Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 14 de fevereiro de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

 

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/          http://www.redeamigoespirita.com.br/

 

 

 

Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo)

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/14-02-2015.htm

 

No Blog onde  é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook

https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

 

 

NOTA SOBRE O ENVIO DESTE BOLETIM

 

ESTAMOS PRESTES A RESTABELECER O ENVIO DE EMAILS COM TODO CONTEÚDO DO BOLETIM DE NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA ESTAMPADO NO PRÓPRIO CORPO DO E  MAIL NA FORMA COMO SEMPRE FIZEMOS. ULTIMAMENTE PASSAMOS POR PROBLEMAS TÉCNICOS DE VÁRIAS ORDENS QUE DE CERTA FORMA PREJUDICARAM O BOM ANDAMENTO DOS  NOSSOS TRABALHOS.  ISMAEL  GOBBO 

 

 

     OS ULTIMOS 5 EMAILS ENVIADOS:

 

DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK

 

13-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/13-02-2015.htm

12-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/12-02-2015.htm

11-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/11-02-2015.htm

10-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/10-02-2015.htm

09-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/09-02-2015.htm

 

 

 

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo- Cap. XVI,  8

Não se pode servir a Deus e a Mamon

 

 

Desigualdade das riquezas

 

     8. A desigualdade das riquezas é um dos problemas que inutilmente se procurará resolver, desde que se considere apenas a vida atual. A primeira questão que se apresenta é esta: Por que não são igualmente ricos todos os homens? Não o são por uma razão muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes

para conservar. É, aliás, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com igualdade, a cada um daria uma parcela mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa repartição, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito, pela diversidade dos caracteres e das aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente com que viver, o

resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e para o bem-estar da Humanidade; que, admitido desse ela a cada um o necessário, já não haveria o aguilhão que impele os homens às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis. Se Deus a concentra em certos pontos, é para que daí se expanda em quantidade suficiente, de acordo com as necessidades.

     Admitido isso, pergunta-se por que Deus a concede a pessoas incapazes de fazê-la frutificar para o bem de todos. Ainda aí está uma prova da sabedoria e da bondade de Deus. Dando-lhe o livre-arbítrio, quis Ele que o homem chegasse, por experiência própria, a distinguir o bem do mal e que a prática do primeiro resultasse de seus esforços e da sua vontade. Não deve o homem ser conduzido fatalmente ao bem, nem ao mal, sem o que não mais fora senão instrumento passivo e irresponsável como os animais. A riqueza é um meio de o experimentar moralmente, mas como, ao mesmo tempo, é poderoso meio de ação para o progresso, não quer Deus que ela permaneça longo tempo improdutiva, pelo que incessantemente a desloca. Cada um tem de possuí-la para se exercitar em utilizá-la e demonstrar que uso sabe fazer dela. Sendo, no entanto, materialmente impossível que todos a possuam ao mesmo tempo, e acontecendo, além disso, que, se todos a possuíssem, ninguém trabalharia, com o que o melhoramento do planeta ficaria comprometido, cada um a possui por sua vez. Assim, um que não na tem hoje, já a teve ou terá noutra existência; outro, que agora a tem, talvez não na tenha amanhã. Há ricos e pobres, porque sendo Deus justo, como é, a cada um prescreve trabalhar a seu turno. A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação; a riqueza é, para os outros, a

prova da caridade e da abnegação.

     Deploram-se, com razão, o péssimo uso que alguns fazem das suas riquezas, as ignóbeis paixões que a cobiça provoca, e pergunta-se: Deus será justo, dando-as a tais criaturas? É exato que, se o homem só tivesse uma única existência, nada justificaria semelhante repartição dos bens da Terra; se, entretanto, não tivermos em vista apenas a vida atual e, ao contrário, considerarmos o conjunto das existências, veremos que tudo se equilibra com justiça. Carece, pois, o pobre de motivo assim para acusar a Providência, como para invejar os ricos e estes para se glorificarem do que possuem. Se abusam, não será com decretos ou leis suntuárias que se

remediará o mal. As leis podem, de momento, mudar o exterior, mas não logram mudar o coração; daí vem serem elas de duração efêmera e quase sempre seguidas de uma reação mais desenfreada. A origem do mal reside no egoísmo e no orgulho: os abusos de toda espécie cessarão quando os homens se regerem pela lei da caridade.

 

 (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB.  Texto copiado do site Febnet e da obra citada)

Cristo e o jovem rico. Pintura de Heinrich Hofmann

Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Jesus_and_the_rich_young_man#mediaviewer/File:Hoffman-ChristAndTheRichYoungRuler.jpg

 

 

Artigo de Divaldo Franco, publicado no jornal A Tarde,

coluna Opinião, em  12-02-2015

 

C A R N A V A L

 

 

 

São muito discutidas as origens do Carnaval. Para alguns historiadores, foram os gregos que o iniciaram por volta dos séculos sétimo e sexto a.C, como sendo a maneira de expressar-se gratidão aos deuses pelas colheitas pródigas. Outros informam que é um renascimento das saturnais, que eram celebradas em Roma, em dezembro... Por fim, existem aqueles que afirmam que foi criação da Igreja Católica por volta de 590 d.C. e tornada oficial a partir do século XI, quarenta dias antes da Quaresma... Por sua vez, a palavra deriva-se de Carnis valles (prazeres da carne) ou ainda, segundo uma tradição, é o resultado do adágio Carne nada vale, formada pela primeira sílaba de cada palavra.

