Jesus Boletim diário de Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, quinta-feira, 11 de setembro de 2025. Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 6 - 1863 |
(Texto copiado do site Febnet) |
Imagem/fonte:
E Jesus, respondendo, disse-lhes:
Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/17
diz-nos que João Batista teria sido a reencarnação do profeta Elias. A decaptação sofrida por João seria um resgate por, quando Elias, ter determinado a morte dos sacerdotes de Baal.
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A impressão de um pintor de uma equipe de arados condenados quebrando novos campos em uma fazenda em Port Arthur. Tasmania, Austrália. Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Labor_camp#/media/File:Convict_labourers_in_Australia_in_the_early_20th_century.jpg |
Estatua “A Justiça”. Praça Tiradentes, Rio de Janeiro, RJ Foto Ismael Gobbo |
Jesus curando o cego. Óleo sobre tela de El Greco Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:El_Greco_-_Christ_Healing_the_Blind_-_WGA10420.jpg |
Livro “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec. Uma das cinco obras básicas do Espiritismo |
Allan Kardec. Óleo sobre tela por Nair Camargo. Foto Ismael Gobbo. |
O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira |
CAPÍTULO IX ---------- Bem-aventurados os que são mansos e pacíficos - Injúrias e violências - Instruções dos Espíritos: A afabilidade e a doçura - A paciência- Obediência e resignação – A cólera
Instruções dos Espíritos A paciência
7. A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos. Não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus Onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no Céu. Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres, é a mais fácil de todas. Todavia, existe outra muito mais penosa e, por conseguinte, muito mais meritória: a de perdoarmos àquele que Deus colocou no nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para provarem a nossa paciência. A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que as bênçãos são muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olhe para o alto, do que quando se curva a fronte para a terra. Coragem, amigos; o Cristo é o vosso modelo. Ele sofreu mais do que qualquer um de vós, embora nada tivesse de que se censurar, ao passo que tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo.- Um Espírito amigo. (Le Havre, 1862.)
------------------------------- Próximo Instruções dos Espíritos Obediência e resignação
(Copiado de O Evangelho segundo o Espiritismo. Por Allan Kardec. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. FEB – Federação Espírita Brasileira) |
Jó e seus amigos. Óleo sobre tela de Ilya Repin. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Job_and_his_friends.jpg
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O paciente Jó. Óleo sobre tela de Gerard Seghers. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gerard_Seghers_-_The_Patient_Job_-_WGA21132.jpg
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A caridade. Óleo sobre tela de João Zeferino da Costa. Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo.
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Sermão da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg
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Cristo cura o cego. Óleo sobre tela de El Greco. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:El_Greco_14.jpg
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O Sermão das Bem-Aventuranças. Aquarela por James Tissot Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Beatitudes#/media/File:TissotBeatitudes.JPG
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Estudo para Jesus e Nicodemos por Henry Ossawa Tanner. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Henry_Ossawa_Tanner_-_Study_for_Jesus_and_Nicodemus.jpg
No diálogo de Jesus com o fariseu Nicodemos disse-lhe o Mestre: "Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-
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Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard
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Quem corre atrás de nós? |
Há quase setenta anos, a grande poetisa brasileira Cecília Meirelles propunha uma reflexão poderosa e urgente. Num de seus poemas ela concluía: Não há mais daqueles dias extensos, com o tempo suficiente para acompanharmos o amadurecimento dos frutos, e contemplarmos os pombos em seus movimentos pelo telhado. Cecília comentava, preocupada, sobre novos tempos, tempos de pressa, tempos em que não se tinha mais tempo para nada. Não há mais daqueles dias extensos, largamente abertos para o livro que chega, para a saudade que chama... Tempo para ler com calma, saborear uma bela obra, não como quem mantém um placar de leituras por mês ou por ano, engolindo as linhas avidamente, mas como quem aproveita cada página, indo e vindo, sem hora para terminar. A leitura da contemplação, da descoberta do belo, das outras histórias, dos outros mundos. Não somente a leitura utilitarista que nos faz consumidores de manuais disso ou daquilo. Ao final do poema, a autora expressa o sintoma maior: Como um bando perseguido nos apressamos. Quem corre atrás de nós, com o passo de um exército ou de um temporal? De verdade, parecemos, sim, muitas vezes, um bando sendo perseguido. Estamos sempre com pressa, sem tempo, e notando que as horas correm sem que possamos administrar como desejaríamos. Quem corre atrás de nós? Que doença é essa que criamos para nós mesmos, sociedade contemporânea? Pensemos se faz sentido tanta ansiedade, tanta pressa, tanto desespero. Ainda há tempo de reverter isso tudo. Ainda há tempo de moldar nossos dias de forma diferente. Obviamente que as necessidades materiais, as convenções sociais nos colocaram, por vezes, dentro de rodas-vivas complexas. Por isso, atuemos com cautela, começando com pequenas mudanças em nossos hábitos diários. A prática da meditação necessita ser implantada em nosso dia. Cinco minutos, dez minutos. Comecemos simples, mas comecemos. O contato com a natureza faz-se indispensável. Precisamos guardar momentos para essa troca tão saudável, momentos de contemplação, quando nos despimos dos aparatos tecnológicos e apenas respiramos. Autoconhecimento. Manter contato conosco mesmo, buscando fazer análises de nossos pensamentos, de nossas ações, observando a temperatura de nossas emoções em cada dia. Quanto mais conhecedores de nós mesmos, mais seguros, mais equilibrados, mais aptos a resolver as situações que a vida nos apresenta. Por fim, a oração, esse contato constante com o Criador e com o plano espiritual. Não aquele contato de quem ora apenas pedindo. O contato de quem deseja uma sintonia com pensamentos mais elevados que pululam no espaço. Quanto mais conectados ao Criador, quanto mais ligados ao nosso verdadeiro eu, menos pressa, menos ansiedade. Como resultado, mais assertividade, mais clareza e disciplina. Que venham novos dias extensos! Que venham dias a serem saboreados, notados. Dias de aprendizado, dias de amor em família, dias inesquecíveis, sem pressa, sem medo. Redação do Momento Espírita, com
citação do poema
(Copiado de https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=7510&stat=0) |
Cecília Meireles Date Unknown date Source http://www.elfikurten.com.br/2011/02/cecilia-meireles-poetiza-educadora.html Author Folhapress. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cec%C3%ADlia-Meireles.jpg |
Artista Nicolai Abildgaard (1743–1809) As Orações dos Potuanos na Festa do Deus Insondável Pintura de tipo de objeto Edite isto no Wikidata Data de 1785 a 1787 Óleo médio sobre tela. Museu Statens para Kunst. Imagem/fonte:
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Autor Josef August Untersberger (1864–1933). Descrição Cristo no Monte das Oliveiras. Meio de pintura Observações: Josef Untersberger, artista austríaco, geralmente assinava suas pinturas como Giovanni. Fonte/Fotógrafo, digitalização própria, 27/08/2013 19:45:55. Imagem/fonte: |
Jesus e Kardec |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Trevo de Idéias. Lição nº 18. Página 80.
