Notícias do Movimento Espírita

Araçatuba, SP, quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

 

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

www.abrade.com.br         http://www.redeamigoespirita.com.br/

 

 

 

Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas. (Ismael Gobbo)

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui: http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/DEZEMBRO/19-12-2013.htm

 

 

Abaixo os links dos 5 últimos emails de Noticias enviados

 

Se você não recebeu algum deles é só clicar na data correspondente:

 

18-12-2013   http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/DEZEMBRO/18-12-2013.htm  

16-12-2013   http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/DEZEMBRO/16-12-2013.htm  

14-12-2013   http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/DEZEMBRO/14-12-2013.htm  

13-12-2013   http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/DEZEMBRO/13-12-2013.htm  

12-12-2013   http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/DEZEMBRO/12-12-2013.htm  

 

 

 

Nota: Todas as notícias deste e de emails anteriores estão postadas no blog: http://ismaelgobbo.blogspot.com . O trabalho é totalmente gratuito e desenvolvido com o concurso de colaboradores voluntários. 

 

 

 

O nascimento de Jesus

 

Richard Simonetti

[email protected]

 

 

Segundo narra o Evangelista Lucas (capítulo II), Augusto César, imperador romano, decretou um recenseamento na Palestina, sob a orientação de Quirino, governador da Síria.

O principal objetivo, óbvio, era fiscal. Roma, a grande senhora que dominava o Mundo, desejava saber quantos potenciais pagadores de impostos sustentavam a riqueza e a boa vida de sua aristocracia.

         Os judeus deveriam ser recenseados em sua cidade de origem, o que provocou invulgar movimento nas estradas e nas cidades. José, que morava com Maria em Nazaré, era natural de Belém. Viu-se, portanto, na contingência de uma viagem que demandava perto de cinco dias.

         A estalagem, previsivelmente, estava lotada. O casal acomodou-se num estábulo, provavelmente na periferia. A tradição fixou o local como uma gruta e inseriu um boi e um asno, não presentes no relato de Lucas, que é extremamente lacônico.

         Informa o evangelista, com absoluta economia de palavras, no versículo 7:…e teve um filho primogênito, e o enfaixou e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.

         Quanto ao mais, funcionou a imaginação. Envolver a criança em faixas era um costume hebreu que tinha por objetivo não apenas aquecer a criança, mas também limitar seus movimentos. Acreditava-se que isso garantiria braços e pernas fortes e sem problemas.

         Nesse ínterim, pastores que cuidavam de seus rebanhos, nas cercanias de Belém, foram visitados por um anjo. Este os informou de que o emissário divino, aguardado com grande expectativa pelo povo judeu, chegara finalmente. Haveriam de encontrá-lo numa manjedoura, envolto em panos. Outros anjos apareceram e, num coro celestial, entoaram em glorioso cântico, a proclamação: Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra aos homens de boa vontade.

         Partindo ao encontro de Jesus, os pastores o encontraram como fora indicado e lhe renderam homenagens.

 

                                               ***

 

         Temos aqui, caro leitor, em breves palavras, o nascimento de Jesus, comemorado festivamente em 25 de dezembro, data magna do Cristianismo, o acontecimento mais marcante da História.

         No Natal, que significa nascimento, há um clima de esperança e fraternidade nas comunidades cristãs. Jesus parece mais próximo dos homens. O correto seria dizer que estamos mais perto dele, ante a mística natalina, a exortar a boa vontade, a vontade de ser bom.

                                               ***

         A narrativa atribuída a Lucas é bela e poética, mas a exegese bíblica sugere que não guarda fidelidade aos fatos. Começa com o recenseamento. É estranho que os habitantes da Palestina, perto de um milhão de judeus, se submetessem ao censo na cidade de seu nascimento. Por que não na localidade onde residiam, como manda a boa lógica? Dá para imaginar a confusão resultante, absolutamente desnecessária.

         Muitos exegetas afirmam que Jesus nasceu em Nazaré. A narrativa introduzida no Evangelho de Lucas teria por objetivo dar cumprimento a antiga profecia judaica, segundo a qual o enviado divino nasceria em Belém. Daí a suposta viagem no controvertido censo.

                                               ***

         Jesus foi tão importante para a História, que a dividiu o calendário: antes e depois dele. Por isso contamos os anos a partir de seu nascimento, nos dois sentidos do tempo linear.

Augusto César, por exemplo, nasceu no ano 63 a. C. (antes de Cristo), e morreu em 14 d. C. (depois de Cristo). Usa-se, também, no segundo caso, a abreviatura a. D. do latim anno Domini (no ano do Senhor).

