Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  sábado, 03 de outubro de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

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Publicação em sequência

O Livro dos Espíritos

 

 

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(Texto Copiado do site Febnet)

Meteorito do Bendegó. Exposto no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista.

Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

 

Árvore da qual é extraida a Cortiça. Na Itália é chamada “Quércia de Sughero”

Sardegna, Itália. Fotos Ismael Gobbo

 

 

Parabéns, Allan Kardec. Feliz Aniversário!

Lião, França, 03-10-1804/ Paris, França 31-03-1869

 

Ao nobre espírito Hippolyte Léon Denizard Rivail “Allan Kardec”, Codificador do Espiritismo, o nosso “muito obrigado” pelo seu trabalho incansável em prol do aperfeiçoamento da humanidade.  Fiel discipulo de Jesus, alma impoluta, você foi um grande vencedor. Receba nosso ósculo respeitoso.

 

 

 

 

Crônica para Kardec

 

Wilson Garcia

Recife, PE

 

Como todos sabem, Sérgio é minha consciência crítica exterior. Já me acostumei com suas ironias e o constante prazer de me azucrinar. Mas agora foi quem se deu mal – ou bem, depende do ponto de vista.

Tendo lido em algum lugar que Kardec está superado, não demorou a buzinar no meu Skype e me perguntar se ainda acredito nele. E como minha resposta foi positiva – e nem poderia ser diferente – foi logo relembrando um dito jornal standard, daqueles antigos e grandes, com uma página inteira onde o autor dizia que a obra de Kardec estava vencida no tempo.

Esperei, pacientemente, que repetisse uma série de anotações, que, diga-se de passagem, eu já conhecia, para então colocar minhas observações.

Sérgio é assim, daqueles que gostam de não ser interrompidos quando falam, mas retrucam sempre que o interlocutor está com a palavra. Sabendo disso, num tom meio que autoritário, disse-lhe antes de iniciar a minha réplica:

– Agora você vai me ouvir em silêncio, caso contrário desligo!

Como o objetivo dele era apenas caçoar de mim, e eu sei disso, ouvi do outro lado um como que rosnado parecido com riso contido. Então, comecei o meu discurso.

– Sim, amigo, você tem razão. Kardec está superado por todos aqueles que não superaram as suas mais frágeis bases filosóficas. E você, com certeza, vai concordar comigo. Veja só.

1. Você mesmo me diz sempre que se tem uma coisa que você aprecia no espiritismo é a teoria da reencarnação, por achar que ela faz sentido e por entender que sem esse sentido a própria natureza fica pouco compreensiva. Pois bem, que outra doutrina descreve com tanta informação e coerência a tese da reencarnação? Com certeza isso não existe nas doutrinas orientais, que a aceitam; não nalguns filósofos gregos, que assumem a possibilidade da metempsicose; não nos evangelhos, que falam do assunto de forma velada; não no espiritualismo norte-americano, que a esconde; não nos cientistas que se aventuraram a pesquisá-la e pararam nas evidências. Parece-me que o espiritismo continua sendo o grande manual da reencarnação do nosso tempo, ou estou enganado?

2. Ouvi de você – e sei que não me desmentirá – que há alguma coisa de interessante na ideia das relações entre mortos e vivos. Lembro-me que você mesmo me disse que se eles existem, com certeza se comunicam com os que aqui ficaram. Ah você mesmo aventou a afirmativa de que isso quebra com o mito criado de que morto é morto e vivo é vivo, principalmente depois que um casal amigo seu viveu anos e anos o drama da perda de dois filhos quase simultaneamente. Você contou-me, lembra, de como o casal se reencontrou quando pôde falar com um dos filhos, numa conversa ao pé do ouvido do médium, na qual foram surpreendidos com revelações que abalaram os alicerces psicológicos deles. Logo depois, eles puderam voltar a uma vida minimamente de paz. Ora – pergunto-lhe – onde encontrar tantas informações sobre essas relações entre os dois versos da vida, senão na obra de Kardec? Quem trouxe outras novidades que dispensam as bases oferecidas pela obra organizada pelo mestre lionês? E não me venha dizer, como alguns néscios o fazem, que Chico superou Kardec, porque, se o fizer, direi que sem Kardec Chico jamais existiria, ouviu?

3. Tá certo, você diz que lê em Kardec sobre Deus e fica perplexo com a falta de aprofundamento filosófico; você pretende ir mais longe, descer à profundidade e subir às alturas, mas esbarra na justificativa de impedimento colocada, que seria por conta das deficiências intelectuais nossas. Mas você não acha que a questão está toda distribuída na obra, na coerência de suas partes, na questão da justiça, do bem e do bel?  Que a pergunta primeira – que é Deus? – não se esgota na última linha do último escrito de Kardec, mas se amplia ao infinito em todo o discurso espírita?

4. Sei que você tem dúvidas sobre a tal de lei de evolução ou progresso; recordo-me de quanto lhe custa aceitar ou entender que o retorno ao corpo é uma fase do cumprimento dessa lei, especialmente – é você quem argumenta – porque a vida física está repleta de conflitos e sofrimentos, mas também de alegrias e esperanças – completo eu. Você diz que se pensar em mundos mais adiantados, então a reencarnação fica mais justa, porque lá, diz você, não haveria nada dessas mazelas todas que existem entre nós. Mas, amigo meu, como viver em comunidades tão justas se decaímos sempre que esbarramos com oportunidades de burlar a lei? Se o fácil nos é ainda muito atraente, muito prazeroso? Se ainda acreditamos que se podemos andar dez passos e alcançar o que queremos é melhor do que andar dez quilômetros, mesmo que o melhor seja andar dez quilômetros?

