Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sexta-feira, 17 de maio de 2019

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

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Os últimos 5 emails enviados      

 

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Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 5 - 1862

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Continuação da postagem anterior)

 

 

 

 

 

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

Chico Xavier participando do Culto do Evangelho no Lar da família Perácio.

Imagem cedida por Oceano Vieira de Melo

 

Chico Xavier,  aos 90 anos, trabalhando como sempre. Grupo Espírita da Prece,  Uberaba, MG. Foto Ismael Gobbo

 

Em família

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Família. Lição nº 01. Página 15.

 

A família consangüínea é lavoura de luz da alma, dentro da qual triunfam somente aqueles que se revestem de paciência, renúncia e boa vontade.

De quando a quando, o amor nos congrega, em pleno campo da vida, regenerando-nos a sementeira do destino.

Geralmente, não se reúnem a nós os companheiros que já demandaram à esfera superior dignamente aureolados por vencedores, e sim afeiçoados menos estimáveis de outras épocas, para restaurarmos o tecido da fraternidade, indispensável ao agasalho de nossa alma, na jornada para os cimos da vida.

Muitas vezes, na condição de pais e filhos, cônjuges ou parentes, não passamos de devedores em resgate de antigos compromissos.

Se és pai, não abandones teu filho aos processos da natureza animal, qual se fora menos digno de atenção que a hortaliça de tua casa.

A criança é um “trato de terra espiritual” que devolverá o que aprende, invariavelmente, de acordo com a sementeira recebida.

Se és filho, não desprezes teus pais, relegando-os ao esquecimento e subestimando-lhes os corações, como se estivessem em desacordo com os teus ideais de elevação e nobreza, porque também, um dia precisarás da alheia compreensão para que se te aperfeiçoe na individualidade a região presentemente menos burilada e menos atendida.

A criatura no acaso da existência é o espelho do teu próprio futuro na Terra.

Aprende a usar a bondade, em doses intensivas, ajustando-a ao entendimento e à vigilância para que a tua experiência em família não desapareça no tempo, sem proveito para o caminho a trilhar.

Quem não auxilia a alguns, não se acha habilitado ao socorro de muitos.

Quem não tolera o pequeno desgosto doméstico, sabendo sacrificar-se com espontaneidade e alegria, a benefício do companheiro de tarefa ou de lar, debalde se erguerá por salvador de criaturas e situações que ele mesmo desconhece.

Cultiva o trabalho constante, o silêncio oportuno, a generosidade sadia e conquistarás o respeito dos outros, sem o qual ninguém consegue ausentar-se do mundo em paz consigo mesmo.

Se não praticas no grupo familiar ou no esforço isolado a comunhão com Jesus, não te demores a buscar-lhe a vizinhança, a inspiração e a diretriz.

Não percas o tesouro das horas em reclamações improfícuas ou destrutivas.

Procura entender e auxiliar a todos em casa, para que todos em casa te entendam e auxiliem na luta cotidiana, tanto quanto lhes seja possível.

O lar é o porto de onde a alma se retira para o mar alto do mundo, e quem não transporta no coração o lastro da experiência dificilmente escapará ao naufrágio parcial ou total.

 

 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, SP)

A Virgem e o menino Jesus, Santa Ana e João Batista. Leonardo da Vinci.

Imagem/fonte: 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c8/Leonardo_da_Vinci_-_Virgin_and_Child_with_Ss_Anne_and_John_the_Baptist.jpg

 

image003 (11)

O Cristo na casa de seus pais. Óleo sobre tela de John Everett Millais

Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Millais_-_Christus_im_Hause_seiner_Eltern.jpg

 

 

 XIII Semana Chico Xavier

Matão, SP

 

 

(Com informações de Cassio Carrara)

 

 Evento programado para a Casa dos Espíritas

Lins, SP

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(Informação recebida em email de Casa dos Espíritas [[email protected]])

 

Palestra na Sociedade Colatinense de Estudos Espíritas

Colatina, ES

 

Carlos José Pretti Leal [[email protected]])

 

Publicação do Correio Fraterno

São Bernardo do campo, SP  

Olá! Boa tarde!

Tudo bem com você? Espero que sim!