Essa mudança ocorreu no século VI, a partir dos cálculos efetuados por Dionísio, um monge e escritor cristão que, em face das limitações de seu tempo, errou em alguns anos. Sabemos hoje que Jesus nasceu aproximadamente quatro a seis anos antes da data fixada.

                                              ***

 

         Desconhece-se o dia exato do nascimento de Jesus. 

No século IV as autoridades religiosas optaram por 25 de dezembro, que marcava o início das festas populares da primavera, a suceder o inverno. Era a vida recomeçando após a morte simbolizada pelos meses frios. Considerava-se o nascimento de Jesus o marco do renascimento espiritual da Humanidade, assim como o dia sucede a noite e a vida sucede a morte.

         As dúvidas que envolvem o natalício do Senhor, longe de tirarem o brilho e a beleza do Evangelho, apenas demonstram que não devemos nos deter em detalhes dispensáveis.

Centralizemos nossa atenção no que há de relevante em seu nascimento, destacando o objetivo de sua missão.

         Ele veio ensinar como construir o Reino Divino, a partir do alicerce fundamental – o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

         Em boa lógica, sob o ponto de vista humano, Jesus deveria ter nascido filho do imperador romano.

         Assim desfrutaria do necessário poder para o desempenho da grandiosa missão, impondo sua mensagem aos homens. As legiões romanas seriam a garantia do cumprimento de suas determinações.

         Nada disso aconteceu. Jesus preferiu nascer numa das mais obscuras províncias do império, à distância do poder, filho de humilde carpinteiro. Situou-se tão longe de Roma, palco dos acontecimentos marcantes da época, que a História praticamente o ignorou.

         Por que semelhante escolha? Para entender isso, consideremos o fato fundamental que distingue Jesus dos líderes religiosos em geral: ele foi o único que, em todas as circunstâncias, exemplificou sua mensagem. Viveu seus ensinamentos.

         Contemplamos assombrados, na vida dos grandes líderes religiosos, fundadores de religiões, flagrantes contradições entre o que pregavam e a realidade de seu dia a dia. A mensagem que traziam parecia maior que eles, incapazes de superar as limitações de seu tempo. Pesava em seus ombros.

         Com Jesus foi diferente. Ele foi tão grande quanto sua mensagem e a vivenciou inteiramente. Ensinava que os homens são todos irmãos, filhos do mesmo Deus, pai de amor e misericórdia. Por isso não discriminava ninguém, nem recusava a convivência com a chamada gente de má vida, proclamando que os sãos não precisam de médico.

         Ensinava que devemos fazer ao próximo o bem que gostaríamos nos fosse feito, e passou seu apostolado a atender necessitados de todos os matizes, curando enfermos do corpo e da alma.

         Ensinava que devemos perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, sempre, e jamais asilou ressentimentos ou mágoas, mesmo contra os piores adversários. Culminou por perdoar seus algozes na cruz.

E ao retornar à convivência dos discípulos, na gloriosa materialização, longe de admoestá-los por tê-lo abandonado no momento extremo, simplesmente os saudou com o carinho de sempre – a paz esteja convosco, convocando-os depois à gloriosa disseminação de seus princípios. 

         Empenhado em demonstrar, desde o primeiro momento, que o caminho para Deus passa pelo despojamento dos interesses humanos, das ambições, do comprometimento com o poder e com a riqueza, preferiu nascer filho de um humilde carpinteiro, no seio de um povo sem expressão no contexto de Roma.

         Exemplificava, assim, uma lição ainda não assimilada pela Humanidade: o valor de um homem não pode ser medido por sua origem, por sua profissão, pelo dinheiro, pela posição social, pelo poder que acumula, mas pelo seu empenho em contribuir para a harmonia e o bem-estar da sociedade em que vive, seja ele o presidente da república ou o mais humilde trabalhador braçal.

         Por isso, em qualquer tempo, sempre que nos detivermos na apreciação do nascimento de Jesus, não importa saber se as informações de Lucas são rigorosamente exatas; se Jesus nasceu em Belém ou Nazaré; se foi no ano um ou antes; se em dezembro ou noutro mês.

         Devemos avaliar, isto sim, se já iniciamos uma nova contagem do tempo em nossa vida. Se já podemos comemorar o anno Domini, aquele ano decisivo do nascimento de Jesus em nossos corações.

         É fácil saber. Considerando que sua mensagem sintetiza-se no espírito de serviço em favor do bem comum, basta avaliar quanto de nosso tempo fazemos um tempo de servir.