5. Por fim – não vamos nos alongar demais, não é? – você mesmo me diz sempre que dá um crédito para as informações do espiritismo sobre a vida após a morte e que a ideia de imortalidade lhe agrada. Mas... tem muitas dúvidas sobre essas pinturas que fazem das colônias espirituais, que – diz você – mais parecem a reprodução da vida na Terra. Se é assim, que de melhor haverá por lá, pergunta. Aqui não vou deixar de lhe dar um crédito, afinal, a vida após a vida é ainda plena de conjecturas para todos nós. Convenhamos, apesar de estarmos muito mais informados sobre o depois da morte, mais do que no passado, este mundo de lá ainda nos traz muitas dúvidas e apreensões, por tudo o que o cerca. Então, só nos resta aguardar o futuro e constatar in loco quando chegar o momento. De qualquer maneira, temos material suficiente para refletir, não é mesmo?

Falei assim, num discurso monológico desenfreado. Estava surpreso com Sérgio ter me ouvido sem retrucar mil vezes, como era normal nele. Fiquei contente com minha autoridade ao ameaçá-lo lá no início. Mas o silêncio ao final da conversa se estendeu tanto quanto me desconcertou.

– Sérgio, você está aí? – perguntei, desconfiado.

Foi quando percebi que falara sozinho: Sérgio não estava mais ouvindo! Decepcionado, outra coisa não fiz que sair do aplicativo. Melhor tomar um copo d’água, pensei. Mas não deu tempo. Logo o sinal característico do Skype me chamava desesperadamente. Era Sérgio, de volta a pedir desculpa.

– Minha cachorrinha de 16 anos acaba de morrer. Tive que sair correndo para atender ao choro dela, mas deixei nossa conversa gravando. Logo vou ouvir calmamente tudo o que você disse; me aguarde. Vai ter troco!

E quando eu ia desligar, Sérgio, com certo ar de melancolia, perguntou:

– Os animais vivem depois da morte? Vou poder ver a minha Kika quando lá chegar?

 

Allan Kardec, Codificador do Espiritismo, Óleo sobre tela por  Nair Camargo. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

Pedra que encima o dólmen de Allan Kardec no Cemitério Pére Lachaise com a célebre legenda

reencarnacionista: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.”. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Kardec é a Base

                                                  Antonio Cesar Perri de Carvalho

                                                                     Brasília, DF

 

 

 

Outubro é assinalado pela data natalícia de Allan Kardec – dia 3 -, e, tradicionalmente há muitos eventos alusivos ao Codificador durante todo o mês.

O trabalho do Codificador é de fundamental importância. As Obras Básicas e inaugurais da Doutrina Espírita – O livro dos espíritos, O livro dos médiuns, O evangelho segundo o espiritismo, O céu e o inferno e A gênese, efetivamente representam a base e devem ser o ponto comum, de convergência, do Movimento Espírita.

Em 2012, num fato histórico a FEB, além dos já existentes ESDE e o EADE, foram implantados os cursos sobre os cinco livros básicos na sede em Brasília e na sede histórica no Rio de Janeiro. No mesmo ano foi criado o NEPE – Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho da FEB, e, que até o início de 2015 efetivou seminários e programas pela TVCEI e pela atual FEBtv, gerando a instalação de núcleos de estudo do Evangelho à luz do Espiritismo em vários Estados.1

No ano de 2014, houve grande ênfase no Sesquicentenário de O evangelho segundo o espiritismo. Foi marcante a bem sucedida experiência da realização do 4º. Congresso Espírita Brasileiro - tendo como tema central esta obra -, e efetivado simultaneamente em quatro regiões com expressivo número de participantes presenciais e virtuais, em função das transmissões ao vivo. A FEB Editora lançou obras de Kardec, em grande tiragem, em parceria com as Federativas Estaduais; a obra histórica: a 1ª. edição de Imitação do evangelho segundo o espiritismo, em versão bi-língue e mais alguns livros relacionados com a interpretação e o estudo da obra sesquicentenária.1,2

Muitas comemorações foram efetivadas em todo o país. Especificamente a USE-SP promoveu 150 comemorações em várias regiões do Estado num único dia (21/9/14).

Neste ano de 2015, há comemorações pelos 150 anos de O céu e o inferno, com eventos em todo o país.

Durante o 3º Encontro da Área de Comunicação Social Espírita do CFN da FEB, em maio de 2015, houve o lançamento da campanha Comece pelo Começo, que foi aprovada pelo CFN da FEB, em reunião de novembro de 2014. Historicamente, o lançamento original dessa campanha ocorreu em São Paulo, em 1972, pela USE na Capital, e, em 1975, pela USE Estadual. A campanha foi idealizada por Merhy Seba. O foco da campanha é a valorização das obras da Codificação Espírita – de Allan Kardec, como indicação ao estudo e conhecimento da Doutrina Espírita, consubstanciados em O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.3,4

O espírito Emmanuel escreveu uma série de livros alusivos por ocasião do então centenário de cada Obra Básica: Religião dos espíritos, Seara dos médiuns, livro da esperança, Justiça divina.

O espírito Bezerra de Menezes é muito claro na mensagem “Unificação”, na qual dedica sete parágrafos ao Codificador e define Kardec como a base.

“Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação” – Bezerra de Menezes (“Unificação”, psicografia de Chico Xavier, 1963).5

 

Referências:

1)      Carvalho, Antonio Cesar Perri. Divulgação do Evangelho. Revista digital O Consolador. Ano 9 - N° 433 – 27/9/2015. Acesso: http://www.oconsolador.com.br/ano9/433/ca1.html

2)      O evangelho segundo o espiritismo. Reformador. Editorial. Edição de abril de 2014. P.194.