O carnaval, porém, conforme o conhecemos hoje, ter-se-ia originado na sociedade vitoriana, especialmente em Paris, donde se transferiu para muitos países, chegando ao Brasil-império através das grotescas atitudes do entrudo, com adoção de hábitos e costumes locais. Sendo uma festa popular, hoje manipulada pela mídia e objetivando resultados econômicos pelo número de empregos que proporciona, apresenta-se com uma face distorcida e perversa. Em razão dos conflitos que dominam a sociedade, torna-se um momento muito especial para o deboche, a degradação moral, a perversão sexual, a usança de drogas ilícitas e os crimes mais diversos.

A festa é tumultuada, excitante, pelos quadros da nudez e do erotismo, das facilidades para as perversões, já que a “carne nada vale”, vindo os seus lastimáveis resultados pouco depois: gravidez indesejada terminando em abortos, enfermidades sexualmente transmissíveis, transtornos de conduta emocional, frustrações profundas. Não é o carnaval, em si mesmo, um fator de degeneração moral, social e espiritual, mas a oportunidade que faculta aos atormentados para exporem as suas feridas morais. Aproveita-te desses dias para renovar-te espiritualmente, para que possas espairecer e descansar, porque a carne vale muito no teu processo de evolução.

 

DIVALDO P. FRANCO

 

 

Divaldo Franco escreve na quinta-feira, quinzenalmente.

Achou interessante? Passe um e-mail ou ligue para os  nºs  abaixo e comente, isso é muito importante para a permanência da coluna no referido jornal.

Central Telefônica: (71) 3340 - 8500 -

Redação:   (71) 3340 – 8800

Email - [email protected]

 

 

Repensando propósitos

 

 

Alguém escreveu que a astronomia é uma experiência que forma o caráter e ensina a humildade.

Certamente, não há melhor demonstração da tolice das vaidades humanas do que se observar um mapa astronômico em que o nosso planeta aparece como um minúsculo ponto.

E basta se estudar um pouco a História da Humanidade para se ter ainda mais a dimensão da tolice das nossas ambições.

Lemos a respeito dos grandes conquistadores e nos perguntamos: De que lhes valeu tantos crimes, em nome de conquistas de territórios e submissão de povos?

Lembramos de Temujin, que comandou a Mongólia, sucedendo ao pai.  Bastou uma vitória militar e o povo o declarou Gêngis Khan, que quer dizer imperador universal.

Para fazer jus à homenagem, ele saiu em uma campanha militar, que durou vinte e cinco anos. Conquistou os tártaros e a China. Depois, as hordas mongóis varreram a Rússia, detonaram o Império Persa, engoliram a Polônia, a Hungria e ameaçaram a Europa como um todo.

Temujin morreu aos sessenta e cinco anos. Foi sucedido por seu filho Ogedei e, por algum tempo, as conquistas continuaram.  Mas, depois, o Império começou a se esfacelar e as hordas mongóis tomaram o rumo de casa.

Recordamos de Alexandre, o grande, o mais célebre conquistador do mundo antigo. Tornou-se rei aos vinte anos, após o assassinato de seu pai.

Sua carreira é muito conhecida. Conquistou um império que ia dos Balcãs à Índia, incluindo o Egito e o atual Afeganistão.

Foi o maior e mais rico império que já existiu. Morreu antes de completar trinta e três anos, não se sabe se por envenenamento, malária, febre tifoide ou alcoolismo.

Não se discutem os benefícios das campanhas, pois Gêngis Khan uniu as tribos mongóis e tornou conhecidos do Ocidente os povos do Oriente, enquanto Alexandre, admirador das ciências e das artes, transformou Alexandria em centro cultural, científico e econômico, por trezentos anos.

No entanto, de que lhes valeu tanto sangue derramado, tantas terras conquistadas? A morte lhes encerrou as carreiras e seus impérios bem cedo se esfacelaram.

Isso nos remete a reflexionarmos a respeito de nós mesmos. O que estamos fazendo para alcançar nossa realização pessoal?

Estamos agindo de forma ética, correta, ou buscamos destruir quem esteja à frente, exatamente como faziam os grandes conquistadores?

Certo, não nos servimos do assassinato físico, mas quantos sonhos alheios teremos destruído, em nosso propósito de ascensão?

Os verdadeiros valores são morais. Esses não são destruídos pelo tempo e nem são amaldiçoados pela memória dos que foram derrotados, no decorrer da nossa jornada de conquistas.

Pensemos nisso: os verdadeiros objetivos da vida são transcendentais.

Afinal, a vida neste planeta é transitória. Rapidamente se esvai. O importante é o que levaremos em nossa bagagem individual, dentro d’alma.

Pensemos nisso e, aproveitando os dias que se nos oferecem à frente, estabeleçamos um planejamento estribado no amor.

