antes, nem demasiado tarde. A lei de causa e efeito, subordinada à lei de amor e refletindo a Justiça Divina, estabelece que a colheita da lavoura de nossos feitos obedece à semeadura empreendida, em dias próximos ou longínquos. E porque o amor cobre a imensidão dos pecados, quando trabalhando no bem, os débitos de passados infelizes se vão diluindo, em suaves prestações, na exata medida das nossas condições. Isso nos permite os resgates de erros, quando apresentamos o cabedal de forças morais próprio para o enfrentamento das adversidades. Não existe improvisação na ordem Divina. Em cada acontecimento de nossa vida, há um propósito superior, que direciona os nossos destinos. Deus sabe a hora certa de nos conceder a bênção do trabalho, a colheita das realizações ou as intempéries dos sofrimentos e desafios, descortinando-nos novos aprendizados e horizontes. É o Pai zeloso que dá ao filho o remédio amargo, que lhe há de restituir a saúde espiritual comprometida. Assim sendo, seja qual for a situação que nos acometa, na atualidade, recordemos que no Universo não existe espaço para o acaso. Se a doença malévola nos alcança, sirvamo-nos do tesouro que nosso coração abriga: as virtudes da paciência e da fé. Se problemas de ordem material nos maltratam, exigindo exercícios de cálculos e renúncias, acionemos as virtudes da resignação e da perseverança. Lembremos dos lírios do campo, que não fiam e nem tecem, e das aves do céu, que não semeiam, não colhem e nem ajuntam em celeiros, mas Deus, em Sua Infinita Misericórdia, jamais permite que lhes falte algo. Mais fará por nós, Seus filhos imortais. Se a incompreensão nos assalta o lar, asserenemo-nos e sejamos aqueles que mais amam, facilitando-nos a tranquilidade da mente. Se nos vemos às voltas com o filho ingrato, apesar dos nossos esforços para que siga o bom caminho, seja a nossa a atitude compassiva semelhante à do pai do filho pródigo. * * * No ciclo da vida, primeiro engatinhamos, depois andamos e só então corremos. Nunca somos deserdados do auxílio dos que velam por nossa jornada terrena, anjos tutelares designados por Deus. E jamais recebemos tarefas superiores às nossas forças. Tenhamos a certeza de que somente quando estamos preparados somos chamados para o ajuste de contas com a Contabilidade Divina. Saibamos aquilatar o valor dos desafios de toda ordem, lapidando a pedra bruta da nossa alma, retirando-lhe as impurezas que impedem brilhe a nossa luz. O autoconhecimento é o instrumento que nos liberta da ignorância e das ilusões do mundo, e nos coloca em contato com a verdade. Sendo a infelicidade um estado inerente à imperfeição moral, quanto melhores nos tornarmos, maior a felicidade que experimentaremos. Dessa maneira, neste hoje, coloquemos mais um tijolo na construção do edifício da nossa felicidade. A felicidade plena nos alcançará um pouco mais tarde, mas nada nos impede de usufruirmos momentos felizes, desde agora. Redação
do Momento Espírita
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7467&stat=0) |
Campo de Lírios - Tiffany Studios, c. 1910. Data: maio de 2006 Fonte: Tirei esta foto na Galeria de Vitrais Richard H. Driehaus, no Navy Pier, Chicago, Illinois, EUA. Esta obra de arte é agora de domínio público devido à sua idade. Não havia proibições de fotografia na galeria, nem alegações de direitos autorais ou qualquer outra forma de restrição à reprodução. Autor: Daderot. Permissão (Reutilização deste arquivo) Domínio Público: Reprodução de uma pintura que é de domínio público devido à sua idade. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Field_of_Lilies_-_Tiffany_Studios,_c._1910.JPG |
O Vôo do pelicano. Viña del Mar. Chile. Foto Ismael Gobbo
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Festa dos pássaros. Praça da Catalunha, Barcelona, Espanha. Foto Ismael Gobbo.
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O Beija-flor em uma mangueira. Foto Ismael Gobbo
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Planta e pássaros. Praça Mauá, Rio de Janeiro, RJ. Foto Ismael Gobbo
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O Sermão da Montanha. A Vida de Jesus por William Hole. (1900) Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Matthew_5:20 |
Maria |
Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos). Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Boa Nova. Lição nº 30. Página 196.
Junto da cruz, o vulto agoniado de Maria produzia dolorosa e indelével impressão. Com o pensamento ansioso e torturado, olhos fixos no madeiro das perfídias humanas, a ternura materna regredia ao passado em amarguradas recordações. Ali estava, na hora extrema, o filho bem-amado. Maria deixava-se ir na corrente infinda das lembranças. Eram as circunstâncias maravilhosas em que o nascimento de Jesus lhe fora anunciado, a amizade de Isabel, as profecias do velho Simeão, reconhecendo que a assistência de Deus se tornara incontestável nos menores detalhes de sua vida. Naquele instante supremo, revia a manjedoura, na sua beleza agreste, sentindo que a Natureza parecia desejar redizer aos seus ouvidos o cântico de glória daquela noite inolvidável. Através do véu espesso das lágrimas, repassou, uma por uma, as cenas da infância do filho estremecido, observando o alarma interior das mais doces reminiscências. Nas menores coisas, reconhecia a intervenção da Providência celestial; entretanto, naquela hora, seu pensamento vagava também pelo vasto mar das mais aflitivas interrogações. Que fizera Jesus por merecer tão amargas penas?... Não o vira crescer de sentimentos imaculados, sob o calor de seu coração? Desde os mais tenros anos, quando o conduzia à fonte tradicional de Nazaré, observava o carinho fraterno que dispensava a todas as criaturas. Frequentemente, ia buscá-lo nas ruas empedradas, onde a sua palavra carinhosa consolava os transeuntes desamparados e tristes. Viandantes misérrimos vinham a sua casa modesta louvar o filhinho idolatrado, que sabia distribuir as bênçãos do Céu. Com que enlevo recebia os hóspedes inesperados que suas mãos minúsculas conduziam à carpintaria de José!... Lembrava-se bem de que, um dia, a divina criança guiara a casa dois malfeitores publicamente reconhecidos como ladrões do vale de Mizhep. E era de ver-se a amorosa solicitude com que seu vulto pequenino cuidava dos desconhecidos, como se fossem seus irmãos. Muitas vezes, comentara a excelência daquela virtude santificada, receando pelo futuro de seu adorável filhinho. Depois do caricioso ambiente doméstico, era a missão celestial, dilatando-se em colheita de frutos maravilhosos. Eram paralíticos que retomavam os movimentos da vida, cegos que se reintegravam nos sagrados dons da vista, criaturas famintas de luz e de amor que se saciavam na sua lição de infinita bondade. Que profundos desígnios haviam conduzido seu filho adorado à cruz do suplício?... Uma voz amiga lhe falava ao espírito, dizendo das determinações insondáveis e justas de Deus, que precisam ser aceitas para a redenção divina das criaturas. Seu coração rebentava em tempestades de lágrimas irreprimíveis; contudo, no santuário da consciência, repetia a sua afirmação de sincera humildade: - “Faça-se na escrava a vontade do Senhor!...” De alma angustiada, notou que Jesus atingira o último limite dos padecimentos inenarráveis. Alguns dos populares mais exaltados multiplicavam as pancadas, enquanto as lanças riscavam o ar, em ameaças audaciosas e sinistras. Ironias mordazes eram proferidas a esmo, dilacerando-lhe a alma sensível e afetuosa. Em meio de algumas mulheres compadecidas, que lhe acompanhavam o angustioso transe, Maria reparou que alguém lhe pousara as mãos, de leve, sobre os ombros. Deparou-se-lhe a figura de João que, vencendo a pusilanimidade criminosa em que haviam mergulhado os demais companheiros, lhe estendia os braços amorosos e reconhecidos. Silenciosamente, o filho de Zebedeu abraçou-se àquele triturado coração maternal. Maria deixou-se enlaçar pelo discípulo querido e ambos, ao pé do madeiro, em gesto súplice, buscaram ansiosamente a luz daqueles olhos misericordiosos, no cúmulo dos tormentos. Foi aí que a fronte do divino supliciado se moveu vagarosamente, revelando perceber a ansiedade daquelas duas almas em extremo desalento. “Meu filho!... Meu amado filho!...“ - exclamou a mártir, em aflição diante da serenidade daquele olhar de melancolia intraduzível. O Cristo pareceu meditar no auge de suas dores, mas, como se quisesse demonstrar, no instante derradeiro, a grandeza de sua coragem e a sua perfeita comunhão com Deus, replicou com significativo movimento dos olhos vigilantes: - “Mãe, eis aí teu filho!...