 

Não sei você, mas estamos superansiosos para chegar logo amanhã e vermos as salas de cinema lotadas para a estreia do filme KARDEC.

Aproveite para assistir logo nesse final de semana! Sabia que já tem salas com lotação esgotada pelo pessoal que reservou os ingressos?

Aliás, recebemos da Sony alguns pares de ingresso para o filme e vamos sortear entre os leitores que responderem a esse e-mail demonstrando interesse.

 

Tanta coisa tem sido escrita, falada e replicada sobre o filme, que a gente fica acompanhando cada opinião, cada entrevista. Nessa reta final, a equipe de divulgação deve estar mesmo a todo vapor e mais ansiosa ainda do que nós.

Quem já assistiu à avant-première é só elogios. O escritor Alexandre Caldini fez um texto muito bacana sobre o filme. Vale a pena ler o que ele escreveu: www.bit.ly/2Yx11lE

Espírita, executivo, ligado ao mundo dos negócios, ele aproveitou para traçar um perfil muito interessante de Allan Kardec, ligado aos nossos desafios pessoais e profissionais:

"Kardec aborda temas atuais, que já eram atuais há 160 anos! São temas contemporâneos e caros às nossas vidas nos dias de hoje. Se observado atentamente, nos traz pensamentos inspiradores na gestão de nossas carreiras, negócios e vida."

Ele separou para nós 10 dicas preciosas extraídas de situações expostas no filme: www.bit.ly/2Yx11lE

Leia, reflita e aproveite conosco!

 

Abraço e até a próxima!

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 

 

(Recebido em email de 15-05-2019)

 

 Wagner Assis- diretor do filme Kardec no Francisco de Assis

Araraquara, SP

 

(Com informações de Orson Peter Carrara [[email protected]])

 

Divaldo Franco na Europa

Luxemburgo

 

12 de maio de 2019

 

Neste domingo dedicado às mães, 12 de maio, Divaldo Pereira Franco, deixando o solo germânico, dirigiu-se à Luxemburgo, onde era aguardado pelos amigos do Grupo Allan Kardec, que o receberam com efusiva alegria.

No início da noite, a expectativa nas mais de trezentas pessoas que lotaram o auditório do Goeres Hotels era enorme, pois o grave tema do Suicídio e das Obsessões é de grande interesse de todos.

Divaldo, porém, fez uma abordagem do tema, que por certo surpreendeu à muitos, pois com sua vasta experiência e conhecimento, tratou de explanar aspectos que valorizam a vida, que convidam o ser à adotar uma postura otimista ante os desafios existenciais.

Abordou a filosofia desde os grandes filósofos gregos Platão, Aristóteles e Sócrates, bem como mergulhou no conceito de felicidade, que varia ao infinito.

Frisou, com muita propriedade, a questão do Ter e do Ser, ressaltando o significado da ética na vida das criaturas humanas.

Temos hoje, afirmou Divaldo, a tecnologia de ponta, e no entanto sofremos o vazio existencial, e não raro, por este vazio, acabamos por permitir que a ansiedade tome conta de nós.

A ética é a arte de bem viver, e Jesus, o maior de todos os filósofos, nos indicou o amor, pois quem ama é feliz.

Divaldo Franco, amorosamente fraternal e acolhedor apresentou propostas terapêuticas, como sorrir mais, aprender a sorrir de si próprio, a não valorizar o mal.

Dando sempre um toque de humor, o Semeador de Estrelas trouxe vivências próprias que à todos sensibilizaram, narrando, com riqueza de detalhes, a longa e dolorosa trajetória daqueles que escolheram o martirizador e equivocado caminho do suicídio, que muito impressionou.

Ao encerrar a vibrante conferência, Divaldo Franco conclamou à todos para sermos aqueles que temos a honra de ajudar alguém, um sorriso, uma palavra, exalando a alegria de viver.

Ao final, após sentida oração, a harmonia tomava conta do ambiente, e o seareiro do Cristo, jovial, já se preparava para dar seguimento neste abençoado roteiro iluminativo nesta segunda-feira, 13/5, pois é aguardado em Bruxelas, capital da Bélgica.

