Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/30-10-2017.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

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DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK

 

28-10-2017     http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/28-10-2017.htm

27-10-2017     http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/27-10-2017.htm

26-10-2017     http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/26-10-2017.htm

25-10-2017     http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/25-10-2017.htm

24-10-2017     http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/24-10-2017.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 1 - 1858

 

 

 

 

 

 

(Texto copiado de Febnet)

“Ecce homo”. Pilatos apresenta Jesus à multidão. Óleo sobre tela por  Antonio Ciseri.

Imagem/fonte:  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eccehomo1.jpg

 

 

 

Na Bíblia, a única referência à esposa de Pilatos se encontra em Mateus 27:19, em que ela manda uma mensagem a seu marido pedindo a ele que não condene Jesus Cristo à morte, dizendo:

«Não te envolvas no caso desse justo, porque muito sofri, hoje, em sonhos, por causa dele.» (Mateus 27:19) (Wikipedia)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/ABRIL/13-04-2017_arquivos/image063.jpg

Cristo na cruz. Óleo sobre tela por Eugène Delacroix.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/Eug%C3%A8ne_Delacroix_-_Christ_on_the_Cross_-_Walters_3762_%282%29.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/ABRIL/13-04-2017_arquivos/image062.jpg

A crucificação vista a partir da Cruz. Aquarela por James Tissot

Imagem/fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_What_Our_Lord_Saw_from_the_Cross_(Ce_que_voyait_Notre-Seigneur_sur_la_Croix)_-_James_Tissot.jpg  

 A Ceia em Emaús. Óleo em painel por Rembrandt.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rembrandt_Harmensz._van_Rijn_023.jpg

 

 

O encontro em Emaús  se deu após a crucificação e morte de Jesus.

 

Indagação e resposta

 

Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Endereços da Paz. Lição nº 31. Página 90.

 

Possivelmente, você também será daqueles companheiros do mundo físico que indagam pela razão dos mentores desencarnados transmitirem tantas mensagens de essência filosófica, mormente baseadas nos ensinamentos do Cristo.

Responderemos que uma pergunta dessas equivale à inquisição que alguém formulasse sobre o motivo de tantas escolas para os que vivem na Terra.

A verdade é que todos os irmãos do Plano Físico queiram ou não, acreditem ou não acreditem virão ter conosco, mais hoje ou mais depois de amanhã, e cabe-nos diminuir o trabalho que, porventura, nos venham a impor, ao abordarem o nosso campo de vivência espiritual, já que somos todos uma só família, perante Deus.

Examinem vocês algumas das perguntas que nos são desfechadas, com absoluta sinceridade, por milhares de companheiros assim que se conscientizam, quanto à própria desencarnação.

Onde se localiza o Céu dos bem-aventurados.

Onde residem os anjos.

Porque Deus em pessoa, não se dispôs a vir recebê-los.

Porque Jesus lhes foge à visão, se viveram orando e confiando no Divino Mestre.

Porque sofreram tanto.

Porque não conseguem conversar imediatamente com os familiares que ficaram à distância.

Porque são convidados a trabalhar se tanto esperaram pelo descanso.

Porque não foram avisados sobre o dia da volta à Verdadeira Vida.

Porque não conseguem alterar os testamentos que deixaram no mundo.

Em que lugar estarão os infernos.

Onde estão encravados os purgatórios.

Como será o repouso que lhes será concedido se não enxergam amigo algum que não seja em trabalho árduo.

Porque as entidades angélicas não lhes dispensam as atenções de que se julgam merecedores.

Para resumir, dir-lhes-ei que, há dias, um amigo nosso, devotado obreiro do bem na espiritualidade, foi questionado por um irmão recém vindo da Terra, dentre aqueles que lhe recebiam diretrizes, sobre o melhor meio pelo qual conseguiria enxergar alguns demônios.

Com o melhor humor, o companheiro apenas respondeu: - Meu filho, lamento muito, mas não tenho aqui um espelho para nós dois. 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG)

Jesus e seus discípulos colhendo o trigo num sabá, um evento que provocou a fúria das autoridades religiosas.

Pintura por Ferdinand Olivier.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucas_6#/media/File:Ferdinand_Olivier_003.jpg

 

Estranho culto

Richard Simonetti

[email protected]

− Olá, passeando?