 

Presépio na Basílica S. Andrea delle Fratte, Roma.

Foto Ismael Gobbo

 

 

Divaldo Franco/palestra na Mansão do Caminho

Salvador/BA

 

17/12/ 2013

 

No Centro Espírita Caminho da Redenção, às 20h00min, Divaldo Franco, sempre que está em Salvador/BA, profere a conferência hebdomadária. Neste dezessete de dezembro, o nobre orador e médium espírita, ao narrar uma história sobre a antiga Pérsia, destacou a necessidade de o ser humano descobrir suas riquezas íntimas, como os seus dons, suas faculdades, seus sentimentos bons, seus pendores para amar. Tais quais diamantes, podem fazer de todo homem alguém muito rico. Rico de virtudes nobres, de valores morais elevados.

Incentivou a que cada um, ao contrário de procurar os diamantes fora de si, busque descobrir a fabulosa mina íntima, o coração enternecido, amoroso. A vida, disse, é uma longa viagem à intimidade de si mesmo visando encontrar a rica mina ali existente. Todo o cristão possui o mapa, por assim dizer, dessa mina íntima, é o Evangelho de Jesus Cristo. Aprender a desapegar-se das coisas, dos prazeres humanos facilita o autoencontro consigo mesmo. O Evangelho Segundo o Espiritismo é um tesouro incalculável. Suas letras se assemelham a fulgurantes diamantes. Na Doutrina Espírita estão as respostas para todas as questões da vida e, também, para tranquilizar a alma. Finalizou sua magnífica conferência advertindo-nos para não deixarmos que o mal dos maus nos faça mal, a não aceitar a provocação dos maus.

Texto: Paulo Salerno

Fotos: Jorge Moehlecke

 

 

 

4º. Congresso Espírita Brasileiro

Dia 31 de dezembro encerram-se as inscrições

 

 

 

Registro. Reunião ccm Suely Caldas Schubert e

José Maria de Medeiros Souza. Salvador, BA

 

 16-12-2013

 

Aproveitando o tempo e a disposição de dois notáveis conhecedores da Doutrina Espírita, o grupo de caravaneiros presentes em Salvador/BA para as atividades do 16º Movimento Você e a Paz, formado por oriundos de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, mais a de Zurique/Suíça, reuniu-se para um encontro dialogal sobre movimento espírita e mediunidade.

José Maria de Medeiros Souza, de São Paulo, apresentou o resultado de seus estudos, de longo tempo, sobre o movimento espírita. Elucidou uma série de posturas por parte dos espíritas, bem como aquelas sob a égide dos mentores espirituais encarregados do movimento. Algumas perguntas foram realizadas e cujas respostas elucidaram alguns pontos específicos.

Suely Caldas Schubert, de Minas Gerais, propôs de imediato a elaboração de perguntas sobre mediunidade em geral. Como, naturalmente, é um assunto que suscita dúvidas, inúmeros questionamentos foram realizados. Diligentemente Suely foi formulando respostas para a atender esclarecimentos sobre desobsessão, reuniões mediúnicas de caráter geral e desobsessivo. A disciplina necessária, seja relativa aos participantes, seja com relação à reunião em si mesma, bem como a sua organização, tempo para atendimento aos necessitados espirituais e para mensagens de cunho esclarecedor ou orientador. As responsabilidades dos Espíritos dirigentes e dos encarnados que dirigem e participam, a manifestações simultâneas, bem como a participação de médiuns em reuniões mediúnicas em casas espíritas diferentes.

A necessidade do estudo sério e continuado sobre a Doutrina Espírita e a mediunidade é de fundamental importância para o sucesso do empreendimento mediúnico, as mensagens oriundas dos mentores espirituais, médiuns que monopolizam a reunião, o personalismo, assinaturas em mensagens psicografadas, principalmente aqueles que se referem à Espíritos notáveis, foram assuntos que renderam bons momentos de esclarecimento.

Os expositores espíritas que, ao final de suas palestras, apresentam, mediunizados, mensagens atribuídas aos mentores diversos, o período de tempo que deve ter o estudo sobre a mediunidade, médiuns iniciantes, treinamento de esclarecedores e dirigentes de reuniões mediúnicas, objetivos das manifestações de crianças desencarnadas – ver o livro Entre a Terra e o Céu -, André Luiz/Chico Xavier. Outro assunto apresentado foi sobre a participação de cônjuges na mesma reunião mediúnica. O tempo de permanência de um médium em grupo de estudo varia de indivíduo para indivíduo. Assim, com essa gama de abordagens, todos saíram satisfeitos, enriquecidos pelas esclarecidas ponderações apresentadas.