Ante a Revelação Divina, assevera Jesus: - “Eu não vim destruir a Lei.” E reafirma Allan Kardec: - “Também o Espiritismo diz: - não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.” Perante a grandeza da vida, exclama o Divino Mestre: - “Há muitas moradas na casa de meu Pai.” E Allan Kardec acentua: - “A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem aos Espíritos, que neles reencarnam, moradas correspondentes ao adiantamento que lhes é próprio.” Exalçando a lei de amor que rege o destino de todas as criaturas, advertiu-nos o Senhor: - “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” E Allan Kardec proclama: - “Fora da caridade não há salvação.” Destacando a necessidade de progresso para o conhecimento e para a virtude, recomenda o Cristo: - “Não oculteis a candeia sob o alqueire.” E Allan Kardec acrescenta: - “Para ser proveitosa, tem a fé que ser ativa; não deve entorpecer-se.” Encarecendo o imperativo do esforço próprio, sentencia o Senhor: - “Buscai e achareis.” E Allan Kardec dispõe: - “Ajuda a ti mesmo que o Céu te ajudará.” Salientando o impositivo da educação, disse o Excelso Orientador: - “Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai Celestial.” E Allan Kardec adiciona: - “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar as inclinações infelizes.” Enaltecendo o espírito de serviço, notificou o Eterno Amigo: - "Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também." E Allan Kardec confirma: - “Se Deus houvesse isentado o homem do trabalho corpóreo, seus membros ter-se-iam atrofiado, e, se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal.” Louvando a responsabilidade, ponderou o Senhor: - “Muito se pedirá a quem muito recebeu.” E Allan Kardec conclui: - “Aos espíritas muito será pedido, porque muito hão recebido.” Exaltando a filosofia da evolução, através das existências numerosas que nos aperfeiçoam o ser, na reencarnação necessária, esclarece o Excelso Instrutor: - “Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo.” E Allan Kardec conclama: - “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.” Consagrando a elevada missão da verdadeira ciência, avisa o Mestre dos Mestres: - “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” E Allan Kardec anuncia: - ‘‘Fé inabalável só é aquela que pode encarar a razão face a face.’’ Tão extremamente identificado com o Mestre Divino surge o Apóstolo da Codificação, que os augustos mensageiros, que lhe supervisionam a obra, foram positivos nesta síntese que recolhemos da Resposta à Pergunta número 627, em O Livro dos Espíritos: - “Estamos incumbidos de preparar o Reino do Bem que Jesus anunciou.” Eis por que, ante o primeiro centenário das páginas basilares da Codificação, saudamos no Espiritismo – Chama da Fé Viva a resplender sobre o combustível da Filosofia e da Ciência – o Cristianismo Restaurado ou a Religião do Amor e da Sabedoria, que, partindo do Espírito Sublime de Nosso Senhor Jesus Cristo, encontrou em Allan Kardec o fiel Refletor para a Libertação e Ascensão da Humanidade Inteira.
(Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Jesus falando com Nicodemos. Obra de William Brassey Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Nicodemus#/media/File:William_Brassey_Hole_Nicodemus.jpg
No diálogo de Jesus com Nicodemos falou o Mestre: "Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-8) |
Pedra que encima o dólmen de Allan Kardec no Cemitério Père Lachaise em Paris, França. Foto: Laura Emilia Michelin Gobbo
Dizeres: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei” |
Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. (Lião, 03-10-1804 / Paris, 31-03-1869) Imagem/fonte: https://dialogos.files.wordpress.com/2007/02/allan-kardec-tratado-2.jpg
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Jesus e o precursor |
Livro Boa Nova, pelo espírito Humberto de Campos/Irmão X Psicografia Francisco Cândido Xavier FEB
Após a famosa apresentação de Jesus aos doutores do Templo de Jerusalém, Maria recebeu a visita de Isabel e de seu filho, em sua casinha pobre de Nazaré. Depois das saudações habituais, do desdobramento dos assuntos familiares, as duas primas entraram a falar de ambas as crianças, cujo nascimento fora antecipado por acontecimentos singulares e cercado de estranhas circunstâncias. Enquanto o patriarca José atendia às últimas necessidades diárias de sua oficina humilde, entretinham-se as duas em curiosa palestra, trocando carinhosamente as mais ternas confidências maternais. O que me espanta – dizia Isabel com caricioso sorriso – é o temperamento de João, dado às mais fundas meditações, apesar da sua pouca idade. Não raro, procuro-o inutilmente em casa, para encontrá-lo, quase sempre, entre as figueiras bravas, ou caminhando ao longo das estradas adustas, como se a pequena fronte estivesse dominada por graves pensamentos. Essas crianças, a meu ver – respondeu-lhe Maria, intensificando o brilho suave de seus olhos –, trazem para a Humanidade a luz divina de um caminho novo. Meu filho também é assim, envolvendo-me o coração numa atmosfera de incessantes cuidados. Por vezes, vou encontrá-lo a sós, junto das águas, e, de outras, em conversação profunda com os viajantes que demandam a Samaria ou as aldeias mais distantes, nas adjacências do lago. Quase sempre, surpreendo-lhe a palavra caridosa que dirige às lavadeiras, aos transeuntes, aos mendigos sofredores... Fala de sua comunhão com Deus com uma eloquência que nunca encontrei nas observações dos nossos doutores e, contentemente, ando a cismar, em relação ao seu destino. Apesar de todos os valores da crença – murmurou Isabel, convicta –, nós, as mães, temos sempre o espírito abalado por injustificáveis receios. Como se se deixasse empolgar por amorosos temores, Maria continuou: – Ainda há alguns dias, estivemos em Jerusalém, nas comemorações costumeiras, e a facilidade de argumentação com que Jesus elucidava os problemas, que lhe eram apresentados pelos orientadores do templo, nos deixou a todos receosos e perplexos. Sua ciência