Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, terça-feira, 22 de março de 2016

Compiladas por Ismael Gobbo

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

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Publicação em sequência

O Livro dos Médiuns

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado de Febnet)

 

A dama de branco.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1b/A_Magician_by_Edward_Kelly.jpg

Howard Carter, agachado, um trabalhador egípcio e Arthur Callender

durante a abertura da tumba de Tutancâmon.

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:The_Moment_Carter_Opens_the_Tomb.JPG

 

 

Registro. Divaldo Pereira Franco

São Francisco, Califórnia, EUA- 2016

 

 

 

DIVALDO FRANCO NA CALIFÓRNIA/EUA - 2016

 

Na última terça-feira, 15/03, o médium e orador espírita Divaldo Franco realizou um minisseminário na cidade de São Francisco, sobre o tema “O Poder do Pensamento no Processo de Cura”, dando, assim, início ao ciclo de palestras no Estado da Califórnia, Estados Unidos.

 

O evento foi sediado na “First Unitarian Universalist Church & Center” e contou com a presença de mais de 330 pessoas, que lotaram o espaço.

 

Após comovente apresentação da soprano Valerie, Divaldo foi convidado a receber uma placa de homenagem dos grupos espíritas do Norte da Califórnia, em virtude de sua vida e de sua dedicação à causa espírita, especialmente pelo trabalho realizado naquele Estado americano. Suas palavras foram de profunda gratidão pelo gesto carinhoso, transferindo, no entanto, o laurel a Jesus e a Kardec.

 

Na sequência, o orador iniciou a abordagem do tema estabelecendo que o maior problema da criatura humana é ela própria, isto é, os conflitos que nela existem. E, a fim de possibilitar-se uma compreensão mais profunda a respeito do assunto, foram analisadas as 5 características essenciais do ser humano, segundo a proposta do médico psiquiatra e psicólogo cubano Emilio Mira y López: personalidade, conhecimento, identificação, consciência e individualidade.

 

De acordo com esse estudo, todos teríamos máscaras (personas) que utilizamos para a convivência social, que seriam o nosso ego e que se distinguiriam da nossa realidade profunda, aquilo que somos na essência (Self). Esse paradoxo entre o ser e o parecer representaria um dos grandes conflitos existenciais a serem vencidos pelo ser humano.

 

Para o entendimento das enormes diferenças entre os indivíduos e suas maneiras de pensar e agir, Divaldo discorreu sobre os 4 principais níveis de consciência do ser, dentro da classificação do psicólogo russo Piotr D. Ouspensky: consciência de sono, consciência de sonho, consciência de si e consciência cósmica. As aspirações de cada um, os seus objetivos de vida, são os fatores que determinam em que nível cada pessoa se encontra.

 

Seguindo na análise da consciência, foi esclarecido que, ao atingirmos o nível de consciência de si, a máquina humana funcionaria executando 7 funções principais: intelectiva, emocional, instintiva, motora, sexual, emocional superior (moral) e intelectiva superior ou coletiva. Fácil, portanto, de se depreender que a educação do Espírito, por meio do desenvolvimento de hábitos saudáveis e nobres, seria o caminho para se atingir patamares mais elevados de consciência.

 

A última característica do ser humano apresentada foi a individualidade, a qual seria a representação junguiana do Self, ou seja, do ser espiritual profundo em perfeita identificação com Deus.

 

Divaldo enfatizou que o entendimento desse preâmbulo seria de fundamental importância para o processo de cura através da força do pensamento. Segundo ele, o Espiritismo demonstrou que somos seres divinos e imortais, temporariamente vinculados a um corpo físico por meio de um outro elemento, o períspirito ou corpo espiritual. Dentro dessa tríade – Espírito, períspirito e organismo físico-, seria o primeiro elemento o criador e emissor do pensamento, o qual impulsionaria as funções do corpo espiritual, que, por sua vez,  ordenaria as atividades fisiológicas, em perfeita e profunda interação.

 

Dessa forma, seria correto afirmar-se que somos o que pensamos e que a nossa saúde integral (física, emocional e espiritual) depende diretamente do controle e do teor de nossos pensamentos, os quais controlariam as já referidas funções da máquina humana.

 

Nesse contexto,  a mensagem de Jesus a respeito do amor a Deus, ao próximo e a si mesmo funcionaria como terapia psicológica de profundidade com efeitos sobre a saúde orgânica, uma vez que a força do pensamento positivo do amor modificaria as estruturas moleculares do corpo espiritual, equilibrando as suas funções e restaurando, por via de consequência, o equilíbrio do corpo físico. 

