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Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, segunda-feira, 24 de novembro de 2025. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
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1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
https://www.noticiasespiritas.com.br/2025/NOVEMBRO/24-11-2025.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 7 - 1864 |
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Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo Veja cópia da edição original de 1864 em Google Books |
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Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB |
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Pont-Neuf, vista do Quai des Grands Augustins. Entre 1860 e 1870. Fotógrafo: Hipólito Jouvin impressão fotográfica em cartão estéreo: albumina. Biblioteca do Congresso dos EUA Copiada de: |
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Palays Royal, Paris, França. No interior do edifício do século XVII, na Galeria de Valois, funcionou por um ano a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Foto Ismael Gobbo |
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Imagens/fonte: |
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Retrato de Louis-Isaac Lemaistre de Sacy, senhor de Port-Royal, ou de Antoine Le Maître, seu irmão mais velho na oficina de Philippe de Champaigne.Óleo sobre tela de Philippe de Champaigne. Imagem/fonte: . https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lemaistre_de_Sacy_Champaigne_Port-Royal_PRP031.jpg
Louis-Isaac Lemaistre de Sacy (29 de março de 1613 – 4 de janeiro de 1684), um sacerdote de Port-Royal, foi um teólogo jansenista e humanista francês, mais conhecido por sua tradução da Bíblia, a Bíblia de Port-Royal, que se tornou a mais difundida tradução francesa do século XVIII. https://pt.wikipedia.org/wiki/Louis-Isaac_Lemaistre_de_Sacy
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Busto de Allan Kardec. Praça Allan Kardec. Guarulhos, SP, Brasil. Foto Ismael Gobbo.
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O Sermão das Bem-Aventuranças. Aquarela por James Tissot Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Beatitudes#/media/File:TissotBeatitudes.JPG |
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O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira |
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CAPÍTULO XVI ---------- Não se pode servir a Deus e a Mamon
- Salvação dos ricos – Preservar-se da avareza – Jesus em casa de Zaqueu – Parábola do Mau Rico – Parábola dos Talentos - Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da miséria – Desigualdade das riquezas – Instruções dos Espíritos: A verdadeira propriedade – Emprego da riqueza- Desprendimento dos bens terrenos – Transmissão da riqueza
Instruções dos Espíritos Desprendimento dos bens terrenos
----------- -------- ------ (Conclusão da publicação anterior)
É comum ouvir-se dizer, de um homem que trabalhou muito e acumulou bens com o suor do seu rosto, que, quando o dinheiro é ganho, melhor se reconhece o seu valor. Nada é mais verdadeiro. Pois bem! Que esse homem pratique a caridade, dentro de suas possibilidades, já que declara conhecer todo o valor do dinheiro, e maior será o seu merecimento do que o daquele que, nascido na abundância, ignora as rudes fadigas do trabalho. Ao contrário, se esse homem, que se recorda das suas aflições, das suas labutas, for egoísta, duro para com os pobres, tornar-se-á bem mais culpado do que o outro, visto que, quando melhor cada um conhece por si mesmo as dores ocultas da miséria, tanto maior será o seu dever de aliviá-las nos outros. Infelizmente, no homem que possui bens de fortuna há um sentimento tão forte quanto o apego aos mesmos bens: e o orgulho. Não é raro ver-se o novo rico atordoar o infeliz que implora a sua assistência, com a narrativa de seus trabalhos e de suas habilidades, em vez de ajudá-lo, e acabar dizendo: “Faça o que eu fiz”. Segundo está convencido, a bondade de Deus não entra por coisa alguma na obtenção da riqueza que amealhou, cabendo apenas a ele o mérito de a possuir. O orgulho lhe põe sobre os olhos uma venda e lhe tapa os ouvidos. Apesar de toda a sua inteligência e de toda a sua aptidão, não compreende que, com uma só palavra, Deus o pode lançar por terra. Esbanjar a riqueza não é demonstrar desprendimento dos bens terrenos: é descaso e indiferença. Como depositário desses bens, o homem não tem o direito de os dilapidar, nem de os confiscar em seu proveito. Prodigalidade não é generosidade; é, muitas vezes, uma forma de egoísmo. Alguém que esbanje a mancheias o ouro de que disponha, para satisfazer a uma fantasia, talvez não dê um centavo para prestar um serviço. O desapego aos bens terrenos consiste em apreciar a riqueza no seu justo valor, em saber servir-se dela em benefício dos outros, e não apenas em benefício próprio, em não sacrificar por ela os interesses da vida futura, em perdê-la sem murmurar, caso apraza a Deus retirá-la. Se, por efeito de reveses imprevistos, vos tornardes qual Jó, dizei como eles: “Senhor, Tu mos deste, Tu mos tiraste. Seja feita a tua vondade”. Eis aí o verdadeiro desprendimento. Sede, antes de tudo, submissos; confiai naquele que, tendo-vos dado e tirado, pode novamente restituir o que vos tirou. Resisti com coragem ao abatimento, ao desespero, que vos paralisam as forças. Quando Deus vos desferir um golpe, jamais esqueçais que, ao lado da mais rude prova. Ele sempre coloca uma consolação. Ponderai, sobretudo, que há bens infinitamente mais preciosos do que os da Terra e essa ideia vos ajudará a desprender-vos destes últimos. O pouco apreço que se ligue a uma coisa torna menos sensível a sua perda. O homem que se apega aos bens terrenos é como a criança, que só vê o momento presente. O que deles se desprende é como o adulto que vê as coisas mais importantes, por compreender estas palavras proféticas do Salvador: “O meu Reino não é deste mundo”. O Senhor não ordena a ninguém que se despoje do que possua, condenando-o, assim, a uma mendicidade voluntária, porquanto, quem assim agisse, torna-se-ia uma carga para a sociedade. Proceder desse modo seria compreender mal o desprendimento dos bens terrenos, um egoísmo de outro gênero, porque seria o indivíduo eximir-se da responsabilidade que a riqueza faz pesar sobre aquele que a possui. Deus a concede a quem bem lhe aprouver, a fim de que seja administrada em proveito de todos. O rico tem, pois, uma missão, que ele pode embelezar e tornar proveitosa a si mesmo. Rejeitar a riqueza, quando Deus vo-la dá, é renunciar aos benefícios do bem que se pode fazer, administrando-a com sabedoria. Saber passar sem ela quando não a tem, saber empregá-la utilmente quando a possui, saber sacrificá-la quando necessário, é agir de acordo com os desígnios do Senhor. Diga, pois, aquele em cujas mãos venha a cair o que no mundo se chama uma boa fortuna: Meus Deus, Tu me destinaste um novo encargo; dá-me a força de desempenhá-lo segundo a tua santa vontade. Aí tendes, meus amigos, o que eu queria vos ensinar acerca do desprendimento dos bens terrenos. Resumirei o que expus, dizendo: Sabei vos contentar com pouco. Se sois pobres, não invejeis os ricos, porque a riqueza não é necessária à felicidade. Se sois ricos, não esqueçais que esses bens apenas vos estão confiados e que deveis justificar o emprego que lhes derdes, como se prestásseis contas de uma tutela. Não sejais depositário infiel, utilizando-os unicamente na satisfação do vosso orgulho e da vossa sensualidade. Não vos julgueis com o direito de dispor em vosso exclusivo proveito daquilo que não passa de um empréstimo, e não de uma doação. Se não sabeis restituir, não tendes o direito de pedir, e lembrai-vos de que aquele que dá aos pobres salda a dívida que contraiu com Deus.- Lacordaire. (Constantine, 1863.)
Próximo Instruções dos Espíritos Transmissão da riqueza*
(Copiado de O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira) |
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Henri Dominique Lacordaire (02-05-1802 / 21-11-1861) foi um contemporâneo de Allan Kardec. O Espírito Lacordaire ditou mensagens inseridas em O Evangelho Segundo o Espiritismo lançado por Allan Kardec em 15-04-1864.
Henri Lacordaire, de seu nome completo Jean-Baptiste-Henri Dominique Lacordaire, foi um religioso dominicano, nascido a 2 de maio 1802 em Recey-sur-Ource (Côte-d'Or, Borgonha), e falecido a 21 de novembro 1861 em Sorèze (Tarn). Foi padre, jornalista, educador, deputado e académico, sendo considerado como um precursor do catolicismo moderno e restaurador em França da Ordem dos Pregadores. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Dominique_Lacordaire
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Jean de Cheverus. Pintura de
Jean de Cheverus , seu nome completo: Jean-Louis-Anne-Magdeleine Lefebvre de Cheverus , nascido em28 de janeiro de 1768em Mayenne e morreu em19 de julho de 1836em Bordeaux , é um cardeal francês, arcebispo de Bordeaux . Leia mais: https://fr.wikipedia.org/wiki/Jean_Lefebvre_de_Cheverus
* Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo XVI, intitulado “Não se pode servir a Deus e a Mamon”, em Instruções dos Espiritos, encontra-se a mensagem de Cheverus, recebida na cidade de Bordéus, França, no ano de 1861 – “Emprego de riquezas”.