     Texto: Paulo Salerno

     Fotos: Jorge Moehlecke

 

 

 

 

Show de Música, Dança e Karatê da Sociedade Espírita Redenção

Buritama, SP

 

 

(Informação recebida em email de Marlene Rosa)

 

 

Programa Transição. RedeTV

 

Caros amigos,

 

Seguem os dados do Programa Transição do próximo domingo:

 

TEMAJESUS

 

CONVIDADOS: Alberto Almeida, Anete Guimarães, Cosme Massi, Decio Norberto, Del Mar Franco, Ercília Zilli, Franklin Santana Santos, Maria Izilda Netto, Marlene Saes, Miguel Sardano, Milton Felipeli, Richard Simonetti, Sérgio Aleixo, Sérgio Lopes, Severino Celestino.

 

DATA22/12/2013 -  às 16h15 - na RedeTV!

 

Não deixe de visitar nosso portal, que além do Programa Transição, traz também palestras, cursos em vídeos, downloads de livros grátis e muitas outras novidades!

www.kardec.tv

 

 

(Informação recebida em email de ABRAPE [[email protected]])

 

 

 

Informações do movimento espírita do

Vale do Paraiba

Confira as notícias nos links abaixo:

Venha comemorar os 81 anos do Centro Espírita Amor e Caridade com as presenças de Marina Ferri – falando do tema Desmistificando a Influência dos Espíritos – e do Grupo Castelã. Dia 21 de dezembro às 16h.

 Presenteie nesse Natal com Livros Espíritas. Confira as promoções da Banca Allan Kardec.

 Confira a planilha com as aulas das Escolas de Aprendizes do Evengelho de dezembro de 2013.

 (Informações recebidas em email de USE Taubate [[email protected]])

 

 

 

XXXV Comeerj e XX Enefe

Rio de Janeiro, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Gutemberg Paschoal [[email protected]])

 

 

 

Dr. André Luiz Peixinho palestra em

Petrolina, PE

 

 

(Informação recebida em email de [email protected])

 

 

Palestra com Helaine Sabbadini na U.F.Paulo de Tarso

Rio das Ostras, RJ

 

 

(Informações recebidas em email de Renê Adolfo de Magalhâes Gomes [[email protected]])

 

 

 

Registro. 16º Movimento Você e a Paz

Salvador, BA

 

15 dezembro DE  2013

 

Salvador, 15 de dezembro.

Às 18 horas de 15 de dezembro, no Dique do Tororó, teve continuidade o Movimento Você e a Paz nos bairros de Salvador/BA. Enquanto as pessoas chegavam ao amplo espaço, estava sendo apresentado um encantador momento artístico cujo ponto alto foi protagonizado pelas crianças das escolas da Mansão do Caminho. Os petizes, com desenvoltura e descontração, a todos eletrizaram.

Rute Brasil Mesquita apresentou em rápidas pinceladas a história de Florence Nightingale (1820/1910), uma enfermeira britância, famosa por ser pioneira no tratamento a feridos durante a Guerra da Crimeia e por ser pioneira no uso do modelo biomédico. Ficou conhecida na história pelo apelido de A dama da lamparina, ou da lâmpada, por utilizar-se desse instrumento para iluminar os feridos, auxiliando-os durante a noite. Florence escolheu servir ao próximo, embora falasse diversos idiomas, onde se destacava, tanto quanto em matemática. Auxiliava porque, afirmava ela, um dia todos necessitarão de ajuda. Desta forma a dama da lamparina contribuiu para a paz, servindo, doando-se.

Marcel Mariano, outro orador de escol, destacou as responsabilidades que são atinentes aos poderes executivo, legislativo e judiciário, em seus três níveis, municipal, estadual e federal. Salientou que há um quarto poder, a família, pois que desempenha, ou deveria desempenhar, um papel fundamental na construção de uma sociedade responsável, em todos os aspectos, construindo a cidadania, combatendo os maus pendores, enaltecendo as ações honradas. É na família, frisou, que se construirá a paz.

Divaldo Pereira Franco homenageou Jesus, o Mestre Nazareno, salientando as suas relações com os sofredores e os doentes. Jesus, ao falar sobre o dom da paz, bem como a Sua conduta e ensinamentos, provocou uma mudança no destino da humanidade. Legou aos homens, nas proximidades do Mar da Galileia, ou Lago Genesaré, no pequeno monte ali existente, o Sermão da Montanha, mudando a visão sociológica, filosófica e psicológica de então. A partir desse momento estabeleceu o código do amor, recriminou o orgulho e a soberba. A paz, destacou Divaldo, é capaz de transformar o pigmeu em gigante, a paz anestesia a dor.