 

 Em contrapartida, os pensamentos negativos, pessimistas, depressivos, gerariam cargas deletérias sobre o períspirito, cujos reflexos sobre o organismo carnal seriam o seu enfraquecimento e desequilíbrio, ensejando nele os estados morbíficos.

 

A educação do pensamento seria, portanto, essencial para o processo de cura integral do ser humano, evitando-se as perturbações causadas pelo individualismo, pelo consumismo, pela sexolatria , pela ansiedade etc.

 

Por essa razão e com base na imortalidade da alma, na reencarnação e na lei de causa e efeito, fora dito que o Espiritismo afirma que cada qual é autor de seu próprio destino, recebendo hoje os frutos da própria semeadura e preparando o futuro com os pensamentos e ações do presente.

 

Divaldo destacou a afirmativa do psiquiatra Carl Gustav Jung, que assevera ser Jesus o protótipo do homem integral, plenamente saudável. Não por outra razão, os Espíritos nobres informaram  Allan Kardec, na obra O Livro dos Espíritos, que Jesus é o modelo e guia de toda a Humanidade. A proposta apresentada por Ele em seu Evangelho, que significa “boas novas de alegria”, seria toda de otimismo, progresso e saúde.

 

Foram abordados os conteúdos das obras “Amor, Medicina e Milagres”, de autoria do oncologista Dr. Bernie Siegel, e “Memória das Células”, do psiconeuroimunologista Dr. Paul Pearsall, além das pesquisas científicas realizadas pelo Dr. Michael Persinger e Dr. Vilayanur Ramachandran, neurocientistas que descobriram o denominado “Ponto de Deus” no cérebro humano,  e pela Dra. Danah Zohar, física que falou por primeira vez da existência da inteligência espiritual, estabelecendo-se, dessa maneira, uma ponte entre a Ciência e o Espiritismo e demonstrando-se que ambos os conhecimentos estão em perfeita sintonia entre si e apontam o ser profundo que somos como a fonte geradora da saúde integral.

 

Divaldo concluiu sua dissertação reafirmando que podemos realizar os processos de cura e autocura através do poder mental bem canalizado e que somos todos filhos de Deus, portanto, seres lucigênitos, em franco processo de evolução espiritual, eliminando nossas imperfeições morais e clareando nossas sombras psicológicas por meio das experiências reencarnatórias, até que atinjamos o estado numinoso.

 

Na parte final do minisseminário, foram respondidas perguntas do público a respeito de tópicos tais quais: meditação como recurso terapêutico; cura e autocura; necessidade das terapias acadêmicas; transição planetária e saúde integral etc.

 

Texto: Júlio Zacarchenco

Fotos: Lucimar e Akemi Adams

 

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

 

DIVALDO FRANCO EN CALIFORNIA, USA - 15/03/2016.

 

 

El pasado día martes 15/03, el médium y orador espírita Divaldo Franco realizó un miniseminario en la ciudad de San Francisco, sobre el tema El poder del pensamiento en el proceso de curación, con el que dio comienzo al ciclo de conferencias en el Estado de California, USA.

 

El acto tuvo lugar en la First Unitarian Universalist Church & Center, y contó con la presencia de más de 330 personas, que colmaron el lugar.

 

Después de una conmovedora presentación de la soprano Valerie, se hizo entrega a Divaldo de una placa de homenaje de los grupos espíritas del Norte de California, en virtud de su vida y de su dedicación a la causa espírita, especialmente por la labor realizada en aquel estado norteamericano. Sus palabras fueron de profunda gratitud por el gesto de cariño, y transfirió el elogio a Jesús y a Kardec.

 

A continuación, el orador dio comienzo al desarrollo del tema, estableciendo que el mayor problema de la criatura humana es ella misma, es decir, por los conflictos que en ella existen. Y, a fin de favorecer una profunda comprensión acerca del tema, se analizaron las 5 características esenciales del ser humano, según la propuesta del médico psiquiatra y psicólogo español -nacido ocasionalmente en Cuba-, Emilio Mira y López: personalidad, conocimiento, identificación, conciencia e individualidad.

 

De acuerdo con ese estudio, todos tendríamos máscaras (personas) que utilizamos para la convivencia social, que serían nuestro ego y que se distinguirían de nuestra realidad profunda: aquello que somos en esencia (Self). Esa paradoja entre el ser y el parecer representaría uno de los grandes conflictos existenciales que debe superar el ser humano.

 

Al efecto de comprender las enormes diferencias entre los individuos y sus maneras de pensar y obrar, Divaldo hizo referencia a los cuatro principales niveles de conciencia del ser, según la clasificación del psicólogo ruso Piotr D. Ouspensky: conciencia del sueño, conciencia del soñar, conciencia de sí y conciencia cósmica. Las aspiraciones de cada uno, sus objetivos de vida, son los factores que determinan en qué nivel se encuentra cada persona.