Assim, por curta ou longa que seja nossa existência, sempre seremos lembrados como quem semeou a boa semente, em algum canteiro do mundo.

E, um dia, conforme a promessa de Jesus, transitaremos do planeta Terra para uma outra abençoada mansão do Pai, neste imenso Universo em expansão.

Redação do Momento Espírita.
Em 13.2.2015.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Mármore retratando Alexandre “O Grande”.  Séc I- II a.C. Museu Britânico, Londres. Foto Ismael Gobbo

 

 

Eventos Espíritas programados em

Barcelona, Espanha

 

Miércoles, 18

Cine "La Sal de la Tierra"

Durante los últimos 40 años, el fotógrafo Sebastião Salgado ha viajado por los cinco continentes siguiendo los pasos de una humanidad en constante cambio.

Cine Maldà, Carrer del Pi, 5 Barcelona, a las 18:30 horas.

Entradas a 4 euros.

* Indicación del grupo de trabajo AMIG@ CEADS.

 

 

Jueves, 19

Conferencia "La acción del pensamiento en la salud y en la enfermedad" a cargo del Dr. Andrei Moreira.

En CEADS, a las 20 horas.

Entrada libre y gratuita.

 

 

Sábado, 21

Conferencia "Los desafíos de la convivencia familiar" a cargo de Andrea Campos.

En CEADS, a las 17:30 horas.

Entrada Libre y Gratuita.

 

 

Sábado, 28

Seminario Promoción Humana

Claves para elaborar un buen curriculum | Herramientas web para la búsqueda de trabajo | BCN Activa | Una experiencia de superación

En CEADS, de 15:30 a 17 horas.

Incripciones gratuitas a todos los públicos a traves del email [email protected]

 

 

Un saludo fraternal,

 

Centre Espírita Amalia Domingo Soler (CEADS)

Departamento de Divulgación

Calle Ventura Plaza 15 – bajos - 08028 – Barcelona

Web: http://ceads.kardec.es/

Blog: http://amaliadsoler.blogspot.com.es/ 

Síguenos: https://www.facebook.com/ceadsbcn

Revista Visión Espírita: http://visionespiritaceads.blogspot.com.es/

Telf. contacto: +34 665 312 687

 

 

 

(Informações recebidas em email de Giovana Campos)

 

 

3º. Congresso Espírita do Distrito Federal

Brasília, DF

 

Informações, acesse:

http://3congressoespiritadf.wordpress.com/programacao/

 

 

 

 

 

Mednesp 2015

Goiânia, GO

 

Informações aqui:

https://www.mednesp2015.com.br/site/principal.asp

 

 

 

Palestra na Sociedade Espírita “José Menezes de Alencar”

São Paulo, SP

 

 

(Informação recebida em email de locutor - FEAL [[email protected]])

 

 

Palestra no Centro Espírita “Pai Jacob”

Taubaté, SP

 

 

(Informação recebida em emails de Use Taubaté e de Regina Bachega)

 

 

Seara Espírita “Joanna de Angelis”.  Palestra com Francisco Sales

Campinas, SP

 

 

(Informação recebida em email de SEJA-Divulgação [[email protected]])

 

 

Dr. José Henrique Rubim de Carvalho na TV Zoom

Nova Friburgo, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

 

Informações do Centro Espírita “Zilda Gama”

São Paulo, SP

 

AVISOS

Venha estudar conosco:

·       Adultos: cursos às segundas as 20h e sábados às 17h. Inicio 23/2

·       Jovens a partir de 12 anos: Juventude Espírita aos Domingos às 10h Inicio 22/2 – Tema: Vamos falar sobre Drogas?

·       Crianças de 03 a 11 anos – Educação Infantil Espírita sábados às 14h30

Recreação a partir de 07/2

Reunião com os pais 21/02

Inicio das aulas 28/2

 Precisamos de colaboradores para iniciar os nossos trabalhos as terças feiras. Interessados procurar a Marly, o Valter ou o Fernando.

 

PRÓXIMAS PALESTRAS

14/02/2015 – Sábado                                15hs – Reunião Pública

Orador: Maria Nanci Vieira                           Caminhando

Tema: Quem ama educa

 

18/02/2015 – Quarta                               20hs – Reunião Pública

Orador: Marcos Zanardi                              Zilda Gama

Tema: Que a paz seja nesta casa

 

Palestra de hoje                                      20hs – Reunião Pública

Orador: Plinio Penteado                             Frat. Esp. Irmã Maria

Tema: Você prefere ter razão ou ser feliz?