− Sim, visitarei meu filho...

− Como?! Ele não morreu?!

− Vou ao cemitério...

Esse diálogo surrealista ocorre com frequência. As pessoas dispõem-se a visitar os mortos no cemitério. Levam flores e cuidam com muito carinho do túmulo, a “última morada”.          Determinados cultos religiosos chegam a orientar seus profitentes no sentido de levar-lhes alimentos. E há a tradicional queima de velas, para “iluminar os caminhos do além”.

Certa vez, em minha infância, alguns companheiros e eu, garotos arteiros, fomos ao cemitério onde “afanamos” dezenas de velas, pretendendo usá-las em nossas brincadeiras.

Ao ter conhecimento da proeza, minha avó, uma velhinha italiana muito querida, zelosa das tradições religiosas, recolheu-as todas e, após admoestar-me com severidade pelo desrespeito, acendeu-as na varanda de nossa casa.

− Velas por intenção das Almas − explicou solene − devem queimar até o fim!

Dei graças aos Céus por vê-la desistir da ideia de obrigar-me a retornar ao cemitério, em plena noite, restituindo-as, acesas, aos “proprietários”. Com a generosidade que lhe era peculiar, aceitou o argumento de que seria impossível identificar exatamente as sepulturas de onde as retiramos.

Há uma incrível deformação nas concepções a respeito do assunto. Muita gente não consegue assimilar plenamente a ideia de que o Espírito imortal segue seu destino no Plano Espiritual, deixando no cemitério apenas vestes carnais em decomposição, que nada tem a ver com sua individualidade, tanto quanto o terno de um indivíduo não é o próprio.

A frequência aos cemitérios se configura, assim, como autêntico “culto aos cadáveres”, que desaparecerá na proporção em que a criatura humana assimilar noções mais amplas sobre a vida espiritual.

Ressalte-se que quando pensamos intensamente naqueles que partiram é como se os evocássemos, trazendo-os até nós.

Não convertamos, portanto, as necrópoles em “salas de visita do além”. Há locais mais aprazíveis para esse contato, principalmente para o “morto”. Se ele desencarnou recentemente e ainda não está perfeitamente adaptado às novas realidades, sentir-se-á pouco à vontade na contemplação de seus despojos carnais.

 Se pretendemos cultuar a memória de familiares queridos, transferidos para o Além, elejamos o local ideal: nossa casa. Usemos muitas flores para enfeitar a Vida, no aconchego do lar; nunca para exaltar a morte, na frieza do cemitério.

Eles preferirão, invariavelmente, receber nossa mensagem de carinho, pelo correio da saudade, sem selagem fúnebre.

É bom sentir saudade. Significa que há amor em nossos corações, o sentimento supremo que empresta significado e objetivo à existência. Quando amamos de verdade, com aquele afeto puro e despojado, que tem nas mães o exemplo maior, sentimo-nos fortes e resolutos, dispostos a enfrentar o Mundo.

E talvez Deus tenha inventado a ilusão da morte para que superemos a tendência milenar de aprisionar o amor em círculos fechados de egoísmo familiar, ensinando-nos a cultivá-lo em plenitude, no esforço da fraternidade, do trabalho em favor do semelhante, que nos conduz às realizações mais nobres.

Não permitamos, assim, que a saudade se converta em motivo de angústia e opressão. Usemos os filtros da confiança e da fé, dulcificando-a com a compreensão de que as ligações afetivas não se encerram na sepultura. O Amor, essência da Vida, estende-se, indestrutível, às moradas do Infinito, ponte sublime que sustenta, indelével, a comunhão entre a Terra e o Céu...

E se formos capazes de orar contritos e serenos, nesses momentos de evocação, orvalhando as flores da saudade com a bênção da esperança, sentiremos a presença deles entre nós, envolvendo suavemente nossos corações com inefáveis perfumes de alegria e paz.

 

Cemitério monumental. Milão, Itália. Foto Ismael Gobbo

Cena de psicostasia (Pesagem da Alma) em papiro egípcio. Nos pratos o coração e a pena.

Museu Britânico, Londres, Reino Unido. Foto Ismael Gobbo

 

XX Conferência Estadual Espírita

Pinhais, PR

 

 

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Caso não esteja visualizando, acesse aqui.