 

Para continuar con el análisis de la conciencia, se explicó que cuando alcanzamos el nivel de conciencia de sí, la máquina humana funcionaría ejecutando siete funciones principales: intelectiva, emocional, instintiva, motora, sexual, emocional superior (moral) e intelectiva superior o colectiva. Fácil, por lo tanto, resulta llegar a la comprensión en cuanto a que la educación del Espíritu -por medio del desarrollo de hábitos saludables y dignos-, sería el camino para alcanzar niveles más elevados de conciencia.

 

La última de las características del ser humano presentada fue la individualidad, la cual sería la representación junguiana del Self, o sea, del ser espiritual profundo en perfecta identificación con Dios.

 

Divaldo destacó que la comprensión de ese preámbulo sería de fundamental importancia para el proceso de cura a través de la potencia del pensamiento. Según él, el Espiritismo demostró que somos seres divinos e inmortales, transitoriamente vinculados a un cuerpo físico por medio de otro elemento, el periespíritu o cuerpo espiritual. Dentro de esa tríada –Espíritu, periespíritu y organismo físico-, sería el primero de los elementos, el creador y emisor del pensamiento, el cual impulsaría las funciones del cuerpo espiritual que, por su parte, ordenaría las actividades fisiológicas, en una perfecta y profunda interacción.

 

De esa forma, sería correcto afirmar que somos lo que pensamos, y que nuestra salud integral (física, emocional y espiritual) depende directamente del control y del tenor de nuestros pensamientos, los cuales controlarían las ya referidas funciones de la maquinaria humana.

 

En ese contexto, el mensaje de Jesús con respecto al amor a Dios, al prójimo y a sí mismo, cumpliría la función de una terapia psicológica de profundidad, con efectos sobre la salud orgánica, dado que la potencia del pensamiento positivo del amor, modificaría las estructuras moleculares del cuerpo espiritual, equilibrando sus funciones y restableciendo, como consecuencia, el equilibrio del cuerpo físico.  

 

En contrapartida, los pensamientos negativos, pesimistas, depresivos, generarían cargas deletéreas sobre el periespíritu, cuyos reflejos sobre el organismo carnal serían su debilitamiento y su desequilibrio, dando lugar en él a los estados mórbidos.

 

La educación del pensamiento sería, por lo tanto, esencial para el proceso de cura integral del ser humano, al evitarse las perturbaciones causadas por el individualismo, por el consumismo, por la sexolatría, por la ansiedad, etc.

 

Por esa razón y con base en la inmortalidad del alma, en la reencarnación y en la ley de causa y efecto, se ha dicho que el Espiritismo afirma que cada cual es autor de su propio destino, que recibe hoy los frutos de su propia siembra, mientras prepara el futuro con los pensamientos y las acciones del presente.

 

Divaldo destacó la afirmación del psiquiatra Carl Gustav Jung, que expresa acerca de Jesús, que es el prototipo del hombre integral, plenamente saludable. No por otra razón, los Espíritus nobles informaron a Allan Kardec, en la obra El Libro de los Espíritus, que Jesús es el modelo y guía de toda la humanidad. La propuesta que Él presentó en su Evangelio -que significa buenas nuevas de alegría-, sería toda de optimismo, progreso y salud.

 

Se abordaron los contenidos de las obras Amor, Medicina y Milagros, cuyo autor es el oncólogo Dr. Bernie Siegel, y Memoria de las Células, del psiconeuroinmunólogo Dr. Paul Pearsall, además de las investigaciones científicas llevadas a cabo por el Dr. Michael Persinger y el Dr. Vilayanur Ramachandran, neurocientíficos que descubrieron el denominado Punto de Dios en el cerebro humano, y por la Dra. Danah Zohar, física, que habló por primera vez de la existencia de la inteligencia espiritual, instalando de esa manera un puente entre la Ciencia y el Espiritismo, mediante la demostración de que ambos conocimientos están en perfecta sintonía entre sí y señalan al ser profundo que somos, como la fuente generadora de la salud integral.

 

Divaldo concluyó su disertación ratificando que podemos realizar los procesos de cura y autocura a través del poder mental debidamente canalizado, y que somos todos hijos de Dios, por lo tanto, seres lucigénitos, en franco proceso de evolución espiritual, eliminando nuestras imperfecciones morales y disipando nuestras sombras psicológicas por medio de las experiencias reencarnatorias, hasta que alcancemos el estado numinoso.

 

En la parte final del miniseminario se respondieron preguntas del público respecto de temas tales como: la meditación como un recurso terapéutico; cura y autocura; necesidad de las terapias académicas; transición planetaria y salud integral, etc.