“ E dirigindo-se, de modo especial, com um leve aceno, ao apóstolo, disse: - “Filho, eis aí tua mãe!...” Maria envolveu-se no véu de seu pranto doloroso, mas o grande evangelista compreendeu que o Mestre, na sua derradeira lição, ensinava que o amor universal era o sublime coroamento de sua obra. Entendeu que, no futuro, a claridade do Reino de Deus revelaria aos homens a necessidade da cessação de todo egoísmo e que, no santuário de cada coração, deveria existir a mais abundante cota de amor, não só para o círculo familiar, senão também para todos os necessitados do mundo, e que no templo de cada habitação permaneceria a fraternidade real, para que a assistência recíproca se praticasse na Terra, sem serem precisos os edifícios exteriores, consagrados a uma solidariedade claudicante. Por muito tempo, conservaram-se ainda ali, em preces silenciosas, até que o Mestre, exânime, fosse arrancado à cruz, antes que a tempestade mergulhasse a paisagem castigada de Jerusalém num dilúvio de sombras. Após a separação dos discípulos, que se dispersaram por lugares diferentes, para a difusão da Boa Nova, Maria retirou-se para a Batanéia, onde alguns parentes mais próximos a esperavam com especial carinho. Os anos começaram a rolar, silenciosos e tristes, para a angustiada saudade de seu coração. Tocada por grandes dissabores, observou que, em tempo rápido, as lembranças do filho amado se convertiam em elementos de ásperas discussões, entre os seus seguidores. Na Batanéia, pretendia-se manter uma certa aristocracia espiritual, por efeito dos laços consanguíneos que ali a prendiam, em virtude dos elos que a ligavam a José. Em Jerusalém, digladiavam-se os cristãos e os judeus, com veemência e acrimônia. Na Galiléia, os antigos cenáculos simples e amoráveis da Natureza estavam tristes e desertos. Para aquela mãe amorosa, cuja alma digna observava que o vinho generoso de Caná se transformara no vinagre do martírio, o tempo assinalava sempre uma saudade maior no mundo e uma esperança cada vez mais elevada no céu. Sua vida era uma devoção incessante ao rosário imenso da saudade, às lembranças mais queridas. Tudo que o passado feliz edificara em seu mundo interior revivia na tela de suas lembranças, com minúcias somente conhecidas do amor, e lhe alimentavam a seiva da vida. Relembrava o seu Jesus pequenino, como naquela noite de beleza prodigiosa, em que o recebera nos braços maternais, iluminado pelo mais doce mistério. Figurava-se-lhe escutar ainda o balido das ovelhas que vinham, apressadas acercar-se do berço que se formara de improviso. E aquele primeiro beijo, feito de carinho e de luz? As reminiscências envolviam a realidade longínqua de singulares belezas para o seu coração sensível e generoso. Em seguida, era o rio das recordações desaguando, sem cessar, na sua alma rica de sentimentalidade e ternura. Nazaré lhe voltava à imaginação, com as suas paisagens de felicidade e de luz. A casa singela, a fonte amiga, a sinceridade das afeições, o lago majestoso e, no meio de todos os detalhes, o filho adorado, trabalhando e amando, no erguimento da mais elevada concepção de Deus, entre os homens da Terra. De vez em quando, parecia vê-lo em seus sonhos repletos de esperança. Jesus lhe prometia o júbilo encantador de sua presença e participava da carícia de suas recordações. A esse tempo, o filho de Zebedeu, tendo presentes as observações que o Mestre lhe fizera da cruz, surgiu na Batanéia, oferecendo àquele espírito saudoso de mãe o refúgio amoroso de sua proteção. Maria aceitou o oferecimento, com satisfação imensa. E João lhe contou a sua nova vida. Instalara-se definitivamente em Éfeso, onde as idéias cristãs ganhavam terreno entre almas devotadas e sinceras. Nunca olvidara as recomendações do Senhor e, no íntimo, guardava aquele título de filiação como das mais altas expressões de amor universal para com aquela que recebera o Mestre nos braços veneráveis e carinhosos. Maria escutava-lhe as confidências, num misto de reconhecimento e de ventura. João continuava a expor-lhe os seus planos mais insignificantes. Levá-la-ia consigo, andariam ambos na mesma associação de interesses espirituais. Seria seu filho desvelado, enquanto receberia de sua alma generosa a ternura maternal, nos trabalhos do Evangelho. Demorara-se a vir, explicava o filho de Zebedeu, porque lhe faltava uma choupana, onde se pudessem abrigar; entretanto, um dos membros da família real de Adiabene, convertido ao amor do Cristo, lhe doara uma casinha pobre, ao sul de Éfeso, distando três léguas aproximadamente da cidade. A habitação simples e pobre demorava num promontório, de onde se avistava o mar. No alto da pequena colina, distante dos homens e no altar imponente da Natureza, se reuniriam ambos para cultivar a lembrança permanente de Jesus. Estabeleceriam um pouso e refúgio aos desamparados, ensinariam as verdades do Evangelho a todos os espíritos de boa-vontade e, como mãe e filho, iniciariam uma nova era de amor, na comunidade universal. Maria aceitou alegremente. Dentro de breve tempo, instalaram-se no seio amigo da Natureza, em frente do oceano. Éfeso ficava pouco distante; porém, todas as adjacências se povoavam de novos núcleos de habitações alegres e modestas. A casa de João, ao cabo de algumas semanas, se transformou num ponto de assembléias adoráveis, onde as recordações do Messias eram cultuadas por espíritos humildes e sinceros. Maria externava as suas lembranças. Falava dele com maternal enternecimento, enquanto o apóstolo comentava as verdades evangélicas, apreciando os ensinos recebidos. Vezes inúmeras, a reunião somente terminava noite alta, quando as estrelas tinham maior brilho. E não foi só. Decorridos alguns meses, grandes fileiras de necessitados acorriam ao sitio singelo e generoso. A notícia de que Maria descansava, agora, entre eles, espalhara um clarão de esperança por todos os sofredores. Ao passo que João pregava na cidade, as verdades de Deus, ela atendia, no pobre santuário doméstico, aos que a procuravam exibindo-lhe suas úlceras e necessidades. Sua choupana era, então, conhecida pelo nome de “Casa da Santíssima”. O fato tivera origem em certa ocasião, quando um miserável leproso, depois de aliviado em suas chagas, lhe osculou as mãos, reconhecidamente murmurando: “Senhora, sois a mãe de nosso Mestre e nossa Mãe Santíssima!...” A tradição criou raízes em todos os espíritos. Quem não lhe devia o favor de uma palavra maternal nos momentos mais duros? E João consolidava o conceito, acentuando que o mundo lhe seria eternamente grato, pois fora pela sua grandeza espiritual que o Emissário de Deus pudera penetrar a atmosfera escura e pestilenta do mundo para balsamizar os sofrimentos da criatura. Na sua humildade sincera, Maria se esquivava às homenagens afetuosas dos discípulos de Jesus, mas aquela confiança filial com que lhe reclamavam a presença era para sua alma um brando e delicioso tesouro do coração. O título de maternidade fazia vibrar em seu espírito os cânticos mais doces. Diariamente, acorriam os desamparados, suplicando a sua assistência espiritual. Eram velhos trôpegos e desenganados do mundo, que lhe vinham ouvir as palavras confortadoras e afetuosas, enfermos que invocavam a sua proteção, mães infortunadas que pediam a bênção de seu carinho. “Minha mãe - dizia um dos mais aflitos - como poderei vencer as minhas dificuldades? Sinto-me abandonado na estrada escura da vida... Maria lhe enviava o olhar amoroso da sua bondade, deixando nele transparecer toda a dedicação enternecida de seu espírito maternal. - “Isso também passa!... dizia ela, carinhosamente só o Reino de Deus é bastante forte para nunca passar de nossas almas, como eterna realização do amor celestial...” Seus conceitos abrandavam a dor dos mais desesperados, desanuviavam o pensamento obscuro dos mais acabrunhados. A igreja de Éfeso exigia de João a mais alta expressão de sacrifício pessoal, pelo que, com o decorrer do tempo, quase sempre Maria estava só, quando a legião humilde dos necessitados descia o promontório desataviado, rumo aos lares mais confortados e felizes. Os dias e as semanas, os meses e os anos passaram incessantes, trazendo-lhe as lembranças mais ternas. Quando sereno e azulado, o mar lhe fazia voltar à memória o Tiberíades distante. Surpreendia no ar aqueles perfumes vagos que enchiam a alma da tarde, quando seu filho, de quem nem um instante se esquecia, reunindo os discípulos amados, transmitia ao coração do povo as louçanias da Boa Nova. A velhice não lhe acarretara nem cansaços nem amarguras. A certeza da proteção divina lhe proporcionava ininterrupto consolo. Como quem transpõe o dia em labores honestos e proveitosos, seu coração experimentava grato repouso, iluminado pelo luar da esperança e pelas estrelas fulgurantes da crença imorredoura. Suas meditações eram suaves colóquios com as reminiscências do filho muito amado. Súbito recebeu notícias de que um período de dolorosas perseguições se havia aberto para todos os que