 Caso você não queira mais receber, acesse aqui para cancelar.

 

 

(Informação recebida em email de Maria Helena Marcon)

 

Palestra no Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

1 - PALESTRA: CASOS EUROPEUS DE REENCARNAÇÃO

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita subordinada ao tema “Casos europeus de Reencarnação” que se realiza no dia 3 de Novembro de 2017, pelas 21h00.

 

Este evento, com entrada livre e gratuita, terá lugar na sede desta Associação, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c, Bairro das Morenas, Caldas da Rainha  (www.cceespirita.wordpress.com).

 

 

2 - CINEMA ESPÍRITA E DEBATE

 

No próximo domingo, dia 5 de Novembro, pelas 15h, haverá uma sessão de cinema espírita seguido de debate, no Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha. 

 

Este evento é gratuito, e decorrerá na sede desta Associação, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c, Bairro das Morenas, Caldas da Rainha  (www.cceespirita.wordpress.com).

 

Apareça, junte-se a nós.

 

 

Fonte: Centro de Cultura Espírita (C. Rainha)

 

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António Luís

[email protected]

(+351) 914 269 532

 

"Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo." - André Luíz

 

 

(Informação recebida em email de António Luís [[email protected]])

 

Programação do C.E. Allan Kardec

Penápolis, SP

 

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Obs.: Se não deseja receber este Boletim Semanal, envia a palavra "CANCELAR" para e-mail: [email protected] , pelo que muito agradeceremos.​

 

--

 

Centro Espírita Allan Kardec

Avenida Luís Osório, 1262

Penápolis - SP

allankardecpenapol[email protected]

https://www.facebook.com/allankardecpenapolis

 2015, 150 anos do livro O Céu e o Inferno

 

(Informação recebida em emails de CEAK e de João Marchesi Neto)

 

Palestras com Cassio Branco de Araujo

Novembro/2011

 

(Informações recebidas em email de Cassio Branco de Araujo)

 

 Programação do C.E. Luz, Fé e Caridade

Marília, SP

 

 

(Informação recebida em email de Marilia Espirita [[email protected]])

 

 Palestra no NEAP- Núcleo Espírita Amor e Paz

Marília, SP

 

 

(Informações recebidas em email de Marilia Espirita [[email protected]])

 

 Palestra no C.E. Francisco de Assis

Avanhandava, SP

 

CENTRO  ESPIRITA FRANCISCO DE ASSIS

RUA TIBIRIÇÁ Nº 522 - AVANHANDAVA

 

 

CONVIDA A TODOS PARA ASSISTIREM A PALESTRA 

 QUE A

 

 ANGELITA MARTINS RIBEIRO .

 DA CIDADE DE

AVANHANDAVA

 

 

 

FARÁ NESTA QUARTA-FEIRA  DIA 01-11-2017

ÀS 20,00 HORAS

 

 

TEMA: " JESUS O MÉDICO DO CORPO E DA ALMA. "

 

(Recebido em email de Luiz Antonio da Silva)

 

Divaldo Franco. Encontro Fraterno 2017

Praia do Forte, BA

 

Encontro Fraterno com Divaldo Franco 2017

Praia do Forte, Bahia, 28 de outubro (Manhã)

O dia de sábado amanheceu esplendoroso, leve brisa, a manhã umedecia a natureza através de tênue chuvisqueiro. Poderíamos, em um esforço contemplativo, inferir que as bênçãos divinas alcançavam os homens na Terra, sofridos, machucados em suas intimidades uns, outros, aprisionados em si mesmos, liberando seus dragões internos, intentam contra seus legítimos irmãos. Não há como deixar de perceber o divino em nós, como não nos é lícito imaginar que o sol somente brilha em nosso favor.

Neste ambiente de salutar convívio e paz, o Encontro Fraterno com Divaldo Franco, em sua vigésima edição, teve continuidade. Para o deleite e harmonia dos presentes, Vanda Otero, cantora lírica, apresentou inolvidáveis páginas musicais através de sua voz poderosa, quão melodiosa.