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A adoração de Mamon. Óleo sobre tela por Evelyn De Morgan. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_worship_of_Mammon.jpg
LEIA SOBRE MAMON https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamon
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François Fénelon *. Óleo sobre tela por Joseph Vivien. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fran%C3%A7ois_de_Salignac_de_la_Mothe-F%C3%A9nelon.PNG
François Fénelon, pseudônimo de François de Salignac de La Mothe-Fénelon (6 de agosto de 1651 - 7 de janeiro de 1715), também conhecido como ''o Cisne de Cambrai'', foi um teólogo católico, poeta e escritor francês, cujas ideias liberais sobre política e educação, esbarravam contra o "statu quo" da Igreja e do Estado dessa época. Pertenceu à Academia Francesa de Letras. (Wikipedia)
Vários espíritos transmitiram mensagens em mais de uma cidade ou país que, submetidas ao principio da Concordância, foram inseridas pelo Codificador Allan Kardec nas obras da Doutrina Espírita. O espírito Fénelon, por exemplo, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, contribui com mensagens ditadas em Paris, Argel, Bordéus, Lião.
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Parábola dos talentos. Óleo no painel de Willem de Poorter. Imagem/fonte:
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Lázaro e o Rico Artista: Jacopo Bassano Imagem da obra de arte listada no parâmetro de título desta página Título: Lázaro e o Rico Tipo de objeto: pintura Gênero: arte religiosa Descrição: A parábola bíblica de Lázaro e o Rico (Lucas 16:19-21) conta a história de um homem que banqueteava e celebrava todos os dias, enquanto um mendigo chamado Lázaro permanecia faminto por perto. Cães vinham lamber as feridas no corpo do pobre. No entanto, quando os dois homens morreram, Lázaro foi recebido no céu, enquanto o rico foi condenado ao inferno. Data: 1545 Técnica: óleo sobre tela Dimensões (com moldura): 176 x 251 x 12 cm Sem moldura: 146 x 221 cm (57 1/2 x 87 pol.) Coleção Museu de Arte de Cleveland wikidata:Q657415. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Clevelandart_1939.68.jpg |
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A parábola do Bom Samaritano de Balthasar van Cortbemde (1647) mostra o Bom Samaritano cuidando do homem ferido enquanto o levita e o sacerdote também são mostrados à distância. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Parable_of_the_Good_Samaritan
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Jesus e o jovem rico. Pintura de Heinrich Hoffmann. Imagem/fonte : https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hoffman-ChristAndTheRichYoungRuler.jpg
O Jovem Rico16 Eis que alguém se aproximou de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?” 17 Respondeu-lhe Jesus: “Por que você me pergunta sobre o que é bom? Há somente um que é bom. Se você quer entrar na vida, obedeça aos mandamentos”. 18 “Quais?”, perguntou ele. Jesus respondeu: “‘Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, 19 honra teu pai e tua mãe’[a] e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’[b]”. 20 Disse-lhe o jovem: “A tudo isso tenho obedecido. O que me falta ainda?” 21 Jesus respondeu: “Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois, venha e siga-me”. 22 Ouvindo isso, o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas. 23 Então Jesus disse aos discípulos: “Digo-lhes a verdade: Dificilmente um rico entrará no Reino dos céus. 24 E lhes digo ainda: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25 Ao ouvirem isso, os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: “Neste caso, quem pode ser salvo?” Leia mais: https://www.biblegateway.com/passage/?search=Mateus+19%3A16-30%2CLucas+18%3A18-30&version=NVI-PT
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Parábola dos talentos. Óleo no painel de Willem de Poorter. Imagem/fonte:
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‘1’ A parábola do homem rico e Lázaro, representando o homem rico no inferno, pedindo ajuda a Abraão e Lázaro no céu por James Tissot. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Christian_views_on_Hell |
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Árvore Sicômoro. Jericó, Palestina. Numa dessas árvores Zaqueu subiu para ver Jesus passar. Foto Ismael Gobbo |
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A cidade de Jericó, Palestina, vista do Monte da Tentação. Foto Ismael Gobbo. |
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Avenida de Jericó na direção de Jerusalém. Foto Ismael Gobbo |
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Parábola do rico insensato. Óleo em painel de carvalho por Rembrandt Imagem/fonte:
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Jesus Cristo no Monte das Oliveiras. Óleo sobre tela de Rodolfo Amoedo. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de
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Sermão da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg
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O Sermão das Bem-Aventuranças. Aquarela por James Tissot Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Beatitudes#/media/File:TissotBeatitudes.JPG
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Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard
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O pão da nossa alegria |
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Ele é feito daqueles momentos em que usufruímos da viagem dos nossos sonhos e estamos nos encantando com as paisagens. Aquelas mesmas que vimos, muitas vezes, em livros, ou na internet. Tudo é um deslumbramento. A catedral Notre Dame de Paris, restaurada, após o incêndio que a devastou, há poucos anos. Posamos ao lado das gárgulas que ficam nas extremidades das calhas, no exterior do edifício. Alongamos a vista, descobrindo as belezas da cidade, lá do alto das torres. A Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, os barcos no rio Sena. Os olhos não cansam de olhar, querendo, mais do que a câmara digital, registrar cada ângulo na memória e no coração. Captando as imagens, de forma rápida, é comum que postemos em nossas redes sociais detalhe a detalhe. Comentamos nossas experiências, enfatizamos a riqueza histórica do Museu do Louvre: os quadros, as esculturas, os documentos. Nos grupos de whatsapp, enviamos fotos e mais fotos à medida que descobrimos esse ou aquele monumento. Compartilhamos imagens das acomodações do hotel, das refeições. O que não lembramos é que, por vezes, isso que fazemos no intuito de compartilhar a nossa alegria, alcança corações distantes, presos a problemas graves e dificuldades sem conta. Um benfeitor escreveu certa vez: Não amasses o pão de tua alegria nas lágrimas do semelhante. É um alerta para o cuidado de não ferirmos ninguém na fruição desses momentos. Uma mensagem importante que nos alerta que devemos usufruir desses momentos felizes sem perder de vista os cuidados com o próximo. Quando exibimos as fotos dos hotéis luxuosos, dos pratos exóticos, de alto valor, deveríamos nos perguntar se a maioria dos que as verão tem condições de frequentar qualquer um desses lugares. Ou saborear alguma dessas iguarias. Somos responsáveis pelo que fazemos, logo, pelo que publicamos. O que estamos depositando em corações alheios? É evidente que podemos partilhar nossos momentos felizes e nossas conquistas. Mas isso pode ser feito de maneira semelhante ao que fazíamos antigamente quando as fotos eram reveladas e copiadas em papel. Podemos enviar essas imagens individualmente e apenas para amigos queridos ou pequenos grupos que sabemos que vibram com a nossa felicidade. Em geral, são poucos esses amigos sinceros e bons, essas almas queridas de nossas vidas que nos querem bem e nas quais podemos confiar para expor nossa intimidade sem ferir nem ofender, recebendo de volta apenas bons pensamentos e vibrações. Fica a reflexão para todos nós, usuários das novas tecnologias, nestes tempos em que, com uma tecla, podemos alcançar em segundos a mente de centenas ou mesmo milhares de pessoas. Sejamos cuidadosos e generosos ao comermos o pão da nossa alegria, conquistado com nossos esforços e méritos. Dividamos a alegria com nossos amores sem permitir que desses momentos ricos, íntimos e bons, lágrimas sejam produzidas no próximo, ainda que virtualmente. Pensemos nisso. Redação do Momento Espírita, com base
no artigo
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7555&stat=0) |
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Catedral Notre Dame, Paris, França. Foto Ismael Gobbo Em O Corcunda de Notre Dame, Victor Hugo faz referências à arquitetura da Catedral.
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Torre Eiffel. Paris, França. Foto Ismael Gobbo
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Torre Eiffel, inaugurada em 31-03-1889. Na foto o elevador subindo para chegar ao último estágio do famoso monumento. Em Paris nasceu e desencarnou Gabriel Delanne. Foi na cidade luz que Allan Kardec codificou o Espiritismo. Foto Ismael Gobbo
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Arco do Triunfo. Paris, França. Foto Ismael Gobbo. |
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Ponte Neuf sobre o rio Sena. Paris, França. Foto Ismael Gobbo
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Fenômenos mediúnicos |
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Pelo Espírito Albino Teixeira. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Ideal Espírita. Lição nº 55. Página 137.