3)      Campanha Comece pelo Começo, em todo o Brasil. Acesso: http://grupochicoxavier.com.br/category/noticias/page/3/

4)      Informações sobre a Campanha: [email protected]

5)      EQUIPE SECRETARIA-GERAL DO CONSELHO FEDERATIVO NACIONAL. (Resp. Equipe: Antonio Cesar Perri de Carvalho.) Orientação aos Órgãos de Unificação. Cap. VI. Acesso: http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Orientacao-aos-Orgaos-de-Unificacao-sem-corte-1.pdf

 

 

Publicado em: http://grupochicoxavier.com.br/kardec-e-a-base/

 

 

Ficheiro:Le Livre des Esprits 2.jpg

O Livro dos Espíritos  lançado em 18-04-1857

Imagem: internet

Paris, França. No centro da foto a igreja dos inválidos. Foto Ismael Gobbo.

Em Paris Allan Kardec levou avante a tarefa de Codificar o Espiritismo.

 

 

Biografia de Allan Kardec

 

 

Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma família antiga que se distinguiu na magistratura e na advocacia, Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail) não seguiu essas carreiras. Desde a primeira juventude, sentiu-se inclinado ao estudo das ciências e da filosofia.

 

Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornou-se um dos mais eminentes discípulos desse célebre professor e um dos zelosos propagandistas do seu sistema de educação, que tão grande influência exerceu sobre a reforma do ensino na França e na Alemanha.

 

Dotado de notável inteligência e atraído para o ensino, pelo seu caráter e pelas suas aptidões especiais, já aos catorze anos ensinava o que sabia àqueles dos seus condiscípulos que haviam aprendido menos do que ele. Foi nessa escola que lhe desabrocharam as idéias que mais tarde o colocariam na classe dos homens progressistas e dos livre-pensadores.

 

Nascido sob a religião católica, mas educado num país protestante, os atos de intolerância que por isso teve de suportar, no tocante a essa circunstância, cedo o levaram a conceber a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou em silêncio durante longos anos com o intuito de alcançar a unificação das crenças. Faltava-lhe, porém, o elemento indispensável à solução desse grande problema.

 

O Espiritismo veio, a seu tempo, imprimir-lhe especial direção aos trabalhos.

 

Concluídos seus estudos, voltou para a França. Conhecendo a fundo a língua alemã, traduzia para a Alemanha diferentes obras de educação e de moral e, o que é muito característico, as obras de Fénelon, que o tinham seduzido de modo particular.

 

Era membro de várias sociedades sábias, entre outras, da Academia Real de Arras, que, em o concurso de 1831, lhe premiou uma notável memória sobre a seguinte questão: Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?

 

De 1835 a 1840, fundou, em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia, etc., empresa digna de encômios em todos os tempos, mas, sobretudo, numa época em que só um número muito reduzido de inteligências ousava enveredar por esse caminho.

 

Preocupado sempre com o tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou, ao mesmo tempo, um método engenhoso de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, tendo por objetivo fixar na memória as datas dos acontecimentos de maior relevo e as descobertas que iluminaram cada reinado.

 

Entre as suas numerosas obras de educação, citaremos as seguintes: Plano proposto para melhoramento da Instrução pública (1828); Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método Pestalozzi, para uso dos professores e das mães de família (1824); Gramática francesa clássica (1831); Manual dos exames para os títulos de capacidade; Soluções racionais das questões e problemas de Aritmética e de Geometria (1846); Catecismo gramatical da língua francesa (1848); Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia, Fisiologia, que ele professava no Liceu Polimático; Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona, seguidos de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito apreciada na época do seu aparecimento e da qual ainda recentemente eram tiradas novas edições.

 

Antes que o Espiritismo lhe popularizasse o pseudônimo de Allan Kardec, já ele se ilustrara, como se vê, por meio de trabalhos de natureza muito diferente, porém tendo todos, como objetivo, esclarecer as massas e prendê-las melhor às respectivas famílias e países.

 

Pelo ano de 1855, posta em foco a questão das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec se entregou a observações perseverantes sobre esse fenômeno, cogitando principalmente de lhe deduzir as conseqüências filosóficas. Entreviu, desde logo, o princípio de novas leis naturais: as que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível. Reconheceu, na ação deste último, uma das forças da Natureza, cujo conhecimento haveria de lançar luz sobre uma imensidade de problemas tidos por insolúveis, e lhe compreendeu o alcance, do ponto de vista religioso.

 

Suas obras principais sobre esta matéria são: O Livro dos Espíritos, referente à parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857; O Livro dos Médiuns, relativo à parte experimental e científica (janeiro de 1861); O Evangelho segundo o Espiritismo, concernente à parte moral (abril de 1864); O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858. Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita regularmente constituída, sob a denominação de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo fim exclusivo era o estudo de quanto possa contribuir para o progresso da nova ciência. Allan Kardec se defendeu, com inteiro fundamento, de coisa alguma haver escrito debaixo da influência de idéias preconcebidas ou sistemáticas. Homem de caráter frio e calmo, observou os fatos e de suas observações deduziu as leis que os regem. Foi o primeiro a apresentar a teoria relativa a tais fatos e a formar com eles um corpo de doutrina, metódico e regular.

 

Demonstrando que os fatos erroneamente qualificados de sobrenaturais se acham submetidos a leis, ele os incluiu na ordem dos fenômenos da Natureza, destruindo assim o último refúgio do maravilhoso e um dos elementos da superstição.

 

Durante os primeiros anos em que se tratou de fenômenos espíritas, estes constituíram antes objeto de curiosidade, do que de meditações sérias. O Livro dos Espíritos fez que o assunto fosse considerado sob aspecto muito diverso. Abandonaram-se as mesas girantes, que tinham sido apenas um prelúdio, e começou-se a atentar na doutrina, que abrange todas as questões de interesse para a Humanidade.