não pode ser deste mundo: vem de Deus, que certamente se manifesta por seus lábios amigos de pureza. Notando-lhe as respostas, Eleazar chamou a José, em particular, e o advertiu de que o menino parece haver nascido para a perdição de muitos poderosos em Israel. Com a prima a lhe escutar atentamente a palavra, Maria prosseguiu, de olhos úmidos, após ligeira pausa: – Ciente desse aviso, procurei Eleazar, a fim de interceder por Jesus, junto de suas valiosas relações com as autoridades do templo. Pensei na sua infância desprotegida e receio pelo seu futuro. Eleazar prometeu interessar-se pela sua sorte; todavia, de regresso a Nazaré, experimentei singular multiplicação dos meus temores. Conversei com José, mais detidamente, acerca do pequeno, preocupada com o seu preparo conveniente para a vida!... Entretanto, no dia que se seguiu às nossas íntimas confabulações, Jesus se aproximou de mim, pela manhã, e me interpelou: “Mãe, que queres tu de mim? Acaso não tenho testemunhado a minha comunhão com o Pai que está no Céu!” Altamente surpreendida com a sua pergunta, respondi-lhe, hesitante: Tenho cuidado por ti, meu filho! Reconheço que necessitas de um preparo melhor para a vida... Mas, como se estivesse em pleno conhecimento do que se passava em meu íntimo, ponderou ele: “Mãe, toda preparação útil e generosa no mundo é preciosa; entretanto, eu já estou com Deus. Meu Pai, porém, deseja de nós toda a exemplificação que seja boa e eu escolherei, desse modo, a escola melhor”. No mesmo dia, embora soubesse das belas promessas que os doutores do templo fizeram na sua presença a seu respeito, Jesus aproximou-se de José e lhe pediu, com humildade, o admitisse em seus trabalhos. Desde então, como se nos quisesse ensinar que a melhor escola para Deus é a do lar e a do esforço próprio – concluiu a palavra materna com singeleza —, ele aperfeiçoa as madeiras da oficina, empunha o martelo e a enxó, enchendo a casa de ânimo, com a sua doce alegria! Isabel lhe escutava atenta a narrativa, e, depois de outras pequenas considerações materiais, ambas observaram que as primeiras sombras da noite desciam na paisagem, acinzentando o céu sem nuvens. A carpintaria já estava fechada e José buscava a serenidade do interior doméstico para o repouso. As duas mães se entreolharam, inquietas, e perguntavam a si próprias para onde teriam ido as duas crianças. * Nazaré, com a sua paisagem, das mais belas de toda a Galileia, é talvez o mais formoso recanto da Palestina. Suas ruas humildes e pedregosas, suas casas pequeninas, suas lojas singulares se agrupam numa ampla concavidade em cima das montanhas, ao norte do Esdrelon. Seus horizontes são estreitos e sem interesse; contudo, os que subam um pouco além, até onde se localizam as casinholas mais elevadas, encontrarão para o olhar assombrado as mais formosas perspectivas. O céu parece alongar-se, cobrindo o conjunto maravilhoso, numa dilatação infinita. Maria e Isabel avistaram seus filhos, lado a lado, sobre uma eminência banhada pelos derradeiros raios vespertinos. De longe, afigurou-se-lhes que os cabelos de Jesus esvoaçavam ao sopro caricioso das brisas do alto. Seu pequeno indicador mostrava a João as paisagens que se multiplicavam a distância, como um grande general que desse a conhecer as minudências dos seus planos a um soldado de confiança. Ante seus olhos surgiam as montanhas de Samaria, o cume de Magedo, as eminências de Gelboé, a figura esbelta do Tabor, onde, mais tarde, ficaria inesquecível o instante da Transfiguração, o vale do rio sagrado do Cristianismo, os cumes de Safed, o golfo de Khalfa, o elevado cenário do Pereu, num soberbo conjunto de montes e vales, ao lado das águas cristalinas. Quem poderia saber qual a conversação solitária que se travara entre ambos? Distanciados no tempo, devemos presumir que fosse, na Terra, a primeira combinação entre o amor e a verdade, para a conquista do mundo. Sabemos, porém, que, na manhã imediata, em partindo o precursor na carinhosa companhia de sua mãe, perguntou Isabel a Jesus, com gracioso interesse: – Não queres vir conosco? Ao que o pequeno carpinteiro de Nazaré respondeu, profeticamente, com inflexão de profunda bondade: “João partirá primeiro”. Transcorridos alguns anos, vamos encontrar o Batista na sua gloriosa tarefa de preparação do caminho à verdade, precedendo o trabalho divino do amor, que o mundo conheceria em Jesus-Cristo. João, de fato, partiu primeiro, a fim de executar as operações iniciais para grandiosa conquista. Vestido de peles e alimentando-se de mel selvagem, esclarecendo com energia e deixando-se degolar em testemunho à Verdade, ele precedeu a lição da misericórdia e da bondade. O Mestre dos mestres quis colocar a figura franca e áspera do seu profeta no limiar de seus gloriosos ensinos e, por isso, encontramos em João Batista um dos mais belos de todos os símbolos imortais do Cristianismo. Salomé representa a futilidade do mundo, Herodes e sua mulher o convencionalismo político e o interesse particular. João era a verdade, e a verdade, na sua tarefa de aperfeiçoamento, dilacera e magoa, deixando-se levar aos sacrifícios extremos. Como a dor que precede as poderosas manifestações da luz no íntimo dos corações, ela recebe o bloco de mármore bruto e lhe trabalha as asperezas para que a obra do amor surja, em sua pureza divina. João Batista foi a voz clamante do deserto. Operário da primeira hora, é ele o símbolo rude da verdade que arranca as mais fortes raízes do mundo, para que o reino de Deus prevaleça nos corações. Exprimindo a austera disciplina que antecede a espontaneidade do amor, a luta para que se desfaçam as sombras do caminho, João é o primeiro sinal do cristão ativo, em guerra com as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecer em si mesmo o santuário de sua realização com o Cristo. Foi por essa razão que dele disse Jesus: “Dos nascidos de mulher, João Batista é o maior de todos”.
Do cap. 2 do livro Boa Nova, do Espírito de Humberto de Campos, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.
(Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano4/156/correiomediunico.html)
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Quadro Sagrada Família com são João menino. Óleo sobre tela por Bartolomé Esteban Murillo.Imagem/fonte: |
Jesus aos doze anos encontrado entre os doutores do templo. James Tissot Fonte da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus
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A cidade de Nazaré com o Monte Tabor ao fundo. Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo. |
A juventude de Jesus. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:
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Vista da cidade de Nazaré, Israel, onde Jesus viveu a infância e juventude. Foto Ismael Gobbo. |
Monte Tabor. Região da Galiléia, Israel. Foto Ismael Gobbo |
Vista panorâmica de cima do Monte Tabor. Israel. Foto Ismael Gobbo |
Igreja no topo do Monte Tabor em cujo interior há cenas da Transfiguração de Jesus. Israel. Foto Ismael Gobbo |
Cena do batismo de Jesus em detalhe da porta de ingresso da Basílica da Anunciação em Nazaré, Israel. Foto Ismael Gobbo |
Jesus abençoa João Batista no deserto. Imagem/fonte: https://it.wikipedia.org/wiki/Dipinti_del_Moretto#/media/File:Moretto,_cristo_che_benedice_il_battista.JPG |
Jesus ensino ao povo à beira-mar. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte: |
Nota: O refúgio da América e os enciclopedistas – séculos XVII e XVIII |
No estudo virtual no dia 09 de setembro, houve continuidade do capítulo XXI - “Época de transição”, do livro "A Caminho da Luz”, focalizado por Cesar Perri. Destaque para os itens sobre: refúgio da América, os enciclopedistas, a independência americana. A reunião foi dirigida por Pedro Nakano, com apoio técnico de Kátia Golinelli. É um programa anual do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo-CCDPE (São Paulo). Esse estudo é coordenado por Perri, como reuniões virtuais desenvolvidas às 3as feiras, 20 horas. Trata-se de estudo do livro de autoria do espírito Emmanuel, psicografia de Chico Xavier. Ficha de inscrição no link: http://bit.ly/A-Caminho-da-Luz
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [[email protected]] e do GEECX) |
[855-JornalMundoMaior] AUTO REFORMA. |
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*AUTO REFORMA.* Todo ser humano almeja o melhor para si e, à medida que vai superando o seu egoísmo, também busca o melhor para o seu semelhante. Mas, o que é “o melhor” para nós, espíritos encarnados que somos?
Alguns poderão dizer que é ter saúde, uma boa situação financeira, amigos, lazer, etc. Se, para sermos felizes, bastassem esses itens, por que quando estamos com saúde, temos o conforto material e amigos, ainda assim sentimos muitas vezes aquele vazio, aquela sensação de que nos falta algo?
Quando buscamos melhorar nossas atitudes, colocando em prática os ensinamentos da Doutrina de Jesus, podemos passar por situações conflitivas, imaginando muitas vezes estarmos regredindo ao invés de melhorarmos. Sempre que fizemos reformas, num primeiro momento, há transtornos e desordens, para depois organizarmos tudo em seu devido lugar.
O hábito da boa leitura, da meditação, da prece, auxilia na busca da harmonia necessária para a transformação interior.
Reforma íntima é nos amarmos, mesmo com nossas imperfeições e, em nome desse amor, nos melhorarmos; é ver no inimigo, não um adversário cruel, mas um irmão que nos oportuniza o perdão e a tolerância; é sentir em cada detalhe da natureza um presente de Deus, que nos demonstra o seu amor a cada novo dia de oportunidades, convidando-nos a trabalhar para nosso aperfeiçoamento espiritual. *Jornal Mundo Maior.* Se você gostou, repasse. Ou escreva para [email protected], faça sua sugestão ou crítica ou assinale ( )apagar meu endereço.
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(Recebido em email de [email protected]; em nome de; jornal_mundomaior@ hotmail.com [[email protected]]) |
Palestra no Núcleo Espírita Miramez Guarulhos, SP |
(Recebido em email de [email protected]) |
O Parnaso de Chico Xavier (leia agora!) |
Olá! Bom dia! Tudo bem com você? Espero que esteja! Em 1932, foi publicado um livro curioso, intitulado Parnaso de além-túmulo. Ele reunia poemas atribuídos a autores brasileiros e portugueses. Tratava-se de versos inéditos, produzidos após a morte desses poetas. Havia nomes consagrados da literatura, outros menos conhecidos, e até mesmo poetas anônimos. Leia agora o texto de autoria do pesquisador Alexandre Caroli Rocha: www.bit.ly/ParnasoDeAlemTumulo
O livro despertou a atenção de intelectuais sem ligação com o espiritismo, como suscitou duas crônicas do escritor Humberto de Campos, membro da Academia Brasileira de Letras. “Nelas, ressaltava que traços característicos dos poetas apareciam nos poemas de Parnaso e, com ironia, lamentava a ideia de que, após a morte, os autores continuassem a poetar de modo muito semelhante a como escreviam em vida”, conta Alexandre. Com a leitura, você vai ficar sabendo, por exemplo, o que disse Humberto de Campos, que morreu em 1934, através de uma psicografia também por Chico Xavier. O tema geral do livro é a continuidade da vida após a morte, abordada sob múltiplas perspectivas poéticas. Acompanhe a leitura, afinal Parnaso continua a provocar reflexões sobre autoria, identidade em literatura e processos de criação artística: www.bit.ly/ParnasoDeAlemTumulo
Um abraço,
Editora Correio Fraterno
(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [[email protected]]) |
Palestra pública nesta sexta-feira 12-09-2025 no Aliança Espírita Varas da Videira |
A palestra com início às 20 horas será proferida pela oradora da casa Marilisa Aparecida Calligaris Medina Coeli que desenvolverá tema do capítulo XXIV do Evangelho Segundo o Espiritismo
Aliança Espírita “Varas da Videira”. Araçatuba, SP Oradora Marilisa Aparecida Calligaris Medina Coeli da Aliança Espírita Varas da Videira”
ALIANÇA ESPÍRITA VARAS DA VIDEIRA Rua Bernardino de Campos, 363 Centro Araçatuba, SP
(Informação de João Elias) |
Casa Editora O Clarim Acesse abaixo: |
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Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha Portugal |
Exms Senhores OCS,
As nossas mais cordiais saudações.
1 - O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma palestra subordinada ao tema "Lei de Destruição", com José Felipe, no dia 12 de Setembro de 2025, 6ª feira, às 21h00. Posteriormente, teremos a Fluidoterapia (passe espírita) e o atendimento em privado.