Evidenciando os efeitos e benefícios que a paz proporciona, informou que ao finalizar o evento do dia 14 de dezembro na Praça da Paz Celestial, no Bairro da Paz, foi procurado por uma jovem que disse-lhe que ao retornar para o seu lar iria perdoar ao seu irmão, com que estava em desavença. Uma senhora disse-lhe que antes de ouvir os pronunciamentos ali proferidos, tinha a intenção de, naquela noite, assassinar o seu marido alcoólatra e violento. Não mais o fará, pois que tomou a decisão de sair de casa, rompendo o conflitivo relacionamento. Ao embarcar no veículo que o levaria de retorno à Mansão do Caminho, onde reside, foi abordado com ênfase por um homem a dizer-lhe que, após ouvir a proposta da construção da paz, deixará o mundo das drogas onde se destacava traficando drogas. Todos lhe desejaram que fosse em paz por que havia valido a pena Divaldo ter estado no bairro levando a proposta da paz.

Finalizou, parafraseando Martin Luther King Júnior, dizendo que tem um sonho, um sonho de ver as criaturas serem fraternas, amáveis e amorosas, pacíficas. Em coro, todos cantaram a Canção Paz pela Paz, de Nando Cordel. Em muitos rostos as lágrimas rolavam, e as emoções e sentimentos nobres e serenos se exteriorizavam nos olhos e olhares que transmitiam o desejo de abandonar as práticas beligerantes cotidianas, para construir com nobreza a paz íntima. Valeu a pena! Foi magnífico! Construamos, portanto, a paz.

    Texto: Paulo Salerno

     Fotos: Jorge Moehlecke

 

 

Notícias no site Vinha de Luz

Belo Horizonte, MG

 

Confira:

 

Programa "Mensageiros do Bem", da cidade de Surubim, PE, entrevista o presidente do Centro Espírita Meimei, de Pedro Leopoldo, Eugênio Eustáquio dos Santos, por ocasião do lançamento da 471ª obra da bibliografia de Chico Xavier

16/12/2013

"Registros imortais" contém psicofonia de Chico Xavier e de demais integrantes do Grupo Meimei da década de 50

 

Eugênio Eustáquio dos Santos, organizador do livro "Registros imortais", faz palestra e lançamento da obra em Surubim, PE, no Núcleo Espírita Mensageiros do Bem

16/12/2013

Confira no Canal da Vinha de Luz Editora no YouTube!!!

 

Boletim SEI divulga lançamento do livro "Registros imortais" com psicofonia de Chico Xavier, por espíritos diversos

16/12/2013

Boletim Serviço Espírita de Informações (SEI) | # 2231 | Dezembro de 2013 | p. 3 | Coluna Livro é notícia

 

Palestra de Geraldo Lemos Neto no Grupo Espírita Francisco Xavier de Porto Alegre já está no Canal da Vinha de Luz Editora no YouTube

16/12/2013

Assista agora!!!

 

Abs,

 

Célia Maria

 

 

 

 

Newsletter da Fundação Maria Virgínia e J. Herculano Pires

São Paulo, SP

 

Acesse aqui:

http://www.herculanopires.org.br/newsletter/temasdaprece2013.html

 

 

 

 

Mediunidade curadora e cura espiritual

João Pedro Fogaça Xavier de Almeida

Porto, Portugal. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Em meios espíritas, e outros, curam-se muitas enfermidades, às vezes mesmo incuráveis, existindo centros notoriamente vocacionados para tal. O Livro dos Mediuns (Segunda Parte, caps. XIV e XVI) detalha imensa variedade de tipos de mediunidade e refere também a mediunidade curadora, tal como a Génese (caps. XIII e XIV). Note-se porém que, mesmo em centros espíritas, as curas nem sempre ocorrem necessariamente por via mediúnica: às vezes sucedem pelo processo designado espiritual ou divino. Pelo menos na maioria das suas curas, Jesus actuava por seu próprio desígnio e poder; não como medianeiro de seres desencarnados, que apenas interviriam sob ordem sua.

