Jesus Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quarta-feira, 10 de setembro de 2025.

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 


 

Atenção

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Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 6 - 1863

 

 

 

 

 

(Continuação da postagem anterior)

 

 

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

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Santo Agostinho. Óleo sobre tela de Antonio Rodríguez

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Antonio_Rodr%C3%ADguez_-_Saint_Augustine_-_Google_Art_Project.jpg

 

 

 

 

Agostinho de Hipona (em latimAurelius Augustinus Hipponensis[2]), conhecido universalmente como Santo Agostinho, foi um dos mais importantes teólogos e filósofos nos primeiros séculos do cristianismo,[3] cujas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental. Ele era o bispo de Hipona, uma cidade na província romana da África. Escrevendo na era patrística, ele é amplamente considerado como sendo o mais importante dos Padres da Igreja no ocidente. Suas obras-primas são De Civitate Dei ("A Cidade de Deus") e "Confissões", ambas ainda muito estudadas atualmente.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_de_Hipona

WmPorterBurnWitch

William Porter tenta queimar a bruxa

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:WmPorterBurnWitch.jpg

 

The Bell Witch ou Bell Witch Haunting é uma lenda do folclore do sul da América , centrada na família Bell do século XIX do noroeste do condado de Robertson, Tennessee . John Bell Sr. , que ganhava a vida como agricultor, residia com sua família ao longo do Rio Vermelho, em uma área atualmente perto da cidade de Adams . Segundo a lenda, de 1817 a 1821, sua família e a área local foram atacadas por uma entidade quase invisível capaz de falar, afetar o ambiente físico e mudar de forma . Algumas contas registram o espírito também de ter sido clarividentee capaz de atravessar longas distâncias com velocidade sobre-humana (e / ou de estar em mais de um lugar por vez ).

Leia mais:

https://en.wikipedia.org/wiki/Bell_Witch

Pessoa sombra. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Shadow_person

 

Uma pessoa-sombra (também conhecida como figura da sombra , ser sombrio ou massa negra ) é a percepção de um fragmento de sombra como uma figura viva humanóide, particularmente interpretada por crentes no paranormal ou sobrenatural como a presença de um espírito ou outro entidade. [1]

https://en.wikipedia.org/wiki/Shadow_person

 

Brutus vê o “fantasma” de César. Pintura por Alexandre Bida.

Uma pintura do final do século 19 do Ato IV, Cena III de Júlio César de Shakespeare: Brutus vê o fantasma de César.

 

 

assassinato de Júlio César foi uma conspiração de vários senadores romanos , notadamente liderados por Marcus Junius Brutus , Cassius Longinus e Decimus Brutus , no final da República Romana . Eles esfaquearam César até a morte no Teatro de Pompeu, nos idos de março (15 de março), 44 aC.

Leia mais:

https://en.wikipedia.org/wiki/Assassination_of_Julius_Caesar

800px-1831_Schlesinger_Philosoph_Georg_Friedrich_Wilhelm_Hegel_anagoria

O filósofo Hegel. Pintura de Schlesinger

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bf/1831_Schlesinger_Philosoph_Georg_Friedrich_Wilhelm_Hegel_anagoria.JPG


Retrato do Barão de Holbach*  em aquarela de Louis Carmontelle

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Atheism

 

Paul Henri Thiry, Barão de Hofbach, um defensor do ateísmo no século XVIII. 

 

Sócrates e Platão, precursores da idéia cristã e do Espiritismo difundiram a Reencarnação.

Museu do Louvre, Paris. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Sócrates  e  Platão  foram precursores  das  idéias cristãs

e do Espiritismo. Allan Kardec em O Evangelho Segundo

o  Espiritismo” logo  na Introdução  faz  um “Resumo da

Doutrina de Sócrates e de Platão”

 

Allan Kardec, codificador do Espiritismo e a capa de “O Livro dos Espíritos”, obra básica

lançada aos 18 de abril de 1857.

 

 

 

O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEBFederação Espírita Brasileira

 

 

CAPÍTULO IX

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Bem-aventurados os que

são mansos e pacíficos

- Injúrias e violências - Instruções dos Espíritos: A afabilidade e a

doçura - A paciência- Obediência e resignação – A cólera

 

Instruções dos Espíritos

A afabilidade e a doçura

 

     6. A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são as suas formas de manifestar-se. Entretanto, nem sempre se deve confiar nas aparências. A educação e as relações mundanas podem dar ao homem o verniz dessas qualidades. Quantos existem cuja fingida bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades interiores!  O mundo está cheio dessas criaturas que têm o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são brandas, desde que nada as aborreça, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, de ouro quando falam pela frente, transforma-se em dardo peçonhento, quando estão por detrás.

     A essa classe também pertencem esses homens, de exterior benigno que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do despotismo, como se quisessem compensar o constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos. Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamariam à ordem, querem pelo menos fazer-se temidos daqueles que não lhes podem resistir.  Envaidecem-se de poderem dizer: “Aqui mando e sou obedecido”, sem se darem conta de que poderiam acrescentar: “E sou detestado”.

     Não basta que dos lábios manem leite e mel. Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente; é o mesmo tanto em sociedade, como na intimidade. Esse, além disso, sabe que, se consegue enganar os homens pelas aparências, a Deus ninguém engana.- Lázaro. (Paris, 1861.)

 

 

 

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Próximo

Instruções dos Espíritos

A paciência

 

 

(Copiado de O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira)

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Quadro “A ressurreição de Lázaro”. Óleo sobre tela por Léon Bonnat.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bonnat01.jpg

  

Na visão Espírita  o fenômeno da ressurreição de Lázaro  se enquadra como  possível caso de

catalepsia, letargia ou morte aparente.

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8vC9uoSk3QCEGrlVOueIKqZF7l59YQCgyGr4pwuM12crqDeAJT8ovyF9rNjbVbU5a84Me56_Yz4TTvmrM6kpq_XplE_ivGIz28uMn3s0FN22CBhB5PjKjj2kqUnPY0PBmT3weYhqa2pxv/

A Caridade. Tela de Arturo Michelena

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caridade#/media/File:Arturo_Michelena_46.JPG

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpK42AgeJC30QG45lNAEw_A6hR2N5BMSNBmjMqpAp8iTv6MXlHuojCB-x25PM7Escz65D9XH99J7Vo98i0qUfdmYElBD8RMzod3tBwOjgr5tK_sJSI0uVIUbbHYYj-1wD03GSlBXtxxKNH/

A caridade.  Óleo sobre tela de João  Zeferino da Costa.

Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

 

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Sermão  da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg

 

 

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Cristo cura o cego. Óleo sobre tela de El Greco.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:El_Greco_14.jpg

 

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O Sermão das Bem-Aventuranças. Aquarela por James Tissot

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Beatitudes#/media/File:TissotBeatitudes.JPG

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiLANsOXiY1WMuw3hc1N3UNt1FedO5hTFpvhTGEWyTHOVSxsWUmjDaN8JEdlbt93u6BS6KOqyLIUNuSK-977ZEznroLVelsLt9GmijR2tjzqQx69fqYAXk-WmvqM4mOpoXIz6Zgx4klPcP/

Estudo para Jesus e Nicodemos por Henry Ossawa Tanner.

Imagem/fonte:  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Henry_Ossawa_Tanner_-_Study_for_Jesus_and_Nicodemus.jpg

 

No diálogo de Jesus com o fariseu Nicodemos disse-lhe  o Mestre: "Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/NOVEMBRO/06-11-2019_arquivos/image037.jpg

Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard

 

 

 

Deus existe?

 

A pergunta ainda baila na mente de muitas pessoas. Criaturas que se dizem agnósticas, descrentes de Deus.

Pessoas que têm ideias muito próprias a respeito da Criação, como se a harmonia que a tudo rege não nos dissesse, em altos brados, que uma ideia diretriz comanda o Universo.

Mas, para quem tem olhos de ver, basta um perpassar de vistas pela natureza para concluir pela existência desse Criador incriado, perfeição inigualável.

Como se poderia, de outra forma, admirar os campos de lavanda, perfumados e coloridos?

Quando se admira o arco-íris, já nos indagamos quem o traça de forma tão perfeita, nos céus?

Quem dobra as pétalas dos botões, que se abrem em corolas brilhantes?

Quem coloca música tão diversa no cantar das águas do rio manso, da cachoeira altíssima, das cataratas volumosas?

Como admirar a pétala aveludada de uma rosa, sem se perguntar quem nela colocou tanta maciez?

Quem dispôs que, no mesmo canteiro de jardim, que recebe o mesmo sol, a mesma chuva, sementes minúsculas que, por vezes até se assemelham, confundindo o leigo, se tem resultados tão diversos?

Aqui as rosas apresentam seu brilho nas pétalas, ali os cravos espalham perfume, logo além as margaridas se exibem, enquanto o vento as vai despetalando e murmurando: bem-me-quer, mal-me-quer, ela me ama, ela não me ama...

Quem estabelece a rota dos astros no Infinito? Quem determina que a gravidade nos mantenha presos ao planeta, enquanto ele gira vertiginosamente no espaço, em dois movimentos constantes, de rotação e translação?

Quem explica isso? Leis. Leis universais. Mas quem as estatuiu? Quem estabeleceu a rota do sol, das estrelas, das galáxias que se movem no Infinito?

Quem criou a lei que determina se perpetuem nossos traços em nossos descendentes? E que, ao demais, é regida por uma lei de amor em que, quando as etnias se mesclam, as raças se misturam, novos e belos espécimes aparecem?

Quem definiu que duas minúsculas gotículas originassem um novo ser?

A tudo isso, o vento responde, a cascata faz eco e os astros estribilham em coro: Deus! Senhor dos mundos! Senhor do Universo.

Foi Deus que tudo criou, concebeu e não cessa de criar, surpreendendo o homem a cada passo.

O homem que, estudando, observando, se dá conta de que quanto mais descobre, menos sabe e mais há por descobrir.

O infindável mundo de Deus, sem fronteiras, em constante expansão.

Um mundo que se agiganta no espaço e se esconde no microcosmo.

Um mundo a ser estudado para que se louve o seu Criador. Um Deus Pai que a cada dia engendra um espetáculo na aurora e outro no crepúsculo.

Um Deus de amor que compõe sinfonias nas águas que descem dos montes e nos filetes que escorrem quase ocultos por entre pequenos seixos.

Um Deus que dedilha sinfonias na cabeleira do arvoredo e murmura canções na pradaria...

Um Deus! Um Pai! Nosso Pai!

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 23, ed. FEP.
Em 9.9.2025

 

 

 

(Copiado de  https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3019&stat=0)

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9CrykBSgG1kzbSlcYjFpf5httJ0Ca2x5dk-TAXXaBU3wKJ-lud-rIFRRqfZXNd8TzgtmEthAjw1W6yOET-W5JBlIu4Fae9S7IaCDhkHP-p9HH2C3VejssEHIiEQTX0fVEiz1huNu7oA90/

Prece do “Pai Nosso”. Aquarela de James Tissot

Imagem/fonte:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/dc/Brooklyn_Museum_-_The_Lord%27s_Prayer_%28Le_Pater_Noster%29_-_James_Tissot.jpg

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPBkUsFZ1ANOqvWEJNzS_FmaYPVDrcia59Fqv4wYZkc5bfTA4mmBnmNWCPUvJW7phi_NaB8DVFYGMQQRnAKmYS72jzLWlv3132POaPdBHWVLK73GHzXjxzlE_mYi9vD10IrRQOHmG6R9_m/

 

Jesus Cristo no Monte das Oliveiras. Óleo sobre tela de Rodolfo Amoedo.

Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiU-bQh6DNy8KVv-v79iyDAb5PS1-o56DfFcDrfwOAxV8zt77r7TEMueHHRg9c08bhEchhYFHGWFk8uCkHbPfOR-kb-SBc3nXabOawU0JTqhe3IyIz0K4EWOVyU47Op93-_60UlBH1DkMDrIt9KkaCxRh5VkACQKLNl5gGqqlUj1H2Lw2uRxrQTnLzfLA

“O Angelus”. Óleo sobre tela por Jean-François Millet. 1857/1859.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Angelus_(painting)

 

 

               

O companheiro

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Caminho, Verdade e Vida. Lição nº 20. Página 55.

 

“Não devias tu igualmente ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti”? Jesus. (Mateus, 18: 33.)

 

Em qualquer parte, não pode o homem agir, isoladamente, em se tratando da obra de Deus, que se aperfeiçoa em todos os lugares.

O Pai estabeleceu a cooperação como princípio dos mais nobres, no centro das Leis que regem a vida.

No recanto mais humilde, encontrarás um companheiro de esforço.

Em casa, ele pode chamar-se “pai” ou “filho”; no caminho, pode denominar-se “amigo” ou “camarada de ideal”.

No fundo, há um só Pai que é Deus e uma grande família que se compõe de irmãos.

Se o Eterno encaminhou ao teu ambiente um companheiro menos desejável, tem compaixão e ensina sempre.

Eleva os que te rodeiam.

Santifica os laços que Jesus promoveu a bem de tua alma e de todos os que te cercam.

Se a tarefa apresenta obstáculos, lembra-te das inúmeras vezes em que o Cristo já aplicou misericórdia ao teu espírito.

Isso atenua as sombras do coração.

Observa em cada companheiro de luta ou do dia uma bênção e uma oportunidade de atender ao programa divino, acerca de tua existência.

Há dificuldades e percalços, incompreensões e desentendimentos?...

Usa a misericórdia que Jesus já usou contigo, dando-te nova ocasião de santificar e de aprender.

  (Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)  

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O Bom Samaritano. Óleo sobre tela de Honoré Daumier

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Honor%C3%A9_Daumier_(1808-1879)_-_The_Good_Samaritan_-_35.215_-_Burrell_Collection.jpg

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Sermão da Montanha. Pintura de Henrik Olrik

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sankt_Matthaeus_Kirke_Copenhagen_altarpiece_detail1.jpg

 

 

Jesus e o precursor

 

Livro Boa Nova, pelo espírito Humberto de Campos/Irmão X

Psicografia Francisco Cândido Xavier

FEB

 

 

boaNova

Após a famosa apresentação de Jesus aos doutores do Templo de Jerusalém, Maria recebeu a visita de Isabel e de seu filho, em sua casinha pobre de Nazaré. Depois das saudações habituais, do desdobramento dos assuntos familiares, as duas primas entraram a falar de ambas as crianças, cujo nascimento fora antecipado por acontecimentos singulares e cercado de estranhas circunstâncias.

Enquanto o patriarca José atendia às últimas necessidades diárias de sua oficina humilde, entretinham-se as duas em curiosa palestra, trocando carinhosamente as mais ternas confidências maternais.

O que me espanta – dizia Isabel com caricioso sorriso –  é o temperamento de João, dado às mais fundas meditações, apesar da sua pouca idade. Não raro, procuro-o inutilmente em casa, para encontrá-lo, quase sempre, entre as figueiras bravas, ou caminhando ao longo das estradas adustas, como se a pequena fronte estivesse dominada por graves pensamentos.

Essas crianças, a meu ver – respondeu-lhe Maria, intensificando o brilho suave de seus olhos –,  trazem para a Humanidade a luz divina de um caminho novo. Meu filho também é assim, envolvendo-me o coração numa atmosfera de incessantes cuidados. Por vezes, vou encontrá-lo a sós, junto das águas, e, de outras, em conversação profunda com os viajantes que demandam a Samaria ou as aldeias mais distantes, nas adjacências do lago. Quase sempre, surpreendo-lhe a palavra caridosa que dirige às lavadeiras, aos transeuntes, aos mendigos sofredores... Fala de sua comunhão com Deus com uma eloquência que nunca encontrei nas observações dos nossos doutores e, contentemente, ando a cismar, em relação ao seu destino.

Apesar de todos os valores da crença – murmurou Isabel, convicta –, nós, as mães, temos sempre o espírito abalado por injustificáveis receios.

Como se se deixasse empolgar por amorosos temores, Maria continuou: – Ainda há alguns dias, estivemos em Jerusalém, nas comemorações costumeiras, e a facilidade de argumentação com que Jesus elucidava os problemas, que lhe eram apresentados pelos orientadores do templo, nos deixou a todos receosos e perplexos. Sua ciência não pode ser deste mundo: vem de Deus, que certamente se manifesta por seus lábios amigos de pureza. Notando-lhe as respostas, Eleazar chamou a José, em particular, e o advertiu de que o menino parece haver nascido para a perdição de muitos poderosos em Israel.

Com a prima a lhe escutar atentamente a palavra, Maria prosseguiu, de olhos úmidos, após ligeira pausa: – Ciente desse aviso, procurei Eleazar, a fim de interceder por Jesus, junto de suas valiosas relações com as autoridades do templo. Pensei na sua infância desprotegida e receio pelo seu futuro. Eleazar prometeu interessar-se pela sua sorte; todavia, de regresso a Nazaré, experimentei singular multiplicação dos meus temores. Conversei com José, mais detidamente, acerca do pequeno, preocupada com o seu preparo conveniente para a vida!... Entretanto, no dia que se seguiu às nossas íntimas confabulações, Jesus se aproximou de mim, pela manhã, e me interpelou: “Mãe, que queres tu de mim? Acaso não tenho testemunhado a minha comunhão com o Pai que está no Céu!”

Altamente surpreendida com a sua pergunta, respondi-lhe, hesitante: Tenho cuidado por ti, meu filho! Reconheço que necessitas de um preparo melhor para a vida... Mas, como se estivesse em pleno conhecimento do que se passava em meu íntimo, ponderou ele: “Mãe, toda preparação útil e generosa no mundo é preciosa; entretanto, eu já estou com Deus. Meu Pai, porém, deseja de nós toda a exemplificação que seja boa e eu escolherei, desse modo, a escola melhor”.

No mesmo dia, embora soubesse das belas promessas que os doutores do templo fizeram na sua presença a seu respeito, Jesus aproximou-se de José e lhe pediu, com humildade, o admitisse em seus trabalhos. Desde então, como se nos quisesse ensinar que a melhor escola para Deus é a do lar e a do esforço próprio – concluiu a palavra materna com singeleza —, ele aperfeiçoa as madeiras da oficina, empunha o martelo e a enxó, enchendo a casa de ânimo, com a sua doce alegria!

Isabel lhe escutava atenta a narrativa, e, depois de outras pequenas considerações materiais, ambas observaram que as primeiras sombras da noite desciam na paisagem, acinzentando o céu sem nuvens. A carpintaria já estava fechada e José buscava a serenidade do interior doméstico para o repouso.

As duas mães se entreolharam, inquietas, e perguntavam a si próprias para onde teriam ido as duas crianças.

*

Nazaré, com a sua paisagem, das mais belas de toda a Galileia, é talvez o mais formoso recanto da Palestina. Suas ruas humildes e pedregosas, suas casas pequeninas, suas lojas singulares se agrupam numa ampla concavidade em cima das montanhas, ao norte do Esdrelon. Seus horizontes são estreitos e sem interesse; contudo, os que subam um pouco além, até onde se localizam as casinholas mais elevadas, encontrarão para o olhar assombrado as mais formosas perspectivas. O céu parece alongar-se, cobrindo o conjunto maravilhoso, numa dilatação infinita.

Maria e Isabel avistaram seus filhos, lado a lado, sobre uma eminência banhada pelos derradeiros raios vespertinos. De longe, afigurou-se-lhes que os cabelos de Jesus esvoaçavam ao sopro caricioso das brisas do alto. Seu pequeno indicador mostrava a João as paisagens que se multiplicavam a distância, como um grande general que desse a conhecer as minudências dos seus planos a um soldado de confiança. Ante seus olhos surgiam as montanhas de Samaria, o cume de Magedo, as eminências de Gelboé, a figura esbelta do Tabor, onde, mais tarde, ficaria inesquecível o instante da Transfiguração, o vale do rio sagrado do Cristianismo, os cumes de Safed, o golfo de Khalfa, o elevado cenário do Pereu, num soberbo conjunto de montes e vales, ao lado das águas cristalinas.

Quem poderia saber qual a conversação solitária que se travara entre ambos?

Distanciados no tempo, devemos presumir que fosse, na Terra, a primeira combinação entre o amor e a verdade, para a conquista do mundo. Sabemos, porém, que, na manhã imediata, em partindo o precursor na carinhosa companhia de sua mãe, perguntou Isabel a Jesus, com gracioso interesse: – Não queres vir conosco? Ao que o pequeno carpinteiro de Nazaré respondeu, profeticamente, com inflexão de profunda bondade: “João partirá primeiro”.

Transcorridos alguns anos, vamos encontrar o Batista na sua gloriosa tarefa de preparação do caminho à verdade, precedendo o trabalho divino do amor, que o mundo conheceria em Jesus-Cristo.

João, de fato, partiu primeiro, a fim de executar as operações iniciais para grandiosa conquista. Vestido de peles e alimentando-se de mel selvagem, esclarecendo com energia e deixando-se degolar em testemunho à Verdade, ele precedeu a lição da misericórdia e da bondade.

O Mestre dos mestres quis colocar a figura franca e áspera do seu profeta no limiar de seus gloriosos ensinos e, por isso, encontramos em João Batista um dos mais belos de todos os símbolos imortais do Cristianismo. Salomé representa a futilidade do mundo, Herodes e sua mulher o convencionalismo político e o interesse particular. João era a verdade, e a verdade, na sua tarefa de aperfeiçoamento, dilacera e magoa, deixando-se levar aos sacrifícios extremos.

Como a dor que precede as poderosas manifestações da luz no íntimo dos corações, ela recebe o bloco de mármore bruto e lhe trabalha as asperezas para que a obra do amor surja, em sua pureza divina. João Batista foi a voz clamante do deserto. Operário da primeira hora, é ele o símbolo rude da verdade que arranca as mais fortes raízes do mundo, para que o reino de Deus prevaleça nos corações. Exprimindo a austera disciplina que antecede a espontaneidade do amor, a luta para que se desfaçam as sombras do caminho, João é o primeiro sinal do cristão ativo, em guerra com as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecer em si mesmo o santuário de sua realização com o Cristo. Foi por essa razão que dele disse Jesus: “Dos nascidos de mulher, João Batista é o maior de todos”.

 

Do cap. 2 do livro Boa Nova, do Espírito de Humberto de Campos, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.

 

(Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano4/156/correiomediunico.html)

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/20-11-2018_arquivos/image028.jpg

Quadro Sagrada Família com são João menino. Óleo sobre tela por Bartolomé Esteban Murillo.Imagem/fonte:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bartolom%C3%A9_Esteban_Perez_Murillo_-_Holy_Family_with_the_Infant_St_John_-_WGA16368.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/20-11-2018_arquivos/image034.jpg

Jesus aos doze anos  encontrado entre os doutores do templo.  James Tissot

Fonte da imagem:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/20-11-2018_arquivos/image029.jpg

A cidade de Nazaré com o Monte Tabor ao fundo. Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/20-11-2018_arquivos/image032.jpg

A juventude de Jesus. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:

 http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Youth_of_Jesus_(Jeunesse_de_J%C3%A9sus)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/20-11-2018_arquivos/image035.jpg

Vista da cidade de Nazaré, Israel, onde Jesus viveu a infância e juventude. Foto Ismael Gobbo.