 

 

 

Texto: Júlio Zacarchenco

Fotos: Lucimar y Akemi Adams

 

 

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [[email protected]] Buenos Aires, Argentina)

 

 

 

 

 

Registro. Divaldo Pereira Franco

San Diego, Califórnia, EUA

 

 

 

DIVALDO FRANCO NA CALIFÓRNIA/EUA - 2016

 

Na quinta-feira, 17/03, o médium e orador espírita Divaldo Franco realizou uma conferência na cidade de San Diego, Califórnia, sobre o tema “Pensamento e Cura”. 

O evento foi realizado no auditório do Hotel La Jolla Sheraton e contou com a participação de 200 pessoas.  

A conferência foi iniciada com uma análise do pensamento filosófico ao longo dos séculos em torno das questões fundamentais da vida: quem somos; de onde viemos; para onde vamos após a morte física; qual o sentido da existência?  

Esse estudo englobou as filosofias ocidental e oriental, destacando-se o pensamento das correntes espiritualista e atomista do Ocidente, desde os filósofos pré-socráticos, como Leucipo e Demócrito, mais tarde, Sócrates, Platão, Aristóteles, Lucrécio, e também o pensamento das doutrinas orientais como o Hinduísmo e o Budismo, demonstrando-se que, conquanto algumas escolas filosóficas apregoassem o materialismo como verdade, os fundamentos da vida imortal, da interação entre o mundo espiritual e o mundo físico, da reencarnação e da lei de causa e efeito, sempre fizeram parte das diversas culturas no planeta, sendo muito mais robustos e lógicos do que os que defendiam a legitimidade das doutrinas materialistas.

 

A vida do príncipe Siddhartha Gautama serviu como base para as reflexões em torno das questões da felicidade e do bem-estar físico, emocional e espiritual.  Antes de iluminar-se, Buda vivia faustosamente e, no entanto, era infeliz e sentia um grande vazio existencial. Foi necessário que ele realizasse a viagem interior e o autodescobrimento para, então, encontrar o equilíbrio e viver plenamente.  

Após, foram estudadas as quatro principais propostas filosóficas sobre a felicidade: o pensamento de Epicuro, que defendia que a felicidade obtém-se com o “ter”, a posse; a proposta da doutrina cínica, que se opunha frontalmente à anterior, afirmando que a felicidade estaria em não se ter posse nenhuma; o Estoicismo, que defendia a necessidade de se ter coragem para se enfrentar todo e qualquer sofrimento, em qualquer circunstância da vida; e, por fim, a proposta socrática, a dizer que a felicidade está em “ser”, em o indivíduo desenvolver em si os valores ético-morais, autoconhecendo-se e iluminando-se.

 

Aprofundando-se mais no pensamento da filosofia oriental, o orador referiu-se às 4 verdades budistas, esclarecendo que a existência física é sempre cheia de sofrimentos e que estes decorrem das paixões, ou, ainda, das más inclinações morais dos indivíduos, sendo que a eliminação dessas dores depende da superação das tendências inferiores. Para tal realização, segundo a proposta budista, existe um caminho para o encontro da Verdade, que libertaria o ser da ignorância e lhe propiciaria os recursos necessários para o trabalho de aperfeiçoamento moral e espiritual. Esse caminho seria composto de 8 elementos ou passos.

 

Numa análise comparativa entre as diferentes doutrinas religiosas e filosóficas e a mensagem de Jesus, foi ressaltado que na proposta cristã o sofrimento é apresentado sob um aspecto diferente, porque deixa de ser algo negativo, punitivo, para adquirir um “status” positivo, de superação das más inclinações e de aquisição de valores superiores. 

Seguindo, ainda, no estudo da mensagem do Evangelho de Jesus, Divaldo recordou o ensinamento que afirma que o Reino dos Céus está dentro da criatura humana, ou seja, constitui um estado interior de plenitude, conquistado mediante o esforço individual de iluminação espiritual. Em um paralelo com o pensamento junguiano, falar-se-ia em transmutação da sombra do ego em Self.

 

Portanto, seria imprescindível para o ser encontrar um sentido psicológico profundo para a sua existência. Para os psiquiatras Carl Gustav Jung e Viktor Frankl, segundo elucidado, a meta psicológica mais notável e de efeitos positivos seria amar. Esse conceito encontrar-se-ia abarcado na proposta da imortalidade da Doutrina Espírita, que recomenda o amor como o meio de se alcançar a vida espiritual em plena harmonia.  