Haja fôlego para acompanhar este incansável semeador da Boa Nova.

 

Texto: Ênio Medeiros

Fotos: Jaqueline Medeiros

Revisão e adaptação: Paulo Salerno

 

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

Divaldo Franco na Europa

Bruxelas, Bélgica

 

13 de maio de 2019

Neste 13 de maio, segunda-feira, logo cedo, Divaldo Franco e os amigos chegaram à Bruxelas, capital da Bélgica, atendendo ao convite dos amigos espíritas do Núcleo de Estudos Espíritas Camille Flammarion de Bruxelas - NEECAFLA - ASBL, para falar sobre o Autoconhecimento e o Despertar da Consciência.

Iniciando as atividades da noite, após as apresentações, Divaldo Franco discorreu sobre os estudos realizados pelo psiquiatra e psicólogo Mira y Lopes (1896-1964), descrevendo as cinco expressões fundamentais do ser humano: a personalidade, o conhecimento, a identificação, a consciência, abordando os seus níveis - a consciência de sono, a consciência desperta, consciência de si mesmo, a consciência emocional superior e a consciência cósmica -, prosseguindo com a quinta expressão, a Individualidade.

Demonstrando, com habilidade ímpar, através da narrativa de vivências cotidianas, como a vida pode ser simples e como se pode facilmente ser feliz. Divaldo Franco é este divulgador da Boa Nova que, muito além das suas palavras, tem dedicado toda sua vida a Jesus, ao Espiritismo e ao bem, amando incondicionalmente o próximo. Como ele mesmo diz:  É muito fácil receitar remédio amargo para os outros tomarem.

Estamos cansados de tantas palavras, carentes, no entanto, de bons exemplos.  O clima era de muita alegria, afinal, onde Divaldo Franco se encontra, a tristeza e o desânimo, correm para longe, envergonhados.

Ao encerrar, todos saíram lentamente, alegres, motivadas a realizarem mudanças, sorrindo mais, servindo mais, amando sem condições.

Tão logo a atividade foi encerrada, o Trabalhador do Cristo se recolheu, pois, bem cedo da manhã do dia imediato, a estação de trens o aguarda para rumar à Londres e semear a boa semente.

Texto: Ênio Medeiros

Fotos:Jaqueline Medeiros

Adaptação e revisão: Paulo Salerno

 

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

Divaldo Franco na Europa

Londres, Reino Unido

15 de maio de 2019

Na noite desta quarta-feira, 15 de maio de 2019, retornando à bela cidade de Londres, atendendo ao convite dos amigos espíritas da British Union of Spiritist Societies (BUSS), Divaldo Franco participou do Movimento Você e a Paz, por ele mesmo criado há vinte e um anos, e que visa conscientizar as pessoas sobre a importância da conquista da paz, que principia no indivíduo e se transporta para a sociedade.

Convidada para o encontro, Cristiane Beira, do Brasil, destacou a importância da educação voltada para a paz, tomando como exemplo o projeto da Mansão do Caminho, que visa desenvolver a paz a partir da criança e do adolescente. Cristiane abordou, com propriedade, vários aspectos da educação e da importância do autoconhecimento ser trabalhado desde a infância.

Outro convidado foi o Dr. Peter Fenwick, neuropsiquiatra de Londres, dedicado cientista e pesquisador de experiências de quase morte – EQM. Salientou e discorreu sobre a importância da paz, especialmente quando se consegue compreender a vida além da vida e a reencarnação.

Em seguimento, dirigindo-se ao público, presente e virtual, Divaldo Franco narrou algumas experiências suas sobre a não violência, do não revide. Frisou que quando atacado e agredido, sempre buscou agir, com discernimento e consciência, empenhando-se para que o amor ensinado por Jesus fosse a bússola de sua existência. Fazendo referência às emoções humanas, deteve-se no amor, a mais vigorosa força do universo.

Sempre jovial e alegre, o mensageiro de Jesus, promoveu o riso espontâneo na plateia. Através de suas narrativas, de uma longa vida, acostumado aos conflitos humanos, soube conduzir suas explanações proporcionando que todos se desarmem para melhor absorver e assimilar os conceitos, que são um convite à transformação para melhor. Ninguém é tão completo, que não necessite do outro, levemos a paz, amemos mais, cada dia um passo à frente, sempre podemos doar algo, se quisermos, assim exortou o Embaixador da Paz no Mundo.