Os fenômenos mediúnicos a se evidenciarem, inevitáveis, nas estradas do homem, guardam expressiva similitude com a presença das águas, nos caminhos da Terra. Águas existem, por toda parte... Possuímo-las cristalinas em fontes recamadas de areia, pesadas de barro nos rios que desgastam o solo, tisnadas na sarjeta em que rolam depois da chuva, lodacentas no charco, furtadas de represas, concentradas em lagoas infectas, amargas em poços largados no esquecimento, semi-envenenadas nos esgotos de lama... Todas elas, contudo, podem ser decantadas, medicadas, purificadas e renovadas para servir. Assim também os fenômenos mediúnicos. Venham de onde vierem, assinalam-se por determinado valor. Entretanto, é preciso não esquecer que devem ser examinados, raciocinados, interpretados e compreendidos para mostrarem proveito justo. Para eles e junto deles, todos nós temos a Doutrina Espírita por filtro de tratamento. À vista disso, não desprezeis fato algum, mas, igualmente, em tempo algum, não vos canseis de estudar.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
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Seminário teórico-prático de Mediunidade. Birigui, SP. Foto Ismael Gobbo |
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Francisco Cândido Xavier ladeado pelo repórter de O Globo, Clementino de Alencar e seu irmão José Xavier no ano de 1935. Foto contida no livro Notáveis Reportagens com Chico Xavier, editada pelo IDE, Araras, SP
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Francisco Cândido Xavier psicografando no Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo, MG Imagem/fonte: http://professorricardovieira.blogspot.com.br/2014/04/biografia-de-chico-xavier.html
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OUÇA AQUI: https://www.facebook.com/watch/?v=490035363301719
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O Livro dos Médius, lançado por Allan Kardec em janeiro de 1861. |
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Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha Portugal |
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Exms Senhores OCS,
As nossas mais cordiais saudações.
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- O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo
uma palestra subordinada ao tema "Vivendo e
aprendendo....sempre!", com
Amélia Reis, no dia 28 de Novembro de 2025, 6ª feira, às 21h00.
2 - Todas as palestras são colocadas no Youtube do CCE em http://bit.ly/29VcVMV e todas as actividades são gratuitas.
Cordialmente,
CCE
Tel: 938 466 898; 966 377 204; www.cceespirita.wordpress.com - E-mail: [email protected] www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [[email protected]]) |
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Registro. Atividades do Projeto Chico Xavier na tarde deste sábado 22-11-2025. Araçatuba, SP |
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Após a prece de abertura as 16 horas várias pessoas vão ao local de alimentos e preparam para os inscritos da casa, outros preparam diversos alimentos para serem servidos aos presentes, inclusive o de jantar; evangelização para crianças e jovens. Aplicação de passes, palestra pela oradora da casa Maria José Izique. Em seguida jantar/refeição a todos os presentes. Informações e fotos recebidas de Émerson Gratão.
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Palestra no Núcleo Espírita Miramez Guarulhos, SP |
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(Recebido em email de [email protected]) |
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Palestra no C.E. Maria Benta Jabaquara, São Paulo, capital |
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(Informação de Jorge Lira Rezala) |
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Nota: Depoimento sobre Chico Xavier para Casa de Batuíra |
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Na noite do dia 20 de novembro, Cesar Perri (São Paulo) fez um depoimento virtual sobre seus contatos com Chico Xavier, para o programa de estudos sobre mediunidade da Casa de Batuíra, de São Gonçalo (RJ). A reunião foi dirigida por Hélio Ribeiro. Informações sobre a Casa: https://www.facebook.com/casadebatuira/about
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
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Nota: Dizer “Senhor, Senhor...” e a rotulagem |
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Na reunião pública da tarde do dia 18 de novembro, Cesar Perri abordou o tema “Os que dizem: Senhor, Senhor...” (Cap. XVIII de “O evangelho segundo o espiritismo”, itens 6-9). A reunião foi presidida por Inês Bareia. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=YZhetWUNS84
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
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Nota: Controle do pensamento e evolução |
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Palestra virtual com Cesar Perri (de São Paulo), sobre o tema: O controle do pensamento como ferramenta para a evolução. Transmissão em tela para as dependências do Centro Espírita Cultivadores do Evangelho, de Magé (RJ) e pelos Canais da Família Cultivadores do Evangelho no Youtube, Facebook e Twitter. Direção da reunião por Helaine Amélia e participação de internautas como de Cesar Reis. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=WQ81bnI7I94
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
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Dormir para o bem apresenta o lado espiritual do sono |
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Release FE Editora 2025
Dormir para o bem — novo livro da FE Editora apresenta o lado espiritual do sono
São Paulo, 12 de novembro de 2025 – Dormir não é apenas descansar o corpo. Para a escritora e expositora espíritaRone Portela, o sono é um portal para as vivências da alma, um período em que nos desligamos parcialmente da matéria e acessamos, de forma natural, o plano espiritual. É essa perspectiva — fundamentada na Doutrina Espírita, em experiências mediúnicas durante meditações e em relatos de pessoas com desdobramento consciente — que estrutura o livro Dormir para o bem — o lado espiritual do sono, lançado pela Folha Espírita Editora. Advogada de formação, Rone construiu sua carreira como funcionária pública até perceber que o ritmo e o estilo de vida que levava não correspondiam mais à sua busca interior. “Eu precisei parar para me ouvir. O Espiritismo entrou na minha vida como um convite à reconexão comigo mesma”, conta. A partir dessa pausa, dedicou-se no estudo das obras de Allan Kardec e da coleção A Vida no Mundo Espiritual, ditada por André Luiz e psicografada por Francisco Cândido Xavier, até que, nos momentos de meditação, da qual é praticante por muitos anos, começou a registrar imagens, frases e ideias que surgiam como ‘downloads da alma’. Esses conteúdos foram o ponto de partida do livro, cuja construção levou cerca de três anos. A obra parte de um conceito central: dormir bem é diferente de dormir para o bem. O primeiro cuida do corpo físico; o segundo cuida da alma. “Quando dormimos, a alma se afasta parcialmente do corpo e vive experiências reais em outra dimensão. Se estamos sintonizados com o bem, podemos ser conduzidos a hospitais espirituais, ambientes de estudo e reencontros com mentores. É um momento de cura, orientação e aprendizado”, explica Rone. Mas ela também alerta para o contrário: experiências negativas, ambientes desarmônicos e pesadelos podem refletir a sintonia emocional e espiritual em que a pessoa se encontra ao adormecer. Por isso, a preparação para o sono é um ponto-chave: reduzir estímulos, silenciar a mente, fazer a prece e, principalmente, viver o dia de forma coerente com o bem.
“Dormir para o bem é acordar bem. É despertar com alegria, leveza e senso de propósito. A noite prepara o dia”
A autora lembra que 40% da população mundial não dorme bem e que o Brasil está entre os campeões no consumo de medicação para dormir. Para ela, há um vazio no campo da saúde quando se fala de sono apenas como processo fisiológico. “Se a raiz da doença é da alma, a cura também precisa tocá-la. O sono é uma grande oportunidade diária de harmonização interior”, completa. O livro traz, ainda, reflexões práticas, relatos de desdobramento consciente e orientações para quem deseja começar a transformar o sono em caminho de luz, paze evolução. Sobre a autora Rone Portela é expositora espírita, dialogadora na área de mediunidade e estudiosa da área de espiritualidade, com ênfase na emancipação da alma durante o sono. Formada em Direito pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), reside em Campo Grande (MS), de onde compartilha seu propósito de inspirar pessoas quanto à importância do sono, sobretudo em seu aspecto espiritual, como meio de renovação de vida. Para a autora, preparar-se para dormir é um convite ao descanso, ao equilíbrio e à cura da alma, transformando o repouso físico em oportunidade de dormir para o bem e despertar, a cada manhã, com ânimo renovado, esperança e alegria de viver. Onde encontrar o livro
Mais informações: Connectare Comunicação Cláudia Santos – [email protected] – (11) 97663-4001 Flávia Tavares – [email protected] – WhatsApp +1 (872) 801-3557
(Recebido em email de Cláudia Santos [[email protected]]) |
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Jornal AGENDA CRISTÃ - Rancharia (SP) - Novembro.2025 |
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(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]]) |
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882-JornalMundoMaior] ABENÇOA SENHOR |
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*ABENÇOA SENHOR.* Abençoa, Senhor, esta Casa singela, Onde a luz do Evangelho esplende, soberana, E onde encontra guarida a imensa caravana, Dos tristes corações que a prova desmantela.
Neste pouso de paz onde a fé irmana, Em torno do ideal que ao mundo revela, A caridade é sempre atenta sentinela, Estendendo os seus braços à penúria humana.
Neste recanto amigo, à margem do caminho, Ninguém procura em vão o conforto e o carinho, Cansado de bater, chorando, porta em porta...
Porquanto a Tua voz na voz de quem ensina, A mensagem de amor da Celeste Doutrina. A renovar no bem a vida nos exorta!!... Auta de Souza em: *CONFIA SEMPRE.*
Se você gostou, repasse. Ou escreva para [email protected], faça sua sugestão ou crítica ou assinale ( )apagar meu endereço.