DSC02592

Monte Tabor. Região da Galiléia, Israel. Foto Ismael Gobbo

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Vista panorâmica de cima do Monte Tabor. Israel. Foto Ismael Gobbo

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Igreja no topo do Monte Tabor em cujo interior há cenas da Transfiguração de Jesus. Israel. Foto Ismael Gobbo

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Cena do batismo de Jesus em detalhe da porta de ingresso da Basílica da Anunciação em  Nazaré, Israel.

 Foto Ismael Gobbo

Moretto,_cristo_che_benedice_il_battista

Jesus abençoa João Batista no deserto.

Imagem/fonte: https://it.wikipedia.org/wiki/Dipinti_del_Moretto#/media/File:Moretto,_cristo_che_benedice_il_battista.JPG

 Arquivo: Museu do Brooklyn - Jesus ensina o povo à beira-mar (Jésus enseigne le peuple près de la mer) - James Tissot - global.jpg

Jesus ensino ao povo à beira-mar. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_Jesus_Teaches_the_People_by_the_Sea_(J%C3%A9sus_enseigne_le_peuple_pr%C3%A8s_de_la_mer)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

 

Palestra no Núcleo Espírita Miramez

Guarulhos, SP

 

 

(Recebido em email de [email protected])

 

 

O Parnaso de Chico Xavier (leia agora!)

Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que esteja!

O Parnaso de Chico Xavier

Em 1932, foi publicado um livro curioso, intitulado Parnaso de além-túmulo. Ele reunia poemas atribuídos a autores brasileiros e portugueses. Tratava-se de versos inéditos, produzidos após a morte desses poetas. Havia nomes consagrados da literatura, outros menos conhecidos, e até mesmo poetas anônimos.

Leia agora o texto de autoria do pesquisador Alexandre Caroli Rocha: www.bit.ly/ParnasoDeAlemTumulo

 

O livro despertou a atenção de intelectuais sem ligação com o espiritismo, como suscitou duas crônicas do escritor Humberto de Campos, membro da Academia Brasileira de Letras. “Nelas, ressaltava que traços característicos dos poetas apareciam nos poemas de Parnaso e, com ironia, lamentava a ideia de que, após a morte, os autores continuassem a poetar de modo muito semelhante a como escreviam em vida”, conta Alexandre.

Com a leitura, você vai ficar sabendo, por exemplo, o que disse Humberto de Campos, que morreu em 1934, através de uma psicografia também por Chico Xavier.

O tema geral do livro é a continuidade da vida após a morte, abordada sob múltiplas perspectivas poéticas. Acompanhe a leitura, afinal Parnaso continua a provocar reflexões sobre autoria, identidade em literatura e processos de criação artística: www.bit.ly/ParnasoDeAlemTumulo

 

Um abraço,


Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 

Editora Correio Fraterno

 

 

(Recebido em email de

Editora Correio Fraterno [[email protected]])

 

 

Nota:

Temas sobre o dever e progressão dos espíritos

 

Na reunião da manhã do dia 07 de setembro, na Instituição Nosso Lar (Araçatuba), a direção coube a Roberto César dos Santos, que desenvolveu tema sobre “o dever”, com base em “O evangelho segundo o espiritismo” (Cap. 17). Rosemeire de Oliveira expôs sobre “progressão dos espíritos”, seguindo “O livro dos espíritos”, questões 114-127. A transmissão foi feita simultaneamente pela Instituição e pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes.

Acesse pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=7Wc9VQtTa10

 

 

 

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX)

 

 

Palestra pública nesta sexta-feira 12-09-2025 no

Aliança Espírita Varas da Videira

 

A palestra com início às 20 horas será proferida pela oradora da casa Marilisa Aparecida Calligaris Medina Coeli  que desenvolverá  tema do capítulo XXIV  do Evangelho Segundo o Espiritismo

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/AGOSTO/23-08-2024_arquivos/image033.jpg

Aliança Espírita “Varas da Videira”. Araçatuba, SP

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Oradora Marilisa Aparecida Calligaris Medina Coeli

da Aliança Espírita Varas da Videira”

 

 

ALIANÇA ESPÍRITA VARAS DA VIDEIRA

Rua Bernardino de Campos, 363

Centro

Araçatuba, SP

 

 

(Informação de João Elias)

 

 

Casa Editora O  Clarim

Acesse abaixo:

 

CLIQUE AQUI :

https://www.oclarim.com.br/

 

 

 

 

 

[854-JornalMundoMaior] BRASIL DE TODOS NÓS

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*BRASIL DE TODOS NÓS.*

Há de chegar um tempo em que o Brasil de todos nós será um país de paz. Um país onde não haja a miséria de recursos amoedados, nem a ignorância das letras.

 

Onde todos trabalhem e haja trabalho para todos. Os que não necessitem dos valores salariais, trabalhem pelo bem geral, em voluntariado de amor.

 

Há de chegar um tempo em que derrubaremos os muros dos quintais, não mais cultivando o medo. E abraçaremos o vizinho como um irmão.

 

Um tempo onde as crianças voltem a correr pelos parques, nos dias de sol. Crianças que possam ir e vir das escolas, sozinhas ou em grupos, enchendo as ruas de risos, corridas, alegria.

 

Ah, Brasil, como te desejo grande! Maior do que teu território. Um Brasil sem fronteiras internas, onde os filhos do Norte e os do Sul falem a mesma linguagem, a do bem.

 

Onde os sotaques, os regionalismos sejam preservados, como essa diversidade sadia, característica do grande mundo de Deus.

 

Mas onde o idioma único seja o da fraternidade. Irmãos do Leste e do Oeste trabalhando pela mesma grandeza da nação.

 

Haverá de chegar um tempo, que pode ser já, se você e eu começarmos hoje a estender a mão ao vizinho e o saudar com um Bom dia, amigo!

 

Um tempo em que os estádios ficarão lotados com pessoas cujo objetivo é assistir um bom jogo de futebol. Um jogo onde o importante não será quem leve a taça, mas aquele que demonstre a mais apurada técnica, a melhor habilidade e a mais fina ética.

 

Um tempo em que as salas de teatro se abram para todos, crianças, jovens, adultos, idosos para assistir o drama e a tragédia em elaboradas peças. Assistir o cômico, rindo com prazer.

 

Também para ouvir a música dos imortais, o cancioneiro popular, as baladas do coração. Haverá de chegar um tempo em que música também se ouvirá nas praças, nos parques, nas estações de trem, nos terminais de ônibus.

 

Então, em vez de ansiedade e preocupação, a alma se extasiará com a harmonia das notas, em escalas crescentes e decrescentes, com as melodias compostas com a mais delicada sensibilidade.

 

Quisera que esse dia chegasse logo para não mais ver lágrimas de mães pranteando filhos prisioneiros, mas sim deixando escorrer o pranto da emoção pelas conquistas dos seus rebentos.

 

Quisera que esse dia chegasse logo para ver mais sorrisos e menos dores; mais justiça e menos demagogia.

 

Quisera que esse dia chegasse logo para, no Dia da Pátria, contemplar com emoção o pavilhão nacional tremular ao vento, mostrando suas cores, com especial destaque para o branco da paz.

 

E, então, cantar o Hino Pátrio com todo vigor:-Terra adorada, entre outras mil, És tu, Brasil, ó pátria amada! Dos filhos deste solo, és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

*Redação do Momento Espírita.*                            

www.momento.com.br

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(Recebido em email de

[email protected]; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [[email protected]])

 

 

Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha

Portugal

Exms Senhores OCS,

 

As nossas mais cordiais saudações.

 

1 - O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma palestra subordinada ao tema  "Lei de Destruição", com José Felipe, no dia 12 de Setembro de 2025, 6ª feira, às 21h00.  Posteriormente, teremos a Fluidoterapia (passe espírita) e o atendimento em privado.

 

2 - Estão abertas as inscrições para os cursos de espiritismo e de educação da mediunidade (gratuitos) pelo e-mail [email protected]

      

3 - Todas as palestras são colocadas no Youtube do CCE em http://bit.ly/29VcVMV 

  

      

Cordialmente,

 

       CCE

 

 

Tel: 938 466 898; 966 377 204;

www.cceespirita.wordpress.com - E-mail: [email protected]

www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha

www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/  

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [[email protected]])

 

 

6º Encontro Amigos da Boa Nova em Sorocaba!

Vem aí o 6º Encontro Amigos da Boa Nova em Sorocaba!

Um dia de acolhimento, reflexões e inspiração sobre um dos temas mais importantes da vida: a família.

4 de outubro | Das 9h às 16h

Instituto Maria Claro – Sorocaba/SP - Rua João Wagner Wey, 1240

Com o tema “Laços que curam – Família no caminho da evolução”, o evento traz palestras e vivências sobre saúde mental, perdão, reconciliação, missão dos pais, adoção e muito mais!

Presenças confirmadas:

Adeilson Salles, Adriana Morales, Raquel Bacchiega, Celina Sobral, Rafael Papa, Nando Garcia, Priscila de Paula, palestra musicada de André Gandolfo e apresentação musical de Kethelin Cocchi.

Garanta já o seu ingresso em: mundomaior.com.br

Vamos juntos fortalecer os laços que curam?



--

https://ci3.googleusercontent.com/mail-sig/AIorK4ywm-eqUTpo7xWsyAhs0iK5D7SlMkZ7OtFv_ft4Gv1unVn3IGiDu43rdoJsLwBohlwHo1lFPMGxpP2T

 

 

(Recebido em email de  Erika Silveira - FEAL [[email protected]])

 

 

Correio Espírita - Jornal de setembro de 2025

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Image

 

Jornal Correio Espírita de setembro de 2025

 

Olá

 

Destaques:

- Ciência investiga cartas mediúnicas e aponta alta precisão;

- Mortes bruscas e as consequências para a alma;

- O bem e o mal;

- Por que erramos?

Tudo isso e muito mais no Correio Espírita.

www.correioespirita.org.br

Assinaturas on-line, leia pelo site por apenas R$ 30,00 anuais.

 

Assine via pix: 07293460000102 (Entre emcontato conosco)

 

 

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(Recebido em email de Correio Espírita [[email protected]]

 

 

APES: programa de atividades espiritualistas SETEMBRO 2025

Paris, França

Chère Madame, Cher Monsieur, 

 

La période estivale se termine. Nous espérons que chacun de vous a pu profiter d'une météo agréable et d'un moment ressourçant. Pour beaucoup, ce sera le retour aux activités personnelles, familiales, professionnelles et spirituelles. 

Pour vous permettre de vous ressourcer dans l'étude et la compréhension de notre vie sur terre, et de sa continuité dans le monde spirituel, notre centre spirite APES, vous invite à venir et à partager la connaissance spirite dans un moment agréable  d'étude et d'Assistance Spirituelle, en assistant à nos cycles d'exposés sur de thèmes spirites divers et variés. 

 

Voici un petit résumé de nos exposés :

 

Les études mensuelles sur les les concepts, les principes et les valeurs moraux du Spiritisme : entrée libre et gratuite

- Le vendredi 05 et samedi 06 septembre 2025 : L'étude du Livre des Médiums (Allan Kardec), Partie 2 : des manifestations spirites, Chapitre 5 : Théorie des manifestations spirites : Bruits, tapages et perturbations.  

 - Le vendredi 19 et samedi 06 septembre 2025 : L'étude du livre La GENESE selon le spiritisme (Allan Kardec), chapitre 2 : Dieu, "Existence de Dieu : réflexions spirites".

 

Les thèmes spirites qui nous interpellent sur la nôtre existence en tant qu'Esprit en évolution : entrée libre et gratuite.

- Le vendredi 12 et samedi 13 septembre 2025 : Le Livre des Esprits (Allan Kardec), livre 2, chapitre 8 : Sommeil et les Rêves :  "Comment pouvons nous juger de la liberté de l'Esprit pendant le sommeil", 

- Le vendredi 26 et samedi 27 septembre 2025 : L'Evangile selon le Spiritisme (Allan Kardec), chapitre 13 : Instructions des Esprits:  "Comment puis-je faire la charité ? Souvent je n'ai pas même le nécessaire." Communication d'un esprit protecteur. 