Como recurso de auxílio para o processo de autoconhecimento e de autoiluminação, Divaldo discorreu sobre as 5 características essenciais do ser humano, de acordo com os estudos do psiquiatra e psicólogo cubano Emilio Mira y López: personalidade, conhecimento, identificação, consciência e individualidade.

 

Embasado nesse conhecimento e utilizando-se, também, dos conceitos espíritas, o orador asseverou que somos o que pensamos e que, dessa forma, se pensarmos negativamente, de maneira pessimista, a nossa mente emitirá ondas vibratórias desagregadoras, que serão transmitidas pelo perispírito ao corpo físico, em somatização, gerando a enfermidade; e que o contrário é verdadeiro, que os bons pensamentos, que o otimismo, geram ondas salutares, que promovem a cura e o estado de equilíbrio e saúde no corpo.

 

Na parte conclusiva da conferência, Divaldo ressaltou a excelência do Espiritismo, que, segundo exposto, revive a mensagem pura e simples do Evangelho de Jesus, a qual, na atualidade, é considerada pela própria Ciência como a mais profunda e eficiente psicoterapia de todos os tempos, ensejando-nos compreender a nossa realidade espiritual, a nossa imortalidade, a reencarnação e a lei de causa e efeito , que é o fundamento da justiça divina.  

Evocando-se a resposta dadas pelos Espíritos Superiores à Kardec, na pergunta de número 621 da obra O Livro dos Espíritos, foi dito que a lei universal divina está registrada em nossa consciência e que, por isso, todos temos em nosso íntimo as diretrizes seguras para uma vida plena, feliz e em paz, assim como os recursos para a cura de todos os males que nos afligem, sejam eles físicos, emocionais ou espirituais.

 

A mensagem final deixada para as reflexões de todos foi: pense no bem, ame sempre! E seja feliz! 

Após o intervalo, Divaldo respondeu a perguntas formuladas pelo público sobre: convivência com familiares depressivos; mudança de atitude mental; cultivo de bons pensamentos; crises políticas e sociais; superação da dor da desencarnação de entes queridos, dentre outras. 

 

Texto: Júlio Zacarchenco

Fotos: Akemi Adams/Lucimar

 

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

 

 

DIVALDO FRANCO EN CALIFORNIA, USA -
17 de marzo de 2016.

 

 

El día jueves 17/03, el médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció una conferencia en la ciudad de San Diego, California, sobre el tema Pensamiento y Curación

El acto se llevó a cabo en el auditorio del Hotel La Jolla Sheraton, y contó con la participación de 200 personas.  

La conferencia comenzó con un análisis del pensamiento filosófico a lo largo de los siglos, en torno de las cuestiones fundamentales de la vida: ¿Quiénes somos? ¿De dónde hemos venido? ¿Hacia dónde vamos después de la muerte física? ¿Cuál es el sentido de la existencia?  

Ese estudio abarcó las filosofías occidental y oriental, destacándose el pensamiento de las corrientes espiritualista y atomista del Occidente, desde los filósofos presocráticos -como Leucipo y Demócrito; más tarde, Sócrates, Platón, Aristóteles, Lucrecio, y también el enfoque de las doctrinas orientales, como el hinduismo y el budismo, demostrándose que aunque algunas escuelas filosóficas pregonasen el materialismo como una verdad, los fundamentos de la vida inmortal, de la interacción entre el mundo espiritual y el mundo físico, de la reencarnación y de la ley de causa y efecto, siempre formaron parte de las diversas culturas del planeta, y son mucho más sólidos y lógicos que los de aquellos que defendían la legitimidad de las doctrinas materialistas.

 

La vida del príncipe Siddhartha Gautama sirvió como base para las reflexiones en torno de temas tales como la felicidad y el bienestar físico, emocional y espiritual. Antes de iluminarse, Buda vivía fastuosamente y, sin embargo, no era feliz, sentía un gran vacío existencial. Fue necesario que él realizase un viaje interior y el autodescubrimiento para que, entonces, encontrara el equilibrio y viviera plenamente.  

 

Con posterioridad, fueron analizadas las cuatro principales propuestas filosóficas sobre la felicidad: el pensamiento de Epicuro, que sostenía que la felicidad se obtiene con el tener, con la posesión; la propuesta de la doctrina cínica, que se oponía frontalmente a la anterior, afirmando que la felicidad estaría en no tener posesiones de ninguna clase; el estoicismo, que defendía la necesidad de tener coraje para hacer frente a cualquier sufrimiento, en todas las circunstancias de la vida; y, por último, la propuesta socrática, que expresa que la felicidad reside en ser, en que el individuo desarrolle en sí los valores ético-morales, autoconociéndose e iluminándose.