Divaldo Franco, prosseguindo como o seu ministério de facilitar a trajetória dos que o escutam, discorreu sobre A jornada heroica do Cristo. A Segunda Guerra Mundial havia se instalado na face do Planeta com a invasão da Polônia, imortalizada pelas páginas de Frederic Chopin. No norte desse país vivia uma Rabino Judeu, consagrado à Deus e saudoso de sua Israel, residindo nas proximidades de uma propriedade de uma família alemã.

Ao deslocar-se para o seu templo religioso o Rabino Samuel passava em frente àquela propriedade onde trabalhava o jovem filho da família alemã ali instalada, cultivando a terra. O Rabino sempre lhe dirigia um cumprimento em alemão: — Guten Morgen, Her Müller (– Bom Dia, Sr. Müller). Arrogante, o jovem não se dignava responder. O jovem o detestava, afinal era um Rabino Judeu. Passaram-se os anos. A noite dos cristais já havia acontecido. Era sábado, dia consagrado ao culto religioso judeu, O Rabino Samuel novamente passa e cumprimenta, como de hábito, o jovem trabalhador alemão.

Os dias que se sucederam foram trágicos. Em 1945, quando a Alemanha estava exausta, o Rabino Samuel foi aprisionado, colocado em trem de carga animal e transportado para um campo de concentração. O Rabino amava os alemães. Os aliados prepararam, no mês de maio uma estratégia simulando um grande ataque à Alemanha, despistando e mascarando a real intenção e localização do aparato bélico libertador que estava em curso. O verdadeiro ataque se daria por mar, na Normandia. A resistência alemã era muito forte. Os aliados venceram com grandes sacrifícios em vidas e em material.

A partir de agosto de 1945 teve início os julgamentos dos vencidos, acusados de genocídio. Um desses tribunais estava sediado em Frankfurt. Estando Divaldo Franco nessa importante cidade alemã, em 2014, e proferindo uma conferência sobre a Esperança, ele viu psiquicamente, naquele ambiente, o desenrolar de julgamento. O magistrado solicitava que um Rabino se aproximasse, como testemunha. No banco dos réus estava um jovem com cerca de 30 anos de idade, fardado. O promotor o acusava. O réu não deixava transparecer qualquer emoção, mantinha-se implacável.

A testemunha, o Rabino Samuel foi inquirido pelo promotor, indagando se não era aquele réu que fazia a seleção entre os que deveriam morrer e os que seriam encaminhados ao trabalho forçado. O Rabino Samuel, de imediato, reconheceu o seu vizinho polonês, Her Müller. A testemunha afirmou, então, que não era aquele soldado que fazia a seleção, mas o sistema, o partido, que ele representava. Não, não era ele que selecionava, categórico afirmou. Mas contra ele há acusações consistentes, redarguiu o promotor severo.

Ele era bom, ele foi treinado para matar. Ele somente apontava para a direita ou para a esquerda, selecionando somente os homens fortes e saudáveis para o trabalho, os demais seguiam para o extermínio. Ao aproximar-me, na fila de seleção, cumprimentei-o, como de hábito, ele me reconheceu, éramos vizinhos, Her Müller, um homem bom, impassível, me sinalizou seguir para o lado dos que sobreviveriam, trabalhando. Agradeci-o: — Vielen Danke, Her Müller.

O promotor dispensou a testemunha, que ao passar em frente ao réu, este o agradeceu, vertendo duas lágrimas. O réu foi condenado à forca, executado em seguida. O Rabino Samuel, embora judeu amava o Mestre Galileu, verdadeiro profeta na terra hebraica. Nascia e agigantava-se um herói, o Rabino Samuel, ao amar o próximo, independente de suas condições ou atitudes.

Assim Divaldo foi se aprofundando na história da humanidade, apresentando outros heróis que souberam dominar seus dragões íntimos, lançando luzes nas sombras interiores, plenificando-se de bênçãos, harmonia e felicidade, pois que aquele que já está liberto. O homem, não admitindo a sua origem divina, seres criados pelo incriado, tentaram apequena-Lo, na vã esperança de se fazerem maiores e mais importantes. Todo aquele que se torna servidor, se faz maior ante o olhar divino. Assim nascem os heróis, que saindo-se de si, servem, amam, perdoam, promovendo o bem-estar do próximo através da dádiva da autodoação.