 

Pour plus d'information, veuillez trouver en pièce jointe le programme détaillé de ces activités pour les mois de SEPTEMBRE 2025.

ou consulter n'hésitez pas à consulter notre site www.apes-asso.fr 

ou nous contacter :  [email protected] ou par téléphone 07 82 09 7158 (merci de laisser votre message)

 

Au plaisir de vous accueillir et partager avec vous ces moments d'étude et de connaissance spirite.

 

Cordialement

 

Anita BECQUEREL

Présidente de l'APES

A.P.E.S. - Association Parisienne d'Etudes Spirites
Construire aujourd'hui l'Homme de demain.

Nous vous accueillons au 22 rue des laitières 94300 Vincennes
chaque vendredi soir à partir de 19h30 et
chaque deuxième et dernier samedi du mois à partir de 14h30
sauf jours fériés.

Plus d'information par téléphone au 0141 931 708 et
sur notre site internet
http://www.apes.asso.fr

 

TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS ATRAVÉS DO GOOGLE

Prezado(a) Senhor(a),

 

A temporada de verão está chegando ao fim. Esperamos que todos tenham aproveitado o clima agradável e um momento revigorante. Para muitos, este será o retorno às atividades pessoais, familiares, profissionais e espirituais.

Para ajudá-lo(a) a recarregar as energias através do estudo e da compreensão de nossa vida terrena e sua continuidade no mundo espiritual, nosso Centro Espiritualista, APES, convida você a compartilhar o conhecimento espiritualista em um agradável momento de estudo e Assistência Espiritual, participando de nossa série de apresentações sobre diversos e variados temas espiritualistas.

 

Aqui está um breve resumo de nossas apresentações:

 

Estudos mensais sobre os conceitos, princípios e valores morais do Espiritismo: entrada gratuita

- Sexta-feira, 5 de setembro, e sábado, 6 de setembro de 2025: Estudo de O Livro dos Médiuns (Allan Kardec), Parte 2: Manifestações Espíritas, Capítulo 5: Teoria das Manifestações Espíritas: Ruídos, Perturbações e Distúrbios.

 

- Sexta-feira, 19 de setembro e sábado, 6 de setembro de 2025: Estudo do livro A GÊNESIS Segundo o Espiritismo (Allan Kardec), Capítulo 2: Deus, "Existência de Deus: Reflexões Espíritas".

 

Temas espíritas que nos desafiam sobre nossa existência como Espíritos em evolução: entrada franca.

- Sexta-feira, 12 de setembro e sábado, 13 de setembro de 2025: O Livro dos Espíritos (Allan Kardec), Livro 2, Capítulo 8: Sono e Sonhos: "Como podemos julgar a liberdade do Espírito durante o sono?"

- Sexta-feira, 26 de setembro e sábado, 27 de setembro de 2025: O Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec), Capítulo 13: Instruções dos Espíritos: "Como posso fazer caridade? Muitas vezes, nem tenho o que preciso." Comunicação de um espírito protetor.

 

Para mais informações, segue em anexo o programa detalhado dessas atividades para o mês de setembro de 2025.

Ou visite nosso site www.apes-asso.fr

Ou entre em contato conosco: [email protected] ou pelo telefone +33 7 82 09 7158 (deixe uma mensagem).

 

Aguardamos ansiosamente sua visita e compartilharemos esses momentos de estudo e conhecimento espiritualista.

 

Atenciosamente,

 

Anita Becquerel

Presidente da APES

APES - Associação Parisiense de Estudos Espíritas

Construindo o Homem de Amanhã Hoje.

 

Recebemos vocês na rue des laitières, 22, 94300 Vincennes,

todas as sextas-feiras à noite, a partir das 19h30, e

todo segundo e último sábado do mês, a partir das 14h30,

exceto feriados.

 

Para mais informações, ligue para 0141 931 708 ou visite nosso site http://www.apes.asso.fr

 

 

 

 

 

(Recebido em email de Association Parisienne d'Etudes Spirites [[email protected]])

 

 

ESTÁ DISPONÍVEL NA INTERNET O JORNAL “O IMORTAL” DE SETEMBRO (se puder, divulgue)

Amigo(a) das lides espíritas:

Leia a edição de setembro, que traz, entre várias matérias, uma entrevista com Mônica Bueno de Araújo Dabus, de Bauru-SP, a médium que psicografou o romance “O Sol da Verdade", sobre a vida de Jan Hus.

O acesso ao jornal é gratuito. Para acessar a edição, clique aqui: https://www.jornaloimortal.com.br/Home

Muito obrigado pela divulgação que puder fazer em sua Casa Espírita e junto a amigos e familiares.

Um forte abraço e ótima semana para todos os seus.

 


Astolfo O. de Oliveira Filho

Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden

86701-865 - Arapongas, PR

 

 

 

 

ACESSE SE E QUANDO QUISER:  

1. Blog Espiritismo Século XXI – http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/

2. Revista O Consolador - https://www.oconsolador.com.br/  

3. EVOC Editora - http://www.oconsolador.com.br/editora/evoc.htm  

4. Jornal O IMORTAL - http://www.jornaloimortal.com.br/Home

 

(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [[email protected]])

 

 

Jornal AGENDA CRISTÃ - Rancharia (SP) - Setembro.2025

(Recebido em email de  Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]])  

 

 

Palestra no C.E. Maria Benta

Jabaquara, São Paulo, capital

 

 

(Informação de Jorge Lira Rezala)

 

 

Palestras na Instituicao Beneficente Nosso Lar –

 IBNL Setembro 2025. São Paulo, capital

Paz e saúde!

Caro Ismael Gobbo, segue em anexo a programação de palestras do mês de setembro de 2025 da IBNL  e os links das palestras comemorativas do aniversário de 79 anos da Instituição Beneficente Nosso Lar, no mês de agosto 😃 

Inscrevam-se no nosso canal, divulguem as palestras e a Doutrina Espírita :)

Abraço fraterno,

Clodoaldo de Lima Leite 

Presidente da IBNL

 

"...Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação”.  

Emmanuel,  psicografia Chico Xavier e Waldo Vieira, livro Estude e Viva.

 

- Palestra com Heloísa Pires, tema: "Vida e obra de Herculano Pires":

https://www.youtube.com/watch?v=4wUwzpQQqGg

 

- Palestra com Allan Vilches, tema: "A alegria de viver"

https://www.youtube.com/watch?v=XnXTdL3V2V4

 

- Palestra com Sérgio Felipe de Oliveira, tema:"Os valores da alma e os passos para a felicidade"

https://www.youtube.com/watch?v=M2xAGHVZh5o

 

- Palestra com Adalberto Coelho, tema:" IBNL e a assistência social espírita"

https://www.youtube.com/watch?v=a6g4dFYXOtE

 

 

NOVIDADE TODO PRIMEIRO SÁBADO DO MÊS TEREMOS O: CAFÉ CULTURAL. ☕ – Temas da Atualidade à Luz do Espiritismo

 

Primeiro Encontro:

 

✨ Inteligência Artificial sob o Olhar da Filosofia Espírita

 

Com café fresco, chá quentinho, bolo de fubá e outras delícias, vamos, na nossa roda de conversa, bater um papo sobre como a Inteligência Artificial vem transformando nossas vidas — e o que a filosofia espírita tem a nos dizer sobre essa revolução.

 

Neste primeiro encontro, o foco será a surpreendente capacidade de persuasão das IAs:

 

Como ela nos influencia? O que isso revela sobre nossa liberdade e consciência? Quais os possíveis caminhos éticos e espirituais diante dessa nova realidade?

 

📅 Quando? Sábado, 6 de setembro (e todo primeiro sábado do mês)

⏰ Horário: 10h30

📍 Onde? No salão fonte viva

Coordenador Júlio de Ló, autor do Livro Sedução Algoritimica, um dos.finalistas do Prêmio Jabui (ilustrações).

 

É só chegar, pegar seu café ou chá, se acomodar na roda e sentir-se em casa.

 

Você é nosso convidado especial. Esperamos por você!

 

(se quiser trazer um bolo ou salgado, fique à vontade! ️)

 

 

 

 

 

(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]])

 

 

Campanha dia das crianças – Gepar

Piratininga, Niterói, RJ

 

ACESSE AQUI:

https://geparpromocaointegral.org.br/so/9aPaBuD73?languageTag=pt&cid=e88290f4-5f91-4ef9-a6ef-c667a09554bd

 

 

Edição 123 da Folha Espírita Francisco Caixeta

Araxá, MG

 

ACESSE AQUI:

http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol123.pdf

 

(Recebido em email de Folha Espírita Francisco Caixeta [[email protected]])

 

 

Informe Luz Espírita N° 280 - Sexta-feira, 29 de agosto, 2025

 

ACESSE AQUI:

https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html

 

 

 

 

(Recebido  em email de Domingos B. Rodrigues [[email protected]])

 

 

Palestras e Seminário  com Jane M. Modena Bassi

Araçatuba, SP

 

 

 

 

(Recebido de Katia Calciolari)

 

 

Canelone. Aliança Espírita Varas da Videira.

Departamento Casa da Caridade. Araçatuba, SP

 

 

(Informação de Maderlene Yamada)

 

 

Buscamos alcançar espíritas em todos os países - Ivan Franzolin

Envie esta postagem para espíritas no exterior. Buscamos alcançar espíritas em todos os países. Desde já, nossos agradecimentos.

Ivan Franzolin

World Spiritist Survey

Encuesta Espírita Mundial

Inquérito Espírita Mundial

Enquête Spirite Mondiale

 

Participate in the World Spiritist Survey and register your opinion

Participez à l’Enquête Spirite Mondiale et faites entendre votre voix.

¡Participa en la Encuesta Espírita Mundial y comparte tu experiencia!

Participe e ajude-nos a construir um retrato global do Espiritismo.

 

🌐 Access the form and more details here:

👉 https://franzolim.blogspot.com/2025/07/survey-encuesta-inquerito-enquete-world.html

Let’s unite — Unissons-nous – Unámonos – Unamo-nos!

✨ Together, we are Spiritism in the world!


 

Participe e ajude-nos a construir um retrato global do Espiritismo.

Inquérito Espírita Mundial – 2025

https://forms.gle/YpMnZyMQTgCnrruA9

 

Participate in the World Spiritist Survey and register your opinion

World Spiritist Survey – 2025 

https://forms.gle/DNpk1k2rPzDtfRsz6

 

 Participez à l’Enquête Spirite Mondiale et faites entendre votre voix.

Enquête Spirite Mondiale – 2025

https://forms.gle/H7PXxBUgueWMj5mL9

 

 ¡Participa en la Encuesta Espírita Mundial y comparte tu experiencia!

Encuesta Espírita Mundial – 2025

https://forms.gle/N5TNpkUNsxDbr9Yq6

 

 

www.elsarossi.com

Let's promote the creation of small family groups for the study of the Gospel at Home, that is the key for World Peace.☘  

 PPlease do not print this unless you really need to.

 

 

(Recebido em email de Elsa Rossi [[email protected]])

 

 

Notícias - Vem aí a 1ª Feira de Profissões PROF.Jovem!

Acesse no link abaixo:

 

CLIQUE AQUI:

https://geparpromocaointegral.org.br/so/eePXqlvmu?languageTag=pt&cid=e88290f4-5f91-4ef9-a6ef-c667a09554bd

 

 

 

Evangelho sem fronteiras.

Estudos com diversos países



www.elsarossi.com

Let's promote the creation of small family groups for the study of the Gospel at Home, that is the key for World Peace.☘  

 PPlease do not print this unless you really need to.