O Messias não veio à Terra para sarar enfermos; mas fê-lo em profusão e recomendou o mesmo aos discípulos, sendo frequente a cura pela oração nos três primeiros séculos de cristianismo. Também o Espiritismo não surgiu para ser medicina alternativa; a sua conceituação, modelada na de Jesus, visa primordialmente o equilíbrio e paz na alma, pela renovação íntima; e isso sim: reconhecidamente gera saúde e cura físicas. Além do Espiritismo, as religiões pentecostais hodiernas privilegiam esta actividade; no último quartel do século XIX, foi sua notável precursora Mary Baker Eddy, fundadora da “Ciência Cristã” (“sabedoria crística”, será talvez mais inteligível a quem desconheça essa corrente). Ignorarmo-la deliberadamente não seria sensato.

A Sra. Eddy (l821-1910), desenganada pelos médicos após violenta queda no gelo, sarou instantaneamente ao reler na Bíblia duas curas efectuadas por Jesus. Persistente, ávida de conhecimento, impôs-se estudar o mecanismo do “milagre” que a bafejara; recolhida três anos em pesquisa e meditação, quase sem vida social, entendeu enfim o mecanismo psíquico usado pelo Bom Pastor e transmitido aos discípulos. Com sentido renovado (já não “sobrenatural”) da sua inseparável Bíblia, a Sra. Eddy passou a não só operar curas espirituais como também ensinar a fazê-las. Criou a Faculdade de Metafísica de Boston para formação de professores-sanadores, bem como a “Igreja de Cristo, Cientista”, visando restaurar o significativo mas esquecido sentido de cura dos primórdios cristãos (“Retrospecção e Introspecção”, pág. 25; “Manual da Igreja”, pág. 17 - Sociedade Editora da Ciência Cristã). A Ciência Cristã alastrou pelo mundo e acumula extenso historial de curas espirituais documentadas; menciona-se como pequena amostra o livro que editou em 1975: “Cem Anos de Cura pela Ciência Cristã”. Stephen Zweig (1881-1942), ensaísta de “Brasil, País de Futuro”, o escritor europeu mais traduzido nos anos 20 e 30 do século passado, em biografia muito crítica do carácter vigoroso e tenaz de Mary Baker Eddy refere as inúmeras curas espirituais que ela efectuou e ensinou a efectuar (“A Cura pelo Espírito”, 1932).

Conhecido curador da Ciência Cristã, depois independente, foi mais recentemente o haitiano Joel Goldsmith (1892-1964), cujos livros e cartas (traduzidos para Português pelo prof. Huberto Rodhen) atraíam pela singeleza e limpidez do discurso sobre o transcendente, tão “misterioso “ para profanos; leitores seus organizaram grupos de estudo pelos Estados Unidos. Entretanto, sob várias denominações religiosas crescia o movimento pentecostalista. Comum a todas, era a busca dum cristianismo genuíno, com o desaparecido elemento de cura que a Sra. Eddy notoriamente recuperara e disseminara. O movimento inclui núcleos católicos de “renovação carismática”; uma das suas grandes figuras é o recém-falecido padre Emiliano Tardif, canadiano: sucediam muitas curas durante as missas que celebrava, em inúmeros países que solicitavam a sua visita. O padre Tardif, já ordenado, aderira aos grupos carismáticos depois da sua cura repentina de grave tuberculose pulmonar.

Caso notabilíssimo de cura espiritual muito bem documentada, foi, em 2009, o do neurocirurgião americano Dr. Eben Alexander, meticulosamente narrado no seu livro Uma Prova do Céu (ed. Lua de Papel). Notável como espantosa ocorrência médica (recuperação total após meningite aguda de tipo raro, coma profundo e sete dias de morte cerebral), e notável por o protagonista, narrador convicto e convincente, ser professor de neurociências. Sabe-se como a intensa formação materialista newtoniana dos neurocientistas tende a fazê-los encarar toda a fisiologia do cérebro como bio-reacções e interacções neuronais. O dr. Alexander, além da narração metódica e minuciosa, mobiliza o seu conhecimento de química, biologia, física quântica, para demonstrar que a experiência de consciência espiritual por si vivida, extremamente lúcida e real, foi alheia de todo a elaborações do seu cérebro: este achava-se totalmente inibido pelo coma e pela doença, com espessa camada de pus refractária aos potentes antibióticos ministrados. Vai mais longe o autor: sempre baseado em dados científicos e na assombrosa experiência fora do corpo, discorrendo com fluência abeira-se da ansiada “teoria de tudo” (de formulação tão procurada desde Einstein, com o seu admirável sentido de cosmo-unidade), e do monismo idealista, espiritual, de Ubaldi (A Grande Síntese, 1937), mesmo sem usar estes termos. O dr. Alexander arreda totalmente algo que antes nem questionava: o monismo materialista, que faz a maioria dos neurocientistas terem a matéria por ponto de partida para formação do Universo, e o espírito como simples elaboração biológica do cérebro. Eben Alexander demonstra a impotência de tal sistema para explicar a consciência viva e real por si experienciada fora do corpo.