O Ego trabalha para ter, o Self para ser. Para descobrir o Deus interno é necessário realizar a viagem para dentro de si, lançando luzes sobre as sombras, identificando os dragões íntimos, conquistando-os. O homem deve construir em si o heroísmo crístico, isto é, aquele que cumpre a Lei Divina, amando sem ser amado.

Nas artes, nas ciências e através de notáveis Deus se manifesta possibilitando um crescimento harmonioso para seus filhos. Joana de Cusa, Francisco de Assis e outros, demonstraram o poder libertador do amor, doando-se por inteiro ao amado.

Recheando com outros inigualáveis exemplos de heroísmo, Divaldo Franco, conduziu o público para momentos de descontração, onde o riso, fonte terapêutica, produzindo equilíbrio saudável, libertando o ser de seus dragões, plenificando-se de energias salutares.

Perpassando a história romana, antes e depois de Jesus, Divaldo apresentou diversos casos onde o heroísmo íntimo facilitou a ação benfazeja de Jesus e dos cristãos, que necessitam ainda tornarem-se crísticos. O Espiritismo elegeu a moral do amor, a busca do estoicismo, do heroísmo que levará o homem para a vitória sobre as próprias paixões, conduzindo-o para a plenitude.

Texto: Paulo Salerno

Fotos: Jorge Moehlecke

 

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

Divaldo Franco. Encontro Fraterno 2017

Praia do Forte, BA

 

Encontro Fraterno com Divaldo Franco 2017

Praia do Forte, Bahia, 28 de outubro- Tarde-noite

No período da tarde, Cristiane Lenzi Beira, psicóloga, de São Paulo, e Juan Danilo Rodriguez, médico de família e psicólogo, residente em Quito, no Equador, dividiram o espaço para falarem sobre as virtudes do herói e a consciência heroica de Jesus, respectivamente.Apresentando a história de Jó, Cristiane discorreu sobre o seu significado, desvendando as virtudes do herói. Jó era um homem íntegro, reto e temente a Deus, reverenciava-O. Sua vida era coroada de sucessos familiares e econômicos. Considerava-se pleno, realizado na vida. Era saudável. Vivia em harmonia.Porém, Jó, ainda, não era um herói. Suas conquistas não eram originárias de esforços que lhe custassem algum trabalho interior. Agradava a Deus, temendo perder seu status. Todo aquele que não é protagonista de sua própria vida, encontra-se cativo de bases instáveis. Deus é educador.

No decurso do tempo Jó foi testado, abalado, começou a perder suas posses materiais. O abalo continuava, agora seus sentimentos estavam sendo afetados, seus pertencimentos afetivos foram estremecidos. Teve todos os seus filhos mortos, vitimados pelo desabamento da residência provocado por um temporal. Além dessas perdas, atribuídas por Jó a Satanás, agora estava sendo abalado em seu psiquismo.Há que se desenvolver o hábito de analisar os sonhos, os eventos, os recados que a vida oferece em uma sincronicidade ímpar. Jó, fragilizado, chora amaldiçoando a vida, lamentando-se. Neste estágio, três amigos vão visitar Jó. Um diz que deveria aceitar os fatos, pois que podem suceder coisas piores. Outro disse-lhe: - Certamente você é culpado. O terceiro, escutando a sentença dos anteriores disse a Jó que ele merecia sofrer. Jó ainda não assumira o papel de autor da própria vida.Chegando-lhe outros amigos, estes lhe falaram da necessidade de ouvir-se, analisar-se, refletindo. Passou, então, Jó a relacionar-se com o Criador, conquistando a possibilidade de viver, participando e vivenciando a vida. Já não ouve mais falar de Deus, agora Jó passou a compreender os desígnios divinos. Jó enfrentou suas sombras, iluminando-as. Nascia, assim, o herói.

Finalizando seu trabalho, Cristiane ainda discorreu sobre a aquisição da consciência, conforme exposto pela benfeitora Joanna de Ângelis em O Homem Integral, cap. 9, psicografado por Divaldo Franco, destacando as qualidades do homem de bem, listadas em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 3.Juan Danilo Rodriguez, espírita e autor do livro Alliyana, voltado ao auxílio aos portadores da síndrome do autismo, discorreu sobre a consciência heroica de Jesus. A consciência é a voz interior a “falar” ao ser psicológico. Com apoio nas observações e ensinamentos registrados na Revista Espírita de abril de 1860 e em O Livro dos Espíritos, questão 835, o orador apresentou reflexões a respeito da consciência e os relacionamentos que cada um tem com ela.