2 - Estão abertas as inscrições para os cursos de espiritismo e de educação da mediunidade (gratuitos) pelo e-mail [email protected]
3 - Todas as palestras são colocadas no Youtube do CCE em http://bit.ly/29VcVMV
Cordialmente,
CCE
Tel: 938 466 898; 966 377 204; www.cceespirita.wordpress.com - E-mail: [email protected] www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [[email protected]]) |
6º Encontro Amigos da Boa Nova em Sorocaba! |
Vem aí o 6º Encontro Amigos da Boa Nova em Sorocaba! Um dia de acolhimento, reflexões e inspiração sobre um dos temas mais importantes da vida: a família. 4 de outubro | Das 9h às 16h Instituto Maria Claro – Sorocaba/SP - Rua João Wagner Wey, 1240 Com o tema “Laços que curam – Família no caminho da evolução”, o evento traz palestras e vivências sobre saúde mental, perdão, reconciliação, missão dos pais, adoção e muito mais! Presenças confirmadas: Adeilson Salles, Adriana Morales, Raquel Bacchiega, Celina Sobral, Rafael Papa, Nando Garcia, Priscila de Paula, palestra musicada de André Gandolfo e apresentação musical de Kethelin Cocchi. Garanta já o seu ingresso em: mundomaior.com.br Vamos juntos fortalecer os laços que curam?
(Recebido em email de Erika Silveira - FEAL [[email protected]]) |
Correio Espírita - Jornal de setembro de 2025 |
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APES: programa de atividades espiritualistas SETEMBRO 2025 Paris, França |
Chère Madame, Cher Monsieur,
La période estivale se termine. Nous espérons que chacun de vous a pu profiter d'une météo agréable et d'un moment ressourçant. Pour beaucoup, ce sera le retour aux activités personnelles, familiales, professionnelles et spirituelles. Pour vous permettre de vous ressourcer dans l'étude et la compréhension de notre vie sur terre, et de sa continuité dans le monde spirituel, notre centre spirite APES, vous invite à venir et à partager la connaissance spirite dans un moment agréable d'étude et d'Assistance Spirituelle, en assistant à nos cycles d'exposés sur de thèmes spirites divers et variés.
Voici un petit résumé de nos exposés :
Les études mensuelles sur les les concepts, les principes et les valeurs moraux du Spiritisme : entrée libre et gratuite - Le vendredi 05 et samedi 06 septembre 2025 : L'étude du Livre des Médiums (Allan Kardec), Partie 2 : des manifestations spirites, Chapitre 5 : Théorie des manifestations spirites : Bruits, tapages et perturbations. - Le vendredi 19 et samedi 06 septembre 2025 : L'étude du livre La GENESE selon le spiritisme (Allan Kardec), chapitre 2 : Dieu, "Existence de Dieu : réflexions spirites".
Les thèmes spirites qui nous interpellent sur la nôtre existence en tant qu'Esprit en évolution : entrée libre et gratuite. - Le vendredi 12 et samedi 13 septembre 2025 : Le Livre des Esprits (Allan Kardec), livre 2, chapitre 8 : Sommeil et les Rêves : "Comment pouvons nous juger de la liberté de l'Esprit pendant le sommeil", - Le vendredi 26 et samedi 27 septembre 2025 : L'Evangile selon le Spiritisme (Allan Kardec), chapitre 13 : Instructions des Esprits: "Comment puis-je faire la charité ? Souvent je n'ai pas même le nécessaire." Communication d'un esprit protecteur.
Pour plus d'information, veuillez trouver en pièce jointe le programme détaillé de ces activités pour les mois de SEPTEMBRE 2025. ou consulter n'hésitez pas à consulter notre site www.apes-asso.fr ou nous contacter : [email protected] ou par téléphone 07 82 09 7158 (merci de laisser votre message)
Au plaisir de vous accueillir et partager avec vous ces moments d'étude et de connaissance spirite.
Cordialement
Anita BECQUEREL Présidente de l'APES A.P.E.S. - Association Parisienne d'Etudes Spirites
TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS ATRAVÉS DO GOOGLE Prezado(a) Senhor(a),
A temporada de verão está chegando ao fim. Esperamos que todos tenham aproveitado o clima agradável e um momento revigorante. Para muitos, este será o retorno às atividades pessoais, familiares, profissionais e espirituais. Para ajudá-lo(a) a recarregar as energias através do estudo e da compreensão de nossa vida terrena e sua continuidade no mundo espiritual, nosso Centro Espiritualista, APES, convida você a compartilhar o conhecimento espiritualista em um agradável momento de estudo e Assistência Espiritual, participando de nossa série de apresentações sobre diversos e variados temas espiritualistas.
Aqui está um breve resumo de nossas apresentações:
Estudos mensais sobre os conceitos, princípios e valores morais do Espiritismo: entrada gratuita - Sexta-feira, 5 de setembro, e sábado, 6 de setembro de 2025: Estudo de O Livro dos Médiuns (Allan Kardec), Parte 2: Manifestações Espíritas, Capítulo 5: Teoria das Manifestações Espíritas: Ruídos, Perturbações e Distúrbios.
- Sexta-feira, 19 de setembro e sábado, 6 de setembro de 2025: Estudo do livro A GÊNESIS Segundo o Espiritismo (Allan Kardec), Capítulo 2: Deus, "Existência de Deus: Reflexões Espíritas".
Temas espíritas que nos desafiam sobre nossa existência como Espíritos em evolução: entrada franca. - Sexta-feira, 12 de setembro e sábado, 13 de setembro de 2025: O Livro dos Espíritos (Allan Kardec), Livro 2, Capítulo 8: Sono e Sonhos: "Como podemos julgar a liberdade do Espírito durante o sono?" - Sexta-feira, 26 de setembro e sábado, 27 de setembro de 2025: O Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec), Capítulo 13: Instruções dos Espíritos: "Como posso fazer caridade? Muitas vezes, nem tenho o que preciso." Comunicação de um espírito protetor.
Para mais informações, segue em anexo o programa detalhado dessas atividades para o mês de setembro de 2025. Ou visite nosso site www.apes-asso.fr Ou entre em contato conosco: [email protected] ou pelo telefone +33 7 82 09 7158 (deixe uma mensagem).
Aguardamos ansiosamente sua visita e compartilharemos esses momentos de estudo e conhecimento espiritualista.
Atenciosamente,
Anita Becquerel Presidente da APES APES - Associação Parisiense de Estudos Espíritas Construindo o Homem de Amanhã Hoje.
Recebemos vocês na rue des laitières, 22, 94300 Vincennes, todas as sextas-feiras à noite, a partir das 19h30, e todo segundo e último sábado do mês, a partir das 14h30, exceto feriados.