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(Recebido em email de [email protected]; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [[email protected]]) |
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FEESP- Renato Prieto em Chico Xavier em pessoa São Paulo, capital |
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(Copiado de Amigos da Maria Benta) |
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Nota: Entrevista pela USE-SP sobre o livro Movimento Espírita Internacional |
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Marco Milani, diretor da USE-SP, entrevistará os autores do livro Movimento espírita internacional. Origens, ideais e experiências, editado pelo CCDPE-SP. No dia 25 de novembro às 20 horas, haverá o diálogo ao vivo com os autores Cesar Perri (São Paulo), Charles Kempf (FSF, França) e Elsa Rossi (BUSS, Inglaterrra). Acesse informações sobre o evento: https://youtu.be/YHq4TryKXME?si=9U-ibcDu6aOI5aNv
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)) |
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Palestras novembro/2025 - Instituição Beneficente Nosso Lar São Paulo, capital |
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Olá
caro Ismael Gobbo e demais companheiro(a)s leitores das páginas do
Ismael. (🌻 Segue em anexo a programação de palestras do Nosso Lar para o mês de novembro de 2025. Aproveito também para fazer um convite especial para você e sua família: ☕
Café Cultural: Reflexões à Luz da Filosofia Espírita 📍 Nosso Lar — Praça Florence Nightingale, 79 Será uma alegria receber vocês! 💛 Abraço fraterno,
Clodoaldo de Lima Leite Presidente voluntário da IBNL
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]]) |
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Correio Espírita - Jornal de novembro de 2025 |
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APES: programme d'activités spirites NOVEMBRE 2025 Programa de atividades espíritas - novembro de 2025 |
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Chère Madame, Cher Monsieur,
Comme chaque mois, nous venons vers vous afin de vous présenter notre programme d'activités spirites du mois de NOVEMBRE 2025.
Pour vous permettre de vous ressourcer dans l'étude et la compréhension de notre vie sur terre, et de sa continuité dans le monde spirituel, notre centre spirite APES, vous invite à venir et à partager la connaissance spirite dans un moment agréable d'étude et d'Assistance Spirituelle, en assistant à nos cycles d'exposés sur de thèmes spirites divers et variés.
Voici un petit résumé de nos exposés :
Les études mensuelles sur les les concepts, les principes et les valeurs moraux du Spiritisme : entrée libre et gratuite - Le vendredi 07 et samedi 08 novembre 2025 : L'étude du Livre des Médiums (Allan Kardec), Partie 2 : des manifestations spirites, Chapitre 5 : Théorie des manifestations spirites : Bruits, tapages et perturbations, items 89 à 91. - Le vendredi 21 et samedi 22 novembre 2025 : L'étude du livre La GENÈSE selon le spiritisme (Allan Kardec), chapitre 2 (suite) : Dieu, "Existence de Dieu : réflexions spirites".
Les thèmes spirites qui nous interpellent sur la nôtre existence en tant qu'Esprit en évolution : entrée libre et gratuite. - Le vendredi 14 novembre 2025 : L'Evangile selon le Spiritisme (Allan Kardec), Introduction, Partie II livre 2, "Contrôle universel de l'enseignement des Esprits. - Le samedi 15 novembre 2025 : conférence de Mikaël Ponsardin sur le thème "Le Spiritisme expliqué " - Les clés pour comprendre la cohérence et la portée universelle de la Doctrine spirite. - Le vendredi 28 novembre 2025 : "Réflexions spirites sur le TEMPS : L'Homme et l'Esprit", La Genèse selon le Spiritisme (Allan Kardec), chapitre VI - Uranographie générale : L'espace et le temps." - Le samedi 29 novembre 2025 : l'exposé libre "Les commémorations de la Toussaint : un regard spirite sur les hommages que nous portons à nos chers disparus.
Pour plus d'information, veuillez trouver en pièce jointe le programme détaillé de ces activités pour les mois de NOVEMBRE 2025. ou consulter n'hésitez pas à consulter notre site www.apes-asso.fr ou nous contacter : [email protected] ou par téléphone 07 82 09 7158 (merci de laisser votre message)
Au plaisir de vous accueillir et partager avec vous ces moments d'étude et de connaissance spirite. Cordialement
Anita Becquerel Présidente de l'APES A.P.E.S. - Association Parisienne d'Etudes Spirites
TRADUÇÃO AO PORTUGUÊS PELO GOOGLE TRADUTOR
Prezada Senhora, Prezado Senhor,
Como fazemos todos os meses, escrevemos para apresentar nossa programação de atividades espirituais para novembro de 2025.
Para que vocês possam se revigorar por meio do estudo e da compreensão de nossa vida na Terra e sua continuidade no mundo espiritual, nosso centro espiritual APES os convida a participar de um ambiente agradável de estudo e orientação espiritual, compartilhando conhecimento espiritual, por meio de nossa série de apresentações sobre diversos temas espirituais.
Segue um breve resumo de nossas apresentações:
Estudos mensais sobre os conceitos, princípios e valores morais do Espiritismo: entrada gratuita. - Sexta-feira, 7 de novembro e sábado, 8 de novembro de 2025: Estudo do livro "O Livro dos Médiuns" (Allan Kardec), Parte 2: Manifestações Espíritas, Capítulo 5: Teoria das Manifestações Espíritas: Ruídos, Barulhos e Perturbações, itens 89 a 91.
- Sexta-feira, 21 de novembro e sábado, 22 de novembro de 2025: Estudo do livro "Gênesis Segundo o Espiritismo" (Allan Kardec), Capítulo 2 (continuação): Deus, "A Existência de Deus: Reflexões Espíritas".
Temas espíritas que nos desafiam a refletir sobre nossa existência como Espíritos em evolução: entrada gratuita.
- - Sexta-feira, 14 de novembro de 2025: O Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec), Introdução, Parte II, Livro 2, "Controle Universal dos Ensinamentos dos Espíritos".
- Sábado, 15 de novembro de 2025: Palestra de Mikaël Ponsardin sobre o tema "Espiritismo Explicado" - As chaves para compreender a coerência e o alcance universal da doutrina espírita.
- Sexta-feira, 28 de novembro de 2025: "Reflexões Espíritas sobre o TEMPO: Homem e Espírito", Gênesis Segundo o Espiritismo (Allan Kardec), Capítulo VI - Uranografia Geral: Espaço e Tempo.
- Sábado, 29 de novembro de 2025: Apresentação gratuita intitulada "Comemorações do Dia de Todos os Santos: Uma Perspectiva Espírita sobre as Homenagens que Prestamos aos Nossos Falecidos".
- Para mais informações, segue em anexo o programa detalhado das atividades para novembro de 2025.
Alternativamente, visite nosso site www.apes-asso.fr
Ou entre em contato conosco: [email protected] ou pelo telefone +33 7 82 09 71 58 (deixe uma mensagem).
Aguardamos sua presença e esperamos compartilhar com você esses momentos de estudo e aprendizado espiritual.
Atenciosamente,
Anita Becquerel Presidente da APES A.P.E.S. - Associação Parisiense de Estudos Espíritas Construindo as Pessoas do Amanhã Hoje.
Recebemos você em 22 rue des Laitières, 94300 Paris Vincennes Todas as sextas-feiras à noite, a partir das 19h30, e todos os segundos e últimos sábados do mês, a partir das 14h30, exceto feriados.
Para mais informações, ligue para 0141 931 708 ou acesse nosso site:
http://www.apes.asso.fr
(Recebido em email de Association Parisienne d'Etudes Spirites [[email protected]])
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Jornal Momento Espírita - edição novembro CEAC- Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP |
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ACESSO: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/11/Jornal-Momento-Esp-Nov-25-min.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]] |
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Cairbar e Eurípedes: Colunas do Espiritismo, e outros destaques da RIE de novembro |
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ACESSE AQUI:
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Campanha de Natal Natal Solidário - GEPAR 2025 |
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Edição 124 da Folha Espírita Francisco Caixeta Araxá, MG |
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ACESSE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol124.pdf
(Recebido de Folha Espírita Francisco Caixeta [[email protected]])
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Informes outubro – GEPAR Acesse abaixo |
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CLIQUE AQUI: https://gepar.org.br/so/e8PcRlmfj?languageTag=pt&cid=97238337-5521-4257-a902-bdb74c6f5aaf
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O ambicioso projeto editorial de Kardec antes de partir (leia agora!) |
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Olá! Bom dia! Tudo bem com você? Espero que sim!
Ele desejava criar uma editora e livraria própria, que seria a responsável pela publicação das obras do espiritismo e a distribuição de um catálogo trazendo nomes de obras para os estudiosos do espiritismo. Leia agora: www.bit.ly/ProjetoEditorialKardec
“Este último empreendimento representava a concretização de um sonho antigo do codificador do espiritismo”, escreve Adair Ribeiro Jr., curador do Museu AKOL – AllanKardec.online. A Livraria Espírita e de Ciências Psicológicas foi concebida para ser mais do que um mero ponto de venda. Kardec idealizou-a como um espaço para conter obras de todas as épocas, funcionando como um centro de aquisição de materiais destinados à formação de uma biblioteca espírita. Você vai ficar sabendo o que Kardec pretendia com a seleção e catalogação de outros títulos de variados gêneros da literatura, além das obras fundamentais, por ele considerados necessários para a complementação dos estudos dos espíritas. Não deixe de ler. Vale muito conhecer esses bastidores da história de Kardec e do espiritismo: www.bit.ly/ProjetoEditorialKardec
Um abraço,
Editora Correio Fraterno
(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [[email protected]]) |
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Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
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Clique
aqui:
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Em defesa da vida, rumo à paz/ Infância na vida corporal
CLIQUE AQUI: https://www.febnet.org.br/portal/2025/11/23/em-defesa-da-vida-rumo-a-paz-infancia-na-vida-corporal/
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Dia da Consciência Negra/ 20 de novembro |
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A paz é nossa meta enquanto humanidade, sendo a fraternidade um veículo deste caminho. Para alcançá-la é preciso que nos unamos as palavras de amor do Cristo, na caridade com todos os irmãos. “Se buscamos atingir o infinito da sabedoria e do amor em nosso Pai, indispensável se faz reconheçamos que todos somos irmãos no mesmo caminho!…” — Jesus ReferênciaHUMBERTO DE CAMPOS (Espírito). Boa nova. Pela psicografia de Francisco Cândido Xavier. Cap. 7, p. 48-49. A luta contra o mal. FEB Editora.