fossem fiéis à doutrina do seu Jesus divino. Alguns cristãos banidos de Roma traziam a Éfeso as tristes informações. Em obediência aos éditos mais injustos, escravizavam-se os seguidores do Cristo, destruíam-se-lhes os lares, metiam-nos a ferros nas prisões. Falava-se de festas públicas, em que seus corpos eram dados como alimento a feras insaciáveis, em horrendos espetáculos. Então, num crepúsculo estrelado, Maria entregou-se às orações, como de costume, pedindo a Deus por todos aqueles que se encontrassem em angústias do coração, por amor de seu filho. Embora a soledade do ambiente, não se sentia só: uma como força singular lhe banhava a alma toda. Aragens suaves sopravam do oceano, espalhando os aromas da noite que se povoava de astros amigos e afetuosos e, em poucos minutos, a lua plena participava, igualmente, desse concerto de harmonia e de luz. Enlevada nas suas meditações, Maria viu aproximar-se o vulto de um pedinte. - Minha mãe - exclamou o recém- chegado, como tantos outros que recorriam ao seu carinho -, venho fazer-te companhia e receber a tua bênção. Maternalmente, ela o convidou a entrar, impressionada com aquela voz que lhe inspirava profunda simpatia. O peregrino lhe falou do céu, confortando-a delicadamente. Comentou as bem-aventuranças divinas que aguardam a todos os devotados e sinceros filhos de Deus, dando a entender que lhe compreendia as mais ternas saudades do coração. Maria sentiu-se empolgada por tocante surpresa. Que mendigo seria aquele que lhe acalmava as dores secretas da alma saudosa, com bálsamos tão dulçorosos? Nenhum lhe surgira até então para dar; era sempre para pedir alguma coisa. No entanto, aquele viandante desconhecido lhe derramava no íntimo as mais santas consolações. Onde ouvira noutros tempos aquela voz meiga e carinhosa?!... Que emoções eram aquelas que lhe faziam pulsar o coração de tanta carícia?... Seus olhos se umedeceram de ventura, sem que conseguisse explicar a razão de sua terna emotividade. Foi quando o hóspede anônimo lhe estendeu as mãos generosas e lhe falou com profundo acento de amor: - “Minha mãe, vem aos meus braços!...” Nesse instante, fitou as mãos nobres que se lhe ofereciam, num gesto da mais bela ternura. Tomada de comoção profunda, viu nelas duas chagas, como as que seu filho revelava na cruz e, instintivamente, dirigindo o olhar ansioso para os pés do peregrino amigo, divisou também aí as úlceras causadas pelos cravos do suplício. Não pôde mais. Compreendendo a visita amorosa que Deus lhe enviava ao coração, bradou com infinita alegria: “Meu filho! meu filho!... as úlceras que te fizeram!...“ E precipitando-se para ele, como mãe carinhosa e desvelada, quis certificar-se, tocando a ferida que lhe fora produzida pelo último lançaço, perto do coração. Suas mãos ternas e solícitas o abraçaram na sombra visitada pelo luar, procurando sofregamente a úlcera que tantas lágrimas lhe provocara ao carinho maternal. A chaga lateral também lá estava, sob a carícia de suas mãos. Não conseguiu dominar o seu intenso júbilo. Num ímpeto de amor, fez um movimento para se ajoelhar. Queria abraçar-se aos pés do seu Jesus e osculá-los com ternura. Ele, porém, levantando-a, cercado de um halo de luz celestial, se lhe ajoelhou aos pés e, beijando-lhe as mãos, disse em carinhoso transporte: - “Sim, minha mãe, sou eu!... Venho buscar-te, pois meu Pai quer que sejas no meu reino a Rainha dos Anjos... Maria cambaleou, tomada de inexprimível ventura. Queria dizer da sua felicidade, manifestar seu agradecimento a Deus; mas o corpo como que se lhe paralisara, enquanto aos seus ouvidos chegavam os ecos suaves da saudação do Anjo, qual se a entoassem mil vozes cariciosas, por entre as harmonias do céu. No outro dia, dois portadores humildes desciam a Éfeso, de onde regressaram com João, para assistir aos últimos instantes daquela que lhes era a devotada Mãe Santíssima. Maria já não falava. Numa inolvidável expressão de serenidade, por longas horas ainda esperou a ruptura dos derradeiros laços que a prendiam à vida material. A alvorada desdobrava o seu formoso leque de luz quando aquela alma eleita se elevou da Terra, onde tantas vezes chorara de júbilo, de saudade e de esperança. Não mais via seu filho bem-amado, que certamente a esperaria, com as boas-vindas, no seu reino de amor; mas, extensas multidões de entidades angélicas a cercavam cantando hinos de glorificação. Experimentando a sensação de se estar afastando do mundo, desejou rever a Galiléia com os seus sítios preferidos. Bastou a manifestação de sua vontade para que a conduzissem à região do lago de Genesaré, de maravilhosa beleza. Reviu todos os quadros do apostolado de seu filho e, só agora, observando do alto a paisagem, notava que o Tiberíades, em seus contornos suaves, apresentava a forma quase perfeita de um alaúde. Lembrou-se, então, de que naquele instrumento da Natureza Jesus cantara o mais belo poema de vida e amor, em homenagem a Deus e à humanidade. Aquelas águas mansas, filhas do Jordão marulhoso e calmo, haviam sido as cordas sonoras do cântico evangélico. Dulcíssimas alegrias lhe invadiam o coração e já a caravana espiritual se dispunha a partir, quando Maria se lembrou dos discípulos perseguidos pela crueldade do mundo e desejou abraçar os que ficariam no vale das sombras, à espera das claridades definitivas do Reino de Deus. Emitindo esse pensamento, imprimiu novo impulso às multidões espirituais que a seguiam de perto. Em poucos instantes, seu olhar divisava uma cidade soberba e maravilhosa, espalhada sobre colinas enfeitadas de carros e monumentos que lhe provocavam assombro. Os mármores mais ricos esplendiam nas magnificentes vias públicas, onde as liteiras patrícias passavam sem cessar, exibindo pedrarias e peles, sustentadas por misérrimos escravos. Mais alguns momentos e seu olhar descobria outra multidão guardada a ferros em escuros calabouços. Penetrou os sombrios cárceres do Esquilino, onde centenas de rostos amargurados retratavam padecimentos atrozes. Os condenados experimentaram no coração um consolo desconhecido... Maria se aproximou de um a um, participou de suas angústias e orou com as suas preces, cheias de sofrimento e confiança. Sentiu-se mãe daquela assembléia de torturados pela injustiça do mundo. Espalhou a claridade misericordiosa de seu espírito entre aquelas fisionomias pálidas e tristes. Eram anciães que confiavam no Cristo, mulheres que por ele haviam desprezado o conforto do lar, jovens que depunham no Evangelho do Reino toda a sua esperança. Maria aliviou-lhes o coração e, antes de partir, sinceramente desejou deixar-lhes nos espíritos abatidos uma lembrança perene. Que possuía para lhes dar?... Deveria suplicar a Deus para eles a liberdade?!... Mas, Jesus ensinara que com ele todo jugo é suave e todo fardo seria leve, parecendo-lhe melhor a escravidão com Deus do que a falsa liberdade nos desvãos do mundo. Recordou que seu filho deixara a força da oração como um poder incontrastável entre os discípulos amados. Então, rogou ao Céu que lhe desse a possibilidade de deixar entre os cristãos oprimidos a força da alegria. Foi quando, aproximando-se de uma jovem encarcerada, de rosto descarnado e macilento, lhe disse ao ouvido: - “Canta, minha filha!... Tenhamos bom ânimo!... Convertamos as nossas dores da Terra em alegrias para o Céu!..” A triste prisioneira nunca saberia compreender o porquê da emotividade que lhe fez vibrar subitamente o coração. De olhos extáticos, contemplando o firmamento luminoso, através das grades poderosas, ignorando a razão de sua alegria, cantou um hino de profundo e enternecido amor a Jesus, em que traduzia sua gratidão pelas dores que lhe eram enviadas, transformando todas as suas amarguras em consoladoras rimas de júbilo e esperança. Daí a instantes, seu canto melodioso era acompanhado pelas centenas de vozes dos que choravam no cárcere, aguardando o glorioso testemunho. Logo, a caravana majestosa conduziu ao Reino do Mestre a bendita entre as mulheres e, desde esse dia, nos tormentos mais duros, os discípulos de Jesus têm cantado na Terra, exprimindo o seu bom ânimo e a sua alegria, guardando a suave herança de nossa Mãe Santíssima. Por essa razão, irmãos meus, quando ouvirdes o cântico nos templos das diversas famílias religiosas do Cristianismo, não vos esqueçais de fazer no coração um brando silêncio, para que a Rosa Mística de Nazaré espalhe aí o seu perfume!...
(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)
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Quadro com o retrato de Maria, mãe de Jesus. Capa do Anuário Espírita 1986. |
Presépio na Noite de Natal na Praça de São Pedro, Vaticano. Foto Ismael Gobbo |
Quadro intitulado: Madona com a Almofada Verde. Andrea di Bartolo dito Solario. Museu do Louvre, Paris, França. Foto Ismael Gobbo.