 

Data do aparecimento de O Livro dos Espíritos a fundação de Espiritismo que, até então, só contara com elementos esparsos, sem coordenação, e cujo alcance nem toda gente pudera apreender. A partir daquele momento, a doutrina prendeu a atenção de homens sérios e tomou rápido desenvolvimento. Em poucos anos, aquelas idéias conquistaram numerosos aderentes em todas as camadas sociais e em todos os países. Esse êxito sem precedentes decorreu sem dúvida da simpatia que tais idéias despertaram, mas também é devido, em grande parte, à clareza com que foram expostas e que é um dos característicos dos escritos de Allan Kardec.

 

Evitando as fórmulas abstratas da Metafísica, ele soube fazer que todos o lessem sem fadiga, condição essencial à vulgarização de uma idéia. Sobre todos os pontos controversos, sua argumentação, de cerrada lógica, poucas ensanchas oferece à refutação e predispõe à convicção. As provas materiais que o Espiritismo apresenta da existência da alma e da vida futura tendem a destruir as idéias materialistas e panteístas. Um dos princípios mais fecundos dessa doutrina e que deriva do precedente é o da pluralidade das existências, já entrevisto por uma multidão de filósofos antigos e modernos e, nestes últimos tempos, por João Reynaud, Carlos Fourier, Eugênio Sue e outros. Conservara-se, todavia, em estado de hipótese e de sistema, enquanto o Espiritismo lhe demonstrara a realidade e prova que nesse princípio reside um dos atributos essenciais da Humanidade. Dele promana a explicação de todas as aparentes anomalias da vida humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais, facultando ao homem saber donde vem, para onde vai, para que fim se acha na Terra e por que aí sofre.

 

As idéias inatas se explicam pelos conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores; a marcha dos povos e da Humanidade, pela ação dos homens dos tempos idos e que revivem, depois de terem progredido; as simpatias e antipatias, pela natureza das relações anteriores. Essas relações, que religam a grande família humana de todas as épocas, dão por base, aos grandes princípios de fraternidade, de igualdade, de liberdade e de solidariedade universal, as próprias leis da Natureza e não mais uma simples teoria.

 

Em vez do postulado: Fora da Igreja não há salvação, que alimenta a separação e a animosidade entre as diferentes seitas religiosas e que há feito correr tanto sangue, o Espiritismo tem como divisa: Fora da Caridade não há salvação, isto é, a igualdade entre os homens perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.

 

Em vez da fé cega, que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inabalável, senão a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da Humanidade. A fé, uma base se faz necessária e essa base é a inteligência perfeita daquilo em que se tem de crer. Para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é para este século. É precisamente ao dogma da fé cega que se deve o ser hoje tão grande o número de incrédulos, porque ela quer impor-se e exige a abolição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio.

 

Trabalhador infatigável, sempre o primeiro a tomar da obra e o último a deixá-la, Allan Kardec sucumbiu, a 31 de março de 1869, quando se preparava para uma mudança de local, imposta pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Diversas obras que ele estava quase a terminar, ou que aguardavam oportunidade para vir a lume, demonstrarão um dia, ainda mais, a extensão e o poder das suas concepções.

 

Morreu conforme viveu: trabalhando. Sofria, desde longos anos, de uma enfermidade do coração, que só podia ser combatida por meio do repouso intelectual e pequena atividade material. Consagrado, porém, todo inteiro à sua obra, recusava-se a tudo o que pudesse absorver um só que fosse de seus instantes, à custa das suas ocupações prediletas. Deu-se com ele o que se dá com todas as almas de forte têmpera: a lâmina gastou a bainha.

 

O corpo se lhe entorpecia e se recusava aos serviços que o Espírito lhe reclamava, enquanto este último, cada vez mais vivo, mais enérgico, mais fecundo, ia sempre alargando o círculo de sua atividade.

 

Nessa luta desigual não podia a matéria resistir eternamente. Acabou sendo vencida: rompeu-se o aneurisma e Allan Kardec caiu fulminado. Um homem houve de menos na Terra; mas, um grande nome tomava lugar entre os que ilustraram este século; um grande Espírito fora retemperar-se no Infinito, onde todos os que ele consolara e esclarecera lhe aguardavam impacientemente a volta!

 

A morte, dizia, faz pouco tempo, redobra os seus golpes nas fileiras ilustres!... A quem virá ela agora libertar?

 

Ele foi, como tantos outros, recobrar-se no Espaço, procurar elementos novos para restaurar o seu organismo gasto por um vida de incessantes labores. Partiu com os que serão os fanais da nova geração, para voltar em breve com eles a continuar e acabar a obra deixada em dedicadas mãos.

 

O homem já aqui não está; a alma, porém, permanecerá entre nós. Será um protetor seguro, uma luz a mais, um trabalhador incansável que as falanges do Espaço conquistaram. Como na Terra, sem ferir a quem quer que seja, ele fará que cada um lhe ouça os conselhos oportunos; abrandará o zelo prematuro dos ardorosos, amparará os sinceros e os desinteressados e estimulará os mornos. Vê agora e sabe tudo o que ainda há pouco previa! Já não está sujeito às incertezas, nem aos desfalecimentos e nos fará partilhar da sua convicção, fazendo-nos tocar com o dedo a meta, apontando-nos o caminho, naquela linguagem clara, precisa, que o tornou aureolado nos anais literários.

 

Já não existe o homem, repetimo-lo. Entretanto, Allan Kardec é imortal e a sua memória, seus trabalhos, seu Espírito estarão sempre com os que empunharem forte e vigorosamente o estandarte que ele soube sempre fazer respeitado.