Finalizando o evento da noite, todos estavam eufóricos, contagiados pela alegria de viver, pela valorização da vida. A vida é como um poema, afirmou Divaldo Franco, precisamos discernir para amarmos cada vez mais. Todos, ao encerrar, envoltos em harmonias de paz, dali saíram alegres e renovados.  E o semeador? Ele prossegue... nesta quinta-feira, 16 de maio, realizará um encontro com os trabalhadores espíritas de Londres, dirigindo-se em seguida para Viena, na Áustria.

Texto: Ênio Medeiros

Fotos: Jaqueline Medeiros

Adaptação e revisão: Paulo Salerno

 

 (Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

Congregação Maria Benta

São Paulo, SP

 

Acesse as informações e programações:

https://www.facebook.com/CongregacaoEspiritaMariaBenta/

 

 

 

Eventos Espíritas programados para

Marília, SP

Olá, amigos.

Seguem cartazes divulgando eventos promovidos pelas casas espíritas de
Marília.

Abraços fraternais,

Donizete
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Palestra no C.E. O Clarim

Matão, SP

 

 

(Informação recebida em email de O Clarim)

 

XV Semana Especial Chico Xavier

Aracaju, SE

 

 

(Informação recebida em email de Emmanuel Correia da Silva [[email protected]])

 

Palestra no C.E. Allan Kardec

Lucélia, SP

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(edson-luis Silva [[email protected]])

 

Programação do CEAK

Penápolis, SP

 

 

(Recebido em email de João Marchesi Neto)

 

Programação no CEAK

Bauru, SP

Orson Peter Carrara, Cássio Leonardo Carrara e David Liesenberg, de Matão, estarão no CEAC BAURU, no domingo, dia 19/5/19, às 9 horas, para palestra, entrevistas e autógrafos.

 

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(Com informações de Sidney Fernandes)

 

Agindo além do dever

 

Richard era professor de Direito Criminal. Resolveu deixar as salas de aula para se transformar num especialista em segurança.

Depois de trabalhar para uma série de bancos e agências de corretagem, chegou à empresa Dean Witter. Sua missão era cuidar da matriz, no World Trade Center.

No dia 11 de setembro de 2001, ele colocou um terno azul escuro. Cantando uma música alegre, de um de seus atores favoritos, divertiu a esposa.

Ele deveria ir a uma festa de casamento naquele dia. Mas, um colega precisou de um dia de folga, por motivos pessoais, e ele o foi substituir.

Richard estava no 44º andar da Torre Sul, às oito horas da manhã. Conseguiu uns minutos para ligar para a esposa e dizer que a amava.

Às oito horas e quarenta e cinco minutos, o primeiro avião se chocou contra a Torre Norte.

A autoridade policial informou que estava tudo sob controle e instruiu as pessoas da Torre Sul para que ficassem onde estavam e aguardassem novas instruções.

Richard sabia que cabia a ele zelar pela vida de duas mil e setecentas pessoas. De imediato, principiou a evacuação do 44º ao 74º andares.

Enquanto fazia isso, telefonou para a polícia alertando que deveriam ordenar a evacuação dos andares que não estavam sob o seu comando.

Tinha certeza de que o prédio desabaria. Não lhe deram atenção.

Os funcionários foram saindo de forma ordenada, exatamente como ele os havia treinado tantas vezes.

Para os confortar, cantava músicas inspiradoras da Cornualha, condado no extremo sul da Inglaterra, de onde viera.

Richard era um homem pesado, de sessenta e um anos de idade. Naquele dia, foi além dos seus limites. Percorreu andar por andar, para se certificar de que todos os funcionários da empresa tinham saído.

Foi quando o segundo avião, pouco depois das nove horas da manhã, atingiu a Torre Sul. Quase todos daquela empresa estavam do lado de fora.

Todos, com exceção de Richard e de alguns poucos encarregados de segurança, que ficaram ao seu lado.

Ele foi subindo em direção às chamas, enquanto acontecia a descida pelas escadas...  Queria se certificar de que todos haviam saído.