Madona com a Almofada Verde, uma imagem devocional da Virgem amamentando Jesus, é assim chamada desde o século XVII devido ao motivo da almofada verde colocada em um pedestal de mármore em primeiro plano. Este detalhe, perfeitamente integrado aqui dentro do grupo sagrado, é realmente notável; Com seu conforto macio e acolchoado, ele realmente acompanha este cenário de ternura e bem-estar familiar. Leia mais: https://www.louvre.fr/en/oeuvre-notices/madonna-green-cushion
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Apresentação de Jesus ao Templo. Têmpera em madeira de Giovanni Bellini. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bellini_maria1.jpg |
A sagrada Família com um pássaro. Óleo sobre tela de Bartolomé Esteban Murillo Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sagrada_Familia_del_pajarito_(Murillo).jpg |
Jesus em casa com a família. Óleo sobre tela de Sir John Everett Millais. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sir_John_Everett_Millais_002.jpg |
Jesus e sua mãe na fonte. Aquarela de James Tissot Imagem:
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Jesus escolhe os apóstolos Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:The_disciples_chosen_and_sent_out.jpg |
Sermão da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg |
Jesus curando o cego nas proximidades de Jericó. Óleo sobre painel de Eustache Le Sueur Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eustache_Le_Sueur_003.jpg |
Flagelação de Cristo. Peter Paul Rubens Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Flagellation-of-christ-_Rubens.jpg |
Jesus sendo pregado na cruz (detalhe). Óleo sobre tela de Michael Willmann. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Willmann_Jesus_being_nailed_to_the_cross_(detail).jpg |
A crucificação de Jesus por Jacopo Tintoretto. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacopo_Tintoretto_-_The_Crucifixion_of_Christ_-_WGA22477.jpg |
A incredulidade de Tomé. Óleo sobre tela de Caravaggio. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Doubting_Thomas |
Efésus na Turquia. Foto Angel Salvador |
Turistas visitando o local difundido como da Casa da Virgem Maria. Efésus, Turquia. Foto Angel Salvador. |
Este obelisco situado no calçadão de Tiberíades mostra o formato do Lago de Tiberíades, ou Mar da Galiléia, ou Lago de Genesaré, ou Lago Kineret, etc, parecido ao de uma viola ou de uma pera. Trata-se de um reservatório natural de água doce formado pelo Rio Jordão que entra no lago a - 208,80 m e dele sai a - 213,00m em relação ao nível do Mar Mediterrâneo. O Rio Jordão nasce no Monte Hermon e deságua no Mar Morto. As dimensões máximas do lago são de 19kms de comprimento por 13 km de largura. A profundidade varia de 55 a 77m. Foto Ismael Gobbo |
Plantações e sistema de irrigação às margens do Mar da Galiléia em Cafarnaum, Israel. Foto Ismael Gobbo. |
Roma. O Coliseu e área do Fórum Romano e Palatino. Foto Ismael Gobbo |
Humberto de Campos, espírito que ditou, e, Francisco Cândido Xavier, o médium que psicografou o livro Boa Nova, da Editora FEB. |
Espiritismo no Reino Unido Informações e fotos de Elsa Rossi |
Estimado Ismael Estamos concentrando esforços junto aos grupos espíritas britânicos filiados ou não à BUSS - UK, para despertarmos o interesse e prepararmos mais Educadores Espíritas para a Infância e Juventude, dentro máximo possível, da cultura e leis do Reino Unido. Interessados podem entrar em contacto comigo. whatsapp +447950181581 gratidao elsa
(Recebido em email de Elsa Rossi Elsa Rossi [[email protected]]) |
Registro. Atividades no Projeto Chico Xavier Neste sábado 21-06-2025. Araçatuba, SP |
Como acontece todos os sábados após a abertura várias atividades são desenvolvidas: distribuição de alimentos aos inscritos na casa, preparo das refeições aos frequentadores, evangelização para crianças e jovens, aplicação de passes, palestra pelo orador da casa Ricardo Antônio Dos Anjos. As fotos diversas foram de Simone, Cleunice e da Mariuza. Informações recebidas de Emerson Gratão.
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Registro. Atividades no Abrigo Ismael Neste domingo 22-06-2025. Araçatuba, SP |
Com início de manhã as 9 hs a palestra foi proferida pelo orador Dr. Paulo Bocaro com o tema “O espírito mau da parte de Deus” desde a antiguidade e com obras importantes de Buda. Houve evangelização de crianças e ao final aplicação de passes aos presentes. Fotos de Ismael Gobbo.
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Palestra no Centro Espírita Esperança e Caridade Araçatuba, SP |
(Informação de Katia Calciolari) |
Palestra no C.E. Maria Benta Jabaquara, São Paulo, capital |
(Informação de Jorge Lira Rezala) |
Festival de caridade - Inscreva-se para ser voluntário! Virginia, Estados Unidos |
ACESSE AQUI: https://www.ssvirginia.org/charityfestival
(Informação em email de Spiritist Society of Virginia [[email protected]]) |
Obras importantes de Elsa Rossi Tesouros para as crianças |
(Informações de Elsa Rossi [[email protected]]) |
Grupo Espírita Paulista comemora cinco anos de sucesso com evento estadual (leia agora!) |
Olá! Bom dia! Tudo bem com você? Espero que sim! Já ouviu falar do GEP – Grupo Espírita Paulista? Esse grupo reúne os espíritas ligados à FEESP – Federação Espírita do Estado de São Paulo, USE – União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, Aliança Espírita Evangélica e UFDJ – União Fraternal dos Discípulos de Jesus. Leia agora: www.bit.ly/CincoAnosGEP
Veja como foram comemorados os cinco anos de sucesso dessa iniciativa, que contou com a realização de um evento estadual, promovido simultaneamente em sete localidades e que recebeu a inscrição de mais de 400 voluntários das regiões de São Paulo, Grande ABC, Baixada Santista-Vale do Ribeira, Sorocaba, Ribeirão Preto, Vale do Paraíba, Piracicaba, Rio Claro e Campinas. “O evento foi um grande sucesso espiritual”, comenta o presidente da Aliança Espírita Evangélica, Eduardo Miyashiro, que participa das atividades desde o início da formação do grupo: www.bit.ly/CincoAnosGEP Fique por dentro sobre esse esforço conjunto dos trabalhadores espíritas paulistas para compartilhar desafios, experiências, visões e propostas para o futuro das atividades espíritas em áreas como infância, mocidade, mediunidade, assistência espiritual, gestão e comunicação, ensino/estudos e assistência social. Um abraço,
Editora Correio Fraterno
Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 2955 - São
Bernardo do Campo - SP - 09851.000
(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [[email protected]]) |
Palestra 25.06.2025 – Paixões Viena |
Drazí přátelé,
zasíláme pozvánku na naši virtuální přednášku, která se uskuteční dne 25.06.2025 v 19:00 hodin na téma Vášně z mediumicky psané knihy světoznámým brazilským médiem Divaldem Francem, a přikládáme link pro vstup do sálu Zoom:
Zoom Meeting:
V případě dotazu nám pište na: [email protected]
Těšíme se na Vaši účast. S pozdravem přátelé ze spolu Allan Kardec - Wien
TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS PELO GOOGLE Caros amigos, Estamos enviando um convite para nossa palestra virtual, que acontecerá no dia 25 de junho de 2025, às 19h, sobre o tema Paixões, de um livro escrito por um médium do mundialmente famoso médium brasileiro Divaldo Franco, e estamos anexando um link para acesso à sala do Zoom: Reunião pelo Zoom: https://us02web.zoom.us/j/86028020712?pwd=Q5hHS0JPgAWOrmCLF6GuiDIzaExlS0.1 ID da Reunião: 860 2802 0712 Código de Acesso: 278491 Em caso de dúvidas, escreva para: [email protected] Aguardamos sua participação. Atenciosamente, amigos de Allan Kardec - Viena
(Recebido em email de Regina Bachega [[email protected]]) |
Veja como foi o emocionante 20º Encontro Amigos da Boa Nova |
ACESSE AQUI: https://marketing.feal.org.br/email/view/684b1e8f24d63371233791
(Informação de Clube Amigos da Boa Nova [[email protected]]) |
Novo artigo sobre o Censo 2022 |
Ensaio para um Planejamento Estratégico do MEB
O Espiritismo será o que o fizerem os homens.
Análise do Censo 2022 com Foco no EspiritismoA verdade é que o MEB não soube aproveitar o favorecimento da mídia com romances, novelas e filmes de temática espírita. Assim como não conseguiu trazer para a Doutrina um contingente mínimo das milhões de pessoas que frequentam as casas espíritas e leem os seus livros sem se declarar espíritas. A queda dos espíritas de 2,2% para 1,84% entre os dois últimos Censos do IBGE, está tendo um impacto grande no MEB. E essa reação talvez seja o remédio que nós precisávamos para nos mobilizar e atuar seriamente para reverter essa situação. Nada fazer será uma omissão, uma negligência, que provavelmente pesarár em nossas conciências.