 

Uma individualidade pujante constituiu a obra. Era o guia e o fanal de todos. Na Terra, a obra subsistirá o obreiro. Os crentes não se congregarão em torno de Allan Kardec; congregar-se-ão em torno do Espiritismo, tal como ele o estruturou e, com os seus conselhos, sua influência, avançaremos, a passos firmes, para as fases ditosas prometidas à Humanidade regenerada.

 

Extraída de Obras Póstumas

 

(Copiado do site http://www.feparana.com.br/biografia.php?cod_biog=11)

 

Certidão de Nascimento de Hippolyte Léon Denizard Rivail “Allan Kardec”

Lião sob o cerco em 1793. Em Lião nasceu Allan Kardec.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Lyon#/media/File:Siege_of_Lyon_(1793).jpg

Lião em 1860.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Lyon#/media/File:Lyon_river_view_c1860.jpg

Lião Moderna. Foto Ismael Gobbo

Estação ferroviária: Gare de Lião Part Dieu.  Foto Ismael Gobbo

Placa em avenida de Lião, França, homenageando Allan Kardec.

Foto Ismael Gobbo

 

 

Registro: Divaldo Pereira Franco no

8º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul. Gramado, RS

 

Divaldo Franco no Rio Grande do Sul - /RS

Gramado – 1º de outubro de 2015

Em sua característica habitual, não se permitindo ficar inativo com relação ao Espiritismo, Divaldo Franco, médium e orador espírita, semeador de escol, aproveitou parte da manhã do dia 1º de outubro para conceder, a convite, uma entrevista para a TVFERGS, a TV da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, abordando temas diversos.

No final da tarde, início da noite, o Paulo de Tarso dos dias atuais, apresentou-se no Palácio dos Festivais para proferir a conferência O Céu e o Inferno à Luz do Espiritismo. A Presidente da FERGS, Maria Elisabeth da Silva Barbieri, saudou os participantes destacando a alegria em recebe-los, desejando que os corações sejam aquecidos e as almas refletas de esclarecimentos e consolações.

Divaldo Franco apresentou uma panorâmica histórica, notadamente na França, onde alguns pensadores e líderes políticos, após a Revolução Francesa de 1789, decidiram abandonar a ideia de Deus, a sua existência, adotando o materialismo. Já no Século seguinte, o XIX, o Século das Luzes, a humanidade viu florescer o crescimento científico, e grandes nomes de pensadores, artistas, filósofos, cientistas, como Paul Pierre Broca, médico, anatomista, descobridor do centro de uso da palavra no cérebro humano, e tantos outros dedicados pesquisadores como o fisiologista Jean-Martin Charcot, médico e cientista francês, professor no Hospital da Salpêtrière, em Paris/França, foram apresentando respostas para indagações antigas.

De um lado florescia a ciência, cética, fria, de outro, a humanidade recebia em 1804 aquele que mais tarde seria conhecido como Allan Kardec, apresentando e desenvolvendo a ciência Espírita a partir do ano de 1857, com o lançamento de O Livro dos Espíritos. Adentando-se pelo Século XX, o conhecimento científico continuou a se ampliar, beneficiando a humanidade, ensejando que novos conceitos fossem sendo mudados nas artes, no conhecimento em geral, principalmente após a Segunda Guerra Mundial.

O Materialismo ganhava a Terra, porém Jesus permanecia em germe na intimidade dos seres. O sentimento transcendente foi perpassando a dura barreira do academicismo materialista e se instalando na mente de homens iluminados e as duas grandes áreas – ciência e espiritualismo – trilham seus caminhos em busca de respostas cada vez mais esclarecedoras. A mensagem cristã, tocando de forma indelével a criatura humana, sedimenta-se, oportunizando-lhe conquistas inigualáveis no campo da elevação moral.

Tocando os corações, Divaldo narrou a comovente história vivenciada pela família Stanford, da Califórnia/EUA, no início do Século XX. Com a morte de seu filho Leland, sua mãe transformou-se radicalmente, desfazendo-se de seu patrimônio em favor dos necessitados, principalmente os órfãos, fundando, também, a Universidade Stanford.

O céu e o inferno são estados de consciência. O estado de plenitude, de individuação, o sentido da vida, a plenitude de possuir o reino dos céus no íntimo é viver no céu. Os tormentos nos situam no inferno. Que cada um saiba viver segundo a doce ternura de Jesus Cristo, pensando nos céus de esperanças que aguardam o ser humano, desenvolvendo o sentimento de gratidão a Deus, não postergando a felicidade.

A dor é uma bênção que faz com que as infrações a Lei Divina sejam corrigidas. As palavras incentivadoras, e finais, do Embaixador da Paz no Mundo, Divaldo Franco, foram no sentido de exortar a criatura humana a fazer todo o bem possível, ser solidário para não ser solitário. Após proferir o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo Franco foi calorosamente aplaudido, ficando o público de pé, agradecendo-lhe as lídimas palavras de exaltação ao bem, ao amor e a vida.

    Texto: Paulo Salerno

    Fotos: Jorge Moehlecke

(Informações recebidas em email de Jorge Moehlecke)

 

 

Registro. Divaldo Franco no Rio Grande do Sul - 8º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul. Gramado, RS

 

02 de outubro de 2015.

No período matutino, Divaldo Franco visitou o local onde se desenrola o 8º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul, o Centro de Eventos Serra Park. Acompanhado pela Presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, a Sra. Maria Elisabeth da Silva Barbieri, percorreu o espaço de comercialização de livros expostos de diversas editoras, a área de recepção, o auditório, os ambientes dedicados a exposições temáticas, participando de uma reunião privativa com a Diretoria da FERGS. Finalizando a visita, Divaldo almoçou no local, um amplo espaço dedicado às refeições, acompanhado pela Presidente Bete Barbieri e demais voluntários, que desde há vários dias encontram-se em faina frenética.