 

Profundizando más aún, el pensamiento de la filosofía oriental, el orador se refirió a las cuatro verdades budistas, y explicó que la existencia física invariablemente está llena de sufrimientos, y que estos provienen de las pasiones, o también de las malas tendencias morales de los individuos, de modo que la eliminación de esos padecimientos depende de la superación de las tendencias inferiores. Para tal logro -según la propuesta budista-, existe un camino hacia el encuentro de la Verdad, que liberaría al ser de la ignorancia y le propiciaría los recursos necesarios para la labor de perfeccionamiento moral y espiritual. Ese camino estaría compuesto de ocho elementos o pasos.

 

Mediante un análisis comparativo, entre las diferentes doctrinas religiosas y filosóficas y el mensaje de Jesús, fue destacado que en la propuesta cristiana el sufrimiento es presentado desde un aspecto diferente, porque deja de ser algo negativo, punitivo, para adquirir un estatus positivo, de superación de las malas tendencias, y de conquista de valores superiores. 

Dando continuidad, aún, al estudio del mensaje del Evangelio de Jesús, Divaldo recordó la enseñanza que manifiesta que el Reino de los Cielos está dentro de la criatura humana, o sea, que constituye un estado interior de plenitud, conquistado mediante el esfuerzo individual de iluminación espiritual. En un paralelo con el pensamiento junguiano, podría hablarse de la transmutación de la sombra del ego en Self.

 

Por lo tanto, sería imprescindible que el ser encontrara un sentido psicológico profundo para su existencia. Para los psiquiatras Carl Gustav Jung y Viktor Frankl, según lo expresado, la meta psicológica más importante y de efectos positivos sería el amar. Ese concepto estaría incluido en la propuesta de la inmortalidad de la Doctrina Espírita, que recomienda el amor como el medio para alcanzar la vida espiritual en plena armonía.  

Como un recurso de auxilio para el proceso de autoconocimiento y de autoiluminación, Divaldo se refirió a las cinco características esenciales del ser humano, de acuerdo con los estudios del psiquiatra y psicólogo de raíz española, nacido en Cuba, Emilio Mira y López: personalidad, conocimiento, identificación, conciencia e individualidad.

 

Basado en ese conocimiento, y valiéndose también de los conceptos espíritas, el orador afirmó que somos lo que pensamos, y que de esa forma, si pensamos negativamente, de manera pesimista, nuestra mente emitirá ondas vibratorias disgregadoras, que serán transmitidas por el periespíritu al cuerpo físico, a modo de somatización, las cuales generarán la enfermedad; y que lo contrario es verdadero: que los buenos pensamientos y el optimismo, generan ondas saludables, que promueven la cura y el estado de equilibrio y salud en el cuerpo.

 

En la conclusión de la conferencia, Divaldo resaltó la excelencia del Espiritismo que, según lo expuesto, revive el mensaje puro y simple del Evangelio de Jesús, el cual, en la actualidad, es considerado por la Ciencia como la más profunda y eficiente psicoterapia de todos los tiempos, propiciándonos que comprendamos nuestra realidad espiritual, nuestra inmortalidad, la reencarnación y la Ley de causa y efecto, que es el fundamento de la Justicia divina.  

 

Al evocar la respuesta dada por los Espíritus superiores a Kardec, en la pregunta número 621 de El Libro de los Espíritus, dijo que la Ley universal divina está registrada en nuestra conciencia y que, por eso, todos tenemos en nuestro interior las instrucciones seguras para una vida plena, feliz y en paz, así como también los recursos para la curación de todos los males que nos afligen, sean físicos, emocionales o espirituales.

 

El mensaje final, para las reflexiones de todos fue: ¡Piense en el bien, ame siempre! ¡Y sea feliz!

 

Después de un intervalo, Divaldo respondió las preguntas formuladas por el público acerca de: convivencia con familiares depresivos; cambio de actitud mental; cultivo de buenos pensamientos; crisis políticas y sociales; superación del dolor a raíz de la desencarnación de seres queridos, entre otras. 

 

 

      Texto: Júlio Zacarchenco

      Fotos: Akemi Adams/Lucimar

 

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [[email protected]] Buenos Aires, Argentina)

 

 

 

 

 

Boletim CEI – Conselho Espírita Internacional

(em português)

 

EM PORTUGUES Boletim No. 59 do CEI.
esta disponivel aqui: 
http://cei.spirite.org/download/?did=69

 


Kind Regards

Elsa Rossi

www.elsarossi.com

 

 

 

 

Programação de palestras em

Barbacena, MG

Olá a todos,


O confrade Rafael Lavarini, de Sete Lagoas / MG, estará em Barbacena / MG no período de 25 a 27/03/16 (Feriado da semana santa) em várias Casas Espíritas (Ponte do Cosme dia 25, SEPAZ dia 26 e no dia 27 no Bairro Nova Cidade e na SEJA). Veja a programação no link:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10207201677472008&set=gm.846922382100588&type=3&theater

Compareça e divulgue para seus amigos / contatos.