Análise Sociológica O Espiritismo continua sendo um movimento com forte presença em classes médias urbanas, com elevada escolarização e renda. Isso o distancia de camadas populares — o que limita seu alcance social. Seu discurso racionalista e moralizador atrai segmentos com maior capital cultural, mas pode parecer distante para públicos que buscam experiências religiosas mais emocionais, afetivas ou comunitárias. O desafio será adaptar a linguagem e práticas para manter a base doutrinária sem parecer exclusivista ou elitista.
Análise Educacional O Espiritismo possui o maior percentual de adeptos com ensino superior completo (48%) e o menor número com ensino fundamental incompleto (11,3%). Isso reforça sua identidade como doutrina de estudo, razão e ética. Consequência paradoxal: quanto mais escolarizado o público, mais crítico e, por vezes, menos institucionalizado — o que pode explicar o afastamento de muitos que simpatizam com os princípios, mas não gostam de frequentar os centros. Considerar que cerca de 50% das casas espíritas não estão vinculadas a uma federativa da FEB, também pode denunciar um certo cansaço das instituições.
Análise Econômica A maior renda entre os espíritas permite uma boa estrutura física dos Centros, muitos com sede própria, bibliotecas, projetores, notebooks e cursos. Contudo, falta maior engajamento com realidades sociais mais vulneráveis. O Espiritismo ainda não alcançou populações de baixa renda, o que reduz seu impacto transformador no tecido social. Trabalhar ações sociais ajuda, mas não é uma ponte de aproximação e vivência real com esse público.
Análise Demográfica A idade média dos espíritas é a mais alta entre os grupos religiosos, com crescimento progressivo nas pesquisas e no Censo. Isso indica um processo de envelhecimento e pouca renovação geracional.A Pesquisa Nacional Espírita mostra esse crescimento alcançando em 2025, a média de 55 anos. A participação do sexo masculino é amenor entre as religiões, o que vem sendo também demonstrado pela Pesquisa Nacional Espírita desde 2015. É um fato que exige ações planejadas. Se não houver uma ação estratégica de engajamento de jovens, o movimento pode perder continuidade institucional e capacidade de renovação.A dificuldade maior será de despertar o interesse dos jovens, nascidos em uma sociedade superficial e consumista.
Por que os Jovens se Afastam das Religiões? Esses jovens, que não foram seduzidos pelos apelosde resolução imediata, podem estar buscando uma espiritualidade distante das convenções religiosas, da devoção, do apelo da salvação. Neste caso, o Espiritismo tem muito a oferecer por meio da sua lógica, do apelo à razão, fundamentado em uma filosofia abrangente e cosistente.
Cor e Raça O Espiritismo apresenta a menor participação de pessoas pretas entre os quatro maiores grupos religiosos. Isso denuncia uma histórica barreira sociocultural e simbólica que precisa ser encarada com honestidade. Reflexão necessária: é preciso tornar os espaços espíritas mais abertos, diversos e acolhedores, para todos. Ter uma participação mínima desse segmento em um país onde ele predomina é preocupante.
Geografia e Distribuição Os maiores percentuais de espíritas continuam nos estados do Sudeste e Sul: RJ, SP, DF, RS e GO. Os menores estão no Norte e Nordeste, com destaque para o Maranhão (0,19%), Pará (0,37%), Amazxonas (0,38%) ePiauí (0, 43%), não atingindo meio percentual. Temos 21 estados com participação dos espíritas menor que a média Brasil de 1,84%. Essa situação perdura há décadas, sem percepção da existência de ações para melhorar esses índices. Mais da metade dos 5.570 municíopios do país, não possuem registro da existência de Centro Espírita. O desafio será ampliar o alcance doutrinário por meio de projetos regionais, respeitando as culturas locais.
Tecnologia e Internet Com 96,6% de acesso à internet, os espíritas são o grupo religioso mais conectado. Isso abre caminho para estratégias digitais consistentes de divulgação, ensino, encontros e acolhimento. Os espíritas possuem uma forte presença na internet e nas redes sociais, o que pode ter contribuído para atenuar a redução dos espíritas. É um ponto forte, positivo que deve ser mais bem aproveitado. Estabeleceruma união de propósitos entres os grupos vituais, criando conteúdos significativos, atrativos e interativos nas redes, especialmente voltados aos jovens e aos “espiritualizados sem religião”.
Religiões Concorrentes Os evangélicos continuam crescendo, mas em ritmo menor. Têm forte apelo emocional (algumas vezes próximos de uma manipulação), é comunitário e acolhedor — especialmente entre os jovens. Os católicos reduziram perdas, talvez pela renovação litúrgica e social. Devemos considerar que boa parte dos brasileiros se declaram católicos, maia por tradição e costume familiar, mas não são verdadeiramente praticantes nem conchecedores de sua própria religião. Os “Sem religião” passaram de 8,2% para 9,3%. São geralmente jovens/adultos, urbanos e críticos das instituições religiosas — mas nem sempre ateus.Constituem quase cinco vezes os espíritas. Esse pode er um público que busque algo novo, fora das tradições religiosas, que o Espiritismo pode oferecer. OEspiritismo parece competir menos com outras religiões e mais com a tendência de desinstitucionalização (desgastes das instituições).
Empenho geral Todos estão convocados para contribuir em suas intstituições espíritas e individualmente por meio da participação do debate público pela internet. Caminhos devem ser encontrados! Alguns de aplicação geral, outros específicos para as diferentes realidades do país. O impacto foi grande, mas também nos impulsiona para a busca de soluções.
(Recebido em email de Ivan Franzolim [[email protected]]) |
APES: programa de atividades espiritas JUNHO 2025 Paris, França |
Chère Madame, Cher Monsieur,
C'est toujours avec un grand plaisir que la direction du Centre Spirite APES vous présente son programme d'activités spirites à chaque mois. Veuillez trouver en pièce jointe, son programme d'activités pour le mois de Juin 2025.
Information aux intéressés : Les Réunions Publiques d'Étude et d'Assistance Spirituelle (RPEAS) sont ouvertes à toutes personnes qui souhaitent partager un moment d'étude spirite, de prière et de communion avec les Esprits bienfaiteurs au moment de la passe spirite et de la fluidification de l'eau. Chaque réunion publique est suivie d'un moment de convivialité pour permettre aux personnes du public d'échanger avec l'équipe de médiums et les membres du centre spirite APES.
Parmi ces réunions publiques, notre Centre Spirite vous propose 4 réunions d'études théoriques, en continu, à l'attention du public sur 2 oeuvres d'Allan Kardec : - Les premiers vendredi et samedi de chaque mois : Le Livre de Médiums (conforme la 11e édition de 1869) - Les troisièmes vendredi et samedi de chaque mois : La GENÈSE. Les miracles et les prédictions selon le Spiritisme (conforme l'original de la 1ère édition 1868)
Pour plus d'information n'hésitez pas à nous contacter : [email protected] ou par téléphone 07 82 09 7158 (merci de laisser votre message) Au plaisir de vous accueillir lors de réunions publiques du notre centre spirite APES.
Cordialement
Anita BECQUEREL Présidente de l'APES A.P.E.S. - Association Parisienne d'Etudes Spirites
TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS- GOOGLE TRADUTOR Prezado(a) Senhor(a),
É sempre com grande prazer que a direção do Centro Espírita APES apresenta sua programação mensal de atividades espiritualistas.
Anexo: a programação de atividades para o mês de junho de 2025.
Informações aos interessados: As Reuniões Públicas de Estudo e Assistência Espiritual (RPEAS) estão abertas a todos que desejam compartilhar um momento de estudo espiritualista, prece e comunhão com os espíritos benfeitores durante o passe espírita e a fluidificação da água. Cada reunião pública é seguida por um momento de convívio para permitir que o público interaja com a equipe de médiuns e membros do Centro Espírita APES.
Entre essas reuniões públicas, nosso Centro Espírita oferece quatro sessões contínuas de estudo teórico para o público sobre duas obras de Allan Kardec: - Primeira sexta-feira e sábado de cada mês: O Livro dos Médiuns (conforme a 11ª edição de 1869) - Terceira sexta-feira e sábado de cada mês: A Gênese. Milagres e Predições Segundo o Espiritismo (conforme a 1ª edição original de 1868)
Para mais informações, entre em contato conosco pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone +33 7 82 09 7158 (deixe uma mensagem). Aguardamos sua visita para as reuniões públicas em nosso Centro Espírita, APES.
Atenciosamente,
Anita Becquerel Presidente da APES A.P.E.S. - Associação Parisiense de Estudos Espirituais Construindo o Homem de Amanhã Hoje.
Recebemos vocês na rue des Laitières, 22, 94300 Vincennes, todas as sextas-feiras à noite, a partir das 19h30, e no segundo e último sábado do mês, a partir das 14h30, exceto feriados.