 Texto: Paulo Salerno

 Fotos: Jorge Moehlecke

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

Programação da Associação Parisiense de Estudos Espíritas

Paris, França

 

 

 

 

(Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; Association Parisienne d'Etudes Spirites [[email protected]])

 

 

Roteiro de  Divaldo Pereira Franco no interior do

Estado de São Paulo. Novembro/2015

 

 

(Informação de Miguel Sardano repassada por  Raymundo Espelho)

 

 

Palestra na Comunidade Eurípedes Barsanulfo vai abordar

“O Livro dos Espíritos”. Marília,  SP

 

Local: Comunidade Eurípedes Barsanulfo

Dia: 03 de outubro, sábado, 20 horas

Expositor: Nelson Ferreira \lims

Tema: "O Livro dos Espíritos"

 

(Informações recebidas em email de Marilia Espirita [[email protected]])

 

 

Dr. José Henrique Rubim de Carvalho na TV Zoom

Nova Friburgo, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

 

Programação do C.E. Allan Kardec

Penápolis, SP

 

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Obs.: Se você não deseja receber este Boletim Semanal, envie-nos e-mail com a palavra "CANCELAR" para [email protected] , pelo que agradecemos.​

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Centro Espírita Allan Kardec

Avenida Luís Osório, 1262

Penápolis - SP

allankardecpenapol[email protected]

https://www.facebook.com/allankardecpenapolis

 2015, 150 anos do livro O Céu e o Inferno

 

(Informação recebida em emails de Centro Espírita Allan Kardec [[email protected]] e  de João Marchesi Neto)

 

 

XVIII Conferência Estadual Espírita - 2016

Pinhais, PR

 

 

(Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; Jefferson Jornalista [[email protected]])

 

 

Informações do Light and Peace Spiritist Centre

Adelaide, Austrália

 

Acesse aqui:

http://www.lightandpeace.org/

 

 

 

 

14º. Flero – Feira do Livro Espírita de

Rio das Ostras, RJ

 

Tema central: "150 ANOS DO LIVRO O CÉU E O INFERNO – Esperanças e Consolações"

Evento comemorativo aos 150 anos de publicação do livro “O Céu e o Inferno” codificado por Allan Kardec

A FLERO – Feira do Livro Espírita de Rio das Ostras (RJ) já é uma tradição na cidade. O evento está na 14ª edição e neste ano fará uma celebração aos 150 anos de lançamento de “O Céu e o Inferno”, um dos livros codificados por Allan Kardec.

Realizada pelo 44º CEU - Conselho Espírita de Unificação e pelas Casas Espíritas associadas, a FLERO tem como maior objetivo a divulgação da Doutrina Espírita através das obras de Allan Kardec e de autores consagrados pelo Espiritismo.

Realizada em praça pública durante uma semana a feira monta os estandes de forma a facilitar o acesso dos livros espíritas ao público em geral. Aberta de 9h às 18h, culminará com encontros nos últimos três dias, ocasião em que se realizarão palestras, seminários, atividades artísticas e socioeducativas.

Uma das novidades da FLERO este ano é a realização de uma campanha de arrecadação de livros usados, com a finalidade de levar títulos Espíritas às pessoas menos favorecidas. Os livros doados serão disponibilizados por valores simbólicos, que variam de 2 a 5 Reais. Todas as Casas Espíritas da região estão sendo convidadas a aderir à campanha e a resposta tem sido excelente.

Outra novidade é a ampliação da parte artística na programação do evento, com a proposta de incentivar a participação de jovens.

Durante a Feira serão feitos Atendimentos Fraternos aos interessados, nos mesmos padrões oferecidos dentro das Casas Espíritas. Haverá atendimento também nos encontros à noite, durante as palestras e apresentações artísticas.

O CEERJ - Conselho Espírita do Estado do RJ, enviará representantes que participarão diretamente na programação.

As apresentações serão no auditório da Câmara Municipal de Rio das Ostras. A escolha deste local se deve à boa localização, fácil acesso, estacionamento amplo e instalações adequadas – incluindo acessibilidade aos portadores de deficiência física. Haverá disponibilidade de lanches durante os intervalos e exposição de livros, fotos e vídeos no hall de entrada.

Toda estrutura usada no evento é obtida através de doações e toda mão-de-obra é voluntária. Não serão cobrados ingressos.

Com a FLERO as Casas Espíritas de Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e Barra de São João pretendem intensificar a divulgação do Espiritismo, levando aos visitantes e moradores da região uma mensagem de consolação, esclarecimento, fraternidade, caridade e amor.

Serviço:

Locais da Feira:
12 a 16 de outubro
Praça José Pereira Câmara, Centro de Rio das Ostras, das 9h às 18h;

Praça Feliciano Sodré, centro de Casimiro de Abreu;

Cantinho da Leitura (Próximo ao banco Itaú), centro de Barra de São João.

Encontros:
16 a 18 de outubro
Auditório da Câmara Municipal – Rodovia Amaral Peixoto, sentido Macaé.

Em andamento:
Campanha de arrecadação de livros espíritas usados. Para doar basta entregar na Casa Espírita mais próxima e pedir que encaminhe ao FLERO.