Verificava escritórios...  Ajudava aqueles em apuros...

Em meio à confusão, fez outra ligação para a esposa, dizendo-lhe: Se alguma coisa acontecer comigo, quero que saiba que você foi e será, sempre, a minha vida.

Naquele dia, somente seis funcionários da empresa morreram, incluindo-se Richard.

Tão poucos mortos, graças aos planos de evacuação que ele aperfeiçoara.

Periodicamente realizava treinamentos contra incêndio, mesmo quando o alto escalão dizia que não era necessário. Ou quando os funcionários reclamavam dos exercícios repetitivos.

Ele insistia. Queria estar preparado. Estar um passo à frente das catástrofes, pelo bem daqueles pelos quais era responsável.

Via seu trabalho como uma missão. Entendia que o seu dever era para ser cumprido, todos os dias, como se um dia, vidas fossem depender disso.

Morreu cumprindo seu dever.

*   *   *

O dever é uma forma de ver a vida. É servir a um propósito maior: amar e ajudar os outros.

Os que abraçam esta filosofia se transformam em heróis.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.
O princípio do dever, do livro Muito além da coragem,
de Chris Benguhe, ed. Butterfly.
Em 16.5.2019.

 

 

(Copiado do site Feparana)

* muito alem da coragem - chris benguhe - livro 

Flor da Noite. Foto Ismael Gobbo

 

Concílios: significados e a visão espírita

 

 

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

Concílios são assembleias de autoridades eclesiásticas com o objetivo de discutir e deliberar sobre questões pastorais, de doutrina, fé e costumes. Os concílios nacionais e regionais envolvem o episcopado da área abrangida e os concílios ecumênicos são convocados pelo Papa e têm representação internacional; apenas 21 foram efetivados com estas características.1

Referido em Atos dos Apóstolos (15, 1-23) e por Paulo na Epístola aos Gálatas (2, 1-10), o concílio de Jerusalém é considerado o primeiro de todos os tempos. Os apóstolos se reuniram para tratar sobre a polêmica entre os judaizantes (judeus convertidos) e os gentios (não-judeus convertidos): ao se converterem ao cristianismo, os gentios teriam que adotar práticas da Lei Mosaica como a circuncisão? Foi convocado por Pedro e Tiago; Paulo teve importante posição não judaizante. Após a reunião, Pedro ficou em Jerusalém; Paulo, Barnabé, Judas (Barsabás) e Silas seguiram para Antioquia.1

Nos primeiros séculos ocorreram vários Concílios regionais, até para tratar das chamadas heresias, com punições a lideranças pioneiras como: Orígenes, Ário e Eusébio de Cesareia.2,3 

O primeiro Concílio Ecumênico (ou universal) ocorreu em Niceia (atual Iznik, Turquia), convocado e acompanhado pelo imperador Constantino e presidido pelo bispo Ósio de Córdoba. Constantino foi instado pelos bispos para promover tal evento, objetivando-se a pacificação geral e a organização da Igreja, que já se tornara uma instituição de apoio ao Império Romano. A sessão de abertura no dia 20 de maio de 325, no palácio imperial de Niceia, foi presidida por Constantino. Este tinha o direito de intervir na assembleia e exerceu papel destacado até sua conclusão no dia 25 de julho, seguindo-se as celebrações pelos 25 anos de seu reinado. Foram rejeitadas as propostas de Ário sobre a natureza de Jesus, contrárias à “doutrina da Trindade” e julgaram encerradas as crises que perturbavam a paz eclesial. Surgiu a estrutura do governo eclesiástico, institucionalizando-se a Igreja Católica Apostólica Romana. Constantino conferiu validade de leis do Estado às decisões do Concílio. Compareceram 318 pessoas: bispos, diáconos e acólitos (auxiliar do diácono).1,2,3 Eusébio de Cesareia foi reabilitado, mantendo-se equidistante dos contendores Ário e Atanásio, mas após o Concílio voltou a apoiar Ário.1,2,3