 

(Informação de Elsa Rossi)

 

 

Projeto Germinar

Acesse abaixo:

Amigos.  Nossa Claudia Werdine, fundadora dos SEMBRADORES DE LUZ, tem o prazer de partilhar com você o Projeto Germinar, lançado recentemente por Sembradores de Luz. Este projeto aborda como podemos estabelecer um grupo de apoio para gestantes no centro espírita. A gravidez é o início de uma nova reencarnação. Como centros espíritas, somos chamados a apoiar não só os espíritos que chegam, mas também os corações que os acolhem. Lançar este projeto é servir a vida, desde o início. Pode nos ajudar a divulgar

https://www.instagram.com/reel/DMcdXWfx90D/?igsh=cXR4b3J5amtlODA3

 

https://sembradoresluz.org/pt/projeto-germinar/

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(Recebido em email de Elsa Rossi [[email protected]])

 

 

Jornal Momento Espírita - edição de julho

Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP

 

Acesse aqui:

https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/07/Jornal-Momento-Esp-Julho-25-min.pdf

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

FEB DE PORTAS ABERTAS/ A UNIÃO ENTRE A

FAMÍLIA E A ASSISTÊNCIA SOCIAL

ACESSE AQUI:

https://www.febnet.org.br/portal/2025/09/08/feb-de-portas-abertas-a-uniao-entre-a-familia-e-a-assistencia-social/

 

 

 

FEP- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

Clique aqui:
http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

Federação Espírita do Rio Grande do Norte

Natal

 

Clique aqui:

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FEEC- Federação Espírita do Estado do Ceará

Fortaleza

 

Clique aqui:

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Abrigo Ismael

Araçatuba, SP

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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti –

O Pensamento” - Vol 1

 

Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1

Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. 

https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento

WhatsApp- Editora

14 99164-6875

 

 

 

(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]])

 

 

Jesus foi pregar para os espíritos no inferno

A pena não pode ser maior do que a falta, pois seria injusta

 

 

Publicado em O Tempo/ Colunas

Belo Horizonte, MG

Autor: José Reis Chaves

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/JANEIRO/28-01-2011_arquivos/image033.jpg

José Reis Chaves

Foto de Ismael Gobbo

 

Será que Jesus não matou a charada de que Ele poderia estar perdendo o seu tempo ao ir pregar o Evangelho para os que estão no Inferno (1 Pedro 3:18-20), pois é dito na própria Bíblia que a permanência de quem entra nele é eterna, ou seja, para sempre?

A culpa dessa “contradição” é originária de uma aprendizagem errada da Bíblia, sobre o que até já falamos, por alto, em outras colunas. Nesta de hoje, nós nos esforçaremos para deixar o assunto bem mais claro. 

A pena não pode ser maior do que a falta, pois seria injusta, sendo inadmissível atribuirmos isso a Deus. Então, quando Jesus ensina no Sermão da Montanha (Mateus, 5: 26) a lei divina universal de causa e efeito, ou seja, que “ninguém deixará de pagar tudo até o último ceitil”, constante nas escrituras sagradas das grandes religiões, Ele quis dizer que as penas são temporárias, e jamais para sempre. Isso, porque, se assim fossem, seria injusto da parte de Deus, o que jamais se pode atribuir a Ele, pois sua justiça é de perfeição infinita! 

Ademais, Deus não castiga ninguém. Afirmar que Ele castiga é um grande erro. Apenas funciona a já citada lei de causa e efeito, que é manipulada por nós mesmos. As palavras “castigo” e “castigar” vêm do verbo latino “castigare”, que significa purificar-se ou buscar a pureza, daí também a palavra “castidade”.

Mas o que aprendemos de errado da Bíblia, no sentido de que as penas infernais são para sempre? Foi na tradução das palavras em hebraico “olam”, do Velho Testamento, e “aionios”, do Novo Testamento. As duas estão relacionadas com o significado de duração do tempo e têm a conotação de tempo indeterminado, e não sem fim ou para sempre. 

As palavras foram traduzidas para o latim, a língua do Império Romano, onde hoje está a sede da Igreja Católica, como “aeternum”, cujo significado é de tempo para sempre, diferente, portanto, de “olam” e aionius” antes referidos. 

E foi assim que, depois dessa tradução para o latim, com sentido diferente dos citados originais bíblicos, aprendemos, erradamente, que as penas infernais são para sempre. Uma coisa é certa: os teólogos, embora com as melhores intenções, sempre agiram no sentido de provocar no povo um medo mortal de Deus, usando para isso exatamente as penas falsamente eternas do inferno.

E então Jesus estava certo quando, depois de sua morte, em espírito, foi pregar o Evangelho para os espíritos que estavam em acerto de contas com as penas infernais, com o que Ele demonstrou para nós que elas não são eternas, mas temporárias. Caso contrário, não teria sentido Ele ir pregar para os espíritos lá nos infernos! Teria surgido daí a ideia do purgatório?

(*) Com este colunista, professor de português e literatura aposentado, “O Espiritismo na Bíblia”, na TV Mundo Maior, e palestras e entrevistas em TVs no YouTube e Facebook. Seus livros estão também na Amazon, inclusive os em inglês e a tradução da Bíblia (Novo Testamento). [email protected] (Cássia e Cléia). 

 

 

 

(Recebido em email de Jose Reis Chaves [[email protected]]

Copiado de  

https://www.otempo.com.br/opiniao/jose-reis-chaves/2025/9/8/jesus-foi-pregar-para-os-espiritos-no-inferno)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/AGOSTO/27-08-2020_arquivos/image018.jpg

O Sermão da Montanha. A Vida de Jesus por William Hole. (1900)

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Matthew_5:20

 

 

  

 Carlos Imbassahy

(9-9-1884/ 4-8-1969)

 

http://www.feparana.com.br/...adm/topico/upload/images/imbassahy.jpg

 

 

Nascido em 9 de setembro de 1884, Carlos Imbassahy enfrentou galhardamente a passagem do século, vivendo até 1969, quando desencarnou antes de completar seus 85 anos de existência bem vivida.


Em 1901, era um jovem advogado que militava nos meios forenses, tendo sido nomeado por concurso público Promotor Público na comarca de Andaraí, uma cidade interiorana do seu estado natal, a Bahia.


A vida forense não lhe sorriu e, como conta, no livro Memórias Pitorescas do Meu Pai, o doutor Imbassahy se deparou com um Juiz ciumento, achando que todos cobiçavam sua distinta consorte e mais os políticos da região, todos armados e determinando a conduta dos demais.


Não podendo cumprir sua função, foi obrigado a largar a magistratura, vindo para o Rio de Janeiro, onde, ainda por concurso, ingressou na carreira de Estatístico do Ministério da Fazenda.


Foi aí que conheceu Amaral Ornelas, o grande poeta espírita, com o qual fez amizade e teve seus primeiros contatos com o estudo doutrinário.Não vamos repetir aqui o que o livro de suas memórias, já citado, narra.


Por essa época, já dedicado à literatura, havia escrito seu primeiro romance, intitulado Leviana e que era um pouco da sua própria história com a fantasia do literato, juntados outros fatos ao enredo, a fim de criar a trama romântica.


Como ainda não era espírita, o autor imprimiu no livro a sua já configurada tendência para o conhecimento dos estudos referentes à doutrina codificada por Kardec.


Assaz curioso tal fato e, posteriormente, ele próprio, já desencarnado, veio complementar a obra, dando-lhe as explicações espirituais que envolviam a trama. A segunda edição desse romance sairá com esse apêndice literário mediúnico.


Acumulando com as suas funções de funcionário público, o Dr. Imbassahy também exercia a profissão de jornalista, chegando a ser o Redator-chefe e Diretor da Revista da Estrada de Ferro, além de trabalhar na redação de jornais diários do Rio de Janeiro.


Foi assim que acabou sendo convidado para se tornar redator da revista Reformador, publicada pela Federação Espírita Brasileira (FEB), ocupando o cargo de secretário durante longos anos.


Junto com seu amigo Amaral Ornelas e com Bernardino Oliva da Fonseca Filho, o Bebé, grande médium psicógrafo, fundaram os três um Centro Espírita, em cuja presidência os mesmos se alternavam.


Todavia, suas atribuições não impedia que participasse ativamente do movimento espírita, onde foi lançado como orador pelo próprio Ornelas.


Adotou um estilo novo de expor, procurando alternar os ensinamentos doutrinários com assuntos leves e até mesmo jocosos, que fossem capazes de atrair a atenção dos seus ouvintes. Com isso, aos poucos, foi criando escola, apesar de combatido pelos mais austeros líderes do movimento espírita.


Mesmo pertencente à direção da revista editada pela FEB, ele ainda não tinha tido conhecimento dos trabalhos de J. B. Roustaing sobre o docetismo cristão que este autor tentara implantar no meio espírita de França e que a FEB resolvera seguir.


Foi quando um padre, em Juiz de Fora, resolveu atacar o Espiritismo. Os companheiros de Doutrina acharam por bem pedir socorro à FEB que, para atendê-los, indicou o Dr. Imbassahy. Este deveria comparecer àquela cidade para rebater as acusações do membro eclesiástico da Igreja.


Na hora em que embarcou, por ferrovia, para a aludida cidade, um dos diretores, para ajudá-lo, entrega-lhe os volumes traduzidos pela própria FEB, da obra de Roustaing, dizendo-lhe:


Imbassahy: aqui você encontrará tudo o que precisa par acabar com o padre!


E o enviado para combater o eclesiástico em Juiz de Fora aproveitou a viagem para estudar a obra que ainda não conhecia. Começou a lê-la. Sua razão, evidentemente, fê-lo estarrecer do conteúdo - ao qual considerou absurdo - daquela obra que tinha em mãos.


O principal tópico dos debates seria a ressurreição de Lázaro e quando Dr. Imbassahy leu as explicações dadas pela comunicação mediúnica à Sr.ª Collignon, ficou horrorizado, pensando no fiasco que faria se apresentasse aquilo como argumento para debate.


Foi seu primeiro contato e sua primeira decepção com Roustaing. Segundo ele, sua grande sorte foi a de que o Padre, no dia do debate, resolveu se ausentar da cidade e ele, magnanimamente, preferiu não abordar os temas em foco.


Como era muito amigo dos diretores da FEB, suas atribuições ante a revista, como jornalista, não sofreram qualquer abalo.


Os tempos se passam e desencarna o presidente Guillon Ribeiro. Elegem para substituí-lo um jovem militante roustainguista que tinha outra visão da Doutrina e que achava fundamental que todos os participantes dos cargos diretivos da Federação Espírita Brasileira fossem não apenas adeptos, mas militantes professos do roustainguismo. E, com isso, Dr. Imbassahy, praticamente, foi excluído do seu cargo e afastado, a bem da comunidade, do movimento federacionista.


Mas, à essa altura, seu lastro doutrinário e sua fama de escritor já lhe haviam coroado a carreira literária. Foi dessa forma que seus novos livros encontraram uma série de editores fora do contexto febiano para serem publicados.


E sua bagagem foi enriquecida com excelentes livros cujas edições esgotadas mereciam nova republicação.


Afastado da FEB, passou a ser um dos grandes expoentes, ao lado de seu querido amigo e conterrâneo Leopoldo Machado, o baluarte dos movimentos espíritas, que não tinham apoio daquela entidade.


Assim, foi orador oficial do Congresso Sul-americano de Espiritismo realizado no Rio de Janeiro, participou de todos os congressos de Escritores e Jornalistas Espíritas realizados no Brasil, até sua desencarnação, incrementou o movimento de jovens e teve importante participação junto ao I (e único) Congresso Brasileiro de Mocidades Espíritas. Enfim, destacou-se sobremodo pelo apoio que sempre deu às Semanas Espíritas e a quaisquer atividades doutrinárias que tivessem como escopo a difusão do Espiritismo.