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2025/11/20/dia-da-consciencia-negra-20-de-novembro-2/) |
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
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Clique
aqui:
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FEA- Federação Espírita Amazonense Manaus |
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Clique aqui: https://www.facebook.com/feamazonas/?locale=pt_BR
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FER- Federação Espírita Roraimense Boa Vista |
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Clique aqui: https://www.facebook.com/comunicafer/?locale=pt_BR
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
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Quer ajudar o Abrigo e não sabe como? Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!
(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 1 |
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]]) |
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Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier. Boletim semanal – Ano XI. 4a semana de Novembro de 2025 |
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A ciência, as escolhas e a moral da vida; Dizer “Senhor, Senhor...” e a rotulagem; Controle do pensamento e evolução; Entrevista pela USE-SP sobre o livro Movimento espírita internacional; Depoimento sobre Chico Xavier para a Casa de Batuíra; Auxílio Divino
Artigo: - A ciência, as escolhas e a moral da vida: https://grupochicoxavier.com.br/a-ciencia-as-escolhas-e-a-moral-da-vida/ Estudo do Evangelho: - Dizer “Senhor, Senhor...” e a rotulagem: https://grupochicoxavier.com.br/dizer-senhor-senhor-e-a-rotulagem/
Vídeos: - Controle do pensamento e evolução:
https://grupochicoxavier.com.br/controle-do-pensamento-e-evolucao/
- Entrevista pela USE-SP sobre o livro Movimento espírita internacional:
Notícias: -Depoimento sobre Chico Xavier para a Casa de Batuíra: https://grupochicoxavier.com.br/depoimento-sobre-chico-xavier-para-casa-de-batuira/
Mensagem https://grupochicoxavier.com.br/auxilio-divino/
o0o
“O discípulo gravará o Evangelho na própria existência ou então se preparará ao recomeço do aprendizado, porquanto, sem fixar em si mesmo a luz da lição, debalde terá crido” – Emmanuel.
(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 159. FEB)
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
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Quando a prece abre portas |
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Sidney Fernandes Silvana era enfermeira em um hospital público. Exausta após um plantão noturno tenso, mal conseguira dormir quando o telefone tocou. Do outro lado, uma amiga do bairro: o pai estava mal, tossia sangue, e o pronto-socorro parecia um lugar distante para quem pouco compreendia de urgência médica. Mesmo contrariando o cansaço, Silvana calçou os sapatos e saiu. O pequeno barraco no alto da favela, sem conforto algum, parecia ainda mais sombrio naquela manhã nublada. Encontrou o homem pálido, com dificuldade para respirar. Com gestos rápidos, auscultou, examinou e orientou o transporte urgente. — Não pode esperar. Vou levá-lo agora mesmo — decidiu. Com a ajuda de vizinhos, acomodou o doente no banco traseiro de um carro emprestado. A corrida até o hospital foi lenta, o trânsito congestionado. Silvana suava, aflita. Ao perceber a piora do paciente, pediu: — Reze comigo. Mesmo que só pense. Vamos pedir ajuda. A mulher, atônita, juntou as mãos. Silvana também fechou os olhos por instantes, mesmo ao volante. Oraram em silêncio. E, como por milagre, uma viatura da polícia abriu caminho à frente, sinalizando a urgência. Em minutos, chegaram ao hospital. O atendimento foi imediato. O diagnóstico: tuberculose avançada, mas ainda tratável. Havia risco, mas havia tempo. Dias depois, já em observação, o senhor comentou: — Eu ia morrer. Senti que ia. Mas naquela oração, no carro, vi alguém ao meu lado. Um rapaz jovem, de branco, que segurava minha mão. Nunca vi alguém tão calmo. Ele dizia que eu ia ficar bem, porque tinha gente que me amava, lá e cá. Silvana, emocionada, sabia que o socorro vinha de mais longe do que os seus braços alcançavam. A espiritualidade se manifestava por gestos simples, por atitudes de misericórdia. E ela, ainda que cansada, permitira-se ser instrumento. Não buscava reconhecimento. Apenas dormiu em paz naquela noite, certa de que, enquanto houver uma prece sincera e alguém disposto a agir, o Céu sempre encontrará uma forma de abrir as portas da vida.
(Recebido em email de [email protected]) |
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Amélie Gabrielle Boudet (23-11-1795 / 21-01-1883) |
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Amélie Gabrielle Boudet Imagem internet AMÉLIE GABRIELLE BOUDET Madame Rivail (Sra. Allan Kardec) nasceu em Thiais, cidade do menor e mais populoso Departamento francês – o Sena, aos 2 do Frimário do ano IV, segundo o Calendário Republicano então vigente na França, e que corresponde a 23 de Novembro de 1795. Filha de Julien-Louis Boudet, proprietário e antigo tabelião, homem portanto bem colocado na vida, e de Julie-Louise Seigneat de Lacombe, recebeu, na pia batismal o nome de Amélie-Gabrielle Boudet. A menina Amélie, filha única, aliando desde cedo grande vivacidade e forte interesse pelos estudos, não foi um problema para os pais, que, a par de fina educação moral, lhe proporcionaram apurados dotes intelectuais. Após cursar o colégio primário, estabeleceu-se em Paris com a família, ingressando numa Escola Normal, de onde saiu diplomada em professora de 1a . classe. Revela-nos o Dr. Canuto de Abreu que a senhorinha Amélie também foi professora de Letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. Culta e inteligente, chegou a dar à luz três obras, assim nomeadas: “Contos Primaveris”, 1825; “Noções de Desenho”, 1826; “O Essencial em Belas Artes”, 1828. Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o Destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte Denizard Rivail. De estatura baixa, mas bem proporcionada, de olhos pardos e serenos, gentil e graciosa, vivaz nos gestos e na palavra, denunciando inteligência admirável, Amélie Boudet, aliando ainda a todos esses predicados um sorriso terno e bondoso, logo se fez notar pelo circunspecto Prof. Rivail, em quem reconheceu, de imediato, um homem verdadeiramente superior, culto, polido e reto. Em 6 de Fevereiro de 1832, firmava-se o contrato de casamento. Amélie Boudet, tinha nove anos mais que o Prof. Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido. Jamais essa diferença constituiu entrave à felicidade de ambos. Pouco tempo depois de concluir seus estudos com Pestalozzi, no famoso castelo suíço de Zahringen (Yverdun), o Prof. Rivail fundara em Paris um Instituto Técnico, com orientação baseada nos métodos pestalozzianos. Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro. Grandemente louvável era essa iniciativa humana e patriótica do Prof. Rivail, pois, não obstante as leis sucessivas decretadas após a Revolução Francesa em prol do ensino, a instrução pública vivia descurada do Governo, tanto que só em 1833, pela lei Guizot, é que oficial e definitivamente ficaria estabelecido o ensino primário na França. Em 1835, o casal sofreu doloroso revés. Aquele estabelecimento de ensino foi obrigado a cerrar suas portas e a entrar em liquidação. Possuindo, porém, esposa altamente compreensiva, resignada e corajosa, fácil lhe foi sobrepor-se a esses infaustos acontecimentos. Amparando-se mutuamente, ambos se lançaram a maiores trabalhos. Durante o dia, enquanto Rivail se encarregava da contabilidade de casas comerciais, sua esposa colaborava de alguma forma na preparação dos cursos gratuitos que haviam organizado na própria residência, e que funcionaram de 1835 a 1840. À noite, novamente juntos, não se davam a descanso justo e merecido, mas improdutivo. O problema da instrução às crianças e aos jovens tornara-se para Prof. Rivail, como o fora para seu mestre Pestalozzi, sempre digno da maior atenção. Por isso, até mesmo as horas da noite ele as dividia para diferentes misteres relacionados com aquele problema, recebendo em todos a cooperação talentosa e espontânea de sua esposa. Além de escrever novas obras de ensino, que, aliás, tiveram grande aceitação, o Prof. Rivail realizava traduções de obras clássicas, preparava para os cursos de Lévi-Alvarès, freqüentados por toda a juventude parisiense do bairro de São Germano, e se dedicava ainda, em dias certos da semana, juntamente com sua esposa, a professorar as matérias estatuídas para os já referidos