Participação especial PAULA ZAMP

--

 

CENTRO ESPÍRITA ZILDA GAMA

R. Dr. Cesar Salgado, 238 - Morumbi

[email protected]

 

(Informações recebidas em email de Zilda Gama [[email protected]])

 

 

Palestras no Centro Espírita Capitão Vendramini

Três Corações, MG

 

 

 

(Informações recebidas em email de Centro Espírita Capitão Vendramini [[email protected]])

 

 

Programação com Juselma Coelho

Londres, Reino Unido

 

 

 

(Informações  recebidas em email  de Elsa Rossi)

 

 

Seminário com Lucia Moysés organizado pela BUSS

Londres, Reino Unido

 

 

(Informações recebidas em email de Elsa Rossi)

 

 

Seminário sobre Mediunidade

Londres, Reino Unido

 

 

(Informação recebida em email de Elsa Rossi)

 

 

Mês Espírita 2015 de

Limeira, SP

 

 

(Informação recebida em email de Newton [[email protected]])

 

 

Coluna Espírita do Diário de Taubaté

 

 

(Recebido em email de Giovana Campos)

 

 

Caridade e Higiene

 

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Luz e Vida. Lição nº 17. Página 66.

 

A higiene alinha vários preceitos de proteção à vida, como sejam:

- o asseio do corpo;

- o uso da água potável não contaminada;

- a renovação do ar no recinto doméstico;

- a faxina habitual;

- a limpeza da moradia;

- o banho diário sempre que possível;

- a roupa lavada;

- a refeição natural;

- e o saneamento do solo em que se vive.

Entretanto, em auxílio à Paz de que necessitamos para sermos tranquilos, somos de parecer que o Perdão das Ofensas, sejam Elas quais forem, é um dos Ingredientes Fundamentais na segurança da própria alma, porquanto, acalentar Ressentimentos é o mesmo que reter Substâncias Tóxicas, desequilibrando o Pensamento e envenenando o Coração.

 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Represa em Nazaré Paulista. Foto Ismael Gobbo

 

Homenagem

Gabriel Delanne (François-Marie Gabriel Delanne)

(Paris, França: 23-03-1857 / 15-02-1926)

 

Gabriel Delanne

 

 

Quem foi: Gabriel Delanne

Nasceu no dia 23 de março de 1857, exatamente no ano em que Kardec publicava a 1a. edição de “O Livro dos Espíritos”. Seu pai, Alexandre Delanne, era espírita e amicíssimo de Kardec, motivo porque foi ele grandemente influenciado pela idéia.

Sua mãe trabalhou como médium, cooperando com o mestre de Lyon na Codificação. Muitas das biografias que temos lido apresentam, quando muito, os nomes e profissão dos pais da pessoa em questão, revelando alguma importância que a família pode ter tido para, em seguida, não mais voltar a tratar deles em seu trabalho.No caso de Gabriel Delanne, este procedimento seria imperdoável, já que seus pais tem uma relevância central na sua história pessoal e espírita.

Alexandre Delanne, pai de Gabriel, era um representante comercial que possuía uma loja de artigos de higiene na França. Seu interesse pelo Espiritismo foi despertado em uma de suas viagens à cidade de Caen, no “Cafe de Grand Balcon”, quando ouviu uma conversa entre dois homens e zombou do que assumia posições espíritas. Este, ao invés de se zangar, deu-lhe uma explicação geral do trabalho de Kardec e recomendou-lhe a leitura de livros publicados pelo codificador. Intrigado, Delanne pai comentou o acontecido com sua esposa, Marie Alexandrine Didelot, que o incentivou a adquirir os livros.

Em pouco tempo estavam lidos “O Livro dos Espíritos” e “O Livro dos Médiuns”, marcado um encontro com o Sr. Allan Kardec e a Senhora Delanne psicografara sua primeira mensagem, no grupo do codificador, onde se liam três palavras: “Crede, Orai e Aguardai”. Fundou-se um grupo na casa dos Delanne, que o dirigiam com austeridade e jamais aceitaram nenhum tipo de remuneração, apesar de sua condição humilde. Muitos foram os fenômenos e encontros que se deram entre os habitantes de dois planos da realidade.

Um episódio que Delanne pai trouxe ao público posteriormente foi à comunicação do Cardeal Lambrusquini, obtida através da Senhora Potet, redigida em idioma Piemontês, desconhecido dos membros do grupo e reconhecido por dois visitantes. No dia seguinte a Senhora Delanne serviria de intermediária entre os visitantes e seu ilustre conhecido. O cardeal respondeu a perguntas formuladas mentalmente pelos compatriotas, registradas em um pedaço de papel para que se pudesse apurar o conteúdo das comunicações.

Neste ambiente viveu François-Marie Gabriel Delanne (1857-1926) a sua segunda infância e adolescência. Ele conviveu intima-mente com faculdades mediúnicas diversificadas de sua própria mãe e dos médiuns que freqüentavam sua casa. Uma mostra da sua ligação com o Espiritismo desde a infância foi um episódio onde substituiu o pai em sua reunião, com apenas oito anos, explicando o que fosse necessário às pessoas que participaram dela. (WANTUIL, 1980. p. 315)

Sua ligação com os membros de sua família foi intensa. Dedicou posteriormente seu “AEvolução Anímica” à sua tia Anette Delanne “como prova de reconhecimento da ternura que povoou a minha infância”. Sua ligação com Allan Kardec também foi significativa. Wantuil (1980, p. 316) afirma que em uma oportunidade Kardec dispensou a ele mimos que um avô dispensa a seu neto. Gabriel Delanne dedicou-lhe o livro “O Fenômeno Espírita” com as seguintes palavras: “À alma imortal de meu venerando mestre Allan Kardec eu dedico este livro, obra de um de seus mais obscuros mas de seus mais sinceros admiradores.”