Tentemos abordar a cura espiritual, com Kardec e com a fonte óbvia do Evangelho, que alguns companheiros nossos incrivelmente subestimam. (Estranhamente, parecem não vislumbrar a actualidade e cosmicidade do seu teor; talvez os desencante o marca-passo e leveza com que por vezes retinimos a forma literal e literária dos textos sagrados, sem lhes roçarmos a profundeza que certamente perfumaria todo o nosso agir. Mas sejamos gratos por todas as excepções que felizmente nos edificam, estimulam, e em verdade catalisam o progresso geral). Prossigamos:

Falando à multidão, afirmou Jesus: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8: 31, 32). Ponderemos o que é a verdade, e do que pode ela libertar. Certamente o Mestre não se referia a “verdades” comezinhas do mundo: relativas, contingentes, parcelares, que de nada libertam (como: um mais um igual a dois, a esfericidade da Terra, o peso ou o volume exacto disto ou daquilo, etc.). Falava, sim, da verdade total e imutável do SER, a verdade ontológica de cada ser e de todos eles, dele próprio, “caminho, verdade e vida” (João 14:6), não como o cidadão Jesus nazareno mas enquanto Cristo de Deus. Noutro passo, exorta (Mateus 6:33): “Não vos preocupeisProcurai primeiro o reino de Deus e sua justiça, e tudo mais se vos dará por acréscimo”. O Rabi demonstrou repetidamente o que ensinava: conhecedor da Verdade (portanto, livre de sujeição a leis a ele subalternas) e cumpridor impecável do reino de Deus e Seus mandamentos, sem possuir bens materiais tinha poder para obter o que desejasse, para si ou para as multidões: pagar ao cobrador de impostos o tributo de Pedro e o seu, curar enfermos, saciar famintos, etc. Não colhe alegarmos que Jesus era Jesus, e nós nem sombra disso; o próprio Bom Pastor enfatizou: “Aquele que acredita em mim fará também as obras que eu faço, e fará obras maiores do que estas…” (João 14:12). O tempo e a história humana têm-no confirmado amplamente, e na Revue Spirite Kardec relata vários casos de cura instantânea, por exemplo nos números de Outubro, Novembro e Dezembro 1866, Outubro e Novembro de 1867, etc.

A propósito de História, é digna de menção neste subtema do Congresso uma obra de singular interesse para o sentimento lusitano: “ISABEL a mulher que reinou com o coração” (Edição Vinha de Luz, 2012, MG-Brasil). A historiadora Maria José Cunha, compatriota nossa, estudiosa há muito das vidas de Isabel, expõe registos notariais da época, de curas espirituais pela Rainha Santa, e analisa a mediunidade desta. Trabalho de feição kardeciana, alia com propriedade fé e razão: à clássica metodologia científica da obra, acrescem frutuosamente critérios, digamos, espirituais. Esse tipo de critérios, no último século e meio adoptado individualmente por numerosos cientistas, tarda em ser acolhido pela emproada ortodoxia académica newtoniana, materialista. Mera questão de tempo, pois firma-se pouco a pouco o já chamado paradigma einsteiniano, de que Allan Kardec foi precursor, com o conceito luminoso de fé raciocinada.    

A verdade que liberta e faz prodígios não é dada a ninguém, mas adquirida por cada um em perseverante conquista pessoal; o próprio Modelo e Guia da humanidade não poderia oferecê-la, mas, para todos, indicou pistas seguras que já percorreu, e convida-nos amorosamente à ditosa paz de as seguirmos. É objectivo hoje mais fácil de entender, com o progresso das ciências, que de tantos modos vão constatando o imenso potencial terapêutico da fé e da espiritualidade. De entre muitos psicoterapeutas, menciono Waine Dyer, docente de psicologia (Universidade St. John, Nova York), autor de livros traduzidos em muitas línguas; em “Dez Segredos para o Sucesso e Paz Interior” (Ed. Pergaminho, 2004), o capítulo “Valorize a sua divindade” explana a nossa unidade com Deus e menciona o conhecidíssimo guru indiano Satya Sai Baba (falecido em 2012), portador duma mensagem de elevada espiritualidade, obreiro de prodígios em público. Narra Waine Dyer que um jornalista ocidental perguntou ao guru: “Você é Deus?”; ele respondeu serenamente: “Sim, sou Deus”. Com a assistência muda, perplexa, após uma pausa continuou Sai Baba: “Vocês também são; única diferença é eu saber, sentir isso, e vocês duvidarem; quando compreenderem o que são, poderão fazer tudo que eu faço”. Vi uma vez na televisão uma reportagem sobre curas de Sai Baba, presenciais e à distância, apresentando-o a materializar alimentos para um devoto e, para outro, um medalhão que parecia de ouro. Pena não dedicarem tempo de antena à sua mensagem espiritual, só diferente da de Jesus no estilo e na expressão. O Rabi ensinava há dois mil anos: “Vós sois deuses” (João 10:34), e na última ceia orou para que tivéssemos consciência da nossa unidade com o Pai, como Ele próprio já tinha (João 17:22).