cursos gratuitos. “Aquele que encontrar uma mulher boa, encontrará o bem e achará gozo no Senhor” - disse Salomão. Amélie Boudet era dessas mulheres boas, nobres e puras, e que, despojadas das vaidades mundanas, descobrem no matrimônio missões nobilitantes a serem desempenhadas. Nos cursos públicos de Matemáticas e Astronomia que o Prof. Rivail bi-semanalmente lecionou, de 1843 a 1848, e aos quais assistiram não só alunos, que também professores, no “Liceu Polimático” que fundou e dirigiu até 1850, não faltou em tempo algum o auxilio eficiente e constante de sua dedicada consorte. Todas essas realizações e outras mais, a bem do povo, se originaram das palestras costumeiras entre os dois cônjuges, mas, como salientou a Condessa de Ségur, deve-se principalmente à mulher, as inspirações que os homens concretizam. No que toca à Madame Rivail, acreditamos que em muitas ocasiões, além de conselheira, foi ela a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. Aliás, é o que nos confirma o Sr. P. J. Leymarie ( que com ambos privara ) ao declarar que Kardec tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa. Graças principalmente às obras pedagógicas do professor Rivail, adotadas pela própria Universidade de França, e que tiveram sucessivas edições, ele e senhora alcançaram uma posição financeira satisfatória. O nome Denizard Rivail tornou-se conhecido nos meios cultos e além do mais bastante respeitado. Estava aberto para ele o caminho da riqueza e da glória, no terreno da Pedagogia. Sobrar-lhe-ia, agora, mais tempo para dedicar-se à esposa, que na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara coisa alguma. A ambos, porém, estava reservada uma missão, grandiosa pela sua importância universal, mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos. O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fenômenos das “mesas girantes”, então em voga no Mundo todo. Outros convites do Além se seguiram, e vemos, em meados de 1855, na casa da Família Baudin, o Prof. Rivail iniciar os seus primeiros estudos sérios sobre os citados fenômenos, entrevendo, ali, a chave do problema que durante milênios viveu na obscuridade. Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conhecimento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade. Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivail pôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tornou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão. Sem dúvida, os espíritas, muito devemos a Amélie Boudet e estamos de acordo com o que acertadamente escreveu Samuel Smiles: os supremos atos da mulher geralmente permanecem ignorados, não saem à luz da admiração do mundo, porque são feitos na vida privada, longe dos olhos do público, pelo único amor do bem. O nome de Madame Rivail enfileira-se assim, com muita justiça, entre os de inúmeras mulheres que a História registrou como dedicadas e fiéis colaboradoras dos seus esposos, sem as quais talvez eles não levassem a termo as suas missões. Tais foram, por exemplo, as valorosas esposas de Lavoisier, de Buckland, de Flaxman, de Huber, de Sir William Hamilton, de Stuart Mill, de Faraday, de Tom Hood, de Sir Napier, de Pestalozzi, de Lutero, e de tantos outros homens de gênio. A todas essas Grandes Mulheres, além daquelas muito esquecidas pela História, a Humanidade é devedora eterna! Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, este, meses depois, a 1o . de Janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue Spirite”, periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo. Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em Abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”. Mais uma obra de grave responsabilidade! Tomar tais iniciativas naquela recuada época, em que o despotismo clerical ainda constituía uma força, não era tarefa para muitos. Havia necessidade de larga dose de devotamento, firmeza de vistas e verdadeiro espírito de sacrifício. Ao casal Rivail é que coube, apesar de todos os escolhos e perigos que se lhe deparariam em a nova estrada, empreender, com a assistência e proteção do Alto, a maior revolução de idéias de que se teve notícia nos meados do século XIX. Allan Kardec foi alvo do ódio, da injúria, da calúnia, da inveja, do ciúme e do despeito de inimigos gratuitos, que a todo custo queriam conservar a luz sob o alqueire. Intrigas, traições, insultos, ingratidões, tudo de mal cercou o ilustre reformador, mas em todos os momentos de provas e dificuldades sempre encontrou, no terno afeto de sua nobre esposa, amparo e consolação, confirmando-se essas palavras de Simalen: “A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.” Com vasta correspondência epistolar, proveniente da França e de vários outros países, não fosse a ajuda de sua esposa nesse setor, sem dúvida não sobraria tempo para Allan Kardec se dedicar ao preparo dos livros da Codificação e de sua revista. Uma série de viagens ( em 1860, 1861, 1862, 1864, etc, ) realizou Kardec, percorrendo mais de vinte cidades francesas, além de várias outras da Suíça e da Bélgica, em todas semeando as idéias espíritas. Sua veneranda consorte, sempre que suas forças lhe permitiam, acompanhou-o em muitas dessas viagens, cujas despesas, cumpre informar, corriam por conta do próprio casal. Parafraseando o escritor Carlyle, poder-se-ia dizer que Madame Allan Kardec, pelo espaço de quase quarenta anos, foi a companheira amante e fiel do seu marido, e com seus atos e suas palavras sempre o ajudou em tudo quanto ele empreendeu de digno e de bom. Aos 31 de Março de 1869, com 65 anos de idade, desencarnava, subitamente, Allan Kardec, quando ultimava os preparativos para a mudança de residência. Foi uma perda irreparável para o mundo espiritista, lançando em consternação a todos quantos o amaram. Madame Allan Kardec, quer partilhara com admirável resignação as desilusões e os infortúnios do esposo, agora, com os cabelos nevados pelos seus 74 anos de existência e a alma sublimada pelos ensinos dos Espíritos do Senhor, suportaria qualquer realidade mais dura. Ante a partida do querido companheiro para a Espiritualidade, portou-se como verdadeira espírita, cheia de fé e estoicismo, conquanto, como é natural, abalada no profundo do ser. No cemitério de Montmartre, onde, com simplicidade, aos 2 de Abril se realizou o sepultamento dos despojos do mestre, comparecia uma multidão de mais de mil pessoas. Discursaram diversos oradores, discípulos dedicados de Kardec, e por último o Sr. E. Muller, que logo no princípio do seu elogio fúnebre ao querido extinto assim se expressou: “Falo em nome de sua viúva, da qual lhe foi companheira fiel e ditosa durante trinta e sete anos de felicidade sem nuvens nem desgostos, daquela que lhe compartiu as crenças e os trabalhos, as vicissitudes e as alegrias, e que se orgulhava da pureza dos costumes, da honestidade absoluta e do desinteresse sublime do esposo; hoje, sozinha, é ela quem nos dá a todos o exemplo de coragem, de tolerância, do perdão das injúrias e do dever escrupulosamente cumprido.” Madame Allan Kardec recebeu da França e do estrangeiro, numerosas e efusivas manifestações de simpatia e encorajamento, o que lhe trouxe novas forças para o prosseguimento da obra do seu amado esposo. Desejando os espiritistas franceses perpetuar num monumento o seu testemunho de profundo reconhecimento à memória do inesquecível mestre, consultaram nesse sentido a viúva, que, sensibilizada com aqueles desejos humanos mas sinceros, anuiu, encarregando desde logo uma comissão para tomar as necessárias providências. Obedecendo a um desenho do Sr. Sebille, foi então levantado no cemitério do Père-Lachaise um dólmen, constituído de três pedras de granito puro, em posição vertical, sobre as quais se colocou uma quarta pedra, tabular, ligeiramente inclinada, e pesando seis toneladas. No interior deste dólmen, sobre uma coluna também de pedra, fixou-se um busto, em bronze, de Kardec. Esta nova morada dos despojos mortais do Codificador foi inaugurada em 31 de Março de 1870 , e nessa ocasião o Sr. Levent, vice presidente da “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”, discursou, a pedido de Madame Allan Kardec, em nome dela e dos amigos. Cerca de dois meses após o decesso do excelso missionário de Lyon, sua esposa, no desejo louvável de contribuir para a realização dos plano futuros que ele tivera em mente, e de cujas obras, revista e Livraria passou a ser a única proprietária legal, houve por bem, no interesse da Doutrina, conceder todos os anos certa verba para uma “Caixa Geral do Espiritismo”, cujos fundos seriam aplicados na aquisição de propriedades, a fim de