Afirmando sempre que a sua crença inabalável era a espírita, e dedicando-se desde cedo à pesquisa experimental dos fatos presenciados dentro da sua própria casa, veio a receber da espiritualidade uma mensagem cujo teor o faria mais dedicado e disciplinado para com suas pesquisas. Dizia a mensagem: “Nada temas. Tem confiança. Jamais serás rico do ponto de vista material. Coisa alguma, porém, te faltar na vida”.

Delanne não se casou durante sua vida, embora houvesse mantido os laços com sua família. Em 1905 ele adotou a menina Suzanne Rabotin, com sete meses, que lhe fez companhia até a morte.

A história profissional

Delanne iniciou seus estudos no Colégio de Cluny, passando a seguir para o Colégio de Gray e sendo admitido, em 1876 na Escola Central de Artes e Manufaturas, que abandonou no ano seguinte. Regnault afirma que o abandono dos estudos se deveu à situação financeira da família de Gabriel. Foi admitido como engenheiro na Companhia de Ar Comprimido e Eletricidade Popp, onde trabalhou até 1892. Possivelmente se deve a este emprego o fato de alguns autores se referirem a Gabriel Delanne como engenheiro. Posteriormente Delanne trabalharia alguns anos como representante comercial, até 1896. Após esta data ele dedicou-se integralmente ao Espiritismo.

Delanne possuía problemas de saúde que foram agravados com o tempo. Na infância ele ficaria cego de um olho em decorrência de um abcesso. Nos anos 90 sua ataxia já se fazia notada no andar e o agravamento da doença de base o faria, a partir de 1906, andar com duas muletas.

Homem Público do Movimento Espírita

Nas comemorações de 1880 da desencarnação de Kardec, Delanne fez um discurso no túmulo em Père Lachaise, onde expôs, entre outras idéias, a posição de que Allan Kardec não viera trazer nenhum culto, que ele adotara a moral cristã e que havia ainda um campo inexplorado para estudos, que são as relações entre o mundo dos espíritos e o nosso.

Em 1882, juntamente com Leymarie participou da assembléia que fundou a Federação Espírita Francesa e Belga. Em um episódio curioso, Delanne recebe da Sra. Elisabeth D”Esperance, médium cujas faculdades lhe dão notoriedade até os dias de hoje, cerca de 5000 francos para editar um jornal espírita. Surge o periódico bimestral “Le Spiritisme” onde Delanne assume o papel de redator geral, o primeiro volume foi publicado no mês de Março. Lantier afirma que Delanne era um redator criterioso e rejeitava artigos dos amigos que não apresentassem os rigores exigidos pela ciência.

Regnault citou um fragmento de um discurso que expressa bem as diretrizes que Delanne tomou para a sua prática: demonstrar que o Espiritismo não é incompatível com a Ciência divulgá-lo amplamente, para que não ficasse reduzido a uma elite de cientistas e intelectuais. Mesmo o cáustico Dumas (1980) reconhece os seus esforços em desenvolver as bases científicas do Espiritismo.

Em 1883 Delanne se vê envolvido com um debate público com Guérin, onde o tema central é a encarnação de Jesus Cristo. A posição de Delanne é a de que Jesus não possuía nenhuma natureza especial, embora tivesse notáveis inteligência e evolução.

Gabriel Delanne foi presidente da “Union Spirite Française”, onde fundou, em 1884, “Le Spiritisme”, e foi o seu representante no Congresso Espírita de Bruxelas, Bélgica, desse mesmo ano (1884); foi Presidente da “Société Française d ́Études des Phénomènes Psychiques”, onde, também, fundou, em 1897, e dirigiu, a “Tribune Psychique”; foi membro do Comitê do Instituto Metapsíquico Internacional, e membro honorário da “Société d ́Études Psychiques de Nancy”.

Em 1896 fundou a “Revue Scientifique et Morale du Spiritisme”, da qual foi o seu Diretor e, em 1898, apresentou, no Congresso Espiritualista de Londres, extensa “memória”. Em 1897, fundou “La Tribune Psychique”, órgão da “Société Française d ́Études des Phénomènes Psychiques”. A década de 90 foi marcada pelo regresso de muitos dos seus entes queridos para a pátria espiritual. Em 92 desencarnou-lhe o irmão, Ernesto; dois anos depois foi a mãe e em 1901 seria a vez de Alexandre Delanne, o pai e companheiro de trabalhos no meio espírita.

Uma nova revista seria fundada com o suporte financeiro de Jean Meyer, a Revista Científica e Moral do Espiritismo (1896). Em 1898 foram feitas comemorações do cinqüentenário do Espiritismo, que, portanto, era considerado a partir dos fenômenos de Hydesville, com duas conferências públicas e gratuitas: Léon Denis e Gabriel Delanne. No ano seguinte temos a transformação de mais um órgão central do Espiritismo Francês: a fundação da Sociedade Francesa de Estudo dos Fenômenos Psíquicos. Nota-se a falta do termo Espírita nesta nova sociedade. A despeito deste comentário, Regnault e Bodier afirmam que seu trabalho nesta sociedade foi amplamente marcado pela obra de Kardec e formou inúmeros espíritas e experimentadores.