Facilitando o entendimento, Juan Rodriguez apresentou as senhas, ou sintomas, do desenvolvimento da consciência. São: sentir-se insatisfeito, permanecer apático, e apresentar quadro depressivo. Desta forma, analisando-se, o indivíduo irá adquirindo uma consciência sobre a realidade que vive.Ao trabalhar, a partir da própria realidade psicológica, será possível descobrir quem é, quais são as suas realidades e de que maneira poderá se expressar. O autoamor é o primeiro passo para o desenvolvimento da consciência, gerando o discernimento. A autoestima, que é conhecer a humildade, irá gerar a relaxação. A oração, a conexão a ser estabelecida com Deus, gerará o crescimento da consciência.

Há pontos importantes para o desenvolvimento da consciência: O sofrimento, gerado pelo conflito com o próprio si. O sofrimento ativa o intelecto, fortalece a vontade na busca de mudanças de hábitos que precisam ser educados. Já a fé, é o próximo ponto. Ela estabelece um processo de racionalização, do conhecimento presente, produz uma claridade de pensamentos, gerando uma capacidade de decisão. A ternura vem a seguir, cujo processo e prática transitam por praticar o bem, a gentileza e a bondade.Mais dois importantes pontos para o desenvolvimento da consciência são a alegria e o amor. A alegria permite que o indivíduo alcance a compreensão do merecimento. A integração e a resiliência, completam a aquisição da alegria. O amor é o final da aquisição consciencial. Ele é o ideal (idealismo), há nele um propósito e uma generosidade. Finalizando sua conferência, Juan apresentou o conceito de conquista da consciência elaborado por Joanna de Ângelis nos seguintes termos: “O ser consciente deve trabalhar-se sempre, partindo do ponto inicial da sua realidade psicológica, aceitando-se como é e aprimorando-se sem cessar.”Com a bela lenda das três árvores, que experimentaram frustrações em seus ideais iniciais, concluirão, ao final, que eles se realizaram conforme a providência divina. Assim deve compreender o homem. A atividade noturna do encontro teve início com a excelente apresentação musical levada a efeito pela cantora lírica Vanda Otero, dona de uma voz brilhante, potente e harmônica.

Foi lançado, e está disponível, o aplicativo Mansão do Caminho, voltado à divulgação do Espiritismo através da tecnologia e da mobilidade. Seus desenvolvedores são André Pinto e Leonora Nedia.Divaldo Franco, Juan Rodriguez, Cláudio e Íris Sinoti analisaram as respostas oferecidas pelo público à pergunta: O que te falta para tornar-se um herói? Selecionadas algumas respostas, elas foram interpretadas pelos expositores, oferecendo possíveis soluções de caráter psicológico-terapêutico. Elas versaram sobre orgulho, relacionamentos conflitivos, vazio existencial, olhar-se para si, falta de persistência, mudanças de hábitos, o exercício da disciplina, o autoperdão, sentimento de culpa. A dificuldade de ser herói para si mesmo, a preocupação com a vida dos outros, agressividade, autoestima, arrogância, medo, o não perdoar, apego à familiares. Essa é uma pequena amostra dos dragões internos que devem ser conquistados pelos heróis internos de cada um. Essas perguntas, e outras, com suas respectivas análises serão transformadas em livro, cuidadosamente elaborado para tornar-se um guia, devendo ser lançado em 2018, no próximo Encontro Fraterno com Divaldo Franco.

                Texto: Paulo Salerno   Fotos: Jorge Moehlecke

 

(Recebido  em email de Jorge Moehlecke)

 

 Unifesp/Nuse. Ciclo de Palestras sobre Saúde e Espiritualidade. São Paulo, SP

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(Informações recebidas em email de sandra claro [[email protected]])

 

                                                                               

Evento Espírita programado para

Franca, SP

 

 

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USEFRANCA

União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de Franca

R. Major Claudiano, 2185

Centro, Franca, SP

1637243178

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 Boletim “O Mensageiro” da CEB

Brasília, DF

Edição 256 - 28 de outubro de 2017 - Brasília/DF

Caro(a) amigo(a), sinta-se à vontade para compartilhar nossas mensagens, reenviando-as. O bem compartilhado representa o bem multiplicado.