que pudessem ser remediadas quaisquer eventualidades futuras. Outras sábias decisões foram por ela tomadas no sentido de salvaguardar a propaganda do Espiritismo, sendo, por isso, bastante apreciado pelos espíritas de todo o Mundo o seu nobre desinteresse e devotamento. Apesar de sua avançada idade, Madame Allan Kardec demonstrava um espírito de trabalho fora do comum, fazendo questão de tudo gerir pessoalmente, cuidando de assuntos diversos, que demandariam várias cabeças. Além de comparecer à reuniões, para as quais era convidada, todos os anos presidia à belíssima sessão em que se comemorava o Dia dos Mortos, e na qual, após vários oradores mostrarem o que em verdade significa a morte à luz do Espiritismo, expressivas comunicações de Espíritos Superiores eram recebidas por diversos médiuns. Se Madame Allan Kardec – conforme se lê em Revue Spirite de 1869 – se entregasse ao seu interesse pessoal, deixando que as coisas andassem por si mesmas e sem preocupação de sua parte, ela facilmente poderia assegurar tranqüilidade e repouso à sua velhice. Mas, colocando-se num ponto de vista superior, e guiada, além disso, pela certeza de que Allan Kardec com ela contava para prosseguir, no rumo já traçado, a obra moralizadora que lhe foi objeto de toda a solicitude durante os últimos anos de vida, Madame Allan Kardec não hesitou um só instante. Profundamente convencida da verdade dos ensinos espíritas, ela buscou garantir a vitalidade do Espiritismo no futuro, e, conforme ela mesma o disse, melhor não saberia aplicar o tempo que ainda lhe restava na Terra, antes de reunirse ao esposo. Esforçando-se por concretizar os planos expostos por Allan Kardec em “Revue Spirite” de 1868, ela conseguiu, depois de cuidadosos estudos feitos conjuntamente com alguns dos velhos discípulos de Kardec, fundar a “Sociedade Anônima do Espiritismo”. Destinada à vulgarização do Espiritismo por todos os meios permitidos pelas leis, a referida sociedade tinha, contudo, como fito principal, a continuação da “Revue Spirite”, a publicação das obras de Kardec e bem assim de todos os livros que tratassem do Espiritismo. Graças, pois, à visão, ao empenho, ao devotamento sem limites de Madame Allan Kardec, o Espiritismo cresceu a passos de gigante, não só na França, que também no Mundo todo. Estafantes eram os afazeres dessa admirável mulher, cuja idade já lhe exigia repouso físico e sossego de espírito. Bem cedo, entretanto, os Céus a socorreram. O Sr. P. G. Leymarie, um dos mais fervorosos discípulos de Kardec desde 1858, médium, homem honesto e trabalhador incansável, assumiu em 1871 a gerência da Revue Spirite e da Livraria, e logo depois, com a renúncia dos companheiros de administração da sociedade anônima, sozinho tomou sob os ombros os pesados encargos da direção. Daí por diante, foi ele o braço direito de Madame Allan Kardec, sempre acatando com respeito as instruções emanadas da venerável anciã, permitindo que ela terminasse seus dias em paz e confiante no progresso contínuo do Espiritismo. Parecendo muito comercial, aos olhos de alguns espíritas puritanos, o título dado à Sociedade, Madame Allan Kardec, que também nunca simpatizara com esse título, mas que o aceitara por causa de certas conveniências, resolveu, na assembléia geral de 18 de Outubro de 1873, dar-lhe novo nome: “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, satisfazendo com isso a gregos e troianos. Muito ainda fez essa extraordinária mulher a prol do Espiritismo e de todos quantos lhe pediam um conselho ou uma palavra de consolo, até que em 21 de Janeiro de 1883, às 5 horas da madrugada, docemente, com rara lucidez de espírito, com aquele mesmo gracioso e meigo sorriso que sempre lhe brincava nos lábios, desatou-se dos últimos laços que a prendiam à matéria. A querida velhinha tinha então 87 anos, e nessa idade, contam os que a conheceram, ainda lia sem precisar de óculos e escrevia ao mesmo tempo corretamente e com letra firme. Aplicando-lhe as expressões de célebre escritor, pode-se dizer, sem nenhum excesso, que “sua existência inteira foi um poema cheio de coragem, perseverança, caridade e sabedoria”. Compreensível, pois, era a consternação que atingiu a família espírita em todos os quadrantes do globo. De acordo com o seus próprios desejos, o enterro de Madame Allan Kardec foi simples e espiriticamente realizado, saindo o féretro de sua residência, na Avenida e Vila Ségur n. 39, para o Père-Lachaise, a 12 quilômetros de distância. Grande multidão, composta de pessoas humildes e de destaque, compareceu em 23 de Janeiro às exéquias junto ao dólmen de Kardec, onde os despojos da velhinha foram inumados e onde todos os anos, até à sua desencarnação, ela compareceu às solenidades de 31 de março. Na coluna que suporta o busto do Codificador foram depois gravados, à esquerda, esses dizeres em letras maiúsculas: AMÈLIE GABRIELLE BOUDET – VEUVE ALLAN KARDEC – 21 NOVEMBRE 1795 – 21 JANVIER 1883. No ato do sepultamento falaram os Srs. P.G. Leymarie, em nome de todos os espíritas e da “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, Charles Fauvety, ilustre escritor e presidente da “Sociedade Científica de Estudos Psicológicos”, e bem assim representantes de outras Instituições e amigos, como Gabriel Delanne, Cot, Carrier, J. Camille Chaigneau, poeta e escritor, Lecoq, Georges Cochet, Louis Vignon, que dedicou delicados versos à querida extinta, o Dr. Josset e a distinta escritora, a Sra. Sofia Rosen-Dufaure, todos fazendo sobressair os reais méritos daquela digna sucessora de Kardec. Por fim, com uma prece feita pelo Sr. Warroquier, os presentes se dispersaram em silêncio. A nota mais tocante daquelas homenagens póstumas foi dada pelo Sr. Lecoq. Leu ele, para alegria de todos, bela comunicação mediúnica de Antonio de Pádua, recebida em 22 de Janeiro, na qual esse iluminado Espírito descrevia a brilhante recepção com que elevados Amigos do Espaço, juntamente com Allan Kardec, acolheram aquele ser bem aventurado. No improviso do Sr. P.G. Leymarie, este relembrou, em traços rápidos, algo da vida operosa da veneranda extinta, da sua nobreza d'alma, afirmando, entre outras coisas, que a publicação tanto de O Livro dos Espíritos, quanto da Revue Spirite, se deveu em grande parte à firmeza de ânimo, à insistência, à perseverança de Madame Allan Kardec. Não deixando herdeiros diretos, pois que não teve filhos, por testamento fez ela sua legatária universal a “Sociedade para Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”. Embora uma parenta sua, já bem idosa, e os filhos desta intentassem anular essas disposições testamentárias, alegando que ela não estava em perfeito juízo, nada, entretanto, conseguiram, pois as provas em contrário foram esmagadoras. Em 26 de Janeiro de 1883, o conceituado médium parisiense Sr. E. Cordurié recebia espontaneamente uma mensagem assinada pelo Espírito de Madame Allan Kardec, logo seguida de outra, da autoria de seu esposo. Singelas na forma, belas nos conceitos, tinham ainda um sopro de imortalidade e comprovavam que a vida continua... Fonte: WANTUIL, Zêus, Grandes Espíritas do Brasil, p. 51
(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Amelie-Gabrielle-Boudet.pdf)
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Thais, França. Câmara Municipal, agora Academia de Artes. Prédio construído em 1882/1883 e inaugurado em 10-08-1884. Em Thiais nasceu Amelie Gabrielle Boudet esposa de Allan Kardec. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Thiais#/media/File:Acad%C3%A9mie_des_arts_de_THIAIS_(3466429280).jpg |
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Ilustração artística retratando Allan Kardec e sua esposa Amelie Gabrielle Boudet. Do acervo do CEI-Conselho Espírita Internacional. Apresentada em 2004 no Congresso Espírita Mundial Imagem copiada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lie_Gabrielle_Boudet#mediaviewer/File:A._Kardec_et_A._Boudet.jpg |
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Túmulo em forma de dólmen druida de Allan Kardec e de sua esposa Amelie Gabrielle Boudet, no Cemitério Père Lachaise, em Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
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Placa afixada pela Prefeitura de Paris na parede de trás do dólmen de Allan Kardec e de sua esposa e colaboradora Amelie Gabrielle Boudet, no Cemitério Père Lachaise. Foto Ismael Gobbo |
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Fachada do Palácio Garnier. Ópera Nacional de Paris.. Foto Laura Emilia Michelin Gobbo. |
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Arco do Triunfo. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.