Delanne aceitou o cargo de vice-presidente. Ele passou a fazer conferências públicas gratuitas nas noites de terça-feira na sede da Sociedade sobre os fenômenos do Espiritismo. A esta época ele já aceitava convites para fazer palestras gratuitas em Paris e no interior da França.

A participação de Gabriel Delanne nos congressos internacionais foi ativa. Participou da comissão de organização do Congresso Espírita e Espiritualista de 1900 onde fez a conferência de abertura. Em 1905 compareceu ao Congresso de Liège onde fez uma conferência sobre a exteriorização do pensamento.

Delanne foi a Alger auxiliar o professor Richet (prêmio Nobel de medicina) em suas pesquisas com a médium Marthe Béraud na casa do general Noël. O episódio passou à história com o nome de “o fantasma de Bien Boa”. Nele Richet testemunharia fenômenos de materialização de espíritos de corpo inteiro, após preparar o ambiente com os cuidados que a Metapsíquica sugeria, evitando-se fraudes.

O leitor interessado poderá ler o episódio, com um certo ar literário, no livro de Lantier (1971). Delanne participou de pesquisas com o médium Miller, que posteriormente Denis desmascarou, no ano de 1906. A Revista Científica e Moral do Espiritismo foi interrompida em 1914, em função da guerra, voltando a ser editada em 1917.

Em 1919, com a participação de Jean Meyer, foi fundada a Federação Nacional dos Espíritas da França, que incorporou a Sociedade. Delanne tornou-se presidente deste órgão. Meyer fundou também, neste mesmo ano, o Instituto Metapsíquico Internacional, que teve como presidente Gustave Geley, indicado por Delanne.

Sua desencarnação se deu em 1926, um ano depois da desencarnação da prima que lhe auxiliava com a doença que praticamente lhe impedia de andar. Bodier e Regnault narram o episódio acontecido no dia do seu falecimento, quando Delanne aceitou receber um anarquista que discutiu Espiritismo durante duas horas e meia, saindo claramente abalado com as colocações de Delanne por volta das 18:00 h. Próximo das 20:00 h Delanne teve um ataque, e avisou aos presentes que iria desencarnar. Andre Bourgeois o socorre e diz-lhe que se recuperaria, ao que ele redarguiu: “- Sim, no Além”. Às 7:00 h da manhã do dia seguinte desencarnou Delanne.

Delanne – Escritor

Até o presente momento evitou-se tratar dos livros escritos por Delanne, apresentando-se apenas as revistas com que colaborou ou editou. Seu primeiro livro foi publicado em 1885 com o título “O Espiritismo perante a Ciência”. Dividido em cinco partes, trata inicialmente das diversas teorias relacionadas à existência da alma, da história e teoria do magnetismo, sonambulismo e hipnotismo, dos experimentos que provam a imortalidade da alma, do perispírito, provas de sua existência, sua composição e seu papel na desencarnação, concluindo com uma parte que trata da mediunidade. Lantier (1971, p. 77) faz um comentário a respeito deste livro que nos faz crer que ele não o tenha lido.

“O autor, dando prova de sua grande erudição, combate nele o materialismo com argumentos que se apóiam mais nas realidades do eletromagnetismo do que nos postulados do kardecismo.”

Ao se referir ao eletromagnetismo, Lantier deve estar querendo falar do magnetismo animal de Mesmer e seus sucessores, dos quais Delanne trata na segunda parte. Como atribuir a teoria do perispírito a alguém que não seja Kardec? Como atribuir o tratamento dos tipos de mediunidade ao eletromagnetismo? Falando francamente, Jacques Lantier parece não ter lido o livro que comenta, ou desconhecer a obra de Allan Kardec.

A edição brasileira deste livro foi traduzida por Carlos Imbassahy e revista por Lauro S. Thiago para a segunda edição de 1993. A edição que serviu de base a este artigo, de 1993, indica que foram impressos até então dez mil livros, mas é necessário comentar que ele ficou décadas sem ser publicado.

A segunda publicação de Delanne foi “O Fenômeno Espírita”, que veio a público em 1896. Espécie de curso introdutório ao Espiritismo, este livro apresenta a comunicação com os mortos desde a antiguidade, dedicando um capítulo para os tempos modernos, onde apresenta com propriedade o desenvolvimento do “new spiritualism” anglo-americano desde as irmãs Fox, o trabalho de Kardec e seus contemporâneos e as pesquisas alemãs de Justinus Kerner aos seus contemporâneos. Segue-se a apresentação de fenômenos de efeitos físicos e uma discussão das teses alternativas à mediunidade, com a apresentação de fatos diversos que comprovam as quatro faculdades básicas da mediunidade. A segunda parte termina com um capítulo sobre o “Espiritismo Transcendental”, termo que se refere aos fenômenos de materialização, desmaterialização, transporte e outras faculdades de efeitos físicos. A terceira parte do livro é destinada aos grupos espíritas, apresentando sugestões para o seu funcionamento. A quarta e última parte se destina a discutir a tese materialista e a apresentar argumentos em favor da reencarnação.