O Cristianismo se expandiu nos Séculos III e IV, destacando-se em Alexandria, Antioquia e Roma, e depois Jerusalém e Constantinopla.3 Surge a tese do primado jurisdicional da Igreja de Roma. Alguns apontam Jerônimo (347-420) pela ideia, mas outros contestam pois este colocava o bispo de Roma em patamar de honra e autoridade na Igreja, sem estar acima dos demais.1

A propósito são oportunas as considerações de Emmanuel: “A igreja de Roma, que antes da criação oficial do Papado considerava-se a eleita de Jesus, ao arvorar-se em detentora das ordenações de Pedro, não perdia ensejos de firmar a sua injustificável primazia junto às suas congêneres de Antioquia, de Alexandria e dos demais grandes centros da época. Herdando os costumes romanos e suas disposições multisseculares, procurou um acordo com as doutrinas consideradas pagãs, pela posteridade, modificando as tradições puramente cristãs, adaptando textos, improvisando novidades injustificáveis e organizando, finalmente, o Catolicismo sobre os escombros da doutrina deturpada. [...] Os primeiros dogmas Católicos saem, com força de lei, desse parlamento eclesiástico de 325. [...] A união com o Estado era motivo para grandes espetáculos de riqueza e vaidade orgulhosa, em contraposição com os ensinos d'Aquele que não possuía uma pedra para repousar a cabeça dolorida.”4

Iniciam-se os concílios com “a inspiração de Deus para as conclusões de intermináveis debates. Não obstante, era evidente a presença de mandatários da política mundana forçando a vitória dos seus pontos de vista, das decisões de interesse dos mandatários políticos. [...] o Reino de Deus, anunciado por Jesus, desaparecia do horizonte terreno”.5

O imperador Teodósio no 1º Concílio de Constantinopla (381 d.C.) fortaleceu a proposta que o bispo de Constantinopla teria primazia de honra após o bispo de Roma. No 2º Concílio de Constantinopla (553 d.C.), o imperador Justiniano e sua esposa Teodora decidiram proibir a crença na reencarnação pois a ideia de inferno eterno seria mais forte para se forçar as conversões.

Num salto temporal focalizamos o Grande Cisma do Ocidente ou Cisma Papal, a profunda crise da Igreja Católica  (1378 a 1417). Preliminarmente, entre 1309 e 1377, o papado foi mudado para Avignon (França), sendo o Papa Clemente V levado forçadamente pelo rei francês Felipe IV. Seguiram-se pressões para que o papado retornasse a Roma e surgiram três pontífices simultâneos: Bento XIII (Avignon), Gregório XII (Roma) e o anti papa João XXII ou XXIII para alguns (Pisa).1 No auge  da instabilidade religiosa e política da Igreja foi convocado o Concílio de Constança (1414-1418) com apoio de reinos e impérios, para solucionar a crise do papado. Em 1417 foram destituídos os três papas e foi eleito Martinho V, findando o Grande Cisma do Ocidente e retornando a sede do pontificado para Roma.Esta foi “a maior e mais relevante assembleia da baixa Idade Média”1. Ali foi condenado e sacrificado Jan Huss (1415), precursor do movimento reformista.

Com mais crises e como reação ao crescente movimento da Reforma, surge o Concílio de Trento (1545-1563), o mais prolongado da história da Igreja Católica, ao longo de cinco papados, e o que emitiu o maior número de decretos dogmáticos e reformas: criou o Index Librorum Prohibitorum; reorganizou a Inquisição; melhorou grau de eficiência dos papas: igreja romana e clerical; orientou os fervores populares; iniciou os tempos modernos com o catecismo e os pastores; na visão da Igreja, produziu resultados benéficos, duradouros e profundos sobre a fé e a disciplina.1

Com outro salto, chegamos ao Concílio Vaticano I (1869-1870), liderado por Pio IX, extremamente conservador e que combateu a Maçonaria, Espiritismo e muitos movimentos políticos. As posições defensivas não foram superadas porque o Papa se fixava nos “adversários de Deus” e que “tudo querem subverter”, gerando cisões, e alguns saíram antes de terminar. Superou o eurocentrismo e é considerado um evento de passagem entre os Concílios de Trento e o Vaticano II.1 Em 1870 Pio IX edita o decreto da infalibilidade papal, que assinalou a decadência e a ausência de autoridade do Vaticano, face a evolução científica, filosófica e religiosa da Humanidade.