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O belo e famoso bairro de Montmartre visto de cima da Basílica do Sacré-Coeur. Paris, França. Foto Ismael Gobbo
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Lázara Máxima da Cunha |
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Lázara Máxima da Cunha Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2. Biografia
elaborada por Dona Edwiges Luciana de Farias Cesário, confreira que viveu os momentos áureos do movimento espírita de Araçatuba, ao lado de muitos pioneiros, foi uma das que sugeriu a indicação do nome de Lázara Máxima da Cunha para figurar entre os trabalhadores homenageados na presente obra. São delas as palavras: “Conheci a amiga Lázara por volta de 1950, quando, juntas, freqüentávamos a União Espírita “Paz e Caridade” e pude testemunhar, por longos anos, a grandeza d’ alma que possuía a nossa querida biografada. Iniciada no Espiritismo, anos antes, pelas mãos de Gedeão Fernandes de Miranda, que a socorreu nos momentos difíceis por que passava, esteve ao lado de Benedita Fernandes, na Associação das Senhoras Cristãs, e freqüentou, por algum tempo, as reuniões que eu realizava em minha própria casa. Nunca desenvolveu faculdade mediúnica e isso não a incomodava, pois sempre dizia “Já que não posso prestar a caridade servindo aos nossos irmaõzinhos desencarnados, sirvo ao meu próximo pelas outras formas que me forem possíveis”. E, assim, ela dedicava todo o seu tempo disponível, sobretudo no Abrigo Ismael, ajudando a dar banhos nas velhinhas, colaborando na higienização do local, participando das reuniões administrativas, enfim, servia sem cessar e sem olhar a quem. Era um coração nobre e generoso. Apenas para ilustrar sua estirpe de alma nobre, destaco a caridade que praticou para comigo mesma: No ano de 1955, eu possuía duas recém-nascidas gêmeas, ocasião em que Lázara amamentava seu bebê, o filho Hélio. Como eu tinha pouco leite, foi Lázara quem serviu de ama-de-leite para as minhas meninas, deslocando-se de sua casa, na Rua Coelho Neto, até o Abrigo Ismael, para amamentar minhas filhas, uma prova eloqüente de que a vocação de Lázara era a de praticar a caridade e o amor ao próximo de forma indistinta, divisas que a fizeram admirada e, por isso mesmo, merecedora da lembrança que lhe é feita nesta obra, como um grande exemplo a ser seguido por todos nós”.
As Origens Lázara Máxima da Cunha nasceu em Campo Grande-MS, no dia 17 de junho de 1914. Seus pais foram Sebastião Máximo de Arantes e Dona Theodora Isabel de Jesus e teve os seguintes irmãos: Antônio, Antonieta, Benedita e Maria. Quando tinha seis anos de idade, a família veio para Araçatuba, indo residir na zona rural, nas proximidades de Santo Antônio do Aracanguá, em pequeno sítio adquirido por Sebastião Máximo. Casou-se com Antônio Manoel da Cunha, já falecido, em 4 de outubro de 1932, e tiveram os filhos: Ruth; Jane; Dimas, já falecido; Celina; Célia; Rachel; Hélio; e os filhos adotivos, Antônio e Maria. Criou também três netas que ficaram órfãs: Shirley, Taís e Scheila. Lázara foi criada em ambiente católico, pois os país eram assíduos freqüentadores da Igreja.
O Espiritismo O ingresso de Lázara nas fileiras espíritas deu-se, como ocorre em grande parte dos casos, pela dor. No ano de 1935, ela deu à luz uma criança prematura, com o parto se transcorrendo de forma traumática e lhe causando intensa e grave hemorragia. Paralelamente aos problemas físicos que enfrentou no período de gestação, foi acometida de distúrbios psicológicos, cuja explicação colhida no Espiritismo, diagnosticava a ocorrência de encarniçada perseguição espiritual, uma obsessão atroz que lhe minava qualquer capacidade de resistência e defesa. Contava meu pai que, na ocasião em que o processo obsessivo de mamãe se agravara, num daqueles pavorosos acessos em que o agressor espiritual deixa a vítima totalmente à sua mercê, ameaçava agredir-me violentamente. Minha tia, apavorada, clamou por socorro, despertando meu pai que dormia numa rede. Com o alarido, apareceram quatro homens que, a muito custo, conseguiram retirar-me de seus braços. Mamãe ficou internada por alguns dias, até que um daqueles homens que a socorreu e que era espírita, perguntou ao papai se ele não queria levá-la ao Abrigo Ismael, dizendo que o Sr. Gedeão Fernandes de Miranda, que era o dirigente daquela casa, tinha plenas condições de curá-la do processo obsessivo de que estava sendo vítima. Dias depois, teve novo acesso, foi acorrentada e levada até o Sr. Gedeão, que pediu aos condutores assustados que a desprendessem das amarras, tendo os mesmos relutado diante da ferocidade em que Lázara se encontrava, totalmente desfigurada, com os cabelos desgrenhados, soltando gritos e ameaças para todos os lados. Renovando a ordem e se responsabilizando pelos resultados, a paciente foi solta diante de Gedeão, que, proferindo preces e conversando com a entidade, fez com que o quadro fosse se alterando, embora o processo demandasse algum tempo. O fato é que minha mãe se acalmou, foi confortada juntamente com papai e, a partir de então, começou a freqüentar o Abrigo Ismael, onde permaneceu até o ano de 1983, quando precisou ir a São Paulo, a fim de se submeter a tratamento de saúde, lá permanecendo até a desencarnação, ocorrida no dia 23 de novembro de 1984. O fato é que, depois de esclarecida e encaminhada aquela entidade, minha mãe permaneceu internada em hospital por algum tempo, para se restabelecer da saúde física abalada e da tristeza pela perda da criança que ela tanto queria, e partiu renovada para o seu trabalho nas fileiras espíritas.
Labores no Movimento Espírita Restabelecida e devidamente equilibrada, mamãe se integrou às atividades doutrinárias e assistenciais no Abrigo Ismael, contando com o apoio do Sr. Gedeão e de Ivan de Albuquerque, que por lá aparecia freqüentemente para conversar com o sábio e bondoso dirigente, na casa do qual almoçava quase todos os domingos, com a finalidade de sorver suas preciosas lições acerca da doutrina espírita. No ano de 1940, participou ativamente de campanhas visando arrecadar fundos para o Abrigo Ismael, juntamente com Maria de Souza, D. Rosinha, D. Rita, Júlio Monteguado Pinheiro; D. Maria, esposa de Gedeão, e o próprio Gedeão. Foi amiga pessoal de Benedita Fernandes, à qual ajudou nos trabalhos desenvolvidos pela Associação das Senhoras Cristãs, no Sanatório e na Casa da Criança. De 1943 a 1953, participou ativamente de peças teatrais ensaiadas no Abrigo Ismael, também para arrecadar contribuições pró-manutenção da casa, junto a companheiros como Júlio Monteagudo Pinheiro; Antônio Manoel da Cunha, seu marido; D. Rita Lopes; Tiago Lopes, que era quem escrevia, ensaiava e coordenava as peças; D. Olímpia, esposa de Tiago; D. Rosinha; Dulce Castilho, e também, Ismael Castilho, o exímio declamador, que, com seu talento, também participava das apresentações. Aquelas peças teatrais, ocorridas em um período muito salutar do nosso movimento, foram um grande sucesso tanto em Araçatuba como nos bairros rurais por onde ela se apresentava, como na Jacutinga, Prata e Engenheiro Taveira. Além da finalidade de arrecadar fundos para uma entidade que passava por tantas dificuldades, foi uma atividade que conseguiu manter um clima de muita fraternidade e união entre os espíritas da cidade. Também eram realizadas apresentações de “sapateado”, acompanhadas de musica flamenga, onde participavam, além desta biógrafa, também Isolina e Ilda, respectivamente, sobrinha e filha de Júlio Monteagudo, e Iracema. Lázara foi uma excelente evangelizadora para as velhinhas assistidas no Abrigo Ismael e assídua colaboradora na arrecadação e distribuição de gêneros alimentícios, nas campanhas desenvolvidas pela equipe do Professor Lauro Bitencourt, Brasil Nogueira, Julio Monteagudo Pinheiro e outros. Era ela também quem ajudava a dar banho e cortar unha e cabelos das pacientes internadas. Caridosa por excelência, entre 1950 a 1959, auxiliou de forma decidida uma família de nove filhos e uma viúva, que perdera o marido, além de ceder às famílias carentes, por diversas vezes , algumas casas de sua propriedade.
(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/lazara_maxima_cunha.htm) |
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Lázara Máxima da Cunha e o esposo Antônia. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2. |
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Foto antiga do Abrigo Ismael com cooperadores e assistidos. Lázara é a que traz a filha Ruth nos braços. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2. |
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Sr Gedeão Fernandes Miranda na homenagem que lhe foi prestada em 1975 pela União Espírita Paz e Caridade de Araçatuba. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1, na sua biografia. |
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Júlio Monteagudo Pinheiro. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2 em sua biografia.
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Fachada da União Espírita Paz e Caridade e Abrigo Ismael na década de 1960. Imagem do arquivo da União Espírita Paz e Caridade.
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Em primeiro plano o Sr. Francisco Martins Filho tendo ao fundo o Sr. Francisco Gratão Foto do arquivo da União Espírita “Paz e Caridade” |
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Lauro Bittencourt Imagem do livro Obra de Vultos volume 1. |
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Dona Benedita Fernandes, na estrema esquerda de pé, e o casal Maria Bogalho e Manoel Clemente Gonçalves ao seu lado foram muito amigos de Gedeão Fernandes de Miranda. Foto do arquivo do Hospital Benedita Fernandes, Araçatuba, SP. |
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Curiosidades da Codificação |
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"Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso... "
UMA CARTA PARA O SR. ALLAN KARDEC - Allan Kardec, o
Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860,
estava exausto, acabrunhado. (Hilário Silva - O Espírito da Verdade, 52, FEB)
(Texto copiado do site Rede Amigo Espírita) |
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Ponte Marie, Paris, França. Foto Lucas Gobbo
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Amor Infinito Em favor de você |
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(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
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