Esta é uma obra que merece ser indicada aos iniciantes em Espiritismo que já possuam hábito de leitura, de leitura quase obrigatória aos que se dediquem à prática da doutrina dos espíritos. Sua tradução foi realizada por Ewerton Quadros, e a edição consultada indicava a publicação de 29.000 livros pela FEB em 1992. A próxima contribuição do discípulo de Kardec à literatura espírita, foi publicada em 1897 e está traduzido em português com o título “A Evolução Anímica”. Esta obra é uma análise comparativa dos postulados espíritas frente à Psicologia Fisiológica da época. Desdobram-se temas como a vida (entendida organicamente), a memória, as personalidades múltiplas, a loucura, a hereditariedade e o universo, onde se discute a evolução cósmica e a evolução terrestre.

Traduzido para o português por Manuel Quintão, em 1992 a FEB já havia impresso 34.000 volumes. Seu quarto livro, cuja primeira edição veio a público em 1898 ainda não está traduzido para o português e seu título poderia ser traduzido como “Pesquisas Sobre a Mediunidade”. Sobre este livro silenciam Regnault e Bodier, e o suspeito Lantier indica, lacônico, a sua publicação. Hermínio Miranda, entretanto, conseguiu a edição francesa de 1902, que cita em seu “Diversidade dos Carismas”. Neste mesmo ano, Delanne prefaciou o livro “Katie King: histoire de ses aparitions”, cujo autor não é indicado por Lantier. Em 1899 Delanne publicou “A Alma é Imortal”, quinto livro consecutivo em cinco anos de trabalhos. Nele se trata da imortalidade da alma, do perispírito, do desdobramento do ser humano, do corpo fluídico após a morte, as experiências de De Rochas sobre a exteriorização da sensibilidade, as fotografias de espíritos desencarnados, as criações fluídicas da vontade, e as teorias científicas do tempo, espaço, conservação da energia e ponderabilidade.

Traduzido para o português por Guillon Ribeiro, a obra consultada já estava em sua quarta edição, em 1978. Após um jejum de dez anos Delanne traz a público a obra que todos os seus biógrafos consideram sua obra prima. Em língua portuguesa ela poderia ser traduzida “As Aparições Materializadas dos Vivos e dos Mortos”. Seu primeiro volume foi publicado em 1909 e seu segundo volume em 1911. Regnault e Bodier (1990, p. 61) afirmam que no primeiro volume “Gabriel Delanne não deixa sem resposta, nenhuma das objeções que são feitas à existência da alma dos vivos. Para prová-lo, fornece uma documentação extraordinária, baseada em múltiplas experiências científicas.” Eles continuam tratando do segundo tomo, o que se transcreve abaixo:

“No segundo tomo mostra a analogia que existe entre o que se passa durante a vida dos seres e o que existe quando, não tendo mais o corpo físico, podem, todavia, manifestar sua sobrevivência através de comunicações “post mortem”. Daqui a alguns séculos, quando os historiadores desejarem tornar conhecido o que havia na época da barbárie, quando existiam materialistas, os humanos dessa época ficarão muito espantados ao constatarem que os metapsiquistas nada tinham inventado.”

Oitenta e cinco anos se passaram sem que os espíritas brasileiros possam ter o prazer de ler em sua língua a presente obra. Uma vez que alguns privilegiados ainda a possuem, o que se pode fazer é esperar que um dos estudiosos dedicados que o movimento espírita brasileiro possui se prontifique a traduzi-la, com a certeza de que não será um “best seller”, mas que ertamente contribuirá com uma melhor compreensão da alma humana e da história do Espiritismo.

Em 1922 Delanne prefaciou “A Granja do Silêncio” de Paul Bodier, publicado em português pela FEB e de excelente aceitação pelo público francês, quando lançado. O “canto do cisne” do pesquisador dos espíritos foi ditado em 1924 e parece ter tido publicação póstuma em 1927. Regnault e Bodier se referem a ele como “Documentos para Servir ao Estudo da Reencarnação”, e está publicado em português com o título “A Reencarnação”. Tese polêmica junto aos espiritualistas ingleses, Delanne trata da reencarnação em outras culturas e se esmera em documentar evidências da reencarnação com o auxílio da tese da memória integral. A casuística é extensa e o que os pesquisadores contemporâneos denominariam como métodos de memória espontânea e provocada têm seus lugar neste livro, com apresentação de procedimentos e resultados. Traduzido por Carlos Imbassahy, a edição consultada data de 1992 e já está em sua oitava edição, tendo sido impressos cerca de quarenta mil livros.

O seu primeiro livro – “Le Spiritisme devant la Science”, foi publicado por Librairie Dentu, de Paris, em 1883, ‘in’ 18, 472 pp.; vertido para o espanhol, “El Espiritismo ante la Ciência”, Barcelona, 1886, Ed. El Cortijo, e traduzido, por Carlos Imbassahy, para o português, ed. FEB – Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1a. ed. 1939, 365 pp.