O último Concílio, Vaticano II (1962-1965), convocado por João XXIII e concluído por Paulo VI, definiu novos rumos, com ênfase pastoral, sem imposição de normas rígidas e sanções disciplinares; reavivou o retorno às fontes primeiras do Cristianismo; surgiu a expressão e ação conhecida como “ecumenismo”.1

Para concluirmos essa síntese sobre alguns concílios cabem algumas reflexões espíritas. Deve-se evitar paixões e reprimendas, distanciando-se coma a compreensão da atualidade, do julgamento de episódios passados. Como espíritos reencarnados, é importante lembrarmos a origem humana das deturpações do cristianismo.2 Sobre isto considera Schutel: “[...] de conformidade com a parábola que lembra os maus obreiros que a devastam, nota-se que da semente lançada pelo Senhor, nenhuma se perdeu, e, a despeito do mau, trata dos servidores de que resultou o quase aniquilamento das vinhas...”6

Como reflexão para o movimento espírita, além das considerações de Emmanuel já transcritas, recorremos ao Codificador: "O laço estabelecido por uma religião, seja qual for o seu objetivo, é, pois, essencialmente moral, que liga os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, e não somente o fato de compromissos materiais, que se rompem à vontade, ou da realização de fórmulas que falam mais aos olhos do que ao espírito. O efeito desse laço moral é o de estabelecer entre os que ele une, como consequência da comunhão de vistas e de sentimentos, a fraternidade e a solidariedade, a indulgência e a benevolência mútuas“.7

Referências:

1)    Alberigo, Giuseppe (Org.). Trad. Almeida, José Maria. História dos concílios ecumênicos. São Paulo: Paulus.

2)    Eusébio de Cesareia. Trad. Monjas do Mosteiro de Maria de Cristo. História eclesiástica. Coleção Patrística vol. 15. São Paulo: Paulus.

3)    Carvalho, Antonio Cesar Perri. Cristianismo nos séculos iniciais. Análise histórica e visão espírita. Matão: O Clarim.

4)    Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. A caminho da luz. Brasília: FEB.

5)    Pires, José Herculano. Revisão do cristianismo. Cap.9. São Paulo: Paideia.

6)    Schutel, Cairbar. O espírito do cristianismo. Cap. Prefácio. Matão: O Clarim.

7)    Kardec, Allan. O Espiritismo é uma religião? Revista Espírita. Dezembro de 1868.

Nota da Redação: Antipapa é aquele que reclama o título de Papa e é elevado ao papado por trâmites não canônicos, em oposição a um Papa legitimamente eleito, ou durante algum período em que o título esteja vago.

(*) Ex-presidente da USE-SP e da FEB; ex-membro da Comissão Executiva do Conselho Espírita Internacional.

***

Os 21 concílios ecumênicos da história da Igreja (Box)

 

1. Niceia I – 20/5 a 25/7 de 325

Papa: Silvestre I (314-335)

 

2. Constantinopla I – maio a junho de 381

Papa: Dâmaso I (366-384)

 

3. Éfeso – 22/6 a 17/7 de 431

Papa: Celestino I (422-432)

 

4. Caledônia – 08/10 a 1/11 de 451

Papa: Leão I, O Grande (440-461)

 

5. Constantinopla II – 05/5 a 2/7 de 553

Papa: Virgílio (537-555)

 

6. Constantinopla III – 07/11 de 680 a 16/9 de 681

Papas: Ágato (678-681) e Leão II (682-683)

 

7. Niceia II – 24/9 a 23/10 de 787

Papa: Adriano I (772-795)

 

8. Constantinopla IV – 05/10 de 869 a 28/2 de 870

Papas: Nicolau I (858-867) e Adriano II (867-872)

 

9. Latrão I -18/3 a 06/4 de 1123

Papa: Calixto II (1119-1124)

 

10. Latrão II – abril de 1139

Papa: Inocêncio II (1130-1143)

 

11. Latrão III – 5 a 19 de março de 1179

Papa: Alexandre III (1159-1181)

 