Para mais informações, ligue para 0141 931 708 ou visite nosso site http://www.apes.asso.fr
(Recebido em email de Association Parisienne d'Etudes Spirites [[email protected]]) |
ESTÁ DISPONÍVEL NA INTERNET O JORNAL “O IMORTAL” DE SETEMBRO (se puder, divulgue) |
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Amigo(a) das lides espíritas: Leia a edição de setembro, que traz, entre várias matérias, uma entrevista com Mônica Bueno de Araújo Dabus, de Bauru-SP, a médium que psicografou o romance “O Sol da Verdade", sobre a vida de Jan Hus. O acesso ao jornal é gratuito. Para acessar a edição, clique aqui: https://www.jornaloimortal.com.br/Home Muito obrigado pela divulgação que puder fazer em sua Casa Espírita e junto a amigos e familiares. Um forte abraço e ótima semana para todos os seus.
Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden 86701-865 - Arapongas, PR
(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [[email protected]]) |
Jornal AGENDA CRISTÃ - Rancharia (SP) - Setembro.2025 |
(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [[email protected]]) |
Palestra no C.E. Maria Benta Jabaquara, São Paulo, capital |
(Informação de Jorge Lira Rezala) |
Palestras na Instituicao Beneficente Nosso Lar – IBNL Setembro 2025. São Paulo, capital |
Paz e saúde! Caro Ismael Gobbo, segue em anexo a programação de palestras do mês de setembro de 2025 da IBNL e os links das palestras comemorativas do aniversário de 79 anos da Instituição Beneficente Nosso Lar, no mês de agosto 😃 Inscrevam-se no nosso canal, divulguem as palestras e a Doutrina Espírita :) Abraço fraterno, Clodoaldo de Lima Leite Presidente da IBNL
"...Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação”. Emmanuel, psicografia Chico Xavier e Waldo Vieira, livro Estude e Viva.
- Palestra com Heloísa Pires, tema: "Vida e obra de Herculano Pires": https://www.youtube.com/watch?v=4wUwzpQQqGg
- Palestra com Allan Vilches, tema: "A alegria de viver" https://www.youtube.com/watch?v=XnXTdL3V2V4
- Palestra com Sérgio Felipe de Oliveira, tema:"Os valores da alma e os passos para a felicidade" https://www.youtube.com/watch?v=M2xAGHVZh5o
- Palestra com Adalberto Coelho, tema:" IBNL e a assistência social espírita" https://www.youtube.com/watch?v=a6g4dFYXOtE
NOVIDADE TODO PRIMEIRO SÁBADO DO MÊS TEREMOS O: CAFÉ CULTURAL. ☕ – Temas da Atualidade à Luz do Espiritismo
Primeiro Encontro:
✨ Inteligência Artificial sob o Olhar da Filosofia Espírita
Com café fresco, chá quentinho, bolo de fubá e outras delícias, vamos, na nossa roda de conversa, bater um papo sobre como a Inteligência Artificial vem transformando nossas vidas — e o que a filosofia espírita tem a nos dizer sobre essa revolução.
Neste primeiro encontro, o foco será a surpreendente capacidade de persuasão das IAs:
Como ela nos influencia? O que isso revela sobre nossa liberdade e consciência? Quais os possíveis caminhos éticos e espirituais diante dessa nova realidade?
📅 Quando? Sábado, 6 de setembro (e todo primeiro sábado do mês) ⏰ Horário: 10h30 📍 Onde? No salão fonte viva Coordenador Júlio de Ló, autor do Livro Sedução Algoritimica, um dos.finalistas do Prêmio Jabui (ilustrações).
É só chegar, pegar seu café ou chá, se acomodar na roda e sentir-se em casa.
Você é nosso convidado especial. Esperamos por você!
(se quiser trazer um bolo ou salgado, fique à vontade! ❤️)
(Recebido em email de Clodoaldo Leite [[email protected]]) |
Campanha dia das crianças – Gepar Piratininga, Niterói, RJ |
ACESSE AQUI: |
Edição 123 da Folha Espírita Francisco Caixeta Araxá, MG |
ACESSE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol123.pdf
(Recebido em email de Folha Espírita Francisco Caixeta [[email protected]]) |
Informe Luz Espírita N° 280 - Sexta-feira, 29 de agosto, 2025 |
ACESSE AQUI: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
(Recebido em email de Domingos B. Rodrigues [[email protected]]) |
Palestras e Seminário com Jane M. Modena Bassi Araçatuba, SP |
(Recebido de Katia Calciolari) |
Canelone. Aliança Espírita Varas da Videira. Departamento Casa da Caridade. Araçatuba, SP |
(Informação de Maderlene Yamada) |
Buscamos alcançar espíritas em todos os países - Ivan Franzolin |
Envie esta postagem para espíritas no exterior. Buscamos alcançar espíritas em todos os países. Desde já, nossos agradecimentos. Ivan Franzolin World Spiritist Survey Encuesta Espírita Mundial Inquérito Espírita Mundial Enquête Spirite Mondiale
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(Recebido em email de Elsa Rossi [[email protected]]) |
Notícias - Vem aí a 1ª Feira de Profissões PROF.Jovem! Acesse no link abaixo: |
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Evangelho sem fronteiras. Estudos com diversos países |
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(Informação de Elsa Rossi) |
Projeto Germinar Acesse abaixo: |
Amigos. Nossa Claudia Werdine, fundadora dos SEMBRADORES DE LUZ, tem o prazer de partilhar com você o Projeto Germinar, lançado recentemente por Sembradores de Luz. Este projeto aborda como podemos estabelecer um grupo de apoio para gestantes no centro espírita. A gravidez é o início de uma nova reencarnação. Como centros espíritas, somos chamados a apoiar não só os espíritos que chegam, mas também os corações que os acolhem. Lançar este projeto é servir a vida, desde o início. Pode nos ajudar a divulgar https://www.instagram.com/reel/DMcdXWfx90D/?igsh=cXR4b3J5amtlODA3
https://sembradoresluz.org/pt/projeto-germinar/ English https://www.instagram.com/reel/DL8QrZOh1Ve/?igsh=enV5Z2NtZ3U4NHBx
https://sembradoresluz.org/en/project-germinate/
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(Recebido em email de Elsa Rossi [[email protected]]) |
Jornal Momento Espírita - edição de julho Centro Espírita Amor e Caridade. Bauru, SP |
Acesse aqui: https://ceac.org.br/wp-content/uploads/2025/07/Jornal-Momento-Esp-Julho-25-min.pdf
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
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INSTAGRAM DA FEB E MANSÃO DO CAMINHO ESTÃO NO TOP 10 N0 PRÊMIO IBEST ACESSE AQUI: https://www.febnet.org.br/portal/
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FEP- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Clique
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Federação Espírita do Rio Grande do Norte Natal |
Clique aqui: https://www.facebook.com/federacaoespiritarn/?locale=pt_BR
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FEEC- Federação Espírita do Estado do Ceará Fortaleza |
Clique aqui: https://www.facebook.com/feec.oficial/
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Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
Quer ajudar o Abrigo e não sabe como? Doando sua nota fiscal paulista, você estará ajudando nossas vovós. Faça a doação on line de seu cupom fiscal para o Abrigo Ismael! É fácil, rápido, você ajuda a entidade e ainda tem 2,5 vezes mais chances de ser sorteado!