Junto com sua esposa, participou do Teatro Espírita, encenando esquetes e pequenas peças ou entreatos durante Semanas Espíritas, escrevendo, até, uma comédia intitulada Firma Roscof e Cia, incentivando os jovens espíritas à arte pura e sadia, enfim, como literato, como jornalista e como expositor doutrinário, realizou uma obra gigantesca que, sem dúvida, deixou um marco indelével no século XX.


São inúmeros os casos pitorescos de sua vida, contados em livro e que merecem ser lidos por todos. Além de divertir, mostra a verve de um grande baluarte da Doutrina que soube aliar a difusão doutrinária com a arte, com sabedoria.


Dr. Alberto de Souza Rocha e o filho do Dr. Carlos reuniram numa obra uma série de documentos do Dr. Imbassahy que ainda não veio a lume porque nosso querido companheiro Alberto desencarnou antes de completar seu trabalho. São acervos do arquivo pessoal do grande escritor, com cartas particulares, inclusive uma endereçada a Wantuil de Freitas quando presidia a FEB, que é um libelo terrível contra o roustaingismo.


Não poderia falar do Dr. Imbassahy sem fazer uma especial referência à sua esposa, dona Maria, médium de excelentes predicados e que era seu braço forte, no incentivo e em tudo mais que uma companheira dedicada e apaixonada pode fazer por seu marido.


Discorrer sobre o casal, seria escrever outro livro.Dona Maria também era uma excelente comediante, só que nunca se dedicou à profissão, senão, participando ao lado do esposo em sua apresentações cênicas no meio espírita. Faziam um par impagável e juntaram-se ao Olympio Campos, outro excelente ator que, depois de crescido, órfão de pais, elegeu o casal para ser seus novos genitores. Os três juntos faziam as cenas de humor nas Semanas Espíritas de que participavam, mostrando que a arte sadia também tem lugar dentro do movimento espírita.


O casal Imbassahy teve um único filho, Carlos, meu marido e por quem se redobravam em cuidados, coisa comum de pais que têm filho único.


O neném, o menino, o rapaz, o adulto, o pai dos seus netos, para eles, era uma eterna criança. Tais os desvelos e cuidados que tinham, aliados à preocupação natural em tais casos.
Casaram-se tarde. Quando o filho nasceu, já tinham idade suficiente para conhecerem a vida, contudo, um filho é sempre um filho.


Dr. Imbassahy teve uma vida de glórias. De um comportamento espiritual exemplar, nunca faltou àqueles que lhe pediam ajuda. Certa vez, um pobre camundongo, fugindo à fúria dos seus perseguidores, procurando abrigo sob o salto de seu sapato, não foi denunciado, porque Dr. Imbassahy não teve coragem de delatar o roedor que procurou salvação junto a ele.


Foram inúmeros e sinceros os seus amigos. São casos altamente pitorescos os que envolvem o seu relacionamento com eles. Coisas curiosas que recomendam a leitura das suas memórias.


Finalmente, aos 84 anos, foi acometido de uma leucose aguda que, em pouco mais de seis meses, levou-o à sepultura. Seu enterro, em 4 de agosto de 1969, concorridíssimo, deixou uma lacuna dentro do movimento espírita. E, até hoje, ainda não se encontrou um substituto à altura para seu lugar.

Carmem Imbassahy

Fonte http://www.espiritnet.com.br/Biografias/biogimba.htm
Em 07.01.2009.

 (Copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=614)

 

 

Carlos Imbassahy

(09-09-1884 / 04-08-1969)

 

http://www.feparana.com.br/...adm/topico/upload/images/imbassahy.jpg

 

 

Nascido em 9 de setembro de 1884, Carlos Imbassahy enfrentou galhardamente a passagem do século, vivendo até 1969, quando desencarnou antes de completar seus 85 anos de existência bem vivida.


Em 1901, era um jovem advogado que militava nos meios forenses, tendo sido nomeado por concurso público Promotor Público na comarca de Andaraí, uma cidade interiorana do seu estado natal, a Bahia.


A vida forense não lhe sorriu e, como conta, no livro Memórias Pitorescas do Meu Pai, o doutor Imbassahy se deparou com um Juiz ciumento, achando que todos cobiçavam sua distinta consorte e mais os políticos da região, todos armados e determinando a conduta dos demais.


Não podendo cumprir sua função, foi obrigado a largar a magistratura, vindo para o Rio de Janeiro, onde, ainda por concurso, ingressou na carreira de Estatístico do Ministério da Fazenda.


Foi aí que conheceu Amaral Ornelas, o grande poeta espírita, com o qual fez amizade e teve seus primeiros contatos com o estudo doutrinário.Não vamos repetir aqui o que o livro de suas memórias, já citado, narra.


Por essa época, já dedicado à literatura, havia escrito seu primeiro romance, intitulado Leviana e que era um pouco da sua própria história com a fantasia do literato, juntados outros fatos ao enredo, a fim de criar a trama romântica.


Como ainda não era espírita, o autor imprimiu no livro a sua já configurada tendência para o conhecimento dos estudos referentes à doutrina codificada por Kardec.


Assaz curioso tal fato e, posteriormente, ele próprio, já desencarnado, veio complementar a obra, dando-lhe as explicações espirituais que envolviam a trama. A segunda edição desse romance sairá com esse apêndice literário mediúnico.


Acumulando com as suas funções de funcionário público, o Dr. Imbassahy também exercia a profissão de jornalista, chegando a ser o Redator-chefe e Diretor da Revista da Estrada de Ferro, além de trabalhar na redação de jornais diários do Rio de Janeiro.


Foi assim que acabou sendo convidado para se tornar redator da revista Reformador, publicada pela Federação Espírita Brasileira (FEB), ocupando o cargo de secretário durante longos anos.


Junto com seu amigo Amaral Ornelas e com Bernardino Oliva da Fonseca Filho, o Bebé, grande médium psicógrafo, fundaram os três um Centro Espírita, em cuja presidência os mesmos se alternavam.


Todavia, suas atribuições não impedia que participasse ativamente do movimento espírita, onde foi lançado como orador pelo próprio Ornelas.


Adotou um estilo novo de expor, procurando alternar os ensinamentos doutrinários com assuntos leves e até mesmo jocosos, que fossem capazes de atrair a atenção dos seus ouvintes. Com isso, aos poucos, foi criando escola, apesar de combatido pelos mais austeros líderes do movimento espírita.


Mesmo pertencente à direção da revista editada pela FEB, ele ainda não tinha tido conhecimento dos trabalhos de J. B. Roustaing sobre o docetismo cristão que este autor tentara implantar no meio espírita de França e que a FEB resolvera seguir.


Foi quando um padre, em Juiz de Fora, resolveu atacar o Espiritismo. Os companheiros de Doutrina acharam por bem pedir socorro à FEB que, para atendê-los, indicou o Dr. Imbassahy. Este deveria comparecer àquela cidade para rebater as acusações do membro eclesiástico da Igreja.


Na hora em que embarcou, por ferrovia, para a aludida cidade, um dos diretores, para ajudá-lo, entrega-lhe os volumes traduzidos pela própria FEB, da obra de Roustaing, dizendo-lhe:


Imbassahy: aqui você encontrará tudo o que precisa par acabar com o padre!


E o enviado para combater o eclesiástico em Juiz de Fora aproveitou a viagem para estudar a obra que ainda não conhecia. Começou a lê-la. Sua razão, evidentemente, fê-lo estarrecer do conteúdo - ao qual considerou absurdo - daquela obra que tinha em mãos.


O principal tópico dos debates seria a ressurreição de Lázaro e quando Dr. Imbassahy leu as explicações dadas pela comunicação mediúnica à Sr.ª Collignon, ficou horrorizado, pensando no fiasco que faria se apresentasse aquilo como argumento para debate.


Foi seu primeiro contato e sua primeira decepção com Roustaing. Segundo ele, sua grande sorte foi a de que o Padre, no dia do debate, resolveu se ausentar da cidade e ele, magnanimamente, preferiu não abordar os temas em foco.


Como era muito amigo dos diretores da FEB, suas atribuições ante a revista, como jornalista, não sofreram qualquer abalo.


Os tempos se passam e desencarna o presidente Guillon Ribeiro. Elegem para substituí-lo um jovem militante roustainguista que tinha outra visão da Doutrina e que achava fundamental que todos os participantes dos cargos diretivos da Federação Espírita Brasileira fossem não apenas adeptos, mas militantes professos do roustainguismo. E, com isso, Dr. Imbassahy, praticamente, foi excluído do seu cargo e afastado, a bem da comunidade, do movimento federacionista.


Mas, à essa altura, seu lastro doutrinário e sua fama de escritor já lhe haviam coroado a carreira literária. Foi dessa forma que seus novos livros encontraram uma série de editores fora do contexto febiano para serem publicados.


E sua bagagem foi enriquecida com excelentes livros cujas edições esgotadas mereciam nova republicação.


Afastado da FEB, passou a ser um dos grandes expoentes, ao lado de seu querido amigo e conterrâneo Leopoldo Machado, o baluarte dos movimentos espíritas, que não tinham apoio daquela entidade.


Assim, foi orador oficial do Congresso Sul-americano de Espiritismo realizado no Rio de Janeiro, participou de todos os congressos de Escritores e Jornalistas Espíritas realizados no Brasil, até sua desencarnação, incrementou o movimento de jovens e teve importante participação junto ao I (e único) Congresso Brasileiro de Mocidades Espíritas. Enfim, destacou-se sobremodo pelo apoio que sempre deu às Semanas Espíritas e a quaisquer atividades doutrinárias que tivessem como escopo a difusão do Espiritismo.


Junto com sua esposa, participou do Teatro Espírita, encenando esquetes e pequenas peças ou entreatos durante Semanas Espíritas, escrevendo, até, uma comédia intitulada Firma Roscof e Cia, incentivando os jovens espíritas à arte pura e sadia, enfim, como literato, como jornalista e como expositor doutrinário, realizou uma obra gigantesca que, sem dúvida, deixou um marco indelével no século XX.


São inúmeros os casos pitorescos de sua vida, contados em livro e que merecem ser lidos por todos. Além de divertir, mostra a verve de um grande baluarte da Doutrina que soube aliar a difusão doutrinária com a arte, com sabedoria.


Dr. Alberto de Souza Rocha e o filho do Dr. Carlos reuniram numa obra uma série de documentos do Dr. Imbassahy que ainda não veio a lume porque nosso querido companheiro Alberto desencarnou antes de completar seu trabalho. São acervos do arquivo pessoal do grande escritor, com cartas particulares, inclusive uma endereçada a Wantuil de Freitas quando presidia a FEB, que é um libelo terrível contra o roustaingismo.


Não poderia falar do Dr. Imbassahy sem fazer uma especial referência à sua esposa, dona Maria, médium de excelentes predicados e que era seu braço forte, no incentivo e em tudo mais que uma companheira dedicada e apaixonada pode fazer por seu marido.


Discorrer sobre o casal, seria escrever outro livro.Dona Maria também era uma excelente comediante, só que nunca se dedicou à profissão, senão, participando ao lado do esposo em sua apresentações cênicas no meio espírita. Faziam um par impagável e juntaram-se ao Olympio Campos, outro excelente ator que, depois de crescido, órfão de pais, elegeu o casal para ser seus novos genitores. Os três juntos faziam as cenas de humor nas Semanas Espíritas de que participavam, mostrando que a arte sadia também tem lugar dentro do movimento espírita.


O casal Imbassahy teve um único filho, Carlos, meu marido e por quem se redobravam em cuidados, coisa comum de pais que têm filho único.


O neném, o menino, o rapaz, o adulto, o pai dos seus netos, para eles, era uma eterna criança. Tais os desvelos e cuidados que tinham, aliados à preocupação natural em tais casos.
Casaram-se tarde. Quando o filho nasceu, já tinham idade suficiente para conhecerem a vida, contudo, um filho é sempre um filho.