Adriano Barroso
Barbacena – MG

 

(Informação recebida em email de Adriano R. Barroso [[email protected]])

 

 

 

Palestra na Associação Espírita Fraternal

Nova Friburgo, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

 

 

Programação do Centro Espírita Allan Kardec

Penápolis, SP

 

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Obs.: Se você não deseja receber este Boletim Semanal, envie a palavra "CANCELAR" para email [email protected] pelo que agradecemos.



--

 

Centro Espírita Allan Kardec

Avenida Luís Osório, 1262

Penápolis - SP

allankardecpenapol[email protected]

https://www.facebook.com/allankardecpenapolis

 2015, 150 anos do livro O Céu e o Inferno

 

(Informações recebidas em email de Centro Espírita Allan Kardec [[email protected]])

 

 

 

Palestra programada para o C.E. Francisco de Assis

Avanhandava, SP

CENTRO  ESPIRITA FRANCISCO DE ASSIS

RUA TIBIRIÇÁ Nº 522 - AVANHANDAVA

 

 

 

CONVIDA A TODOS PARA ASSISTIREM A PALESTRA QUE A

 

 

SUELY  MARIA  PEREIRA  

DA CIDADE  DE

PENÁPOLIS

 

FARÁ NESTA QUARTA-FEIRA  DIA 23-03-2016

ÀS 20,00 HORAS

 

TEMA:

"  SERENIDADE "

 

(Informação recebida em email de Luiz Antonio da Silva)

 

 

 

Médiuns recebem espíritos bons que eles pensam ser o do próprio Deus

 

Publicado originalmente na Coluna de

O Tempo, BH, em 21-03-2016.

 

José Reis Chaves

 

A mediunidade, hoje, é estudada em grandes universidades, e há até teses pós-graduação sobre ela.

E é, principalmente, pela ignorância do povo judeu e da prática de comércio e charlatanice envolvendo-a, que Moisés proibiu sua prática em Deuteronômio capítulo 18. Kardec deixou claro que, quando ele dizia que uma pessoa era médium, ele queria dizer que ela possui um dom especial igual ao dos profetas bíblicos. E eles eram chamados também de videntes (1 Samuel 9: 9). Ademais, Joel e são Pedro profetizaram que, no futuro, todas as pessoas seriam profetas. E todo espírito é como se fosse uma extensão de Deus, daí a frase: “Derramarei de meu Espírito sobre toda carne”. “Vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos...” (Joel 2: 28; e Atos 2: 17 e 18).

A mediunidade está presente em pessoas de todas as religiões e até nas ateias. São Paulo a chama de dom espiritual, ou seja, dos nossos espíritos. Ela consiste no dom de os médiuns atraírem espíritos que se manifestam por meio deles. Porém, numa manobra inteligente, mas infeliz, pois anulou uma verdade bíblica, os teólogos do cristianismo abafaram esse dom da mediunidade, passando a ensinar que era o Espírito Santo da Terceira Pessoa trinitária que se manifesta, e não um espírito humano bom (“bonus”), como diz são Jerônimo na Vulgata Latina. O Espírito Santo, Deus trinitário, foi criado por eles, principalmente, a partir do Concílio Ecumênico de Constantinopla (381). E ensinaram que só o papa e os bispos podiam recebê-lo, abafando, assim, o dom espiritual da mediunidade. Os poucos padres e bispos médiuns que recebiam espíritos bons acreditavam que fossem o Espírito Santo trinitário, mas ficavam confusos quando recebiam espíritos atrasados que não podiam, pois, ser tidos como o Espírito de Deus. E passaram a chamar esses espíritos de demônios (“daimones”). Mas, como se diz, o tiro saiu pela culatra, pois demônios são almas humanas boas ou más.

Mais tarde, os que tinham o dom de mediunidade, principalmente, se fossem mulheres, eram tidos como “endemoninhados”, bruxos e feiticeiros, e morriam nas fogueiras da Inquisição. Mas nada ficará oculto, ensinou o excelso Mestre. E, com o fim da Inquisição, a mediunidade vem avançando, como vimos, segundo as profecias de Joel e são Pedro.

“Samuel profetizou até depois de morto” (Eclesiástico 46: 20). Não foi, pois, o cadáver dele que profetizou, mas o espírito santo ou a alma santa dele, e por meio de um médium, sem o que não poderia haver a comunicação dele.