(Copiado de https://web.facebook.com/abrigoismael/?locale=pt_BR&_rdc=1&_rdr)
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Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti – O Pensamento” - Vol 1 |
Reflexão, extraída do livro “Richard Simonetti - O Pensamento” - Vol.1 Organizado por Álvaro Pinto de Arruda. https://www.editoraceac.com.br/loja/produto/o-pensamento WhatsApp- Editora 14 99164-6875
(Recebido em email de Tânia Simonetti [[email protected]]) |
(12-09-1876 – 07-02-1901) |
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Auta de Souza https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Auta_de_souza.jpg
Auta de Souza nasceu em Macaíba, pequena cidade do Rio Grande do Norte, em 12 de setembro de 1876; educou-se no colégio "São Vicente de Paula", em Pernambuco, sob a direção de religiosas francesas; e faleceu em 7 de fevereiro de 1901, na cidade de Natal. Uma biografia simples como os seus versos e o seu coração... Ela não conheceu os obstáculos que encheram de tormento a existência de Marcelline Desborde-Valmore. Desde muito cedo, porém, sentiu todo o horror da morte. Aos quatorze anos, quando lhe apareceram os primeiros sintomas do mal que a vitimou, não havia senão sombras em seu espírito; era já órfã de pai e mãe, tendo assistido ao espetáculo inesquecível do aniquilamento de um irmão devorado pelas chamas, numa noite de assombro. Assim, desde a infância, o destino lhe apareceu como um enigma sem a possibilidade de outra decifração que o luto. Salvaram-na do desespero a fé religiosa e o resignado exemplo da ignorada heroína para quem escreveu o soneto A minha Avó, publicado neste volume. Horto é, pois, a história de uma grande dor. Formou-o a autora recordando, sentindo, penando. Em casa, o luto sucessivo; no colégio, as litanias da Igreja; mais tarde, no campo, onde passou o melhor tempo da atormentada existência, a paisagem triste do sertão nos longos meses de seca, a compaixã A primeira edição do Horto, publicada em 1900, esgotou-se em dois meses. O livro foi recebido com elogios pela melhor crítica do país; leram-no os intelectuais com avidez; mas a verdadeira consagração veio do povo, que se apoderou dele com devoto carinho, passando a repetir muitos de seus versos ao pé dos berços, nos lares pobres e, até, nas igrejas, sob a forma de "benditos" anônimos. Auta, sem pensar e sem querer, reproduzira a lápis, na chaise longue onde a prostrara a doença, as emoções mais íntimas de nossa gente: encontrará no próprio sofrimento a expressão exata do sofrimento alheio. E antes de finar-se ouviu da boca de centenas de infelizes muitos dos versos que traçara com os olhos lacrimosos, não raro para esquecer o desgosto de se sentir vencida em plena mocidade. Não teve cultura literária vasta. Recordando cenas da meninice, vejo-a neste momento, aos oito anos, curvada sobre as paginas da História de Carlos Magno, outrora muito popular nas fazendas do Norte, livro cheio de façanhas inverossímeis, sem medida, sem arte, escrito no pior dos estilos, - mas delicioso para quem o conheceu na infância. Lia-o Auta no campo, os olhos ingenuamente maravilhados, para o mais ingênuo dos auditórios, composto de mulheres do povo e de velhos escravos, todos filhos d'esse formoso sertão que exerceu em seu espírito tão salutar influência Depois, chegou a vez das Primaveras, de Casimiro de Abreu. Um pouco mais tarde, no colégio, não leu outra cousa que os compêndios de estudo e as obras de prêmio, de feição religiosa e sentimental. Nesse tempo, o seu livro predileto foi um romance profundamente triste, Tebsima, episódio lendário da primeira Cruzada. Ao sair do internato, onde aprendera bem as línguas francesa e inglesa e adquirira boas noções de música e de desenho, começou a ler alguns autores brasileiros, especialmente Gonçalves Dias e Luiz Murat. Estes dois grandes sonhadores, porém, não tiveram ação decisiva sobre seu espírito. Não sei mesmo como ela, que detestava a feitura clássica de certos estilos, podia ler com satisfação crescente o poeta dos Tymbiras. Nunca me explicou também o motivo por que os versos tumultuosos de Luiz Murat constituíam verdadeiro encanto para a sua alma tão meiga, tão cheia de religiosa ternura. Nos últimos anos, as horas que podia dispensar ao convívio dos autores, consagrava-as aos místicos, a Th. de Kempis, a Lamartine, a S. Theresa de Jesus. A estes, associava Marco Aurélio, cujos Pensamentos muito concorreram para aumentar a tolerância e a simpatia com que encarava os seres e as cousas. Tal é a história da sua formação intelectual. Pode-se, entretanto, dizer sem exagero que o sofrimento foi o seu melhor guia. A influência das Irmãs de "São Vicente "Não vês? Minh'alma é como a pena branca 0"Que o vento amigo da poeira arranca '"E vai com ela assim, de ramo em ramo, "Para um ninho gentil de gaturamo... "Leva-me, ó coração, como esta pena "De dor em dor até à paz serena." A tormenta se desfizera ao pé do túmulo; e do naufrágio em que se abismou esta singular existência, resta o Horto, livro de uma santa." HENRIQUE CASTRICIANO Paris, 4 de Agosto de 1910. Extraida da 3ª edição do livro HORTO, 1936) Auta de Souza (do livro Auta de Souza) Nasceu em Macaíba, então Arraial, depois cidade do Rio Grande do Norte a 12 de setembro de 1876, era magrinha, calada, de pele clara, um moreno doce à vista como veludo ao tato. Era filha de ELOI CASTRICIANO DE SOUZA, desencarnado aos 38 anos de idade e de Dona HENRIQUETA RODRIGUES DE SOUZA, desencarnada aos 27 anos, ambos tuberculosos. Antes dela ter completado 3 anos ficou órfã de mãe e aos 4 anos de pai. A sua existência, na terra foi assinalada por sofrimentos acerbos. Muito cedo conheceu a orfandade e ainda menina, aos dez anos, assistiu a morte de seu querido irmão IRINEU LEÃO RODRIGUES DE SOUZA, vitimado pelo fogo produzido pela explosão de