PROGRAMAÇÃO:

16/10, sexta-feira

19:00h – Arte Espírita / Coral Casa Espírita Suave Caminho - Rio das Ostras

20:00h - Palestra de abertura - "O Céu e o Inferno Existem?" - Bruno Lourenço (Magé - RJ)

17/10, sábado

16:00h - Seminário - "A Justiça Divina Segundo o Espiritismo" - Bruno Lourenço

18:30h - Palestra - "O que fazer na Terra para ter um futuro melhor?" - Walter Silva (Grupo Espírita Maria de Nazaré - Rio Bonito

20:00h – Palestra final – “Onde Estão o Céu e o Inferno?” - Darcy Neves Moreira (Coordenadora da Área de Educação Espírita do CEERJ)

18/10, domingo

18:00h - "Mocidadão" (Arte Espírita com as Mocidades das Casas reunidas)

20:00h - Palestra de encerramento - "Esperanças e Consolações Segundo o Espiritismo" – Dr . Humberto Portugal (CEERJ)


REALIZAÇÃO:

44º CEU – Conselho Espírita de Unificação e Casas Espíritas Associadas:

ASEB - AÇÃO SOCIAL ESPÍRITA EURÍPIDES BARSANULFO – Casimiro de Abreu
GECA - GRUPO ESPÍRITA CASIMIRO DE ABREU – Barra de São João
CESC - CASA ESPÍRITA SUAVE CAMINHO – Rio das Ostras
LECLE - LAR ESPÍRITA CRISTÃO A LUZ DO EVANGELHO - Rio das Ostras
GEAF - GRUPO ESPÍRITA AMOR E FRATERNIDADE - Rio das Ostras
CEIJO - CENTRO ESPÍRITA IRMÃO JOSEPH GLEBER - Rio das Ostras
CELE - CASA ESPÍRITA LUZ E ESPERANÇA - Rio das Ostras
UFPT - UNIÃO FRATERNAL PAULO DE TARSO - Rio das Ostras
LAE - LAR DE AMOR E ESPERANÇA - Rio das Ostras
SEJA - SOCIEDADE ESPÍRITA JOANNA DE ÂNGELIS – Tamoios

AGRADECIMENTOS:

Rádio Estação 104 – Iva Maria
Administração da Câmara Municipal RO
Jornal Correio Espírita – Saulo de Tarso Ferreira
TV Mundo Maior – André Marouço
Rádio Rio de Janeiro – Célio Berrondo

Todos os tarefeiros, artistas, palestrantes e voluntários diversos

INFORMAÇÕES
www.facebook.com/44ceu
[email protected]

Vídeo para divulgação e compartilhamento:
https://youtu.be/ewYq8Lifd2w

 

(Informações recebidas em emails de  [email protected]; de Edward Junior 3 [[email protected]] e de João Marchesi Neto)

 

 

III Fórum CEECAL

Florianópolis, SC

 

 

(Informação recebida em email de [email protected]; em nome de; Ceecal [[email protected]])

 

 

IEEF - V Simpósio de Filosofia Espírita

São Paulo, SP

 

 

(Informação recebida em email de Ademir Mendes)

 

 

Programação do Samaritanos de Jesus

Taubaté, SP

(Informação recebida em emails de USE Taubate [[email protected]] e  de Regina Bachega)

 

 

Programação de Manolo Quesada

Outubro/2015

 

(Informação recebida em email de Manolo Quesada)

 

 

Informação do SEI – Serviço Espírita de Informações

Rio de Janeiro, RJ

 

Acesse aqui:

http://boletimsei.blogspot.com.br/2015/10/portal-da-feb-agora-com-mais.html

 

 

 

Informativo “Elo Fraterno”. Acesse nos links abaixo

Três Lagoas, MS

 

INFORMATIVO ELO FRATERNO PANORÂMICO 331

TRÊS LAGOAS/MS – 3 A 5/OUTUBRO/2015 - Envie eventos: [email protected]

 

EVENTOS DA SEMANA E FUTUROS VEJA EM: http://www2.quatromaosdeluz.com.br/

ESSE INFORMATIVO NA ÍNTEGRA: https://infopanespirita.wordpress.com/

 

 

 

Visão de Eurípedes

 


Hilário Silva

 


Começara Eurípedes Barsanulfo, o apóstolo da mediunidade, em Sacramento, no Estado de Minas Gerais, a observar-se fora do corpo físico, em admirável desdobramento, quando, certa feita, à noite, viu a si próprio em prodigiosa volitação. Embora inquieto, como que arrastado pela vontade de alguém num torvelinho de amor, subia, subia...


Subia sempre.


Queria parar, e descer, reavendo o veículo carnal, mas não conseguia. Braços intangíveis tutelavam-lhe a sublime excursão. Respirava outro ambiente. Envergava forma leve, respirando num oceano de ar mais leve ainda...


Viajou, viajou, à maneira de pássaro teleguiado, até que se reconheceu em campina verdejante. Reparava na formosa paisagem, quando não longe, avistou um homem que meditava, envolvido por doce luz.


Como que magnetizado pelo desconhecido, aproximou-se...


Houve, porém, um momento, em que estacou, trêmulo.


Algo lhe dizia no íntimo para que não avançasse mais...


E num deslumbramento de júbilo, reconheceu-se na presença do Cristo.


Baixou a cabeça, esmagado pela honra imprevista, e ficou em silêncio, sentindo-se como intruso, incapaz de voltar ou seguir adiante.


Recordou as lições do Cristianismo, os templos do mundo, as homenagens prestadas ao Senhor, na literatura e nas artes, e a mensagem d’Ele a ecoar entre os homens, no curso de quase vinte séculos...


Ofuscado pela grandeza do momento, começou a chorar...


Grossas lágrimas banhavam-lhe o rosto, quando adquiriu coragem e ergueu os olhos, humilde.
Viu, porém, que Jesus também chorava...


Traspassado de súbito sofrimento, por ver-lhe o pranto, desejou fazer algo que pudesse reconfortar o Amigo Sublime... Afagar-lhe as mãos ou estirar-se à maneira de um cão leal aos seus pés...


Mas estava como que chumbado ao solo estranho...


Recordou, no entanto, os tormentos do Cristo, a se perpetuarem nas criaturas que até hoje, na Terra, lhe atiram incompreensão e sarcasmo...