 

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Como não ser pessimista nos dias atuais é tema do Comunhão Inspira de sábado (28)


Divaldo Franco se apresenta em Brasília dia 12 de novembro

 


Assista à palestra de Rossandro Klinjey: Curando a cegueira espiritual


Ajude a fazer o Natal das famílias assistidas mais feliz

 

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Jornal Momento Espírita do CEAC

Bauru, SP

 

Acesse:

https://issuu.com/ceac/docs/jme_-_novembro_-_2017 

 

 

 

 Revista eletrônica “O Consolador”

Londrina, PR

 

Acessar:

www.oconsolador.com.br

 

 

 Publicação do jornal Momento Espírita do CEAC

Bauru, SP

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

Sendo feliz

Existem pessoas que vivem sorrindo e nos vendem a imagem de que são incrivelmente felizes.

Existem pessoas de grandes posses, que desfilam em carros luxuosos, parecendo absolutamente felizes.

Existem as que abrem as suas mansões para mostrar as dependências ricamente ornamentadas, com quadros de pintores famosos, vasos delicados, porcelanas e prataria.

As colunas sociais, as revistas de variedades trazem fotos de artistas, pessoas da sociedade com largos sorrisos, nos seus iates, em bailes deslumbrantes, na viagem dos sonhos.

Tudo brilha à felicidade plena, total.

Os que lemos as reportagens, contemplamos as fotos, assistimos às imagens na TV, e nos encontramos imersos em montanhas de problemas, ficamos a imaginar como podem ser tão felizes.

Existirá felicidade plena para uns e não para outros?

Como podem poucos serem tão felizes? Será que os problemas não os alcançam? Nada existe que lhes empane a felicidade?

*   *   *

Nem tudo que se vê, é realmente como aparenta. Há muita lágrima oculta por sorrisos artificiais, muita dor escondida entre panos caros.

A aparente alegria frente às câmaras, aos holofotes, pode ser apenas disfarce para manutenção de status profissionais.

Debaixo do figurino impecável, por vezes, se escondem doenças que maltratam e amarguram.

Alguns, para a manutenção de tudo o que possuem, necessitam mergulhar no trabalho insano, que lhes consome as energias e os melhores anos de vida.

É preciso ter olhos de ver a fim de conhecermos a realidade do que nos cerca.

Enquanto nos fixamos no deslumbramento, pelo que cremos ser felicidade total, nos faltam olhos de ver outros aspectos da vida, outras necessidades, igualmente bem próximos de nós.

Como a de tantos pais que, para poderem participar da vida familiar e acompanhar o crescimento dos filhos, renunciam a cargos rentáveis, em locais distantes.

Ou de mães que abdicam da vida social intensa, para cuidar com amor e carinho de um filho especial.

De jovens que, alimentando sonhos de liberdade, permanecem junto a pais idosos ou enfermos, dedicando-lhes os cuidados devidos.

Preciso ter olhos de ver.

Ver os que desfilam felizes e alegrar-se com eles e por eles.

Também ver os que se escondem no anonimato, renunciando a quase tudo, a bem da família, dos amores.

Importante aprendermos com uns e outros.

E concluirmos que ninguém, nesta Terra, é totalmente feliz, pois a felicidade plena ainda não fez morada neste planeta.

Importante compreendermos que felicidade é uma questão pessoal. Uma questão de escolha.

Podemos ser felizes, porque estamos ao lado de quem amamos e que nos ama, mesmo que o dinheiro esteja curto e muitos sonhos devam ser adiados.

Podemos ser felizes por termos alcançado êxito no concurso, adentrando por carreira que desejamos seguir, mesmo que isso nos exija muito sacrifício.

Podemos ser felizes por assistir ao progresso dos filhos, à conquista do diploma pela companheira, ao sucesso profissional do marido.

Podemos vibrar de alegria por respirarmos, por estarmos na carne, por termos sido brindados por Deus por mais um dia de vida, neste planeta.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 28.10.2017.

 

(Copiado do site Feparana)

Ruas de Turim, Itália. Fotos Ismael Gobbo

 

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