Mais informações pelo telefone 0141 931 708 e em nosso site http://www.apes.asso.fr
(Recebido em email de Association Parisienne d'Etudes Spirites [[email protected]]) |
Jornal Agenda Cristã, de Rancharia, SP |
Prezado Ismael: Envio o Jornal Agenda Cristã, de Rancharia, edição de junho. Abraço fraterno, Atilio (Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]]) |
Casa Editora O Clarim Matão, SP |
CLIQUE AQUI:
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Correio Espírita - Jornal de junho de 2025 |
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Correio Espírita [[email protected]]
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Jornal Momento Espírita. Edição de Junho Centro Espírita Amor e Caridade- Bauru, SP. Acesse abaixo: |
CLIQUE AQUI: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/06/Jornal-Momento-Esp-Junho-25.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
Palestras na Ibnl - Instituição Beneficente Nosso Lar - junho 2025 São Paulo, capital |
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]]) |
NOVA OBRA DE AUTORIA DE PAULO NETO É O NOVO LANÇAMENTO DA EVOC (se puder, divulgue) |
Estimado(a) colega de lides espíritas. Peço que divulgue e, se possível, compartilhe com seus amigos e colegas espíritas a notícia abaixo:
“Allan Kardec: sua mediunidade e fenômenos espíritas que protagonizou” é o novo lançamento da EVOC
Aposentado como Fiscal de Tributos pela Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais, participa do movimento espírita desde julho de 1987, sendo um dos mais atuantes divulgadores do Espiritismo em nosso país, por meio, principalmente, de artigos e livros. Titular do site https://paulosnetos.net, tem 40 livros publicados, sendo oito no formato impresso e 32 no formato virtual, 29 deles publicados pela EVOC, incluindo o e-book ora lançado. Articulista da revista O Consolador, Paulo Neto integra desde 24 de junho de 2020 a equipe diretiva da EVOC, da qual é o Coordenador Editorial.
A análise de vários escritos de Kardec, incluindo trechos da Revista Espírita e Obras Póstumas, revela situações em que ideias eram sugeridas a ele por Espíritos, fenômeno de efeito físico teria ocorrido em sua presença e, além disso, teria ele chegado a dialogar com pessoas vivas durante o sono. O autor confronta opiniões divergentes sobre a mediunidade de Kardec, citando autores como Daniel D. Home e René Guénon, e conclui que, no sentido amplo, todos possuem um rudimento de mediunidade, mas que as experiências e relatos indicam claramente que Kardec manifestava a mediunidade intuitiva. O e-book, como ocorre com todas as publicações da EVOC, pode ser lido e baixado gratuitamente, bastando para isso clicar em https://www.oconsolador.com.br/editora/101a150/Kardec.pdf
*
Leia também e divulgue, se puder, os periódicos abaixo: Revista semanal O CONSOLADOR – edição desta semana: https://www.oconsolador.com.br/ano19/925/principal.html Jornal O IMORTAL – edição do mês de junho: https://www.jornaloimortal.com.br/ Blog ESPIRITISMO SÉCULO XXI – saiba como acessar e consultá-lo: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/05/como-ler-e-consultar-as-materias-deste.html
Obrigado mais uma vez por sua atenção e pela divulgação do nosso singelo trabalho. Forte abraço e ótima semana para todos da família.
Astolfo O. de Oliveira Filho Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden 86701-865 - Arapongas, PR
(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [[email protected]]) |
[809-JornalMundoMaior] ERROS E ACERTOS. |
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*ERROS E ACERTOS.* A vida é luta constante que envolve erros e acertos. Mas o que mais importa é quais as lições que tiramos dos nossos erros e porque não, dos outros também?
Até os erros de outros serve de lição para nós. O que não podemos fazer é insistirmos nos erros, pois tornaremos nossa dor cada vez pior e a cura vai se tornando cada vez mais difícil.
Todos têm alguma dificuldade, seja um defeito ou um vício a vencer. O que não se pode fazer é desesperar-se e querer mudar tudo de uma hora para outra.
Ninguém muda assim tão rápido. As mudanças são gradativas. Na medida em que aquele espírito vai tomando consciência de seus erros, passa a refletir sobre os mesmos, procurando vigiar a si mesmo para não cair em tentação.
Nesses momentos a oração é um remédio poderoso para fortalecer o espírito e auxiliá-lo a vencer os vícios ou defeitos que carrega consigo.
Estamos aqui na Terra vivendo e aprendendo em todos os instantes. Se cair, levante-se e siga em frente pedindo forças ao Pai Celestial. Ele não nos desampara jamais, mesmo quando erramos.
O mais importante é reconhecer com humildade que ainda somos seres frágeis, passíveis de erros e acertos, mas que estamos aqui nesta escola da vida para aprendermos a sermos pessoas melhores.
Chegará o dia em que o amor, a solidariedade, a fraternidade e a caridade serão as bandeiras de nossas vidas! Texto da internet. Autor desconhecido. Se você gostou, repasse. Ou escreva para [email protected], faça sua sugestão ou crítica ou assinale ( )apagar meu endereço.
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(Recebido em emnail de [email protected]; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [[email protected]]) |
Edição 121 da Folha Espírita Francisco Caixeta Acesse no link abaixo: |
CLIQUE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol121.pdf
(Recebido em email de Folha Espírita Francisco Caixeta [[email protected]]) |
Nota: Revista espírita editada nos EUA divulga espiritismo |
Na edição de abril-junho/2025, a revista The Spiritist Magazine já está no 17o ano de contínua edição pela Spiritist Society of Virginia (Sociedade Espírita da Virgínia, EUA). Essa Sociedade disponibiliza pela Amazon várias obras em inglês, inclusive livros infantis. Sempre bem diagramada e ilustrada exibe artigos com temas da atualidade variados e transcrições de mensagens psicográficas de médiuns brasileiros e dos EUA. Na capa, destaca-se matéria de Vanessa Anseloni sobre as pesquisas em andamento relacionando mediunidade e genes; há notícia sobre o trabalho continuado de voluntários da Sociedade Espírita de Virgínia junto a moradores de rua na região da linha de metrô Virgínia-Washington-Maryland. Interessante o trabalho feito com adolescentes que frequentam reuniões da Sociedade de Virgínia, que com base na leitura do romance “Há dois mil anos”, escrevem “cartas para Pôncio Pilatos” a respeito do julgamento de Jesus. Desde o início – ano 2008 -, com autorização do Conselho Espírita Internacional a Revista Espírita (The Spiritist Magazine) é editada em inglês, nos Estados Unidos, sendo Vanessa Anseloni a editora-chefe, publicada pela Spiritist Society of Virginia e Kardec Radio. Informações: https://www.spiritistmagazine.org/
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
aqui:
PALESTRAS PÚBLICAS NA FEB/ PROGRAMAÇÃO SEMANAL 22 A 28 DE JUNHO ACESSE AQUI:
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Clique
aqui:
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FEEMT- Federação Espírita do Estado de Mato Grosso Cuiabá |
Clique aqui: https://web.facebook.com/feemt.oficial/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr#
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FEMS- Federação Espírita de Mato Grosso do Sul Campo Grande |
Clique aqui: https://web.facebook.com/federacaoespirita/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr#
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
Quer ajudar o Abrigo e não sabe como? Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!
(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 1 |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]]) |
Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier Boletim semanal – Ano XI. 4a semana de Junho de 2025 |
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Chico Xavier – há 23 anos; Visão espírita sobre a idade medieval; Identificação de mensagens e falsidades na internet; De Altivo Pamphiro a Yvonne Pereira; 75 anos de Centro paulistano com palestra sobre Benedita Fernandes; Evento na França e matérias sobre Agostinho e livro de Simonetti na Revista espírita; Algo mais Artigo: - Chico Xavier – há 23 anos: https://grupochicoxavier.com.br/chico-xavier-ha-23-anos/
Notícias: - Visão espírita sobre a idade medieval: https://grupochicoxavier.com.br/visao-espirita-sobre-a-idade-medieval/
Vídeos: - Identificação de mensagens e falsidades na internet: https://www.youtube.com/live/rKiXe6DEFtY
- De Altivo Pamphiro a Yvonne Pereira: https://grupochicoxavier.com.br/de-altivo-pamphiro-a-yvonne-pereira/
- 75 anos de Centro paulistano com palestra sobre Benedita Fernandes: https://grupochicoxavier.com.br/75-anos-de-centro-paulistano-com-palestra-sobre-benedita-fernandes/
Bibliografia: - Evento na França e matérias sobre Agostinho e livro de Simonetti na Revista espírita:
Mensagem: https://grupochicoxavier.com.br/algo-mais/
o0o “Benedita era como uma andorinha que voava longe, mas pousava com o coração em ninho de amor e caridade. Ensinava que a caridade é a poesia da alma, tornando-se verso eterno no livro da vida…” – Ivan de Albuquerque.