Os protestantes e, principalmente, os evangélicos pentecostais e fundamentalistas vão dizer que o Eclesiástico é da Bíblia católica, da qual Lutero retirou sete livros, entre eles esse livro, apócrifo para eles. Mas a Bíblia católica é muito mais confiável do que a de Lutero! Ademais, no Livro de Números 11: 24 a 30, Moisés não só reconhece como válida a recepção de espíritos que profetizavam pelos profetas encarnados ou médiuns Eldade e Medade, mas até os elogia! E nesse episódio não é também o Espírito Santo dogmático da Terceira Pessoa trinitária que profetizava, pois os dois recebiam espíritos (no plural) e não o próprio Espírito de Deus (no singular) como ainda pensam muitos cristãos médiuns, quando recebem bons espíritos!

PS: “Nos Passos do Mestre” nos cinemas, em 24.3.2016. Contato Feal: Erika Silveira, (11) 2086-4360 e [email protected]

 

São Pedro em quadro de  Annibale Carraci. Museu Nacional de Arte da Catalunha.

Barcelona, Espanha. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

A felicidade que buscamos

 

 

Conta-se que, certo dia, um monge entrou em uma vila montado em um boi. Sua figura atraiu a curiosidade dos que cruzavam as mesmas ruas em que ele transitava.

Alguns se aproximaram e perguntaram para onde ele se dirigia, o que fazia naquela localidade. Sem se perturbar, respondia sempre: Estou à procura de um boi.

As pessoas se entreolhavam e não entendiam. Estaria o monge, pela idade que apresentava, com algum problema mental?

No dia seguinte, a cena se repetiu. Ele adentrou a aldeia, as perguntas se repetiram e a resposta foi a mesma: ele estava à procura de um boi.

Ao se reprisar tudo, no terceiro dia, alguns passantes não aguentaram mais tamanha tolice, e disseram: Por que o senhor entra em nossa vila, diz que está procurando um boi? Não percebe que está montando exatamente o animal que diz procurar?

Com serenidade, o monge, demonstrando sua sabedoria e seu senso psicológico, parou e fez a seguinte observação: Interessante. Vocês repararam na minha incoerência. No entanto, estou apenas agindo da mesma forma que vocês o fazem.

Procuram, todos os dias, a felicidade. Deixam suas casas, suas famílias, sua cidade natal procurando a felicidade em outras paragens.

Não se dão conta de que a felicidade está em sua intimidade, está dentro de cada um, bastando ser descoberta.

*   *   *

Quase sempre, agimos exatamente dessa forma. Almejamos a felicidade, a depositamos em coisas que ainda temos que conquistar: uma casa maior, um carro novo, a promoção e maior salário, uma viagem extraordinária, um grande amor...

Nesse afã, nos esquecemos de viver. E de olhar nosso entorno, de aproveitar o que temos e que é tão precioso.

Esquecemos de conviver com a família, de usufruir daquele tempo que estamos no lar. Deixamos de nos extasiar com o sorriso do bebê, suas primeiras palavras, os primeiros passos.

Esquecemos de apreciar os dias de chuva e a bênção do sol. Não nos damos conta da felicidade que é poder andar com os próprios pés, correr, ou simplesmente caminhar, na claridade das manhãs, respirando a plenos pulmões o ar perfumado que se oferece gratuito.

Não nos apercebemos da felicidade que é a possibilidade de nos alimentarmos, identificando, graças ao paladar, cada sabor específico.

Por tudo isso, por vivermos sem atentar para a fortuna que possuímos, é que comumente, quando a perda de qualquer dessas preciosidades se apresenta, dizemos: Eu era feliz e não sabia.

Poderíamos dizer: Eu era feliz e não me dera conta, não usufruí das tantas coisas maravilhosas que estavam ao meu alcance.

Por isso, antes que as joias raras se vão, que nossos amores partam, que nossa saúde se deteriore, que quaisquer possibilidades físicas e intelectuais se enfraqueçam, descubramos a felicidade de que somos portadores.

Não a coloquemos num futuro que não sabemos se alcançaremos. Vivamos o hoje, intensamente, com o que temos, com o que somos, com quem nos encontremos.

A chuva caiu? O sol apareceu? O jardim floriu? O cão nos recebeu com alegria? Alguém nos abraçou?

Descubramos a felicidade em cada bênção divina, em cada minuto das nossas vidas.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita,
com lenda de autoria ignorada.
Em 21.3.2016.

 

 

 

Vista noturna da Baia de Lima, Peru. Foto Ismael Gobbo

Miraflores e seus  belos  jardins à noite. Lima, Perú

Foto Ismael Gobbo

 

 

 

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