12. Latrão IV – 11 a 30 de novembro de 1215

Papa: Inocêncio III (1198-1216)

 

13. Lyon I – 28/6 a 17/7 de 1245

Papa: Inocêncio IV (1243-1254)

 

14. Lyon II – 07/5 a 17/7 de 1274

Papa: Gregório X (1271-1276)

 

15. Vienne (França) - 16/10 de 1311 a 6/5 de 1312

Papa: Clemente V (1305-1314)

 

16. Constança – 5/11 de 1414 a 22/4 de 1418

Papas: situação de vários antipapas

 

17. Basileia-Ferrara-Florença – 1431-1445

Papa: Eugênio IV (1431-1447)

 

18. Latrão V – 10/5/1512 a 16/3/1517

Papas: Júlio II (1503-1413) e Leão X (1513-1521)

 

19. Trento – 13/12/1545 a 4/12/1563 (em três períodos)

Papas: Paulo II (1534-1549); Júlio III (1550-1555) e Pio IV (1559-1565)

 

20. Vaticano I – 8/12/1869 a 18/7/1870

Papa: Pio IX (1846-1878)

 

21. Vaticano II – 11/10/1962 a 07/12/1965

Papas: João XXIII (1958-1963) e Paulo VI (1963-1978)

 

Extraído de:

Revista Internacional de Espiritismo. Ano XCIV. N. 4. Maio de 2019. P. 200-202.

 

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [[email protected]])

Moeda com esfinge do imperador  Constantino *. Foto Ismael Gobbo.

Museu Nacional de Arte Romano. Mérida, Espanha.

 

 

* Constantino deu nome de Constantinopla à cidade que hoje é chamada Istambul. Tornou-a a capital do

Império Romano em 11 de maio de 330. A cidade teve outros nomes ao longo do  tempo.

 

Sarcófago de Santa Helena, mãe de Constantino. Museu Pio-Clementino, Vaticano. Foto Ismael Gobbo

Ruínas arqueológicas do Fórum Romano e o Coliseu mais acima. Roma, Itália. Foto Ismael Gobbo

 

 

Roma é uma das cidades mais importantes da história da humanidade, exercendo uma influência sem igual no desenvolvimento da história e da cultura dos europeus durante milênios e na construção da Civilização Ocidental. Sua história abrange mais de 2500 anos, desde a sua fundação lendária em 753 a.C. Roma é uma das mais antigas cidades continuamente ocupadas na Europa e é conhecida como "A Cidade Eterna", uma ideia expressa por poetas escritores da Roma Antiga. No mundo antigo, foi sucessivamente a capital do Reino de Roma, da República Romana e do Império Romano e é considerada um dos berços da civilização ocidental. Desde o século I, a cidade é a sede do papado e no século VIII a cidade tornou-se a capital dos Estados Pontifícios, que duraram até 1870. Em 1871, Roma se tornou a capital do Reino da Itália e em 1946 da República Italiana.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Roma

 

 Praça de São Pedro vista do alto da cúpula da Basílica. Vaticano. Foto Ismael Gobbo.

 

Vaticano é uma colina situada na região noroeste de Roma e não possui ligação com as sete colinas de Roma. Era o local dos oráculos muito antes da Roma pré-cristã. Vaticanus, também conhecido como Vagitanus, era um deus etrusco,[11] que "abria a boca do recém nascido para que ele pudesse dar o primeiro grito, o primeiro choro",[12] e seu templo foi construído no antigo local de Vaticanum.[11] Lá se ergueu também o Circo de Nero. Acredita-se que tenha sido também o local em que São Pedro foi martirizado e sepultado.[11][12]

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vaticano

 

Papa João Paulo II na Praça de São Pedro. Vaticano. Foto Ismael Gobbo

Rio Tibre, Ponte Vittório Emanuele II e Vaticano ao fundo. Roma, Itália. Foto Ismael Gobbo

 

 

Tibre (em italianoTevere; em latimTiberis) é um rio no território italiano, com nascente na Emília-Romanha. Atravessa a Toscana (Sansepolcro), a Úmbria (Città di Castello), depois o Lácio (Orte e Roma) e deságua no mar Tirreno.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tibre

 

 

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