Dr. Imbassahy teve uma vida de glórias. De um comportamento espiritual exemplar, nunca faltou àqueles que lhe pediam ajuda. Certa vez, um pobre camundongo, fugindo à fúria dos seus perseguidores, procurando abrigo sob o salto de seu sapato, não foi denunciado, porque Dr. Imbassahy não teve coragem de delatar o roedor que procurou salvação junto a ele.


Foram inúmeros e sinceros os seus amigos. São casos altamente pitorescos os que envolvem o seu relacionamento com eles. Coisas curiosas que recomendam a leitura das suas memórias.


Finalmente, aos 84 anos, foi acometido de uma leucose aguda que, em pouco mais de seis meses, levou-o à sepultura. Seu enterro, em 4 de agosto de 1969, concorridíssimo, deixou uma lacuna dentro do movimento espírita. E, até hoje, ainda não se encontrou um substituto à altura para seu lugar.

Carmem Imbassahy

Fonte http://www.espiritnet.com.br/Biografias/biogimba.htm
Em 07.01.2009.

 

 

(Copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=614)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/AGOSTO/04-08-2022_arquivos/image065.jpg

Salvador, BA., vista do alto do Elevador Lacerda. Foto Ismael Gobbo

 

Na Bahia nasceu Carlos Imbassahy

https://www.noticiasespiritas.com.br/2019/AGOSTO/02-08-2019_arquivos/image016.jpg

Atracadouro de barcas em Niterói, RJ. Foto Ismael Gobbo

 

Carlos Imbassahy residiu em Niterói, RJ, cidade onde desencarnou.

 https://www.noticiasespiritas.com.br/2023/SETEMBRO/09-09-2023_arquivos/image070.jpg

Amaral Ornellas.

Imagem copiada de:

http://escolajesuscristo1935.blogspot.com/2011/10/amaral-ornellas-o-poeta-do-evangelho.html

2017-08-22-PHOTO-00000078

Leopoldo Machado

https://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/efemeride-leopoldo-machado/

 

 

 

 Pedro Richard

(9-9-1853/ 25-10-1918)

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/SETEMBRO/09-09-2024_arquivos/image110.jpg

 

Foi uma das mais fortes e atraentes personalidades do Movimento Espírita. Sua vida foi de testemunho em favor do Evangelho deixado pelo Divino Mestre Jesus.

 

Pedro Richard nasceu, no dia 09 de setembro de 1853, na cidade de Macaé (RJ), filho de Pedro Richard e Dona Felismina Richard. Família modesta, mas de honorabilidade a toda prova. Órfão de pai aos nove anos de idade, tornou-se arrimo de sua mãe e de seus irmãos menores. Tinha adoração por sua genitora, que era de costumes austeros e de sentimentos elevados; era, aliás, carinhoso para a família.

 

Quando seu pai desencarnou, estava fazendo o Curso Primário, tendo que interromper os estudos para trabalhar numa casa comercial. Depois foi admitido como funcionário da Alfândega, melhorando assim seus rendimentos. Sério, consciente de suas responsabilidades, adquirira o hábito salutar de nada realizar sem muita reflexão. Seguia a risca os conselhos do seu genitor.

 

Pedro Richard contraiu núpcias com D. Mariana Campos Richard, natural de Angra dos Reis (RJ), e tiveram uma prole de seis filhos: Mário (desencarnado aos dois anos), Felismina, Pedro, Mário (2º), Izaura e Marta. Houve uma época em que D. Mariana teve que costurar para fora, e ajudar na manutenção do lar. Foram dias de muitas preocupações, porém não perderam a esperança de melhores dias. Isso não impediu de adotar uma criança necessitada: Francisco Antônio de Carvalho, que era parente longe de D. Mariana. Mais tarde o garoto foi motivo de muitas alegrias. Estudioso, aplicado, entrou para Escola Militar e se formou como Engenheiro Militar, honrando a dedicação dos pais adotivos. Chegou ao posto de Coronel do Exército e o que é mais importante, tornou-se o "patriarca" da família.

 

A desencarnação de Mário, o seu primogênito, levou-o ao Espiritismo. O casal não compreendia como, diante da bondade imensurável de Deus, uma criança pudesse sofrer tanto. Nesse tempo, conheceu um homem chamado Nascimento, pessoa caridosa e simples, médium. Por seu intermédio recebeu noções de como age a Justiça Divina, através da reencarnação, dando-nos oportunidade de quitar faltas passadas.

 

A vida de Pedro Richard foi de permanentes realizações. Era capacitado, inteligente, trabalhador, ativo e empreendedor. Formou uma firma de construções, com oficina de carpintaria, porém, para obter o registro de construtor era necessário apresentar declaração de um engenheiro civil, de que ele possuía capacidade para as funções.

 

Embora extremamente capacitado, faltava-lhe o título oficial para poder trabalhar. Recorreu a um velho amigo da Federação Espírita Brasileira, Abel Ferreira de Mattos, engenheiro civil de prestígio, que veio em seu auxílio. Venceu uma concorrência para executar obras do Exército. Esse trabalho lhe deu melhores condições de manter a família.

 

Indalício Mendes chamou-o de "Peregrino do Evangelho". Sua admiração por Dr. Bezerra de Menezes, "O Kardec Brasileiro", era ilimitada. Fê-lo fervoroso adepto do Evangelho, onde encontrava a bússola para os caminhos a palmilhar na Terra.

 

Pedro Richard tinha na prece o seu maior ponto de apoio. Desenvolveu sua mediunidade de cura, que fez dele instrumento dos Espíritos Superiores, no labor incansável na Seara do Cristo, para socorrer sofredores.

 

Foi considerado emissário para despertar criaturas que precisavam apenas de uma palavra para se melhorarem espiritualmente. Através de seus atos, de sua conduta e superioridade moral, tomaram-no como exemplo e renasceram para uma nova vida.

 

Era companheiro de Bezerra de Menezes, dos irmãos Sayão, de Maia de Lacerda, Leopoldo Cirne e outros. Foi um dos fundadores do "Grupo Ismael". Sua fé em Deus, Jesus e Maria Santíssima não tinha limites, e sua palavra tinha o poder de deixar na lembrança daqueles que o ouviam o alento da fé. Era a transmissão simples da mensagem encorajadora, com a seiva da verdade cristã. Foi um Semeador.

 

Pedro Richard regressou à Espiritualidade no dia 25 de outubro de 1918, no Rio de Janeiro, tendo deixado a Terra com a consciência tranqüila do dever cumprido.

 

No dia 12 de junho de 1936, no "Grupo Ismael" deu a seguinte mensagem:

 

- "Senhor!... Desdobra sobre meu eu Espiritual a luz da Tua misericórdia e deixa, Senhor, que desabroche, ainda agora, no meu coração de pecador, as açucenas perfumadas do Teu perdão e da Tua piedade paternal, para que eu seja incorporado às falanges radiosas que operam na Tua Casa, exibindo com meu esforço de espírito a mais clara e a mais sublime de todas as profissões de fé".

 

Antonio Lucena


 

Pedro Richard - Peregrino do Evangelho

 

Indalício Mendes

 

"É necessário haja equilíbrio entre a inteligência e a humildade, porquanto o que desvaira o Espírito é o julgar-se possuidor de alguma coisa." - Bezerra de Menezes.

 

"O iniciado na Doutrina Espírita precisa conhecê-la e interpretar-lhe os preceitos, aplicando-os a si mesmo para se constituir depois um evangelizador da palavra e recolher do seu esforço cem por um, segundo a promessa do Cristo de Deus." - Bittencourt Sampaio.

 

"O Evangelho é um compêndio de Leis Divinas, interpretadas pelos homens segundo a evolução intelectual e moral das gerações." - Pedro Richard.

 

Predispusemo-nos a enfocar, nas linhas que se seguem, sem preocupação cronológica, uma das mais fortes e atraentes personalidades do Espiritismo Cristão, cuja vida foi permanente testemunho de respeito e obediência aos preceitos evangélicos deixados por Jesus para o bem da Humanidade: Pedro Richard. Descrever-lhe a vida, quase sempre referta de preocupações e dificuldades, não constitui fácil tarefa. Foi um justo. Com esta frase poderíamos resumir toda uma longa história de devotamento exemplar ao Cristo de Deus, através do Espiritismo, que ele amou profundamente, sem, contudo, abeirar-se do fanatismo, ou do dogmatismo que denigre, via de regra, as melhores intenções.

 

O espírita realmente identificado com a Dou­trina e o Evangelho procura desligar-se, tanto quanto sua condição humana o permita, das gloríolas terrenas. Convicto, pela fé, pelo conhecimento prático e pelo estudo da palavra do Nazareno, da realidade indestrutível da Terceira Revelação, concentra sua atividade nos princípios éticos da Doutrina que espontaneamente aceitou, e intenta percorrer o caminho que o levará à Luz, com o coração a pulsar de amor puro pelo objetivo colimado, ainda que sinta a alma dolorida e os pés ensanguinhados pelas provações depuradoras, sem dúvida destinadas à redenção. Pedro Richard foi um homem seguro de si em suas convicções, sublimadas pelo sentimento cristão; externamente, a própria imagem da simplicidade, da brandura e do comprazimento. Jamais admitiu atitudes estudadas, nem deixou nunca de chamar a verdade ao testemunho, em situações que considerasse equivocas ou incompatíveis com a retidão determinada pela Doutrina, fosse qual fosse a eventualidade. Evitou sempre valorizar-se aos olhos de alguém, e jamais procurou ser outra coisa além do que realmente era: discípulo humilde, intransigentemente fiel ao Mestre de Nazaré.

 

Ocorrem-nos, neste passo, as palavras do valoroso Espírito Bittencourt Sampaio, a mera evocação da personalidade austera de Pedro Richard:

 

"As almas, pelo seu procedimento moral, devem ser como espelho, em que todos os seus atos se reflitam, O homem honesto, ainda que não professe crença alguma, deve sempre estar pronto à devassa da sua alma, devassa que a sua própria consciência, melhor do que ninguém, pode fazer."

 

Pedro Richard nasceu no dia 9 de setembro de 1853, na cidade de Macaé, Estado do Rio de Janeiro, filho de Pedro Richard e D. Felismina Richard, de família modesta, mas de grandes virtudes e, por isso mesmo, honorabilíssima. Órfão de pai aos nove anos de idade, teve de iniciar-se muito cedo no trabalho diário, tornando-se o amparo de sua mãe e de irmãos menores. Tinha enorme veneração por sua genitora, mulher de costumes austeros e de sentimentos elevados, dotada de tolerância e piedade.

 

Quando, ainda cedo, foi compelido ao trabalho, achava-se no curso primário de uma escola local. Teve, assim, de interromper os estudos, engajando-se numa casa comercial, a fim de ajudar a família, que era acossada por enormes e compreensíveis dificuldades, com a desencarnação do chefe. Mais tarde, o jovem Pedro Richard tornou-se funcionário da Alfândega, melhorando, embora muito pouco, a sua situação econômica. Estava já no torvelinho da vida terrena, encarando mui­to a sério suas responsabilidades e habituando-se a praticar, no dia-a-dia das lutas, as virtudes que os pais lhe haviam transmitido, como parte fundamental de sua educação. Adquirira o hábito salutar de nada fazer sem refletir, assim como a não se beneficiar em suas justas pretensões de progredir, se isso pudesse importar em sacrifício, direto ou indireto, de alguém. A probidade foi a herança que o pai amado lhe deixou ao desencarnar, e ele porfiava, como, de resto, toda a família, em não esquecer os exemplos daquele que fora exemplar chefe do grupo familial, exemplos que, por sua vez, transmitiu a seus descendentes.