A seguir publicou:
“Le Phénomène Spirite”. Testemunho dos sábios. Estudo histórico. Exposição metódica de todos os fenômenos. Discussão das hipóteses. Conselho aos médiuns. A teoria filosófica. Paris, Chamuel, 1893, ‘in’ 12, 296 pp. Obra traduzida para o português pelo Marechal Francisco Raymundo Ewerton Quadros, ed. FEB – Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1951, 1a. ed. 276 pp.

“L ́Évolution Animique”. Ensaio de psicologia fisiológica segundo o Espiritismo. Tratada força vital, do perispírito, da força nervosa psíquica, do amor conjugal, do inconsciente psíquico, do sonambulismo provocado, da obsessão e da loucura, etc. Chamuel, Paris, 1897, ‘in’ 18, 368 pp. Versão castelhana, de J. Torrens, “La Evolución Anímica”, Barcelona, 1899, e traduzida para o português por M. Quintão, ed. FEB – Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1938, 1a. ed. 288 pp.

“Recherches sur la Mediumnité”. Investigações sobre a mediunidade. Paris. 1898.
“L’Âme est Immortelle”. Demonstração experimental. Chamuel, Paris, 1899, ‘in’ 18, 468 pp. Traduzida para o português , por Guillon Ribeiro, ed. FEB – Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1901, 1a. ed. 314 pp.

“Le Périsprit”, Paris Chamuel, 1899.
“Documents pour servir à l ́étude de La Reincarnation”. Éditions de La B.P.S., Paris, 1924. – Posteriormente foi titulada “La Reincarnation” Editions de La B.P.S. , Paris, 1924., 1a. ed. 408 pp. Traduzida para o português – Reencarnação – por Carlos Imbassahy, ed. FEB – Federação Espírita Brasileira, Rio de Janeiro, 1940, 1a. ed. 323 pp.

“Le Magnetisme Animal”.
“Les Vies Sucessives”. Memória apresentada ao Congresso Internacional de Londres. Traduzida para o espanhol por Victor Melcior y Farré, com prefácio de Quintín Lopes Gomes, Barcelona, 1898, Est. Tip. de Juan Torrens, 127 pp.

“Les Apparitions Matérialisées des Vivants et des Morts”, Librairie Spirite – Leymarie Editeur, Paris, França, 1909, Tomo I – ” Les Fantômes de Vivants”, 1a. ed. 527 pp. Tomo II, 1911.

Na construção das suas obras, na ordenação das suas deduções, em todas as suas exposições, ressalta o senso da precisão científica, o respeito pela verdade demonstrada, a necessidade racional de apoiar a afirmação no testemunho concreto.

Últimas Palavras

Por que acreditamos nos espíritos? Possivelmente alguns adeptos do Espiritismo dos dias de hoje responderiam esta pergunta se referindo a algum médium cujas faculdades lhes trouxe alguma evidência na vida além da matéria. Outros se lembrarão de obras que lêem como se fosse uma ficção mas que são respeitadas devido à autoridade de um expositor vibrante que lhes confere o caráter de verdade. Hermínio Miranda, ao contrário, relatou que no início dos seus estudos sobre o Espiritismo e a mediunidade, o seu introdutor no Espiritismo lhe recomendou a leitura de Kardec, Denis e Delanne.

Certamente, o espírita que tiver estudado a obra deste gigante do pensamento espiritista terá uma convicção diferente, quanto aos espíritos e a mediunidade. Convicção embasada em fatos e em reflexão. Convicção filosófico-científica. Gema tão preciosa quanto rara nos dias em que os “novidadeiros” se enfileiram em busca das notícias, tão diferentes quanto improváveis, do suposto “mundo dos espíritos”, mesclado do “mundo da imaginação dos pseudo-médiuns”.

Observemos detidamente os tradutores da obra de Delanne. Aqueles que conhecem a história do movimento espírita brasileiro reconhecem o porte dos que se dispuseram a traduzi-lo. Quintão, Imbassahy, Guillon Ribeiro, Ewerton Quadros… Ninguém mais, ninguém menos. O número de edições, que é bem tímido se comparado às centenas de milhares de “Nosso Lar” ou às cifras bem superiores a um milhão de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, que apontam o potencial do mercado editorial espírita em nosso país. Sem dúvida que este quadro será diferente, quando os estudiosos e expositores espíritas atentarem para a relevância da obra de Gabriel Delanne e seguirem seu conselho, divulgando-a.

Fonte: bvespirita.com

 

 

(O texto acima foi copiado do site:  http://www.cienciaespirita.org/quem-foi-gabriel-delanne/)

Gabriel Delanne. Imagem/fonte: http://www.cienciaespirita.org/quem-foi-gabriel-delanne/

Allan Kardec, Codificador do Espiritismo.

 O  pai de Gabriel Delanne, Alexandre Delanne, e a mãe Marie-Alexandrine Didelot, eram amigos  de Kardec e a

ele prestaram suas colaborações no processo de Codificação do Espiritismo.

 

Túmulo de Gabriel Delanne, singelo e florido. Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP.

Envio: Ismael Gobbo, SP, e, Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba, SP

 

 

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