Entre cura espiritual e cura mediúnica, nem sempre é fácil distinguir. Longe de ser autoridade na matéria, apenas proponho a questão, e conjecturo sem pretensão de fazer doutrina, obviamente submisso a eventual correcção mais analítica. O próprio Codificador parece-me admitir a aptidão para cura espiritual como, de algum modo, uma forma de mediunidade, dando-a como passível de desenvolvimento. Quanto às curas de Jesus, parecendo-me claramente espirituais, não lhes são estranhas as mediunidades de vidência, clariaudiência, e porventura outras, se considerarmos Jesus como medium, em termos da definição formal kardeciana. A pasmosa cura do neurocirurgião americano afigura-se-me nitidamente espiritual; também as efectuadas pelos sanadores cientistas cristãos (sem excluir eventuais casos de interferência mediúnica, mesmo ignorada), e ainda as curas nos meios religiosos pentecostalistas, com a mesma ressalva. Também espirituais, com igual ressalva, me parecem as curas efectuadas por psicoterapeutas diplomados (alguns, duma primorosa espiritualidade; sem professarem religiões instituídas, indiciam apurado sentido da profundeza delas, oculta em formulações míticas e dogmáticas: por exemplo o citado Wayne Dyer ou Eckhart Tolle. Helen Schucman e William Thetford, professores de psicologia médica na Universidade de Colúmbia, Nova York, publicaram em 1975 “Um Curso em Milagres”, livro inspirado que se popularizou nos Estados Unidos como “nova Bíblia”; a resumir-se a sua ampla temática numa só palavra, esta seria PERDÃO).

João Xavier de Almeida

(Texto não adeso ao novo Acordo Ortográfico)

 

 

 

 (Texto recebido em email de João Pedro Fogaça Xavier de Almeida [[email protected]])

Ficheiro:Eustache Le Sueur 003.jpg

Jesus curando o cego nas proximidades de Jericó

Óleo sobre madeira de Eustache Le Sueur. Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Eustache_Le_Sueur_003.jpg

 

 

 

A choupana

 

Raymundo Espelho

Campinas, SP

 

Que humilde choupana,

Feita de barro e folhas,

Coberta de trapos e palhas,

Ali vive uma família humana.

 

Dentro do barracão vemos:

A cama, o fogão, uma mesa, 

Algum pão, verdura e muita pobreza.

Nosso coração palpita, entristecemos.

 

Olhamos para o Além: oramos...

Vemos a família feliz, contente;

A gurizada brinca sorridente,

Nós admiramos e perguntamos:

 

– Qual a razão dessa alegria?

O homem, franzino e pálido,

Responde sorridente e animado:

– A luz de Jesus aqui se irradia. 

 

E mostrando uma caixa ao lado:

– Ali está a nossa felicidade.

Nós cremos na imortalidade,

Seguimos o Mestre Amado.

 

Esforçando-se o corpo fraco levantou

E nos mostrou com carinho,

O velho e estropiado  Evangelho;

– Este foi o que nos animou.

 

Olhou para o infinito,

Sincero orou, agradecendo

Ao Divino  Crucificado

Que esclareceu seu espírito.

 

Satisfeito, os olhos enxugamos,

Pois vimos que pobreza ali não havia,

Porque aquela família conhecia

O Evangelho que nós estudamos. 

 

 

Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Natal

Matéria do Correio de Três Lagoas

 

 

(Recebido em email de Jornal Correio de Três Lagoas [[email protected]])

 

 

 

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Editoração e envio: Ismael Gobbo, Araçatuba, SP. Gislaine Pascoal Yokomizo e Leonardo Yokomizo, Jacareí, SP