 

Casou-se com D. Mariana Campos Richard, nascida em Angra dos Reis, Estado do Rio, dela tendo seis filhos; Mário, Felismina, Pedro, Mário, Isaura e Marta, todos também já desencarnados; os dois Mários e Marta quando ainda crianças. Defrontando sérios embaraços econômicos, não pôde ele evitar a ajuda dedicada da esposa, que costurava para fora. Dias terríveis foram aqueles, mas Pedro Richard e D. Mariana não perderam o ânimo e mantiveram a fé em que melhores dias viriam, por certo.

 

A luz da revelação

 

A morte do primogênito Mário, aos dois anos, após longo sofrimento, foi a bem dizer a porta que se abriu a Pedro Richard para o encontro com o Espiritismo. Não compreendia como, diante da bondade incomensurável de Deus, era permitido o sacrifício doloroso de uma criança, toda inocência, durante dias e noites de dores lancinantes, para o desfecho fatal, que tanto acabrunhara a todos. Buscava explicação para o que supunha tratar-se de uma incoerência. E essa explicação estava a caminho. Havendo conhecido um homem de nome Nascimento, pessoa caridosa e simples, veio Pedro Richard a saber tratar-se de um médium, isto é, de uma pessoa que tinha o dom de comunicar-se com Espíritos e de servir de instrumento às almas desencarnadas para praticar o bem. Depois de conversar com Nascimento, ele se sentiu bastante aliviado. Recebera a consolação de que precisava e, mais do que isso, uma explanação clara e objetiva do que é a Justiça Divina, que tem como ele­mento de purgação e progresso a reencarnação. Saíra da casa do médium com a face iluminada. Banhara-o a luz da revelação espírita! Começara a aprender o "porquê" da vida e da morte, da dor moral e do sofrimento físico. E ao desespero que amargurava o casal sucedeu a tranqüilidade dos que compreendem e, por compreenderem, crêem.

 

Por essa época, vivia dominado por preocupações crescentes com a manutenção da família. Dedicava-se a trabalhos incertos e pouco rendo­sos, mas trabalhava. Fosse o que fosse que surgisse, ele, resoluto e esperançoso, aceitava, não medindo esforços para atenuar a precária situação de sua vida. Sempre acreditara em Deus sempre reconhecera em Jesus a fonte de água pura, que mata a sede e reanima os desanimados e tinha Maria Santíssima como lenitivo para to­das as ocasiões amargurantes. Se a sua vida dependesse de fé, pensava consigo mesmo, haveria de transpor todas as barreiras que surgiam à sua frente. A pobreza não impediu que ele e a esposa adotassem uma criança necessitada, de nome. Francisco Antônio de Carvalho, que tinha distante parentesco com D. Mariana. Era o Chico.

 

O Chico

 

É bem certo o ditado; "Quem semeia flores não colhe pedras." Esse menino desamparado acolhido como filho igual aos outros no lar dE Pedro e Mariana, provaria, anos e anos mais tarde, que era também bom fruto de boa árvore. Já mais esqueceu o que fora feito por ele amorosamente e desencarnou quando desfrutava do posto de coronel do nosso Exército, com excelente folha de serviços. Mas, não nos precipitemos.

 

Com grande dificuldade, pois o dinheiro que conseguiam mal dava para o sustento da família Pedro e Mariana tratavam Francisco em pé de igualdade com os demais cinco (Mário havia desencarnado, lembremo-nos). Dessa forma, encaminharam-no, um dia, para a Escola Militar, de onde ele saiu como Engenheiro Militar, honrando dessa forma, a dedicação e o amor de seus pai adotivos.

 

O Chico, como era tratado na intimidade Francisco Antônio de Carvalho, permaneceu solteiro. Estava sempre atento às necessidades do pais adotivos. Pedro Richard e Mariana dedicavam-lhe grande amor. Seguindo os passos do velho Richard, foi ele, durante anos, Diretor da Federação Espírita Brasileira, pois comungava na mesma crença que se tornara comum naquela família exemplar. Depois da desencarnação de Pedro Richard, Francisco tornou-se o verdadeiro "patriarca" da família, seu conselheiro e amigo incondicional, até desencarnar.

 

Temos diante de nós, no instante em que escrevemos o que aqui fica, uma fotografia de Pedro Richard, o olhar firme e sereno, que nos foi cedida por seu neto, Pedro Richard, coronel do Exército e espírita militante, sobre a qual, em letra clara, se lê esta dedicatória simples e admiravelmente expressiva: "Ao meu bom filho e amigo Chico, 9-9-914."

 

Caridade instintiva

 

A caridade era virtude inata em Pedro Richard e D.Mariana. Daremos mais um exemplo. Sabendo de uma criança parda, de um ano de idade que se achava em péssimas condições orgânicas acolheram-na com o maior carinho, dispensando-lhe os cuidados indispensáveis.

 

O pai dessa menina, ébrio contumaz, esmolava, carregando­-a dentro de um saco. O infeliz, por certo, no lamentável estado em que ficava, nenhuma noção tinha do que fazia. Uma pretinha de tenra idade, encontrada doente, em deploráveis condições de higiene e em completo abandono, foi por eles recolhida e tratada com desvelo. Os anos passaram-se e aquela criancinha, filha do desditoso ébrio, cresceu e acompanhou a primeira filha do casal quando esta se casou, e, também, mais tarde, consorciou-se sob os auspícios da jovem patroa. A pretinha ficou boa, cresceu, revelando sempre muita dedicação a seus benfeitores e descendentes, até desencarnar, quando ainda vivia em casa de uma das filhas de Richard.

 

Vê-se que, desprovido de fortuna material, possuía o velho Richard aquela riqueza de que nos falam os Evangelhos, que a traça não corrói, nem excita a cobiça dos ladrões: a riqueza de sentimentos, distribuída generosamente com os desventurados.

 

Quem semeia o bem, colhe bênçãos.

 

Pai Nosso

 

Duma feita, possivelmente inspirado, traçou este "Pai Nosso", belo e simples: "Pai Nosso, que estais no Infinito, santificado seja o Vosso Nome. Venha a nós o Vosso Reino de Amor e Caridade, seja feita a Vossa Vontade, na Terra, no Espaço e em todos os mundos habitados. Dai-nos o pão da alma e do corpo, Senhor. Perdoai as nossas ofensas e dai-nos a graça de perdoar àqueles que nos ofenderem. Livrai-nos das tentações dos maus Espíritos e enviai-nos os bons para nos esclarecerem. Amo-vos, meu Deus, de toda a minh'alma e quero amar os meus semelhantes que, por Vosso Amor, são todos meus irmãos."

 

Vereda de espinhos

 

Atravessava Pedro Richard uma fase de dolorosas provações, com a coragem e resignação que lhe eram comuns. Não se queixava. Notava-se-lhe a fisionomia serena, mas sombreada de preocupações. O fato não constituía ensejo a que diminuís­sem o seu carinho, a sua atenção e a sua solicitude àqueles que, também experimentando dores físicas e morais, buscavam na sua palavra algum lenitivo. Sufocava suas amarguras e transformava-as em bálsamo para as amarguras alheias.

 

O fato deve ter, muito sutilmente, chegado ao conhecimento do companheiro José Luiz de Magalhães, dedicado servidor do Cristo e samaritano de alma sempre aberta à cooperação. Tanto assim é que ele, José Luiz, poeta nato, compôs este poema, partilhando dos sentimentos do amigo:

 

A Dor

 

No Calvário da dor, da regeneração

Tudo sofre na Terra em sua evolução.

Tudo renasce após, liberto da matéria,

De grau em grau subindo à perfeição sidérea.

A pedra, a água da fonte, o musgo inerte, a flor,

A fera e o homem - tudo, a tudo atinge a dor;

Da mutilada rocha os hialinos blocos

Que s'espargem no chão; névoa de brandos flocos

Por sobre o lago, o rio e o mar - toda a extensão

Das águas ao calor dos dias de verão:

Da árvore a seca flor; das feras o lamento;

E do homem que medita o augusto pensamento.

Lei do céu, lei da vida, inalterável lei!

Do átomo à estrela e do anjo à revoltada grei.

Lei sagrada! movendo os mundos no infinito,

Da nebulosa ao Sol e do éter ao granito;

Velando sem cessar por toda a criação:

Diamante, flor, criança, anjo na perfeição;

E do perdido céu a nós que aqui tombamos,

E que hoje o turvo olhar saudosos elevamos,

Na vida ignara e má (caídos pelo mal,

Caídos pelo orgulho) aponta maternal,

Na verdade, na luz e na ascensão sublime

Ao término da estrada a cruz que nos redime."

 

Richard e os descendentes

 

É preciso ainda enfatizar a noção de igualdade e amor com que Richard tratou os filhos todos. Dissemos, linhas atrás, algo sobre Chico, acolhido pela família de forma fidalga. Seria injusto se esquecêssemos de fazer uma referência, mesmo superficial, a Pedro Richard Filho, homônimo do venerando ancião de que nos estamos ocupando. Foi um digno seguidor do "velho", dando exemplos de devotamento e amor à Casa de Ismael. Cirurgião-dentista competente, prestou grandes serviços aos irmãos destituídos de recursos que se socorriam da Assistência aos Necessitados.

 

Não lhe mencionamos o nome, agora, somente por haver sido filho de Pedro Richard, mas por um dever de justiça, por isso que, seguindo os exemplos do pai, deu à Casa de Ismael seus melhores esforços, sem outro interesse além daqueles da solidariedade humana e da caridade pura e simples. Aliás, pormenor digno de nota os descendentes de Pedro Richard ainda hoje lhe honram a tradição moral e procuram viver seus exemplos, como espíritas militantes, no "Lar Pedro Richard": Pedro Richard Neto e Mário Richard. Há poucos meses desencarnou um outro de seus netos, também dedicado ao labor kardequiano: Jorge Richard, vitima de um atropelamento.

 

Responsável pela transcrição: Wadi Ibrahim

Fonte: Reformador - maio, 1977

 

(Copiado de

https://www.feparana.com.br/topico/?topico=700#:~:text=Foi%20uma%20das%20mais%20fortes,Richard%20e%20Dona%20Felismina%20Richard.)

 

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/SETEMBRO/09-09-2024_arquivos/image111.png

Trecho da Rua Presidente Sodré, quando ainda se chamava “Avenida Feliciano Sodré”, em Macaé, RJ

Arquivo Nacional Brasileiro Localização atual Correio da Manhã Número de acesso BR_RJANRIO_PH_0_FOT_06937_0131 Fonte/Fotógrafo Arquivo Nacional

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Trecho_da_Rua_Presidente_Sodr%C3%A9,_Maca%C3%A9_(RJ).tif?page=1

 

 

Pedro Richard nasceu em Macaé, RJ

Leia o texto acima

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Dr. Adolfo Bezerra de Menezes. Óleo sobre tela de Nair Camargo. Foto Ismael Gobbo

Dr. Bezerra é conhecido também por “Médico dos pobres.

 

Pedro Richard foi amigo de Bezerra de Menezes  

Leia o texto acima

https://www.noticiasespiritas.com.br/2024/SETEMBRO/09-09-2024_arquivos/image113.jpg

 

Rio de Janeiro, capital do Império do Brasil. Foto tirada no morro do Castelo, c.1865 Data cerca de 1865 Fonte Burgi, Sergio. Cadernos de fotografia brasileiros: Georges Leuzinger. 3. Rio de Janeiro: Instituto Moreira Salles, 2006 ISSN 16778502 (p.62) Autor Georges Leuzinger (1813-1892)

Imagem/fonte: 

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rio_de_Janeiro_from_the_morro_do_Castelo_by_Leuzinger_1865.jpg

 

Pedro Richard muito trabalhou na Federação Espírita Brasileira

na cidade do Rio de Janeiro onde desencarnou  

Leia o texto acima

 

 

Amor Infinito

Oração do dinheiro

 

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]])

 

 

 

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