um lampião de querosene, na noite de 16 de fevereiro de 1887. Auta de Souza e seus quatro irmãos foram criados em Recife no velho sobrado do Arraial, na grande chácara, pela avó materna Dona SILVINA MARIA DA CONCEIÇÃO DE PAULA RODRIGUES, vulgarmente chamada Dindinha e seu esposo FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES, que desencarnou quando Auta tinha 6 anos. Antes dos 12 anos, foi matriculada no Colégio São Vicente de Paulo, no bairro da Estância, onde recebeu carinhosa acolhida por parte das religiosas francesas que o dirigiam e lhe ofereceram primorosa educação: Literatura, Inglês, Música, Desenho e aprendeu a dominar também o Francês, o que lhe permitiu ler no original: Lamartine, Victor Hugo, chateubriand, Fénelon. De 1888 a 1890, a jovem Auta estuda, recita, verseja, ajuda as irmãs do Colégio, aprimora a beleza de sua fé, na leitura constante do Evangelho. Aos 14 anos, ainda no Educandário Estância, em 1890, manifestaram-se os primeiros sintomas da enfermidade que lhe roubou, em plena juventude, o viço e foi a causa de sua morte, ocorrida na madrugada de 7 de fevereiro de 1901 - Quinta-feira à uma hora e quinze minutos, na cidade de Natal, exatamente com 24 anos, 4 meses e 26 dias de idade. Os médicos nada puderam fazer e Dindinha retornou com todos para a terra Norte-Rio Grandense. Ei-los todos em Macaíba. Foi sepultada no cemitério do Alecrim e em 1906, seus restos mortais foram transladados para o jazigo da família, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Macaíba, sua terra natal. O forte sentimento religioso e mesmo a doença não impediram de ter uma vida absolutamente normal em sociedade. Era católica, mas não submissa ao clero. Ela não se macerou, não sarjou de cilícios a pele, não jejuou e jamais se enclastou. Era comunicativa, alegre, social. A religiosidade dela era profunda, sincera, medular, mas não ascética, mortificante, mística. Seu amor por Jesus Cristo, ao Anjo da Guarda, não a distanciaram de todos os sonhos das donzelas: Amor, lar, missão maternal. Com 16 anos, ao revelar o seu invulgar talento poético, enamorou-se do jovem Promotor Público de Macaíba, João Leopoldo da Silva Loureiro, com a duração apenas de um ano e poucos meses. Dotada de aguda sensibilidade e imaginação ardente dedicava ao namorado amor profundo, mas a tuberculose progredia e seus irmãos convenceram-na a renunciar. A separação foi cruel, mas apenas para Auta. O Promotor não demonstrou a menor reação.... É verdade que gostava de ouvi-la nas festas caseiras a declamar com sua belíssima voz envolvente, aveludada e com ela dançar quadrilhas, polcas e valsas, mas não era o homem indicado para amar uma alma tão deli cada e sonhadora como Auta de Souza. Faltava-lhe o refinamento espiritual para perceber o sentimento que extravasava através dos olhos meigos da grande Poetisa. Essa sucessão de golpes dolorosos, marcou profundamente sua alma de mulher, caracterizada por uma pureza cristalina, uma fé ardente e um profundo sentimento de compaixão pelos humildes, cuja miséria tanto a comovia. Era vista lendo para as crianças pobres, para humildes mulheres do povo ou velhos escravos, as páginas simples e ingênuas da "História de Carlos Mágno", brochura que corria os sertões, escrita ao gosto popular da época. A orfandade da Poetisa ainda criança, o desencarne trágico de seu irmão, a moléstia contagiosa e a frustração no amor, esses quatro fatores amalgamados à forte religiosidade de Auta, levaram-na a compor uma obra poética singular na História da Literatura Brasileira "Horto", seu único livro, é um cântico de dor, mas, também, de fé cristã. A primeira edição do Horto saiu do prelo em 20 de Junho de 1900. O sofrimento veio burilar a sua inata sensibilidade, que transbordou em versos comovidos e ternos, ora ardentes, ora tristes, lavrados à sombra da enfermidade, no cenário desolador do sertão de sua terra. Em 14 de novembro de 1936, houve a instalação da Academia Norte-Rio Grandense de Letras, com a poltrona XX, dedicada a Auta de Souza. Livre do corpo, totalmente desgastado pela enfermidade, Auta de Souza, irradiando luz própria, lúcida e gloriosa alçou vôo em direção à Espiritualidade Maior. Mas a compaixão que sempre sentira pêlos sofredores fez com que a poetisa em companhia de outros Espíritos caridosos, visitasse, constantemente a crosta da terra. Foi através de Chico Xavier, que ela, pela primeira vez revelou sua identidade, transmitindo suas poesias enfeixadas em 1932, na primeira edição do "PARNASO DE ALÉM TÚMULO", lançado pela Federação Espírita Brasileira. Em sua existência física, Auta de Souza foi a AVE CATIVA que cantou seu anseio de liberdade; o coração resignado que buscou no Cristo o consolo das bemaventuranças prometidas aos aflitos da terra. Além do túmulo, é o pássaro liberto e feliz que, tornado ao ninho dos antigos infortúnios, vem trazer aos homens a mensagem de bondade e esperança, o apelo à FÉ e a CARIDADE, indicando o rumo certo para a conquista da verdadeira vida.
(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2016/02/Auta-de-Souza.pdf) |
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Auta de Souza |
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Avenida Jundiaí no cruzamento com a BR-304, na entrada de Macaíba - Rio Grande do Norte, Brasil.
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Avenida_Jundia%C3%AD_-_Maca%C3%ADba,_RN.JPG
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Imagem de Natal, Capital do Rio Grande do Norte em 1903. Autor: Virgilio Cardoso de Oliveira. Copiada de: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Natal_RN_1903.jpg |
Amor Infinito Oração do dinheiro
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(Recebido em email de Leopoldo Zanardi [[email protected]]) |
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