(Mensagem psicografada por Paulo Henrique dos Anjos, durante o seminário "Benedita Fernandes – a dama da caridade", desenvolvido por Cesar Perri na Sociedade Espírita Allan Kardec, em Mirassol do Oeste (MT), no dia 01/06/2025).
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]]) |
O Consolador. Revista Semanal de Divulgação Espírita. Londrina, PR. Acesse abaixo |
CLIQUE AQUI: http://www.oconsolador.com.br/ano19/928/principal.html
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Fatos e Personalidades. Nascimento de Nestor Masotti |
Nestor João Masotti nasceu em 21 de junho de 1937 em
Pindorama, São Paulo. Presidiu a Federação Espírita Brasileira de 2001 a
2013. Desencarnou no dia 3 de setembro de 2014. Atuou no Movimento Espírita
em várias cidades, tendo sido presidente da União das Sociedades Espíritas do
Estado de São Paulo. Na Sede da FEB, em Brasília, exerceu cargos de diretor,
vice-presidente, secretário-geral do CFN e presidente.
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2021/06/21/fatos-e-personalidades-nascimento-de-nestor-masotti/) |
Daniel Dunglas Home (20-03-1833 / 21-06-1886) |
O famoso médium Daniel Dunglas Home. Imagem BNF/Gallica. Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b53050325z
Daniel Dunglas Home "O Senhor Daniel Dunglas Home nasceu em 15 de março de 1833, perto de Edimbourg (Escócia). Tem, pois, hoje, 24 anos (artigo escrito por Allan Kardec em fevereiro de 1858). Descende da antiga e nobre família dos Douglas da Escócia, outrora soberana. É um jovem de talhe mediano, louro, cuja fisionomia melancólica nada tem de excêntrico; é de compleição muito delicada, de costumes simples e suaves, de um caráter afável e benevolente sobre o qual o contato das grandezas não lançou nem arrogância e nem ostentação.
Leia mais: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Daniel-Dunglas-Home.pdf
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Aloísio Francisco da Silva |
Biografia elaborada por: Deise Aparecida da Silva Aloísio nasceu no dia 23 de junho de 1926, em Santana dos Brejos, BA, recebendo o nome José Pereira da Costa. José era o único neto e crescia cercado de carinho pela mãe, tios e avós. Em condições de extrema pobreza, sua mãe Ameliana Pereira da Costa desencarna em seus braços, deixando-o com 4 anos. Em 1935, aos 9 anos de idade, José é trazido para a cidade de Paranápolis, SP, em um caminhão, por determinação judicial, atendendo a uma solicitação de reconhecimento de paternidade feita por seu pai, João Francisco dos Santos, e é registrado com o nome de Aloísio Francisco da Silva. A vinda da Bahia foi muito dolorosa. Sua família não aceitava a separação, e ele prometia voltar!!! O tempo foi passando, e nenhuma notícia de ambas as partes... Soube, mais tarde, que seu tio, um músico, veio até a cidade de Lins e resolveu procurar pelo sobrinho. Além de nada descobrir, acabou desencarnando doente, longe dos seus. Outros vieram depois, porém, buscavam informações do pequeno José e, ali na redondeza, ninguém o conhecia por esse nome. Juntamente com o pai, a madrasta, Maria Silva, e a irmã, Adelaide, teve os primeiros contatos com as obras básicas da Doutrina Espírita. Nessa época, apesar do preconceito para com os simpatizantes do Espiritismo, os trabalhos práticos eram realizados em casa, provocando reações do tipo “ter a casa apedrejada”. Assim como o pai, interessou-se também pelos problemas de ordem social, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro, o que lhe causou sérios problemas com os fazendeiros da região. Por diversas vezes, foi obrigado a “viajar às pressas”, permanecendo escondido por dias e até meses. Noutras, não teve como escapar da prisão. Estudou até o quarto ano primário, porém, sonhava em, um dia, tornar-se advogado, fato que não veio a ocorrer. Passou a juventude lutando pela democracia e atuando na Mocidade Espírita de Andradina, cidade onde foi o mais jovem vereador eleito e Secretário-Geral do Grêmio Estudantil “Euclides da Cunha”. Em 29 de outubro de 1945, na qualidade de militar, foi instrumento na derrubada da ditadura que então vigorava, e, com vários outros companheiros, começou à construir a democracia em nosso país. Aprendeu com os mestres da política com quem conviveu que, em tempo algum, o patriota, o democrata e o idealista, devem cruzar os braços na defesa dos superiores interesses da nação, principalmente quando a soberania e a segurança desta for ameaçada. Participou ativamente em vários congressos: – pela fixação do homem ao solo; – Campanha Nacional pela Reforma Agrária; – pela Criação da Petrobrás (“O Petróleo é Nosso!”); – pela Paz Mundial, contra a Guerra Atômica; – pelos Direitos da Juventude – quando foi indicado para participar do Congresso Mundial em Viena. Desde 1951, marca presença no município de Pereira Barreto, onde continuou sua luta, participando na criação de mais escolas na zona rural ( São Félix e Vila Vitória). Tinha uma farmácia e era conhecido como “o farmacêutico amigo do povo”. Ainda nesse ano, mais precisamente no dia 20 de janeiro, viu, pela primeira vez, passeando na pracinha com uma amiga, aquela que seria, mais tarde, sua esposa: Odete Sant’ana da Silva. No dia 25 de setembro de 1954, casou-se com ela e, juntos, constituíram uma família composta por sete filhos (sendo duas já desencarnadas) e seis netos. Para cada filho que nascia, José associava uma característica presente no semblante de sua mãezinha. Mudou-se, em 1965, para a Vila Piloto, em Três Lagoas, MS, juntamente com vários outros trabalhadores, em função da construção da Usina de Jupiá. Na residência do confrade Benevides Rodrigues Machado, teve início o primeiro grupo de estudos espíritas, formado por trabalhadores idealistas e simples: Floripes e Luzia Machado, Antônio Estevan e Lúcia, Aurora Gonçalves Coimbra, Walter e Ramira de Oliveira, Deise Camargo, Oswaldo e Nilce Sanches, Aloísio e Odete, Sylvia Tucunduva da Silva, Ismênia, Neusa Alonso, Ubaldina de Paula Souza, Izabel de Almeida, Geni Cerqueira e Eurípedes. Nessa época, o espírita ainda era muito mal visto pela comunidade e pela empresa, sofrendo, inclusive, ameaças de demissão. Apesar disso, liderou um pequeno grupo que fundou o Movimento Espírita de Vila Piloto (MEVP). A Primeira Conferência Espírita foi proferida por Geni Sanches Bertoleto, presidente do Lar Espírita “Euzébio de Oliveira Brandão”. Estiveram presentes representantes dos vários centros espíritas da região, do 12.º CRE (Conselho Regional Espírita) de Araçatuba, da UME (União Municipal Espírita) de Andradina, o excelentíssimo prefeito de Pereira Barreto, Dr. Léo Liedtk Júnior, autoridades civis e militares. O grupo assumiu o compromisso de implantar um Centro Espírita em Ilha Solteira, visto que sua presença na Vila dependia do término da Usina de Jupiá. As primeiras providências para a preparação do seu pessoal foram a organização e criação de atividades, tais como: Evangelização Infantil Celina e Pré-Mocidade (realizadas na escola local); Estudo Básico; Estudo e Exercício da Mediunidade; Serviço de Assistência Social e visitas fraternas às residências. Os confrades Walter e Luzia coordenavam o Programa Espírita, levado à efeito nas tardes de sábado, através do serviço de alto-falante da Administração CELUSA. Em 12 de setembro de 1966, participou da fundação da COTRAU (Cooperativa dos Trabalhadores de Urubupungá). Em novembro de 1966, foi baleado com oito tiros durante o serviço na usina, permanecendo em tratamento por cerca de um ano. Depois, passou à usar muletas, bengala e, por fim, aposentou-se por invalidez pelo então INPS. No que se refere ao trabalho social, com o auxílio de uma profissional da firma que o assistia em seu problema de saúde, conseguia doações de leite e alimentos, que distribuía às margens do Rio Paraná. Para manter esse atendimento, organizou um Grupo de Senhoras coordenado pela confreira Ubaldina de Paula, que confeccionava e vendia, aos domingos, na avenida central, seus produtos artesanais. A primeira reunião dos dirigentes do MEVP realizada na cidade de Ilha Solteira, deu-se no dia 19/04/1970, na residência do confrade Oswaldo Sanches, sendo sugerido o nome da entidade de MEIS – Movimento Espírita de Ilha Solteira. O grupo foi então informado de que, segundo as normas da empresa, as reuniões nas residências eram proibidas. Infringi-las seria correr risco de demissão. Assim, foram tomadas as devidas providências, assegurando a tranqüilidade dos companheiros que cediam as suas casas para tais atividades. Em maio de 1970, foi formada uma comissão de elaboração do estatuto do MEIS para ser apresentado na Assembléia Geral, em 7 de junho, data de fundação do MEIS. Essa assembléia, realizada no Ginásio Urubupungá, aprovou os estatutos e elegeu a primeira diretoria do MEIS. A posse dos eleitos foi feita no mesmo estabelecimento de ensino, no dia 20 de junho, ocasião em que foi realizada a primeira conferência espírita de Ilha Solteira, proferida pelo jovem João José Cappi, presidente da Mocidade Espírita de Andradina, que se revelou um grande talento, agradando a todos com o seu verbo fácil e instrutivo. A Mocidade Espírita de Andradina, brindou a todos, ao final, com interessantes números artísticos. Em 19 de março de 1972, foi realizado o 10.