Nessa linha de pensamento, não se conteve. Abriu a boca e falou suplicante:

 

- Senhor, por que choras?


O interpelado não respondeu. Mas desejando certificar-se de que era ouvido, Eurípedes reiterou:

 

- Choras pelos descrentes do mundo?


Enlevado, Eurípedes Barsanulfo, o missionário de Sacramento notou que o Cristo lhe correspondia agora ao olhar. E, após um instante de atenção, respondeu em voz dulcíssima:


- Não, meu filho, não sofro pelos descrentes aos quais devemos amor. Choro por todos os que conhecem o Evangelho, mas não o praticam...


Eurípedes Barsanulfo não saberia descrever o que se passou então.


Como se caísse em profunda sombra, ante a dor que a resposta lhe trouxera, desceu, desceu...
E acordou no corpo de carne.


Era madrugada. Levantou-se e não mais dormiu.


E desde aquele dia, sem comunicar a ninguém a divina revelação que lhe vibrava na consciência, entregou-se aos necessitados e aos doentes, sem repouso sequer de um dia, servindo até a morte.

 

Hilário Silva

Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Livro: A Vida Escreve

 

 

(Texto recebido em email de [email protected]; em nome de; .'.Jeff Sseverino.'. [[email protected]])

Busto de  Eurípedes Barsanulfo no Colégio Allan Kardec, Sacramento, MG.

Foto Ismael Gobbo

Colégio Allan Kardec. Sacramento, MG. Eurípedes Barsanulfo, á frente, e alunos.

Imagem/fonte: http://www.casadamaepobre.org/wp/euripedes-barsanulfo/

 

 

Um pouco a mais

 

 

Todos nos defrontamos, diariamente, com uma série de deveres sociais.

São ações que nos cabem executar, por força das circunstâncias.

Algumas nos surgem devido à posição que ocupamos na sociedade.

Outras nascem pela característica ou natureza da atividade profissional.

E outras mais acabam nos sendo impostas por força de leis e regras da sociedade em que vivemos.

Assim, todo funcionário que honra a empresa que lhe oportuniza um trabalho honesto, realizando-o bem, faz apenas seu dever.

Se ela lhe confia o cargo e paga seu salário, cabe a ele fazer a sua parte. É seu dever.

Porém, todo aquele que trabalha com prazer, alegria, disponibilidade e atenção, faz um pouco a mais.

Nas relações cotidianas, ser educado é apenas obrigação do trato social.

Cumprimentar o vizinho ou o porteiro do prédio, dar bom dia ao encarregado da limpeza ou jardineiro, é apenas educação.

Entretanto, aquele que busca temperar tal saudação com um sorriso amável, ou ajuntar a ela um como está?, oferecendo ao interlocutor um breve tempo para responder à pergunta, esse faz um pouco a mais.

No trato com os subordinados se espera respeito, tratamento digno e condições de trabalho adequadas. Isso está previsto nas normas trabalhistas.

Contudo, o empregador que não se limita a isso, mas se preocupa com o bem-estar dos seus funcionários, compreende circunstâncias difíceis, flexibilizando jornadas, contornando limitações momentâneas, realiza um pouco a mais.

Não deixar ao abandono os idosos, amparando-os em suas necessidades quando as limitações físicas lhes chegam, é obrigação prevista em estatuto próprio.

Mas se, ao fazer isso, se somar paciência, amorosidade e ternura, será o algo a mais.

Isso quer dizer que algumas ações não estão expressas em códigos ou regras, nem estão previstas em estatutos ou sofrem coerção de lei.

São atitudes que extrapolam a obrigação, o dever, e que por isso mesmo, fazem a grande diferença.

A gentileza, a compreensão não estão estabelecidas no espaço dos deveres que nos competem nessa ou naquela situação.

Essas virtudes e tantas outras, com que podemos temperar nossas ações, extrapolam o campo da obrigação.

Esse pouco a mais que oferecemos é o que podemos chamar de generosidade.

É verdade que muitos ainda se debatem para cumprir apenas aquilo que deveria ser seu dever.

Porém, se temos plena consciência de nossos deveres e obrigações, subamos um pouco e nos entreguemos à generosidade.

Quando Jesus nos convoca a andar dois mil passos, quando alguém nos pedir para andar mil; quando nos exorta a oferecer a capa se alguém nos tirar a túnica, a grande lição que nos oferece é a da generosidade.

*   *   *

Pensemos nisso e comecemos a ofertar ao mundo a nossa generosidade. Comecemos hoje, no exato momento em que despertarmos e encontrarmos os familiares.

Seja generoso nosso bom dia, seja generoso nosso sorrir, seja generosa e expressiva nossa gratidão por tudo que eles representam em nossa vida. 

Redação do Momento Espírita.
Em 2.10.2015.

 

 

(Copiado do site Feparana)

 

Casa fundada pela saudosa Heigorina Cunha.

Sr. Armilon, primo de Heigorina e doador do terreno onde  foi construída  a Casa Assistencial Bezerra de Menezes;  Dr. Gamaliel (clínico pediatra da Casa),  Ombretta Sacco (com uma das crianças - Manuela, atendida pela casa); Carlos, Etienne, Ana Márcia, Abadia, Elisângela (funcionários e terapêutas da Casa).  Ao lado de Heigorina a menina Jaqueline e na  cadeira de rodas está Brendon,  crianças também  atendidas pela casa.

Fazenda Santa Maria. Conquista/Sacramento, MG. Foto Ismael Gobbo

 

 

Em absoluto respeito à sua privacidade, caso não mais queira receber este boletim de notícias do movimento espírita, envie-nos um email solicitando a exclusão do seu endereço eletrônico de nossa lista. Nosso endereço: [email protected]