º Encontro Regional de Mocidades Espíritas e a inauguração da sede do MEIS. Estiveram presentes várias cidades: Andradina, Aparecida do Taboado, Araçatuba, Birigüi, Castilho, Guararapes, Marinópolis, Mirandópolis, Paranaíba, Pereira Barreto, Três Lagoas, Valparaíso e 12.º CRE de Araçatuba. A cidade transformou-se num verdadeiro clima de festas, com muitas alegrias e emoções. Como presidente do MEIS, instituiu várias atividades dentro do Centro: Campanha do Quilo “Auta de Souza” (para arrecadação de alimentos); “Operação Limpeza” (para arrecadação de móveis, brinquedos e roupas, que eram restaurados e distribuídos às famílias carentes); atendimento às gestantes e mães solteiras; Feira de trabalhos manuais; Escola de Corte e Costura 21 de Maio; Escola de Bordado Industrial “Joanna de Ângelis”; Clube do Livro Espírita (CLE); Banca do Livro Espírita “Dr. Eurípedes de Castro”; Clubinho do Livro Infantil; Sopa Fraterna Meimei e Horta (apoio à sopa), Curso de Formação de Passistas, Farmácia “Cairbar Schutel” (coordenada pelo Dr. Arrigo ). Participou da fundação da SAIS (Sociedade Amigos de Ilha Solteira) e sua creche; fundação da Legião Mirim; APAPIS (Associação de Profissionais Aposentados e Pensionistas de Ilha Solteira); Horta Comunitária; Diretório Distrital do PMDB; ampliação da EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil); instalação do Projeto do Cinturão Verde; instalação do Escritório da Prefeitura e UBS (Unidade Básica de Saúde); foi membro do Conselho da SEIS (Sociedade Esportiva de Ilha Solteira); membro do Conselho de Participação Comunitária; membro do Conselho de Segurança Comunitária; membro da Comissão de Estudos Pró-Emancipação de Ilha Solteira; representante da Sociedade Civil na Comissão Municipal do INCRA no assentamento dos Sem-Terra, na Fazenda Esmeralda (Pereira Barreto). Nunca desistiu de reencontrar os parentes que ficaram na Bahia. Sempre que era possível, mandava cartas para confrades baianos, citando nomes, lugares que ainda se lembrava, a fim de obter alguma informação. E, então, a vida lhe prepara a maior surpresa dos últimos anos: um pequenino bilhete, sem assinatura, com o nome de uma cidade do interior de Goiás, e o de uma mulher – Ana –, com quem deveria entrar em contato... Era o mês de setembro de 1981, e o menino José falava ao telefone com o peito cheio de alegria, recebendo notícias de sua tia Ana, uma das irmãs de sua mãe. No mesmo mês, foi para a cidade de Caiapônia reencontrar aquela que, há 46 anos, confeccionara-lhe uma muda de roupa para que ele, o sobrinho, não a esquecesse quando chegasse a São Paulo... Muito brincalhão, ao chegar, tentou passar-se por corretor interessado em comprar a fazenda de sua tia. Bastou, porém, ficar frente-a-frente com ela para que o disfarce chegasse ao fim: começou a chorar e apenas disse que era o José... Ela o reconheceu e, desde então, a família Costa tem estado presente em todos os momentos de sua vida. Em 1982, houve a mudança do nome MEIS para Centro Espírita Amor e Luz (CEALUZ), do qual foi presidente. Até a inauguração da sede própria do CEALUZ, foram realizadas, em nossa cidade, mais de 100 palestras espíritas. Com muita justiça, não se pode negar o valioso apoio recebido pelo pessoal da União Municipal Espírita de Andradina e do 12.º CRE de Araçatuba, que possibilitaram a vinda de Divaldo Pereira Franco por três vezes, além de muitos outros confrades, como: Richard Simonetti, Dr. Alexandre Sech, Dr. Célio Costa, General Milton O’Reylli, prof. José Jorge, Newton Boechat, Elizeu Rigonatti, Therezinha de Oliveira, José de Alencar, Dr. Antônio César Perri de Carvalho, Dr. Miguel Carlos Madeira, Maria Luzia de Almeida Rosa, Armando Pagan, Cláudio Roberto Pagan, Geni Sanches, João José Cappi, Norberto Vicente, Girofel Orestes, José Nilton, Leny Lima Botelho, Ailton Paiva, Israel Afonso, Osmar Sanches, Dr. Leon Denis, Sebastião de Souza, Dr. Woyne Figner Sacchetin, Jair Alves da Silva, e tantos outros valorosos palestristas, que trouxeram grande contribuição ao movimento espírita de Ilha Solteira. Foi, ainda, presidente do Centro Espírita Cairbar Schutel, onde instituiu o SAFRA (Serviço de Atendimento Fraterno). Participou da criação da USE Regional e da USE Intermunicipal de Ilha Solteira. Foi grande defensor da Unificação Espírita. Promoveu Encontros Espíritas marcados por muito sucesso, Cursos Preparatórios de Evangelizadores e Orientação Doutrinária. Valorizava muito a infância e a juventude como continuadores da Doutrina: “Tudo poderá faltar no centro espírita, menos a Evangelização Infantil e as reuniões de estudos para a Mocidade Espírita. Não havendo essas atividades, este Centro, cedo ou tarde, deixará de caminhar, ficando desprotegido, sem defesa, vazio como um corpo sem alma... E uma nação, com seu exército despreparado, terá o seu território invadido por inimigos e haverá escravidão para o seu povo...” (Aloísio F. da Silva). Sua luta não parou. Em momento algum, ficou omisso aos problemas do povo. Foi o fundador e primeiro presidente do PAI (Programa de Apoio ao Idoso), hoje transformado em CCTI (Centro de Convivência da Terceira Idade), objetivando trazer benefícios e resgatar a cidadania dos idosos de nossa comunidade. Sempre disse que o fato de existirem políticos desonestos que tomam parte na política em busca tão-somente de cargos e altos salários, a ponto de promoverem brigas e perseguições, não quer dizer que todos os políticos sejam iguais. Acreditava na Política com “P” maiúsculo. Na Política, que como alguém já afirmou: “É a ciência de promover o bem comum.” Para quem era sério, honesto e de bons propósitos, esse é o melhor caminho, talvez o único para se escrever a história com trabalho! Em 1996, foi homenageado pela Câmara Municipal de Ilha Solteira, com a Medalha “15 de Outubro”, por indicação do vereador Marco Antônio de Paula. Nunca foi de seu feitio fazer propaganda do trabalho que fez. Como idealista, sempre se colocou contra as perseguições e injustiças e sempre se orgulhou muito disso. Como cristão, acreditava que, cruzando os braços diante das injustiças, estaria menosprezando uma oportunidade de trabalho. E, como espírita, sabia que, se todos unissem suas forças em favor do semelhante, o mundo seria melhor. Olhava o passado com a consciência tranqüila; o presente, de cabeça erguida; e o futuro, com muito otimismo. Materialmente, sempre foi pobre, mas bastante rico moralmente – herança que deixa aos filhos e netos, que, em momento algum, sentirão vergonha do pai e avô. Nunca foi temido, porque sempre procurou ser justo. De sua infância, restaram o sorriso espontâneo, as travessuras, as piadas e a lembrança do toque dos cabelos de sua mãezinha no rosto risonho de criança feliz. José cresceu, transformou-se em Aloísio, mas jamais abandonou o menino. E ele permaneceu ali o tempo todo... até nos momentos mais difíceis era a música que lhe acariciava a alma, dando-lhe energia para não esmorecer. Então, Aloísio, confiante nos desígnios divinos, orou a Jesus, segurando-Lhe as mãos. O menino José, embalado numa canção de ninar, partiu ao reencontro de sua mãezinha, em 20 de janeiro de 1998. Partiu como um justo: preparado... sem medo!
(Copiado de |
Aloísio Francisco da Silva Imagem do livro Obra de Vultos, volume 1. |
Aloísio Francisco da Silva. O reencontro com a família. Imagem do livro Obra de Vultos, volume 1. |
Ilha Solteira, SP. Foto Ismael Gobbo. |
Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira. Foto Ismael Gobbo |
Relógio Quatro Faces – Relojão. Pereira Barreto, SP. Foto Ismael Gobbo. |
Amor Infinito Pontos a ponderar |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
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